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SIMULADO BERNOULLI - Liguagens e Ciências Humanas

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*de acordo com o horário de Brasília
2020
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90 e a 
Proposta de Redação, dispostas da seguinte maneira:
a. as questões de número 01 a 45 são relativas à área de Linguagens, 
Códigos e suas Tecnologias;
b. Proposta de Redação;
c. as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Ciências 
Humanas e suas Tecnologias.
2 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a quantidade de questões 
e se essas questões estão na ordem mencionada na instrução anterior. Caso o 
caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente divergência, 
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
3 Escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com 
caneta esferográfica de tinta preta.
4 Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA, pois ele não poderá 
ser substituído.
5 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções identificadas 
com as letras , , , e . Apenas uma responde corretamente 
à questão.
6 Marque no CARTÃO-RESPOSTA a opção de língua estrangeira.
7 Use o código presente nesta capa para preencher o campo correspondente no 
CARTÃO-RESPOSTA.
8 Com seu RA (Registro Acadêmico), preencha o campo correspondente ao 
código do aluno. Se o seu RA não apresentar 7 dígitos, preencha os primeiros 
espaços e deixe os demais em branco.
9 No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o espaço destinado à opção escolhida 
para a resposta. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo 
que uma das respostas esteja correta.
10 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.
11 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. 
Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não 
serão considerados na avaliação.
12 Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.
13 Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este 
CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA / FOLHA DE REDAÇÃO.
14 Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do 
início da aplicação e poderá levar seu CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em 
definitivo a sala de provas nos últimos 30 minutos que antecedem o término 
das provas.
15 Você será excluído do Exame, a qualquer tempo, no caso de:
a. prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou inexata;
b. agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante 
ou pessoa envolvida no processo de aplicação das provas;
c. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação das 
provas, incorrendo em comportamento indevido durante a realização 
do Exame;
d. se comunicar, durante as provas, com outro participante verbalmente, 
por escrito ou por qualquer outra forma;
e. portar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de comunicação 
durante a realização do Exame;
f. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício próprio ou 
de terceiros, em qualquer etapa do Exame;
g. utilizar livros, notas ou impressos durante a realização do Exame;
h. se ausentar da sala de provas levando consigo o CADERNO DE 
QUESTÕES antes do prazo estabelecido e / ou o CARTÃO-RESPOSTA 
a qualquer tempo.
leia atentamente as instruções seguintes
Simulado On-line Ensino Médio – 1ª série – Prova I
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO – VOLUME 1
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção inglês)
QUESTÃO 01 
Disponível em: <http://www.huffingtonpost.ca>. Acesso em: 16 abr. 2015.
É comum governos e instituições promoverem campanhas de conscientização. De maneira similar, a propaganda veiculada 
pelo governo do Quebec, no Canadá, tem por objetivo fazer com que as pessoas
A. 	 considerem a possibilidade de adotar uma criança.
B. 	 denunciem o abandono e maus-tratos de menores.
C. 	 reflitam sobre quão receptivas elas são às diversidades.
D. 	 participem ativamente de movimentos de cunho social.
E. 	 doem quantias para campanhas contra a violência doméstica.
QUESTÃO 02 
N
in
a 
Pa
le
y
PALEY, Nina. Available at: <http://www.ninapaley.com>. Accessed: Feb. 20, 2011.
Na tirinha apresentada, o cachorro mostra para o gato uma lista de possíveis presentes que poderia receber de Natal. 
Entretanto, nota-se que a resposta a essa iniciativa contraria os objetivos do cachorro, visto que o gato,
A. 	 embora perceba que o cachorro está, com a feitura da lista, pedindo um presente, considera a troca de presentes 
uma bobagem. 
B. 	 ainda que tenha demonstrado simpatia pela ideia do cachorro, afirma que ele é mais merecedor de bons presentes que 
o amigo.
C. 	 ainda que demonstre compreender que o cachorro espera ganhar dele um presente, prefere fingir não ter dinheiro 
para comprá-lo. 
D. 	 mesmo sabendo que desapontará o cachorro, afirma, explicitamente, que não poderá lhe dar nenhum dos presentes 
da lista.
E. 	 ainda que saiba que o cachorro espera dele um presente, prefere ignorá-lo, para que este perceba que seu desejo não 
será realizado.
XXXX
SE06_2015_IN_02
XXXX
SE06_2011_IN_02
EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 LCT – PROVA I – PÁGINA 3BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
QUESTÃO 03 
Parkour, a sport activity
Al
ex
an
dr
e 
Fe
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ira
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C
re
at
iv
e 
C
om
m
on
s
(sometimes abbreviated to PK) or l’art du déplacement 
(English: the art of movement) ... with the aim of moving from 
one point to another as efficiently and quickly as possible, 
using principally the abilities of the human body. It is meant 
to help one overcome obstacles, which can be anything in 
the surrounding environment – from branches and rocks to 
rails and concrete walls – and can be practiced in both rural 
and urban areas. Parkour practitioners are referred to as 
traceurs, or traceuses for females. 
Founded by David Belle in France, Parkour focuses on 
practicing efficient movements to develop one’s body and 
mind to be able to overcome obstacles in an emergency.
Available at: <http://rocwiki.org/Parkour>. Accessed on: Aug. 24, 2010 
(Adaptation).
Nos últimos anos, o Parkour tem sido tema de discussões 
e de dúvidas, uma vez que, como é uma prática bastante 
nova, ainda não é bem compreendida. O texto apresentado 
afirma que o Parkour consiste em 
A. 	 uma atividade física elaborada para o alcance de 
um maior bem-estar para pessoas com problemas 
respiratórios.
B. 	 uma forma de movimentação em que se busca a máxima 
conexão com o solo, bem como grande desenvolvimento 
intelectual.
C. 	 um esporte em que, com as habilidades do corpo, 
busca-se superar obstáculos de forma eficiente. 
D. 	 uma competição em que se busca pular de lugares 
altos que compõem o ambiente que nos cerca.
E. 	 uma atividade em que se deve movimentar da forma 
mais rápida, corajosa e descompromissada possível.
QUESTÃO 04 
Open science, a complex movement
ABSTRACT: Science must be open and accessible, and 
diffusion of knowledge should not be limited by patents and 
copyrights. Against the determinist view on technological 
and legal solutions, we need an explicit reflection on the 
relation between science and society. Both academic 
and industrial science seem unable to fulfill open science 
needs: new societal configurations are emerging and we 
should keep asking questions about appropriation, power, 
privatisation and freedom.
SISSA – International School for Advanced Studies Journal 
of Science Communication
Disponível em: <http://jcom.sissa.it/>. Acesso em: 07 jul. 2011 
(Adaptação).
XXXX
SE02_2011_IN_01
XXXX
SE07_2011_IN_05
O texto apresentado tem como principal objetivo discutir a
A. 	 privatização de centros de pesquisa estatais, que 
poderia acarretar sérios problemas sociais, legais e 
disputas de poder.
B. 	 relação entre ciência e sociedade, já que esta não 
costuma se beneficiar das descobertas científicas, 
que custam um preço muito alto.
C. 	 questão da ética científica, que trata de assuntos como 
osdireitos dos animais submetidos a experimentos e 
da quebra de patentes.
D. 	 necessidade de se investir mais em pesquisas 
científicas e de dar a elas o mesmo valor, sejam elas 
realizadas na academia ou na indústria.
E. 	 necessidade de as descobertas da ciência estarem 
à disposição de todos, sem o impedimento de questões 
de patente e de direitos autorais.
QUESTÃO 05 
A “non-natural” amphetamine-like compound found in 
dietary supplements
For the second time in recent weeks, scientists have 
found a “non-natural” amphetamine-like compound in dietary 
supplements – yet federal regulators have issued no warnings 
to consumers about the ingredient.
FDA officials would not comment on their study or release 
the names of the supplements tested. They only published 
that the ingredient is called Acacia Rigidula. The Acacia 
Rigidula supplements tested were marketed for such things 
as weight loss, energy boosting and mood stabilizing, their 
paper said.
“This is a brand new drug being placed into a number of 
supplements under the guise of a natural ingredient”, Pieter 
Cohen, an assistant professor at Harvard Medical School, 
said after reading the FDA’s paper.
Available at: <http://www.usatoday.com>. 
Accessed on: Nov. 15, 2013 (Adaptation).
No texto, afirma-se que os suplementos alimentares 
contendo a substância Acacia Rigidula eram comercializados 
com a promessa de
A. 	 aumento da massa corporal e da energia e estabilização 
do humor.
B. 	 aumento do apetite, regulação da energia e 
estabilização do humor.
C. 	 ganho de força, regulação da energia e estabilização 
do humor.
D. 	 perda de peso, aumento da energia e estabilização do 
humor. 
E. 	 regulação hormonal e estabilização da energia e do 
humor.
XXXX
SE01_2014_IN_05 
LCT – PROVA I – PÁGINA 4 EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção espanhol)
QUESTÃO 01 
QUINO. Disponível em: <https://comext2013.wordpress.com/2013/04/20/ideas-a-la-calle-comunicacion-externa/>. Acesso em: 13 abr. 2015. 
Com base na leitura da tirinha, percebe-se que a intenção da personagem Manolito, explícita no último quadrinho, é 
A. 	oferecer um doce à sua amiga Mafalda.
B. 	vender o produto com desconto e sem juros.
C. 	fazer a propaganda do armazém de seu pai.
D. 	apresentar uma forma poética de vender o produto. 
E. 	mostrar uma relação despretensiosa com os clientes.
QUESTÃO 02 
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con facilidad
Disponible en: <http://www.clasianuncios.com/contenido/11117.jpg>. Acceso: 11 jun. 2013 (Adaptación).
O texto publicitário tem como finalidade convencer o interlocutor a aderir à ideia nele vinculada, seja para comprar um produto, 
utilizar um serviço ou mudar seu comportamento por meio de um apelo. Nesse caso, o objetivo do texto publicitário é a venda de
 A carros.
 B pneus.
 C tecnologia automotiva.
 D GPS.
 E autopeças.
