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Aula 7 - Tutelas Específicas do Meio Ambiente

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Direito Ambiental
Aula 7: Tutelas Especí�cas do Meio Ambiente
Apresentação
Nesta aula, compreenderemos que a proteção e a preservação do meio ambiente não estão somente ligadas a �ora,
fauna, solo, ar e água, uma vez que o meio ambiente ecologicamente equilibrado gera qualidade de vida para todos. Assim,
a tutela do meio ambiente se classi�ca em: Tutela do Meio Ambiente Natural; Tutela do Meio Ambiente Cultural; Tutela do
Meio Ambiente Arti�cial; e Tutela do Meio Ambiente do Trabalho. O objetivo desta aula é analisar todas essas tutelas e as
normas jurídicas que incidem sobre cada uma delas.
Objetivos
Descrever as tutelas do meio ambiente;
Identi�car as tutelas do meio ambiente natural, do meio ambiente cultural, do meio ambiente arti�cial e do meio
ambiente do trabalho;
Examinar as principais normas jurídicas que regulamentam as tutelas do meio ambiente.
A proteção do meio ambiente está diretamente ligada à sadia qualidade de vida de todos nós. Por isso, preservar o meio
ambiente é não somente proteger a fauna, a �ora, a água, o solo, o ar, isto é, o meio ambiente natural, mas também tutelar a
qualidade de vida nos grandes centros urbanos, no trabalho, a cultura e a história de uma nação. Dessa forma, a doutrina
classi�ca o meio ambiente em natural, cultural, arti�cial e do trabalho – e a tutela do meio ambiente, por sua vez, divide-se em:
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Tutela do Meio Ambiente Natural
O meio ambiente natural é o que convencionamos chamar de recursos naturais (ou físico), que são:
• o ar, a água, o solo, a �ora, a fauna.
1
A água, o ar e o solo são considerados componentes
abióticos (não vivos).
2
A �ora e a fauna são componentes bióticos (vivos).
A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), Lei nº 6.938/81, principal norma de gestão ambiental do país, objetiva dar
efetividade ao princípio matriz contido no artigo 225, caput, da Constituição Federal de 1988 (CF/88), consubstanciado no
direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida.
Essa lei também apresenta conceitos importantes para a compreensão do Direito Ambiental, como meio ambiente, degradação
da qualidade ambiental, poluição e poluidor.
Segundo o artigo 3°, inciso I, da Lei nº 6.938/81, meio ambiente é “o conjunto de condições, leis, in�uências e interações de
ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
Sirvinskas (2018) a�rma que “o conceito legal de meio ambiente não é adequado, pois não abrange de maneira ampla todos os
bens protegidos. É um conceito restrito ao meio ambiente natural”.
PNMA, artigo 3º - Para os �ns previstos nesta Lei, entende-se por: I. Meio
ambiente, o conjunto de condições, leis, in�uências e interações de ordem física,
química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
(BRASIL, 1981.)
O meio ambiente natural encontra-se disciplinado também no artigo 225, caput e parágrafo 1º, incisos I e VII, todos da
Constituição Federal.
CRFB, artigo 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo
ecológico das espécies e ecossistemas;
VII - proteger a fauna e a �ora, vedadas na forma da lei, as práticas que coloquem
em risco sua função ecológica, provoque a extinção de espécies ou submetam
animais à crueldade. (BRASIL, 1988.)
Atenção
A Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 306/2002 ampliou o conceito de meio ambiente estabelecido
pela Política Nacional do Meio Ambiente, em seu artigo 3°, inciso I, como sendo “o conjunto de condições, leis, in�uência e
interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas”. 
Esse conceito é mais amplo do que o estabelecido na PNMA, pois inclui os aspectos social, cultural e urbanístico.
CONAMA nº 306/2002, Anexo I. De�nições: XII - Meio ambiente: conjunto de condições, leis, in�uência e interações de ordem
física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. (BRASIL, 2002.)
