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Superestrutura de Estradas Estudo de Camadas Granulares (Bases e Sub-Bases) Profa. Suelly Helena de Araújo Barroso Estabilização de Solos Estabilização de Solos Significa alterar alguma(s) das propriedades dos solos visando o melhoramento de seu comportamento sob o ponto de vista da aplicação em engenharia Sub-base ou base estabilizada granulometricamente é aquela constitúída de solos naturais, rochas alteradas naturais, misturas artificiais de solo, de rochas alteradas (britadas ou não), materiais de solos (areias, pedregulho) e de materiais de pedra (pedra britada, pedrisco, pó de pedra) ou ainda por qualquer combinação desses materiais que apresenta conveniente estabilidade e durabilidade. O solo é dito estável quando apresenta capacidade de resistir aos esforços provenientes das cargas dos veículos, do intemperismo e do manuseio durante a construção do pavimento A estabilidade pode ser uma característica natural Processo de estabilização mecânica dos solos 2 Solo-brita Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Estabilização de Solos Objetivos da Estabilização Melhorar as propriedades geotécnicas Aumentar a resistência sob efeito de carregamento contínuo ou repetido Reduzir a compressibilidade Reduzir a sensibilidade à ação de variações externas Reduzir a permeabilidade Garantir a permanência das propriedades no decorrer do tempo e sob a ação de cargas 3 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Tipos de Estabilização de Solos Estabilização Granulométrica Combinação de dois ou mais materiais (solos e/ou agregados), em proporções adequadas, de forma a obter um produto final com características melhores que os solos de origem. Fonte: Silva Júnior, Cavalcante e Barroso (2008) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 0 20 40 60 80 100 Porcentagem de Fração Areia (%) C B R ( % ) 0 5 10 15 20 25 30 35 0 20 40 60 80 100 Porcentagem de Fração Areia (%) L L e I P ( % ) LL IP + Areia de Rio 4 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://jaguaribe-ce.com/images/riojag065.JPG&imgrefurl=http://jaguaribe-ce.com/projeto.html&usg=__v91xYh1RFQic5gO-vsiRQimzk1k=&h=480&w=640&sz=49&hl=pt-BR&start=2&um=1&tbnid=Zmc_EQGrxXicpM:&tbnh=103&tbnw=137&prev=/images%3Fq%3Dfoto%2Bdo%2Brio%2Bjaguaribe%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG%26um%3D1 Tipos de Estabilização de Solos Estabilização através da compactação Energias de Compactação (Base de Pavimentos) DNIT Intermediária (26 golpes) Modificada (56 golpes) DER/CE Intermodificada (além da intermediária e modificada-39 golpes) Aproveitar os materiais que não atenderam às especificações do DERT/CE (CBR de projeto) para aplicação em camada de base de pavimentos rodoviários. 5 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Tipos de Estabilização de Solos Estabilização através da compactação Apresentação e Análise dos Resultados – Souza Júnior (2005) Eficiência da Energia de Compactação no CBR 0 20 40 60 80 100 120 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 A m os tr as CBR (%) Am-1 Am-2 Am-3 Am-4 Am-5 Am-6 Am-7 Am-8 Am-9 Am-10 Am-11 Número N CBR (%) N 106 40 106 < N < 5 x 106 60 N 5 x 106 80 Valores de CBR em função do tráfego atuante (Número “N”) LEGENDA Energia Intermediária Energia intermodificada Energia Modificada 6 Tipos de Estabilização de Solos Estabilização Química Adição de materiais, como cimento, cal, cinzas, cloreto de cálcio etc, de forma a obter um produto com maior resistência Resultados dos ensaios de resistência à compressão simples (RCS) das 12 jazidas usadas na mistura, com teores de 3%, 4% e 5% da cal para CPs rompidos com idades de 7, 30 e 60 dias de cura na energia de compactação intermediária (Loiola e Barroso, 2007) 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 7 dias 30 dias 60 dias R C S ( M p a ) Cal 3% Cal 4% Cal 5% Solo-Cal 7 Tipos de Estabilização de Solos Estabilização Betuminosa Materiais que possuem suas partículas de agregados ou de solo unidas por ligantes asfálticos que conferem aumento de resistência à compressão e à tração com relação ao material de origem Fonte: Gondim e Barroso (2008) Solo-Emulsão 8 Granulometria Deve estar dentro de uma faixa granulométrica, limitada por curvas de granulometria contínua As faixas granulométricas, com maiores diâmetro máximo, são sugeridas para rodovias com maiores solicitações de tráfego