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1 
 
 
 
 
 
 
 
Prefeitura de Jaraguá do Sul-SC 
 
Tópicos atuais e relevantes de diversas áreas, tais como: política, economia, sociedade, 
educação, tecnologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável, 
segurança e ecologia, e suas vinculações históricas ................................................................ 1 
 
 
 
 
 
Olá Concurseiro, tudo bem? 
 
Sabemos que estudar para concurso público não é tarefa fácil, mas acreditamos na sua 
dedicação e por isso elaboramos nossa apostila com todo cuidado e nos exatos termos do 
edital, para que você não estude assuntos desnecessários e nem perca tempo buscando 
conteúdos faltantes. Somando sua dedicação aos nossos cuidados, esperamos que você 
tenha uma ótima experiência de estudo e que consiga a tão almejada aprovação. 
 
Pensando em auxiliar seus estudos e aprimorar nosso material, disponibilizamos o e-mail 
professores@maxieduca.com.br para que possa mandar suas dúvidas, sugestões ou 
questionamentos sobre o conteúdo da apostila. Todos e-mails que chegam até nós, passam 
por uma triagem e são direcionados aos tutores da matéria em questão. Para o maior 
aproveitamento do Sistema de Atendimento ao Concurseiro (SAC) liste os seguintes itens: 
 
01. Apostila (concurso e cargo); 
02. Disciplina (matéria); 
03. Número da página onde se encontra a dúvida; e 
04. Qual a dúvida. 
 
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhar em e-mails separados, 
pois facilita e agiliza o processo de envio para o tutor responsável, lembrando que teremos até 
cinco dias úteis para respondê-lo (a). 
 
Não esqueça de mandar um feedback e nos contar quando for aprovado! 
 
Bons estudos e conte sempre conosco! 
Apostila gerada especialmente para: Josnei Maicon Elias Costa Riva 069.998.129-85
 
1 
 
 
 
 
 
Respeito a Deus, combate à ideologia de gênero e defesa da vida: os princípios do novo partido 
de Bolsonaro1 
 
A 1ª Convenção Nacional do Aliança pelo Brasil foi realizada na manhã desta quinta-feira (21/11), em 
Brasília. O lançamento oficial da nova legenda, que ainda se encontra em fase de criação, contou com a 
presença do presidente Jair Bolsonaro, que já assinou a sua desfiliação do PSL. 
Durante o evento, foram lidos os cinco princípios da nova sigla. Destacam-se o respeito a Deus, a 
lealdade à pátria, à defesa da vida desde a concepção, o combate ao socialismo e a defesa do livre 
comércio. 
Confira os principais trechos do documento apresentado nesta quinta e reproduzidos abaixo: 
 
