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aula 04 Sistema Nervoso Humano pronto

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Prévia do material em texto

SISTEMA 
NEUROMUSCULAR 
Prof. Ms. Luciano do Amaral Dornelles 
 
1 
FISIOLOGIA DO SISTEMA 
NERVOSO HUMANO 
Controle do funcionamento do ser 
humano através de impulsos elétricos 
 
2 
Sistema Nervoso 
• Função: ajustar o organismo animal ao 
ambiente. 
 
• Perceber e identificar as condições ambientais 
externas e as condições internas do organismo 
3 
4 
SISTEMA NERVOSO 
• LOCALIZAÇÃO: 
- CORPOS CELULARES: encéfalo, 
medula raquidiana e gânglios 
nervosos (centros nervosos). 
 
-Prolongamentos: (DENDRITOS 
e AXÔNIOS) formam os 
NERVOS espalham para todo o 
corpo. 
Ex: AXÔNIOS variam de 1m até 1 micrômetro de comprimento 
5 
Sentido do Impulso: DENDRITO CORPO CELULAR AXÔNIO 
 
DENDRITO 
AXÔNIO 
NEURÔNIO: capacidade de gerar 
 e propagar sinais elétricos (impulsos). 
6 
 TIPOS DE NEURÔNIOS 
DENDRITOS 
CORPO CELULAR 
CORPO CELULAR 
CORPO CELULAR 
DENDRITOS 
Direção da condução 
AXÔNIO 
AXÔNIO 
AXÔNIO 
NEURÔNIO SENSORIAL 
NEURÔNIO 
ASSOCIATIVO 
NEURÔNIO 
MOTOR 
7 
SINAPSE: região de conexão (sem contato) 
entre dois neurônios: axônio e dendrito. 
Extremidade axônica 
 dilatada 
Citoplasma contém bolsas 
Bolsas ou vesículas 
se fundem à membrana 
 Liberação dos 
neurotransmissores 
na fenda sináptica 
• Transmissão do impulso se dá pela liberação de substâncias químicas: 
 ex. acetilcolona 
 ex. noradrenalina 
 ex. dopamina 
 Neuro-hormônios ou Neurotransmissores 
Sinapses 
• Interneuronais: neurônio – neurônio 
 
• Neuromusculares: neurônio – músculo 
 
• Neuroglandulares: neurônio – célula glandular 
8 
9 
SINAPSE 
NEURONEURAL 
 Vesículas sinápticas 
 contém 
NEUROTRANSMISSORES. 
AXÔNIO 
DENDRITO 
10 
 SINAPSE ou JUNÇÃO 
 NEUROMUSCULAR 
 PLACA MOTORA: 
 neurônio motor(1) + fibra muscular(3) 
Sinapse (2) e Miofibrilas (4) 
AXÔNIO 
Condução do impulso nervoso 
11 
Sentido: dendrito  corpo celular  axônio 
Estado de repouso: neurônio polarizado 
Alta [ ] de Na+ e baixa [ ] de k+ no meio extracelular 
Baixa [ ] de Na+ e alta [ ] de k+ dentro do axônio 
Na+ 
K+ 
12 
Condução do impulso nervoso 
Na presença de estímulo – despolarização da membrana, aumento 
de permeabilidade da membrana pelo Na+ e entrada deste no axônio 
Na+ 
K+ 
- - - - - - - - - - - + + + + + + + + - - - - - - - - 
+ + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + + 
+ + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + + 
13 
Condução do impulso nervoso 
Re-polarização da membrana: aumento de permeabilidade da 
membrana pelo K+ e saída deste no axônio 
Na+ 
K+ 
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + 
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + 
14 
Condução do impulso nervoso 
Bomba de Na+ e K+: restabelece as concentrações de Na+ e K+ 
dentro e fora do axônio após a passagem do impulso – transporte 
ativo 
Alta [ ] de Na+ e baixa [ ] de k+ no meio extracelular 
Baixa [ ] de Na+ e alta [ ] de k+ dentro do axônio 
Na+ 
K+ 
15 
Condução do impulso nervoso 
Re-polarização da membrana: aumento de permeabilidade da 
membrana pelo K+ e saída deste no axônio 
Na+ 
K+ 
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + 
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + 
16 
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + ++ + + + + + + + + + + + + + + 
 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 
- - - - - - - 
+ + + + + 
- - - - - - - 
+ + + + + 
- - - - - - - 
+ + + + + 
PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO 
Potencial de repouso: diferença de potencial entre a superfície externa e 
interna, mantida pela Bomba Na/K 
Potencial de ação: inversão (despolarização) do potencial de repouso, 
ocasionado pela mudança temporária de permeabilidade aos íons Na/K 
Divisão 
17 
SNC 
Encéfalo 
Medula 
SNP 
Nervos 
Gânglios 
Periférico 
Autônomo 
Cérebro 
Cerebelo 
Mesencéfalo 
Ponte 
Bulbo 
SNC 
• Função: processamento e integração das 
informações. 
 
