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Evolução da Historia da Fisioterapia

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Profa. Dra. Cynthia Bedeschi
UNIDADE IV
Evolução Histórica 
da Fisioterapia
 O fisioterapeuta deverá ser capaz de avaliar o seu paciente – a partir de uma avaliação 
minuciosa – determinar os objetivos e as condutas a serem realizadas.
 Anamnese – entrevista minuciosa com o paciente.
 Primeira parte da avaliação.
 Um bom fisioterapeuta é um bom entrevistador!
Avaliação fisioterapêutica – anamnese 
Fonte: freepik.com
 Primeiramente: dados de identificação.
 Nome – idade – data de nascimento.
 Gênero – cor – estado civil.
 Peso.
 Nacionalidade – naturalidade.
 Profissão – ocupação.
Avaliação fisioterapêutica – anamnese 
Fonte: freepik.com
Código de Ética – Coffito – 2013 – o fisioterapeuta deverá sempre:
 Chamar seu paciente pelo nome.
 Respeitá-lo.
 Tratá-lo com dignidade.
 Oferecer um tratamento integral e igualitário a todos.
 Independentemente de cor, raça, credo e condição socioeconômica.
 Respeitar a intimidade e o pudor do paciente.
 O fisioterapeuta deverá estar com o crachá em local visível.
Avaliação fisioterapêutica – anamnese 
Fonte: freepik.com
Queixa principal – QP 
 Quais são os sintomas apresentados por ele?
 Deve-se levar em consideração a QP ao elaborar os objetivos e as condutas do tratamento 
fisioterapêutico.
Avaliação fisioterapêutica – anamnese 
História da moléstia atual – HMA
 Deve-se colher informações sobre o processo saúde-doença atual do paciente.
 Bem detalhada.
 Sinais e sintomas bem caracterizados.
 Informações deverão ser escritas em uma ordem cronológica.
Avaliação fisioterapêutica – anamnese 
Fonte: conexled.com.br
História da moléstia pregressa – HMP
 Deve-se colher informações sobre o passado do paciente.
 Doenças prévias, traumatismos, gestações e partos, cirurgias, hospitalizações, exames 
laboratoriais realizados, uso de medicamentos, tabagismo, etilismo, uso de tóxicos, fatores 
de risco, imunizações, sono e hábitos alimentares, entre outros.
 Linguagem coloquial – evitar termos técnicos.
Avaliação fisioterapêutica – anamnese 
Fonte: administradores.com.br
Antecedentes familiares – AF
 Investigar doenças apresentadas por familiares (avós, pais, irmãos e filhos) que podem estar 
relacionadas ao acometimento do paciente.
 Ou podem ser um fator de risco para o desenvolvimento de determinada patologia.
 Exemplos: histórico de câncer na família, doenças cardíacas, diabetes.
 As informações devem ser com o próprio paciente, com seu responsável legal ou mesmo 
com o seu acompanhante ou responsável.
Avaliação fisioterapêutica – anamnese 
Fonte: freepik.com
 Sinais vitais são medidas que fornecem dados fisiológicos.
 Indicam o estado de saúde de uma pessoa.
 Evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal.
Os sinais vitais são compostos por: 
 Frequência cardíaca.
 Frequência respiratória.
 Pressão arterial.
 Febre.
Avaliação fisioterapêutica – sinais vitais
Fonte: mdsaude.com
Frequência cardíaca – FC
 A pulsação é uma sensação ondular que pode ser palpada em uma das artérias periféricas –
ex.: radial, braquial, carótida, tibial posterior quando ocorre a contração ventricular.
 A cada contração ventricular, aproximadamente, de 60 a 70 mL de sangue entram na aorta 
(volume sistólico). 
 A FC é o número de pulsações periféricas palpadas a cada minuto.
 Unidade de medida – batimentos por minuto – BPM.
 Também pode ser aferida por meio de equipamentos – monitores cardíacos ou oxímetros.
Avaliação fisioterapêutica – frequência cardíaca
Fonte: freepik.com
Frequência respiratória – FR
 Respiração – troca de gases dos pulmões com o meio exterior.
 Objetivos – a absorção do oxigênio e a eliminação do gás carbônico.