Tradicionalmente tem-se que as misturas com valores maiores de diâmetro máximo de agregado devem apresentar um comportamento melhor em bases do que as misturas mais finas Para N > 107 não se recomendam as granulometrias E e F A porcentagem que passa na peneira de abertura nominal igual a 0,074 mm deve ser inferior a 2/3 da porcentagem que passa na peneira de abertura nominal igual a 0,42 mm Uma porcentagem maior que a indicada pode diminuir a estabilidade da base Características das Propriedades Exigidas pelos Critérios de Misturas Estabilizadas Granulometricamente 9 Características das Propriedades Exigidas pelos Critérios de Misturas Estabilizadas Granulometricamente TIPOS I II PENEIRAS A B C D E F % EM PESO PASSANDO 2” (50,8 mm) 100 100 100 100 100 100 1” (25,4 mm) 100 75-95 100 100 100 100 3/8”(9,52 mm) 30-65 40-75 50-85 60-100 100 100 Nº4(4,8 mm) 25-55 30-60 35-65 50-85 55-100 70-100 Nº10(2,0 mm) 15-40 20-45 25-50 40-70 40-100 55-100 Nº40(0,42 mm) 8-20 15-30 15-30 25-45 20-55 30-70 Nº200(0,074) 2-8 5-15 5-20 7-20 8-25 10-25 Faixas Granulométricas de Materiais para Bases e Sub- Bases Estabilizadas Granulometricamente 10 Características das Propriedades Exigidas pelos Critérios de Misturas Estabilizadas Granulometricamente 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 Diâmetro dos Grãos (mm) P o rc e n ta g e m q u e P a s s a ( % ) FAIXA A FAIXA F Faixas Granulométricas A e F para Bases e Sub-Bases Estabilizadas Granulometricamente 11 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Granulometria O diâmetro máximo do agregado deve ser inferior a 2/3 da espessura da camada Limite de liqüidez e índice de plasticidade LL ≤ 25 % e IP ≤ 6 % Resistência dos grãos retidos na peneira de 2 mm Abrasão Los Angeles deve ser inferior a 50 % CBR Sub-base CBR ≥ 20 % e Expansão ≤ 1 % Base CBR ≥ 80 % e Expansão ≤ 0,5 % ; se N ≥ 5×106 CBR ≥ 60 % e Expansão ≤ 0,5 % ; se N 5×106 NOTA: DIFICULDADE DE ENCONTRAR MATERIAIS “IN NATURA” QUE SATISFAÇAM AS CONDIÇÕES IMPOSTAS PELAS ESPECIFICAÇÕES TRADICIONAIS Características das Propriedades Exigidas pelos Critérios de Misturas Estabilizadas Granulometricamente 12 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Métodos de Seleção e Caracterização de Solos - Classificação MCT (Miniatura, Compactada, Tropical) – Nogami e Villibor, 1981 Necessidade de uso de outros métodos e sistemas de classificação e caracterização de solos tropicais que possibilitem a distinção entre solos de comportamento lateríticos (L), desejados na pavimentação, daqueles de comportamento não- laterítico (N) Foto: LENC Lab de Engenharia e Consultoria Ltda SOLO LATERÍTICO SOLO LATERÍTICO SOLO NÃO-LATERÍTICO SOLO NÃO-LATERÍTICO Exemplos de taludes de corte com ocorrências de solos tropicais : 13 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Métodos de Seleção e Caracterização de Solos - Classificação MCT Aumento de 3.000 x Foto: LENC Lab de Engenharia e Consultoria Ltda SOLO LATERÍTICO SOLO NÃO-LATERÍTICO Aumento de 3.000 x Solos de comportamento lateríticonão se enquadram nas especificações tradicionais (LL e IP, podem ser maiores que 25% e 6%, respectivamente. Não atendem às faixas granulométricas tradicionais do DNIT) 14 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Estabilização Granulométrica de Solos Lateríticos Solo Laterítico Próprio do clima tropical Solo rico em óxido de ferro e alumínio hidratado Argilo mineral predominante: caulita Apresentam pequena perda da capacidade de suporte pelo contato prolongado com a água Podem apresentar granulometria descontínuas Misturas com capacidade de suporte adequada em laboratório e desempenho satisfatório em campo Podem apresentar LL e IP elevados Resistência dos Grãos Grãos que se fragmentam após a construção da camada do pavimento, mas apresentam capacidade de suporte adequado (campo e laboratório) 15 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Curva Granulométrica de Solos-Agregados com Finos Lateríticos 16 Como classificar solos de comportamento laterítico? COEFICIENTE 0 0,5 0,7 1,0 1,5 2,0 2,5 1,0 0,5 1,15 1,4 1,5 1,75 2,0 2,2 LG'LA'LA NA' NA NS' NG' A = AREIA A' = ARENOSO G' = ARGILOSO S' = SILTOSOÍNDICE e' c' L = LATERÍTICO N = NÃO LATERÍTICO 0,27 0,45 1,7 SOLO LATERÍTICO - Através da classificação MCT!!! Os solos são classificados através dos índices c’ (obtido do ensaio mini-MCV e traduz a argilosidade do solo em análise) e e’ (expressa o “caráter” laterítico do solo). 