XXXX
ESP
XXXX
ESP
EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 LCT – PROVA I – PÁGINA 5BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
QUESTÃO 03 
El naciente culto a Hugo Chávez
Importa más su martirio que el grado de bienestar que dio 
a los venezolanos
Jorge Castañeda. 11 mar. 2013.
Sacar el balance de la gestión de Hugo Chávez en 
Venezuela tomará tiempo, al igual que cualquier análisis de 
su legado en América Latina. Más allá del evidente fervor 
que despertó entre sus millones de seguidores venezolanos, 
y su notable conexión con los sectores más desfavorecidos 
de su país, se necesitarán datos duros para saber si sus 
entristecidos adeptos de hoy realmente se beneficiaron de su 
magnanimidad petrolera. O tal vez su devoción proviene más 
bien de una identificación étnica y social intangible – crucial, 
sin duda – y duradera.
Las cifras tendrán que ser recopiladas por fuentes 
confiables, las mismas que proporcionan números 
económicos y sociales de otros países, para ser comparables 
con el pasado venezolano y con otras sociedades 
latinoamericanas, sobre todo a la luz del gasto de más 
de un billón (en castellano) de dólares a lo largo de los 
14 años de gobierno chavista. […] Me atrevo a sospechar 
que la raíz del naciente culto a Chávez en Venezuela se 
origina en la sensación etérea que genera su martirio y la 
inclusión impresionista de los excluidos, y no tanto en las 
estadísticas de bienestar, que probablemente resulten ser 
mucho menos exitosas de lo que se piensa.
Disponível em: <http://elpais.com>. Acesso em: 20 abr. 2013 
[Fragmento]
Jorge Castañeda propõe uma análise crítica da gestão do 
ex-presidente venezuelano após a sua morte. Em tal análise, 
o articulista levanta a hipótese de que a popularidade do 
ex-presidente esteja
A. 	 mais pautada em sua identificação étnica e social com 
a população que nos resultados concretos de suas 
medidas econômicas. 
B. 	 menos relacionada ao sofrimento imputado pela 
doença pela qual foi acometido que pela sua devoção. 
C. 	 mais ligada ao passado de sofrimento das sociedades 
latino-americanas que à magnanimidade petroleira.
D. 	 menos ligada ao trilhão de dólares gasto pelo governo 
que aos indicadores econômicos e sociais de outros 
países.
E. 	 mais focada em sua magnanimidade petroleira que em 
questões étnicas e sociais.
QUESTÃO 04 
Gracias a la vida
Violeta Parra
Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me dio dos luceros que cuando los abro
Perfecto distingo lo negro del blanco
Y en el alto cielo su fondo estrellado
Y en las multitudes el hombre que yo amo
[...]
XXXX
ESP
XXXX
ESP
Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me dio el corazón que agita su marco
Cuando miro el fruto del cerebro humano
Cuando miro el bueno tan lejos del malo
Cuando miro el fondo de tus ojos claros
Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto
Así yo distingo dicha de quebranto
Los dos materiales que forman mi canto
Y el canto de ustedes que es el mismo canto
Y el canto de todos que es mi propio canto
Gracias a la vida que me ha dado tanto
Disponible en: <http://graciasalavida.violetaparra.letrasdemusicas. 
com.br>. Acceso en: 18 abr. 2011 (Fragmento).
Gracias a la vida é uma canção composta por Violeta Parra, 
uma respeitada artista chilena contemporânea. Essa canção 
é considerada uma das mais importantes da música hispânica 
e ficou conhecida como hino humanista. Tal classificação se 
vê pertinente sobretudo quando destaca-se o verso:
A. 	 “Gracias a la vida que me ha dado tanto”.
B. 	 “Y en las multitudes el hombre que yo amo”.
C. 	 “Cuando miro el fruto del cerebro humano”.
D. 	 “Así yo distingo dicha de quebranto”.
E. 	 “Y el canto de todos que es mi propio canto”.
QUESTÃO 05 
Cosas que ya no existen
[…] Las desapariciones, claro está, se van acumulando 
con el tiempo, de manera que si vives mucho, supongo 
que terminas convertido en algo así como un marciano 
caído casualmente sobre la Tierra. Un alienígena, en fin, 
un superviviente de un mundo destruido. […] 
Guardo otros mundos perdidos en la memoria. Por citar solo 
uno: la vida anterior a la revolución electrónica. Recuerdo que 
mi primer ordenador, un portátil enorme y pesadísimo, tenía 48 
K de memoria (mi diminuto teléfono móvil tiene hoy seiscientas 
veces más potencia): solo podía escribir noventa líneas de 
texto, y luego tenía que pasarlas a un disquete y borrarlas del 
ordenador para poder seguir trabajando. Por no hablar del 
cambio gigantesco que ha traído Internet. ¡Pero si la World 
Wide Web fue creada en 1990! Hace tan solo dieciséis años. 
Y ahora tiene mil cien millones de usuarios. Recuerdo la 
sociedadanterior a todo esto, sin ordenadores, sin móviles, 
con papeles de calco, con funcionarios consultando legajos 
y anotando a mano. Parece el Paleolítico.
MONTERO, R. 22 out. 2006. Disponível em: <http://elpais.com/ 
diario/2006/10/22/eps/1161498417_850215.html> 
Acesso em: 06 jan. 2014. [Fragmento]
O trecho do artigo anterior tem como tema o(a)
A. 	experiência de se sentir um alienígena após ter conhecido 
o mundo pós-Revolução Tecnológica.
B. 	precariedade da estrutura de trabalho dos funcionários 
anteriores à revolução eletrônica.
C. 	sensação de estranheza vivenciada à medida que se 
envelhece diante da rapidez das transformações.
D. 	situação de abandono experimentada pelos idosos no 
mundo pós-Revolução Tecnológica.
E. 	trabalho exaustivo que era necessário realizar antes do 
surgimento da Internet a partir de 1990.
XXXX
ESP
LCT – PROVA I – PÁGINA 6 EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
QUESTÃO 06 
Em 1º de janeiro de 2009, se iniciou o período de 
transição para as novas regras ortográficas da Língua 
Portuguesa. Entre as alterações operadas pelo acordo, 
destacam-se as duas citadas a seguir:
I. deixaram de existir os acentos nos ditongos abertos de 
palavras paroxítonas;
II. perderam os acentos as palavras paroxítonas que têm 
a letra I ou U tônicos precedidos por ditongos.
Considerando-se as regras apresentadas, respectivamente, 
perderão acentos as palavras
A. 	 herói e Piauí.
B. 	 pônei e saúva
C. 	 jibóia e feiúra.
D. 	 anéis e miséria.
E. 	 família e raízes.
QUESTÃO 07 
O coração delator
Sorri – pois o que tinha a temer? Dei as boas-vindas 
aos senhores. O grito, disse, fora meu, num sonho. O velho, 
mencionei, estava fora, no campo. Acompanhei minhas 
visitas por toda a casa. Incentivei-os a procurar – procurar 
bem. Levei-os, por fim, ao quarto dele. Mostrei-lhes seus 
tesouros, seguro, imperturbável. No entusiasmo de minha 
confiança, levei cadeiras para o quarto e convidei-os para 
ali descansarem de seus afazeres, enquanto eu mesmo, na 
louca audácia de um triunfo perfeito, instalei minha própria 
cadeira exatamente no ponto sob o qual repousava o cadáver 
da vítima.
POE, Edgar Allan. Disponível em: <http://oficinaideiaseideais.blogspot.
com.br/2008/09/discurso-direto-indireto-e-indireto.html>. 
 Acesso em: 04 jun. 2013.
Em uma narrativa, o narrador incorpora no ato de narrar 
as vozes que compõem a história contada, encenando 
diálogos, reflexões e remissões a outros personagens. Para 
tanto, utiliza-se de procedimentos de representação que 
podem ser sintetizados em três: discurso direto, indireto ou 
indireto livre.
No fragmento do conto de Edgar Allan Poe, nota-se o uso 
de discurso
A. 	 direto, uma vez que se utilizam travessões e falas 
explícitas das personagens que são interrogadas pelo 
narrador.
B. 	 indireto livre, pois ocorre a fusão tanto do discurso direto 
quanto do indireto, respectivamente comprovados pelo 
uso de travessões e elocução.
C. 	 indireto, já que não ocorre diálogo explícito e as cenas 
e atitudes das personagens são descritas pelo próprio 
narrador.
D. 	 indireto livre, pois se apresenta um fluxo de consciência 
do narrador, o qual se confunde com as falas de outras 
personagens.
E. 	 direto, porque, além do uso de travessões, o narrador 
expressa explicitamente seus sentimentos e atitudes 
com adjetivos e verbos de ação.
XXXX
SE02_2013_LC
XXXX
SE06_2013_LC
QUESTÃO 08 
{– Mulher... ô mulher... 
– Ahn? 
–Você ouviu? 
– O quê? 
– Shshshiuuu... 
– Ahn? 
– Ouviu? 
(Pausa) 
– Parece... parece que tem alguém gemendo... 
– É... 
– Santo deus! 
– Não vamos ajudar? 
– Ficou doida? 
– Mas... tá aqui... bem na porta... 
– Fica quieta! 
– Ai, meu Deus! 
(Pausa) 
– Deve ter sido facada... pelo jeito... 
– E a gente não vai fazer nada? 
– Fazer? Fazer o quê, mulher? Fica quieta... E se tem 
alguém lá fora?, de tocaia? 
(Pausa) 
– Parou... 
– O quê? 
– A gemeção... 
(Pausa) 
– É... Parou mesmo... Vamos lá agora? 
– Não! 
– Por quê? 
– Porque... porque ainda pode ter alguém lá... E aí? 
Melhor dormir... Vai... vira pro canto... vira pro canto 
e dorme...Amanhã... amanhã a gente vê...Amanhã a 
gente fica sabendo... Dorme... vai...} 
RUFFATO, Luiz. Eles eram muitos cavalos. 
São Paulo: Boitempo, 2002. p. 149-150.
O trecho anterior pertence à obra Eles eram muitos cavalos, 
de Luiz Rufatto, a qual representa uma cidade de São Paulo 
marcada pela diversidade de pessoas e classes sociais. No 
fragmento lido, destaca-se a utilização do discurso 
A. 	 direto, porque o narrador elege recursos como a paráfrase 
para reformular e recriar a voz das personagens, mediante 
o uso de verbos de elocução e de conectivos. 
