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26
ICET - INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO SUPERIOR DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
FLAMBAGEM DE HASTE DE MADEIRA
NATANAEL GONÇALVES DOS SANTOS RA C077CC5
Engenharia civil
Sorocaba -2020
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
NATANAEL GONÇALVES DOS SANTOS RAC077CC5
Engenharia civil
Sorocaba -2020
Sumário
1. INTRODUÇÃO	1
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	2
3. SIGNIFICADO DE FLAMBAGEM	10
4. DEFINIÇÃO DE FLAMBAGEM	10
5. TIPOS DE FLAMBAGEM	11
6. CÁLCULO DA CARGA CRÍTICA (Pcr)	12
7. TIPOS DE EQUILÍBRIO	12
8. COLUNA COM APOIOS SIMPLES (PINOS )	13
9. MADEIRA DE CEDRO	15
9.1 Densidade de Massa (ρ)	17
9.2 Contração	18
9.3 Flexão	18
9.4 Compressão Paralela as Fibras	18
9.5 Outras Propriedades	18
10. OBJETIVO	19
12. CÁLCULO	21
14. FORMULÁRIO	23
15. BIBLIOGRÁFIA	25
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Eixos Relacionados com as Fibras da madeira
Figura 2: Comparação de Retratibilidade 
Figura 3: Aplicação de Força P
Figura 4: Efeito de Flambagem para cada Condição de Apoio
Figura 5: Carga Critica (Pcr)
Figura 6: Tipos de Equilíbrio 
Figura 7: Coluna com Extremidades Apoiadas por Pinos
Figura 8: Tensão de Flambagem
Figura 9: Flambagem da Coluna em Torno do Eixo com Menir Momento de Inércia
Figura 10: Face Tangencial da Madeira Cedro
Figura 11: Face Radial da Madeira Cedro
Figura 12: Fotomacrografia (10x) da Madeira Cedro
Figura 13: Corte, Esquadrejamento e Definição da Medida
Figura 14: Teste de Compressão
Figura 15: Trinca após Teste de Compressão
Figura 16: Gráfico de Compressão
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Consumo de Energia na Produção de Alguns Materiais
Tabela 2: Seções e Dimensões Mínimas de Peças de Madeira
1. INTRODUÇÃO 
	O presente trabalho tem por finalidade expor os conceitos teóricos estudados e pesquisados até o presente momento através do ensaio de compressão da madeira, onde serão especificados abaixo os procedimentos experimentais, formulários, resultados e discussões e demais assuntos a serem abordados.
	Todo o procedimento e embasamento teórico que será tratado no mesmo estarão indicados na bibliografia.
	No Brasil a madeira é empregada pelo diversos fins, tais como, em construções de igrejas, residências, depósitos em geral, cibramentos, pontes (grande utilização do Eucalipto), passarelas, linhas de transmissão de energia elétrica, na indústria moveleira, construções rurais e, especialmente, em edificações em ambientes altamente corrosivos, como a beira-mar, nas indústrias químicas, curtumes, etc. 
	
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Atualmente, ainda existe no Brasil um grande preconceito em relação ao emprego da madeira. Isto se deve ao desconhecimento do material e a falta projetos específicos e bem elaborados. As construções em madeira geralmente são idealizadas por carpinteiros que não são preparados para projetar, mas apenas para executar. Consequentemente, as construções de madeira são vulneráveis aos mais diversos tipos de problemas, o que gera uma mentalidade equivocada sobre o material madeira. É comum se ouvir a frase absurda arraigada na sociedade: “a madeira é um material fraco”. Isto revela um alto grau de desconhecimento, gerado pela própria sociedade. Em função disto, não se pode tomar como exemplo a maioria das estruturas de madeira já construídas sem projeto, pois podem fazer parte do rol de estruturas ‘contaminadas’ pelo menosprezo à madeira ou procedentes de maus projetos.
