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E-book - Perguntas e respostas sobre a LGPD

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LEI GERAL DE
PROTEÇÃO
DE DADOS
Perguntas e respostas sobre a Lei nº 13 .709 /2018 .
Ana Rosa de Arruda Figueiredo
Jéssica Carolina O. Arguello de Medeiros
Nenhuma parte deste
ebook pode ser utilizada
ou reproduzida
sob quaisquer meios
existentes sem
autorização expressa,
por escrito, das autoras,
exceto pelo uso de
citações breves em
resenha de e-book.
- Todos os direitos reservados -
2020
A privacidade de dados não é algo novo, e teve um desdobramento da
proteção à imagem, à privacidade, até chegar nos dias atuais.
Antes tínhamos uma sociedade desconectada, sem vínculos com
privacidade e sem fluxo de informações e dados, além de se tratar de
outro tipo de armazenamento, e em um número muito inferior.
Atualmente, a privacidade se aplica a uma ampla gama de dados e
informações pessoais que podem ser armazenados em nossos
dispositivos pessoais, em data centers corporativos e até na nuvem,
seguindo a tendência da evolução tecnológica para armazenar grande
quantidade de informação em espaço cada vez menores.
Como ainda não existe controle sobre o fluxo de todas essas
informações, a LGPD visa regular esse fluxo, tanto dos dados
armazenados de forma eletrônica, como os físicos.
As empresas, microempresas, empresas de pequeno porte e
profissionais liberais com fins econômicos precisam se adequar para
evitar multas ou abandono dos clientes, visto que os consumidores já
estão exigentes quanto à cobrança do efetivo tratamento de seus
dados.
Logo, a privacidade não é apenas uma obrigação, mas uma parte
importante da estratégia de negócios que pode fazer muito para
ajudar a fortalecer a sua marca e receita.
 
Assim, convidamos você a saber mais sobre a importância da
privacidade de dados e como ela pode promover o seu crescimento
como profissional liberal ou como empresa.
INTRODUÇÃO
A Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD dispõe sobre o tratamento de
dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por
pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de
proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o
livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. As normas
gerais desta Lei são de interesse nacional e devem ser observadas por
pessoa natural e pessoa jurídica de direito privado e público.
A LGPD tem como fundamento: o respeito à privacidade;  a
autodeterminação informativa; a liberdade de expressão, de
informação, de comunicação e de opinião; a inviolabilidade da
intimidade, da honra e da imagem; o desenvolvimento econômico e
tecnológico e a inovação; a livre iniciativa, a livre concorrência e a
defesa do consumidor; os direitos humanos, o livre desenvolvimento
da personalidade, a dignidade e o exercício da cidadania pelas pessoas
naturais.
A LEI 13.709/2018, CONHECIDA COMO LEI GERAL DE
PROTEÇÃO DE DADOS OU LGPD, DISPÕE SOBRE O
QUE? QUEM DEVE OBSERVAR/CUMPRIR?
QUAIS SÃO OS FUNDAMENTOS DA LGPD?
QUANDO ELA SERÁ APLICÁVEL? E QUANDO NÃO SE
APLICA?
Ela se aplica a qualquer operação de tratamento realizada por pessoa
natural ou por empresas de todos os portes e pelo Poder Público,
independentemente do meio, do país de sua sede ou do país onde
estejam localizados os dados, desde que a operação de tratamento
seja realizada no território nacional; a atividade de tratamento tenha
por objetivo a oferta ou o fornecimento de bens ou serviços ou o
tratamento de dados de indivíduos localizados no território nacional;
ou os dados pessoais objeto do tratamento tenham sido coletados no
território nacional.
Consideram-se coletados no território nacional os dados pessoais cujo
titular nele se encontre no momento da coleta.
