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Livro-Texto - Unidade III - Normas Internacionais de Contabilidade

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Unidade III
5 AJUSTE A VALOR PRESENTE
5.1 Procedimento de acordo com a IAS 8, CPC 12 e NBC TG 12
A seguir, iremos estudar o trâmite desta norma para ser incorporada nas práticas contábeis brasileiras 
e suas principais implicações.
No dia 5 de dezembro de 2008, o CPC resolveu aprovar uma norma que trouxesse orientações sobre 
o ajuste a valor presente no Brasil. Essa norma não tem uma correlação imediata com uma norma 
internacional emitida pelo IASB, mas, como a Lei nº 11.638/07 já estava em vigor e o assunto envolve, ou 
circula entre outros diversos pronunciamentos, houve a necessidade de um pronunciamento específico 
para o ajuste a valor presente. O pronunciamento foi divulgado em 17 de dezembro de 2008. Nessa 
ocasião, CPC (2008) redigiu o seguinte Termo de Aprovação:
Termo de Aprovação
Pronunciamento Técnico CPC 12
Ajuste a valor presente
A Coordenadoria Técnica do Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
(CPC) torna pública a aprovação pelos membros do CPC, de acordo com 
as disposições da Resolução CFC nº 1.055/05 e alterações posteriores, do 
Pronunciamento Técnico CPC 12 – Ajuste a Valor Presente.
O Pronunciamento foi elaborado para atender às alterações 
procedidas na Lei nº 6404/76 por intermédio da Lei nº 11.638/07 e da 
Medida Provisória nº 449/08, que versam sobre o tema. Nas Normas 
Internacionais de Contabilidade (IFRS), o conceito de Ajuste a Valor 
Presente está inserido em inúmeros documentos emitidos pelo IASB. 
Não obstante, por ter sido o Pronunciamento elaborado em consonância 
com as diversas normas do IASB, no julgamento do Comitê a aplicação 
pelas entidades do Pronunciamento Técnico CPC 12, ora aprovado, 
produz reflexos contábeis que estão em conformidade com as normas 
editadas pelo IASB.
A aprovação do Pronunciamento Técnico CPC 12 – Ajuste a Valor Presente 
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis está registrada na Ata da 30ª 
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Unidade III
Reunião Ordinária do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, realizada no 
dia 05 de dezembro de 2008.
O Comitê recomenda que o Pronunciamento seja referendado pelas 
entidades reguladoras brasileiras visando à sua adoção.
Brasília, 05 de dezembro de 2008.
O CPC organizou uma audiência pública, na qual a norma pode ser discutida. É possível observar que, 
também para este pronunciamento técnico, houve uma intensa atividade para a melhoria dessa norma 
no âmbito brasileiro. Houve também muita inquietação sobre as decisões. É o que diz o “Relatório da 
Audiência Pública”, de acordo com CPC (2008):
Pronunciamento Técnico CPC 12 – Ajuste a Valor Presente
Relatório da Audiência Pública
1. A minuta do CPC 12 – Ajuste a Valor Presente esteve em audiência pública 
conjunta com a Comissão de Valores Mobiliários – CVM até 04.12.2008.
2. Foram recebidas diversas manifestações de associações de classe e 
profissionais.
O resultado da audiência pública revelou a necessidade de um 
aprofundamento maior na discussão de determinados conceitos e na 
elucidação de questões específicas. O CPC está pautando reapreciar a 
matéria.
3. É importante salientar que a tarefa assumida pelo CPC na regulação do 
tema foi bastante árida, uma vez que não há no rol dos pronunciamentos 
emitidos pelo IASB (IAS, IFRS, IFRIC, SIC) uma norma específica que aborde 
a questão, estando a matéria dispersamente tratada. A elaboração de 
uma regra dentro dos parâmetros e da filosofia do que seria uma norma 
internacional foi o caminho que se procurou trilhar, com as características 
de flexibilidade e subjetividade molduram um pronunciamento orientado 
por princípios.
