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Direitos Humanos

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Prof. Ravan Leão 
 Pesquisa da face: Ravan Leão II - E-
mail. ravanams@outlook.com 
 https://www.facebook.com/groups/346325
855558484/?fref=ts 
 https://www.facebook.com/ravan.leao.7 
 Grupo: 
https://www.facebook.com/groups/346325
855558484/?fref=ts 
DIREITOS HUMANOS. Estrutura jurídica: 
Conceitos básicos de Direito Internacional – 
Direito Internacional dos Direitos Humanos; 
Direito Internacional Humanitário. 
12.3 Poderes: captura; detenção; uso da força e de 
armas de fogo (práticas de tiro). 12.4 Para grupos 
vulneráveis: mulheres; crianças e adolescentes; 
vítimas da criminalidade e do abuso de poder; 
refugiados e deslocados internos. 
 Poderes: captura; detenção; uso da força e de 
armas de fogo (práticas de tiro). 
 Poderes básicos da Aplicação da Lei Captura 
1. 
Esta disposição, declarada no artigo 3o da DUDH e 
reiterada no artigo 9.1 do PIDCP, reflete um dos 
mais antigos direitos básicos de todas as pessoas. 
Por outro lado, a privação da liberdade pessoal há 
muito tem sido o meio mais comum usado pelo 
Estado para combater o crime e manter a 
segurança interna. 
2. No entanto o PIDCP, em seu artigo 9.1, não quer 
gerar uma situação em que a privação da 
liberdade é absolutamente proibida, como é o 
caso, por exemplo, da tortura e escravidão; 
representa, mais propriamente, uma garantia de 
procedimento. 
 
A) Definições advindas de documentos 
internacionais relacionados a retirada da 
liberdade das pessoas em sentido lato ou 
estrito. 
 Privação da liberdade é a definição mais ampla da 
violação da liberdade de ir e vir. Esta inclui a 
retenção de menores, de pessoas mentalmente 
doentes, de viciados em drogas ou em álcool e de 
desocupados. A privação se estende a situações 
em que esta é causada tanto por pessoas comuns 
quanto por agentes públicos. 
 Captura designa o ato de deter uma pessoa sob 
suspeita da prática de um delito, ou pela ação de 
uma autoridade; 
 Pessoa detida designa qualquer pessoa privada de 
sua liberdade, exceto no caso de condenação por 
um delito; 
 Pessoa presa significa qualquer pessoa privada de 
sua liberdade como resultado da condenação por 
um delito; 
 Detenção significa a condição das pessoas detidas 
nos termos acima referidos; 
 Prisão significa a condição das pessoas presas nos 
termos acima referidos; 
 Autoridade judicial ou outra autoridade significa 
uma autoridade judicial ou outra autoridade 
perante a lei cujo status e mandato assegurem as 
mais sólidas garantias de competência, 
imparcialidade e independência. 
 
B) Captura 
1. 
Na maioria dos Estados, os encarregados da 
aplicação da lei têm poderes discricionários de 
captura, detenção e do uso da força e de armas de 
fogo, e podem exercê-los em qualquer situação de 
aplicação da lei. 
2. O princípio da legalidade é violado se alguém for 
capturado ou detido com base em princípios que 
não estejam claramente estabelecidos na 
legislação nacional, ou sejam contrários a esta. 
3. Ninguém será privado de [sua] liberdade exceto 
com base em e de acordo com os procedimentos 
estabelecidos por lei (PIDCP, artigo 9.1) 
C) Captura ou Detenção Arbitrárias 
1. Dispositivo voltado ao poder legislativo nacional 
quanto às organizações de aplicação da lei, pois a 
própria lei não pode ser arbitrária, tampouco deve 
ser a sua aplicação em uma dada 
situação.....Ninguém será submetido à captura ou 
detenção arbitrárias.. 
2. A captura arbitrária também é proibida na CADHP 
(artigo 6o) e na CADHP (artigo 7.1-3). Em nível 
internacional no que tange a defese dos direitos 
humanos, uma pessoa pode ser privada de sua 
liberdade nas seguintes circunstâncias: 
* como resultado de uma condenação por um 
tribunal competente; 
* como resultado do não cumprimento de uma 
ordem legal de um tribunal, ou de fazer cumprir 
uma obrigação prevista em lei; 
 