• Formado pelo encéfalo (alojado no cranio) e 
pela medula espinhal (interior das vértebras – 
coluna vertebral). 
18 
Órgãos do SNC 
19 
Cérebro 
 
• Parte mais desenvolvida do encéfalo 
• Relacionado com o pensamento, memória, 
fala, inteligência, sentidos, emoções. 
 
• Hemisfério direito: criatividade e habilidades artísticas 
• Hemisfério esquerdo: habilidades analíticas e matemáticas 
20 
• Cerebelo: manutenção do equilíbrio 
corporal e do tônus muscular 
 
• Mesencéfalo: coordenação das 
informações referentes ao estado de 
contração dos músculos e postura corporal 
 
• Bulbo: presença de centro nervosos 
relacionados com batimentos cardíacos, 
movimentos respiratórios e do tubo 
digestivo 
21 
22 
CÉREBRO- Corte Sagital 
CORPO CALOSO 
HIPÓFISE 
HIPOTÁLAMO 
 TÁLAMO 
PONTE 
MEDULA CEREBELO 
Em coordenação regulam várias atividades 
do corpo 
O hipotálamo detecta alterações no corpo, 
libera neurotransmissores que atuam na 
hipófise que produz hormônios 
 
23 
Meninges 
• Membranas que protegem o SNC de 
choques mecânicos. 
 
24 
Medula espinhal 
• Liga o encéfalo aos nervos espinhais 
 
• Relacionada com os atos reflexos – respostas 
rápidas sem participação do encéfalo. 
25 
26 
Sistema Nervoso Periférico 
• Constituído de nervos e gânglios 
- Nervos: feixes de fibras nervosas envoltas por tecido 
conjuntivo 
- Gânglios: aglomerados de corpos de neurônios fora 
do SNC 
 
• Função: conectar o SNC as diversas partes 
corpo do animal. 
27 
28 
Tipos de nervos 
Quanto ao sentido do impulso nervoso. 
 
• Nervos sensoriais (aferentes): contém apenas 
fibras sensoriais. Impulso do órgão receptor para 
o SNC 
• Nervos motores (eferentes): contém apenas 
fibras motoras. Impulso do SNC para o órgão 
efetuador 
• Nervos mistos: contém fibras motoras e 
sensoriais. Impulso do SNC para o órgão e do 
órgão para o SNC 
29 
30 
SIST. NERVOSO PERIFÉRICO 
S.N. VOLUNTÁRIO S.N. AUTÔNOMO 
SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO 
TORÁCICA e 
LOMBAR 
 
ENCÉFALO e 
MEDULA FINAL 
 (SACRAL) 
 
ADRENALINA e 
NORADRENALINA 
ACETILCOLINA 
Nervos que 
partem das 
regiões 
Nervos que 
partem das 
regiões 
Principal 
neurotransmissor 
Principal 
neurotransmissor 
31 
DILATA CONTRAE 
(-) SECREÇÃO 
(+) SECREÇÃO 
DILATA BRONQUÍOLOS 
CONTRAE 
BRONQUÍOLOS 
AUMENTA 
BATIMENTOS 
DIMINUE 
BATIMENTOS 
SECRETA 
ADRENALINA 
DIMINUE 
SECREÇÃO 
AUMENTA 
SECREÇÃO 
DIMINUE 
MOTILIDADE AUMENTA MOTILIDADE 
RETÉM CONTEÚ- 
DO CÓLON ESVAZIA O CÓLON 
RETARDA O ESVAZIAMENTO ESVAZIA A BEXIGA 
S I M P Á T I C O 
P A R A S I M P Á T I C O 
Slide 31 – Responder a tarefa! 
32 
ARCO REFLEXO 
DORSAL 
VENTRAL 
Substância branca 
Substância cinzenta 
MEDULA 
corpo celular localizado 
no gânglio 
interneurônio 
neurônio sensitivo 
neurônio motor 
ESTÍMULO 
Receptor 
Corpúsculo de Paccini 
Músculo efetor 
Células da Glia 
 