Dentro do procedimento, adotado também pela IASB, de “cumprir ou explicar” (comply or 
explain), o CPC justificou o motivo de não ter acatado algumas sugestões. Conforme CPC (2008), 
temos o seguinte:
4. As sugestões não acatadas e os motivos da não aceitação por parte do 
CPC estão a seguir apresentados:
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a. Sugestão de inclusão de dispositivo que realçasse três elementos 
fundamentais para cômputo do valor presente, quais sejam: (i) o montante 
a ser descontado, (ii) as datas de realização/liquidação e (iii) a taxa de 
desconto.
Razão: sugestão não aceita em virtude de referidos elementos serem 
alcançados pelas técnicas de abordagem tradicional e abordagem de fluxo 
de caixa esperado, que já são tratadas no Anexo do Pronunciamento Técnico 
CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
b. Sugestão de inclusão do disposto no item 36 da minuta do CPC 14 – 
Instrumentos Financeiros.
Razão: sugestão não aceita em virtude de a matéria já ter sido considerada 
no pronunciamento específico sobre instrumentos financeiros. A 
minuta de AVP alcança todo e qualquer ativo e passivo que seja objeto, 
nos termos da norma, da mensuração a valor presente. Ademais, os 
pronunciamentos do CPC devem ser interpretados de modo sistemático, 
em que a regra sempre é a de um pronunciamento específico prevalecer 
sobre outro genérico.
c. Sugestão de utilização da base do texto que consta do art. 8° da Instrução 
CVM n° 469, de 02/05/2008, aplicável ao AVP.
Razão: Sugestão não aceita para não prejudicar o encadeamento lógico do 
documento. Ademais, no que não for conflitante com o documento, ditas 
disposições poderão ser observadas.
d. Sugestão de inclusão de disposições que esclarecessem as 7 (sete) questões 
controversas especificadas, sob a forma de perguntas, identificadas pelas 
letras “a” a “g”, no item 1 do Pronunciamento CPC 12.
Razão: sugestão não aceita em virtude de ditas questões terem sido 
contempladas no corpo da minuta. Pontualmente a letra “a” é respondida 
no item 17, a letra “b” é respondida no item 5; a letra “c” é respondida no 
item 17; a letra “d” é respondida nos itens 20‑23 ; a letra “e” é respondida 
nos itens 12‑15; a letra “f” é respondida no item 11; a letra “g” é respondida 
nos itens 24 e 25 da versão colocada em audiência pública.
e. Sugestão de inclusão de disposições que abordassem de maneira mais 
aprofundada o conceito pertinente à “taxa de desconto”.
Razão: sugestão não aceita em decorrência do prazo exíguo imposto 
ao CPC para aprovação do pronunciamento, que inviabiliza um 
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aprofundamento na discussão da matéria no momento. É importante 
deixar registrado que o CPC está pautando um projeto em que o tema 
seja revisto.
5. O CPC agradece por todas as sugestões recebidas.
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)
Coordenadoria Técnica
Como podemos ver aqui, apesar de não haver uma norma em específico dentro das normas 
internacionais sobre o ajuste a valor presente, apenas indicações esparsas, o CPC julgou por bem 
preparar um pronunciamento específico para os contadores brasileiros, assumindo um risco de haver 
alguma incorreção, mas reconheceu que esse é um tema importante para o Brasil.
 Observação
O CPC não é um mero tradutor ou faz arranjos pontuais em normas 
que já vêm prontas; o CPC de fato nacionaliza as normas internacionais, 
criando condições para que sejam melhor praticadas no Brasil.
A partir da publicação da norma CPC 12 para o Brasil, outras organizações que emitem normas 
contábeis ou com consequências contábeis, ou como se diz, “reguladoras”, também realizaram suas 
próprias publicações.