 FR – por intermédio do ritmo, da profundidade e do som, reflete o estado metabólico do 
corpo e a condição do diafragma e dos músculos do tórax.
 Também pode ser fornecida por meio do ventilador mecânico, caso o paciente se encontre 
sob o uso de uma via aérea artificial.
 Unidade de medida: respirações por minuto – RPM ou incursões por minuto – IPM. 
Avaliação fisioterapêutica – frequência respiratória
Fonte: freepik.com
Pressão arterial – PA
 Informa a força que o sangue exerce sobre a parede das artérias.
 PA = volume sanguíneo versus resistência periférica.
 Dois números – primeiro – de maior valor – sistólico: corresponde à pressão da artéria no 
momento em que o sangue foi bombeado pelo coração.
 Segundo número – de menor valor – diastólico: corresponde à pressão na mesma artéria, no 
momento em que o coração está relaxado após uma contração.
 Unidade de medida: milímetro de mercúrio – mmHg. Exemplo: 120 x 80 mmHg.
 Estetoscópio e esfigmomanômetro.
Avaliação fisioterapêutica – pressão arterial
Fonte: freepik.com
Temperatura – ºC
 Consiste no equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo.
 Mediado pelo centro termorregulador localizado no hipotálamo.
 Deve-se utilizar um termômetro digital.
 Temperatura também pode estar visível em monitores de sinais vitais.
 Unidade de medida: graus Celsius.
Avaliação fisioterapêutica – temperatura
Fonte: freepik.com
Avaliação do nível de consciência
 O nível de consciência do paciente também é um fator muito importante a ser avaliado.
 Por meio dela, o fisioterapeuta consegue detectar se o paciente em questão se encontra 
confuso ou se está apresentando uma redução do seu nível de consciência.
 Pode ser necessária a utilização de alguns recursos – como o uso de oxigênio.
Avaliação fisioterapêutica – nível de consciência
Fonte: freepik.com
 Exame físico – essencial para associar a queixa a uma região anatômica específica e 
qualificá-la, definir sua relação com o movimento e a função.
 Deverá ser realizado de forma global, avaliando o paciente em sua totalidade.
 Ênfase na real necessidade do paciente.
 Deverá conter itens específicos de avaliação de acordo com a especialidade fisioterapêutica.
Avaliação fisioterapêutica – exame físico 
Fonte: freepik.com
Inspeção – observação
 Deve-se observar o paciente detalhadamente e bilateralmente de forma comparativa.
 A área a ser avaliada deve estar despida.
 Ambiente deve ser adequado.
 Todo o procedimento precisa ser bem esclarecido ao paciente ou ao responsável.
Avaliação fisioterapêutica – exame físico
Fonte: freepik.com
Os principais itens a serem inspecionados são:
 Face: expressões, assimetrias.
 Ombros: desníveis, assimetria da cintura escapular.
 Cintura pélvica: assimetria.
 Tipo de tórax.
 Alterações posturais.
 Pele: aspecto, sinais de inflamação, cicatrizes, dermatites, deformidades.
 Padrão de marcha (usa-se auxílio para locomoção).
 Musculatura: tônus: hipertonia, hipotonia. 
 Trofismo: hipertrofismo, hipotrofismo.
 Movimentos involuntários.
 Edema.
Avaliação fisioterapêutica – exame físico
Fonte: freepik.com
Quais das medidas não é classificada como constituinte dos sinais vitais que devem ser 
verificados na avaliação fisioterapêutica?
a) Frequência cardíaca.
b) Nível de consciência.
c) Temperatura.
d) Pressão arterial.
e) Frequência respiratória.
Interatividade
Quais das medidas não é classificada como constituinte dos sinais vitais que devem ser 
verificados na avaliação fisioterapêutica?
a) Frequência cardíaca.
b) Nível de consciência.
c) Temperatura.
d) Pressão arterial.
e) Frequência respiratória.
Resposta
 Estado geral do paciente deve ser avaliado. 
 Bom estado geral.
 Regular estado geral.
 Mal estado geral.
 Avaliação da dor! 
 Avaliação subjetiva. 
 Escala visual analógica – EVA. 
Avaliação fisioterapêutica – estado geral e dor
Fonte: neuroup.com.br
Leve Moderada Intensa
 Ato de tocar o paciente.