1º- Respeito a Deus e a religião: em primeiro lugar a Aliança pelo Brasil reconhece o lugar de Deus 
perante a vida. (...) Povo educado na base do cristianismo, em suas variadas expressões. Contra fatos, 
não há argumentos, o primeiro ato em terras brasileiras foi uma missa. (...) lei natural como norteadores. 
Combate à hostilidade e ao menosprezo a religião. 
2º - Respeito à memória, identidade e cultura do povo brasileiro: o partido compreende que uma 
aliança é um elo de lealdade e fidelidade por amor, por isso reconhece como seus predecessores todos 
aqueles que amaram e lutaram pelo Brasil. (...) São, aliás, dos compatriotas do passado, do presente e 
do futuro, unidos por um vínculo: moral e de lealdade à pátria. (...) Unidade de tradição, de língua e de 
cultura. O partido se compromete em lutar pela cultura, pela restauração dos valores tradicionais do Brasil, 
consolidados pelo pensamento de grandes mulheres e homens do passado. (...) Podem ser chamados 
de fundadores do Brasil. Reconhecimento a tudo de bom que herdamos de outras nações, a exemplo das 
tradições luso-hispânicas, do direito romano, da filosofia grega, da moral judaico-cristã e ainda aquilo que 
pode aprender com os pivôs. Examinai-vos todas as coisas. A Aliança também se compromete com a 
restauração da língua portuguesa e oposição a qualquer iniciativa que vise a sua desconfiguração. (...) O 
partido se esforçará por divulgar as verdades sobre os males e os crimes das mais várias faces do 
movimento revolucionário: o socialismo, o comunismo, o nazifascismo e o globalismo. Ideologias nefastas 
que causaram mal ao Brasil e ainda causam. O partido busca estabelecer bases com países que 
venceram o comunismo, como o leste europeu. (...) 
3º - Defesa da vida, da legítima defesa, da família e da infância: o partido está convicto de que 
nenhum progresso seria obtido sem a defesa da vida humana, desde a concepção. A vida é o primeiro 
dos efeitos, sem vida, não há mais o que defender, pois a morte já terá encerrado a possibilidade de 
qualquer outro direito. Todas as propostas do partido relacionadas à saúde deverão ter como norte a 
defesa da vida humana, em todas as suas fases. (...) A Aliança pelo Brasil defende também o valor da 
maternidade como um dos fundamentos da sociedade, para que todas as mulheres gestantes e mães 
tenham condições dignas de vida, de gestação e criação de seus filhos. Outrossim, o partido se 
compromete a lutar incansavelmente até que todos os brasileiros tenham o direito de possuir e portar 
armas para sua defesa e a dos seus. (...) Defesa da família como núcleo fundamental da sociedade. (...) 
Combaterá a pedofilia e o tráfico de crianças. (...) Combaterá ainda a erotização da infância e a ideologia 
de gênero. (...) tirar o Brasil dos índice de analfabetismo. 
4º- Garantia da ordem, da representação da política e da segurança: nunca um país poderá se 
dizer próspero enquanto bandidos estiverem no poder, bandidos de armas ou de canetas. (...) Para 
garantia da ordem se emprenharam para criar um ambiente de segurança jurídica no Brasil. Não será 
possível o crescimento sem que a garantia da segurança de Deus, a previsibilidade das ações do poder 
público, sem surpresas ou mudanças bruscas. (...) Clareza das normas que pesam sob o cidadão, 
principalmente o empreendedor gerador de empregos e o pagador de impostos (...). Defesa territorial 
 
1 GaúchaZH. Respeito a Deus, combate à ideologia de gênero e defesa da vida: os princípios do novo partido de Bolsonaro. Gaúcha ZH. Política. 
https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2019/11/respeito-a-deus-combate-a-ideologia-de-genero-e-defesa-da-vida-os-principios-do-novo-partido-de-
bolsonaro-ck38vs5bg03jo01ph13svdht2.html. Acesso em 26 de novembro de 2019. 
Tópicos atuais e relevantes de diversas áreas, tais como: política, economia, 
sociedade, educação, tecnologia, energia, relações internacionais, 
desenvolvimento sustentável, segurança e ecologia, e suas vinculações 
históricas. 
 
Política 
saúde 
Apostila gerada especialmente para: Josnei Maicon Elias Costa Riva 069.998.129-85
 
2 
 
brasileira, especialmente da Amazônia. Defesa das forças militares e policiais, e buscará meios de melhor 
condições de trabalho, de remuneração, segurança física e financeira. (...) Atenção ao combate aos 
crimes de corrupção, narcotráfico e terrorismo. 
5ª- Defesa do livre mercado, da propriedade privada e do trabalho: a Aliança pelo Brasil repudia o 
socialismo e o comunismo em todas as suas vertentes, interferências estatais sobre a economia através 
de mecanismos burocráticos, tributários e regulatórios. (...) Defenderá o papel fundamental da empresa, 
do livre mercado, da propriedade privada e da consequente responsabilidade dos meios de produção e 
da criatividade humana nos setores da economia. (...) O partido defende que a propriedade privada é 
um direito inalienável do homem, tanto quanto a liberdade de dispor dela. 
 