17 Método MCT SOLO LATERÍTICO COEFICIENTE 0 0,5 0,7 1,0 1,5 2,0 2,5 1,0 0,5 1,15 1,4 1,5 1,75 2,0 2,2 LG'LA'LA NA' NA NS' NG' A = AREIA A' = ARENOSO G' = ARGILOSO S' = SILTOSOÍNDICE e' c' L = LATERÍTICO N = NÃO LATERÍTICO 0,27 0,45 1,7 18 Estabilização Granulométrica de Solos Lateríticos Faixas granulométricas e propriedades especificadas (DER-SP, 1991): Exigências mecânicas e hidráulicas Valores admissíveis Método de ensaio Mini-CBR sem imersão ≥ 40% DER M 192-88 Perda de suporte no mini-CBR por imersão em relação ao mini-CBR sem imersão ≤ 50% DER M 192-88 Expansão com sobrecarga padrão ≤ 0,3% DER M 192-88 Contração 0,1% a 0,5% DER M 193-88 Coeficiente de infiltração 10-2 a 10-4 cm utomin DER M 194-88 Graduações % em peso, que passa Peneiras de malhas quadradas A B C 2,00mm, no. 10 100 100 100 0,42mm, no. 40 75 - 100 85 - 100 100 0,150mm, no. 100 30 - 50 50 - 65 65 - 95 0,075mm, no. 200 23 - 35 35 - 50 35 - 50 19 Estabilização Granulométrica de Solos Lateríticos Hierarquia e emprego recomendado de solos de comportamento laterítico em obras viárias: Grupo MCT LA LA’ LG’ Base de pavimento de vias de baixo volume de tráfego 2º 1º 3º Reforço do subleito 2º 1º 3º Subleito compactado 2º 1º 3º Corpo de aterro compactado 2º 1º 3º Camada de proteção à erosão NR 2º 1º Revestimento primário 4º 1º 2º NR: não-recomendado 20 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Solo Arenoso Fino Laterítico Camadas compactadas de solos Lateríticos: Perda de umidade causa trincamento Quanto mais argiloso, camadas mais trincadas LA’ LG’ LA Fotos: Douglas Villibor 21 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Processo Construtivo - Camada Estabilizada Granulometricamente Equipamentos Motoniveladora, rolo compressor, carro irrigador, grade de discos, pequenas ferramentas como pás, enxadas, etc. 22 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.copeza.com.br/images/caminahbasculi.jpg&imgrefurl=http://www.copeza.com.br/manut_caminhoes_basculantes_sucat.html&usg=__PHjInv5z3htlgqfcpUhCyUCWMOs=&h=226&w=300&sz=23&hl=pt-BR&start=2&um=1&tbnid=r_UO2qu96M_jXM:&tbnh=87&tbnw=116&prev=/images%3Fq%3Dfoto%2Bde%2Bcaminh%25C3%25A3o%2Bbasculante%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26um%3D1 Método Construtivo Transporte: caminhões basculantes Esparrame: motoniveladora ou distribuidor de agregados. Umedecimento ou secagem: carro irrigador, grade de discos ou pulvimisturador Regularização da camada solta: motoniveladora Compressão: rolo compressor Regularização final Imprimação 23 Processo Construtivo - Camada Estabilizada Granulometricamente Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.copeza.com.br/images/caminahbasculi.jpg&imgrefurl=http://www.copeza.com.br/manut_caminhoes_basculantes_sucat.html&usg=__PHjInv5z3htlgqfcpUhCyUCWMOs=&h=226&w=300&sz=23&hl=pt-BR&start=2&um=1&tbnid=r_UO2qu96M_jXM:&tbnh=87&tbnw=116&prev=/images%3Fq%3Dfoto%2Bde%2Bcaminh%25C3%25A3o%2Bbasculante%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26um%3D1 Processo Construtivo - Camada Estabilizada Granulometricamente Transporte e Esparrame 24 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Processo Construtivo - Camada Estabilizada Granulometricamente Umedecimento ou secagem, Regularização, Compressão, Regularização final e Imprimação 25 Solo-Brita Definição Mistura de solo e brita, em proporções determinadas por ensaios de laboratório. Em geral, as proporções estão situadas entre 20 % a 30 % de solo e 80 % a 70 % de brita, em massa. Pilhas de britas para serem adicionadas ao solo em pista 26 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso 27 Solo-Brita Materiais podem ser misturados em usinas, ou em pista com pá carregadeira, e homogeneizados com arados ou grade de discos. Compactados por rolo liso ou pé-de- carneiro, dependendo do tipo de solo e de sua porcentagem na mistura. (a) (b) (c) 27 Solo-Brita Mistura em pista com a pá carregadeira Solo-areia Solo-brita Foto: Paulo Serra 28 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Solo-Brita (a) (b) (c) Base de solo-brita tipo (c) 29 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Solo-Brita Materiais Solo: CBR ≥ 20 % e Expansão < 0,5 % Brita: Dmáx < 50,8 mm e Los Angeles < 40 % Mistura solo-brita: determinada através da normas MB-3390 da ABNT Distribuição Granulométrica 100 % de material passado na peneira de 50,8 mm e no máximo 20 % de