 Realizada pelo tato e/ou pela pressão.
 Fisioterapeuta poderá sentir a temperatura do local avaliado, sentir se há deformidades 
ósseas ou alterações referentes à altura de estruturas.
 Verificar a expansibilidade torácica do paciente. Simetria ou assimetria de regiões.
 Alinhamento de processos vertebrais na coluna.
 Aderências ou não de cicatrizes.
 Trofismo muscular.
Avaliação fisioterapêutica – palpação 
Fonte: freepik.com
 Avaliação de alterações no som pulmonar fisiológico – murmúrio vesicular ou apenas 
som pulmonar.
 Presença de sons que denotam acometimentos – roncos, sibilos, entre outros.
 Podem ser indicativos de afecções pulmonares – como atelectasias, derrames pleurais, 
broncoespasmo e presença de secreções pulmonares.
 É realizada com o auxílio de um estetoscópio em pontos específicos do 
tórax – anterior e posterior.
Avaliação fisioterapêutica – asculta pulmonar 
Fonte: multisaude.com.br
 Com o auxílio de um goniômetro, o fisioterapeuta deverá avaliar a amplitude de movimento 
das articulações para determinar alterações e limitações de movimento
 Deve ser realizada em todas as etapas do tratamento.
Avaliação fisioterapêutica – goniometria
Fonte: kalunga.com.br
 Deverá ser avaliada para se verificar a força que um músculo ou grupo muscular possui para 
vencer ou suportar determinada resistência.
 Fundamental para verificar a funcionalidade do paciente.
 Medida influente para a ocorrência de limitações na realização das atividades de vida diária, 
ocorrência frequente de quedas, retorno às atividades esportivas pós-cirurgias, dentre 
outros.
 Testes específicos.
Avaliação fisioterapêutica – força muscular
Fonte: freepik.com
 Deve ser realizada para verificar a presença de anestesia ou hipoestesia no território do 
nervo lesado.
 Verificar sensibilidade da pele.
 Verificar se o território/região inervado por determinada raiz nervosa foi afetado devido à 
lesão apresentada.
 Poderá ser realizada com o auxílio de objetos de diferentes texturas.
 Estesiômetro.
Avaliação fisioterapêutica – sensibilidade 
Fonte: sorribauru.com.br
 São testes utilizados para avaliar a integridade do arco reflexo.
 Analisar as raízes nervosas envolvidas no reflexo.
 Os testes determinam a presença ou não de espasticidade – rigidez.
 Utilização do martelo de reflexo de Buck ou martelo de reflexo de Taylor.
Avaliação fisioterapêutica – reflexos 
Fonte: freepik.com
O fisioterapeuta deverá estar apto a avaliar exames complementares:
 RX.
 Tomografia computadorizada.
 Ressonância magnética.
 Ultrassonografia.
 Ecocardiograma e eletrocardiograma.
 Exames de sangue (hemograma, gasometria arterial, função renal, enzimas cardíacas).
 Teste ergométrico.
Avaliação fisioterapêutica – exames complementares
Fonte: freepik.com
Resolução do Coffito n. 414/12 – é obrigação do fisioterapeuta:
 Registrar dados pessoais.
 Avaliação física.
 História clínica.
 Diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico.
 Exames complementares.
 Recursos utilizados.
 Plano terapêutico incluindo exercícios realizados.
 Objetivos terapêuticos a serem alcançados.
 Descrição do estado de saúde do paciente.
 Tratamento realizado e eventuais intercorrências.
 O registro deverá ser efetuado com letra legível ou em 
prontuário eletrônico.
 Assinado e carimbado pelo profissional fisioterapeuta.
Avaliação fisioterapêutica – prontuários 
Fonte: freepik.com
A avaliação fisioterapêutica é de extrema importância para que o fisioterapeuta tenha 
condições de realizar o diagnóstico e elaborar uma adequada estratégia de tratamento. Sobre 
a avaliação fisioterapêutica, assinale a alternativa incorreta:
a) O diagnóstico feito pelo fisioterapeuta é denominado diagnóstico cinético-funcional.
b) Anamnese é o relato sobre os antecedentes e a evolução de uma doença até o momento 
do exame clínico.
c) Exame físico é uma avaliação global do paciente por meio de testes específicos.
d) Os sinais vitais devem ser mensurados apenas na primeira e na última avaliações.
e) Queixa principal é o motivo que levou o paciente a procurar assistência fisioterapêutica.