Por 6 a 5, STF derruba prisão após segunda instância2 
 
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou nesta quinta-feira a possibilidade de iniciar a 
execução da pena de prisão após condenação em segunda instância, na maior derrota que a corte impôs 
à operação Lava Jato nos seus cinco anos e que pode levar à liberdade o ex-presidente Luiz Inácio Lula 
da Silva. 
Coube ao presidente do STF, Dias Toffoli, o voto de desempate, ao se posicionar a favor da execução 
da pena somente após esgotados todos os recursos cabíveis,o chamado trânsito em julgado. 
O voto de Toffoli definiu o julgamento com o placar de 6 votos a 5 e pode beneficiar cerca de 4,8 mil 
pessoas, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Entre eles, Lula, o mais expressivo 
condenado nos processos movidos pela Lava Jato, que cumpre pena de prisão desde abril do ano 
passado após ter confirmada sua condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no 
processo do tríplex do Guarujá (SP). 
O julgamento, um dos mais aguardados do ano na corte, representa a maior derrota da Lava Jato 
desde que foi iniciada há 5 anos. Os membros da força-tarefa da operação vinham se valendo da 
mudança do entendimento do STF de 2016, que permitia a prisão em segunda instância, para garantir a 
detenção de investigados na operação e acelerar delações premiadas de réus que buscavam evitar serem 
encarcerados. 
Conforme reportagem da Reuters do dia 17 de outubro, antes do julgamento, a corte tendia a alterar 
sua posição na esteira de derrotas que a própria operação tem sofrido este ano no STF, após reportagens 
feitas pelo site The Intercept Brasil que têm mostrado, desde junho, supostas articulações do ex-juiz e 
atual ministro da Justiça, Sergio Moro, com procuradores da força-tarefa da Lava Jato. Os dois lados 
negam irregularidades. 
Essas revelações - nas quais ministros do STF chegaram a ser nominalmente citados - enfraqueceram 
o apoio à Lava Jato, maior investigação de corrupção no país, no Supremo. 
A análise do caso demandou cinco sessões para ser concluída e foi envolto de pressão pública - os 
ministros contrários à mudança do entendimento atual chegaram a ser pressionados pessoalmente e em 
redes sociais. 
Durante as sessões, ministros esforçaram-se a argumentar que o julgamento era impessoal e que não 
era para beneficiar Lula, vez por outra citado em intervenções. 
A maioria do STF seguiu o voto do relator, ministro Marco Aurélio Mello, favorável à execução da pena 
apenas ao fim de todos os recursos. Na prática, a corte entendeu que é compatível com a Constituição 
de 1988 um artigo do Código de Processo Penal de 1941 que ninguém pode ser preso até antes da 
condenação transitada em julgado. 
Acompanharam Marco Aurélio os ministros Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso 
de Mello e Toffoli. Foram contrários - e vencidos - Alexandre de Moraes, Edson Fachin (relator da Lava 
Jato no STF), Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia. 
Em seu voto decisivo, Toffoli disse que, para se executar a pena de prisão após condenação em 
segunda instância, é preciso que o Congresso aprove uma legislação nesse sentido, o que não há 
atualmente. 
Ele fez um paralelo ao que ocorreu com a Lei da Ficha Limpa, que só passou a vigorar após a 
aprovação de norma pelo Legislativo. Ela garantiu barrar candidaturas de condenados por órgão 
colegiado de tribunal. 
"Eu disse para parlamentares, eu recebi um grupo de 42 senadores na terça-feira na sede do CNJ 
onde eu tinha sessão, liderados pelo senador Lasier do Rio Grande do Sul. Não vou adiantar a minha 
posição, mas as senhores e senhoras sabem o que eu tenho cotidianamente dito em deferência ao 
Parlamento", disse. 
 
2 Estadão Conteúdo. Por 6 a 5, STF derruba prisão após segunda instância. Terra. https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/por-6-a-5-stf-derruba-prisao-apos-
segunda-instancia,559b4530c2f29b1690bc4fb1cf7fd42cvnxghf9h.html. Acesso em 08 de novembro de 2019. 
Apostila gerada especialmente para: Josnei Maicon Elias Costa Riva 069.998.129-85
 
3 
 
"Não vejo problema nenhum do Parlamento alterar esse dispositivo", completou. 
Toffoli afirmou que, nos julgamentos anteriores sobre a execução da pena após o segundo grau desde 
2009, o STF não analisou a questão em termos de se a legislação sobre o tema é compatível com a 
Constituição ao contrário do que ocorre na apreciação atual. 
"Não se pode falar que há impunidade nos tribunais superiores ou neste Supremo Tribunal Federal", 
disse, referindo-se ao fato de o tribunal ter condenado e ordenado a prisão dos condenados no processo 
do mensalão, julgado em 2012. 
 
