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Incisivo Lateral Superior O Incisivo Lateral Superior varia muito na forma, número, tabela de desenvolvimento, volume e topografia. Quanto a variações, o Incisivo Lateral Superior só é superado pelos 3ºs Molares Superiores e Inferiores por ordem crescente. Alterações na forma Atrofias Dentes reptilianos Alterações no número número infinito de anodôncia. Alterações no desenvolvimento atraso na erupção. Tabela De Desenvolvimento Início da calcificação 9 – 12 ¼ meses Coroa Completa 4½ - 6 anos Erupção 8 - 9 anos Fim da calcificação 8¾ - 9¾ anos Dimensões Homens Mulheres Altura total 22,30 mm 22,08 mm Altura da coroa 9,53 mm 9,04 mm Altura da raiz 12,77 mm 13, 04 mm Distância máxima V/L 6,08 mm 6, 41 mm Distância máxima M/D 7,03 mm 6,53 mm Coroa I- Face Vestibular Forma trapezoidal; Ângulo disto-incisal mais arredondado que no dente anterior; O arredondamento supra dito é cada vez maior com o desgaste; Os sulcos de desenvolvimento são poucos nítidos, mas estão ainda presentes; Devido às dimensões gerais menores neste dente em relação ao incisivo central superior, a convexidade geral da face é mais acentuada; Bordo cervical convexo para apical e a convexidade é mais notória devido às dimensões menores. Bordo Incisal É inclinado para cima e para distal, apresentando como que 2 segmentos: 1 segmento mesial horizontal ou pouco inclinado outro segmento distal mais inclinado, dando a esta porção o aspecto tipicamente caniniforme. Bordos Proximais O Distal bastante inclinado e menor que o incisal; O Mesial maior e mais para o vertical ou com inclinação discreta. Ângulos Livres Mesial: agudo a recto, com ligeiro arredondamento, ao contrário do que acontece com o Incisivo Central Superior. Distal: muito arredondado, mais que no incisivo central; Chama-se a isto, o “Sinal do Ângulo”, que identifica o dente. II- Face Lingual Irregular muito côncava por as dimensões serem menores que as do incisivo central; Fossa Lingual bem delimitada pelas cristas marginais e pelo cíngulo proeminente; aqui, parece marcado o Tubéculo Lingual, pelo facto do cíngulo ser proeminente; Buraco Cego frequente e as vezes maior que do incisivo central. III- Faces de Contacto Maior convexidade no ⅓ incisal, sendo os outros ⅔ planos ou ligeiramente côncavo; Face Distal menor que a Mesial, mais convexa e de modelo mais nítido; Bossas De Contacto no ⅓ incisal. IV- Face Incisal Muito pequena quando o dente não está desgastado e maior quando desgastado; Ao acaso, umas vezes semelhante a do central, outras vezes semelhante a dos caninos (os 2 segmentos incisais: ). Raíz Conformação delgada, ápice rombo e fino; Achatada no sentido mésio-distal; Ocasionalmente, sulcos laterais mesialmente e distalmente; O desvio distal do ápice é maior neste dente que no precedente, geralmente mais ou menos 40 o; O desvio é frequentemente de maneira combinada disto-lingual, com desvio para o palato, o que tem implicações clínicas – Abcessos no Palato; Por ser achatado no sentido mésio-distal com presença de Sulcos Laterais, sendo o diâmetro vestíbulo-lingual maior que o mésio-distal, a implantação assim, torna difícil a extracção. Relações a) da coroa: Com os lábios pela face labial; Com o palato e língua pela face lingual; Por mesial com a face distal do incisivo central superior; Por distal com a face mesial do canino superior. b) da raíz: Com o osso alveolar; Com o soalho das fossas nasais. Inervação: ...... como o incisivo central superior ...... Irrigação: Ramos da artéria e veia alveolar antero-superior. A diferenciação morfológica entre os dentes de um mesmo grupo e entre de arcadas antagónicas tem importância na prática Odontológica. Os caracteres diferenciais são mais acentuados na coroa a parte visível e de maior trabalho apesar de a raíz estar mais sujeita a variações que a coroa. De maneira geral, a diferenciação procura responder a perguntas como: Pertence a que grupo dentário? É um dente superior ou inferior? É um dente esquerdo ou direito? É o 1º, 2º, ou 3º (conforme os grupos)?
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