B. 	 direto, uma vez que se preserva a voz das personagens, 
estabelecendo o diálogo, dando andamento à história e 
dinamismo à cena construída. 
C. 	 indireto, dado que a escolha do autor é reproduzir, em 
sua própria dicção, aquilo que foi a essência da fala 
das personagens. 
D. 	 indireto livre, pois a voz das personagens é conservada 
sem intermediação do narrador, deixando claro, por 
meio dos verbos de elocução, as etapas textuais com 
falas dos personagens. 
E. 	 indireto livre, pois ocorre uma mescla das vozes do narrador 
e das personagens, gerando bivocalização e criando uma 
proposital ambiguidade na detecção das vozes.
XXXX
SE01_2014_LC
EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 LCT – PROVA I – PÁGINA 7BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
QUESTÃO 09 
A ceia de um rei
RIO DE JANEIRO – A bicicleta da filha mais velha e o 
skate da menor já estão há mais de uma semana no quarto 
da empregada. Faltavam os brinquedos menores, a lista que 
elas haviam feito incluía jogos eletrônicos, tablets, celulares. 
Agora, tirava os embrulhos da mala do carro e atravessava 
correndo o quintal. 
Na semana anterior, gastara o domingo armando a 
árvore de Natal e, de tanto subir e descer, tudo estava 
doendo. [...] 
Afinal, conseguiu guardar os embrulhos nos fundos de 
um armário. A casa, os móveis, os lustres, o braço macio 
e branco da mulher que aparece na porta que dá para a 
copa, o cheiro das rabanadas, a geladeira abarrotada de 
coisas gostosas.
As meninas batem palmas, acompanhando o anúncio 
da TV no qual há um trenó puxando o Papai Noel pela neve. 
Está cansado e agora tinha de esperar pela ceia, fazer as 
crianças irem para a cama, depois o trabalhão de apanhar os 
embrulhos, a bicicleta, o skate – por tudo isso, ele se sentia 
exausto e fechava os olhos. 
E está de olhos fechados quando a mulher vem lá de 
dentro, trazendo a ceia e as rabanadas. Ele abre os olhos 
mais uma vez para ver aquilo tudo, a felicidade que tem 
cheiro de rabanada e abacaxi. Então descobre que o Natal 
caiu sobre o mundo como um manto silencioso e profundo 
e ele se sente coroado como um rei cujo reino durará o 
espaço de uma ceia. 
CONY, C. H. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/
carlosheitorcony/2013/12/1389636-a-ceia-de-um-rei.shtml>. 
Acesso em: 15 fev. 2014. 
A crônica de Cony retrata o universo que antecede uma 
ceia de Natal em família. Por meio da representação dos 
sentimentos do pai, observa-se que o leitor é induzido a uma 
reflexão acerca do(a)
A. 	 ausência de sentimentos de familiares na época do 
Natal.
B. 	 felicidade utópica presente em festividades natalinas. 
C. 	 nostalgia do chefe de família, decorrente do pouco 
valor atribuído ao Natal.
D. 	 preparação do chefe da família para que houvesse 
uma comemoração feliz.
E. 	 simplicidade com que normalmente se lida com essas 
comemorações.
QUESTÃO 10 
Conto de fadas para mulheres do século XXI
Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda 
princesa que, independente e cheia de autoestima, enquanto 
contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso 
lago do seu castelo estava em conformidade ecológica, 
se deparou com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
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– Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. 
Uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me 
nesta rã asquerosa.Um beijo teu, no entanto, há de me 
transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar 
e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe 
poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu 
jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos 
e viveríamos felizes para sempre.
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à 
milanesa, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e 
de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava…
Nem morta!
VERISSIMO, Luis Fernando. Disponível em: <http://pensador.uol.com.
br/frase/MTM3OTAy/>. Acesso em: 15 dez. 2013.
O texto anterior apresenta características típicas do gênero 
contos de fada, embora se observe um desfecho inusitado 
e diferente dos tradicionalmente encontrados nesses textos. 
Esse desfecho é preparado por certos indícios dispostos ao 
longo do texto. Um desses indícios é a expressão
A. 	 “era uma vez”.
B. 	 “numa terra muito distante”.
C. 	 “uma linda princesa”.
D. 	 “independente e cheia de autoestima”.
E. 	 “felizes para sempre”.
QUESTÃO 11 
Desencontrários
Mandei a palavra rimar,
ela não me obedeceu.
Falou em mar, em céu, em rosa,
em grego, em silêncio, em prosa.
Parecia fora de si,
a sílaba silenciosa.
Mandei a frase sonhar,
e ela se foi num labirinto.
Fazer poesia, eu sinto, apenas isso.
Dar ordens a um exército,
para conquistar um império extinto.
LEMINSKI, Paulo. In: GÓES, F.; MARINS, A. (Org.) Melhores poemas 
de Paulo Leminski. São Paulo: Global, 2001.
O texto de Leminski constrói-se por meio da função 
metalinguística, que pode ser nele entendida como uma 
reflexão sobre a
A. 	 dificuldade de se separar o gênero lírico da prosa.
B. 	 falibilidade das regras no momento de construção 
poética.
C. 	 importância de se seguir as imposições da tradição 
poética.
D. 	 necessidade de se ordenar o caótico império das 
palavras.
E. 	 obrigação de se encontrar um método de escrita.
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LCT – PROVA I – PÁGINA 8 EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
QUESTÃO 12 
Macanudo
FOLHA DE S. PAULO, 15 set. 2011. Caderno Ilustrada.
O quadrinho de Liniers exemplifica que o gênero textual história em quadrinhos caracteriza-se, sobretudo, por
A. 	 apresentar expressivos diálogos, simulando uma conversação face a face, como pode ser percebido no terceiro 
quadrinho.
B. 	 representar um contexto discursivo em que o texto verbal pouco contribui para a produção do sentido, como se vê no 
último quadrinho.
C. 	 explorar o diálogo entre elementos verbais e não verbais com o intuito de elaborar uma narração, como se pode perceber 
em toda a sequência do quadrinho.
D. 	 construir uma referência de linguagem clara, objetiva, rápida e de fácil compreensão, como se percebe no quarto 
quadrinho.
E. 	 utilizar elementos gráficos que visem a destacar sentimentos e / ou emoções dos personagens, conforme ocorre no 
último quadrinho.
QUESTÃO 13 
A Casa
Vendam logo esta casa, ela está cheia de fantasmas. 
Na livraria, há um avô que faz cartões de boas-festas com corações de purpurina. 
Na tipografia, um tio que imprime avisos fúnebres e programas de circo. 
Na sala de visitas, um pai que lê romances policiais até o fim dos tempos. 
No quarto, uma mãe que está sempre parindo a última filha. 
Na sala de jantar, uma tia que lustra cuidadosamente o seu próprio caixão. 
Na copa, uma prima que passa a ferro todas as mortalhas da família. 
Na cozinha, uma avó que conta noite e dia histórias do outro mundo. 
No quintal, um preto velho que morreu na Guerra do Paraguai rachando lenha. 
E no telhado um menino medroso que espia todos eles; só que está vivo: trouxe-o até ali o pássaro dos sonhos. 
Deixem o menino dormir, mas vendam a casa, vendam-na depressa. 
Antes que ele acorde e se descubra também morto. 
PAES, José Paulo. Prosas seguidas de odes mínimas. 4 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 33. 
O texto anterior possibilita afirmar que o eu lírico do poema apresentado
A. 	 tenta, de forma angustiada, transformar a casa em um abrigo de feliz reencontro com os parentes que dele se encontram 
distanciados. 
B. 	 procura, inconformado, apagar da memória os parentes mortos que surgem como fantasmas na casa de sua infância 
para amedrontá-lo. 
C. 	 busca, com determinação, enterrar seu passado de forma definitiva para não ter de conviver com os fantasmas evocados 
pela presença da casa em que viveu. 
D. 	 deseja que a casa da família seja vendida para que ele consiga se libertar do passado e dos seus fantasmas familiares.
E. 	 elege “o pássaro dos sonhos” como símbolo de lembranças e recordações para colocar-se como homem redimido pelas 
lembranças que o atormentavam.
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EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 LCT – PROVA I – PÁGINA 9BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
QUESTÃO 14 
Profundamente
[...]
Quando eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci
Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Minha avó
Meu avô
Totônio Rodrigues
Tomásia
Rosa
Onde estão todos eles?
– Estão todos dormindo
Estão todos deitados
Dormindo
Profundamente.
BANDEIRA, Manuel. Antologia poética. Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira, 2001. p. 81.
O sentido conotativo da linguagem deriva, em geral, 
do deslocamento das palavras para contextos linguísticos 
inesperados ou imprevisíveis, produzindo, assim, novos 
significados e efeitos de sentido.
No trecho do poema de Manuel Bandeira, é possível identificar 
uma palavra que adquiriu um sentido conotativo no verso:
A. 	 “Não pude ver o fim da festa de São João”
B. 	 “Porque adormeci”
C. 	 “Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo”
D. 	 “Onde estão todos eles?”
E. 	 “– Estão todos dormindo”.
QUESTÃO 15 
Motivo 
Eu canto porque o instante existe 
e a minha vida está completa. 
Não sou alegre nem sou triste: 
sou poeta. 
Irmão das coisas fugidias, 
não sinto gozo nem tormento. 
Atravesso noites e dias 
no vento. 
Se desmorono ou se edifico, 
se permaneço ou me desfaço, 
– não sei, não sei. Não sei se fico 
ou passo. 
Sei que canto. E a canção é tudo. 
Tem sangue eterno a asa ritmada. 
E um dia sei que estarei mudo: 
– mais nada. 
MEIRELES, Cecília. Viagem. Rio de Janeiro: 
Nova Fronteira, 2006, p. 13.
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Cecília Meireles é considerada poeta singular na tradição 
da poesia moderna brasileira, pois não assumiu, de todo, 
uma postura combativa e iconoclasta, mas recuperou 
certos conceitos e formas literárias da tradição poética. 