Tutela do Meio Ambiente Cultural
O meio ambiente cultural está previsto nos Arts. 215, 216 e 216-A, todos da Constituição Federal de 1988, na Seção sobre a
cultura. Na tutela do meio ambiente cultural está inserido o patrimônio histórico, artístico, arqueológico, paisagístico e turístico.
Celso Fiorillo (2019) destaca que “todo bem referente a nossa cultura, identidade, memória etc., uma vez reconhecido como
patrimônio cultural, integra a categoria de bem ambiental e, em decorrência disso, difuso”.
O Estado deve garantir a toda a população o pleno exercício dos direitos culturais, apoiando e incentivando a valorização e a
difusão das manifestações culturais (sejam elas indígenas, afro-brasileiras ou de outros grupos participantes do processo
civilizatório nacional) e o acesso às fontes de cultura existentes em nosso país.
CRFB, artigo 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos
culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a
valorização e a difusão das manifestações culturais.
§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e
afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório
nacional.
§ 2º A lei disporá sobre a �xação de datas comemorativas de alta signi�cação
para os diferentes segmentos étnicos nacionais. 
§ 3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando
ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do poder público
que conduzem à: 
I. Defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro; 
II. Produção, promoção e difusão de bens culturais;
III. Formação de pessoal quali�cado para a gestão da cultura em suas múltiplas
dimensões; 
IV. Democratização do acesso aos bens de cultura; 
V. Valorização da diversidade étnica e regional. (BRASIL, 1988.)
São considerados patrimônios culturais brasileiros os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em
conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira,
nos quais se incluem: 
• As formas de expressão;
• Os modos de criar, fazer e viver; 
• As criações cientí�cas, artísticas e tecnológicas; 
• As obras, objetos, documentos, edi�cações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; 
• Os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e cientí�co.
• O governo, com a colaboração da comunidade, deve proteger o patrimônio cultural nacional por meio de inventários, registros,
vigilância, tombamento e desapropriação, além de outras medidas de acautelamento e preservação.
Atenção
Tombamento é ato administrativo realizado pelo poder público a �m de preservar, com a aplicação da lei, bens de valor histórico,
cultural, arquitetônico e ambiental para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.
É instrumento de reconhecimento e proteção do patrimônio cultural. Pode ser efetivado pela administração federal, estadual e
municipal. Na esfera federal, o tombamento foi instituído pelo Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, o primeiro
instrumento legal de proteção do patrimônio cultural brasileiro.
Qualquer pessoa física ou jurídica poderá solicitar o tombamento de qualquer bem ao Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan), uma autarquia federal criada pela Lei nº 378, de 13 de janeiro de 1937, e responsável pela preservação do
patrimônio cultural brasileiro. Cabe ao Iphan proteger e promover os bens culturaisdo país, assegurando sua permanência e
usufruto para as gerações presentes e futuras.
No que tange à Tutela do Meio Ambiente Cultural, o Decreto-
Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, organiza a proteção
do patrimônio histórico e artístico nacional. O Decreto se
aplica às coisas pertencentes às pessoas naturais e
jurídicas de direito privado e de direito público interno.
O patrimônio histórico e artístico brasileiro é o conjunto dos
bens móveis e imóveis existentes no país e cuja
conservação seja de interesse público, por sua vinculação a
fatos memoráveis da história do país ou por seu
excepcional valor arqueológico ou etnográ�co, bibliográ�co
ou artístico.
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Decreto-Lei nº 25/37, artigo 1º. Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional
o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja
de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do
Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográ�co, bibliográ�co ou
artístico. (BRASIL, 1937.)
A competência inerente à proteção do patrimônio cultural está prevista no artigo 23, incisos III, IV e V, no artigo 24, inciso VII, e
no artigo 30, incisos I e II, todos da Constituição Federal.
O artigo 23 trata da competência administrativa comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para:
• Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais
notáveis e os sítios arqueológicos; 
• Impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; 
• Proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação.
CRFB, artigo 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios:
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e
cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de
outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia,
à pesquisa e à inovação. (BRASIL, 1988.) 
