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ESTRIAS PRÁTICA CORPORAL SLIDE 1 ESTRIAS São conhecidas, também, como vibíces, são lesões no tecido dérmico, decorrentes de um grande estiramento da pele, se caracterizam por lesões lineares, atróficas, violáceas, a princípio, tornando-se brancas, depois, frequentemente confundidas com cicatrizes O que ocorre é uma desorganização da fibras de colágeno e elastina, por estiramento da pele, formando uma lesão. A pele reage para ser recuperar, originando uma cicatriz SLIDE 1 ESTRIAS Em consequência de estiramento é comum as queixas e prurido (coceira) e ressecamento nas áreas afetadas Histologicamente se caracterizam pelo rompimento das fibras de elastina que não suportam a tensão exercida pela grande distenção sobre o tecido SLIDE 1 ESTRIAS É um problema de desordem estética e muito comum e o seu aparecimento ocorre num geral na adolescência, com a obesidade e na gravidez Na gradivez, o aumento do peso corporal associado ao Aumento normal do volume das mamas e do abdome, e o aparecimento de edemas causam um grande e rápido estiramento da pele, agravado pelo aumento da atividade adrenocorticol e estrogênico, que resulta no rompimento Das fibras elásticas. SLIDE 1 ESTRIAS Fatores que influenciam, apesar dessa disfunção ser benigna, que pode ocorrer por pré-disposição genética, efeito mecânico, no uso de próteses de silicone, que conferem acentudo estiramento na pele, como nos casos de prótese mamárias, de doenças, como síndrome de Cushing, e pelo uso de hormônios, como os corticóides. As lesões normalmente se localizam de acordo com as linhas de clivagem – Linhas de Langer. SLIDE 1 ESTRIAS As lesões normalmente se localizam de acordo com as linhas de clivagem – Linhas de Langer. SLIDE 1 ESTRIAS De início, sua coloração avermelhada (hiperêmica) ou violácea resulta da circulação discretamente elevada, por causa de um processo inflamatório, tornando-se, depois, branco-nacarada, característica da ausência de circulação. Fisiologicamente, as estrias são um rompimento das fibras elásticas na derme, causando atrofias lineares SLIDE 1 ESTRIAS Nas mulheres as áreas de maior incidência são as mamas, Músculos: Oblíquos, região lombar, quadris, glúteos e abdome. Nos homens, as áreas mais afetadas são: Oblíquos, bíceps e abdome, principalmente por causa da musculação e também pelo uso de medicamentos para criar massa muscular SLIDE 1 ESTRIAS O sucesso do tratamento depende da coloração da lesão, e as estrias violáceas possuem melhor prognóstico, devido a presença da circulação sanguínea. SLIDE 1 ESTRIAS TRATAMENTOS Existem várias técnicas eficientes, mas a maioria recomenda a utilização de pelo menos duas delas em combinação. Os resultados são superiores aos conseguidos com uma técnica isolada. Uma exceção seria alguns casos de estrias recentes, quando o uso de apenas uma técnica pode ser bem eficaz. Peeling (Esfoliação) O peeling químico utiliza substâncias que atuam levando à descamação da pele superficial, promovendo o crescimento de uma nova pele. Nas fases iniciais das estrias, o peeling com ácido retinóico pode ser usado com bons resultados, mas nas fases mais tardias recomenda-se o uso dos alfa-hidróxiácidos (também podem ser usados nas recentes). O tratamento é dividido em várias sessões, e pode causar os seguintes efeitos: ardência, coceira, descamação. É importante lembrar que durante o tratamento deve ser evitada a exposição ao sol. SLIDE 1 ESTRIAS Microdermatoabrasão Utiliza-se um aparelho capaz de esfoliar ("lixar") a pele, com uma ponta de cristal ou diamante. Ocorre a descamação da pele que recobre a estria, estimulando sua regeneração. Uma grande vantagem dessa técnica é que ela estimula também a produção da elastina, que é responsável pela firmeza e elasticidade da pele. Segundo alguns dermatologistas, essa técnica pode ser usada antes de outros procedimentos, como o peeling químico ou a intradermoterapia, pois facilita a penetração dos princípios ativos dessas últimas. O tratamento com a microdermatoabrasão é feito em algumas sessões, e os efeitos podem ser os mesmos que os obtidos com o peeling. Intradermoterapia Consiste na injeção de substâncias, como o ácido glicólico, a vitamina C ou outras, que estimulam a formação de uma nova pele. A injeção é feita ao longo de toda a estria, com agulhas finíssimas, melhorando a circulação local e a produção de proteínas da pele. Consegue-se com isso a redução da altura e da espessura das estrias. São necessárias várias sessões, e a aplicação pode ser dolorosa. Assim como nos casos anteriores, a exposição ao sol deve ser evitada. SLIDE 1 ESTRIAS Micropunturação + Aplicação de enzimas Na primeira fase, é utilizado um aparelho próprio que promove a estimulação elétrica na região da estria. Essa estimulação modifica o formato das células, que passa a ser próximo do normal. Na segunda fase, são aplicadas algumas enzimas que fazem com que as células mantenham esse formato. Ao contrário dos tratamentos anteriores, nesse caso indica-se que a paciente exponha-se ao sol por pelo menos 20 minutos durante a semana, pois os raios ultravioleta estimulam a produção das células que fazem a coloração da pele. Com isso, há uma repigmentação da estria, fazendo com que a sua cor esbranquiçada fique próxima à da pele normal. São necessárias várias sessões, e não é indicado para indivíduos que já utilizaram as técnicas com ácidos. Laserterapia Vascular A aplicação do laser leva à redução dos vasos sanguíneos nas estrias, reduzindo sua coloração arroxeada, rósea. Leva também ao aumento das proteínas da pele. São feitas várias sessões, com intervalo de 15 dias. Consegue-se atenuar bem a aparência da estria. SLIDE 1 BIBLIOGRAFIA COSMETOLOGIA: Descomplicando Princípios Ativos, Gomes e Damazio, Rosaline Kelly e Marlene Gabriel, ed. LMP, 4º edição, São Paulo, 2016 https://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/4891/-1/estrias-avancos-em-medicina-estetica-parte-3.html
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