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Método dos Lúmens

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Método dos Lúmens - Luminotécnica 
O método dos lúmens, também chamado método da iluminância média ou do fluxo 
total, considera fatores de influência do ambiente e do tipo de luminária e lâmpadas 
adotadas para a iluminação do ambiente. A partir da definição da iluminância – luz que uma 
lâmpada irradia relacionada à superfície à qual incide – necessária para a atividade visual a 
ser realizada no ambiente, o método estabelece um conjunto de etapas que culminam com 
a definição do fluxo luminoso necessário no ambiente, bem como a quantidade de 
luminárias requeridas. 
Para a aplicação do método, devem ser determinados: tipo de iluminação; dimensões 
do ambiente; índice do local; cor das paredes e do teto; coeficiente de reflexão; tipo de 
luminária; fator de utilização e fator de depreciação. Com isso se obtém o fluxo luminoso 
total, que relacionado ao fluxo luminoso da lâmpada resulta no número de luminárias 
necessárias. A seguir, são apresentados mais detalhadamente os passos e cálculos 
envolvidos. 
Primeiramente, é necessário escolher a iluminância. A NBR 5413/92 define o nível de 
iluminância necessário para a realização de tarefas visuais, classificando-as em três níveis. A 
necessidade de iluminação de determinada tarefa é função da combinação dos diversos 
fatores que dependem da idade do operador, velocidade e precisão da tarefa e refletância 
do local da tarefa. 
As Tabelas 1 e 2 podem ser utilizadas para determinação da iluminância, sendo que 
se devem somar os três valores encontrados para cada aspecto (Tabela 2), usar a iluminância 
(Tabela 1) inferior do grupo, quando o valor total for igual a -2 ou -3; a iluminância superior, 
quando a soma for +2 ou +3; e a iluminância média, nos outros casos. 
 
Tabela 1 - Iluminâncias por classe de tarefas visuais 
 
Fonte: NBR 5413, 1992 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2 - Fatores determinantes da iluminância adequada 
 
Fonte: NBR 5413, 1992 
 
 
O índice do recinto (K), também conhecido como índice do local, determinado com 
as dimensões do local pela Equação 1, para iluminação direta, e pela Equação 2, para 
iluminação indireta: 
 
𝐾 =
𝑎.𝑏
ℎ(𝑎+𝑏)
 (Equação 1) 
 
𝐾 =
3.𝑎.𝑏
2.ℎ′(𝑎+𝑏)
 (Equação 2) 
 
Em que: a = comprimento do recinto; b = largura do recinto; h = pé-direito útil, a 
distância real entre a luminária e o plano de trabalho; h’ = distância do teto ao plano de 
trabalho. 
O coeficiente de reflexão é a relação entre o fluxo luminoso refletido e o fluxo 
luminoso incidente em uma superfície. Esse coeficiente é geralmente dado em tabelas, cujos 
valores são em função das cores e dos materiais utilizadas, como a Tabela 3 apresentada a 
seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 3 - Coeficiente de reflexão de alguns materiais e cores 
 
Fonte: OSRAM, 2011 
 
Devem-se escolher as lâmpadas e luminárias antes de proceder com o cálculo do 
fator de utilização, visto que o mesmo varia de acordo com essa escolha. 
 
O fator de utilização (u) correlaciona o fluxo total emitido e o fluxo real incidente no 
plano de trabalho, isto é, indica a eficiência luminosa do conjunto lâmpada, luminária e 
recinto. Desse modo, esse coeficiente depende do tipo da distribuição e absorção da luz 
pelas luminárias, do índice do local (dimensões do recinto) e do coeficiente de reflexão 
(cores teto, parede, plano de trabalho). Pode ser obtido pela Equação 3: 
 
𝑢 = 𝜂𝐿. 𝜂𝑅 (Equação 3) 
 
Em que: ηR = eficiência do recinto; ηL = eficiência da luminária. 
Obs.: Determinados catálogos indicam tabelas de coeficiente de utilização para suas 
luminárias. Nesse caso, os valores nelas encontrados não precisam ser multiplicados pela 
eficiência da luminária. Um exemplo pode ser observado na Tabela 4. 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 4 - Exemplo de tabela de fator de utilização de luminária 
 
Fonte: OSRAM, 2011 
 
Como todo o sistema de iluminação terá uma depreciação no fluxo luminoso ao 
longo do tempo por causa do acúmulo de poeira sobre lâmpadas e luminárias, é necessário 
compensar parte desta depreciação, através do fator de depreciação (d). Esse fator 
relaciona o fluxo inicial emitido e fluxo emitido num intervalo de manutenção das 
luminárias. Os valores para esse fator, por tipo de luminária e condição do ambiente, podem 
ser observados na Tabela 5. 
 
Tabela 5 - Fator de depreciação
 
Fonte: OSRAM, 2011 
 
Com valores obtidos anteriormente, é possível determinar o fluxo total luminoso no 
ambiente iluminado (𝛟), isto é, a quantidade em lumens necessária no ambiente 
correlacionando todos os fatores envolvidos e é expresso pela Equação 4: 
 
𝜙 = 
𝐸.𝑆
𝑢.𝑑
 (Equação 4) 
Em que: ϕ = fluxo luminoso (lumens); E = iluminância (lux); S = área do recinto (m²); u 
= fator de utilização; d = fator de depreciação. 
 
O número de luminárias (n) sem difusores pode agora ser determinado segundo a 
Equação 5: 
 
𝑛 = 
𝜙
𝜑
 (Equação 5) 
 
Em que: ϕ = fluxo luminoso (lumens); φ = fluxo luminoso de cada lâmpada (lumens). 
 
Na disposição das luminárias, a distância da luminária da parede deve ser, no 
máximo, a metade da distância entre as luminárias e o espaçamento máximo entre as 
luminárias deve ser igual à altura de montagem para haver uniformidade na distribuição de 
luz. As proporções de espaçamentos devem ser análogas ao exemplo para nove luminárias 
apresentado na Figura 1. 
 
Figura 1 – Espaçamento entre luminárias 
 
 
Fonte: Material de estudo disponibilizado pelo Prof. Dr. Douglas Barreto, 2015 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5413:1992 - Iluminância de 
interiores. 1992. 
 
OSRAM. Curso de Iluminação: Conceitos e Projetos. 2011. Disponível em 
<http://www.fau.usp.br/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0262/Af_Apostila
_Conceitos_e_Projetos.pdf>. Acesso em: 06 jan. 2017

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