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CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA

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CAPTAÇÃO DE ÁGUA 
SUBTERRÂNEA
10598 - SANEAMENTO
Prof. MOISÉS KENIEL
• REFERÊNCIA: 
Tsutiya, Milton Tomoyuki. Abastecimento 
de Água. 2ª ed. – São Paulo –
Departamento de Engenharia Hidráulica e 
Sanitária da Escola Politécnica da 
Universidade de São Paulo, 2005. 
FORMAÇÃO GEOLÓGICA E AQUÍFERA
A água subterrânea ocorre em materiais 
rochosos consolidados rochas firmes), e 
em materiais desagregados não 
consolidados (rochas friáveis). Qualquer 
tipo de rocha, sedimentar, ígnea ou 
metamórfica, seja consolidada ou não, 
pode constituir um aquífero se for 
suficientemente porosa e permeável.
As rochas sedimentares constituem 5% da 
crosta terrestre, porém contém 95% da 
água subterrânea. Estão amplamente 
difundidas geograficamente e possuem 
excelentes propriedades aquíferas.
ROCHAS SEDIMENTARES:
Constituem os melhores e mais amplos 
aquíferos existentes.
ROCHAS ÍGNEAS:
Rochas macro e microcristalinas na sua forma 
original. Os basaltos estruturalmente compostos 
por sucessivos derramamentos constituem-se 
bons aquíferos, enquanto os granitos podem 
fornecer pequenas quantidades de água, 
quando possuem fissuras na sua parte superior 
proveniente de material desgastado que 
constitui o manto de intemperismo,
ROCHAS METAMÓRFICAS:
Em geral, essas rochas são aquíferos
pobres e são formados por rearranjos 
provocados por altas pressões e 
temperaturas. A água obtida é a de fendas 
e fraturas.
DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NO SUBSOLO:
A parte mais externa da crosta terrestre é
normalmente porosa. É chamada Zona Detrítica, 
onde os poros, interstícios ou cavernas, podem 
estarparcial ou completamente cheios d’água. A 
camada superior onde os poros estão 
parcialmente cheiosd’água é designada Zona de 
Aeração. Imediatamente abaixo onde os 
intertícios estão repletos d’água, esta a Zona de 
Saturação.
CLASSIFICAÇÃO DOS AQUÍFEROS:
AQUÍFEROS:
São camadas ou formações geológicas de 
material poroso e permeável que contém 
água subterranea, permitem seu 
movimento através de seu espaço 
intersticial e podem fornecê-la em volume 
apreciáveis. Exemplo: camadas de areia.
CLASSIFICAÇÃO DOS AQUÍFEROS:
AQUICLUDES:
São as formações que contém água, mas 
não podem cedê-las. Exemplo: argilas, 
comportando-se como impermeáveis.
CLASSIFICAÇÃO DOS AQUÍFEROS:
AQUIFUGES:
São as formações que não contém água e 
não permitem o movimento da água. 
Exemplo: rochas graníticas compactas.
CLASSIFICAÇÃO DOS AQUÍFEROS:
AQUITARDES:
São os extratos de baixa permeabilidade, 
mas com capacidade suficiente para 
transmitir certa quantidade de água aos 
extratos que estão sobrejacentes e 
subjacentes. Exemplo: arenito argiloso.
TIPOS DE AQUÍFEROS:
AQUÍFERO LIVRE ou NÃO CONFINADO:
É um extrato permeável, parcialmente 
saturado d’água, sobrejacente a um 
extrato ou formação impermeável.
TIPOS DE AQUÍFEROS:
AQUÍFERO CONFINADO ou ARTESIANO:
É aquele completamente saturado d’água, cujas 
capas (superior-teto e inferior – piso), são 
extratos impermeáveis (aquicludes). A água 
deste aquífero se chama artesiana ou 
confinada, sua pressão geralmente é mais alta 
que a pressão atmosférica e quando se perfura 
o aquífero, a água sobe para nível bem superior 
ao limite do aquífero.
TIPOS DE AQUÍFEROS:
AQUÍFERO SEMICONFINADO:
O aquífero saturado que tem como limite 
superior um extrato semipermeável 
(aquitarde) e como piso, um extrato 
impermeável ou semipermeável.
TIPOS DE AQUÍFEROS:
AQUÍFEROS SUSPENSOS:
São originados por um extrato de reduzida 
permeabilidade, que retêm a água 
descendente desde a zona de umidade do 
solo. Quando o piso é um extrato 
semipermeável, tais aquíferos chamam-se 
semi-suspendidos.
TIPOS DE AQUÍFEROS:
AQUÍFEROS FISSURADOS ou FRATURADOS:
Ocorrem em rochas cristalinas localmente não 
compactadas. As fraturas, fissuras ou outros 
sistemas de fraquezas localmente encontrados, 
podem funcionar como excelentes reservatórios 
d’água subterrânea, transformando esses 
“aquitardes” em bons aquíferos.
PRESSÕES DOS AQUÍFEROS:
SUPERFÍCIE DO AQUÍFERO:
Superfície da água que limita a parte 
superior do aquífero; em um aquífero livre, 
é o nível freático. Em um aquífero
confinado em que a água está com 
pressão artesiana, é a superfície inferior 
do teto do aquífero.
PRESSÕES DOS AQUÍFEROS:
SUPERFÍCIE PIEZOMÉTRICA OU DE 
HIDROHIPSAS:
É uma superfície real ou fictícia de um 
aquífero, onde a pressão da água é igual 
à pressão atmosférica; A ÁGUA DE UM 
POÇO ASCENDE ATÉ ESSE NÍVEL!