• Também chamadas de neuróglia 
• Menores que os neurônios 
• Mais numerosas 
• Várias funções: 
33 
Funções da neuróglia 
• Sustentação do tecido 
• Produção de mielina 
• Remoção de excretas 
• Fornecimento de substancias nutritivas aos 
neurônios 
• Fagocitose de restos celulares 
• Isolamento dos neurônios 
34 
35 
PRINCIPAIS DISTÚRBIOS DO SIST. NERVOSO 
Esclerose múltipla: uma doença auto-imune. Destruição da bainha de mielina. problemas 
visuais, distúrbios da linguagem, da marcha, do equilíbrio, da força. 
36 
PRINCIPAIS DISTÚRBIOS DO SIST. NERVOSO 
AVC: obstrução de uma artéria. Lesão irreversível. Fatores de risco: pressão arterialelevada, alto colesterol, obesidade. 
FISIOLOGIA DO SISTEMA 
MUSCULAR HUMANO 
Movimentação e controle de movimentos 
 
37 
Propriedades dos músculos: 
Elasticidade ------------------- Distensão 
Contratilidade ----------------- Contração (Isotônica, Isométrica e Isocinética) 
Tonicidade -------------------- Tônus 
“Os músculos são os motores que permitem as alavancas do esqueleto 
moverem-se ou mudar de posição”. 
O SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO 
Função do músculo esquelético 
Funções: 
força para a locomoção e respiração; 
Força para a sustentação corporal (postura); 
Produção de calor durante períodos de exposição ao frio; 
 Proteção e a alteração da pressão para auxiliar a circulação; 
 Absorventes de choques para proteger o corpo. 
 
Rasch, 1991; McArdle et al., 1999 
Organização do músculo esquelético 
Motoneurônios 
Epimísio 
Núcleos celulares Perimísio 
Endomísio 
 
“O SARCÔMERO É A UNIDADE CONTRÁTIL BÁSICA DO MÚSCULO”. 
Túbulos Transversos - Retículo Sarcoplasmático 
 
TIPOS DE MÚSCULOS 
Tecido Muscular Estriados ou Esquelético 
 - Responsáveis pelos movimentos voluntários; 
Tecido Muscular Liso ou Visceral 
- Pertence à vida de nutrição (digestão, excreção, etc); involuntários; 
Músculo Cardíaco ou Miocárdio 
 - Vermelho e estriado, porém, involuntário. 
MICROESTRURA DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS 
O tecido muscular não é constituído apenas por FIBRAS MUSCULARES. Há também o 
TECIDO CONJUNTIVO que as envolve e se prolongam, formando os TENDÕES ou 
APONEUROSES que fixam o músculo a um osso. 
CONSTITUIÇÃO HISTOLÓGICA DA FIBRA MUSCULAR 
COMPONENTES DO MÚSCULO 
 COMPONENTES ELÁSTICOS: 
 São aqueles que retornam a sua forma original após o relaxamento. Ex: 
 Miofilamentos e o tecido conjuntivo. 
 
• COMPONENTES PLÁSTICOS: 
• São aqueles que não retornam à forma original cessada a contração, se não 
houver influência externa. Ex: 
 Mitocôndrias (30-35% volume muscular), 
 Retículo Sarcoplasmático 
 Sistema Tubular (5% do volume muscular) 
“PELA MANHÃ, QUANDO NOS ESPREGUIÇAMOS, HÁ UMA DEFORMAÇÃO DOS 
COMPONENTES PLÁSTICOS DOS MÚSCULOS”. 
O ARRANJO DAS FIBRAS EM UM MÚSCULO 
FUSIFORME= bíceps, reto abdominal, sartório. 
UNIPENADOS = semimembranoso 
BIPENADOS = reto femoral 
MULTIPENADOS = deltóide 
 
AÇÃO MUSCULAR 
TIPO DE AÇÃO FUNÇÃO FORÇA EXTERNA TRABALHO 
 OPOSTA EXTERNO 
 
CONCÊNTRICA Aceleração Menor Positivo 
EXCÊNTRICA Desaceleração Maior Negativo 
ISOMÉTRICA Fixação Igual Nulo 
 