CRÍTICAS 
Durante o voto de Toffoli, Gilmar Mendes pediu a palavra fez duras críticas à atuação da Lava Jato. 
Segundo ele, há uma "técnica de amedrontamento" da operação e que o grupo virou um "partido político" 
porque, destacou, teriam chegado a sugerir candidaturas. Ele chegou a chamar de "bagunça" e "festival 
de abusos" a atuação do MPF em casos de investigação. 
Cármen Lúcia foi a única a votar pela manutenção da prisão em segunda instância na sessão desta 
quinta, destacando que tem adotado essa posição ao menos desde 2009 - quando estava na corrente 
minoritária. 
Após votar em 2016 a favor da prisão em segunda instância, Gilmar Mendes justificou sua mudança 
de posição alegando que tribunais de segundo grau começaram a aplicar essa detenção de forma 
automática, desvirtuando o entendimento do STF. 
O ministro disse que a discussão foi contaminada pela possibilidade de um eventual benefício a Lula. 
Disse que chegou a ser chamado recentemente de "corifeu do petismo" por defender que a pena de 
prisão só pode ser executada após o esgotamento dos recursos. 
Durante o voto de Mendes, o presidente do Supremo chegou a pedir a palavra e destacou que é o 
próprio Ministério Público Federal que agora pede que Lula saia do regime fechado de cumprimento da 
pena de prisão. 
 
Bolsonaro transfere Secretaria de Cultura para Ministério do Turismo3 
 
Órgão, criado após a extinção do Ministério da Cultura, ficava sob a pasta da Cidadania. Filho do pastor 
RR Soares é um dos nomes avaliados para assumir o posto. 
O presidente Jair Bolsonaro transferiu a Secretaria Especial de Cultura do Ministério da Cidadania para 
o Ministério do Turismo, comandada Marcelo Álvaro Antônio. A mudança é feita por decreto publicado 
nesta quinta-feira (07/11) no "Diário Oficial da União". 
A Secretaria de Cultura foi criada para substituir o Ministério da Cultura (MinC), que foi extinto no início 
da gestão do presidente. 
Com a mudança, passam a ser de responsabilidade do Ministério do Turismo a política nacional de 
cultura; a regulação dos direitos autorais; a proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural; o apoio 
ao Ministério da Agricultura para a preservação da identidade cultural de comunidades quilombolas; e o 
desenvolvimento de políticas de acessibilidade cultural e do setor de museus. 
O decreto também transfere para o Ministério do Turismo a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, 
responsável por emitir pareceres sobre os pedidos de artistas que buscam financiamento por meio da Lei 
de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet. 
Também são transferidos para o Turismo o Conselho Nacional de Política Cultural, a Comissão do 
Fundo Nacional de Cultura, outras seis secretarias não especificadas. 
 
Filho de pastor é cotado para a secretaria de Cultura 
A transferência ocorre um dia depois de o governo exonerar o então secretário de Cultura, Ricardo 
Braga, que ficou dois meses no cargo. Braga havia substituído Henrique Pires, que deixou o posto em 
agosto, depois que o Ministério da Cidadania suspendeu um edital com séries sobre temas LGBT – o que 
ele chamou de censura. 
"Eu tenho o maior respeito pelo presidente da República, tenho o maior respeito pelo ministro, mas eu 
não vou chancelar a censura", afirmou Henrique Pires quando decidiu deixar o cargo. 
Segundo o Jornal o Globo, um dos nomes cotados para assumir o posto é o do deputado federal 
Marcos Soares (DEM-RJ), filho do pastor Romildo Soares. 
A possibilidade foi confirmada pelo porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, em entrevista na 
tarde de quarta-feira. Perguntado se um filho de RR Soares – como é conhecido o pastor – é um dos 
 
3 Vitor Sorano. Bolsonaro transfere Secretaria de Cultura para Ministério do Turismo. G1 Política. https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/11/07/bolsonaro-transfere-
secretaria-de-cultura-para-ministerio-do-turismo.ghtml.Acesso em 07 de novembro de 2019. 
Apostila gerada especialmente para: Josnei Maicon Elias Costa Riva 069.998.129-85
 
4 
 
nomes cotados, o porta-voz disse que “[é] um dos nomes que estão sob escrutínio por parte do senhor 
presidente da República e muito em breve ele fará a informação oficial". 
 