Porém, a LGPD não se aplica aos seguintes tratamentos de dados
pessoais: realizado por pessoa natural para fins exclusivamente
particulares e não econômicos; realizado para fins exclusivamente 
jornalístico e artísticos ou acadêmicos, aplicando-se a esta hipótese os
tratamentos de dados pessoais e de dados sensíveis; realizado para
fins exclusivos de: segurança pública; defesa nacional; segurança do
Estado; ou atividades de investigação e repressão de infrações penais;
ou provenientes de fora do território nacional e que não sejam objeto
de comunicação, uso compartilhado de dados com agentes de
tratamento brasileiros ou objeto de transferência internacional de
dados com outro país que não o de proveniência, desde que o país de
proveniência proporcione grau de proteção de dados pessoais
adequado ao previsto nesta Lei.
É vedado o tratamento dos dados realizado para fins exclusivos de
segurança pública, defesa nacional, segurança do Estado ou atividades
de investigação e repressão de infrações penais por pessoa de direito
privado, exceto por aquela que possua capital integralmente
constituído pelo poder público. Nesses casos a Autoridade nacional
emitirá opiniões técnicas ou recomendações e deverá solicitar aos
responsáveis relatórios de impacto à proteção de dados pessoais.
O QUE É DADO PESSOAL? E DADO PESSOAL SENSÍVEL?
E DADO ANONIMIZADO?
Dado pessoal é a informação relacionada a pessoa natural identificada
ou identificável e já dado pessoal sensível é o dado pessoal sobre
origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a
sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político,
dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico,
quando vinculado a uma pessoa natural.
Dado anonimizado é dado relativo a titular que não possa ser
identificado, considerando a utilização de meios técnicos razoáveis e
disponíveis na ocasião de seu tratamento.
QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS DA LEI?
  finalidade: realização do tratamento para propósitos legítimos,
específicos, explícitos e informados ao titular, sem possibilidade de
tratamento posterior de forma incompatível com essas finalidades;
adequação: compatibilidade do tratamento com as finalidades
informadas ao titular, de acordo com o contexto do tratamento;
necessidade: limitação do tratamento ao mínimo necessário para a
realização de suas finalidades, com abrangência dos dados
pertinentes, proporcionais e não excessivos em relação às
finalidades do tratamento de dados;
A LGPD previu que nas atividades de tratamento de dados pessoais
deverá ser observada a boa-fé e os seguintes princípios:
livre acesso: garantia, aos titulares, de consulta facilitada e gratuita
sobre a forma e a duração do tratamento, bem como sobre a
integralidade de seus dados pessoais;
qualidade dos dados: garantia, aos titulares, de exatidão, clareza,
relevância e atualização dos dados, de acordo com a necessidade e
para o cumprimento da finalidade de seu tratamento;
transparência: garantia, aos titulares, de informações claras,
precisas e facilmente acessíveis sobre a realização do tratamento e
os respectivos agentes de tratamento, observados os segredos
comercial e industrial;
segurança: utilização de medidas técnicas e administrativas aptas a
proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de
situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração,
comunicação ou difusão;
prevenção: adoção de medidas para prevenir a ocorrência de
danos em virtude do tratamento de dados pessoais;
não discriminação: impossibilidade de realização do tratamento
para fins discriminatórios ilícitos ou abusivos;
responsabilização e prestação de contas: demonstração, pelo
agente, da adoção de medidas eficazes e capazes de comprovar a
observância e o cumprimento das normas de proteção de dados
pessoais e, inclusive, da eficácia dessas medidas.
QUANDO PODERÁ REALIZAR O TRATAMENTO DE
DADOS PESSOAIS?
mediante fornecimento de consentimento pelo titular; 
para o cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo
controlador; 
pela administração pública, para o tratamento e uso compartilhado
de dados necessários à execução de políticas públicas previstas em
leis e regulamentos ou respaldadas em contratos, convênios ou
instrumentos congêneres; 
para a realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida,
sempre que possível, a anonimização dos dados pessoais;quando necessário para a execução de contrato ou de
procedimentos preliminares relacionados a contrato do qual seja
parte o titular, a pedido do titular dos dados;
para a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado
por profissionais de saúde, serviços de saúde ou autoridade
sanitária;
quando necessário para atender aos interesses legítimos do
controlador ou de terceiro, exceto no caso de prevalecerem direitos
e liberdades fundamentais do titular que exijam a proteção dos
dados pessoais; ou 
para a proteção do crédito, inclusive quanto ao disposto na
legislação pertinente.