Interatividade
A avaliação fisioterapêutica é de extrema importância para que o fisioterapeuta tenha 
condições de realizar o diagnóstico e elaborar uma adequada estratégia de tratamento. Sobre 
a avaliação fisioterapêutica, assinale a alternativa incorreta:
a) O diagnóstico feito pelo fisioterapeuta é denominado diagnóstico cinético-funcional.
b) Anamnese é o relato sobre os antecedentes e a evolução de uma doença até o momento 
do exame clínico.
c) Exame físico é uma avaliação global do paciente por meio de testes específicos.
d) Os sinais vitais devem ser mensurados apenas na primeira e na última avaliações.
e) Queixa principal é o motivo que levou o paciente a procurar assistência fisioterapêutica.
Resposta
 O fisioterapeuta possui diversos recursos exclusivos de sua profissão para o tratamento de 
seus pacientes. 
 Podem ser utilizados em todas as áreas de atuação do fisioterapeuta.
 Deve-se respeitar sempre as condições clínicas do paciente, as indicações e as 
contraindicações de cada recurso.
 Não se pode esquecer de que cada paciente é único!
Recursos fisioterapêuticos
Fonte: freepik.com
Fatores
biológicos
Fatores
sociais
Fatores
psicológicos
 Consiste no uso do movimento ou exercício como forma de tratamento.
 “Cinesioterapia” – do grego – “movimento” e therapeia – “terapia”.
 Baseia-se nos conhecimentos de anatomia, fisiologia e biomecânica.
 Objetivos do exercício terapêutico – manter, corrigir e/ou recuperar uma determinada função.
 Atua no desenvolvimento, melhora, restauração e manutenção da força, da resistência à 
fadiga, da mobilidade e flexibilidade, do relaxamento e da coordenação motora 
(KISNER; COLBY, 1998).
Cinesioterapia
Fonte: freepik.com
 Exercícios passivos: o fisioterapeuta ou dispositivos que imitam os movimentos fisiológicos 
realizam manipulações de diferentes segmentos ou tecidos.
 Não há contração muscular voluntária.
 Exercícios ativos: o paciente realiza os exercícios de forma ativa e consciente.
 Exercícios ativos assistidos: o paciente realiza o exercício de forma ativa, porém pode 
necessitar de auxílio do fisioterapeuta para completar a amplitude de movimento adequada.
Cinesioterapia
Fonte: freepik.com
 Consiste na utilização de equipamentos para realização da cinesioterapia com 
finalidade terapêutica.
 Objetivos: promover, desenvolver e restaurar a força muscular; melhorar flexibilidade, 
mobilidade articular e equilíbrio; melhorar resistência; melhorar mobilidade articular; auxiliar 
no relaxamento muscular, pode auxiliar no ganho de massa muscular.
 Equipamentos: halteres, caneleiras, molas, elásticos, cama elástica, prancha de equilíbrio, 
bolas, equipamentos de musculação.
Mecanoterapia
Fonte: freepik.com
 Manipulações aplicadas ao corpo realizadas com as mãos.
 Objetivo preventivo, reabilitador, terapêutico e psicológico.
 Mobilização e/ou manipulação de tecidos, segmentos articulares, músculos, estimulando a 
circulação e a mobilidade de tecidos.
 É pelas mãos que o fisioterapeuta exerce sua profissão – história profissional – permite uma 
aproximação física e uma comunicação entre terapeuta e paciente.
 Toque terapêutico – deve ser respeitoso e ético – importante forma de aproximação do 
profissional com seu paciente.
 Exemplos: massagem clássica, shiatsu, shantala, drenagem linfática.
Massoterapia
Fonte: freepik.com Fonte: freepik.com
 Desde a Antiguidade, a água vem sendo utilizada como recurso terapêutico em diversas 
culturas para tratar doenças.
 Propriedades físicas da água, somadas aos exercícios, podem alcançar a maioria dos 
objetivos físicos propostos em um programa de reabilitação.