 Lembrete
A intenção é a de que o CPC atue como um órgão único, centralizadore 
especializado em normas internacionais e que emita uma norma aplicável 
por todas as demais agências reguladoras. Essa é uma estrutura muito 
próxima ao que existe nos Estados Unidos, com a FASB.
A seguir, vemos na figura quais são essas publicações:
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ORG 1
ORG 2 CVM ‑ Deliberação CVM nº 564/08
CFC ‑ NBC TG 12 ‑ Resolução CFC nº 1.151/09
Aneel ‑ Resolução normativa nº 605/14 
ANTT ‑ Manual
ANS ‑ Resolução nº 3.847 e 3.848/12
Susep ‑ Manual
ORG 3
CFC
NBC TG 12
CPC
12
IASB
Diversos 
pronunciamentos
Figura 16 – Emissão da Norma CPC 12
No Conselho Federal de Contabilidade, onde a norma recebe a nomenclatura NBC TG 12, houve a 
redação da seguinte resolução (CFC, 2012b):
A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta norma de 
NBC T 19.17 para NBC TG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 1 para 
NBC TG Estrutura Conceitual; de NBC T 19.4 para NBC TG 07; de NBC T 19.10 
para NBC TG 01; de NBC T 17 para NBC TG 05; e de NBC T 19.18 para NBC 
TG 13.
Resolução CFC nº 1.151/09
Aprova a NBC TG 12 – Ajuste a Valor Presente.
O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais 
e regimentais,
Considerando que o Conselho Federal de Contabilidade, em conjunto com 
outras entidades, é membro do Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
(CPC), criado pela Resolução CFC nº 1.055/05;
Considerando que o CPC tem por objetivo estudar, preparar e emitir 
Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de contabilidade e divulgar 
informações dessa natureza, visando permitir a emissão de normas uniformes 
pelas entidades‑membro, levando sempre em consideração o processo de 
convergência às normas internacionais;
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Considerando que o Comitê de Pronunciamentos Contábeis aprovou o 
Pronunciamento Técnico 12 – Ajuste a Valor Presente;
Resolve:
Art. 1º. Aprovar a NBC TG 12 – Ajuste a Valor Presente.
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, aplicando‑se 
aos exercícios sociais iniciados em 2008.
Brasília, 23 de janeiro de 2009.
Contadora Silvia Mara Leite Cavalcante
Presidente em exercício
Ata CFC nº 921
Observe que essa resolução também foi um ato cerimonial, sendo a CPC 12 publicada na íntegra. Essa 
resolução continua em vigor, apenas teve nomenclaturas e outros aspectos corrigidos pela Resolução 
CFC nº 1.329, de 2011.
 Saiba mais
O Conselho Federal de Contabilidade, em conjunto com a Fundação 
Brasileira de Contabilidade, costuma editar livros e conteúdos 
informativos sobre normas internacionais. Exemplos desses livros 
são Pronunciamentos Contábeis 2012 e Interpretações e Orientações 
Técnicas Contábeis 2012.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Interpretações e orientações 
técnicas contábeis 2012. Brasília, 2013a. Disponível em: <http://portalcfc.
org.br/wordpress/wp‑content/uploads/2013/06/Livro_ICPC_OCPC_2012_
web.pdf>. Acesso em: 26 maio 2015.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Pronunciamentos técnicos 
contábeis 2012. Brasília, 2013b. Disponível em: <http://portalcfc.org.br/
wordpress/wp‑content/uploads/2013/06/cpc_pronunciamentos_2012_
web.pdf>. Acesso em: 26 maio 2015.
Na CVM também temos um ato cerimonial, formal, com a publicação da Deliberação 564, de 17 de 
dezembro de 2008 (CVM, 2008):
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Deliberação CVM nº 564, de 17 de dezembro de 2008
Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 12 do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis, que trata de Ajuste a Valor Presente.