O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas
seguintes hipóteses:
Cabe informar que os requisitos mais utilizados são o consentimento
pelo titular de dados e quando necessário para atender aos interesses
legítimos do controlador ou de terceiro, salvos nos casos que
prevalecem os direitos e liberdades fundamentais do titular que exijam
a proteção dos dados.
Quando o titular torna o dado público, é dispensada a exigência de
consentimento, mantendo-se resguardados os direitos e princípios
aplicados a pessoa natural.
O consentimento deverá ser fornecido por escrito ou por outro meio
que demonstre a manifestação de vontade do titular. No primeiro caso,
o consentimento deverá constar de cláusula destacada das demais
cláusulas contratuais, e o ônus da prova de que o consentimento foi
obtido em conformidade é do controlador.
O consentimento deverá referir-se às finalidades determinadas, pois as
autorizações genéricas para o tratamento serão nula.
De outra forma o consentimento pode ser revogado a qualquer
momento mediante manifestação expressa do titular, por
procedimento gratuito e facilitado, sendo que em caso de alteração de
informação, o controlador deverá informar ao titular, podendo este
revogar o consentimento caso discorde da alteração.
Caso o consentimento seja requerido, será considerado nulo se as
informações fornecidas ao titular tiverem conteúdo enganoso ou
abusivo ou não tenham sido apresentadas previamente com
transparência, de forma clara e inequívoca.
Para a hipótese em que o consentimento é requerido, se houver
mudanças da finalidade para o tratamento de dados pessoais não
compatíveis com o consentimento original, o controlador deverá
informar previamente o titular sobre as mudanças de finalidade,
podendo o titular revogar o consentimento, caso discorde das
alterações.
Quando o tratamento de dados pessoais for condição para o
fornecimento de produto ou de serviço ou para o exercício de direito, o
titular será informado com destaque sobre esse fato e sobre os meios
pelos quais poderá exercer os direitos do titular elencados na Lei.
COMO DEVERÁ SER FORNECIDO O CONSENTIMENTO?
a finalidade específica do tratamento;  a forma e duração do
tratamento, observados os segredos comercial e industrial;
a identificação do controlador; 
a informações de contato do controlador; 
as informações acerca do uso compartilhado de dados pelo
controlador e a finalidade;
as responsabilidades dos agentes que realizarão o tratamento; 
e os direitos do titular, com menção explícita aos direitos mormente
quanto aquelas já previstos na LGPD.
O titular tem direito ao acesso facilitado às informações sobre o
tratamento de seus dados, que deverão ser disponibilizadas de forma
clara, adequada e ostensiva acerca de, entre outras características
previstas em regulamentação para o atendimento do princípio do livre
acesso:
O legítimo interesse do controlador somente poderá fundamentar
tratamento de dados pessoais para finalidades legítimas, consideradas
a partir de situações concretas, que incluem, mas não se limitam a
apoio e promoção de atividades do controlador, como envio de e-mails
para clientes cadastrados; e proteção, em relação ao titular, do
exercício regular de seus direitos ou prestação de serviços que o
beneficiem, respeitadas as legítimas expectativas dele e os direitos e
liberdades fundamentais. Nesse caso, somente os dados pessoais
estritamente necessários para a finalidade pretendida poderão ser
tratados.
O QUE É DIREITO AO ACESSO?
QUANDO SERÁ CONSIDERADO LEGÍTIMO INTERESSE?