D) A Pessoa Capturada 
1. Direitos no ato da Captura 
Sempre que uma pessoa for capturada, a razão 
deve ser pela suspeita da prática de um delito ou 
por ação de uma autoridade (Conjunto de 
Princípios, Princípio 36.2). 
2. Toda pessoa capturada deverá ser informada, no 
momento de sua captura, das razões da captura, 
devendo ser prontamente informada de qualquer 
acusação contra ela (PIDCP, artigo 9.2; Conjunto 
de Princípios, Princípio 10). 
3. A pessoa capturada deverá ser levada a um local 
de custódia, devendo ser conduzida prontamente 
perante um juiz ou outra autoridade habilitada 
por lei a exercer poder judicial, que decidirá sobre 
a legalidade e a necessidade da captura (PIDCP, 
artigo 9.3; Conjunto de Princípios, Princípios 11 e 
37). 
4. Em muitos Estados o período máximo permitido 
antes que uma pessoa capturada seja trazida 
perante um juiz ou autoridade similar é limitado a 
48 horas; em outros Estados este período é 
limitado a 24 horas. Este período de 48 ou 24 
horas é mais comumente chamado de custódia 
policial. O período que o segue é chamado 
de prisão preventiva. 
E) Direitos imediatamente após a Captura 
1. A presunção da inocência aplica-se a todas 
pessoas detidas e deve também refletir-se no 
tratamento delas. 
2. São proibidas medidas além das necessárias para 
evitar a obstrução do processo de 
investigação ou para manter a ordem e 
segurança do local de detenção (Conjunto de 
Princípios, Princípio 36). 
3. Uma pessoa detida tem o direito à assistência de 
um advogado e condições razoáveis devem ser 
propiciadas para que este direito seja exercido. 
Um advogado de ofício deve ser providenciado 
pela autoridade judicial ou outra autoridade caso 
a pessoa detida não tenha advogado próprio, e de 
graça caso não tenha condições financeiras 
(Conjunto de Princípios, Princípio 17). 
4. Os direitos de uma pessoa detida e/ou seu 
advogado são os seguintes: 
 
F) Proibição da tortura 
Aplica-se às pessoas sob qualquer forma de 
detenção ou prisão (Conjunto de Princípios, 
Princípio 6). Esta proibição está mais elaborada no 
Princípio 21, que proíbe explicitamente que se 
tire vantagem da situação de uma pessoa detida 
para obter-se uma confissão, incriminação 
própria, ou testemunho contra outros. 
1. A pessoa detida tem o direito de informar ou 
requerer às autoridades competentes que 
notifiquem membros de sua família ou outras 
pessoas apropriadas de sua escolha 
2. a respeito de sua captura, detenção ou prisão. Este 
direito é renovado a cada transferência de local da 
pessoa (Conjunto de Princípios, Princípio 16). 
3. Além dos direitos mencionados acima, que estão 
diretamente ligados à situação de captura ou o 
período imediatamente posterior, existe um certo 
número de disposições no Conjunto de Princípios 
que se relacionam mais especificamente ao bem-
estar da pessoa detenta ou presa. 
G) A Situação Especial das Mulheres 
 