Hidroterapia – termo para descrever modalidades utilizadas em tratamentos naturais:
 Banhos.
 Compressas.
 Jatos de água.
 Vapor.
Hidroterapia
Fonte: globoesporte.globo.om
 É executada em uma piscina terapêutica.
 Pode ser realizada em todas as idades.
 Promove relaxamento, fortalecimento, estabilidade, equilíbrio e coordenação.
 Existem alguns cuidados econtraindicações que devem ser observados.
Hidroterapia
Fonte: centraldafisioterapia.com.br
 Uso de correntes elétricas por meio de aparelhos.
 Devem-se considerar parâmetros como intensidade, voltagem, potência e condutividade na 
aplicabilidade de cada recurso.
 Cada corrente tem sua particularidade em relação à indicação e à contraindicação.
 Objetivo em comum: produzir um efeito no tecido a ser tratado – obtido por meio das reações 
físicas, biológicas e fisiológicas que o tecido desenvolve ao ser submetido à terapia 
(SOARES, 2017).
Eletroterapia
Fonte: tuasaude.com
 A eletroterapia também pode ser utilizada nas mais diversas áreas de atuação 
do fisioterapeuta.
Exemplos: 
 Fisioterapia uroginecológica – auxiliar no fortalecimento do assoalho pélvico.
 Fisioterapia respiratória – auxiliar no fortalecimento ou na estimulação da musculatura 
respiratória.
 Fisioterapia neurofuncional – auxiliar na recuperação de pacientes com sequelas de AVC.
 Fisioterapia dermatofuncional – auxiliar no pós-operatório de cirurgia estética para redução 
de aderência cicatricial.
Eletroterapia
 Recursos físicos térmicos e fototerápicos que alteram a temperatura corporal com o objetivo 
de gerar respostas fisiológicas e terapêuticas.
 Utilização de ondas eletromagnéticas para sensibilizar termorreceptores corporais.
 Sempre que a temperatura corporal estiver fora do seu valor ideal – que é de 36,7 a 37,1 ºC 
– são desencadeados mecanismos autônomos de termorregulação.
 Permitem que o corpo retome sua temperatura adequada.
 Aumento de temperatura ocasiona vasodilatação, transpiração e aumento do metabolismo.
Termoterapia e fototerapia
Fonte: mundoboaforma.com.br
Terapia por calor:
 Produz efeitos analgésicos.
 Acelera a cicatrização.
 Atua na reparação tecidual.
 Alivia espasmos musculares.
 Relaxamento muscular.
 Exemplos: banho de parafina, compressa 
quente, infravermelho, ultrassom.
Termoterapia e fototerapia
Fonte: tuasaude.com
Fonte: pinterest.com
 Terapia por frio – crioterapia – terapia com utilização de gelo.
Efeitos:
 Reduzir o metabolismo local – diminui a necessidade de oxigênio das células.
 Baixas temperaturas – vasoconstrição reflexa.
 Diminuição da sudorese.
 Aumento do tônus muscular.
 Principal objetivo: analgesia.
Termoterapia e fototerapia
Fonte: muitomaisesporte.com.br
LP é um homem com 30 anos de idade. Aos finais de semana, joga futebol de campo com 
seus colegas. No último domingo, LP sofreu uma entorse no tornozelo quando pisou em um 
buraco no gramado do campo. O jogo foi paralisado e seus amigos vieram com um saco de 
gelo e uma toalha para proteger a pele ao colocar o gelo na região do tornozelo. De acordo 
com o exposto, responda: como esse recurso da fisioterapia é denominado?
a) Mecanoterapia.
b) Cinesioterapia.
c) Eletroterapia.
d) Crioterapia.
e) Massoterapia.
Interatividade
LP é um homem com 30 anos de idade. Aos finais de semana, joga futebol de campo com 
seus colegas. No último domingo, LP sofreu uma entorse no tornozelo quando pisou em um 
buraco no gramado do campo. O jogo foi paralisado e seus amigos vieram com um saco de 
gelo e uma toalha para proteger a pele ao colocar o gelo na região do tornozelo. De acordo 
com o exposto, responda: como esse recurso da fisioterapia é denominado?
a) Mecanoterapia.
b) Cinesioterapia.
c) Eletroterapia.
d) Crioterapia.
e) Massoterapia.