 RASC & BURKE, 1977 
CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS 
a) AGONISTA = É o músculo responsável pela ação ação muscular desejada. 
Ex. Flexão do do cotovelo = bíceps braquial, Braquial e Braquiorradial 
b) ANTAGONISTA = Tem efeito contrário do agonista, freia o movimento no retorno a posição 
inicial. 
Ex: Flexão do tronco: Agonista = mm do abdômem Antagonista = mm eretores da espinha 
c) SINERGISTA = Músculos que exercem a mesma função; Auxiliam na produção da ação desejada 
de um músculo agonista. 
d) ESTABILIZADOR, FIXADOR OU SUSTENTADOR = Estabiliza uma articulação para outro músculo 
(agonista) realizar o movimento. Referem-se a músculos isometricamente ativos para manter 
o membro movendo-se, quando o músculo de referência se contrai. 
e) NEUTRALIZADOR = Cria um torque para opor uma ação indesejada de um outro músculo; 
Impedem que outros músculos, senão os desejados, executem a ação. 
VI – MECÂNICA DE CONTRAÇÃO 
“A ação responsável pela contração do músculo ocorre dentro do sarcômero, com as 
pontes cruzadas dos filamentos de miosina, puxam, soltam e reconectam-se aos locais 
específicos no filamento de actina”. 
SISTEMA NERVOSO E CONTROLE DA ATIVIDADE MUSCULAR 
UNIDADE MOTORA = UNIDADE BÁSICA NEUROMUSCULAR 
 250 milhões de fibras musculares para 420 mil nervos motores. 
 
OLHO = 1 motoneurônio enerva 10 fibras musculares 
QUADRÍCEPS = 1 motoneurônio enerva 150 fibras musculares 
 
“ Séries repetidas de estímulo recebido do 
neurônio motor resultam em séries repetidas 
de respostas bruscas da fibra muscular, se o 
tempo entre cada estímulo sucessivo é 
longo o suficiente”. 
O CONTROLE MOTOR 
“Um estímulo simples do neurônio motor 
resulta em brusca resposta da fibra”. 
A FORÇA DE CONTRAÇÃO MUSCULAR 
 A força máxima que um músculo é capaz de desenvolver depende de 
vários fatores relacionados ao seu estado.” 
WEINECK, 1991. 
ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL FISIOLÓGICA 
 
“O aumento do número de sarcômeros em paralelo à fibra muscular, 
aumenta o número de miofibrilas e, conseqüentemente a força 
muscular”. 
“A área de seção transversal fisiológica do músculo ativo dará uma 
indicação da força de tração máxima que um músculo é capaz de produzir, 
mas é dependente do comprimento do músculo durante a contração”. 
COMPRIMENTO MUSCULAR 
O pré-estiramento muscular, em 
até 15-25% de seu 
comprimento, cria condições 
ideais para a realização de uma 
contração eficaz, alcançando 
altos índices de força. 
O alongamento demasiado do 
músculo (mais de 30-35%) 
provoca uma redução na força 
em função do afastamento 
entre os miofilamentos de 
actina e miosina, dificultando a 
formação da ligação 
actomiosínica. 
VELOCIDADE DO ENCURTAMENTO 
“Um músculo que se contrai excêntrica ou isometricamente é capaz de 
produzir mais força que um músculo que se contrai concentricamente”. 
“ A capacidade do músculo de gerar tensão é inversamente proporcional a sua velocidade de 
contração. 
PRÉ-ALONGAMENTO 
 
“ Quanto menor o tempo entre o alongamento do músculo e a contração 
concêntrica subseqüente, maior a força de contração”. 
A - Fibras Vermelhas Tipo 1 
 Alto teor de mioglobina possibilita uma ação muscular regular, contraem-se 
lentamente com elevada resistência à fadiga. 
B - Fibras Brancas Tipo 2 
 De contração rápida, têm tempos de contração mais reduzidos fadigando-se 
mais rapidamente. 
 