	A madeira é um material extremamente flexível quanto a sua nobreza ou à sua vulgaridade. Quando alguém quer desvalorizar este material, usa-se frases como esta: “ conheço um bairro da periferia muito pobre onde todas as casas são de madeira, que pobreza!!”. Ou quando se quer realçar e valorizar o material diz-se: “conheço uma casa fantástica de um cidadão muito rico, linda, linda; as vigas, os pilares, o piso, o forro, os rodapés tudo em madeira, um luxo!”. Infelizmente esses contrastes fazem parte da nossa cultura. Às vezes diz- se que construir em madeira é caro, e outras vezes dizem que é barato, sempre dependendo dos objetivos do interessado. Especialmente em relação aos custos, sempre será necessário fazer uma avaliação criteriosa, comparando orçamentos provenientes de projetos bem feito e racional. De fato, tudo depende da cultura e dos costumes.
	Outro aspecto importante e desconhecido pela sociedade refere -se à questão ecológica, ou seja, quando se pensa no uso da madeira é automático para o leigo imaginar grande devastação de florestas. Consequentemente, o uso da madeira parece representar um imenso desastre ecológico. No entanto, é esquecido que, em primeiro lugar, a madeira é um material renovável e que durante a sua produção (crescimento) a árvore consome impurezas da natureza, transformando-as em madeira. A não utilização da árvore depois de vencida sua vida útil devolverá à natureza todas as impurezas nela armazenada. Em segundo lugar, não se deve esquecer jamais que a extração da árvore e o seu desdobro são um processo que envolve baixíssimo consumo de energia (Tabela 1 Consumo de Energia na Produção de Alguns Materiais (fonte: LNEC, 1976)), além de praticamente não poluente.
	Em contrapartida, o uso de materiais tais como concreto e aço – sem qualquer desmerecimento a estes, especialmente por serem insubstituíveis em alguns casos – exigem um processo altamente poluente de produção, assim como também exige uma devastação ambiental para retirada da matéria-prima. Deve ser observado que para se produzir aço e concreto demanda de um intenso processo industrial, que envolve um alto consume de energia e gera grande poluição ambiental. Estes processos industriais exigem fonte de energia, que em geral é o carvão vegetal, que ardem voluptuosamente dentro de altos- fornos. A matéria prima retirada da natureza jamais poderá ser reposta. É um processo irreversível, ao contrario da madeira que pode ser plantada novamente. Além de todos estes aspectos, também deve observar uma obra, especialmente em concreto, que utiliza grande quantidade de madeira para formas de cibramentos. Observe uma obra destas em fase final, e constate o grande desperdício de madeira usada como auxiliar na construção.
	Podem ser citadas algumas vantagens em relação ao uso da madeira. A madeira é um material renovável e abundante no país, mesmo com um grande índice de desmatamento, o material pode ser reposto a natureza na forma de reflorestamento. É um material de fácil manuseio, definição de formas e dimensões. A obtenção do material na forma de tora e o seu desdobro é um processo relativamente simples, não requer tecnologia requintada, não exige processamento industrial, pois o material já esta pronto para o uso. Demanda apenas acabamento.
	Em termos de manuseio, a madeira apresenta uma importante característica que é a baixa densidade. Este equivale a aproximadamente um oitavo da densidade do aço.
	Um fato quase desconhecido pelos leigos refere- se a alta resistência mecânica da madeira. As madeiras de uma forma geral são mais resistentes que o concreto convencional, basta comparar os valores da resistência característica destes materiais. Concretos convencionais de resistência significativa pertencem a classe de concretos CA18, enquanto a classe de resistência da madeira começa com C20 e chega a C60.
	Um dos fatores mais importantes refere- se á energia gasta para a produção de madeira em comparação com a exigida
 na produção de outros materiais. A Tabela 1 Consumo de Energia na Produção de Alguns Materiais ( fonte: LNEC, 1976) mostra uma comparação entre as energias gastas na produção de uma tonelada de madeira, de aço e de concreto, conforme estudo realizado no Laboratório Nacional de Engenharia Civil de Lisboa.
