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SIMINÁRIO DE CASA III

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO 
EM DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
 
 
Módulo Tributo e Segurança Jurídica 
 
 
 
 
 
 
 
DANILA VIALRONGA RIOS MAIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2020 
 
 
 
 
TRABALHO DE PÓS-GRADUAÇÃO 
 
SEMINÁRIO DE CASA 
 
SEMINÁRIO III – “FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO” 
 
Questões 
 
1. Que são fontes do “Direito”? Qual a utilidade do estudo das fontes do 
direito tributário? Defina o conceito de direito e relacione-o com o conceito de 
fontes do direito. 
 
Resposta: 
 
Inicialmente será importante conceituar, de forma separada, o que seria fonte e 
direito, de modo que fonte seria a origem, onde nasce o direito, o que dar causa e 
o direito o conjunto de prescrição normativas. 
 
Diante e com base das leituras feitas, alguns doutrinadores divergem dos critérios 
de definição das fontes do direito. 
 
Para Kelsen fontes do direito é o próprio direito, segundo ele “o direito regula 
sua própria criação”. Como exemplo o doutrinador traz a Constituição Federal como 
a fonte suprema do direito, “pois ela regula a criação de todas as normas, e todas 
dela derivam” 
 
Maria Helena Diniz diferencia fontes do direito em matéria e formal, sendo fonte 
material “... fatos que dão conteúdo das normas jurídicas” e as formais “os meios 
em que as primeiras se apresentam revestidas no reino jurídico” . 
 
Miguel Reale classifica as fontes em três espécies: (i ) legal: derivado da Lei; (ii) 
consuetudinária: relativo aos costumes e (iii) jurisdicional: atribuído as 
jurisprudências. 
 
 
Para Lourival Vilanova, o direto não se auto reproduz, isto é, uma norma não nasce 
de outra norma, diferente da tese defendida por Kelsen, na qual, defendia que o 
direito se auto regula. O Jurista aduz que “a linguagem do direito se dirige à 
linguagem da realidade social para torna-la jurídica, por um processo de 
juridicização”, definindo as fontes formais as normas que regulam esse processo e, 
e as fontes materiais sendo o fato do direito. 
 
Seguindo a mesma linha do Vilanova, o professor Paulo de Barros de Carvalho 
entende como fontes do direito como “os órgãos habilitados pelo sistema para 
produzirem normas numa organização escalonada, bem como, a própria atividade 
 
 
 
desenvolvida por essas entidades, tendo em vista a criação de normas”. Para o 
jurista dizer que a lei é fonte do direito positivo “significa dizer que uma norma cria 
outra norma, o que deixa sem explicação a origem da primeira norma”. Diferente da 
maioria dos juristas, Paulo de Barros e entende que “a lei, assim como a 
jurisprudência, os contratos e os atos administrativos são produtos de um processo 
e este é considerado como fonte do direito.”. 
 
Partindo do entendimento trazido pelos Juristas Lourival Vilanova e Paulo de Barros 
Carvalho, a fonte do direito trata -se de um conjunto de elementos ou elementos de 
um processo que dá origem às leis, jurisprudência, atos administrativos e etc. 
 
Para conceituar fonte do direito, é necessário previamente, estabelecer qual será o 
anglo visto como direito, pois o termo direito pode ser visto em diversos anglos – 
como pondera Aurora Tomazini, em sua obra, na qual aponta as diversas formas 
de conceituar as fontes do direito, no ponto de vista sociológico, epistemológico, 
psicológico, econômico, político – , também, como pontua Tárek Moussallen, “o 
nascedouro do direito altera-se de acordo com a ciência que o investiga”. 
 
Diante disso, a fonte do direito apontada tem cunho jurídico e por este angilo deve 
ser analisada. 
 
Sendo assim, como defendido pela professora Aurora Tomazini, sigo o 
entendimento de a fonte do direito, no ponto de vista jurídico, trata-se da enunciação 
(atividade produtora de enunciados), ou seja, o processo de elaboração das leis, 
independentemente de sua ordem hierárquica, é necessário observar os 
enunciados prescritivos e como eles foram desenvolvidos. A Autora aponta três 
fatores que estabelece a enunciação, sendo eles: (i) a vontade humana; (ii) 
realização de um procedimento específico e (iii) realizado por pessoa competente. 
 
Assim, entendo que fonte do direito é o processo de enunciação, na qual cria os 
enunciados prescritivos. 
 
 
2. Os costumes, a doutrina, os princípios de direito, a jurisprudência e o 
fato jurídico tributário são fontes do direito? E as indicações jurisprudenciais e 
doutrinárias, contidas nas decisões judiciais são concebidas como “fontes de 
direito”? 
 