O poema “Motivo” é uma mostra dessa atitude pois, em sua 
construção, percebe-se 
A. 	 regularidade na formação das estrofes. 
B. 	 versos que não seguem padrão de metrificação. 
C. 	 pouca preocupação com o aspecto sonoro. 
D. 	 preocupação com a dimensão visual do poema. 
E. 	 seleção vocabular que se prende à linguagem denotativa.
QUESTÃO 16 
Crônicas de Veríssimo sobre relações amorosas 
ganham série na TV paga
Espectadores em busca de entretenimento suave, 
sem grosseria, contam com uma nova opção na TV paga, 
a série “Amor Verissimo”, realizada pela Conspiração, 
que o GNT estreia nesta quarta-feira [08 jan. 2014], 
às 22h30min.
Saborosas crônicas e observações de Luis Fernando 
Verissimo sobre relacionamentos amorosos, quase sempre 
irônicas, às vezes delirantes, fornecem a matéria-prima do 
programa.
Vi o primeiro dos 13 episódios, “Leve Brisa”. Conta 
a história de uma mulher estonteante (Luana Piovani), 
cujos cabelos estão sempre esvoaçantes, mesmo quando 
está em ambientes sem vento algum.
[...]
A julgar pelo que “Leve Brisa” mostra em seus poucos 
mais de 20 minutos, “Amor Verissimo”, dirigido por Arthur 
Fontes, merece uma chance do espectador. No mínimo, 
a série tem o mérito de lembrar que o talento do escritor 
que dá título à série merecia ser aproveitado com maior 
frequência pela televisão.
Disponível em: <http://www.boainformacao.com.br 
/2014/01/cronicas-de-verissimo-sobre-relacoes- 
amorosas-ganham-serie-na-tv-paga/>. 
Acesso em: 10 jan. 2014 (Adaptação).
O tipo textual predominante na notíciaanterior é o
A. 	 descritivo, pois explicita, principalmente, características 
e qualidades da nova série e de seu tema, divulgando-os.
B. 	 argumentativo, porque defende a qualidade da nova 
série e ressalta a qualidade da adaptação do diretor.
C. 	 expositivo, já que a notícia divulga fatos, acontecimentos 
e informações, sendo essas detalhadas no texto 
apresentado.
D. 	 injuntivo, por realizar um apelo à maior exposição do 
autor na TV e aos espectadores, para assistirem à 
série.
E. 	 narrativo, uma vez que conta a história de um dos 
episódios, ratificando o caráter narrativo da notícia.
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LCT – PROVA I – PÁGINA 10 EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
QUESTÃO 17 
Menos preconceito
Eduardo Giannetti prevê uma mudança de valores 
bastante positiva com o aumento da longevidade: a diminuição 
do preconceito contra os idosos. “A supervalorização da 
juventude vai ficar cada vez mais anacrônica porque as 
pessoas perceberão que deverão passar a maior parte 
de suas vidas como adultos ou idosos”, observa. Isso, 
segundo ele, requer uma revisão de valores e de modos 
de vida que fatalmente irá ocorrer, ainda que de forma 
lenta: “O envelhecimento das populações irá trazer muitos 
questionamentos e implicações e não há como avaliar 
seu impacto”.
Fórum da Longevidade – Informe publicitário 
do Bradesco Seguros e Previdência.
Observando a estruturação do texto anterior, depreende-se que
A. 	 a tese do texto refere-se a uma mudança de paradigma 
em relação ao processo de envelhecimento.
B. 	 a visão negativa a respeito do processo de 
envelhecimento é reforçada pelo autor.
C. 	 o título é incoerente, uma vez que a base do texto 
se refere ao preconceito em relação ao envelhecimento.
D. 	 os trechos entre aspas reproduzem um discurso do 
senso comum em relação ao tema.
E. 	 a prevalência da linguagem conotativa é confirmada em 
expressões como: “A supervalorização da juventude 
vai ficar cada vez mais anacrônica [...]”.
QUESTÃO 18 
Palhaço 
Sei que é doloroso um palhaço 
Se afastar do palco por alguém 
Volta, que a plateia te reclama 
Sei que choras palhaço 
Por alguém que não te ama 
Enxuga os olhos e me dá um abraço 
Não se esqueças que és um palhaço 
Faça a plateia gargalhar 
Um palhaço não deve chorar 
CAVAQUINHO, Nelson; MARTINS, Oswaldo; FERNANDES, 
Washington. Disponível em: <http://letras.mus.br/nelson-
cavaquinho/259526/>. Acesso em: 09 dez. 2013.
O texto anterior constrói uma imagem de palhaço desviante 
do imaginário atribuído a essa figura. Essa imagem está 
baseada na 
A. 	 tristeza, que deve ser esquecida devido à natureza de 
seu trabalho.
B. 	 ingenuidade, que é rechaçada por um mundo destrutivo.
C. 	 insanidade, que deve ser silenciada nesse tipo de 
personagem.
D. 	 tragédia, que deve ser alimentada em seu trabalho.
E. 	 desilusão, que funciona como um mote para a profissão.
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QUESTÃO 19 
As relações lógicas
Círculo vicioso é a sucessão de períodos em que a 
troca entre causa e consequência resulta em continuação 
ininterrupta do enunciado. Para que se efetive o círculo 
vicioso, é preciso que a causa de um período passe a ser 
consequência no outro, e vice-versa.
Um slogan publicitário explora bem essa estrutura:
“Tostines vende mais porque é fresquinho; ou é 
fresquinho porque vende mais?”
LÍNGUA PORTUGUESA, n. 95, set. 2013, p. 65.
O círculo vicioso presente no slogan tem como objetivo
A. 	 explicitar a qualidade dos produtos da empresa 
divulgadora do anúncio.
B. 	 explorar a relação entre as características do produto, 
comprovando sua qualidade.
C. 	 expor a ideia de que o biscoito é de ótima qualidade, 
porque é fresquinho.
D. 	 exteriorizar o pensamento de que o produto é de baixo 
preço, por isso vende mais.
E. 	 transmitir a ideia de que o biscoito possui boa aceitação 
por parte do público infantil.
QUESTÃO 20 
EPIGRAMA N. 2 – Cecília Meireles
És precária e veloz, felicidade.
Custas a vir, e, quando vens, não te demoras.
Foste tu que ensinaste aos homens que havia tempo, 
e, para te medir, se inventaram as horas.
Felicidade, és coisa estranha e dolorosa. 
Fizeste para sempre a vida ficar triste: 
porque um dia se vê que as horas todas passam, 
e um tempo, despovoado e profundo, persiste.
É possível reconhecer, a partir da leitura do “Epigrama n. 2”, 
de Cecília Meireles, que a voz poética concebe a felicidade 
de maneira 
A. 	 contraditória, pois a fugacidade da alegria o induz 
a criar uma expectativa sobre a proximidade dos 
instantes de prazer que a renovarão. 
B. 	 efêmera, pois a brevidade da alegria a leva a reconhecer 
como os momentos felizes irão, posteriormente, inseri-la 
em um tempo angustiante e vazio. 
C. 	 melancólica, pois salienta a impossibilidade de seu 
acontecimento pleno na existência humana, portando-se, 
 assim, como vítima. 
D. 	 utópica, pois procura vivê-la intensamente em todos 
os momentos, ainda que ressalte a inviabilidade de 
tal anseio. 
E. 	 nostálgica, pois demonstra como a melhor forma de 
atingi-la está na capacidade de relembrar os fatos, 
prendendo-se ao passado. 
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QUESTÃO 21 
Os mecanismos de intertextualidade operam por princípios que levam à elaboração de interpretações variadas a partir 
de uma obra / texto base. De acordo com o Dicionário Houaiss, a intertextualidade caracteriza-se, sobretudo, pela influência 
de um texto sobre outro, levando à atualização do texto citado. 
O cartunista brasileiro Aroeira utiliza em seu trabalho, dentre outras técnicas, o diálogo com obras clássicas da Arte 
Universal, como podemos observar na relação entre as duas obras a seguir.
C
ar
av
ag
gi
o
Medusa, 1596
Ar
oe
ira
Ao atualizar a tela de Caravaggio, o cartunista Aroeira elaborou, em sua charge, um processo intitulado
A. 	 bricolagem, pois há uma combinação de recursos da fotografia, da pintura e da ilustração.
B. 	 alusão, uma vez que o autor faz uma citação metafórica à personagem da obra de Caravaggio.
C. 	 paródia, porque Aroeira atribui à tela de Caravaggio uma atualização satírica e / ou jocosa, subvertendo-a.
D. 	 paráfrase, pois a charge de Aroeira segue o sentido original da tela de Caravaggio, ilustrando-o.
E. 	 pastiche, uma vez que a obra de Aroeira é produto de composições de diferentes autores.
QUESTÃO 22 
Sem novidades do front 
Esperava que o marido voltasse da guerra. Durante os primeiros anos, quando ele certamente não chegaria, preparou 
compotas. Depois, a partir do momento em que o regresso se tornava uma possibilidade iminente, assou pães, e a cada semana 
uma torta de peras, enchendo a casa com o perfume açucarado que, antes mesmo do seu sorriso, lhe daria as boas-vindas. 
Um dia chegou o vizinho da frente. No outro chegou o vizinho do lado. E seu marido não chegou. Voltaram os gêmeos 
morenos. Voltaram os três irmãos louros. E seu marido não voltou. Aos poucos, todos os homens da pequena cidade estavam 
de volta a suas casas. Menos um. O seu. 
Paciente, ainda assim ela espanava os vidros de compotas, abria em cruz a massa levedada, e descascava peras.
Há muito a guerra havia terminado, quando a silhueta escura parou hesitante frente ao seu portão. Antes que sequer 
batesse palmas, foi ela recebê-lo, de avental limpo. E puxando-o pela mão o trouxe para dentro, fez que lavasse o rosto na 
pia mesmo da cozinha, sentasse à mesa, enfim um homem no espaço que a ele sempre fora dedicado. 
Encheu-lhe o copo de vinho, serviu-lhe a fatia de torta. Profunda paz a invadia enquanto o olhava comer esfaimado. 
E esforçando-se para não perceber que aquele não era o seu marido, começou a fazer-lhe perguntas sobre o front. 
COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. 
As narrativas em prosa são constituídas de cinco elementos que lhe conferem, a princípio, coerência interna: enredo, 
personagens, narrador, espaço e tempo.No que concerne ao desenvolvimento temporal, o conto é narrado em tempo
A. 	 subjetivo, pois os acontecimentos se desenvolvem na perspectiva do narrador em primeira pessoa. 
B. 	 cronológico, marcado em registros temporais como “durante”, “depois” e “a cada semana”. 
C. 	 fragmentado, pelo fato de apresentar o enredo sob os pontos de vista da esposa, do marido e dos vizinhos. 
D. 	 imaginário, corroborado pelo fluxo de consciência da personagem feminina, que nega a possibilidade de ausência do 
marido em sua casa. 
E. 	 linear, já que a mulher que conta os fatos sobre a ida de seu marido para o front e conta-os na ordem em que aconteceram.
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LCT – PROVA I – PÁGINA 12 EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
QUESTÃO 23 
TEXTO I
In extremis 
Nunca morrer assim! Nunca morrer num dia 
Assim! de um sol assim! 
Tu, desgrenhada e fria, 
Fria! postos nos meus os teus olhos molhados, 
E apertando nos teus os meus dedos gelados... 
E um dia assim! de um sol assim! E assim a esfera 
Toda azul, no esplendor do fim da primavera! 
Asas, tontas de luz, cortando o firmamento! 
Ninhos cantando! Em flor a terra toda! O vento 
Despencando os rosais, sacudindo o arvoredo... 
E, aqui dentro, o silêncio... E este espanto! e este medo! 
Nós dois... e, entre nós dois, implacável e forte, 
A arredar-me de ti, cada vez mais, a morte... 
Eu, com o frio a crescer no coração, – tão cheio 
De ti, até no horror do derradeiro anseio! 
Tu, vendo retorcer-se amarguradamente, 
A boca que beijava a tua boca ardente, 
A boca que foi tua! 
E eu morrendo! e eu morrendo 
Vendo-te, e vendo o sol, e vendo o céu, e vendo 
Tão bela palpitar nos teus olhos, querida, 
A delícia da vida! A delícia da vida!
BILAC, Olavo. Poesias. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1979. p. 166. 
TEXTO II 
[...] o conteúdo da poesia lírica é [...] a maneira como 
a alma, com seus juízos subjetivos, alegrias e admirações, 
dores e sensações, toma consciência de si mesma no 
âmago deste conteúdo [...] o que interessa antes de tudo é 
a expressão da subjetividade como tal, das disposições da 
alma e dos sentimentos, e não a de um objeto exterior, por 
muito próximo que seja. 
HEGEL. Apud MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. 
12. ed. São Paulo: Cultrix, 2004. 
Considerando o conceito de poesia lírica apresentado, o 
poema anterior, de Olavo Bilac, pode ser caracterizado 
como lírico devido à 
A. 	 construção metafórica da linguagem para expressar 
um lamento do eu poético. 
B. 	 organização formal em versos e estrofes regulares. 
C. 	 presença do trágico diálogo criado entre o eu lírico 
moribundo e sua amada. 
D. 	 utilização de linguagem eloquente para representar o 
tema da morte. 
E. 	 veracidade narrativa com que o eu poético imagina sua 
morte. 
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QUESTÃO 24 
O pãozinho, coitado, virou coadjuvante
Hoje, as padarias viraram verdadeiros centros de 
alimentação, servindo pizza, sopas e até sushi. Muitas 
funcionam 24 horas. A maioria dos entrevistados louvou o novo 
“modelo”. [...] Para mim, o mais interessante foi conversar com 
arquitetos e professores para tentar entender um fenômeno 
que vem ocorrendo paralelamente a essa mudança de perfil 
das padarias: eu queria saber por que todas elas parecem 
saguões de aeroporto ou praças de alimentação de shopping.
[...]
“A arquitetura dessas padarias está ligada a espaços 
genéricos de consumo, como saguões de aeroportos, 
freeshops e shopping centers”, me disse Marcelo Marino 
Bicudo, arquiteto e professor da FAU-USP. “São locais de 
permanência curta e que oferecem serviços e facilidades, 
como TV, Wi-Fi, venda de revistas, etc.”
Outro arquiteto e professor da FAU, Francisco Spadoni, diz: 
“A arquitetura está ligada ao uso do espaço. E quando o 
espaço é usado para diversas finalidades, a arquitetura 
reflete essa confusão. E as padarias viram esse pastiche, 
um espaço sem controle, com uma falsa visão de modernidade.”
[...]
“No Brasil, infelizmente, não damos valor à história”, 
diz Bicudo. “São Paulo é uma cidade que responde à lógica 
do capital. A questão econômica é a mais importante. A lógica 
homogeneizante é importante para o paulista.”
BARCINSKI, A. Disponível em: <https://andrebarcinski.blogfolha.uol.
com.br/2012/10/23/o-paozinho-coitado-virou-coadjuvante/>. 
Acesso em: 27 nov. 2012 (Adaptação).
De acordo com o texto, um fator que contribui para a 
mudança de perfil das padarias de São Paulo é a(o)
A. 	 apego dos paulistas à tradição.
B. 	 necessidade de se competir com aeroportos.
C. 	 intenção de imitar tendências francesas.
D. 	 diversificação da venda para a maximização do lucro.
E. 	 constante diminuição do consumo de pães na cidade.
QUESTÃO 25 
Por trás de todo grande homem tem sempre uma grande 
mulher. E elas já estão chegando a um metro e oitenta. 
FERNANDES, Millôr. VEJA. 07 mar. 2007. 
O texto anterior é uma paródia feita por Millôr Fernandes 
de um dito popular. O termo ambíguo que garante o 
procedimento de parodiar o ditado e provoca humor é 
A. 	 “trás”. 
B. 	 “mulher”. 
C. 	 “grande”. 
D. 	 “homem”. 
E. 	 “oitenta”. 
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EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 LCT – PROVA I – PÁGINA 13BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
QUESTÃO 26 
“MAIS UMA VEZ O TÍTULO DE CAMPEÃO VAI PARA O 
ENDEREÇO CERTO.” 
Em propaganda do Ministério das Comunicações, 
veiculada em várias revistas de circulação nacional, 
encontra-se o texto anterior, referindo-se ao título de 
heptacampeão conquistado pela Seleção Brasileira de 
Futsal, que é patrocinada pelos Correios.
Tendo em vista que a coerência é um princípio de 
interpretabilidade do texto que permite a atribuição de 
sentido a uma sequência linguística, o fator de construção 
da coerência textual responsável pela atribuição de sentido 
à propaganda em questão é(são) 
A. 	 o conhecimento de mundo, pois o leitor, para produzir 
sentido, deve mobilizar seus conhecimentos adquiridos 
ao longo da vida sobre a função do Ministério das 
Comunicações.
B. 	 os elementos de contextualização, porque o 
leitor somente poderá produzir sentido se tiver 
conhecimento sobre o suporte, a data de publicação 
ou o autor da mensagem veiculada.
C. 	 o compartilhamento de conhecimento entre os 
interlocutores, pois, para produzir sentido, o leitor 
deve compartilhar o conhecimento sobre a função dos 
Correios e a qualidade da Seleção.
D. 	 a criação de uma frase de efeito, que resume todo o 
conteúdo do texto explicativo da propaganda, elogiando 
tanto os Correios quanto a atuação da Seleção Brasileira 
de Futsal. 
E. 	 as informações explícitas e implícitas, que veiculam, 
juntas, a ideia de que foram os Correios, por meio de 
patrocínio, os responsáveis por entregar o título de 
campeã à Seleção Brasileira.
QUESTÃO 27 
Teatro corisco
O capitalismo mais reacionário
Tragédia em um ato
Personagens: o patrão e o empregado
Época: atual
Ato único
Empregado: Patrão, eu queria lhe falar seriamente. 
Há quarenta anos trabalho na empresa e até hoje só cometi 
um erro.
Patrão: Está bem, meu filho, está bem. Mas de agora 
em diante tome mais cuidado.
(Pano bem rápido)
FERNANDES, M. Trinta anos de mim mesmo. 
Rio de Janeiro: Nórdica, 1974. 
Baseando-se na leitura do texto, infere-se que a resposta 
do patrão revela
A. 	 atitude de respeito pelo funcionário de 40 anos de casa.
B. 	 compreensão em relação ao pedido do funcionário.
C. 	 falsa postura paternalista e ameaça velada.
D. 	 tendência do patrão em atender à reivindicação.
E. 	 desatenção no tratamento do pedido do funcionário.
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QUESTÃO 28 
Os inocentes do Leblon 
não viram o navio entrar. 
Trouxe bailarinas? 
Trouxe imigrantes? 
Trouxe um grama de rádio? 
Os inocentes, definitivamente inocentes, tudo ignoram, 
mas a areia é quente, e há um óleo suave 
que eles passam nas costas, e esquecem. 
O poema anterior faz parte do livro Sentimento do 
Mundo, de Carlos Drummond de Andrade, obra caracterizada 
por inquietaçõesde cunho político-social como a ascensão 
de regimes totalitários, o egoísmo entre os homens, a perda 
progressiva de valores humanistas, etc. 
A utilização da palavra “inocentes”, no poema, evidencia 
uma visão 
A. 	 irônica, demonstrando que a inocência é, de fato, 
alienação aos acontecimentos descritos. 
B. 	 simples, caracterizando os “inocentes do Leblon” de 
maneira lírica. 
C. 	 despretensiosa, pois não há emissão de julgamento 
sobre os “inocentes do Leblon”. 
D. 	 preconceituosa, demonstrando aversão às atitudes 
dos “inocentes” citados. 
E. 	 engajada, de modo a convocar os “inocentes” a 
derrubar os regimes totalitários.
QUESTÃO 29 
As mariposa
As mariposa quando chega o frio
Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra si isquentá
Elas roda, roda, roda e dispois se senta
Em cima do prato da lâmpida pra descansá
Eu sou a lâmpida
E as muié é as mariposa
Que fica dando vorta em vorta de mim
Todas noite só pra me beijá
BARBOSA, Adoniran. Disponível em: <http://letras.mus.br/adoniran-
barbosa/43964/>. Acesso em: 07 jan. 2013.