	1 tonelada de madeira consome 2,4x10³ kcal de energia
	1 tonelada de concreto consome 708x10³ kcal de energia
	1 tonelada de aço consome 3000x10³ kcal de energia
Tabela 1: Consumo de Energia na Produção de Alguns Materiais
Além de todos os aspectos anteriormente citados,existe um bastante importante que é a beleza arquitetônica. Talvez por ser um material natural, a madeira gera um visual atraente e aconchegante, que agrada a maioria das pessoas.
	Em termos de obtenção, a madeira pode ser proveniente de florestas naturais ou induzidas. As florestas naturais, apesar da provável melhor qualidade da madeira, seu custo pode ser elevado, pois estas florestas encontram- se em regiões distantes dos centros povoados. Contudo, existe a possibilidade de florestas induzidas, os chamados reflorestamentos. Isto permite o reaproveitamento de áreas desmatadas e garante o atendimento de interesses preestabelecidos, geralmente vinculados a uma indústria, tais como a de moveis, lápis, aglomerados, compensados, estruturas pré-fabricadas, etc. neste caso, a madeira passa a ser uma espécie de lavoura, tal como o café, a laranja, a borracha, com a vantagem de ter um custo de manutenção extremamente baixo, além de recompor parcialmente o meio ambiente. Não se pode afirmar que um reflorestamento recompõe a fauna e a flora, pois diversas espécies animais são se adaptam ao habitat gerado pelas espécies normalmente usadas pelo reflorestamento. De qualquer forma, é um ganho de qualidade do ar.
	Apesar dos aspectos positivos, podem ser citadas algumas desvantagens para a utilização da madeira, dentre elas podem ser citadas sua susceptibilidade ao ataque de fungos e insetos, assim como também sua inflamabilidade. No entanto, estas desvantagens podem ser facilmente contornadas através de utilização de preservativos que representa umas exigências indispensáveis para os projetos de estruturas de madeira expostas as condições favoráveis a proliferação dos citados efeitos daninhos. O tratamento da madeira é especialmente indispensável para pecas em reposições sujeitas a variações de umidade e de temperatura propicias aos agentes citados.
	Vale lembrar que a madeira tem a desvantagem de sua inflamabilidade. Contudo, ela resiste a altas temperaturas e não pode perde resistência sob altas temperaturas como acontece especialmente com o aço. Em algumas situações a madeira acaba comportando melhor que o aço, pois apesar dela ser lentamente queimada e provocar chamas a sua seção não queimada continuam resistentes e suficientes para absorver os esforços atuantes. Ao contrario da madeira, o aço não é inflamável, mais em compensação não resiste a altas temperaturas.
	As árvores para aplicações estruturais são classificadas em dois tipos quanto a sua anatomia: coníferas e dicotiledôneas.
	As coníferas são chamadas de madeiras moles, pela sua menor resistência, menor densidade em comparação com as dicotiledôneas. Têm folhas perenes com formato de escamas ou agulhas; são típicas de região de clima frio. Os dois exemplos mais importantes desta categoria de madeira são o Pinho do Paraná e o Pinus. Os elementos anatômicos são os traqueídes e os raios medulares.
	As dicotiledôneas são chamadas de madeiras duras pela sua maior resistência; têm maior densidade e aclimatam- se melhor em regiões de clima quente. Como exemplo, temos praticamente todas as espécies de madeira da região amazônica. Podemos citas mais explicitamente as seguintes espécies: Peroba Rosa, Aroeira, os Eucaliptos (Citriodora, Tereticornis, Robusta, Saligna, Puntacta, etc.) Garapa, Cana fístula, Ipê, Maçaranduba, Mogno, Pau Marfim, Faveiro, Angico, Jatobá, Maracatiara, Angelim Vermelho, etc. Os elementos anatômicos que compõe este tipo de madeira são os vasos, fibras e raios medulares.
	A madeira é um material anisotrópico, ou seja, possui diferentes propriedades em relação aos diversos planos ou direções perpendiculares entre si. Não há simetria de propriedades em torno de qualquer eixo.
Figura 1: Eixos Relacionados com as Fibras da madeira
Existem alguns termos que são normalmente utilizados para caracterizar propriedades da madeira, especialmente em relação ao teor de umidade, são usados dois termos bastante comuns:
· Madeira verde: caracterizada por uma umidade igual ou superior ao ponto de saturação, ou seja, umidade em torno de 25%.