Resposta
 Resolução do Coffito n. 380/10 – autoriza a prática pelo fisioterapeuta de atos 
complementares ao seu exercício profissional na promoção, na educação, na restauração e 
na preservação da saúde.
 São consideradas tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em 
conhecimentos tradicionais voltados para a prevenção ou até como tratamento paliativo em 
algumas doenças crônicas.
 São oferecidas pelo SUS.
Práticas complementares/integrativas em saúde
Fonte: saúde.gov.br
 Hipnose – técnica reconhecida e regulamentada no Brasil pelo Conselho Federal de 
Medicina (CFM) desde 1999.
 Mecanismo mental explicado pela ciência.
 Estado hipnótico – estado fisiológico que experimentamos todos os dias em diversas 
situações cotidianas.
 Durante o estado de hipnose, o paciente experimenta um rebaixamento de frequência 
cerebral e um estado alterado do nível de consciência.
 Indicações: redução de dor, auxílio em terapias comportamentais e psicológicas.
Hipnose
Fonte: spsicologos.com
 Acórdão n. 497/16 – Coffito – treinamento funcional foi reconhecido como uma ferramenta 
para o desenvolvimento de capacidades.
 É nos princípios de cinesiologia, cinesioterapia, biomecânica e fisiologia do exercício, 
objetivando o equilíbrio das estruturas musculares, a prevenção de lesões e a melhora do 
controle e desempenho motor.
 Deve ser aplicado na prevenção ou no tratamento fisioterapêutico de pacientes que 
apresentam qualquer tipo de disfunção funcional.
 Não é exclusivo do fisioterapeuta.
Treinamento funcional
Fonte: freepik.com
 Resolução do Coffito n. 348/08.
 Equoterapia – recurso fisioterapêutico de caráter transdisciplinar inserido no campo das 
práticas integrativas.
 O fisioterapeuta poderá utilizar a equoterapia com base no diagnóstico cinesiológico
funcional.
Equoterapia
Fonte: coffito.gov.br
 O RPG se baseia no alongamento global de músculos organizados em cadeias musculares 
alongadas simultaneamente.
 Indicado para alterações posturais, funcionais, alterações articulares, sequelas neurológicas, 
alterações respiratórias.
 Muito usado em tratamentos de escoliose.
Reeducação Postural Global – RPG 
Fonte: rpgsouchard.com.br
 Conceito FNP – Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva – década de 1940.
 Iniciado com Dr. Herman Kabat e a fisioterapeuta Margareth Voss. 
 Padrões sinérgicos de movimento – diagonais funcionais.
 Baseia-se em exercícios terapêuticos que se utilizam de diversos mecanismos facilitadores, 
com o objetivo de promover e/ou melhorar a contração muscular, a coordenação, o equilíbrio 
e o relaxamento muscular.
 Direcionamento do movimento ativo por meio da introdução de resistência ideal, estimulando 
os movimentos coordenados por meio da sincronização correta dos estímulos.
Conceito de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva – FNP 
Fonte: PNF in Practice Fonte: PNF in Practice
 Conceito Bobath – década de 1950.
 Baseia-se em dois princípios: inibição de padrões anormais responsáveis pelos padrões de 
hipertonia e facilitação de padrões normais integrados ao equilíbrio em sua própria 
sequência de desenvolvimento neuropsicomotor.
 Progressão para atividade motora especializada.
 Reabilitação neurofuncional.
Conceito Bobath
Fonte: revistaportalsaude.com.br
 CIF – aprovada pela Organização Mundial da Saúde em 2001.
 Necessidade de uma informação mais detalhada sobre funcionalidade e incapacidade.
 Nível internacional – linguagem única e padronizada.
 Permite a comunicação sobre saúde e cuidados de saúde em todo o mundo, entre várias 
disciplinas e ciências (ARAÚJO, 2012).
Classificação Internacional de Funcionalidade – CIF 
Fonte: freepik.com 
 Descreve a funcionalidade e a incapacidade relacionadas à saúde.
 Identifica o que uma pessoa pode ou não pode fazer em suas atividades de vida diária.
