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Aula 8 de Direito Processual Civil IV

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Aula 8 do dia 12/09/2016
Apelação
EFEITOS:
· Efeito devolutivo: a devolução da apelação é ampla e profunda. A apelação é um recurso ordinário por excelência, pois permite a discussão tanto da matéria de fato, quanto a matéria de direito. A apelação devolve ao tribunal a análise por completo tanto das questões de direito, quanto das questões fáticas. 
Atenção!!! Só é devolvido aquilo que é matéria de impugnação específica. 
A Apelação permite a discussão dos chamados fatos novos de tão ampla que é a devolução. 
Fatos novos a serem alegados em sede de apelação devem ser entendidos em duas demissões:
Fatos novos podem ser tanto aqueles que ocorreram após a prolação da sentença, como os que ocorreram antes da sentença ser prolatada e que poderiam ter sido debatidos em primeiro grau de jurisdição, mas não foram por algum motivo de força maior.
	Em relação a esses fatos novos deve-se tomar cuidado, o que é superveniente, que acontece depois da sentença é tranquilo de se discutir. Em relação aos fatos que ocorreram antes da sentença e não foram debatidos, deve-se provar esse motivo de força maior que impediu a parte de alegar em primeiro grau de jurisdição. 
· Efeito suspensivo: Como regra a Apelação tem efeito suspensivo. 
A apelação é um dos poucos recursos que é dotado de efeito suspensivo por força de lei. Automaticamente a apelação vai ter efeito suspensivo por força de lei. 
A apelação tem a capacidade de tornar a sentença apelada ineficaz enquanto pender a análise do recurso. Vamos ver que o agravo de instrumento, por exemplo, não é dotado de efeito suspensivo.
Como regra, os recursos não têm efeito suspensivo, mas a apelação é dotada desse efeito. 
Existem exceções:
Tem exceções dentro do CPC e fora dele. 
Existe apelação que não vai ser dotada de efeito suspensivo, e a sentença irá produzir seus efeitos de imediato. 
Art. 1.012.  A apelação terá efeito suspensivo.
Exceções:
§ 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:
I - homologa divisão ou demarcação de terras;
II - condena a pagar alimentos;
A apelação de sentença que condena a pagar alimento não é dotada de efeito suspensivo, pois aquele que pleiteia alimentos, geralmente, já vai receber os alimentos provisórios. Se a apelação tivesse efeito suspensivo, aquele que estava recebendo alimentos, e teve confirmado seu pedido pela sentença, iria parar de receber até que a apelação fosse julgada. 
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;
Extinção ou improcedência dos embargos do executado é feito por meio da sentença. A apelação não terá efeito suspensivo. 
IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;
A apelação de sentença que confirma, concede ou revoga tutela provisória não é dotada de efeito suspensivo. Foi concedida a tutela provisória, e ao final a sentença confirma o que foi decidido ou revoga, cabe apelação, mas sem efeito suspensivo. 
Conceder tutela provisória em sentença?
O normal seria ao longo do procedimento, em situações de urgência, afinal é uma tutela provisória. Mas, isso é uma técnica, justamente para tirar o efeito suspensivo da apelação. Alguns juízes antecipam efeitos da tutela provisória na sentença, para que a sua decisão gere efeitos de imediato. Pode ser que a parte peça a tutela provisória e o juiz não conceda por algum motivo, e ao final na sentença ele reconhece a tutela provisória para tirar o efeito suspensivo da apelação. 
VI - decreta a interdição.
Reconhecer formalmente a incapacidade de uma pessoa e nomear um curador para essa pessoa. 
Pode apelar, mas ela não terá efeito suspensivo. 
O incapaz pode constituir advogado para recorrer da sentença, é como se desse para ele uma capacidade extraordinária só para ele constituir o advogado que vai defendê-lo. 
Exceções fora do CPC: Outras leis que retiram o efeito suspensivo da apelação.
Mandado de segurança: A sentença do mandado de segurança cabe apelação, mas ela não tem efeito suspensivo. 
ECA: visa à melhor condição possível para a criança e para o adolescente. Em tese, quando tem uma sentença em um procedimento do ECA, essa sentença já é considerada como melhor interesse do menor, e por isso ela deve produzir seus efeitos de imediato. Pode apelar, mas não terá efeito suspensivo. 
Lei de locações: Sentença de Despejo. Cabe apelação, mas ela não terá efeito suspensivo. 
Ação popular: A sentença é apelável, mas a sentença não tem efeito suspensivo.
 ATENÇÃO: Nessas hipóteses de exceção, a parte pode tentar pedir o efeito suspensivo “ope judicis”, desde que consiga convencer o Órgão jurisdicional dessa necessidade. 
PARA QUEM É FEITO O PEDIDO DE CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO NA APELAÇÃO?
São 3 as possibilidades, mas o código só regula uma. 
Art. 1012, CPC (...) 
§ 2o Nos casos do § 1o, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório depois de publicada a sentença.