Bolsonaro sanciona dois projetos que ampliam proteção a vítimas de violência doméstica4 
 
Novas leis preveem apreensão da arma do agressor em 48 horas e a garantia de matrícula no ensino 
público para filhos de mulher agredida. Ambas alteram trechos da Lei Maria da Penha. 
O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta terça-feira (08/10) dois projetos que alteram a Lei Maria 
da Penha para ampliar a proteção de mulheres vítimas de violência doméstica. Os textos, que após a 
sanção viraram leis, entram em vigor assim que forem publicados no "Diário Oficial da União". 
Uma das novas leis determina que a arma de fogo do agressor, se ele possuir uma, seja apreendida 
em até 48 horas depois que a ocorrência de violência doméstica chegar à Justiça. Diferentemente das 
demais medidas protetivas, nesse caso, a aplicação não depende de avaliação do juiz. 
No momento do registro da ocorrência, a autoridade policial deverá verificar a existência de arma de 
fogo no nome do suspeito. Se o documento for identificado, a informação será juntada aos autos, e a 
instituição responsável pelo registro receberá uma notificação do caso. 
O projeto foi apresentado pelo deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) no início do ano. Na justificativa, 
o parlamentar disse que o Brasil é o quinto país que mata mais mulheres no mundo e que em 2016, 
segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher foi assassinada a cada duas horas. 
 
Vagas no ensino público 
O outro projeto sancionado por Bolsonaro prevê que a mulher em situação de violência doméstica e 
familiar tem “prioridade para matricular seus dependentes em instituição de educação básica mais 
próxima de seu domicílio, ou transferi-los para essa instituição”. 
Para isso, basta que a vítima apresente documentos que comprovem a existência de uma ocorrência 
ou de um processo judicial. Os dados da mulher e dos filhos ou dependentes transferidos deverão ser 
mantidos em sigilo. 
O texto também prevê que essa transferência deverá ocorrer “independentemente da existência de 
vaga”. Ou seja, se as turmas daquela creche ou colégio estiverem lotadas, o Estado deverá criar uma 
vaga adicional para receber a criança ou adolescente. 
O projeto foi aprovado na forma de um substitutivo da deputada Flávia Arruda (PL-DF). Autora do texto 
inicial em 2017, a deputada Geovania de Sá (PSDB-SC) previa a prioridade apenas na educação infantil 
(creches e pré-escolas). Durante a tramitação, o texto passou a incluir também os ensinos fundamental 
e médio. 
“O texto encontra fundamento jurídico na Constituição Federal e na Lei Maria da Penha, que deu salto 
significativo no combate à violência contra a mulher, assegurando o acesso à educação com a previsão 
de prioridade dos dependentes de vítimas de violência familiar em instituições de ensino básico próximas 
ao seu domicílio”, diz o Palácio do Planalto, no texto de divulgação da sanção. 
 
Saiba como fica a lei do abuso de autoridade após Congresso ter rejeitado 18 vetos de 
Bolsonaro5 
 
Principais mudanças serão na lista dos crimes de abuso de autoridade. Alterações serão incluídas na 
lei depois de promulgadas e publicadas. 
O Congresso Nacional derrubou na noite desta terça-feira (24/09) 18 vetos do presidente Jair 
Bolsonaro ao projeto de lei sobre abuso de autoridade, sancionada no início de setembro. 
Com isso, os trechos vetados por Bolsonaro e recuperados pelos parlamentares serão incorporados à 
legislação quando foram promulgados e publicados no "Diário Oficial da União". 
As principais mudanças serão nos crimes e penas previstos para quem comete o abuso de autoridade. 
 
O projeto 
A proposta estabelece uma série de crimes relacionados à atuação de servidores e de integrantes dos 
Três Poderes, que podem ser considerados como abuso de autoridade, além de determinar a forma como 
vai ocorrer o processo penal, a responsabilização e os efeitos da condenação pelas infrações. 
 