Resposta: 
 
Antes de responder a questão, será necessário entender cada instituto, vejamos: 
 
Os costumes são práticas reiteradas de uma sociedade, que passa incorporar ao 
mundo jurídico a partir da força de vontade de um Ente Competente, que torna jurídico 
a existência de uma atividade enunciativa que a constitua com enunciado prescritivo. 
O entendimento de Tárek Moussalem é que havendo um enunciado prescritivo em 
 
 
 
que prêve a prática reiterada é possível que os costumes seja fonte do direito, a 
exemplo do artigo 100, III do CTN. 
 
A doutrina enquanto ciência do direito, tendo como objeto a análise do direito positivo 
(linguagem descritiva), ela apenas descreve as fontes do direito e não o cria, portanto 
não considero como fonte do direito. 
 
Em relação a doutrina ou jurisprudência contida na decisã o judicial, entendo que 
não podem ser consideradas como fonte do direito, pois tanto a doutrina como a 
jurisprudência têm a “função” de auxiliar o magistrado em sua fundamentação em 
determinada decisão ou sentença. Corroborando com essa linha Aurora Tomazini 
Aduz: “ (. ..) a jurisprudência, por si só, não cria direito algum, apenas influi na 
decisão do magistrado na produção da norma individual e concreta” 
 
Portanto a jurisprudência e o costume contidos na decisão judicial não são 
consideradas fontes do direito. 
 
 
3. Quais são os elementos que diferenciam o conceito de fontes do 
Direito adotado pela doutrina tradicional e da doutrina de Paulo de Barros 
Carvalho? Relacione o conceito de fontes do Direito de acordo com a doutrina 
de Paulo de Barros Carvalho com a atividade da autoridade administrativa que 
realiza o lançamento de ofício. Há diferença quando o crédito é constituído 
pelo contribuinte? 
 
Resposta: 
 
A doutrina tradicional trás uma divisão entre fontes formais e fontes materiais, nas 
quais as fontes materiais é o próprio direito positivo (COMPLEMENTAR) e a s fontes 
for mais subdividem em duas formas, sendo a primeira: a norma hierarquicamente 
superior que fundamentam a existência ou a criação da norma inferior. Já a 
segunda entende-se como o veículo introdutor da norma, ou seja, a Lei que introduz 
uma nova norma no sistema. Em sentido contrario Paulo de Barros Carvalho, 
entende que não há fontes formais do direito. 
 
Na dogmática jurídica, entende o professor, que fonte do direito é a enunciação, isto 
é, a vontade humana corroborada com mais dois fatores, sendo eles: a prática de 
ato individual (. .. ) e agente competente para realiza-lo. 
 
 
Não é possível, na visão de Paulo de Barros de Carvalho, que uma lei seja fonte do 
direito, pois a lei é o próprio direito, e nas palavras de Lourival Vilanova “as normas 
não são extraídas de outras normas por inferência - dedutiva”, portando, não 
podendo ser consideradas fontes do direito. 
 
 
 
 
 
4. Quais as diferenças entre ciência do direito e direito positivo? 
Desenvolva o fundamento descrito por Tárek Moysés Moussallem no sentido 
de que o “nascedouro do direito altera-se de acordo com a ciência que o 
investiga”. Sob esse referencial, qual sua opinião sobre as fontes do direito 
para a ciência do direito? 
 
Resposta: 
 
As principais diferenças entre o direito positivo e a ciência do direito são as 
linguagens. No direito positivo, a linguagem é prescritiva, tem como finalidade 
prescrever a conduta que deve ser adotada, por meio de Lei, já a ciência do direito 
utiliza-se de linguagem descritiva, na qual utiliza-se como objeto o direito positivo, 
a finalidade da ciência do direito é analisar,informar e discorrer sobre as normas 
jurídicas e laboradas pelo legislador. 
 
Conforme afirmação de Tárek Moussallem, as fontes do direito poderão ser distintas, 
devendo ser verificada qual ciência o analisa. Por exemplo o direito investigado por 
um antropólogo, entende que a fonte do direito advém da evolução humana, para 
um psicólogo o direito deriva-se da mente humana, para o historiador a fonte do 
direito é o fruto de conquistas ao longo do tempo,da mesma forma o economista, o 
historiador, entre outras ciências, investiga a fonte do direito de maneiras distintas. 
 
A análise da fonte do direito para os cientistas do direito, fundamenta-se nos 
enunciados que derivam a criação do direito, e somente pelo processo de 
enunciação é que os enunciados são “criados”. Somente, por meio da Ciência do 
Direito é que se chegou a esse resultado de encontrar a enunciação como a fonte 
do direito. Assim entendemos de extrema relevância a Ciência do Direito para 
encontrar a fonte do direito no viés jurídico. 
 