Adoniran Barbosa é famoso pela liberdade e originalidade 
com que compunha suas canções, incorporando influências 
do dialeto de imigrantes italianos e retratando a vivência e o 
cotidiano de trabalhadores pobres e “vagabundos”.
Uma das marcas de sua composição, presente na canção 
anterior, pode ser identificada como a
A. 	 coloquialidade, que sugere diversidade e 
multiculturalismo.
B. 	 oralidade, que incorpora palavras da língua italiana.
C. 	 referência ao frio, que sugere a frieza das relações 
urbanas da metrópole.
D. 	 oralidade, que está representada na modificação das 
palavras.
E. 	 representação típica da cultura urbana, metaforizada 
nas mariposas.
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QUESTÃO 30 
GONSALES, F. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#20/12/2014>. Acesso em: 22 dez. 2014. 
A coerência de um texto está ligada à sua interpretabilidade, fator possibilitado pela adequação à situação sociocomunicativa 
em que está inserido e pela capacidade do leitor de entender seu sentido.
A aceitabilidade da tirinha anterior requer do leitor principalmente o(a)
A. 	 domínio técnico do texto bíblico do Gênesis sobre a criação do homem e do pecado.
B. 	 entendimento da crítica feita à alimentação saudável por meio das três personagens.
C. 	 observação das diversas expressões faciais e corporais das personagens Adão e Eva. 
D. 	 percepção de que a falta de lógica temporal entre o Paraíso e a alimentação é intencional. 
E. 	 reconhecimento da paráfrase a uma famosa marca de salgadinhos no último quadrinho.
QUESTÃO 31 
Não domino a verdade. Nem sequer a conheço. Escrevo sobre aquilo que não sei, para poder ficar sabendo. A grande 
diferença entre a literatura de imaginação criadora – a poesia, o romance, o conto – e a literatura de ensaio, de crítica, é que 
nesta se escreve sobre o que se sabe, ao passo que na primeira se escreve sobre o desconhecido, não se tem a menor ideia 
do sentido daquilo que se pretende dizer. 
SABINO, Fernando. Martini seco. São Paulo: Ática, 1989. 
A diferença entre texto literário e não literário estabelecida no fragmento baseia-se, principalmente, na relação do escritor 
com os fatos da vida cotidiana. Nesse sentido, o texto literário diferencia-se pelo discurso 
A. 	 inventivo sobre a realidade, sem necessidade de total coerência com aspectos factuais. 
B. 	 calcado na representação da realidade, que busca fidelidade no relato por meio de linguagem descritiva. 
C. 	 desvinculado da realidade, a qual funciona como pano de fundo para a criação de uma realidade imaginária. 
D. 	 incoerente com a realidade, caracterizando-se pelo compromisso com a fantasia. 
E. 	 subversivo em relação à realidade, a fim de criticar contextos históricos específicos.
QUESTÃO 32 
Disponível em: <http://diariodapropaganda.blogspot.com/>. Acesso em: 29 out. 2011.
Para compor esse anúncio publicitário, utilizou-se de recursos verbais e não verbais, bem como de intertextualidade. 
Nesse sentido, para que se consiga atingir uma leitura adequada, o leitor precisa
A. 	 ser informado acerca da distribuidora de frutas e verduras em questão.
B. 	 conhecer as releituras produzidas ao longo da história da arte.
C. 	 entender o significado das esculturas localizadas atrás da cenoura.
D. 	 utilizar seu repertório cultural e relacioná-lo ao anúncio sobre frutas e verduras.
E. 	 dominar um vasto repertório sobre questões vinculadas à Botânica.
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QUESTÃO 33 
O que significa ser escritor num país situado na periferia 
do mundo, um lugar onde o termo capitalismo selvagem 
definitivamente não é uma metáfora? Para mim, escrever é 
compromisso. Não há como renunciar ao fato de habitar os 
limiares do século 21, de escrever em português, de viver 
em um território chamado Brasil. [...] 
Eu acredito, talvez até ingenuamente, no papel 
transformador da literatura. Filho de uma lavadeira analfabeta 
e um pipoqueiro semianalfabeto, eu mesmo pipoqueiro, 
caixeiro de botequim, balconista de armarinho, operário 
têxtil, torneiro-mecânico, gerente de lanchonete, tive meu 
destino modificado pelo contato, embora fortuito, com os 
livros. E se a leitura de um livro pode alterar o rumo da vida 
de uma pessoa, e sendo a sociedade feita de pessoas, então 
a literatura pode mudar a sociedade. Em nossos tempos, 
de exacerbado apego ao narcisismo e extremado culto 
ao individualismo, aquele que nos é estranho, e que por 
isso deveria nos despertar o fascínio pelo reconhecimento 
mútuo, mais que nunca tem sido visto como o que nos 
ameaça. [...] Para me contrapor a isso escrevo: quero afetar 
o leitor, modificá-lo, para transformar o mundo. Trata-se de 
uma utopia, eu sei, mas me alimento de utopias. Porque 
penso que o destino último de todo ser humano deveria ser 
unicamente esse, o de alcançar a felicidade na Terra. Aqui 
e agora. 
RUFFATO, Luiz. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/ 
arteelazer,leia-a-integra-do-discurso-de-luiz-ruffato-na-abertura-da-
feira-do-livro-de-frankfurt,1083463,0.htm. Acesso em: 13 out. 2013.
No texto de Luiz Ruffato, fragmento do polêmico discurso 
por ele proferido na abertura da Feira do Livro de Frankfurt, 
em outubro de 2013, a literatura é defendida principalmente 
em razão da sua função 
A. 	 catártica, responsável por gerar emoções profundas no 
leitor. 
B. 	 estética, responsável por criar um arranjo linguístico especial. 
C. 	 evasiva, capaz de transportar o leitor para outra realidade. 
D. 	 metalinguística, geradora de reflexão em torno da 
própria arte. 
E. 	 política, capaz de gerar reflexão em torno de questões 
sociais. 
QUESTÃO 34 
O menino da porteira 
Toda vez que eu viajava pela Estrada de Ouro Fino 
de longe eu avistava a figura de um menino 
que corria, abria a porteira e depois vinha me pedindo: 
– Toque o berrante, seu moço, que é pra eu ficar ouvindo. 
[...] 
Nos caminhos desta vida muitos espinhos eu encontrei, 
mas nenhum calou mais fundo do que isso que eu passei. 
Na minha viagem de volta qualquer coisa eu cismei. 
Vendo a porteira fechada o menino não avistei. 
[...] 
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A cruzinha do estradão do pensamento não sai 
Eu já fiz um juramento que não esqueço jamais 
Nem que o meu gado estoure e eu precise ir atrás 
Neste pedaço de chão, berrante eu não toco mais. 
LUIZINHO; VIEIRA, Teddy. Disponível em: <http://www.beakauffmann.
com/mpb_o/ o-menino-da-porteira.html.>. Acesso em: 21 fev. 2014. 
Na canção anterior, percebe-se uma sequência narrativa, 
em que, com determinado tempo verbal, transmitiu-se a ideia 
de ações habituais, cotidianas, em um tempo passado da 
vida das personagens. 
Isso se confirma na passagem 
A. 	 “que corria, abria a porteira e depois vinha me pedindo”.B. 	 “Toque o berrante, seu moço, que é pra eu ficar ouvindo”. 
C. 	 “mas nenhum calou mais fundo do que isso que eu passei”. 
D. 	 “Vendo a porteira fechada o menino não avistei”. 
E. 	 “A cruzinha do estradão do pensamento não sai”. 
QUESTÃO 35 
Disponível em: <www.renatomontilla.blogspot.com.br/publicidade-com-
ditos-populares>. Acesso em: 29 dez. 2014.
No texto publicitário anterior, o ditado “quem tem pressa 
come cru” é usado como base para a propaganda do produto 
porque
A. 	 sugere uma moral acerca da falta de honestidade das 
propagandas enganosas, o que traz originalidade à 
proposta.
B. 	 revela a má condição do alimento comercializado com 
entregas rápidas, estimulando o consumidor a ter 
paciência na espera.
C. 	 reitera a popularidade do alimento oferecido pela 
empresa, que é produzido rapidamente devido à 
quantidade de clientes.
D. 	 explicita que quem deseja comer bem precisa acelerar 
a rotina para acompanhar a produção do bom alimento.
E. 	 apresenta uma quebra de expectativa por meio de 
sua adaptação, com uma ideia oposta à popularmente 
esperada.
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LCT – PROVA I – PÁGINA 16 EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
QUESTÃO 36 
O que é hipercorreção, afinal?
A hipercorreção é um interessante fenômeno 
sociolinguístico que se observa quando um(a) falante ou uma 
comunidade de falantes, ao tentar se aproximar de um padrão 
ideal imaginário de língua “boa”, acaba “acertando demais” 
e se desviando tanto da sua própria gramática quanto da 
Gramática Normativa. [...] Os estudos sociolinguísticos têm 
demonstrado que a hipercorreção é filha da insegurança 
linguística. Pressionados pelas cobranças sociais e culturais, 
sobretudo as pressões exercidas pela instituição escolar, 
mas não só por ela, e desconhecendo as formas realmente 
codificadas na tradição normativa de sua língua, muitos 
falantes acabam extrapolando certas regras e aplicando-as 
indevidamente ou então abusando de certas “muletas” 
textuais supostamente mais sofisticadas. 
BAGNO, M. Disponível em: <http://e-proinfo.mec.gov.br/eproinfo/blog/
preconceito/o-que-e-hipercorrecao-afinal.html>. 
Acesso em: 25 mar. 2014 (Adaptação).
No fragmento anterior, o autor critica o exagero nas 
correções na forma de falar de alguns falantes da língua 
portuguesa, fenômeno conhecido como hipercorreção. 
Segundo ele, esse fenômeno decorre, sobretudo, da(o)
A. 	 cobrança do sistema educacional, que busca a 
excelência comunicativa. 
B. 	 necessidade do uso de “muletas” textuais para 
demonstrar conhecimento.
C. 	 preciosismo pessoal, característico da maioria dos 
falantes.