· Madeira seca ao ar: caracterizada por uma umidade adquirida nas condições atmosférica local, ou seja, é a madeira que atingiu um ponto de equilíbrio com o meio ambiente. A NBR 7190/97 considera o valor de 12% como referência.
A madeira é um material não homogêneo com muitas variações. Além disso, existem diversas espécies com diferentes propriedades. Sendo assim, é necessário o conhecimento de todas estas características para um melhor aproveitamento do material. Os procedimentos para caracterização destas espécies de madeira e a definição destes parâmetros são apresentados nos anexos da Norma Brasileira para Projetos de Estruturas de Madeira, NBR 7190/97.
	A tabela abaixo apresenta as seções e dimensões mínimas exigidas pela norma para pecas usadas em estruturas.
	
	
	
	SECAO MÍNIMA (cm²)
	DIMENSÃO MÍNIMA (CM)
	
	Vigas e Barras Principais
	50
	5,0
	Peças Simples
	Pecas Secundária
	18
	2,5
	Peças Isoladas das Seções Múltiplas
	Peças Primárias
	35
	2,5
	
	Peças Secundárias
	18
	1,8
Tabela 2: Seções e Dimensões Mínimas de Peças de Madeira
	
	Basicamente, do ponto de vista estrutural, deve- se conhecer propriedades da madeira relativas as seguintes características:
· Propriedades físicas da madeira: umidade, densidade, resistência ao fogo e retratibilidade.
· Umidade: Determinada pela expressão (1) dos formulários;
· Densidade básica: Determinada pela expressão (2) dos formulários;
· Densidade aparente: Umidade padrão de referência calculada para umidade a 12%;
· Resistencia ao fogo: A madeira tem um aspecto interessante em relação ao comportamento diante do fogo. Seu problema é a inflamabilidade. No entanto, diante de altas temperaturas provavelmente terá maior resistência que o aço, pois sua resistência não se altera sob altas temperaturas. Assim, em um incêndio ela pode ser responsável pela propagação do fogo, mais em contrapartida suportará a ação do fogo em alta temperatura durante um período de tempo maior.
· Retratibilidade: Redução das dimensões pela perda da agua de impregnação da madeira. Como pode ser observado pelo diagrama da figura abaixo. A madeira tem maior retratibilidade na direção tangencia, seguida pela radial e axial.
Figura 2: Comparação de Retratibilidade 
· Compressão normal às fibras:
· Pode ser obtido através de ensaios específicos ou como parte de E0, dado pela expressão (3) dos formulários.
· Tração paralela às fibras;
· Cisalhamento;
· Modulo de elasticidade;
· Solicitação inclinada;
· Embutimento.
No entanto para o desenvolvimento do trabalho, utilizamos preponderantemente o módulo de elasticidade e compressão da madeira, evidenciado fenômeno da Flambagem da madeira.
Flambagem, também conhecida como Buckling, é um fenômeno de instabilidade elástica, em que a peça pode perder sua estabilidade sem que o material já tenha atingido a sua tensão de escoamento, que pode ocorrer em peças onde a área de secção transversal é pequena em relação ao seu comprimento, e que se manifesta pelo aparecimento de movimentos significativos transversais a direção principal de compressão.
A flambagem acontece quando a peça sofre flexão transversalmente devido a compressão axial.
Em engenharia estrutural, o fenômeno aparece principalmente nos pilares e colunas. Elementos compridos e esbeltos sujeitos a uma forca axial de compressão são chamados de colunas e a deflexão lateral que sofrem é chamada de flambagem.
Os sistemas mecânicos e estruturas em geral quando estão submetidos a carregamentos, podem falhar de varias formas, o que vai depender do material usado, do tipo de estrutura, das condições de apoio, entre outras considerações. Quando se projeta um elemento, é necessário que ele satisfaça requisitos específicos de tensão, deflexão e estabilidade.