 
5. Que posição ocupa, no sistema jurídico, norma inserida por lei 
complementar que dispõe sobre matéria de lei ordinária? Para sua revogação 
é necessária norma veiculada por lei complementar? (Vide anexos I, II, III IV e 
V). 
 
Resposta: 
 
Lei Complementar é considerada como veículo introdutor primário. No caso em tela, 
trata-se de Lei Complementar formal, pois não há determinação expressa para que 
a elaboração da Lei seja por meio de Lei Complementar, assim, matéria pode ser 
criada através de Lei Ordinária. Lei Complementar formal verifica-se apenas o 
critério do quórum qualificado, previsto no art. 69 da CF/88, porém, pode ser alterada 
ou revogada por Lei Ordinária. 
 
Diante disso, entendo que não há hierarquia entre Lei Complementar e Ordinária. 
 
 
 
 
Porém se há determinação expressa da LEI MAIOR (exemplo: art. 146), para 
elaboração de determinada matéria, por meio, de Lei Complementar (considerada 
Lei Complementar material), sua alteração ou revogação somente se dá por outra 
Lei Complementar. 
 
 
6. O preâmbulo da Constituição Federal e a exposição de motivos 
integram o direito positivo? São fontes do direito? (Vide anexos VI e VII). 
 
Resposta: 
 
 
Inicialmente é necessário classificar o preâmbulo da Constituição Federal, isto é, o 
preâmbulo é a enunciação-enunciada da CF/88. Como explica Aurora Tomazini: 
 
“são enunciados (...), presentes no documento normativo que 
informam sobre o processo, o motivo, o local, as datas, e os agentes 
participantes da atividade enunciativa.” 
 
Entende-se que o preâmbulo, como conjunto de enunciados, integra o direito 
positivo (...), vez que foi criado no curso de um processo enunciativo integrando, 
portanto o sistema. 
 
Portanto como afirma a professora, a atividade criadora dos enunciados prescritivos 
não se encontram presentes no documento normativo, assim, o preâmbulo, 
integrando o “corpo” da CF/88, não pode ser considerada como fonte do direito. 
 
 
 
7. A Emenda Constitucional n. 42/03 previu a possibilidade de instituição 
da PIS/COFINS-importação. O Governo Federal editou a Lei n. 10.865/04 
instituindo tal exação. (a) Identificar as fontes materiais e formais da 
Constituição Federal, da Emenda 42/03 e da Lei 10.865/04. (b) Pedro 
Bacamarte realiza uma operação de importação em 11/08/05; este fato é fonte 
material do direito? (c) O ato de ele formalizar o crédito tributário no 
desembaraço aduaneiro e efetuar o pagamento antecipado é fonte do direito? 
 
As fontes materiais representam os elementos centrais da elaboração jurídica, a 
própria matéria-prima a partir da qual se produzem as normas. Correspondem ao 
fato social e ao valor, que são conjugados para a construção de uma lei. Assim, 
todos estes elementos devem ser considerados quanto à Constituição Federal, à 
Emenda 42/03 e à Lei 10.865/04. 
 
Já as fontes formais são os elementos que atribuem forma a conjugação entre fato 
e valor, exteriorizando o tratamento dado a eles pela sociedade por um instrumento 
normativo. São, portanto, as fórmulas que a ordem jurídica estipula para introduzir 
 
 
 
regras no sistema (veículos introdutores de normas). Assim, quanto à Constituição 
Federal, à Emenda 42/03 e à Lei 10.865/04. 
 
Nesse contexto, a realização da operação de importação e o ato de formalização 
do crédito tributário, com o respectivo pagamento, são fontes de direito, uma vez 
que enquadram-se no conceito de fatos jurídicos. 
 
