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EROSÃO DO SOLO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BERTONI, J., LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. São Paulo: Ícone, 1990. p. 45-93. 2. GONÇALVES, J.L. de M. Conservação do solo. In: GONÇALVES, J.L. de M.; STAPE, J.L. Conservação e cultivo de solos para plantações florestais. Piracicaba: IPEF, 2002. p. 47-129. 3. RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da agricultura. Manual de Conservação do solo. 2.ed. Porto Alegre: 1983. p. 19-36. EROSÃO É a desagregação, transporte e deposição de materiais dos horizontes superficiais e subsuperficiais do solo, provocando o seu rebaixamento, podendo chegar até a rocha (GALETI, 1973). EROSÃO A erosão pode ser provocada pela água (erosão hídrica) ou pelo vento (erosão eólica). EROSÃO No sentido físico, a erosão hídrica é a realização de trabalho, sendo a enxurrada uma força, e o movimento de partículas o trabalho (COGO e BERTOL, 1998) . EFEITOS DA EROSÃO HÍDRICA EFEITOS DA EROSÃO HÍDRICA ◼ Perda da fertilidade e biodiversidade do solo EFEITOS DA EROSÃO HÍDRICA ◼ Aumento dos custos de produção EFEITOS DA EROSÃO HÍDRICA ◼ Decréscimo da produtividade EFEITOS DA EROSÃO HÍDRICA ◼ Inutilização de áreas EFEITOS DA EROSÃO HÍDRICA ◼ Poluição e assoreamento de corpos d’água EFEITOS DA EROSÃO HÍDRICA ◼ Aumento da turbidez dos rios e lagos EFEITOS DA EROSÃO HÍDRICA ◼ Danos a estradas e outras obras civis EFEITOS DA EROSÃO HÍDRICA ◼ Danos a estradas e outras obras civis ETAPAS DO PROCESSO EROSIVO ETAPAS DO PROCESSO EROSIVO ◼ Desagregação ETAPAS DO PROCESSO EROSIVO ◼ Desagregação ◼ Transporte ETAPAS DO PROCESSO EROSIVO ◼ Desagregação ◼ Transporte ◼ Deposição Partículas soltas Transporte VENTO E ÁGUA Deposição de partículas Partículas de solo se desprendem Material solto é transportado Material é depositado (desagregado) FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA ◼ Erosão pelo impacto da chuva ◼ Erosão entre sulcos (laminar) ◼ Erosão em sulcos ◼ Erosão em voçorocas ◼ Erosão dos canais de cursos de água ◼ Movimento de massas Erosão pelo impacto da chuva ◼ Desprende as partículas de solo Erosão pelo impacto da chuva ◼ Compacta a superfície do solo Erosão pelo impacto da chuva ◼ Reduz a infiltração de água Erosão pelo impacto da chuva ◼ Aumenta o escoamento superficial Erosão pelo impacto da chuva Diâmetro da gota de chuva Velocidade terminal Altura da queda com a qual a gota de água adquire 95% de sua velocidade terminal mm m/s m 1 4,0 2,2 2 6,5 5,0 3 8,1 7,2 4 8,8 7,8 5 9,1 7,6 6 9,3 7,2 Erosão entre sulcos (laminar) ◼ Retira uma lâmina da superfície do solo Erosão entre sulcos (laminar) ◼ Muitas vezes este tipo de erosão não é percebida, mas é muito importante Erosão entre sulcos (laminar) ◼ A erosão laminar expõe as raízes superficiais Solo perdido por erosão Estão nascendo pedras no terreno... Erosão em sulcos ◼ Forma sulcos, mas que ainda são trafegáveis por um trator florestal Erosão em sulcos Erosão em sulcos Olhe o que fizeram aqui... Erosão em voçorocas ◼ É um estágio avançado da erosão em sulcos Erosão em voçorocas Erosão em voçorocas Erosão em voçorocas Erosão em voçorocas Será que vai cair ? Erosão dos canais dos cursos de água Erosão dos canais dos cursos de água Movimento de massas É qualquer forma de desprendimento e transporte, incluindo deslizamento, avalanches, quedas de barreiras, e movimento gradual da manta de solo (deslizamento) http://setuva.geologia.ufpr.br/cenacid/fotosmorretes.html Movimento de massas Movimento de massas Movimento de massas Movimento de massas Movimento de massas Erosão natural e acelerada A erosão natural refere-se ao processo que ocorre naturalmente, sem a interferência do ser humano. Erosão acelerada refere-se às taxas de erosão associadas às atividades humanas. FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA ◼ Intensidade da chuva ◼ Topografia do terreno ◼ Cobertura vegetal (viva ou morta) ◼ Capacidade de infiltração de água no solo PRINCIPAIS FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA USO E MANEJO INADEQUADO DOS INSUMOS E MÁQUINAS USO E MANEJO INADEQUADO DO SOLO EROSÃO DO SOLO ASSOREAMENTO DE MANANCIAIS BAIXA PRODUTIVIDADE DEGRADAÇÃO DO SOLO POLUIÇÃO DE MANANCIAIS ENCHENTES ◼ Intensidade da chuva FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA ◼ Intensidade da chuva ↑ Chuva mais intensa ↑ Erosão FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA ◼ Intensidade da chuva FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA ◼ Topografia do terreno FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA ◼ Topografia do terreno ↑ grau de declividade ↑ erosão FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA ◼ Topografia do terreno ↑ comprimento da rampa ↑ erosão FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA ◼ Cobertura vegetal (viva ou morta) FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA ◼ Cobertura vegetal (viva ou morta) Presença de vegetação ↓erosão FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA ◼ Cobertura vegetal (viva ou morta) Presença de vegetação ↓erosão Presença de horizonte O ↓erosão FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA A eliminação da cobertura orgânica do solo (queima ou remoção) aumenta a erosão Pasto queimado FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA Pasto queimado A eliminação da cobertura orgânica do solo (queima ou remoção) aumenta a erosão Pasto queimado Pasto queimado ◼ Capacidade de infiltração de água no solo FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA A compactação do solo pode reduzir a capacidade de infiltração de água, e aumentar o escorrimento FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA A mecanização excessiva pode compactar o solo FATORES QUE AFETAM A EROSÃO HÍDRICA ◼ Erosividade: refere-se à capacidade potencial da chuva em causar erosão. EROSIVIDADE E ERODIBILIDADE ◼ Erosividade: refere-se à capacidade potencial da chuva em causar erosão. ◼ Erodibilidade: refere-se à susceptibilidade do solo à erosão. EROSIVIDADE E ERODIBILIDADE AVALIAÇÃO DA PERDA DE SOLO POR EROSÃO AVALIAÇÃO DA PERDA DE SOLO POR EROSÃO ◼ Direta: experimentos que avaliam a perda de solo no campo ou laboratório ◼ Indireta: modelos matemáticos que estimam o potencial de perda de solo EXPERIMENTO DE PERDA DE SOLO A CAMPO EXPERIMENTO DE PERDA DE SOLO A CAMPO EXPERIMENTOS DE PERDA DE SOLO EM LABORATÓRIO EXPERIMENTO DE PERDA DE SOLO EM LABORATÓRIO EQUAÇÃO UNIVERSAL DE PERDAS DE SOLO A= R x K x L x S x C x P ◼ A = Perda de solo (t ha-1 ano-1) ◼ R = Fator erosividade da chuva ◼ K = Fator erodibilidade do solo EQUAÇÃO UNIVERSAL DE PERDAS DE SOLO A= R x K x L x S x C x P ◼ A = Perda de solo (t ha-1 ano-1) ◼ R = Fator erosividade da chuva ◼ K = Fator erodibilidade do solo ◼ L = Fator comprimento do declive ◼ S = Fator grau do declive ◼ P = Fator práticas de controle da erosão ◼ C = Fator uso e manejo da cultura TRIANGULO TEXTURAL: CLASSES TEXTURAIS E AGRUPAMENTOS TEXTURAIS Geralmente são adotados as seguintes classes de declive e seus respectivos limites: 0 – 3% (relevo plano); 3 – 6 %(relevo suave ondulado); 6 – 12 % (relevo ondulado); 12 – 20% (relevo forte ondulado); 20 – 40 (relevo forte ondulado mais montanhoso); 40 – 60% (relevo montanhoso); > 60% (fortemente montanhoso). DIFERENÇA ENTRE LATOSSOLO E ARGISSOLO? MEDIDAS DE CONTROLE DA EROSÃO HÍDRICA CONTROLE DA EROSÃO Como reduzir a perda de solo (fator A da equação)? Reduzindo os demais componentes da equação!!! CONTROLE DA EROSÃO ◼ Como reduzir o efeito do fator R (erosividade da chuva) ? ◼ Resposta: procurando fazer as operações de preparo em épocas de chuvas menos intensas. Precipitação (mm) em Curitiba no período de 1961-1990 (FONTE: INMET) CONTROLE DA EROSÃO ◼ Como reduzir o efeito do fator K (erodibilidade do solo) ? ◼Resposta: preferindo solos com menor potencial erosivo (profundos, argilosos, bem porosos e estruturados, etc.) CONTROLE DA EROSÃO ◼ Como reduzir o efeito do fator L (comprimento do declive) ? ◼ Resposta: através de práticas como o terraceamento e o plantio em faixas alternadas com a vegetação natural CONTROLE DA EROSÃO ◼ Como reduzir o efeito do fator S (grau do declive) ? ◼ Resposta: escolhendo áreas mais planas ou o plantio em patamares CONTROLE DA EROSÃO ◼ Como reduzir o efeito do fator C (uso e manejo) e do fator P (prática de controle da erosão) ? ◼ Resposta: implantar povoamentos com espécies de ciclos mais longos, plantio em nível, não queimar os resíduos culturais, adotar o cultivo mínimo, etc. Situação 1: OBS: Considere as mesmas informações de chuva da situação 2. No cálculo dos fatores considerar sempre 3 casas decimais. Situação 2: Uma área com rampas de comprimento de 75 m, média de 8% de declive, em que vai se cultivar milho. Solo predominantemente de textura média (Franco- argilosa), 2% de MOS, trata-se de área terraceada. Informações sobre a chuva No cálculo dos fatores considerar sempre 3 casas decimais.
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