O princípio da não discriminação com base no 
sexo é um princípio fundamental do direito 
internacional - inserido na Carta da ONU, na DUDH 
(artigo 2o) e nos principais tratados de direitos 
humanos. No entanto, deve ser observado que 
o respeito pela dignidade inerente da pessoa 
humana (Conjunto de Princípios, Princípio 1) e a 
proteção de seus direitos podem ditar que 
proteção e consideração adicionais sejam dadas à 
mulher. 
H) A Situação Especial das Crianças e 
Adolescentes 
1. 
A Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC) 
define criança como sendo todo ser humano 
menor de 18 anos, salvo se, nos termos da lei 
que lhe for aplicável, atingir a maioridade mais 
cedo ( artigo 1º ). 
2. A Regra Mínima das Nações Unidas para a A CDC 
contém dispositivos bastante explícitos com essa 
finalidade: 
 
* nenhuma criança será privada arbitraria ou 
ilegalmente de sua liberdade; 
* a captura, detenção ou prisão de uma criança 
ou adolescente deverá estar em conformidade 
com alei e será usada somente como medida de 
última instância, e pelo mais breve período de 
tempo apropriado (artigo 37). 
detidos devem ser mantidos separados dos 
adultos em detenção (Regra 13.4); 
* os encarregados da aplicação da lei que lidam 
com infratores juvenis devem ser especialmente 
instruídos e treinados (Regra 12); 
* os contatos entre as organizações de aplicação 
da lei e um infrator juvenil 
Devem ser geridos de maneira que se respeite 
o status legal do adolescente, que se promova 
seu bem-estar e que se evite dano físico a ele, 
levando em consideração as circunstâncias de 
cada caso (Regra 10.3). 
I) As Vítimas de Captura ou Detenção Ilegais 
Todo indivíduo vítima de captura ou detenção 
ilegais tem o direito à indenização (PIDCP, artigo 
9.5). 
1. Este dispositivo autoriza qualquer vítima de 
captura ou detenção ilegal a reivindicar uma 
indenização, ao passo que o dispositivo análogo 
do artigo 5.5 da CEDH garante indenização 
somente na eventualidade de violação do artigo 
5o (vide acima). 
2. De acordo com a CADHP (artigo 10), a indenização 
é devida a uma pessoa sentenciada em 
julgamento final, por um erro judicial. A captura 
ilegal pode ser um elemento de um erro judicial. 
J) Documento de DH aplicando no Brasil via CNJ 
Consciente de que, na sua Resolução n. 68/190, 
levou em consideração as recomendações do 
grupo de especialistas quanto às questões e regras 
das Regras Mínimas para o Tratamento de 
Reclusos que haviam sido identificadas para 
revisão, nas seguintes áreas: 
(a) Respeito à dignidade e valor inerentes aos 
seres humanos (Regras 6, par. 1; 57-59; e 60, par. 
1), 
(b) Serviços médicos e de saúde (Regras 22-26; 52; 
62; e 71; par. 2), 
 (c) Medidas disciplinares e sanções, incluindo o 
papel dos profissionais de saúde, as penas de 
isolamento, e a redução da alimentação (Regras 
27; 29; 31; e 32), 
(d) Investigação de todas as mortes em custódia, 
bem como de qualquer sinal ou alegação de 
tortura; ou tratamento ou punição desumanos, ou 
degradantes (Regra 7 e as Regras propostas 44 bis 
e 54 bis), 
 (e) Proteção e necessidades especiais dos grupos 
de vulnerabilidade privados de liberdade, levando 
em consideração países em circunstâncias difíceis 
(Regras 6 e 7), 
(f) O direito à assistência jurídica (Regras 30; 35, 
par. 1; 37; e 93), 
 (g) Queixas e inspeções externas (Regras 36 e 55), 
 (h) Substituição de terminologias defasadas 
(Regras 22-26; 62;82 e 83, além de diversas outras) 
(i) Capacitação de pessoal relevante para a 
implementação das Regras Mínimas (Regra 47), 
Observações Preliminares 
Observação preliminar 
1 As seguintes Regras não pretendem descrever 
em detalhes um modelo de sistema prisional. Elas 
buscam somente, com base no consenso geral do 
pensamento contemporâneo e nos elementos 
essenciais dos mais adequados sistemas de hoje, 
estabelecer os bons princípios e práticas no 
tratamento de presos e na gestão prisional. 
Observação preliminar 
1. Tendo em vista a grande variedade das 
condições jurídicas, sociais, econômicas e 
geográficas no mundo, é evidente que nem todas 
as regras podem ser sempre aplicadas em todos os 
lugares. Devem, entretanto, servir como estímulo 
para o constante empenho na superação das 
dificuldades práticas que se opõem a sua 
aplicação, na certeza de que representam, em seu 
conjunto, as condições mínimas aceitáveis pelas 
Nações Unidas. 
2. Por outro lado, as regras abrangem uma área na 
qual o pensamento está em constante 
desenvolvimento. Não pretendem impedir 
experiências e práticas, desde que essas se 
coadunem com os princípios e objetivos que 
emanam do texto das Regras. De acordo com esse 
espírito, a administração prisional central sempre 
poderá autorizar qualquer exceção às regras. 
 