4 Mateus Rodrigues. Guilherme Mazui. Bolsonaro sanciona dois projetos que ampliam proteção a vítimas de violência doméstica. G1 Política. 
https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/10/08/bolsonaro-sanciona-dois-projetos-que-ampliam-protecao-a-vitimas-de-violencia-domestica.ghtml. Acesso em 09 de 
outubro de 2019. 
5 Fernanda Vivas. Gustavo Garcia. Saiba como fica a lei do abuso de autoridade após Congresso ter rejeitado 18 vetos de Bolsonaro. G1 Política. 
https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/09/24/saiba-como-fica-a-lei-do-abuso-de-autoridade-apos-congresso-ter-rejeitado-18-vetos-de-bolsonaro.ghtml. Acesso 
em 25 de setembro de 2019. 
Apostila gerada especialmente para: Josnei Maicon Elias Costa Riva 069.998.129-85
 
5 
 
Autoridades envolvidas 
O texto estabelece quais agentes públicos da União, estados, Distrito Federal e municípios, da 
administração direta ou indireta, são capazes de cometer o crime de abuso de autoridade. Entre eles: 
- servidores públicos e militares; 
- integrantes do Poder Legislativo (deputados e senadores, por exemplo, no nível federal); 
- integrantes do Poder Executivo (presidente da República; governadores, prefeitos); 
- integrantes do Poder Judiciário (juízes de primeira instância, desembargadores de tribunais, ministros 
de tribunais superiores); 
- integrantes do Ministério Público (procuradores e promotores); 
- integrantes de tribunais e conselhos de conta (ministros do TCU e integrantes de TCEs). 
 
Crimes e penas 
A proposta agora prevê as seguintes situações que podem ser enquadradas como crime. São as 
seguintes: 
- Decretar medida de privação da liberdade (prisão, por exemplo) de forma expressamente contrária 
às situações previstas em lei. Pena de um a quatro anos de detenção; 
- Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem 
prévia intimação de comparecimento ao juízo. Pena de um a quatro anos de detenção; 
- Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo legal. 
Pena de seis meses a dois anos de detenção. 
- Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade 
de resistência, a: exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública; ou submeter-se 
a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei. Pena de um a quatro anos de detenção. 
- Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função, ministério, ofício ou 
profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo. Pena de um quatro anos de detenção. 
- Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por ocasião de sua captura ou quando 
deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão. Pena de seis meses a dois anos de detenção. 
- Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso noturno, salvo se capturado 
em flagrante delito ou se ele, devidamente assistido, consentir em prestar declarações. Pena de seis 
meses a dois anos de detenção. 
- Impedir ou retardar, injustificadamente, o envio de pleito de preso à autoridade judiciária competente 
para a apreciação da legalidade de sua prisão ou das circunstâncias de sua custódia. Pena de um a 
quatro anos de detenção. 
- Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu advogado. Pena de 
seis meses a dois anos de detenção. 
- Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de confinamento. Pena de um a quatro 
anos de detenção. 
- Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel 
alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou 
fora das condições estabelecidas em lei. Pena de um a quatro anos de detenção. 
- Inovarartificiosamente, no curso de diligência, de investigação ou de processo, o estado de lugar, de 
coisa ou de pessoa, com o fim de eximir-se de responsabilidade ou de responsabilizar criminalmente 
alguém ou agravar-lhe a responsabilidade. Pena de um a quatro anos de detenção. 
- Constranger, sob violência ou grave ameaça, funcionário ou empregado de instituição hospitalar 
pública ou privada a admitir para tratamento pessoa cujo óbito já tenha ocorrido, com o fim de alterar local 
ou momento de crime, prejudicando sua apuração. Pena de um a quatro anos de detenção. 
- Proceder à obtenção de prova, em procedimento de investigação ou fiscalização, por meio 
manifestamente ilícito. Pena de um a quatro anos de detenção. 
- Requisitar instauração ou instaurar procedimento investigatório de infração penal ou administrativa, 
em desfavor de alguém, à falta de qualquer indício da prática de crime, de ilícito funcional ou de infração 
administrativa. Pena de seis meses a dois anos de detenção. 
- Divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se pretenda produzir, expondo 
a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investigado ou acusado. Pena de um 
a quatro anos de detenção. 
- Prestar informação falsa sobre procedimento judicial, policial, fiscal ou administrativo com o fim de 
prejudicar interesse de investigado. Pena de seis meses a dois anos de detenção. 
- Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa fundamentada ou 
contra quem sabe inocente. Pena de um a quatro anos de detenção. 
Apostila gerada especialmente para: Josnei Maicon Elias Costa Riva 069.998.129-85
 