§ 3o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser formulado por requerimento dirigido ao:
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la;
II - relator, se já distribuída a apelação.
§ 4o Nas hipóteses do § 1o, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
Pode requerer o efeito suspensivo da apelação que não é dotada de efeito suspensivo para:
1) A apelação já foi distribuída no tribunal. O apelante faz um requerimento para o RELATOR. Se já não escreveu na própria peça de apelação, o apelante faz uma petição dirigida para esse relator fazer o deferimento do efeito suspensivo. 
O apelante pode colocar dentro das razões da apelação esse requerimento de concessão de efeito suspensivo. Se o apelante assim não o fizer, e a apelação já estiver lá no tribunal, o relator já foi escolhido, faz um requerimento direcionado a este. 
2) Quando a Apelação ainda não subiu para o tribunal, ou seja, ainda está na primeira instância (a apelação não é entregue para o tribunal, ela é entregue para o juiz que proferiu a sentença que dá o processamento adequado, e depois remete para o tribunal). Faz um requerimento para que o tribunal conceda o efeito suspensivo, esse requerimento deve ser instruído com algumas cópias de peças do processo (nesse requerimento fala para o tribunal que há uma apelação sem efeito suspensivo que ainda está na primeira instância, mas que deseja que esse efeito seja concedido). O relator que receber esse requerimento já fica prevento para julgar a apelação. Nesse caso haverá distribuição livre. 
3) O CPC esquece que o relator já pode se tornar prevento antes mesmo desse requerimento. O agravo de instrumento é julgado pelo tribunal, se eu fizer esse requerimento de efeito suspensivo, já haverá a prevenção do desembargador que julgou o agravo de instrumento. A câmara que conhece do primeiro agravo de instrumento, ela vai conhecer de todos os futuros agravos, inclusive da possível futura apelação (por uma questão de economia processual, celeridade e para evitar decisões contraditórias). O requerimento do tópico 2 não será distribuído livremente, pois já teve um agravo antes, e esse agravo já tornou a câmara preventa. Aqui haverá distribuição por dependência. 
· Efeito regressivo:
Até o CPC de 1973: A apelação como regra não tem efeito regressivo, ou seja, não era possível o juízo de retratação, salvo 3 exceções (que continuam a existir no CPC 2015). O problema é que o novo CPC trouxe uma quarta exceção. 
HIPOTÉSES DE EXCEÇÃO:
1) É possível que um juiz se retrate diante de uma apelação, quando for uma sentença de indeferimento da petição inicial. 
Ex: O autor distribuiu a petição inicial, mas o juiz entendeu que a petição estava inepta (identificou algum vício grave) e a indefere, sem nem
mesmo citar o réu. O juiz matou o procedimento de forma madura. O autor apela, e nesse caso admite-se a retratação do juiz. Aqui não houve a análise do mérito (sentença terminativa sem análise do mérito).
Art. 331, CPC:  Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.
§ 1o Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu para responder ao recurso.
2) Julgamento de improcedência liminar: é um meio rápido, célere de julgamento que permite ao juiz não citar o réu e julgar tudo que o autor pede improcedente, pois aquilo que o autor pleiteia já tem entendimento jurisprudencial pacificado, tem súmula falando que ele não tem direito. O autor apela, e nesse caso o juiz poderá se retratar, pois mais uma vez o juiz matou o procedimento de forma prematura o procedimento. Nesse caso houve a análise do mérito.
Art. 332, CPC: Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
§ 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.
§ 2o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241.
§ 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.
§ 4o Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.
Atenção: O que é em comum nessas duas exceções (1 e 2) é que a sentença se deu antes da citação do réu. 
3) ECA: Toda sentença proferida com base no ECA admite retratação. 
4) Art. 485, § 7o , CPC 
Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
§ 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 2o No caso do § 1o, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado.
§ 3o O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
§ 4o Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.
§ 5o A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.
§ 6o Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu.
§ 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.
Princípio da primazia da análise do mérito. 
As sentenças são divididas em dois grandes grupos:
Terminativas (Art. 485, CPC): sempre admitem a retratação do juiz.
Definitivas (Art. 487, CPC): não admitem a retratação. 
E a possibilidade de retratação do juiz é regra ou a exceção?
Procedimento no juízo a quo:
→ Admissibilidade no juízo ad quem (art. 1.010, § 3º) (?)
→ Recebimento da apelação / intimação do apelado
→ Necessária verificação a respeito de possível recurso adesivo
→ Possibilidade de juízo de retratação
→ Remessa dos autos ao juízo ad quem
	A apelação é entregue ao juízo de primeira instância que dá um certo tratamento a asse recurso, faz uma certa análise, dá tramitação, para depois mandá-lo ao tribunal.
A apelação tem uma tramitação ainda que simples no primeiro grau de jurisdição, e depois uma longa tramitação no juízo ad quem. 