A Presidente da Comissão de Valores Mobiliários – CVM torna público 
que o Colegiado, em reunião realizada em 16 de dezembro de 2008, com 
fundamento nos §§ 3º e 5º do art. 177 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro 
de 1976, combinado com os incisos II e IV do § 1o do art. 22 da Lei no 6.385, 
de 7 de dezembro de 1976;
Deliberou:
I – aprovar e tornar obrigatório, para as companhias abertas, o 
Pronunciamento Técnico CPC 12, anexo à presente Deliberação, que trata de 
Ajuste a Valor Presente, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
– CPC; e
II – que esta Deliberação entra em vigor na data da sua publicação no 
Diário Oficial da União, aplicando‑se aos exercícios encerrados a partir de 
dezembro de 2008.
Original assinado por
Maria Helena dos Santos Fernandes de Santana
Presidente
O Banco Central não emitiu regulamentação sobre o CPC 12.
A Aneel, por sua vez, incorporou a norma em sua Resolução Normativa nº 605/14 e no manual de 
contabilidade das empresas do setor elétrico. A ANTT e a Susep também incorporaram a norma em seus 
manuais de contabilidade. A ANS aprovou as Resoluções nº 3.847 e 3.848/12.
 Lembrete
A legislação da ANTT, da Susep e da ANS para o CPC 12 é a mesma do 
CPC 23, estudado na unidade anterior. Reveja!
5.2 Alcance
Segundo Padoveze, Benedicto e Leite (2012, p. 242), o momento de se realizar a mensuração contábil 
a valor presente é sempre quando do “reconhecimento inicial” de ativos de longo prazo e de curto prazo 
que sejam relevantes. Os autores enfatizam que os prazos de realização financeira e valores são dois 
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fatores básicos para determinar que ativos e passivos de curto prazo são relevantes para fins de ajuste 
a valor presente.
 Saiba mais
Recomenda‑se, com ênfase, que você leia o artigo “Efeito da Lei 
nº 11.638/07 sobre o Conservadorismo Condicional das Empresas Listadas 
BMF&Bovespa”, no qual os pesquisadores traçam um importante estudo 
sobre o comportamento dos contadores brasileiros já na era da Contabilidade 
internacional, no Brasil.
SANTOS, L. P. G. et al. Efeito da Lei nº 11.638/07 sobre o conservadorismo 
condicional das empresas listadas BMF&Bovespa. [s.d.]. Disponível em: 
<http://www.congressousp.fipecafi.org/web/artigos102010/177.pdf>. 
Acesso em: 1 jul. 2014.
No CPC 12 – Ajuste a Valor Presente (2008), ajustes somente devem ser realizados em situações 
muito excepcionais, como quando a empresa decide realizar uma renegociação de dívida. É o que 
explicam Padoveze, Benedicto e Leite (2012, p. 242): “em uma renegociação de dívida em que novos 
termos são estabelecidos, o ajuste a valor presente deve ser aplicado como se fosse uma nova medição 
de ativos e passivos”.
 Observação
Nem sempre o ajuste a valor presente equipara o ativo ou o passivo ao 
seu valor justo. Não se deve entender os dois como sinônimos.