O artigo 24 aborda a competência legislativa concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal, a responsabilidade por
dano ao meio ambiente, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
CRFB, artigo 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre:
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e
direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. (BRASIL,
1988.) 
Atenção
A regra contida no artigo 30, incisos I e II determina a competência dos municípios para legislar sobre assuntos de interesse local
e suplementar a legislação federal e a estadual no que couber.
Tutela do Meio Ambiente Arti�cial
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Tutela do Meio Ambiente Arti�cial
O meio ambiente arti�cial compreende o espaço urbano construído, abrangendo o conjunto de edi�cações (espaço
urbano fechado) e equipamentos públicos, como ruas, avenidas, praças e espaços livres em geral (espaço urbano
aberto).
O objetivo de tutelar o meio ambiente arti�cial dentro do Direito Ambiental vem da necessidade de se ordenar o meio
ambiente urbano com o �m de gerar uma sadia qualidade de vida àqueles que habitam nas metrópoles. Desse modo,
o meio ambiente arti�cial concentra-se principalmente nas cidades.
O conceito de meio ambiente arti�cial está vinculado diretamente ao direito à sadia qualidade de vida no espaço
urbano, consolidado no Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, artigo 1°, inciso III da Constituição Federal
A Constituição Federal de 1988 criou capítulo próprio para a Política Urbana nos Arts. 182 e 183. Com o aumento do
número de pessoas habitando nos espaços urbanos, sua ocupação tornou-se uma tarefa bastante complexa, havendo
a necessidade de edição de uma norma para a sua regulamentação. Diante disso, o capítulo da Política Urbana,
instituído na Carta Magna, foi regulamentado pelo Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001.
A norma, além de regulamentar os Arts. 182 e 183, também estabeleceu as diretrizes gerais da Política Urbana,
normas de ordem pública e interesse social que norteiam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da
segurança, do bem-estar dos cidadãos e do equilíbrio ambiental.
A Política Urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade
urbana, segundo algumas diretrizes gerais. São elas:
I. Garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento
ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e
futuras gerações;
II. Gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários
segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de
desenvolvimento urbano;
III. Cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização,
em atendimento ao interesse social;
IV. Planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população e das atividades
econômicas do Município e do território sob sua área de in�uência, de modo a evitar e corrigir as distorções do
crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente;
V. Oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e
necessidades da população e às características locais;
VI. Ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar: a utilização inadequada dos imóveis urbanos; a
proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes; o parcelamento do solo, a edi�cação ou o uso excessivos ou
inadequados em relação à infraestrutura urbana; a instalação de empreendimentos ou atividades que possam
funcionar como polos geradores de tráfego, sem a previsão da infraestrutura correspondente; a retenção especulativa
de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização; a deterioração das áreas urbanizadas; a poluição
e a degradação ambiental; a exposição da população a riscos de desastres;
VII. Integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais, tendo em vista o desenvolvimento
socioeconômico do Município e do território sob sua área de in�uência;
VIII. Adoção de padrões de produção e consumo de bens e serviços e de expansão urbana compatíveis com os
limites da sustentabilidade ambiental, social e econômica do Município e do território sob sua área de in�uência;
IX. Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização;
X. Adequação dos instrumentos de política econômica, tributária e �nanceira e dos gastos públicos aos objetivos do
desenvolvimento urbano, de modo a privilegiar os investimentos geradores de bem-estar geral e a fruição dos bens
pelos diferentes segmentos sociais;
XI. Recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha resultado a valorização de imóveis urbanos;
XII. Proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio cultural, histórico,
artístico, paisagístico e arqueológico;
XIII. Audiência do Poder Público municipal e da população interessada nos processos de implantação de
empreendimentos ou atividades com efeitos potencialmente negativos sobre o meio ambiente natural ou construído, o
conforto ou a segurança da população;
XIV. Regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda mediante o
estabelecimento de normas especiais de urbanização, uso e ocupação do solo e edi�cação, consideradas a situação
socioeconômica da população e as normas ambientais;XV. Simpli�cação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo e das normas edilícias, com vistas a
permitir a redução dos custos e o aumento da oferta dos lotes e unidades habitacionais;
XVI. Isonomia de condições para os agentes públicos e privados na promoção de empreendimentos e atividades
relativos ao processo de urbanização, atendido o interesse social.