Figura 3: Aplicação de Força P
	A coluna sofrerá flambagem em torno do eixo menos resistente da seção. Esse eixo será aquele que apresentar menor momento de inercia. Sendo o momento de inercia I= Ar², onde A é a área da seção e r é o raio degiração, percebe- se que quanto mais afastada estiver a área do centro, mais difícil será a flambagem da peça.
	Essa é uma das razoes de vermos na natureza plantas como o bambu, que são difíceis de sofrer envergadura. A seção circular e o interior oco conferem a esta gramínea maior capacidade de resistir a flambagem, suportando forças naturais com maestria e elegância.
3. SIGNIFICADO DE FLAMBAGEM
	Buckling é o processo e os resultados da SAG. Este verbo refere-se à curva ou dobra que ocorre no meio de um feixe ou uma parede devido à compressão e arquitetura.
	Você pode qualificar para dobrá-la como um fenômeno que é devido à instabilidade de determinados materiais para ser submetido a uma compressão. A manifestação do fenômeno é evidente, uma deformação transversal.
	Se tal deformação aumenta até para vencer a resistência de estrutura, há uma avaria ou colapso. Arquitetos e engenheiros, portanto deve analisar a dobrá-la para evitar a compressão para colocar em risco uma construção
	Existem tipos diferentes de entortamento. Você pode falar de torção, flambagem, flexional flambagem e encurvadura lateral torsional. Cada classificação depende da forma em que a partir de certa compressão ocorre deformação.
	Refere- se à flambagem local para nomear o deslocamento que ocorre em um componente isolado. Flambagem global, por outro lado, ocorre quando a deformação de uma estrutura é proporcional às cargas e, portanto, a flambagem ocorre em um nível geral sem que componentes estruturais tenham cada um sua carga flambagem.
Vejamos um exemplo de flambagem. Temos duas colunas de alumínio: um é de três metros e o outro dois metros. Colocando um peso em cima deles (isto é, uma pressão vertical em casa coluna), podemos observar como começam a deformar. Se remover o peso, observa- se que a coluna menor sofreu uma tensão menor. Isso é explicado à deformação por flambagem.
4. DEFINIÇÃO DE FLAMBAGEM
	
	A flambagem é uma curva de deformação do lado de um elemento estrutural comprimido por uma carga pesada.
	Um exemplo prático de flambagem pode ser dado quando tomamos dois pedaços de massa, um mais longo e outro mais curto, moldamos com a forma de uma seção retangular.
	Assumimos que cada barra é um pilar, colocando verticalmente sobre a mesa, imprimir uma pressão vertical sobre eles com a mesma intensidade de pressão em cada um ate vermos como eles começam a deformar- se.
	Então pare de apertar e observe que a barra mais curta é a que menos tem deformação.
	Flambagem depende do tipo de seção, comprimento e o tipo de nó.
5. TIPOS DE FLAMBAGEM
O comprimento da flambagem é determinado pelo tipo de ligação, considerando que uma deformação causada em uma barra articulada tem a mesma secção. 
	Na figura abaixo, é ilustrado o tipo de deformação acometida a barra conforme o tipo de ancoragem que ela possui em suas extremidades.
Figura 4: Efeito de Flambagem para cada Condição de Apoio
6. CÁLCULO DA CARGA CRÍTICA (Pcr)
	É a carga axial máxima que uma coluna pode suportar antes de ocorrer a flambagem. Qualquer carga adicional provocará flambagem na coluna. Para compreender melhor esse tipo de instabilidade, considere um mecanismo formado por duas barras sem peso, rígidas e acopladas por pinos nas duas extremidades.
Figura 5: Carga Critica (Pcr)
7. TIPOS DE EQUILÍBRIO
	Equilíbrio estável, equilíbrio instável e equilíbrio neutro – Carga Critica _ As três condições de equilíbrio representadas são similares aquelas de uma bola colocada sobre uma superfície plana.
Figura 6: Tipos de Equilíbrio 
8. COLUNA COM APOIOS SIMPLES (PINOS )
	A coluna, elementos estruturais compridos e esbeltos, sujeitos a uma forca de compressão axial, é carregada por uma força vertical P que é aplicada através de centróide da seção transversal da extremidade. A coluna é perfeitamente reta e é feita de um material elástico linear que segue a lei de Hooke. Uma vez que se considera que a coluna não tem imperfeições, ela é chamada de coluna ideal.