6 OPERACIONALIZANDO O AJUSTE A VALOR PRESENTE
6.1 Mensuração
O CPC 12 – Ajuste a Valor Presente (CPC, 2008), enumera as seguintes situações passiveis de mensuração:
Diretrizes gerais
7. A questão mais relevante para a aplicação do conceito de valor presente, 
nos moldes de Pronunciamento baseado em princípios como este, não é 
a enumeração minuciosa de quais ativos ou passivos são abarcados pela 
norma, mas o estabelecimento de diretrizes gerais e de metas a serem 
alcançadas. Nesse sentido, como diretriz geral a ser observada, ativos, 
passivos e situações que apresentarem uma ou mais das características 
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abaixo devem estar sujeitos aos procedimentos de mensuração tratados 
neste Pronunciamento:
(a) transação que dá origem a um ativo, a um passivo, a uma receita ou a uma 
despesa (conformedefinidos no Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura 
Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis 
deste CPC) ou outra mutação do patrimônio líquido cuja contrapartida é um 
ativo ou um passivo com liquidação financeira (recebimento ou pagamento) 
em data diferente da data do reconhecimento desses elementos;
(b) reconhecimento periódico de mudanças de valor, utilidade ou substância 
de ativos ou passivos similares emprega método de alocação de descontos;
(c) conjunto particular de fluxos de caixa estimados claramente associado a 
um ativo ou a um passivo;
8. Em termos de meta a ser alcançada, ao se aplicar o conceito de valor 
presente deve‑se associar tal procedimento à mensuração de ativos e 
passivos levando‑se em consideração o valor do dinheiro no tempo e as 
incertezas a eles associados.
Desse modo, as informações prestadas possibilitam a análise e a tomada 
de decisões econômicas que resultam na melhor avaliação e alocação de 
recursos escassos. Para tanto, diferenças econômicas entre ativos e passivos 
precisam ser refletidas adequadamente pela Contabilidade a fim de que os 
agentes econômicos possam definir com menor margem de erro os prêmios 
requeridos em contrapartida aos riscos assumidos.
9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos 
devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento 
inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo 
(fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários 
deve ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa 
ou outra conforme a situação. A esse respeito, uma vez ajustado o item não 
monetário, não deve mais ser submetido a ajustes subsequentes no que 
respeita à figura de juros embutidos. Ressalte‑se que nem todo ativo ou 
passivo não monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por 
exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao 
ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou 
pagamento em bens e serviços.
10. Quando houver Pronunciamento específico do CPC que discipline a 
forma pela qual um ativo ou passivo em particular deva ser mensurado 
com base no ajuste a valor presente de seus fluxos de caixa, referido 
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pronunciamento específico deve ser observado. A regra específica 
sempre prevalece à regra geral. Caso especial é o relativo à figura do 
Imposto de Renda Diferido Ativo e à do Imposto de Renda Diferido 
Passivo, objeto de Pronunciamento Técnico específico, mas que, 
conforme previsto nas Normas Internacionais de Contabilidade, não 
são passíveis de ajuste a valor presente, o que deve ser observado 
desde a implementação deste Pronunciamento.
11. Com relação a aos empréstimos e financiamentos subsidiados, cabem 
as considerações a seguir. Por questões das mais variadas naturezas, não 
há mercado consolidado de dívidas de longo prazo no Brasil, ficando a 
oferta de crédito ao mercado em geral com essa característica de longo 
prazo normalmente limitada a um único ente governamental. Assim, 
excepcionalmente, até que surja um efetivo mercado competitivo de crédito 
de longo prazo no Brasil, passivos dessa natureza (e ativos correspondentes 
no credor) não estão contemplados por este Pronunciamento como sujeitos 
à aplicação do conceito de valor presente por taxas diversas daquelas a que 
tais empréstimos e financiamentos já estão sujeitos. Não estão abrangidas 
nessa exceção operações de longo prazo, mesmo que financiadas por 
entes governamentais que tenham características de subvenção ou auxílio 
governamental, tratadas no Pronunciamento Técnico CPC 07 Subvenção e 
Assistência Governamentais.
12. Outra questão relevante para fins de mensuração diz respeito à forma 
pela qual devem ser alocados em resultado os descontos advindos do ajuste 
a valor presente de ativos e passivos (juros). A abordagem corrente deve 
ser eleita como método de alocação de descontos por apresentar uma 
informação de qualidade a um custo desprezível para sua obtenção. Por essa 
sistemática, vale dizer, deve ser utilizada para desconto a taxa contratual 
ou implícita (para o caso de fluxos de caixa não contratuais) e, uma vez 
aplicada, deve ser adotada consistentemente até a realização do ativo ou 
liquidação do passivo.