XVII. Estímulo à utilização, nos parcelamentos do solo e nas edi�cações urbanas, de sistemas operacionais, padrões
construtivos e aportes tecnológicos que objetivem a redução de impactos ambientais e a economia de recursos
naturais.
XVIII. Tratamento prioritário às obras e edi�cações de infraestrutura de energia, telecomunicações, abastecimento
de água e saneamento.
XIX. Garantia de condições condignas de acessibilidade, utilização e conforto nas dependências internas das
edi�cações urbanas, inclusive nas destinadas à moradia e ao serviço dos trabalhadores domésticos, observados
requisitos mínimos de dimensionamento, ventilação, iluminação, ergonomia, privacidade e qualidade dos materiais
empregados. (BRASIL, 2001.) 
São instrumentos da Política Urbana, instituídos no Estatuto da Cidade (artigo 4°):
1. Os planos nacionais, regionais e estaduais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social.
2. O planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões.
3. O planejamento municipal, especialmente:
• O plano diretor (que estudar a seguir);
• O zoneamento ambiental (também matéria desta aula);
• O plano plurianual;
• Diretrizes orçamentárias e orçamento anual; 
• Gestão orçamentária participativa;
• Planos, programas e projetos setoriais; 
• Planos de desenvolvimento econômico e social.
4. Institutos tributários e �nanceiros como: 
• O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU); 
• Contribuição de melhoria; 
• Incentivos e benefícios �scais e �nanceiros.
5. Institutos jurídicos e políticos, como:
• desapropriação; 
• servidão administrativa; 
• limitações administrativas; 
• tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano; 
• instituição de unidades de conservação; 
• instituição de zonas especiais de interesse social; 
• concessão de direito real de uso; 
• concessão de uso especial para �ns de moradia; 
• parcelamento, edi�cação ou utilização compulsórios; 
• usucapião especial de imóvel urbano; 
• direito de superfície; 
• direito de preempção; 
• outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso; 
• transferência do direito de construir; 
• operações urbanas consorciadas; 
• regularização fundiária; 
• assistências técnica e jurídica gratuitas para as comunidades e os grupos sociais menos favorecidos; 
• referendo popular e plebiscito; 
• demarcação urbanística para �ns de regularização fundiária; 
• legitimação de posse.
6. Estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV).
• O Plano Diretor é importante instrumento da Política Urbana, estabelecido no artigo 182, § 1º, da Constituição
Federal e no Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257, Arts. 39 a 42. 
• Trata-se de instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana que visa estabelecer e
organizar o crescimento, o funcionamento e o planejamento territorial da cidade (artigo 40, Lei nº 10.257). É instituído
por lei municipal, elaborado com a participação da sociedade civil e aprovado pela Câmara Municipal.
Ele é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias
e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas (artigo 40, § 1o da Lei nº 10.257).
A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade
expressas no Plano Diretor, assegurando o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à
justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas.
A lei que instituir o Plano Diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos (artigo 40, § 3°, do Estatuto da Cidade,
Lei nº 10.257).
É obrigatório para todas as cidades com mais de vinte mil habitantes. (artigo 182, § 1º, da CRFB e artigo 41, inciso I,
do Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257)
Lei nº 10.257, artigo 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o
instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.
(BRASIL, 2001.)
Lei nº 10.257, artigo 40, § 1o O plano diretor é parte integrante do processo
de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes
orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades
nele contidas. (BRASIL, 2001.)
Lei nº 10.257, artigo 40, § 3º A lei que instituir o plano diretor deverá ser
revista, pelo menos, a cada dez anos. (BRASIL, 2001.)