FREQUÊNCIA DE ESTIMULAÇÃO 
Músculos lentos = 10 Hz 
Músculos rápidos 50 Hz 
HETEROGENEIDADE DAS FIBRAS MUSCULARES 
TIPO DE 
UNIDADE 
MOTORA 
 
FISIOLÓGICA 
(FUNCIONAL) 
 
MOTONEURÔNIO 
INERVADOR 
 
TONALIDADE HISTOLÓGICA 
 
 
A 
 
Contração muito 
rápida 
Muita força 
Alta fatigabilidade 
Glicolítica rápida 
 
FÁSICO 
Branca 
 
IIB 
 
B 
 
Contração rápida 
Força moderada 
Resistente à fadiga 
Glicolítica lenta 
 
 
Branca 
 
IIA 
 
C 
 
Contração lenta 
Baixa tensão 
Resistente à fadiga 
Oxidativa 
 
TÔNICO 
Vermelha 
 
 
I 
 
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES 
FÁSICO 
Junção neuromuscular 
Acetilcolina é o neurotransmisor 
Unidade 
Motora 
Unidade funcional 
do movimento: 
motoneurônio e 
toas as fibras por 
ele inervadas 
Unidade Motora 
Mecanismo de contração 
Filamento de 
Miosina 
Molécula de 
Miosina 
Filamento de 
Actina 
Características Moleculares dos Filamentos 
Contração 
Interação “Actina-Miosina” - Ação do Cálcio 
Recrutamento de unidades motoras 
• Principio do tudo ou nada 
– Se um motoneurônio é recrutado, ele ativara todas 
as suas fibras. 
• Principio do tamanho 
– Quanto maior o calibre do neurônio, maior seu 
limiar para ativação. 
– Portanto, neurônios menos calibrosos são 
recrutados primeiro. Neurônios mais calibrosos 
requerem um grande estimulo para ser recrutado. 
Grau de força 
• Recrutamento 
– Unidade motora: motoneurônio e todas as fibras 
inervadas 
– Tamanho da unidade motora varia entre os 
músculos em relação a função muscular 
• Frequência de estímulos 
– Somação temporal 
– Tetânica 
Recrutamento muscular e produção de força 
Contratações tetânicas 
Frequência de disparos neuronal e força de contração 
Relação 
compriment
o- tensão 
RELAÇÃO FORÇA-VELOCIDADE 
Controle motor 
 
Atividade reflexa 
e 
Centro encefálicos 
superiores 
Fibras musculares intrafusais (FI) 
=Fibras musculares que ficamdentro do fuso 
muscular 
Fibras musculares extra-fusais (FE) 
=Fibras musculares esqueléticas ficam situadas fora 
do fuso muscular 
Motoneurônios γ 
Fibras aferentes Ib 
Fibras aferentes Ia 
Neurônios Motores α 
ORGAO TENDINOSO DE GOLGI 
Variação da tensão mecânica sobre os tendões 
Em série com as FE 
Órgãos sensoriais musculares 
FUSO MUSCULAR 
Variação do comprimento das fibras musculares 
e a sua velocidade de mudança 
Atividade reflexa 
Receptores proprioceptivos musculares 
Contração 
Estiramento 
Receptores musculares 
Fusos musculares 
detectam a variação do comprimento muscular 
 
Quais são as funções dos Fusos Musculares? 
 
A carga (1) estira as FE (2) e as fibras do fuso 
muscular (3). O estiramento da região central do 
fuso estimula as terminações aferentes que 
disparam potenciais de ação em direção ao SNC. 
A chegada desse impulsos causam a estimulação 
dos motoneurônios a do próprio músculo. 
 
O fuso detecta variação do comprimento das FE 
durante o estiramento e provoca a sua contração. 
 
Estiramento 
1 
2 3 
Músculo em repouso 
Fuso sensível 
Músculo em contração 
Sem a co-ativação gama 
Fuso perde sensibilidade 
Músculo em contração 
Co-ativação gama 
Fuso sensível 
E durante a contração das FE? O que aconteceria? Os 
fusos conseguem detectar a variação do comprimento 
das FE? 
a g 
Contração 
Extrafusal 
Contração 
Intrafusal 
Vias descendentes 
Ação reflexa das fibras aferentes 
• Excita os 
motoneurônios da 
musculatura agonista 
• Excita os 
motoneurônios da 
musculatura sinergista 
(facilitação) 
• Inibe os motoneurônios 
da musculatura 
antagonista 
- 
 
A estimulação dos órgãos tendinosos de Golgi 
modula (podendo inibir) a contração muscular. 
 
Função: Proteção contra contração excessiva 
 Controle sobre o nível de excitação dos 
motoneurônios 
 
Durante a contração muscular além da 
co-ativaçâo gama nos fusos 
musculares, os órgãos tendinosos de 
Golgi também são estimulados. 
 