Padoveze, Benedicto e Leite (2012, p. 242) comentam que nos lançamentos contábeis de mensuração 
de ajustes a valor presente, a contrapartida será sempre uma despesa ou receita financeira. Isso somente 
não ocorrerá quando a empresa tiver condições de fundamentar que o financiamento feito a seus 
clientes faz parte de suas atividades operacionais. Nesse caso, as reversões serão apropriadas como 
receita operacional. Os autores citam um exemplo dessa situação quando a empresa opera em dois 
segmentos distintos:
•	 venda	de	produtos	e	serviços;
•	 financiamento	das	vendas	a	prazo,	desde	que	sejam	relevantes	esse	ajuste	e	os	efeitos	de	sua	
evidenciação.
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6.2 Passivos não contratuais
Passivos não contratuais são situações muito específicas, mas não são raras de acontecer. Surgem 
quando simplesmente não há informações sobre um passivo, o que dificulta o cálculo para trazê‑lo 
a valor presente. Esses itens são imprescindíveis para o contador ter um bom relacionamento com os 
outros profissionais da empresa e envolver a todos na tarefa de buscar um valor presente.
Muitas vezes, os profissionais, na ânsia de realizar negócios, esquecem ou não se importam com 
detalhes da transação. Por sua vez, os profissionais da outra empresa também apresentam o mesmo 
problema. Surge então um passivo truncado, difícil de entender, com contratos complexos ou mesmo 
sem contratos. Envolver os outros profissionais em uma atitude multidisciplinar pode inclusive contribuir 
para que essas situações sejam minimizadas.
A seguir, reproduz‑se o conceito que consta no CPC 12 (2008, p. 9) sobre passivos não contratuais:
25. Passivos não contratuais são aqueles que apresentam maior complexidade 
para fins de mensuração contábil pelo uso de informações com base no 
valor presente. Fluxos de caixa ou séries de fluxos de caixa estimados são 
carregados de incerteza, assim como são os períodos para os quais se 
tem a expectativa de desencaixe ou de entrega de produto/prestação de 
serviço. Logo, muito senso crítico, sensibilidade e experiência são requeridos 
na condução de cálculos probabilísticos. Pode ser que em determinadas 
situações a participação de equipe multidisciplinar de profissionais seja 
imperativo para execução da tarefa.
Exemplo de aplicação
Não é sempre que se faz necessário uma empresa adotar ajuste a valor presente de ativos e passivos, 
isso depende também das operações em que as empresa se envolve e do julgamento do contador e dos 
demais profissionais da empresa.
A seguir, reproduz‑se um trecho das notas explicativas das demonstrações contábeis da empresa 
Bardella S.A. (2013), em que é declarado que a empresa não procede ajustes a valor presente porque em 
sua operação isso seria irrelevante.
3.16. Ajuste a valor presente de ativos e passivos
Os ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados 
monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente. 
O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto 
prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em 
relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Para fins 
de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é 
calculado levandoem consideração os fluxos de caixa contratuais e a 
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Unidade III
taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos 
e passivos. Com base nas análises efetuadas e na melhor estimativa da 
Administração, a companhia concluiu que o ajuste a valor presente 
de ativos e passivos monetários circulantes é irrelevante em relação 
às demonstrações financeiras tomadas em conjunto, não registrando 
ajustes desta natureza.
 Observações
A menção e o uso das demonstrações financeiras da empresa Bardella 
S.A. está sendo realizada exclusivamente para fins didáticos, em ambiente 
universitário. Não deve jamais ser entendido como sugestão de compra de 
produtos ou serviços, realização de investimentos.
Exemplo de aplicação
Quanto vale um terreno?
Nos escritórios de uma empresa eletrônica em Seul, na Coreia do Sul, próximo ao canal 
Cheonggyecheon, alguns executivos decidem que uma nova fábrica será construída em uma cidade do 
interior do estado de São Paulo.