PRESSÕES DOS AQUÍFEROS:
NÍVEL PIEZOMÉTRICO:
em um ponto ou perfuração, é a distância 
vertical entre a superfície do terreno neste 
ponto e a superfície piezométrica.
PRESSÕES DOS AQUÍFEROS:
PRESSÃO ARTESIANA:
É a pressão hidrostática de um aquífero
artesiano, e seu valor é aproximadamente 
igual a diferença de elevação entre a área 
de recarga e o ponto considerado, menos 
as perdas de carga devidas às fricções da 
água em movimento.
TERMOS UTILIZADOS NA HIDRÁULICA 
DE POÇOS:
NÍVEL ESTÁTICO (NE):
Corresponde à pressão neutra do aquífero
no ponto considerado. É a superfície livre 
da água dentro do poço, medida a partir 
da superfície do solo e referida ao nível 
médio dos mares.
TERMOS UTILIZADOS NA HIDRÁULICA 
DE POÇOS:
NÍVEL DINÂMICO (ND):
É o nível do lençol de água dentro do poço, 
quando o mesmo está sendo bombeado. 
É medido a partir da superficie do solo até
o nível do bombeamento.
TERMOS UTILIZADOS NA HIDRÁULICA 
DE POÇOS:
REBAIXAMENTO:
Corresponde a distância vertical dentro do 
poço, entre o NE e o ND, ou seja:
S=ND - NE
TERMOS UTILIZADOS NA HIDRÁULICA 
DE POÇOS:
RAIO DE INFLUÊNCIA (r):
Quando um poço está sendo bombeado, 
formam-se em torno do mesmo, um “cone 
de depressão” com o seu vértice voltado 
para o fundo do poço.
TERMOS UTILIZADOS NA HIDRÁULICA 
DE POÇOS:
RAIO DE INFLUÊNCIA (r):
A distância que vai desde o centro do poço 
até o ponto em que a superfície interior do 
cone tangencia o prolongamento da 
superfície horizontal do NE é chamada de 
raio de influência.
TERMOS UTILIZADOS NA HIDRÁULICA 
DE POÇOS:
VAZÃO ESPECÍFICA (Q/s):
É o quociente da vazão (Q) pelo 
rebaixamento (s) do poço. Diminui com o 
tempo de bombeamento, devendo por 
isso mesmo, ser indicada a data de 
quando foi medida.
CONE DE DEPRESSÃO:
Quando se bombeia um poço o nível 
piezométrico das águas do aquífero
começa a baixar.
Pouco a pouco a influência de 
bombeamento cresce e se aprofunda.
CONE DE DEPRESSÃO:
Com a expansão do cone, o volume de 
água liberado por unidade de 
abaixamento de nível, torna-se cada vez 
maior, e desta forma a velocidade de 
aprofundamento diminui até atingir uma 
ESTABILIZAÇÃO APARENTE.
CONE DE DEPRESSÃO:
Quando a estabilização for atingida o 
regime de equilíbrio ou permanente foi 
atingido.
DIÂMETROS DE PERFURAÇÃO DE 
POÇOS CONVENCIONAIS:
Possui relação com a vazão devido as 
dimensões da bomba
DIÂMETROS DE PERFURAÇÃO DE 
POÇOS CONVENCIONAIS:
REVESTIMENTO DE POÇOS
FUNÇÃO PRINCIPAL:
Sustentar as paredes do poço e permitir a 
introdução de bomba para extração de 
água.
FILTROS
FUNÇÃO PRINCIPAL:
Componentes do revestimento do poço 
destinados a deixar passar água do 
aquífero para dentro do poço.
COMPRIMENTO:
TIPOS DE FILTROS
DIÂMETRO DOS FILTROS:
Possui preço por metro linear mais elevado 
do que o revestimento do poço.
Seu comprimento depende da espessura e 
do tipo de aquífero, e suas aberturas 
dependem da granulometria do aquífero.
DIÂMETRO DOS FILTROS:
Continuidade do revestimento dos filtros. 
Podem variar de diâmetro, sem todavia, 
haver grandes variações na produção do 
poço. Duplicando-se o diâmetro do filtro, a 
produção do poço não duplicará e sim, 
será aumentada de apenas 10%.
PRÉ-FILTRO
FUNÇÃO PRINCIPAL:
Reter a formação. 
Usado em:
• Aquíferos muito fino e uniforme
• Aquíferos artesianos muito espessos -> 
filtro de menor diâmetro.
VANTAGENS:
• Aumenta o diâmetro efetivo do poço
• Reduz as perdas por fricção, diminuíndo orebaixamento e aumentando a capacidade 
específica.
• Menor rebaixamento, diminui-se a quantidade 
de tubulação a ser colocada dentro do poço, e a 
potência da bomba para recalcar água.
• Evita colapsos sobre o filtro, dando em geral 
uma maior vida média ao poço.
CIMENTAÇÃO
FUNÇÃO PRINCIPAL:
• Proteger o manancial contra futuros 
problemas de poluição.
• Razões técnicas.
• Razões construtivas.
POR HOJE É SÓ, NÓS VEMOS NA PRÓXIMA AULA.
LEITURA E FICHAMENTO DO CAPÍTULO 5 DO LIVRO 
Tsutiya, Milton Tomoyuki. 
Abastecimento de Água. 2ª ed. – São 
Paulo – Departamento de Engenharia 
Hidráulica e Sanitária da Escola 
Politécnica da Universidade de São 
Paulo, 2005.

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