 Baseia-se nas funções de órgãos, sistemas ou estruturas do corpo humano.
 Limitações de atividades.
 Modelo biopsicossocial em que os componentes de saúde estão interligados a componentes 
corporais e sociais.
Classificação Internacional de Funcionalidade – CIF 
Fonte: freepik.com
Classificação Internacional de Funcionalidade – CIF 
Fonte: livro-texto
Atividades
(limitação da atividade)
Condição de saúde 
(desordem/doença)
Participação (restrição 
da participação)
Estruturas e funções 
do corpo (deficiência)
Fatores ambientais Fatores pessoais
Classificação Internacional de Funcionalidade – CIF 
Fonte: livro-texto
Domínio Definição
Funções docorpo
Funções fisiológicas dos sistemas orgânicos (incluindo as funções
psicológicas), ou seja, refere-se a como cada sistema executa seus
objetivos. Exemplo: a função do sistema respiratório é efetuar a troca
gasosa e oxigenar os diversos tecidos do corpo; porém, para isso, é 
necessário que existam estruturas anatômicas preservadas, como
pulmão e vasos.
Estruturas do 
corpo
Partes anatômicas do corpo, como órgãos, membros e seus 
componentes.
Atividade
Execução das diversas tarefas ou ações pelo indivíduo no seu dia a 
dia.
Participação 
social
Envolvimento que o indivíduo pode ter com as diversas situações da 
vida real.
Deficiência
Toda a alteração de funções e estruturas do corpo. Exemplo: o
indivíduo que tem insuficiência cardíaca terá deficiência de 
estrutura (coração com anatomia modificada) e de função (débito
cardíaco reduzido).
Limitação de 
atividade
Problemas que o indivíduo apresenta na execução de suas 
atividades. Exemplo: um indivíduo acometido por um AVE tem 
limitação para andar; porém pode locomover-se com auxílio de 
dispositivos auxiliares, como bengala.
Restrição de 
participação
Problemas que o indivíduo pode enfrentar nas situações da vida real.
Exemplo: um indivíduo com alteração na marcha poderá ter restrição
para participação social de ir à igreja de forma independente.
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde foi elaborada com a 
finalidade de registrar e organizar uma ampla gama de informações relacionadas a diferentes 
estados de saúde. Visa a uniformizar a linguagem internacional no que diz respeito à descrição 
de diferentes aspectos referentes à funcionalidade, à incapacidade e à saúde. São domínios 
constituintes da CIF, exceto:
a) Função e estrutura corporal.
b) Atividade social.
c) Ambiente.
d) Participação social. 
e) Diagnóstico da doença.
Interatividade
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde foi elaborada com a 
finalidade de registrar e organizar uma ampla gama de informações relacionadas a diferentes 
estados de saúde. Visa a uniformizar a linguagem internacional no que diz respeito à descrição 
de diferentes aspectos referentes à funcionalidade, à incapacidade e à saúde. São domínios 
constituintes da CIF, exceto:
a) Função e estrutura corporal.
b) Atividade social.
c) Ambiente.
d) Participação social. 
e) Diagnóstico da doença.
Resposta
 ADLER, Susan, S. BECKERS, Dominiek; BUCK, Math; ARAÚJO, E. Uso da CIF em 
fisioterapia: uma ferramenta para obtenção de dados para a funcionalidade. PNF in Practice: 
An Illustrated Guide (English Edition). 4. ed., 2014. Tese (doutorado em Epidemiologia, 
Universidade de São Paulo, 2012). 
 KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 3. ed. Barueri: 
Manole, 1998.
 MEYER, P. F. et al. Magnetoterapia: é possível este recurso fazer parte da rotina do 
fisioterapeuta brasileiro? Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde, v. 36, n. 1, p. 35-39, 
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Referências
 REZENDE, R. P. D. B.; GABRIEL, A. Relações entre Clínica e Osteopatia. Revista 
Sociedade Brasileira de Clínica Médica , n. 6, p. 194-196, 2008. Disponível em: 
http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2008/ v6n5/a194-196.pdf. Acesso em: 11 out. 2019.
 SOARES, R. Fisioterapia sua história e síntese da conduta profissional e noções básicas de 
ética e bioética. Porto Alegre: Buqui, 2017.
Referências
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