Tempos depois, uma requisição chega a uma imobiliária da cidade de Indaiatuba, na região 
metropolitana de Campinas. A ordem ao corretor era a de comprar, pelo valor mais baixo possível, um 
determinado terreno.
Havia uma foto de satélite acompanhando a requisição de compra, indicando o exato local onde o 
terreno que deveria ser comprado. Logo o corretor percebeu: esse local não era por acaso! A localização 
era privilegiada, próximo a grandes rodovias, com fácil acesso ao aeroporto e a poucos quilômetros da 
fábrica de um dos principais fornecedores da empresa coreana.
Após alguma pesquisa, o corretor descobriu que o tal terreno era um sítio, onde vivia um homem 
muito simples acompanhado de sua mulher. O homem, um típico sertanejo do interior de São Paulo, 
mantinha um pomar e cuidava de seus animais com muita dedicação. O sítio era bonito, florido, com 
uma porteira sempre branquinha, pintada com cal.
O corretor conversou com esse homem e ofereceu o negócio. Fixou um valor x de acordo com o 
preço médio de mercado do hectare de terra na região de Indaiatuba, ou seja, R$ 200.000,00. O homem 
não aceitou, por sinal, ficou ofendido! Não gostaria de sair daquele lugar onde havia nascido, criado 
seus filhos e onde colhia suas frutas. Seria até uma ofensa ao seu falecido pai que lhe deixou o sítio de 
herança. Aquele era um pedaço de terra que foi conquistado ao longo de muito suor derramado na roça 
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e onde as lembranças eram muito mais importantes do que o dinheiro. O homem pediu para o corretor 
não mais o incomodar e foi embora.
O corretor entrou em contato com o executivo que contratou seus serviços, na sede da empresa na 
cidade de São Paulo. Relatou o ocorrido e perguntou se não seria possível comprar outro terreno nas 
imediações. Era uma sexta‑feira.
No dia seguinte, o corretor recebeu uma ligação do próprio presidente da empresa no Brasil, que 
estava preocupadíssimo com o atraso do projeto. Ao saber que havia uma questão sentimental que 
impediria o negócio de ser realizado, o presidente pensou em algo até então inimaginável: disse que era 
para ele pagar o que fosse necessário para o homem sair daquela terra o quanto antes. Disse para que o 
corretor voltasse ao sítio e oferecesse trinta vezes o valor de mercado do terreno! Uma pequena fortuna 
de R$ 6.000.000,00.
E assim foi feito. Após muita negociação, porque de fato a questão sentimental falava mais alto, o 
homem aceitou o negócio e ficou feliz, pois, pensando bem, com o dinheiro poderia comprar outro sítio 
e dar melhores condições de vida aos seus filhos.
Depois de finalizado o negócio, o corretor foi muito elogiado pelo trabalho e por ter conseguido 
fechar o negócio em pouco tempo. O corretor então, curioso, disse ao presidente da empresa coreana 
que não havia entendido o que havia acontecido. Pagar trinta vezes mais por aquele terreno não seria 
um exagero sem justificativa? O presidente então respondeu: se ele soubesse o projeto que eles tinham 
para aquela região, iria pagar não trinta, mas cem vezes mais!
Logo após esse diálogo com o corretor, o presidente da empresa ligou para o controller comunicando 
que haviam acabado de fechar negócio para a construção de todo o prédio e todas as obras de construção 
civil. Para tal, serão liberados R$ 12.000.000,00 pelo Banco Exempel S.A. com pagamento de juros de 3% 
ao ano e prazo de financiamento por 10 anos.
A compra do terreno foi efetuada à vista, com pagamento diretamente do caixa da empresa.
Pergunta‑se: na situação fictícia acima, por qual valor o contador deve registrar o terreno nos livros 
contábeis da empresa? Pelo valor médio do hectare de terras para a região de Indaiatuba? Ou pelo valor 
negociado? Pelo valor Presente? Qual o valor justo para esse terreno?