QUANDO OCORRERÁ O TRATAMENTO DE DADOS
SENSÍVEIS?
a empresa controladora cumprir alguma obrigação disposta em lei
ou regulação;
execução pela administração pública de políticas públicas previstas
em leis ou regulamentos;
realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que
possível, a anonimização dos dados pessoais sensíveis;
o exercício regular de direitos, inclusive em contrato e em processo
judicial, administrativo e arbitral;
proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro;
tutela da saúde, em procedimento realizado por profissionais da
área da saúde ou por entidades sanitárias; ou
garantia da prevenção à fraude e à segurança do titular, nos
processos de identificação e autenticação de cadastro em sistemas
eletrônicos, resguardados os direitos e liberdades fundamentais do
titular que exijam a proteção dos dados pessoais.
O tratamento de dados pessoais sensíveis somente poderá ser feito
quando o titular der um consentimento para finalidades determinadas,
de forma que esse consentimento deve ser específico e destacado.
Caso o titular dos dados não dê o consentimento, o tratamento poderá
ser realizado somente nas hipóteses em que for indispensável para:
Importante frisar que é proibido às operadoras de planos privados de
assistência à saúde o tratamento de dados de saúde para a prática de
seleção de riscos na contratação de qualquer modalidade pelos
usuários/consumidores, assim como na contratação e exclusão de
beneficiários.
Na realização de estudos em saúde pública, como na situação do
coronavírus, os órgãos de pesquisa poderão ter acesso a bases de
dados pessoais, que serão tratados exclusivamente dentro do órgão e
estritamente para a finalidade de realização de estudos e pesquisas e
mantidos em ambiente controlado e seguro, conforme práticas de
segurança previstas em regulamento específico e que incluam, sempre
que possível, a anonimização ou pseudonimização dos dados, e
considerem os devidos padrões éticos relacionados a estudos e
pesquisas. Mas, a divulgação dos resultados ou de qualquer excerto do
estudo ou da pesquisa em nenhuma hipótese poderá revelar dados
pessoais e transferi-los a terceiro.
Vale diferenciar que a pseudonimização é o tratamento por meio do
qual um dado perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a
um indivíduo, senão pelo uso de informação adicional mantida
separadamente pelo controlador em ambiente controlado e seguro.
Os dados anonimizados são aqueles que já perderam a possibilidade
de associação, direta ou indireta, a um indivíduo, e não serão
considerados dados pessoais para LGPD, salvo quando o processo de
anonimização ao qual foram submetidos for revertido, utilizando
exclusivamente meios próprios, ou quando, com esforços razoáveis,
puder ser revertido.
O QUE SÃO DADOS ANONIMIZADOS?
quando verificar que a finalidade foi alcançada ou de que os dados
deixaram de ser necessários ou pertinentes ao alcance da finalidade
específica almejada; 
no fim do período de tratamento; 
na comunicação do titular, inclusive no exercício de seu direito de
revogação do consentimento mediante manifestação expressa do
titular, resguardado o interesse público; ou 
na determinação da autoridade nacional, quando houver violação ao
disposto nesta Lei.
O término do tratamento de dados pessoais ocorrerá nas seguintes
hipóteses: 
Porém, os dados pessoais serão eliminados após o término de seu
tratamento, no âmbito e nos limites técnicos das atividades, autorizada
a conservação para:
QUANDO OCORRERÁ O TÉRMINO DO TRATAMENTO DE
DADOS? E A ELIMINAÇÃO?
estudo por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a
anonimização dos dados pessoais;
na transferência a terceiro, desde que respeitados os requisitos de
tratamento de dados dispostos nesta Lei; ou
no uso exclusivo do controlador, vedado seu acesso por terceiro, e
desde que anonimizados os dados.QUAIS SÃO OS DIREITOS DO TITULAR?
confirmação da existência de tratamento; 
acesso aos dados;    correção de dados incompletos, inexatos ou
desatualizados; 
anonimização, bloqueio ou eliminação de dados desnecessários,
excessivos ou tratados em desconformidade com a LGPD;  
portabilidade dos dados a outro fornecedor de serviço ou produto,
mediante requisição expressa, de acordo com a regulamentação da
autoridade nacional, observados os segredos comercial e industrial; 
eliminação dos dados pessoais tratados com o consentimento do
titular, exceto nas hipóteses não permitidas;
informação das entidades públicas e privadas com as quais o
controlador realizou uso compartilhado de dados;informação sobre
a possibilidade de não fornecer consentimento e sobre as
consequências da negativa; 
revogação do consentimento.
