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História da Radiologia e a Descoberta dos Raios-X

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São José dos Campos 
2020 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA 
ENGENHARIA BIOMÉDICA 
 
 
 
 
 
MARIANA MALTA CARIFI DOS SANTOS 
 
 
 
 
RESENHA – HISTÓRIA DA RADIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biofísica 
Patrícia 
 
 
 
 
 
I 
 
Esta resenha é referente ao vídeo “A Saga do Prêmio Nobel”, que se trata das 
histórias das grandes descobertas e das ideias do seculo XX, com vários cientistas e 
estudiosos. Desde a descoberta dos raios -x, na alemanha, em 1896, os instrumentos que 
permitem ver o interior do copo tornaram-se cada vez mais precisos graças aos inventores 
Felix Bloch que iniciou a imagem por ressonância magnética e godfrey h. inventor do 
scanner. 
Os instrumentos da medicina: 
 O interior do corpo humano sempre foi uma área de cautela dentro da ciência. A partir de 
1230, uma lei obrigou os estudantes de medicina a praticar anatomia em corpos humanos 
apenas, para fins de estudo, e devido a essa lei o imperador foi excomungado acusa de 
permitir a profanação de cadáveres. Na renascença os estudantes de medicina foram 
liberados a estudar os cadáveres humanos e a medicina desenvolveu sua patologia e foi 
aperfeiçoada até o final do século 19. 
História de Wilhelm Conrad Rontgen: 
Nascido em 27/03/1845. Após a família se mudar para Holanda o jovem é expulso da 
escola por não delatar um colega de classe que havia feito uma caricatura e então prestou 
uma prova para ingressar na escola politécnica, em Zurich, que aceitava alunos por 
concurso em 1865. Obteve seu doutorado aos 24 anos, já casado e foi nomeado diretor 
do instituto de física em uma cidade alemã em 1888. Aos 43 anos ele já é um pesquisador 
de renome. Não teve filhos e, portanto, adotou sua sobrinha, e ele tinha uma paixão por 
fotografias, e tem um comportamento excêntrico. Aos 50 anos, ele começa a estudar sobre 
as ondas eletromagnéticas trabalho do físico Hertz. O trabalho falava sobre o tubo a 
vácuo, que anda mais é que um tubo de vidro onde se posicionam e um catodo e um 
anodo, criando um vácuo. Quando se faz passar uma descarga elétrica uma florescência 
se produz na parede do tubo atrás do anodo evidenciando uma radiação emitida pelo 
catodo. Como Hertz havia falecido seu estudante (Philip Lenard) deu continuidade às 
pesquisas e colocou uma fina e opaca janela de alumínio na parede atrás do anodo e 
constata que a radiação apresentada pode iluminar sais fluorescentes em pequenas 
distâncias e também mancham uma folha fotográfica. Lenard, garantiu que os raios 
catódicos eram um fenômeno luminoso. 
Em 8 de novembro de 1895, Roentgen faz a experiência de Lenard e mudar alguns 
parâmetros onde seu tubo a vácuo tinha parede bem mais espessa, porém transparente 
com uma maior descarga elétrica para analisar se os raios catódicos poderiam sensibilizar 
uma tela revestida de partículas fluorescentes. Uma cartolina preta é posicionada no tudo 
 
a fim de evitar que a própria luminescência do tubo interfira nos resultados, e testando 
a opacidade de sua instalação ele escurece o ambiente. Após a experiência ele constata 
uma luminosidade esverdeada em um ponto específico a mais de um metro do tubo, e 
extasiado ele interrompe o fluxo de energia e volta a ligar o aparelho e a mesma 
luminescência é projetada. Iluminando com um fósforo ele percebe que a luz emana da 
tela que está posicionada no banco e percebe então que algo emanado do tubo age sobre 
a tela a uma distância bem maior. Para testar a transparência dos materiais ele retira a 
cartolina e coloca a tela mais ao alcance da radiação e então ao passar a mão pelo 
experimento para pegar um livro se depara com a imagem dos seus ossos projetadas. 
Rontgen descobre que os raios imprimem marcas nas placas fotográficas, e seus 
primeiros testes destes raios batizados de X (a incógnita) foram feitos em caixas com um 
conjunto de pesos e outros objetos com algo dentro. A confirmação deste estudo vem 11 
anos depois com Einstein e o estudo dos fótons. O primeiro raio-x, foi a fotografia da mão 
de sua esposa, em 1895 o manuscrito do cientista dos raios-x. O cientista então é 
convidado para apresentar sua experiência em Berlim, em uma conferência onde ele 
radiografa a mão de um dos médicos ali presentes, constando a eficiência de sua criação. 
A medicina então passa a utilizar os primeiros aparelhos de raios-x que permite 
desvendar, fotografar e filmar as fraturas ósseas e lesões pulmonares facilitando o 
acompanhamento de algo antes impossível de analisar. Os raios-x passam a ser algo 
utilizados não só na medicina, mas também na polícia e na alfândega. A descoberta gera 
conflitos e muitos contestam sua veracidade. Em 1901, Rontgen ganha o prêmio Nobel 
de Física com 12 votos. Depois disso ele passa o resto de sua vida em Munich, dirigindo 
o instituto de física, depois da derrota da Alemanha na primeira guerra, e a inflação o leva 
a ruína. Morreu aos 78 anos. Em 1996 é celebrado com o criador dos raios-x. 
 
Durante este século o raio-x foi estudado de maneira minuciosa e descoberto que sua alta 
exposição lesiona tanto os pacientes como os médicos que manuseiam o aparelho 
(Radiação Nociva). Foi diminuído o tempo de exposição do raio-x e aumentada a 
intensidade dos raios e as cabines de chumbo foram criadas para proteção, contrastes 
para facilitar a imagem do que deve ser analisado e falta de nitidez devido aos outros 
tecidos na frente ou posterior do local a ser analisado foi resolvido pela criação de André 
Borchardt, onde o tudo emissor de raio-x se movimenta ao redor do eixo (local do paciente 
a ser analisado) e temos o princípio inicial da tomografia. Em 1968, a tomografia 
computadorizada foi desenvolvida, iniciada com análises de cérebros de boi, os detectores 
 
que medem a diferença de densidade de -1000 (água) a +1000 (ossos), que depois vão 
ser convertidos em pixels o monitor irá mostrar as imagens em escala de cinza. Os 
primeiros tomógrafos foram criados apenas para cérebros e hoje as imagens são feitas 
do corpo todo. A ressonância magnética é criada, com a teoria do campo magnético dos 
prótons no núcleo do átomo. Os prótons de um núcleo de um átomo ao serem submetidos 
a um campo magnético muito intenso tem uma quantidade infinitesimal influenciada na 
proporção de sua intensidade e sua maioria se alinha no sentido do campo enquanto outra 
parte se alinha em sentido oposto. A velocidade de rotação em torno do eixo do campo 
magnético tem valor constante em frequência de rádio, e entram em ressonância e ao 
cessar o estímulo ondulatório eles voltam para seu estado natural medindo este valor. De 
acordo com os valores diferentes podem ser distinguidos os diferentes tipos de tecidos. O 
corpo vai ser analisado através do envio de frequência de ressonância e somente ressoam 
os prótons de hidrogênio e está leitura é feita pelo computador e são analisados os 
resultados.

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