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- Estender injustificadamente a investigação, procrastinando-a em prejuízo do investigado ou 
fiscalizado. Pena de seis meses a dois anos de detenção. 
- Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos autos de investigação preliminar, ao 
termo circunstanciado, ao inquérito ou a qualquer outro procedimento investigatório de infração penal, 
civil ou administrativa, assim como impedir a obtenção de cópias, ressalvado o acesso a peças relativas 
a diligências em curso, ou que indiquem a realização de diligências futuras, cujo sigilo seja imprescindível. 
Pena de seis meses a dois anos de detenção. 
- Exigir informação ou cumprimento de obrigação, inclusive o dever de fazer ou de não fazer, sem 
expresso amparo legal. Pena de seis meses a dois anos de detenção. 
- Decretar, em processo judicial, a indisponibilidade de ativos financeiros em quantia que extrapole 
exacerbadamente o valor estimado para a satisfação da dívida da parte e, ante a demonstração, pela 
parte, da excessividade da medida, deixar de corrigi-la. Pena de um a quatro anos de detenção. Pena de 
um a quatro anos de detenção. 
- Demorar demasiada e injustificadamente no exame de processo de que tenha requerido vista em 
órgão colegiado, com o intuito de procrastinar seu andamento ou retardar o julgamento. Pena de seis 
meses a dois anos de detenção. 
- Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive rede social, 
atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação. Pena de seis meses a 
dois anos de detenção. 
 
Mudanças no Estatuto da Advocacia e da OAB 
A norma inclui, no Estatuto da Advocacia e da OAB, dispositivo que torna crime “violar direito ou 
prerrogativas do advogado”. 
Entre essas prerrogativas, estão a inviolabilidade do escritório ou local de trabalho; comunicação com 
os clientes; a presença de representante da OAB em caso de prisão do advogado, entre outros. Pena: 
três meses a um ano de detenção. 
 
Interceptações telefônicas 
A lei determina que é crime "realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou 
telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo de Justiça, sem autorização judicial ou com 
objetivos não autorizados em lei. Pena de dois a quatro anos de reclusão. 
 
Ação penal por meio do MP 
Os crimes de abuso de autoridade são de ação penal pública incondicionada. Isso significa que o 
Ministério Público é o responsável por ingressar com a ação na Justiça, sem depender da iniciativa da 
vítima. 
Se não for proposta a ação pelo MP no prazo legal, a vítima pode propor uma queixa em até 6 meses, 
contado da data em que esgotar o prazo para oferecer a denúncia. 
 
Efeitos da condenação 
Uma vez condenada – e reincidente em crimes do mesmo tipo – a autoridade pode: 
- ser obrigada a indenizar o dano pelo crime; 
- ser inabilitada para o exercício de cargo, mandato, função pública por um período de um a cinco 
anos; 
- perder o cargo, mandato ou função pública. 
 
Penas restritivas de direitos 
Condenados pelos crimes de abuso de autoridade podem cumprir penas restritivas de direitos, no lugar 
das punições com prisão: 
- prestação de serviços à comunidade ou entidades públicas; 
- suspensão do exercício do cargo, função ou mandato pelo prazo de um a seis meses, com perdas 
dos vencimentos e das vantagens. 
 
 
 
 
Apostila gerada especialmente para: Josnei Maicon Elias Costa Riva 069.998.129-85
 
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Bolsonaro e Damares trocam integrantes da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos6 
 
Mudança ocorre dias após órgão declarar que Fernando Santa Cruz, opositor do regime militar, foi 
morto pelo Estado. Presidente afirmou, sem apresentar provas, que militante foi assassinado por 
organização de esquerda. 
O presidente Jair Bolsonaro trocou quatro dos sete integrantes da Comissão sobre Mortos e 
Desaparecidos Políticos. A mudança ocorreu uma semana após o colegiado declarar que a morte, 
durante a ditadura militar, do pai do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi 
provocada pelo Estado. Segundo Bolsonaro, ele foi morto pelo grupo de esquerda do qual fazia parte. 
A alteração na comissão foi publicada no “Diário Oficial da União” desta quinta-feira (01/08), com a 
assinatura do presidente e da ministra Damares Alves, da pasta da Mulher, da Família e dos Direitos 
Humanos. Segundo Bolsonaro, a mudança ocorreu porque mudou o presidente da República. 
"O motivo [é] que mudou o presidente, agora é o Jair Bolsonaro, de direita. Ponto final. Quando eles 
botavam terrorista lá [na comissão], ninguém falava nada. Agora mudou o presidente. Igual mudou a 
questão ambiental também", afirmou Bolsonaro nesta manhã na saída do Palácio da Alvorada. 
De acordo com o decreto publicado nesta quinta-feira, estas são as alterações feitas na composição 
da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos: 
- Marco Vinicius Pereira de Carvalho substitui Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, atual presidente do 
colegiado 
- Weslei Antônio Maretti substitui Rosa Maria Cardoso da Cunha 
- Vital Lima Santos substitui João Batista da Silva Fagundes 
- Filipe Barros Baptista de Toledo Ribeiro substitui Paulo Roberto Severo Pimenta 
 