Toda pessoa natural tem assegurada a titularidade de seus dados
pessoais e garantidos os direitos fundamentais de liberdade, de
intimidade e de privacidade. Assim, o titular dos dados pessoais tem
direito a obter do controlador, em relação aos seus dados por ele
tratados, a qualquer momento e mediante requisição, por meio de
requerimento expresso pelo titular ou representante legalmente
constituído, a agente de tratamento:
O responsável deverá informar, de maneira imediata, aos agentes de
tratamento com os quais tenha realizado uso compartilhado de dados
a correção, a eliminação, a anonimização ou o bloqueio dos dados,
para que repitam idêntico procedimento, exceto nos casos em que
esta comunicação seja comprovadamente impossível ou implique
esforço desproporcional.
A defesa do direito do titular de dados não se restringe apenas à esfera
administrativa, mas também poderá ser exercida em juízo, individual
ou coletivamente, na forma do disposto na legislação pertinente,
acerca dos instrumentos de tutela individual e coletiva.
Atenção!! 
O direito também poderá ser exercido perante o PROCON. A requisição
será em formato simplificado, imediatamente; ou por meio de
declaração clara e completa, que indique a origem dos dados, a
inexistência de registro, os critérios utilizados e a finalidade do
tratamento, observados os segredos comercial e industrial, fornecida
no prazo de até 15 (quinze) dias, contados da data do requerimento do
titular, sendo que as informações e os dados poderão ser fornecidos, a
critério do titular, por meio eletrônico, ou sob forma impressa.
É PERMITIDA A TRANSFERÊNCIA INTERNACIONAL DE
DADOS? QUAIS SITUAÇÕES SÃO PERMITIDAS?
para países ou organismos internacionais que proporcionem grau
de proteção de dados pessoais adequado ao previsto nesta Lei;
quando o controlador oferecer e comprovar garantias de
cumprimento dos princípios, dos direitos do titular e do regime de
proteção de dados previstos na Lei, na forma de:
A transferência internacional de dados pessoais somente é permitida
nos seguintes casos:
a) cláusulas contratuais específicas para determinada
transferência;
b) cláusulas-padrão contratuais;
c) normas corporativas globais;
d) selos, certificados e códigos de conduta regularmente emitido.
E ainda quando for necessária para a cooperação jurídica
internacional; para proteção da vida ou da incolumidade física do
titular ou de terceiro; para execução de políticas pública ou atribuição
legal do serviço público, sendo dada publicidade; quando o titular tiver
fornecido o seu consentimento específico e em destaque para a
transferência, com informação prévia sobre o caráter internacional da
operação, distinguindo claramente esta de outras finalidades; ou
quando necessário para atender o tratamento de dados pessoais para
o cumprimento da obrigação, na execução de contrato ou
procedimentos preliminares e para o exercício regular do direito.
O nível de proteção de dados do país estrangeiro ou do organismo
internacional será avaliado pela autoridade nacional, que irá
considerar requisitos previstos na LGPD.
QUEM SÃO OS AGENTES DE TRATAMENTO DE DADOS
PESSOAIS?
São o controlador que é pessoa natural ou jurídica, de direito público
ou privado, a quem competem as decisões referentes ao tratamento
de dados pessoais e o operador que é pessoa natural ou jurídica, de
direito público ou privado, que realiza o tratamento de dados pessoais
em nome do controlador.
Ambos devem manter registro das operações de tratamento de dados
pessoais que realizarem, especialmente quando baseado no legítimo
interesse.