Por quanto deve ser contabilizado o valor do financiamento da construção do prédio?
 Resumo
Nesta unidade estudou‑se o CPC 12, observando os métodos que são 
usados para trazer a valor presente o valor de ativos e passivos.
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Unidade III
Observamos o trâmite da Norma CPC 12, NBC TG 12 e outras regulamentações 
de órgãos brasileiros. Esta não é uma norma que faz correlação direta com 
outra norma internacional da IASB, mas que passa por um assunto presente em 
diversas normas internacionais. Entendeu‑se que seria salutar para o Brasil um 
pronunciamento específico sobre o valor presente de ativos e passivos.
Entende‑se que o momento de se realizar a mensuração contábil a 
valor presente é sempre quando do “reconhecimento inicial” de ativos de 
longo prazo e de curto prazo que sejam relevantes. É sempre importante 
atentar para os prazos de realização financeira e valores. São dois fatores 
básicos para determinar que ativos e passivos de curto prazo são relevantes 
para fins de ajuste a valor presente.
Para muitas empresas, como tivemos a oportunidade de verificar nas 
políticas contábeis (notas explicativas) da tradicional empresa mecânica 
Bardella S.A., não há a necessidade de trazer a valor presente de ativos e 
passivos; contudo, em outras, esse aspecto é muito importante.
Conhecendo esse importantíssimo aspecto das normas internacionais, 
vamos passar agora para a unidade III, onde estudaremos a conversão de 
demonstrações financeiras.
 Exercícios
Questão 1. (Enade, 2009) Para o exercício da profissão contábil, é necessário observar o código de 
ética, cujo objetivo é fixar a forma pela qual se devem conduzir os contabilistas.
Uma situação demonstrativa de um comportamento ético do contador é:
A) Assinar os balanços de uma empresa, elaborados por profissional não habilitado, sem orientar, 
sem supervisionar e sem fiscalizar sua preparação.
B) Emitir parecer favorável de auditoria a uma empresa, sem a realização de testes suficientes para 
fundamentar a sua opinião.
C) Propor honorários aviltantes para clientes de outros escritórios, a fim de aumentar a receita que recebe.
D) Publicar, no sítio do seu escritório de contabilidade, artigo técnico, sem citar a fonte consultada.
E) Renunciar às suas funções, ao perceber a ocorrência de desconfiança, por parte de seu cliente, 
sem prejudicá‑lo.
Resposta correta: alternativa E.
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Normas INterNacIoNaIs de coNtabIlIdade
Análise das alternativas
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: os atos indicados nessa alternativa revelam atitude bastante negativae não profissional. Os 
demonstrativos podem apresentar uma série de impropriedades e, eventualmente, fraudes e dados irregulares.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: trata‑se de atitude que não vai ao encontro da boa conduta e do profissionalismo 
exigidos em um processo de auditoria.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: trata‑se de um procedimento condenável. O escritório deve procurar obter meios que 
permitam a realização de seus serviços de forma eficiente, com a redução de custos desnecessários, por 
exemplo.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: essa prática é condenável e sujeita o profissional e a empresa a multas e penas judiciais.
E) Alternativa correta.
Justificativa: é o que deve ocorrer se não for possível o cumprimento da tarefa sob sua responsabilidade, 
de forma lícita e ética.
Questão 2. (Enade, 2009) A empresa XYZ adquire mercadorias para revenda, com promessa de 
pagamento em 3 parcelas iguais, sendo a primeira parcela com vencimento para 30 dias.
Qual o efeito do registro contábil dessa operação na data da aquisição?
A) Altera o resultado do exercício.
B) Gera uma receita futura.
C) Mantém o ativo inalterado.
D) Mantém o passivo inalterado.
E) Mantém o patrimônio líquido inalterado.
Resolução desta questão na plataforma.

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