As fibras aferentes Ib disparam 
Potenciais de ação e as informações 
são levadas, excitam os 
interneuronios inibitórios que fazem 
sinapse com os motoneurônios a em 
atividade. 
 
Resultado: relaxamento do músculo 
Quais são as funções dos Órgãos Tendinosos de Golgi? 
 
Conexões medulares das fibras 
aferentes Ib 
• Inibe os motoneurônios da 
musculatura agonista 
• Inibe os motoneurônios da 
musculatura sinergista 
• Excita os motoneurônios 
da musculatura 
antagonista 
• Objetivo – opor ao 
desenvolvimento de uma 
tensão excessiva da 
musculatura 
Tipos de Fibras Musculares 
• A musculatura esquelética contém dois tipos 
principais de fibras: as de contração lenta ou I (CL) e 
as de contração rápida ou II (CR). 
• As fibras de CR podem ainda ser divididas em fibras 
de contração rápida do tipo A (CRa) e as do tipo B ou 
X (CRb). 
• As diferenças na velocidade de contração são 
decorrentes principalmente das variadas formas de 
miosina ATPase. 
• A miosina ATPase é a enzima que quebra o ATP para liberar 
energia, e está presente na cabeça da miosina (ou ponte 
cruzada). 
• As fibras de CL possuem uma forma lenta de miosina 
ATPase e as fibras de CR uma forma rápida. 
• Em resposta a um estimulo neural a fibra de CR tem 
capacidade de quebrar ATP mais rapidamente e 
consequentemente mais energia estará disponível. 
• As fibras de CR apresentam um reticulo sarcoplasmático 
mais desenvolvido do que as fibras de CL, favorecendo na 
liberação do cálcio para o interior da fibra muscular. 
• Os genes que herdamos de nossos pais determinam 
quais neurônios motores inervarão nossas fibras 
musculares. 
• Após o estabelecimento da inervação, as fibras 
musculares diferenciam-se (tornam-se especializadas) de 
acordo com o tipo de neurônio que as estimulam. 
• As unidades motoras são recrutadas por ordem de 
tamanho do motoneurônio com os neurônios menores 
sendo recrutados primeiro. 
Padrão de recrutamento 
CL 
CRa 
CRb 
Força Muscular 
F
ib
ras u
tilizad
as 
Tipos de Fibras 
Adaptações fisiológicas determinadas pelo 
treinamento resistido 
• Adaptação neural 
– Padrões de recrutamento neural mais 
eficientes (+ fibras e/ou + coordenadas 
?) 
– Maior ativação do sistema nervoso 
central. 
– Melhor sincronização de unidades 
motoras (sistema de co-ativação entre 
agonistas e antagonistas) 
– Diminuição da inibição autogênica dos 
órgãos tendinosos de golgi. 
 
Controle Neural 
• O sistema nervoso aumenta a força 
muscular com: 
1. Recrutando mais unidades motoras 
2. Aumentando a taxa de disparo das unidades 
motoras 
• Tarefas submáximas envolvem a 
utilização de uma menor quantidade de 
massa muscular (unidades motoras). 
• Adaptação muscular. 
– Hiperplasia: modelos animais ocorre, em 
humanos têm alguns indícios. 
– Hipertrofia: Aumento no tamanho, número de 
filamentos e sarcômeros. 
 
FIBER HYPERTROPHY AFTER TRAINING 
Relação Força X Diâmetro 
Adaptações Metabólicas 
• Aumento de substrato energético 
– Creatina Fosfato 
– Glicogênio Muscular 
• Aumento no número de enzimas 
Anaeróbias 
– Creatina Kinase (anaeróbio alático) 
– Enzimas do Glicólise/glicogenólise anaeróbia 
 
Distribuição de fibras em atletas 
Controle Neural 
Lesão muscular 
Lesão 
Muscular 
Antes e após 
a Maratona 
Rompimento 
das linhas Z 
1. Dano estrutural 
2. Prejuízos na manutenção da homeostase do cálcio 
resultando em necrose 
4. Inflamação e acúmulo de substâncias que estimulam as 
terminações nervosas causando dor e desconforto 
Sequência de eventos na dor muscular 
tardia 
3. Aumento da atividade dos macrófagos 
w Causa uma redução na produção de força devido a 
prejuízos estruturais, falha no processo de excitação-
contração, e perda de proteína contrátil. 
Diminuição da força após a lesão

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