material passando na peneira de 0,075 mm 1≤ Cc ≤ 3 e Cu > 10 Índice de Suporte Califórnia ≥80 % e Expansão < 0,5 % Equipamentos: motoniveladora, rolo compressor, caminhões basculantes, carro irrigador, grade de discos rebocada com trator, usina de solos e pequenas ferramentas 30 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Macadame Hidraúlico Definição O macadame hidraúlico é constituído de uma ou mais camadas de agregados britados e material de enchimento aglutinados pela água e compactados mecanicamente. Distribuição da primeira camada Foto: Job S. Nogami 31 John Loudon McAdam (engenheiro escocês que em 1816 iniciou a técnica) Macadame Hidraúlico Materiais Agregados graúdo Função: formar uma estrutura bem travada e a mais indeformável possível. A distribuição granulométrica deve estar nas faixas A, B ou C do DNIT. Agregados graúdos nominais de grande dimensão: 100, 75 ou 63mm. Escolha depende da espessura da camada. O diâmetro máximo deve ser inferior a 2/3 da espessura da camada. Abrasão Los Angeles deve ser inferior a 40 %. Material de enchimento Função: ocupar os vazios entre os agregados graúdos, reduzindo ao mínimo seus deslocamentos. A distribuição granulométrica deve estar situada na faixa especificada. Água Função: auxiliar na penetração do material de enchimento nos vazios. 32 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Macadame Hidraúlico Equipamentos Motoniveladora, rolo compressor, carro irrigador, vassourõese caminhões basculantes. Método Construtivo Distribuição do agregado graúdo: motoniveladora ou distribuidor de agregados. Compressão: rolo compressor. Distribuição do material de enchimento: vassourões e distribuidor de agregados. Irrigação: carro irrigador. Compressão final: rolo compressor. Verificação do enchimento Construção em mais de uma camada Imprimação 33 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Macadame Hidraúlico Ainda utilizado em obras de menor porte e em obras municipais onde não há usinas para as BGS. Um dos materiais tradicionais da construção rodoviária brasileira Foi substituído por materiais granulares de maior eficiência construtiva como a Brita Graduada Simples a partir da década dos anos 60. 34 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Macadame Seco Materiais similares ao macadame hidráulico, porém sem o uso da água. 35 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Brita Graduada Simples Definição É uma mistura de materiais britados que atendem determinadas faixas granulométricas e demais parâmetros especificados e pode ser empregada como sub-base ou base Brita graduada simples (sigla: BGS) Bica corrida (material granular similar à BGS, com menor controle de graduação) 36 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Brita Graduada Simples Materiais componentes Brita graduada simples (faixa especificada) Água Graduação Bem-graduados, com diâmetro nominal de no máximo 38 mm. Mais usuais com diâmetros nominais menores (25 mm ou 19 mm) Poucos finos passantes na peneira 200 (0,075mm): em geral entre 3 e 9% Índice de Suporte Califórnia em geral maior que 60%. Para vias de tráfego médio, pesado ou muito pesado (N≥106 repetições do eixo padrão de 80kN), o ISC deve ser superior a 80%. Expansão nula ou muito baixa Módulo de Resiliência em geral entre 100 e 400 MPa 37 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Brita 1 Dimensão: de 11mm a 25 mm. Brita 3/4 Dimensão: de 11mm a 19mm. Brita Graduada Simples Equipamentos Usina misturadora, veículos basculantes, distribuidor de agregados, motoniveladora, carro irrigador, rolo compressor e pequenas ferramentas como pás, enxadas, etc. Frações de agregados dosados e homogeneizados com água em usina 38 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso Brita Graduada Simples Método Construtivo Transporte: por caminhões basculantes Esparrame: distribuidor de agregados Umedecimento: carro irrigador, grade de discos ou pulvimisturador Compressão: a compactação é feita por rolos de pneus e/ou lisos, com vibração ou não, seguida de pneus; deve ser realizada logo após espalhamento Regularização da camada solta: motoniveladora Regularização final Imprimação: emprega-se uma imprimação impermeabilizante de asfalto diluído tipo CM30 ou outro material com as mesmas atribuições 39 Notas de Aula de Superestrutura de Estradas Profa. Suelly Barroso
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