O Plano Diretor deve englobar todo o território do Município (artigo 40, § 2º, da Lei nº 10.257).
Da mesma forma determina o Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257, que lei municipal especí�ca para área incluída no
Plano Diretor poderá determinar o parcelamento, a edi�cação ou a utilização compulsórios do solo urbano não
edi�cado, subutilizado ou não utilizado, devendo �xar as condições e os prazos para implementação da referida
obrigação (artigo 5º).
Ainda como parte integrante do estudo da Política Urbana, têm-se como modalidades de planejamento urbano:
• a regulamentação do parcelamento do solo; e
• o zoneamento.
Parcelamento do solo urbano: A Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, dispõe sobre o Parcelamento do Solo
Urbano, determinando que ele poderá ser feito por loteamento ou desmembramento, de modo a adequar o que a
norma dispõe com às peculiaridades de cada local. O parcelamento do solo urbano é o processo de urbanização de
uma gleba (área de terra que ainda não foi objeto de loteamento ou arruamento), por meio da divisão ou redivisão em
parcelas destinadas ao exercício das funções elementares urbanísticas.
CRFB, artigo 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo
Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais �xadas em lei, tem por
objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e
garantir o bem-estar de seus habitantes.
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para
cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política
de desenvolvimento e de expansão urbana. (BRASIL, 2001.)
Atenção
Conforme disciplinado no artigo 184, § 4º, da Constituição Federal, é facultado ao poder público municipal, mediante lei
especí�ca para área incluída no Plano Diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edi�cado,
subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de parcelamento ou
edi�cação compulsórios; imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; desapropriação com
pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de
até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
CRFB, artigo 182. 
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei especí�ca para
área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário
do solo urbano não edi�cado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu
adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edi�cação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no
tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de
emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate
de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o
valor real da indenização e os juros legais. (BRASIL, 1988.)
Lei n. 10. 257, artigo 5º Lei municipal especí�ca para área incluída no plano
diretor poderá determinar o parcelamento, a edi�cação ou a utilização
compulsórios do solo urbano não edi�cado, subutilizado ou nãoutilizado,
devendo �xar as condições e os prazos para implementação da referida
obrigação. (BRASIL, 2001.)
Zoneamento: permite, por meio de critérios normativos (estabelecidos pela Administração Pública), o uso de
determinados espaços geográ�cos.
Zoneamento ambiental: é um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, artigo 9º, inciso II, da Lei
nº 6.938/81, regulamentado pelo Decreto nº 4.297, de 10 de julho 2002, norma essa que sofreu alteração pelo Decreto
nº 6.288/07. Também conhecido como Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), é uma ferramenta de planejamento
integrado, surgindo como uma solução possível para o ordenamento do uso racional dos recursos, assegurando a
manutenção da biodiversidade, os processos naturais e serviços ambientais ecossistêmicos. Ordenar o território por
meio do zoneamento ambiental é necessário “frente ao rápido avanço da fronteira agrícola, a intensi�cação dos
processos de urbanização e industrialização associados à escassez de recursos orçamentários destinados ao
controle dessas atividades” (Ibama). O ZEE obedecerá aos princípios da função socioambiental da propriedade, da
prevenção, da precaução, do poluidor-pagador, do usuário-pagador, da participação informada, do acesso equitativo e
da integração. O Decreto nº 4.297 de�ne Zoneamento Ecológico-Econômico como um instrumento de organização
territorial que “deve ser obrigatoriamente seguido na implantação de planos, obras, atividades públicas e privadas”,
também estabelecendo medidas e padrões de proteção do meio ambiente com o objetivo de “assegurar a qualidade
ambiental dos recursos hídricos, do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável
e a melhoria das condições de vida da população” (artigo 2°).
Atenção
Loteamento é “a subdivisão de gleba em lotes destinados a edi�cação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros
públicos ou prolongamento, modi�cação ou ampliação das vias existentes” (artigo 2º, § 1º, da Lei nº 6.766/1979).
