Buscar

Resumo Pós e Granulos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Tec. Oper. Farmacêuticas 
Pós 
1. Conceitos e Características 
 
• Preparações constituídas por partículas 
sólidas, livres e secas e mais ou menos finas, 
devendo apresentar uma certa 
homogeneidade entre as partículas que os 
constituem. 
• Podem ser constituídos por uma única 
substância ou por uma mistura de princípios 
ativos e adjuvantes. 
• Podem ser aplicados interna ou 
externamente. 
 
2. Classificação 
 
• como Formas Farmacêuticas: a granel, 
sachês (dose unitária), para inalação, 
efervescentes, para reconstituição 
(preparações extemporâneas); 
• como Intermediários: grânulos, pellets, 
cápsulas, comprimidos. 
 
PÓS DE USO INTERNO: sachês (ex: paracetamol, 
floratil), a granel (suplementos) e efervescentes 
• Sachês: 
 
1. preparações semelhantes aos pós a granel, 
porém acondicionados em doses unitárias; 
2. materiais utilizados nestas embalagens são 
laminados metálicos e plásticos, que 
oferecem melhor proteção ao produto que 
o papel, além de serem apropriados aos 
equipamentos de acondicionamento de 
alta velocidade. 
3. Pós efervescentes podem ser 
acondicionados em sachês, mas deve-se 
garantir que não entrem em contato com 
umidade durante a produção. 
 
 
PÓS DE USO EXTERNO: (ex. antissépticos para 
pés) 
1. Contêm substâncias com fins 
terapêuticos, profiláticos ou 
lubrificantes; 
2. Apenas podem ser aplicados em 
ferimentos quando forem esteréis; 
3. Embalagens: recipientes de vidro, 
plástico ou metal, com tampa 
perfurada. 
4. Devem fluir livremente, de modo que 
possam ser polvilhados sobre a área 
afetada (adjuvantes com propriedade 
de fluxo razoável, como amido ou 
talco). 
 
PÓS SECOS UTILIZADOS EM INALADORES: 
1. Sistemas contendo pós para 
administração de fármacos pela via 
pulmonar; 
2. Método muito eficaz para o 
tratamento da asma ou DPOC; com 
Grande número de preparações 
comerciais. 
 
3. Fluxo de Pós 
Uma das propriedades mais críticas no preparo 
de formas farmacêuticas sólidas; 
São necessários pós farmacêuticos de fluxo 
livre: 
• Na alimentação de containers e dispositivos 
de máquinas de envase, compressão ou 
encapsulamento para garantir 
empacotamento uniforme das partículas; 
• Reprodutibilidade de enchimento da matriz 
das máquinas para favorecer uniformidade 
de peso 
 
 
 
 
4. Propriedades das Partículas 
 
• Influenciam no fluxo de pós; 
• Partículas sólidas tendem a aderir-se 
entre si ou a uma superfície (FORÇAS 
INTERMOLECULARES); 
• ADESÃO: ocorre entre superfícies 
diferentes (ex.: entre as partículas e a 
parede do alimentador); 
• COESÃO: ocorre entre superfícies 
semelhantes (partículas do pó); 
• Alteração no Tamanho da partícula, 
Forma e Densidade alteram as forças de 
adesão e coesão, assim interfere no 
fluxo de pós; 
• As características químicas dos pós não 
podem ser alteradas. 
 
1. INFLUENCIA NAS PROPRIEDADES DE FLUXO 
de pós: 
 
TAMANHO das partículas do pó: 
 
• Partículas muito pequenas (com razão 
superfície/massa elevada) são mais coesivas 
(adere uma as outras) que as partículas 
grosseiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMA das partículas do pó: 
 
DENSIDADE das partículas do pó: 
Partículas de mesmo material e com mesmo 
tamanho e forma, quando são mais densas são mais 
coesivas (aderentes) que as menos densas. 
 