Observação preliminar 3 
1. A primeira parte das Regras trata da 
administração geral dos estabelecimentos 
prisionais e aplica-se a todas as categorias de 
presos, criminais ou civis, em prisão preventiva ou 
condenados, inclusive os que estejam em medidas 
de segurança ou medidas corretivas ordenadas 
pelo juiz. 
2. A segunda parte contém regras aplicáveis 
somente às categorias especiais tratadas em cada 
Seção. Contudo, as regras na Seção A, aplicáveis a 
presos condenados, devem ser igualmente 
aplicadas às categorias de presos tratadas nas 
Seções B, C e D, desde que não conflitem com as 
regras que regem essas categorias e 
condicionadas a serem melhores para tais presos. 
 Observação preliminar 4 
1. Estas Regras não buscam regular a gestão de 
instituições reservadas para jovens em conflito 
com a lei, tais como as unidades de internação e 
semiliberdade. Todavia, de um modo geral, 
podem ser igualmente aplicadas a tais 
estabelecimentos. 
2. A categoria de presos juvenis deve 
compreender pelo menos todos os jovens que 
estão sob a jurisdição das cortes juvenis. Como 
regra, tais jovens não devem ser condenados a 
penas de reclusão. 
 Grupos vulneráveis: mulheres; crianças e 
adolescentes; vítimas da criminalidade e do 
abuso de poder; refugiados e deslocados 
internos 
Grupo vulnerável X Minoria 
 
Minorias são grupos de pessoas participantes do 
estado democrático de direito que constituem 
minoria numérica e em posição desprivilegiada no 
Estado. 
Possuem características religiosas, étnicas ou 
linguísticas diferentes daquelas que a maioria da 
população adota. Exemplo de minorias: índios, 
remanescentes de quilombos, negros, ciganos, 
etc. 
Já os grupos vulneráveis, devido a suas 
características, se constituem de pessoas que 
podem fazer parte de uma minoria, mas dentro 
dessa minoria têm uma característica que as difere 
das demais e as torna parte de outro grupo. 
 
 O interessante é a desatualização da presente 
matéria, no sentido em que no Brasil mais da 
metade da população é negra, de acordo com o 
Censo por auto definição de 2010 (IBGE). 50,74 % 
da população é negra (pretos e pardos). No caso 
de Pernambuco, 62% da população é negra. 
 MULHERES 
Maria da Penha 
1. Todo o processo começou no Centro pela Justiça 
pelo Direito Internacional (Cejil) e no Comitê 
Latino-Americano de Defesa dos Direitos da 
Mulher (Cladem). Eles e Maria da Penha 
formalizaram uma denúncia à Comissão 
Interamericana de Direitos Humanos da 
Organização dos Estados Americanos (OEA) contra 
o marido. 
2. Nove anos depois da segunda tentativa de 
assassinato, Heredia foi condenado a oito anos de 
prisão. Por meio de recursos jurídicos, ficou preso 
por dois anos. Está livre desde 2002. Hoje vive em 
Natal (RN). ( fonte: Secretaria de Políticas para as 
Mulheres) 
Crianças e adolescentes 
1. De acordo com o art. 1º do Estatuto da Criança e 
Adolescência, considera-se criança, a pessoa até 
12 anos de idade incompletos, e adolescente 
aquela entre doze e dezoito anos de idade. 
2. A convivência da criança e do adolescente deve ser 
garantida com a mãe ou o pai privado de 
liberdade, por meio de visitas periódicas 
promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de 
acolhimento institucional, pela entidade 
responsável, independentemente de autorização 
judicial (art. 19, §4º) 
3. Determina que a condenação criminal do pai ou 
da mãe não implicará a destituição do poder 
familiar, exceto na hipótese de condenação por 
crime doloso, sujeito à pena de reclusão, contra o 
próprio filho ou filha (art. 23, §2º). 
 