D. 	 temor, por parte dos falantes, de incorrer em erros 
linguísticos.
E. 	 valorização de um padrão considerado culto em vez de 
uma variante pessoal.
QUESTÃO 37 
Disponível em: <http://zelocidadao.blogspot.com.br/>. 
Acesso em: 24 nov. 2014.
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No processo comunicativo do texto anterior, veiculado no 
Dia Mundial do Meio Ambiente, houve a preocupação em 
destacar dois elementos principais, que são
A. 	 canal e emissor.
B. 	 código e receptor.
C. 	 emissor e receptor.
D. 	 mensagem e código.
E. 	 mensagem e receptor.
QUESTÃO 38 
Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.
Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
– a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.
E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.
– Embaixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
– E o poema faz-se contra o tempo e a carne.
HELDER, Herberto. Sobre o Poema. Disponível em: 
<http://www.jornaldepoesia.jor.br>. Acesso em: 16 out. 2011.
O texto anterior sugere uma reflexão sobre uma certa 
concepção do que seja a escrita de poesia. Fundamentado 
no poema, a concepção poética proposta baseia-se 
A. 	 no estado de inspiração do poeta, que escreve o 
poema todo de uma só vez.
B. 	 na denúncia das mazelas do mundo circundante.
C. 	 na crença no poder de transformação do leitor que a 
arte possui.
D. 	 na escrita da própria existência do poeta, como maneira 
de curar seus traumas.
E. 	 na aceitação do poema como substância que necessita 
de tempo para ser processada e produzida.
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EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 LCT – PROVA I – PÁGINA 17BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
QUESTÃO 39 
No lugar de meu irmão veio morar comigo o Pintassilgo. 
Menino negro como o pássaro. Meu amigo emitia um assobio 
afinado como flauta soprada por anjo. Saltávamos pelos 
morros atrás de mais passarinho para conversar. O menino 
amigo, cantando outros silvos, me fazia fartar-me de fugaz 
felicidade. E não havia mentira mais verdadeira do que a de 
supor possível escutar o coração dos pássaros.
QUEIRÓS, B. C. Vermelho amargo. São Paulo: Cosac Naify, 2011. p. 59.
O texto apresenta de forma predominante a função poética, 
que se justifica principalmente pelo(a)
A. 	 efeito polissêmico obtido por meio da evocação da 
imagem do pássaro e pelo jogo sonoro com as palavras.
B. 	 modo hiperbólico com que o narrador apresenta os 
detalhes cotidianos de sua relação afetiva com o amigo.
C. 	 presença de construções paradoxais que revelam a 
confusão mental da personagem quanto aos próprios 
sentimentos.
D. 	 uso da comparação entre o amigo e o pássaro, que 
permite uma reflexão existencial profunda do narrador.
E. 	 utilização da primeira pessoa, que expõe o ponto 
de vista do narrador em relação à manutenção das 
amizades.
QUESTÃO 40 
TEXTO I
Da sempre inevitável condição de moribundo 
Voltando aos moribundos: moribundo e maribondo 
são quase homógrafos, mas há entre os dois diferenças 
sutis e grossas que não me cabe especificar. Não entendo 
de um nem de outro, mas desconfio que o moribundo é antes 
de tudo um forte e um sujeito que, quando pode, exerce o 
direito de pronunciar sua última frase e, querendo ou não 
querendo, exala seu último suspiro. 
CONY, Carlos Heitor. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ 
fsp/ilustrad/fq18069939.htm>. Acesso em: 02 dez. 2013. 
TEXTO II 
Homônimos são palavras que têm a mesma pronúncia, e 
às vezes a mesma grafia, mas significação diferente. [...] Só 
o contexto é que determina a significação dos homônimos. 
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua 
Portuguesa. 48 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
Baseando-se no trecho em destaque do fragmento de 
texto de Carlos Heitor Cony (TEXTO I) e no conceito de 
homônimos apresentado, infere-se que o articulista chama 
às duas palavras de “quase homógrafos” porque 
A. 	 confunde homografia com paronímia. 
B. 	 desconhece a nomenclatura adequada de palavras 
homógrafas. 
C. 	 indica que há uma proximidade semântica entre as duas 
palavras. 
D. 	 percebe as pequenas variações entre os sentidos das 
duas palavras. 
E. 	 sinaliza que pelo menos as consoantes das palavras 
se repetem. 
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QUESTÃO 41 
Receita de felicidade
Pegue uns pedacinhos de afeto e de ilusão;
Misture com um pouquinho de amizade;
Junte com carinho uma pontinha de paixão
E uma pitadinha de saudade.
Pegue o dom divino maternal de uma mulher
E um sorriso limpo de criança;
Junte a ingenuidade de um primeiro amor qualquer
Com o eterno brilho da esperança.
Peça emprestada a ternura de um casal
E a luz da estrada dos que amam pra valer;
Tenha sempre muito amor,
Que o amor nunca faz mal.
Pinte a vida com o arco-íris do prazer;
Sonhe, pois sonhar ainda é fundamental
E um sonho sempre pode acontecer.
TOQUINHO. Receita de felicidade. Disponível em: <http://letras.mus.br>. Acesso em: 04 jun. 2013.
Na canção anterior, percebe-se que um gênero textual já 
consagrado pelo uso cotidiano foi adaptado em função dos 
objetivos do compositor. Isso se comprova porque o texto
A. 	 aconselha pessoas de determinado signo.
B. 	 divulga estratégias para boa convivência entre um casal.
C. 	 orienta mulheres que são donas de casa.
D. 	 fornece instruções sobre o preparo de um alimento.
E. 	 usa a estrutura de uma receita culinária para tematizar 
a felicidade.
QUESTÃO 42 
Congresso Internacional do Medo
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Sentimento do mundo. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2012.
A repetição de palavras e expressões nem sempre pode 
ser considerada um vício de linguagem. No caso do poema 
de Carlos Drummond de Andrade, a reiteração da palavra 
“medo” contribui para a construção do sentido do poema 
porque
A. 	 revela, para o leitor, sua temática.
B. 	 remete à existência de conflitos e guerras pelo mundo.
C. 	 demonstra o sentimento que domina o eu lírico.
D. 	 sugere que o medo é um sentimento generalizado.
E. 	 evidencia a inexistência de amor no mundo.
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LCT – PROVA I – PÁGINA 18 EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
QUESTÃO 43 
Miguilim chorou de bruços, cumpriu tristeza, soluçou muitas vezes. Alguém disse que aconteciam casos, 
de cachorros dados, que levados para longes léguas, e que voltavam sempre em casa. Então ele tomou esperança; 
a Pingo-de-Ouro ia voltar. Esperou, esperou, sensato. Até de noite, pensava fosse ela, quando um cão repuxava latidos. Quem 
ia abrir a porta para ela entrar? Devia de estar cansada, com sede, com fome. – “Essa não sabe retornar, ela já estava quase 
cega ...” Então, se ela já estava quase cega, por que o pai tinha dado para estranhos? Não iam judiar de Pingo-de-Ouro? 
Miguilim era tão pequeno, com poucas semanas se consolava.
ROSA, Guimarães. Manuelzão e Miguilim. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
No fragmento anterior, da obra Manuelzão e Miguilim, de Guimarães Rosa, há a presença de um narrador
A. 	 personagem, que descreve as memórias longínquas do protagonista Miguilim. 
B. 	 incoerente, que apresenta vozes de vários personagens de maneira aleatória. 
C. 	 onisciente, que evidencia não só as palavras, mas também o monólogo interior dos personagens. 
D. 	 impessoal, que se constrói graças ao seu distanciamento para com as personagens da trama. 
E. 	 intruso, que explicita o universo introspectivo de Miguilim de forma sarcástica.
QUESTÃO 44 
Madrigal
Meu amor é simples, Dora,
Como a água e o pão.
Como o céu refletido
Nas pupilas de um cão.
ARRIGUCCI JR., Davi (Org.). Melhores poemas: José Paulo Paes. São Paulo: Global, 2003.
O sentido do poema de José Paulo Paes é construído por meio de comparações. O eu lírico, para definir seu amor por 
Dora, vale-se do recurso da semelhança.
Sobre a relação estabelecida entre o sentimento amoroso e os elementos apresentados no poema, pode-se inferir que a(o)(s)
A. 	 elementos “pão” e “água” sugerem que o amor é um sentimento tão essencial para o eu lírico quanto os alimentos mais 
básicos.
B. 	 último verso revela que o amor do eu lírico por Dora carrega a mesma intensidade do sentimento que ele dispensa a 
um cão.
C. 	 imagem do “céu refletido nas pupilas de um cão” sugere que o eu lírico deseja impressionar a amada com a grandiosidade 
do seu sentimento.
D. 	 comparação do amor aos elementos “pão” e “água” revela que o eu lírico prescinde de qualquer outro elemento para 
viver.
E. 	 comparações construídas no segundo e no terceiro versos revelam que o amor do eu lírico por Dora é marcado pela 
contradição.
QUESTÃO 45 
Está faltando conteúdo
Uma pesquisa comprovou o que todos desconfiavam: o maior uso de tablets, computadores e celulares pelas crianças não vem 
acompanhado por um maior acesso a conteúdos educativos. Levantamento do Centro Joan Ganz Cooney, instituto de pesquisa sem 
fins lucrativos sobre educação, mostrou que as crianças de 2 a 10 anos gastam, em média, 2h07min interagindo nessas plataformas 
e assistindo à televisão. Na faixa dos 2 aos 4 anos, 78% desse tempo é gasto com atividades educativas, mas na faixa dos 8 aos 
10 anos, esse percentual cai para 26%. Apesar disso, os pais incentivam o uso dos dispositivos, pois acreditam 
que, ainda assim, seus filhos estão trabalhando habilidades como leitura e matemática. O levantamento envolveu 
1 577 pais de crianças nos Estados Unidos. 
REVISTA EDUCAÇÃO, n. 203, mar. 2014, p. 13 (Adaptação).
O texto anterior divulga uma pesquisa estadunidense sobre o uso da tecnologia no universo infantil e a aquisição de informação. 