O CPC 2015 esvaziou, diminuiu a função do juiz de primeira instância, ele não tem mais que fazer análise de admissibilidade. No CPC de 1973, a apelação era um recurso em que era feito duas vezes o juízo de admissibilidade, ou seja, era feito um juízo de admissibilidade pelo juiz de primeira instância para só depois enviar ao tribunal (se passar é claro pelo juízo de admissibilidade), e passando por esse primeiro juízo, a apelação passava novamente pelo juízo de admissibilidade do tribunal.
Art. 1010, § 3o Após as formalidades previstas nos §§ 1o e 2o, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.
	O juiz de primeira instância ao receber um recurso de apelação, dá vistas ao apelado para responder ao recurso (a apelação já sobre para o tribunal respeitando o contraditório). 
Quando o apelado responde o juiz deve verificar se há recurso adesivo, por que se tiver ele terá que dar vistas ao apelante. O juiz deve analisar se nas contrarrazões há alguma questão preliminar, alguma decisão interlocutória que o apelado está recorrendo, vistas a parte contrária. Se não houver nenhuma dessas duas hipóteses o juiz remete os autos para o tribunal. 
SE O JUIZ SE RETRATAR, ele não envia para o tribunal, ele mesmo reforma a sentença. 
2 pontos importantes sobre a retratação:
· O juiz não pode se retratar antes de ouvir a parte contrária. 
· Se o juiz exercer o juízo de retratação ele terá que fazer o juízo de admissibilidade da apelação. Isso porque o juiz não pode se retratar diante de uma apelação intempestiva, ou que não tenha algum dos 7 requisitos de admissibilidade. Ou seja, para o exercício da retratação o juiz deverá fazer o juízo de admissibilidade. 
· Na retratação a sentença é anulada pelo próprio juiz que profere uma nova decisão. 
Procedimento no juízo ad quem:
→ Distribuição para o desembargador relator:
Tribunal ad quem: TJ ou TRF
· Como é escolhido quem julga o recurso?
TJMG: é composto por 18 câmaras cíveis, e cada uma é composta por 5 desembargadores. 
A apelação é julgada por três membros, desembargadores. A câmara é composta por 5 desembargadores, mas somente 3 votam. 
É distribuído ao relator prevento e se não tiver a distribuição é livre entre os desembargadores.
Ex: Câmara 1 é composta pelos 5 desembargadores A, B, C, D e E.
Sorteia B como relator. Na hora que sorteia o B como relator eu já sei que estamos na Câmara 1. 
Além do relator participam da votação mais dois desembargadores que são chamados de Vogal (escolhido pela ordem decrescente de antiguidade, não de idade). Ex: B relator, C e D vogal. D é o relator A e E serão os Vogais. 
	O relator é sempre mais importante. Dentro de qualquer tribunal, o relator é o mais importante, pois é ele que coordena o desenvolvimento do procedimento.
→ Possibilidade de julgamento liminar monocrático pelo desembargador relator (art. 1.011 c/c 932, incs. III a V):
	É a possibilidade de um relator sozinho (por isso monocrático) julgar o recurso, ou seja, não vai remeter o recurso para análise do colegiado. 	Ideia de celeridade e economia processual.
Art. 932, III a V, CPC:
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; (manifesta
inadmissão)
O relator recebe o recurso e verifica que o recurso não passa pela admissibilidade, e sozinho já não conhece do recurso. Não há necessidade de fazer uma sessão de julgamento para que todos decidam que o recurso é inadmissível.
Recurso prejudicado quando não há mais objeto a ser julgado. Ex: a parte desiste do recurso, pois já entrou em acordo com a parte contrária. 
Manifesta inadmissão: ou seja, existe algum problema de admissibilidade no recurso. 
Recurso sem fundamento é um problema de regularidade formal, que já é um problema de admissibilidade. 
IV - negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; (RESP e REXT)
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
Existência de entendimento jurisprudencial já pacificado no sentido de que aquele recurso não irá chegar a lugar nenhum. Também é caso de manifesta improcedência (não provimento). A sentença está de acordo com o atendimento jurisprudencial.
Ex: Quando a sentença objeto de apelação foi baseada em uma súmula do STF ou do STJ, ou até mesmo do próprio tribunal de segundo grau. 
A sentença recorrida está de acordo com o julgamento ocorrido em um incidente de demanda repetitiva ou de assunção de competência. 
Até o CPC 2015 tribunais de segundo grau não tinham um instrumento para enfrentar litigância de massa. Esses dois instrumentos visam enfrentar litigância de massa:
Incidente de resolução de demandas repetitivas: trabalha com o tribunal olhando para a sua competência territorial qual tema está sendo discutidas mais vezes, o tribunal julga e faz a tese. Existe para atacar ações repetitivas de primeiro e de segundo grau.
Incidente assunção de competência: já existem recursos dentro do tribunal, e o órgão acima das câmaras assume a competência e define a tese jurídica. Visa acabar com divergência interna do tribunal. 
Veremos melhor esses dois instrumentos mais a frente. 
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
A diferença é que:
No inciso V o recorrente tem razão. 
No inciso IV o recorrente não tem razão.

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