Refugiado é toda a pessoa que, em razão de 
fundados temores de perseguição devido à 
sua raça, religião, nacionalidade, associação a 
determinado grupo social ou opinião política, 
encontra-se fora de seu país de origem e que, por 
causa dos ditos temores, não pode ou não quer 
regressar ao mesmo, ou devido a grave e 
generalizada violação de direitos humanos, é 
obrigado a deixar seu país de nacionalidade parabuscar refúgio em outros países. 
Deslocados internos, também conhecidos 
como refugiados internos (em inglês, internally 
displaced people, IDP), são pessoas forçadas a 
fugir de suas casas mas, diferentemente 
dos refugiados, não cruzaram uma fronteira 
internacional para encontrar um santuário, 
permanecendo dentro do seu país. Portanto, 
embora tenham fugido por razões similares às 
dos refugiados (conflito armado, violência 
generalizada, violações de direitos humanos), os 
IDPs permanecem legalmente sob proteção das 
autoridades do governo do seu país, ainda que 
esse governo possa ser o causador do seu 
deslocamento. 
O continente mais afetado foi a África, com 40 % 
dos deslocados do mundo ou 11,1 milhões de 
deslocados em 21 países, sendo que mais de 40% 
dessas pessoas estavam no Sudão. 
Nas Américas havia 5,4 milhões de IDPs, a maioria 
(3,6 a 5,2 milhões) na Colômbia. 
No final de 2010, mais da metade dos deslocados 
do mundo estavam em cinco países - todos com 
mais de um milhão de pessoas, cada um. 
Vítimas de violência 
Dentre outros grupos vulneráveis estão: LGBT, 
Estrangeiros, Pessoas, idosas, População, negra, 
Jovens, Deficiência, Situação de rua, Indígenas 
 Hoje, segundo dados do censo do IBGE realizado 
em 2010, a população indígena brasileira soma 
817.963 mil indivíduos, representados em 305 
povos distintos. Neste mesmo ano, foram 
registradas no país 274 línguas indígenas. O censo 
também demonstrou que cerca de 17,5% da 
população indígena não fala a língua portuguesa. 
 