Lote é o terreno servido de infraestrutura básica (iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, vias
de circulação, escoamento de águas pluviais, energia elétrica pública e domiciliar) cujas dimensões atendam aos índices
urbanísticos de�nidos pelo Plano Diretor ou lei municipal para a zona em que se situe.
Desmembramento é “a subdivisão de gleba em lotes destinados a edi�cação, com aproveitamento do sistema viário existente,
desde que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos, nem o prolongamento, modi�cação ou ampliação dos
já existentes” (artigo 2º, § 2º, da Lei nº 6.766/1979).
Decreto 4.297/2002, artigo 2º - O ZEE, instrumento de organização do
território a ser obrigatoriamente seguido na implantação de planos, obras e
atividades públicas e privadas, estabelece medidas e padrões de proteção
ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental, dos recursos
hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o
desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da
população.
artigo 3°, O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) tem por objetivo geral
organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e privados
quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou
indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção
do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas.
Parágrafo único. O ZEE, na distribuição espacial das atividades econômicas,
levará em conta a importância ecológica, as limitações e as fragilidades dos
ecossistemas, estabelecendo vedações, restrições e alternativas de
exploração do território e determinando, quando for o caso, inclusive a
relocalização de atividades incompatíveis com suas diretrizes gerais.
(BRASIL, 2002.)
O processo de elaboração e implementação do ZEE (conforme Decreto nº 4.297/02, artigo 4o) buscará a
sustentabilidade ecológica, econômica e social, com vistas a compatibilizar o crescimento econômico e a proteção
dos recursos naturais, em favor das presentes e futuras gerações, em decorrência do reconhecimento de valor
intrínseco à biodiversidade e a seus componentes; contará com ampla participação democrática, compartilhando suas
ações e responsabilidades entre os diferentes níveis da administração pública e da sociedade civil; e valorizará o
conhecimento cientí�co multidisciplinar.
Segundo o Decreto nº 4.297, artigo 6º, é competência do Poder Público Federal elaborar e executar o ZEE nacional e
regionais quando tiver por objeto biomas brasileiros ou territórios abrangidos por planos e projetos prioritários
estabelecidos pelo Governo Federal.
A Lei Complementar nº 140, de 08 de dezembro de 2011, a�rma a competência dos entes públicos para elaborarem o
Zoneamento Ambiental. A norma determina que cabe à União elaborar o Zoneamento Ambiental de âmbito nacional e
regional, aos Estados, elaborarem o zoneamento no âmbito estadual, e na esfera municipal, deve o município elaborar
o Plano Diretor, observando os zoneamentos ambientais.
Zoneamento industrial: A Lei nº 6.803, de 02 de julho de 1980, consagra o zoneamento industrial nas áreas críticas de
poluição. A norma, em seu artigo 1º, estabelece que, “nas áreas críticas de poluição”, referidas no artigo 4º do Decreto-
lei nº 1.413, de 14 de agosto de 1975, as zonas destinadas à instalação de indústrias serão de�nidas em esquema de
zoneamento urbano, aprovado por lei, que compatibilize as atividades industriais com a proteção ambiental. As zonas
de que trata esse artigo serão classi�cadas nas seguintes categorias: zonas de uso estritamente industrial; zonas de
uso predominantemente industrial e zonas de uso diversi�cado.
artigo 4º do Decreto-lei nº 1.413, de 14 de agosto de 1975: artigo 4º Nas
áreas críticas, será adotado esquema de zoneamento urbano, objetivando,
inclusive, para as situações existentes, viabilizar alternativa adequada de
nova localização, nos casos mais graves, assim como, em geral, estabelecer
prazos razoáveis para a instalação dos equipamentos de controle da
poluição.
Decreto-lei nº 1.413,/75, artigo 1º Nas áreas críticas de poluição a que se
refere o artigo 4º do Decreto-lei nº 1.413, de 14 de agosto de 1975, as zonas
destinadas à instalação de indústrias serão de�nidas em esquema de
zoneamento urbano, aprovado por lei, que compatibilize as atividades
industriais com a proteção ambiental.