Figura 7: Coluna com Extremidades Apoiadas por Pinos
	Onde:
(a) É considerado como uma coluna ideal;
(b) Forma em flambagem;
(c) Força axial P e momento fletor M agindo na seção transversal.
Comportamento da Coluna Ideal (coluna perfeitamente reta antes da carga), a carga é aplicada no centro da seção transversal.
Se P ˂ Pcr, a coluna esta em equilíbrio estável na posição reta.
Se P = Pcr, a coluna esta em equilíbrio neutro tanto na posição reta quanto na posição levemente flexionada.
Se P ˃ Pcr, a coluna esta em equilíbrio instável na posição retilínea e irá flambar sobre a menor
Para determinar os carregamentos críticos correspondentes as formas defletidas para cada coluna real apoiada por pinos, usamos as equações diferenciais da curva de deflexão de uma viga. Essas equações são aplicáveis a uma coluna flambada porque a coluna flexiona como se fosse uma viga. Tem- se a seguinte equação:
Figura 8: Tensão de Flambagem
A medida que o momento de inércia sobe, a capacidade de carga da coluna sobre. As colunas eficientes são projetadas de tal forma que a quantidade de material fique mais distante possível dos eixos principais. Nota- se também que a coluna sofrerá flambagem em torno do eixo principal da seção transversal de menor momento de inercia (o eixo mais fraco), por exemplo, como uma coluna de seção retangular sofre flambagem em torno do eixo a-a, como mostrado na figura abaixo.
Figura 9: Flambagem da Coluna em Torno do Eixo com Menir Momento de Inércia
9. MADEIRA DE CEDRO
	A idade da madeira é maior que a historia da humanidade. As idades da pedra, ferro e bronze são parte do progresso da humanidade, mas a madeira – uma fonte renovável – tem permanecido sempre em moda. Como material de construção, madeira é abundante, versátil e facilmente obtida. Sem ela, a civilização como conhecemos teria sido impossível. Quase metade da área do Brasil é floresta. Se tecnologicamente manipulada e protegida de desastres naturais causados por fogo, insetos e doenças, as florestas vão durar para sempre. Conforme as arvores mais velhas são retiradas, são substituídas por arvores novas para reabastecer a oferta de madeira para as gerações futuras. O ciclo de regeneração, ou campo de sustentação, pode facilmente superar o volume que está sendo utilizado.
	A resistência da madeira, baixo peso e baixo consumo energético são propriedades essenciais. Ela é capaz de suportar sobrecargas de curta duração sem efeitos nocivos. Contrario a crença popular, grandes peças de madeira têm boa resistência ao fogo e melhor quer outros materiais em condições severas de exposição ao fogo. Do ponto de vista econômico, a madeira é competitiva com outros materiais com base em custos iniciais e apresenta vantagens quando comparada ao custo em longo prazo.
	No entanto, a madeira utilizada no trabalho foi a do tipo Cedro, com nome cientifico Cedrela spp., suas maiores ocorrências no brasil são nas regiões da Amazônia, Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Santa Catarina, são Paulo. 
	A madeira de cedro apresenta durabilidade moderada ao ataque de organismos xilófagos (fungos e insetos). Existe variação quanto a durabilidade do cerne, algumas espécies são resistentes ao ataque de cupins subterrâneos e cupins-de-madeira-seca, outras espécies (por exemplo, Cedrela Fissilis) são muito suscetíveis ao ataque por esses organismos. Apresenta baixa resistência ao ataque de xilófagos marinhos. Estudo realizado pela SUDAM/IPT(1981), verificou que a durabilidade dessa madeira é inferior a 12 anos de serviço em contato com o solo. O cerne apresenta baixa permeabilidade as soluções preservativas.
A madeira de Cedro é fácil de aplainar, serrar, lixar, furar, pregar, colar e tornear. Apresenta bom acabamento, em alguns casos pode ocorrer exsudação de resina.