 
Grânulos 
GRANULAÇÃO: Processo no qual se faz com que 
partículas pulvéreas primárias se aglomerem de 
modo a formarem entidades multiparticuladas 
maiores, os grânulos. 
Tamanho dos grânulos = 0,2 a 4 mm. 
Na maioria dos casos são produtos 
intermediários (0,2 a 0,5 mm), usados para 
produção de cápsulas ou comprimidos. 
Quando usados como forma farmacêutica final 
têm tamanho maior. 
A granulação previne a segregação dos 
constituintes de uma mistura de pós (mistura 
pulvérea). Essa segregação ocorre devido a 
diferenças de tamanho ou densidade dos 
componentes de uma mistura; 
 
 
PARTÍCULAS MENORES / MAIS DENSAS – vão 
para a base do recipiente; 
PARTÍCULAS MAIORES / MENOS DENSAS 
permanecem na superfície; 
Para uma Granulação ideal todos os 
componentes da mistura se encontram na 
proporção correta em cada grânulo (não há 
segregação). 
Deve-se controlar o tamanho das partículas 
para que não ocorra formação de grânulos com 
% diferente de componentes entre si e, 
consequentemente, segregação dos grânulos; 
A Granulação melhora as propriedades de fluxo 
da mistura, pois muitos pós são coesos e 
apresentam fluxo ruim, por vários motivos 
(pequeno tamanho de partícula, forma 
irregular, etc); 
Granulação de tóxicas reduz o risco associado 
à produção de poeira tóxica durante a 
produção; 
A Granulação melhorar as características de 
compactação da mistura, porque alguns pós 
são muito densos e não produzem 
comprimidos resistentes. Uma vez granulados, 
podem produzir comprimidos mais resistentes. 
MÉTODOS DE GRANULAÇÃO 
1. Granulação por via seca: não utiliza 
adjuvantes líquidos; 
• As partículas pulvéreas são agregadas 
sob alta pressão; 
• Compactação em rolo: método mais 
comum; no qual o pó é pressionado entre 
dois rolos, produzindo uma lâmina de 
material pulvéreo, que é triturado através 
de técnica de moagem adequada ou 
tamisação; 
• Método usado para fármacos que não 
apresentam boas características de 
compressão após granulação por via úmida 
ou que sejam susceptíveis à umidade; 
 
 
Suas vantagens são o não emprego do 
aglutinante, o que viabiliza a produção de 
comprimidos que contenham fármacos 
hidrolisáveis, a eliminação da etapa de secagem 
e o menor tempo de processo. 
Como desvantagens, o aspecto dos 
comprimidos, com friabilidade alta e dureza 
baixa, é inferior àqueles obtidos pelos outros 
processos, além da necessidade de equipamento 
específico para compactação. 
 
2. Granulação por via úmida: uso de 
adjuvante líquido (líquido de granulação); 
• Utiliza o líquido de granulação e, portanto, 
formação de uma massa úmida; 
• Líquido de granulação: volátil, atóxico e 
facilmente removível após secagem, os mais 
utilizados são a água, etanol, isopropanol 
(isolados ou combinados); 
• Agente aglutinante frequentemente é 
adicionado ao líquido de granulação, o qual 
garante a adesão após a secagem. 
• Os grânulos são forçados a passar por um 
tamis, o que garante a padronização no 
tamanho das partículas. 
PROCESSO: Tamisação, Mistura, Agregante, 
granulação, secagem, calibração, lubrificante, 
compressão. 
Permite a produção de comprimidos com dureza 
e friabilidade, em geral, mais adequados e 
permite, ainda, a compressão de fármacos com 
elevadas concentrações na formulação, sendo 
está a sua principal vantagem. Por outro lado, 
suas principais limitações estão relacionadas 
com fármacos hidrolisáveis, termolábeis e o 
tempo requerido pelo processo. 
VANTAGENS DOS PRODUTOS PULVÉREOS E 
GRANULADOS 
Maior estabilidade química em relação às 
líquidas (preparações extemporâneas, prazo de 
validade maior). 
São formas convenientes para dispensar altas 
doses de fármacos e/ou suplementos (5g, 10g, 
etc). Nestes casos, os comprimidos seriam muito 
grandes. 
Pós e grânulos de fármacos solúveis, 
administrados por via oral, apresentam 
velocidade de dissolução mais rápida do que 
comprimidos ou cápsulas. Portanto, a absorção 
é mais rápida. 
DESVANTAGENS DOS PRODUTOS PULVÉREOS E 
GRANULADOS 
Os frascos volumosos, inconveniente para os 
pacientes transportarem. 
• Os sachês com doses individuais resolvem 
este problema. 
É muito difícil mascarar o sabor desagradável 
nestes tipos de preparações. 
• Uma alternativa são os pós efervescentes. 
Não são adequados para administração de 
pequenas doses de fármacos potentes, uma vez 
que o paciente não terá precisão necessária na 
medição da dose. 
• Cápsulas e comprimidos resolvem este 
problema. 
Não são adequados para fármacos que podem 
ser inativados no estômago ou que possam 
causar danos à mucosa gástrica.

Continue navegando