§ 1º As zonas de que trata este artigo serão classi�cadas nas seguintes
categorias:
a) zonas de uso estritamente industrial; 
b) zonas de uso predominantemente industrial; 
c) zonas de uso diversi�cado. (BRASIL, 1975.)
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Tutela do Meio Ambiente do Trabalho
O meio ambiente do trabalho está ligado à relação de trabalho.
O local de trabalho é onde o ser humano passa a maior parte do seu dia, e, se o meio ambiente deve gerar uma sadia qualidade
de vida a todos, a tutela do ambiente do trabalho estabelece que onde se exerce a atividade laboral deve ocorrer também uma
sadia qualidade de vida.
Com o implemento da Constituição Federal de 1988, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho são
direitos fundamentais expressos no artigo 1º, incisos III e IV, respectivamente, e como tais devem ser respeitados e garantidos.
CRFB, artigo 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel
dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos:
[...]
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. (BRASIL, 1988.)
O texto constitucional consagra, no artigo 7°, os direitos dos trabalhadores rurais e urbanos com o �m de gerar melhorias em
sua condição social. Nesse artigo, merecem destaques os incisos XXII e XXIII, que estabelecem:
CRFB, artigo 7°. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros
que visem à melhoria de sua condição social:
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança;
XXIII- adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou
perigosas, na forma da lei. (BRASIL, 1988.)
O artigo 200, inciso VIII, da Constituição Federal a�rma que ao Sistema Único de Saúde (SUS) compete colaborar na proteção
do meio ambiente, nele inserido o meio ambiente do trabalho.
CRFB, artigo 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições,
nos termos da lei:
[...]
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
(BRASIL, 1988.)
Tanto o artigo 7°, incisos XXII e XXIII, quanto o artigo 200, inciso VIII, ambos da Constituição Federal, preveem de forma
imediata a tutela do meio ambiente do trabalho.
Fiorillo (2019) detaca que “o aspecto de maior relevo na tutela jurídica constitucional do tema ora enfocado está relacionado à
saúde da pessoa humana em harmonia com o artigo 1̊, inciso III, da Carta da República”.
 Atividade
1. Uma triste notícia pegou todos nós de surpresa: no dia 02 de setembro de 2018, um grande incêndio destruiu o Museu
Nacional, localizado na cidade do Rio de Janeiro. A maior parte do acervo foi totalmente destruída – fósseis, múmias, registros
históricos e obras de arte –, além de inúmeros documentos. Diante do ocorrido, Paulo Knauss, diretor do museu, a�rmou que o
país carece de políticas que defendam os museus.
Explique com as suas palavras o que compreendeu sobre a Tutela do Meio Ambiente Cultural:
2. XX Exame OAB – O prefeito do Município Alfa, que conta hoje com 30 (trinta) mil habitantes e tem mais de 30% de sua área
constituída por cobertura vegetal, consulta o Procurador-Geral do Município para veri�car a necessidade de edição de Plano
Diretor, em atendimento às disposições constitucionais e ao Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/01).
Sobre o caso, assinale a a�rmativa correta.
a) O Plano Diretor não é necessário, tendo em vista a área de cobertura vegetal existente no Município Alfa, devendo este ser substituído
por Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA).
b) O Plano Diretor não será necessário, tendo em vista que todos os municípios com mais de 20 (vinte) mil habitantes estão
automaticamente inseridos em “aglomerações urbanas”, que, por previsão legal, são excluídas da necessidade de elaboração de Plano
Diretor.
c) Será necessária a edição de Plano Diretor, aprovado por lei municipal, que abrangerá todo o território do Município Alfa, em razão do
seu número de habitantes.
d) O Plano Diretor será necessário na abrangência da região urbana do município, regendo, no que tange à área de cobertura vegetal, as
normas da Política Nacional do Meio Ambiente.