 
8. Diante do fragmento de direito positivo abaixo, responda: 
 
 LEI N. 10.168, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2000, D.O.30/12/2000 
Institui contribuição de intervenção de domínio econômico destinada a financiar o Programa 
de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação e dá outras 
providências. 
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: faço saber que o Congresso Nacional decreta 
e eu sanciono a seguinte Lei: 
 Art. 1º Fica instituído o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa 
para o Apoio à Inovação, cujo objetivo principal é estimular o desenvolvimento 
tecnológico brasileiro, mediante programas de pesquisa científica e tecnológica 
cooperativa entre universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. 
 Art. 2º Para fins de atendimento ao Programa de que trata o artigo anterior, fica 
instituída contribuição de intervenção no domínio econômico, devida pela pessoa 
jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, 
bem como, aquela signatária de contratos que impliquem transferência de 
tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior. 
 1 §º Consideram-se, para fins desta Lei, contratos de transferência de tecnologia 
os relativos à exploração de patentes ou de uso de marcas e os de fornecimento de 
tecnologia e prestação de assistência técnica. 
 1 §º-A. A contribuição de que trata este artigo não incide sobre a remuneração 
pela licença de uso ou de direitos de comercialização ou distribuição de programa 
de computador, salvo quando envolverem a transferência da correspondente 
tecnologia. (Incluído pela Lei n.. 11452, de 2007). 
 2 §º A partir de 1º de janeiro de 2002, a contribuição de que trata o caput deste 
artigo passa a ser devida também pelas pessoas jurídicas signatárias de contratos 
que tenham por objeto serviços técnicos e de assistência administrativa e 
semelhantes a serem prestados por residentes ou domiciliados no exterior, bem 
assim pelas pessoas jurídicas que pagarem, creditarem, entregarem, empregarem 
ou remeterem royalties, a qualquer título, a beneficiários residentes ou domiciliados 
no exterior. (Redação da pela Lei 10.332, de 19.12.2001). 
 3 §º A contribuição incidirá sobre os valores pagos, creditados, entregues, 
empregados ou remetidos, a cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior, a 
título de remuneração decorrente das obrigações indicadas no caput e no § 2º deste 
artigo. (Redação da pela Lei 10.332, de 19.12.2001). 
 4 §º A alíquota da contribuição será de 10% (dez por cento). (Redação da pela Lei 
10332, de 19.12.2001). 
 (...) 
http://www.leidireto.com.br/lei-11452.html
http://www.leidireto.com.br/lei-10332.html
http://www.leidireto.com.br/lei-10332.html
http://www.leidireto.com.br/lei-10332.html
http://www.leidireto.com.br/lei-10332.html
 
 
 
 Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos fatos 
geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2001. 
 Brasília, 29 de dezembro de 2000; 179º da Independência e 112º da República. 
 (FERNANDO HENRIQUE CARDOSO) 
 
a) Identifique os seguintes elementos da Lei n. 10.168/00: 
 
(i) enunciados-enunciados - são as preposições normativas, confunda-se com 
os artigos da lei (do artigo 1ª ao 8ª) 
(ii) enunciação-enunciada – A enunciação é um fato social que tem começo e 
fim, a enunciação -enunciado são marcar da enunciação que permite saber 
como ocorreu a enunciação, tais como as informações constantes no texto 
legal antecedentes ao artigo 1ª, ou seja, o Preâmbulo, bem como o final do 
textoque retrata o local onde a norma foi promulgada. Em sentifo amplo, é 
possível falar sobre a exposição de motivos que não fica no enncuiado, mais 
em docuemntos apartados, porém serviram de base para elaboração do 
enunciados. 
(iii) instrumento introdutor de norma – Seria o número da lei como forma de 
identificação do instrumento introdutor. 
(iv) fonte material - processo de enunciação/lesgilativo. fonte formal – o Veículo 
introdutor 
(v) procedimento – Seria o quorum, no caso em tela, por se tratar de lei 
Ordinária, o quorum exigido é de maioria simples do Congresso Nacional. 
(vi) sujeito competente – O ente competente, neste caso o Congresso Nacional, 
através de seus parlamentares e o Presidente da República. 
(vii) preceitos gerais e abstratos – Se confundem com os próprios artigos da lei, 
neste caso os artigo 1º, 2º e 8º. 
 
(viii) norma geral e concreta – O artigo 2º da própria lei. 
 
b) Os enunciados inseridos na Lei n. 10.168/00 pelas Leis n. 11.452/07 e 
n. 10.332/01 passam a pertencer à Lei n. 10.168/00 ou ainda são parte 
integrante dos veículos que os introduziram no ordenamento? No caso de 
expressa revogação da Lei n. 10.168/00, como fica a situação dos enunciados 
veiculados pelas Leis n. 11.452/07 e n. 10.332/01? Pode-se dizer que também 
são revogados, mesmo sem a revogação expressa dos veículos que os 
inseriram? 
 
Resposta: 
 
Acredito que estes enunciados passam a fazer sim parte integrante da Lei n.º 
10.168/00, eis que mesmo introduzidos através de outros veículos normativos 
passam a estar totalmente vinculados a esta Lei. Caso a Lei 10.168/00 venha a ser 
revogada, entendo que tais enunciados também estarão revogados, eis que mesmo 
inseridos por veiculo normativo distinto ao primeiro veiculo estão anexados não 
podendo ser dissociados. 
http://www.leidireto.com.br/lei-11452.html
http://www.leidireto.com.br/lei-10332.html
http://www.leidireto.com.br/lei-10332.html
http://www.leidireto.com.br/lei-11452.html
http://www.leidireto.com.br/lei-10332.html

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