TREINAMENTO TÁTICO! 
 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos 
(artigo IX), o Pacto Internacional de Direitos 
Civis e Políticos (artigo 9º, 1), a Convenção 
Americana de Direitos Humanos (artigo 7º, 2) e 
a Constituição Federal (artigo 5º, LXI) 
estabelecem, em suma, que ninguém poderá ser 
submetido à detenção ou ao encarceramento 
arbitrários. Acerca desse tema, é correto 
afirmar que 
a)a recaptura de pessoa evadida não é uma 
exceção à necessidade de ordem escrita da 
autoridade competente para a prisão. 
b)a prisão em flagrante não é uma exceção à 
necessidade de ordem escrita da autoridade 
competente para a prisão. 
c)a recaptura de pessoa evadida é admitida sem a 
necessidade de ordem escrita da autoridade 
competente para a prisão. 
d)é permitida prisão administrativa para 
averiguação, desde que a autoridade policial tenha 
elementos suficientes para a prática do ato. 
e)a impossibilidade jurídica de detenção ou de 
encarceramento arbitrários significam que existe 
um grau mínimo de discricionariedade para a 
prisão para averiguação. 
No que se refere ao Sistema Interamericano de 
Direitos Humanos, é possível classificar a 
atuação da Corte Interamericana de Direitos 
Humanos em ao menos seis tipologias de 
atuações acerca de violações aos direitos 
humanos: 1 – violações que tratem do legado do 
regime autoritário ditatorial; 2 – violações que 
tratem do regime de transição (transitional 
justice); 3 – violações que tratem dos desafios 
do fortalecimento das instituições e da 
consolidação do Estado de Direito (rule of 
law); 4 – violações que tratem do direito de 
grupos vulneráveis; 5 – violações aos direitos 
sociais; e 6 – violações que tratem dos novos 
direitos da agenda contemporânea. Em relação 
a esse tema, é correto afirmar que o Sistema 
Interamericano de Direitos Humanos 
 
a)está se consolidando como importante e eficaz 
estratégia de proteção dos direitos humanos, ainda 
que as instituições estatais não se mostrem falhas 
ou omissas. 
b)contribui para a apuração de denúncias dos mais 
sérios abusos e violações dos direitos humanos, 
com vistas ao fortalecimento da accountability dos 
Estados. 
c)é trifásico, contando com três órgãosdistintos: a 
Comissão Interamericana de Direitos Humanos, a 
Corte Interamericana de Direitos Humanos e o Alto 
Comissariado dos Direitos Humanos. 
d)é bifásico, contando com dois órgãos distintos: a 
Comissão Interamericana de Direitos Humanos e o 
Alto Comissariado dos Direitos Humanos. 
e)é unitário, representado pela Comissão 
Interamericana de Direitos Humanos. 
Em relação à aplicação da lei no Estado 
Democrático de Direito, segundo a Convenção 
Americana de Direitos Humanos, e 
considerando-se as dimensões do princípio da 
legalidade, é correto afirmar que 
a) o significado de lex populi está relacionado à 
garantia da lei popular, inerente ao princípio 
democrático, e que os Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário se encarreguem da tarefa 
elaboradora do direito penal incriminador. 
b)o significado de lex stricta é o de que a lei penal 
deve ser elaborada de maneira que não se realize 
criminalização por analogia, que se confunde com 
interpretação analógica. 
c)o significado de lex clara se relaciona à 
necessidade de as leis penais serem escritas de 
forma simples e inteligível e que o melhor seria se 
elas fossem inseridas em um só código (reserva de 
código), pois estariam organizadas de forma mais 
sistêmica e racional. 
d)esse princípio se confunde com o princípio da 
reserva legal. 
e)a precisão da tipicidade não é um requisito do 
postulado da lex certa. 
 
Fonte: 
https://pt.wikipedia.org 
http://www.justica.gov.br/seus-direitos/politica-
penal/politicas-2/diversidades/grupos-vulneraveis 
http://ajudagruposvulneraveis.blogspot.com.br/2
010/04/grupo-vulneravel-x-minoria.html 
Aprovado e convocado para 2º FASE 
 
 PMSP – SOLDADO 2008 
 PMMG – SOLDADO 2008 
 SEJUS/GDF – Agente Socioeducativo – Atrs 2010 
 Secria/GDF – Prova de Conselheiro Tutelar – Sol 
Nascente. 
 OAB/ exame XXIII - 2017, não aprovado na 2ª fase 
Aprovado na prova objetiva e não convocado para a 
segunda fase. 
 PCSC – Investigador de Polícia 2008 
 GDF/SEJUS- Agente socioeducativo 2008 
 TRF1 - Segurança Judiciário 2011 
 PCTO - Delegado de Polícia 2015 
 GDF/SEAP/SESIP – Agente de Atividades 
Penitenciárias 2015

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