A respeito da relação entre o uso de ferramentas tecnológicas e a interação com dispositivos educacionais, os dados levam 
à conclusão de que as crianças pesquisadas
A. 	 dedicam pouco mais de duas horas para a interação com as ferramentas tecnológicas.
B. 	 mostram pouco interesse pelas tecnologias de informação quando são mais novas.
C. 	 objetivam a ampliação de sua educação por meio dos dispositivos educacionais. 
D. 	 preferem as ferramentas tecnológicas que privilegiam o crescimento educacional.
E. 	 reduzem o tempo destinado à educação em dois terços, à medida que crescem.
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EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 LCT – PROVA I – PÁGINA 19BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, 
redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema 
“Mudanças na mobilidade urbana no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. 
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I 
Disponível em: <http://escrevodepoisapago.files.wordpress.
com/2010/11/onibus.jpg>. Acesso em: 22 abr. 2020.
TEXTO II
Dos Princípios, Diretrizes e Objetivos da Política 
Nacional de Mobilidade Urbana 
Art. 5º A Política Nacional de Mobilidade Urbana está 
fundamentada nos seguintes princípios:
I. acessibilidade universal;
II. desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões 
socioeconômicas e ambientais;
III. equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público 
coletivo;
IV. eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços 
de transporte urbano;
V. gestão democrática e controle social do planejamento e 
avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana; [...]
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 03 jun. 2013.
TEXTO III
O transporte urbano no Brasil
Uma política diferente de mobilidade precisaria romper com 
os procedimentos atuais em três áreas. Primeiro, deveria 
reduzir os benefícios e subsídios ao transporte individual – 
principalmente o automóvel – e cobrar dos seus usuários os 
altos custos de consumo de espaço, emissão de poluentes e 
insegurança no trânsito que são gerados para a sociedade; 
os recursos deveriam ser usados na ampliação do transporte 
público e na garantia de acesso por parte dos grupos sociais 
de baixa renda. Segundo, deveria garantir espaço nas vias 
públicas para que as formas não motorizadas e o transporte 
público tivessem qualidade, segurança e prioridade efetivas 
na circulação – o que requer a reorganização do sistema de 
circulação, a redução da violência no trânsito e a diminuição 
do espaço disponível para o uso inadequado peloautomóvel. 
Finalmente, deveria incentivar novas formas de ocupação 
e desenvolvimento urbano, para reduzir a necessidade de 
transporte motorizado e reforçar as vantagens do uso do 
transporte público. [...] Os discursos oficiais jamais negam 
o apoio ao transporte público, mas são essencialmente 
retóricos: na prática, o que ocorre é a manutenção das 
políticas aplicadas há décadas, acompanhada da celebração 
do fato de que uma crescente parcela da população agora 
tem acesso ao automóvel e à motocicleta. 
Para romper esse padrão insustentável, o desafio é 
convencer a sociedade de que é preciso mudar, e isso só 
será possível se forças políticas autônomas, originadas 
nos movimentos sociais ligados à saúde pública, ao meio 
ambiente e à equidade, se fortalecerem a ponto de forçar a 
mudança de posicionamento pelo sistema político.
VASCONCELLOS, E. A. Disponível em: <http://www.diplomatique.org.br>. 
Acesso em: 01 jun. 2013 (Adaptação).
TEXTO IV
Quais são os desafios da mobilidade urbana no Brasil?
Nas cidades com mais de um milhão de habitantes, o 
transporte público é responsável por uma parcela maior 
do deslocamento, entre 36 e 40%. Mas, infelizmente, é no 
transporte público que as viagens são mais demoradas. [...] 
Uma das formas de enfrentar essa questão está relacionada 
com o custo do transporte. Hoje, é o usuário quem paga 
o custo do transporte e compensa as gratuidades. Então, 
poucas linhas são disponibilizadas, os ônibus ficam lotados, 
tudo para fechar a equação. 
A verdade é que, em todos os lugares do mundo onde o 
transporte público é eficiente e de qualidade, ele é também 
subsidiado pelo governo com dinheiro público. Claro que, 
dependendo do transporte, o subsídio precisa ser maior. 
Qual seria, então, a maneira de enfrentar essa questão? 
Os profissionais da área de transporte defendem, há muito 
tempo, a desoneração do setor, ou seja, custos mais baixos, 
gasolina e eletricidade mais baratas, etc. Com isso, a tarifa 
poderia ser mais baixa para o usuário, e os custos, mais 
baratos para as empresas que operam os transportes. Para 
se ter uma ideia, existe um cálculo que afirma que o custo 
da operação do metrô no mundo é de U$ 3,5 por pessoa. 
Um valor muito alto para o usuário arcar com ele.
ROLNIK, R. Quais são os desafios da mobilidade urbana no Brasil? 
Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br>. 
Acesso em: 03 jun. 2013 (Adaptação).
TEXTOS MOTIVADORES
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. 
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas. 
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de 
linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: 
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”. 
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo. 
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
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LCT – PROVA I – PÁGINA 20 EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
CIêNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 46 a 90
QUESTÃO 46 
Do grego “idiótes”, que significa “pessoa leiga, 
sem habilidade profissional”, por oposição àqueles 
que desenvolviam algum trabalho especial izado. 
Na acepção original, “idiota” designava literalmente o 
cidadão privado, alguém que se dedicava apenas aos 
assuntos particulares, em oposição ao cidadão que ocupava 
algum cargo público ou participava dos assuntos de 
ordem pública.
Disponível em: <http://www.significados.com.br/idiota/>. 
Acesso em: 30 dez. 2014.
Qual manchete a seguir melhor se encaixaria no conceito de 
“idiótes”, segundo sua definição original grega?
A. 	 “Após Lobão ameaçar deixar o país em caso de vitória 
de Dilma, internautas organizam festa de despedida” 
(PORTAL R7. 26 out. 2014.). 
B. 	 “Joaquim Barbosa está, oficialmente, aposentado do 
STF” (VEJA. 31 jul. 2014.).
C. 	 “Manifestação pedindo impeachment de Dilma reúne 
30 pessoas na Zona Oeste de SP” (O GLOBO. 27 out. 
2014.).
D. 	 “Ministério Público e doleiro Youssef assinam acordo 
de delação premiada” (PORTAL G1. 24 set. 2014.).
E. 	 “Nível de abstenção nas eleições é o mais alto desde 
1998” (PORTAL G1. 06 out. 2014.).
QUESTÃO 47 
Que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto 
jovem, nem se canse de fazê-lo depois de velho, porque 
ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho 
para alcançar a saúde do espírito. Quem afirma que a hora 
de dedicar-se à filosofia ainda não chegou, ou que ela já 
passou, é como se dissesse que ainda não chegou ou que 
já passou a hora de ser feliz. 
EPICURO. Carta a Meneceu. Tradução de Álvaro Lorencini e Enzo Del 
Carratore. São Paulo: UNESP, 2002. p. 21.
Na história do pensamento filosófico, várias são as 
interpretações dadas ao que é a Filosofia. Na passagem 
anterior, de Epicuro, entende-se a Filosofia como forma de 
A. 	 alcançar a felicidade, pois trata-se de uma terapia para 
a alma.
B. 	 aprender a lidar com a diferença, na medida em que 
estimula-se a tolerância.
C. 	 conhecer as verdades divinas, pois estas aproximam 
os homens dos deuses.
D. 	 conhecer o que é o tempo, na medida em que se trata 
da uma reflexão sobre o cosmos.
E. 	 estabelecer uma vida saudável, pois associa-se a 
Filosofia à Medicina. 
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CALIBRADA_FIL
QUESTÃO 48 
Ao realizar uma pesquisa de cartografia para a escola, 
Luiz percebeu, no mapa-múndi mostrado a seguir, que a 
Groenlândia havia sido representada com um tamanho maior 
do que o da América do Sul. 
Disponível em: <http://fronterasblog.wordpress.com/tag/mercator/>. 
Acesso em: 05 fev. 2012.
Intrigado, Luiz perguntou ao seu professor de Geografia 
como isso era possível, já que a área da Groenlândia é bem 
menor do que a área da América do Sul. Seu professor, 
então, lhe explicou as diferentes projeções e características 
existentes em cada uma.
Considerando a imagem anterior, o professor de Luiz lhe 
explicou que o mapa foi confeccionado de acordo com a 
projeção
A. 	 Cilíndrica Equivalente de Mercator.
B. 	 Azimutal Equidistante.
C. 	 Cilíndrica Equivalente de Peters.
D. 	 Cilíndrica Conforme de Mercator.
E. 	 Cônica Conforme.
QUESTÃO 49 
A união entre a teoria e a prática seria muito mais 
íntima no estado positivo do que nos anteriores, pois o 
conhecimento das relações constantes entre os fenômenos 
torna possível determinar seu futuro desenvolvimento. 
A previsibilidade científica permite o desenvolvimento da 
técnica e, assim, o estado positivo corresponde à indústria, 
no sentido de exploração da natureza pelo homem.
 GIANNOTTI, J. Vida e obra. In: Comte. São Paulo: Abril Cultural, 
1978. (Coleção Os pensadores).
Com base no texto, o conhecimento no estado positivo é 
fruto do(a)
A. 	 capitalismo, hábil em conceder produtos homogêneos. 
B. 	 natureza, capacitada para acolher as relações sociais. 
C. 	 religião, capaz de explicar a força sobrenatural.
D. 	 ciência, eficaz em desvendar as leis naturais. 
E. 	 mito, efetivo em elucidar a vida humana.
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EM 1ª SÉRIE – VOL. 1 – 2020 CH – PROVA I – PÁGINA 21BERNOULLI S ISTEMA DE ENSINO
QUESTÃO 50 
O êxodo rural produzido pela expansão da economia 
escravista foi tão acentuado que, no século I a.C., existiam, 
somente em Roma, mais de 200 mil desempregados. Uma 
das maneiras que o Estado romano encontrou para conter 
a massa popular foi a organização de jogos e espetáculos 
públicos, realizados em circos ou arenas, das quais a mais 
famosa é o Coliseu, distribuindo, durante esses eventos, 
alimentos (trigo) para a população. Esses espetáculos 
incluíam lutas de gladiadores, nas quais homens lutavam 
entre si e também contra alguns animais, como leões.

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