A secagem ao ar é rápida com pouca ocorrência de defeitos. A secagem em estufa é fácil, não ocorrendo empenamentos e rachaduras.
Figura 10: Face Tangencial da Madeira Cedro
Figura 11: Face Radial da Madeira Cedro
Figura 12: Fotomacrografia (10x) daMadeira Cedro
9.1 Densidade de Massa (ρ)
· Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 530 Kg/m³ (IPT, 1989ª)
· Básica (ρ básica): 440 Kg/m³ (Jankowsky, 1990)
9.2 Contração
· Radial: 4,0%
· Tangencial: 6,2 %
· Volumétrica: 11,6%
9.3 Flexão 
· Resistência (fM):
· Madeira verde: 62,8 Mpa
· Madeira a 15% de umidade: 81,2 Mpa
9.4 Compressão Paralela as Fibras 
· Resistência (fc0):
· Madeira verde: 28,0 Mpa
· Madeira a 15% de umidade: 39,1 Mpa
· Coeficiente de influencia de umidade: 3,4 %
· Limite de proporcionalidade – Madeira verde: 20,1 Mpa
· Modulo de elasticidade – Madeira verde: 9630 Mpa
9.5 Outras Propriedades
· Resistência ao impacto na flexão – Madeira a 15% (choque)
· Trabalho absorvido: 19,7
· Cisalhamento – Madeira verde: 7,1 Mpa
· Dureza Janka – Madeira verde: 3138 N
· Tração normal as fibras – Madeira verde: 5,1 Mpa
· Fendilhamento – Madeira verde: 0,6 MPa
10. OBJETIVO
	Analisar uma haste de madeira e, sujeitá-la a sucessivas forcas de compressão axial ate a mesma apresentar uma tendência ao deslocamento lateral, causando assim o fenômeno dito como flambagem. Determinar a força crítica de flambagem e, utilizando a formula de carga crítica de flambagem, calcular o módulo de elasticidade.
11. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
	A madeira do tipo Cedro, foi cortada com 50x50mm de seção transversal e 600 mm de altura, para regularizar as extremidades foi utilizada a lixa de madeira, em sequência a mesma foi submetida ao teste de compressão. Ao ser aplicado uma forca de 23,89 Mpa a madeira rompeu no processo de flambagem.
Figura 13: Corte, Esquadrejamento e Definição da Medida
Figura 14: Teste de Compressão
Figura 15: Trinca após Teste de Compressão
		Figura 16: Gráfico de Compressão
 12. CÁLCULO 
No ensaio realizado utilizamos um corpo de prova de madeira do tipo Cedro com seção quadrada de 50x50 mm e comprimento de 600 mm, iniciada a aplicação das forças, sendo que numa carga de 46900N a madeira rompeu, resultando numa tensão de 23,89 Mpa.
	Com os dados coletados, iniciou os cálculos menor momento de inercia da seção sendo ele de 5,21x10-7 m4 , conforme: 
13. CONCLUSÃO
	Com o desenvolvimento do trabalho, foi constatado que o Brasil possui uma enorme variação de espécies de madeira que tem a finalidade em diversos ramos da construção, que podemos utilizar para beleza arquitetônica. Talvez por ser um material natural, a madeira gera um visual atraente e aconchegante, que agrada a maioria das pessoas.
	Não podemos nos esquecer de que a madeira tem uma boa resistência mecânica e ao fogo. Apesar de ser de fácil propagação de fogo, a madeira tem uma boa resistência e não se altera sob altas temperaturas e suportará a ação do fogo por um período maior que o aço.
	No entanto se não houver um bom dimensionamento das estruturas podem ocorrer varias falhas, uma delas é a flambagem, que é uma curva de deformação do lado de um elemento estrutural comprimido por uma carga pesada.
	Os sistemas mecânicos e estruturais em geral quando são submetidos a carregamentos, podem falhar de varias formas, o que vai depender do material usado, do tipo de estrutura, das condições de apoio, entre outras considerações.
14. FORMULÁRIO
15. BIBLIOGRÁFIA
O P órti co, D i sponíve l em: < ht tp:/ /o-

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