3. XVI Exame OAB – Miguel, empreendedor particular, tem interesse em dar início à construção de edifício comercial em área
urbana de uma grande metrópole. Nesse sentido, consulta seu advogado e indaga sobre quais são as exigências legais para o
empreendimento. Sobre a situação apresentada, assinale a a�rmativa correta.
a) Não é necessária a realização de estudo de impacto ambiental, por ser área urbana, ou estudo de impacto de vizinhança, uma vez que
não foi editada até hoje lei complementar exigida pela Constituição para disciplinar a matéria.
b) É necessário o estudo prévio de impacto ambiental, anterior ao licenciamento ambiental, a ser efetivado pelo município, em razão de o
potencial impacto ser de âmbito local.
c) É necessária a realização de estudo de impacto de vizinhança, desde que o empreendimento esteja compreendido no rol de atividades
estabelecidas em lei municipal.
d) É necessária a realização de estudo de impacto ambiental, o qual não será precedido necessariamente por licenciamento ambiental,
uma vez que a atividade não é potencialmente causadora de impacto ambiental.
4. O artigo 215 da Constituição Federal determina que lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual,
visando ao desenvolvimento cultural do país e à integração das ações do poder público que conduzem à:
a) Defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro.
b) Produção e difusão de bens históricos.
c) Redemocratização do acesso aos bens paisagísticos.
d) Valorização da diversidade social e econômica.
5. O Plano Diretor é o principal instrumento da Política Urbana, conforme disciplinam os Arts. 182 e 183 da Constituição
Federal, sendo obrigatório para municípios com mais de:
a) Dez mil habitantes.
b) Vinte mil habitantes.
c) Trinta mil habitantes.
d) Quarenta mil habitantes.
6. A Política Urbana está instituída nos Arts. 182 e 183 da Constituição Federal e tem como instrumento básico da política de
desenvolvimento e de expansão urbana:
a) A Constituição Estadual.
b) O Código de Organização Judiciária.
c) O Plano Diretor.
d) O Plano Estratégico.
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: maio 2019.
______. Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0025.htm.
Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Acesso em: maio 2019.
______. Decreto-Lei nº 1.413, de 31 de julho de 1975.
Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente provocada por atividades industriais. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del1413.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal,
estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10257.htm. Acesso em: jun. 2019.
______. Lei Complementar nº 140, de 08 de dezembro de 2011. Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do
parágrafo único do artigo 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens
naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das
�orestas, da fauna e da �ora; e altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981. Disponível em:
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//www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm. Acesso em: jun. 2019.
______. Lei nº 378, de 13 de janeiro de 1937. Dá nova, organização ao Ministério da Educação e Saúde Pública. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1930-1949/L0378.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Lei nº 4.297, de 10 de julho de 2002. Regulamenta o artigo 9o, inciso II, da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981,
estabelecendo critérios para o Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil - ZEE, e dá outras providências. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4297.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Lei nº 6.803, de 02 de julho de 1980. Dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento industrial nas áreas críticas
de poluição, e dá outras providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6803.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Lei nº 6.288, de 06 de dezembro de 2007. Dá nova redação ao artigo 6o e acresce os arts. 6-A, 6-B, 6-C, 13-A e 21-A ao
Decreto no 4.297, de 10 de julho de 2002. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2007/Decreto/D6288.htm. Acesso em: set. 2019.
______. Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979. Parcelamento do solo urbano. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6766.htm. Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências. Acesso
em: maio 2019.
______. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm. Dispõe sobre a
Política Nacional do Meio Ambiente, seus �ns e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Acesso em:
maio 2019.
FIORILLO. Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 19. ed. São Paulo: Saraiva,2019.
MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente. 18. ed. Revistas dos Tribunais. 2018.
RODRIGUES, Marcelo Abelha. Direito Ambiental esquematizado. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
SIRVINKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
Próxima aula
Degradação ambiental;
Poluição em todas as suas formas;
Políticas nacionais.
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Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001.
Iphan. Bens tombados.
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