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) poderá
determinar ao controlador que elabore relatório de impacto à proteção
de dados pessoais, inclusive de dados sensíveis, referente a suas
operações de tratamento de dados, nos termos de regulamento,
observados os segredos comercial e industrial.
O relatório deverá conter, no mínimo, a descrição dos tipos de dados
coletados, a metodologia utilizada para a coleta e para a garantia da
segurança das informações e a análise do controlador com relação a
medidas, salvaguardas e mecanismos de mitigação de risco adotados.
QUAL ÓRGÃO REALIZARÁ A FISCALIZAÇÃO?
A Autoridade Nacional é o órgão da administração pública responsável
por zelar, implementar e fiscalizar o cumprimento da LGPD em todo o
país.
Portanto, seu objetivo é fiscalizar, controlar e, se for o caso, multar as
empresas que lidam com dados pessoais e privacidade e não estão de
acordo com as normas.
A ANPD é o grau máximo, considerando a hierarquia, na esfera
administrativa da LGPD. Este fator não elimina o poder de fiscalização
de outros órgãos, apenas define a limitação de suas competências.
QUAIS SÃO AS SANÇÕES?
advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas
corretivas;
multa simples, de até 2% (dois por cento) do faturamento da pessoa
jurídica de direito privado, grupo ou conglomerado no Brasil no seu
último exercício, excluídos os tributos, limitada, no total, a R$
50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) por infração;
multa diária, observado o limite total de R$ 50.000.000,00;
publicização da infração após devidamente apurada e confirmada a
sua ocorrência; 
bloqueio dos dados pessoais a que se refere a infração até a sua
regularização;eliminação dos dados pessoais a que se refere a
infração;
Os agentes de tratamento de dados, em razão das infrações cometidas
às normas previstas na LGPD, ficam sujeitos às seguintes sanções
administrativas aplicáveis pela Autoridade Nacional:
suspensão parcial do funcionamento do banco de dados a que se
refere a infração pelo período máximo de 6 (seis) meses,
prorrogável por igual período, até a regularização da atividade de
tratamento pelo controlador; 
suspensão do exercício da atividade de tratamento dos dados
pessoais a que se refere a infração pelo período máximo de 6 (seis)
meses, prorrogável por igual período;
proibição parcial ou total do exercício de atividades relacionadas a
tratamento de dados.
Para aplicação dessas sanções será observado o correto procedimento
administrativo que possibilite a oportunidade da ampla defesa.
Salienta-se que isso não substitui a aplicação de sanções
administrativas, civis ou penais definidas no direito do consumidor e
em legislação específica
Não, ainda não temos uma lei de proteção de dados vigente.
Pela Lei nº 13.709/2018 a vigência seria a partir de agosto/2020, porém
a Medida Provisória nº 959/2020 prorrogou para 3 de maio de 2021. No
entanto, tal prazo foi prorrogado por mais 60 dias e ainda precisa ser
“referendado” pelo Congresso Nacional para tornar lei.
E não para por aí, pois antes da MP 959/2020 já tramitava no
Congresso o Projeto de Lei 1.179 que também tratava da prorrogação
da LGPD, e após sua tramitação foi sancionado e originou a Lei nº
14.010 que dentre outros assuntos prorrogou a aplicação das sanções
da LGPD para agosto/2021.
Por isso falamos que nada está certo sobre a vigência da LGPD, pois a
tramitação da MP 959 ainda está pendente, podendo ser convertida
em lei com a vigência da LGPD para maio de 2021 ou caducada, ficando
a vigência da LGPD para agosto de 2020.
E LGPD JÁ ESTÁ VIGENTE?
FINALIZAMOS A EDIÇÃO DO NOSSO
PRIMEIRO E-BOOK DE PERGUNTASE RESPOSTAS SOBRE
A LGPD.
DESEJAMOS QUE SEJA UM GUIA PRÁTICO DA LEI,
NÃO TEMOS A INTENÇÃO DE ESGOTAR O TEMA.
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