No último dia 24, atestado de óbito emitido pela comissão apontou que a morte de Fernando Santa 
Cruz, pai do atual presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, se deu de forma “não natural, violenta, causada 
pelo Estado brasileiro”. Nesta segunda-feira (29/07), Bolsonaro afirmou que "um dia" contaria ao filho de 
Santa Cruz como o pai dele desapareceu durante a ditadura militar (1964-1985). 
Horas após a declaração, Bolsonaro afirmou, sem apresentar provas, que a morte não foi causada 
pelos militares, mas pelo "grupo terrorista" — nas palavras de próprio presidente — Ação Popular do Rio 
de Janeiro, do qual Santa Cruz pai fazia parte. 
Além do atestado de óbito emitido pela Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, relatório da 
Comissão Nacional da Verdade destaca que documentos da Marinha e da Aeronáutica apontam que 
Fernando Santa Cruz foi preso e desapareceu enquanto estava sob custódia das Forças Armadas, em 
1974. 
 
Assessor de Damares presidirá comissão 
O novo presidente da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, Marco Vinicius Pereira de 
Carvalho, é filiado ao PSL, partido de Bolsonaro, e assessorespecial de Damares. Ele foi funcionário da 
prefeitura de Taió (SC). 
A presidente substituída do colegiado, primeira na lista de trocas, havia criticado Bolsonaro na 
segunda-feira pelas declarações relacionadas a Santa Cruz. "Consideramos extremamente grave pela 
dor dos familiares, mas também pelo fato de ser um presidente da República de um país que vem 
assumindo essas mortes desde 1995, pelo menos", afirmou Eugênia Gonzaga. 
Questionada pela TV Globo sobre ter sido retirada da comissão nesta quinta-feira, Eugênia disse que 
"já esperava". 
"Eu ainda não tinha visto. Eu já esperava desde a caminhada do silêncio. Lamento muito também, mas 
ia acontecer mais cedo ou mais tarde”, declarou a presidente substituída da Comissão sobre Mortos e 
Desaparecidos Políticos. 
Em nota, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos disse que as trocas promovidas 
na comissão, "apesar de concluídas agora, foram solicitadas em 28 de maio". De acordo com a pasta, a 
iniciativa foi para "otimizar os trabalhos". 
"O interesse deste Ministério é acelerar o serviço para que os familiares requerentes obtenham a 
respostas sobre o paradeiro de seus entes queridos", disse o ministério no texto. 
 
 
 
 
6 Vitor Sorano e Felipe Néri. Bolsonaro e Damares trocam integrantes da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. G1 Política. 
https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/08/01/bolsonaro-e-damares-trocam-integrantes-da-comissao-sobre-mortos-e-desaparecidos-
politicos.ghtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=g1. Acesso em 01 de agosto de 2019. 
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Comissão criada em 1995 
A Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos foi criada em 1995, durante o governo de 
Fernando Henrique Cardoso. 
A lei nº 9.140 estabelece que o colegiado realizará o reconhecimento de desaparecidos por atividades 
políticas entre 1961 e 1979, período que engloba parte da ditadura militar até o ano em que foi promulgada 
a Lei da Anistia. 
A legislação também estabelece que os sete membros da comissão devem ser de livre escolha do 
presidente da República, sendo que quatro deles devem ser escolhidos: 
- dentre os membros da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados 
- dentre as pessoas com vínculo com os familiares das pessoas referidas em lista divulgada pelo 
governo federal em 1995 
- dentre os membros do Ministério Público Federal 
- dentre os integrantes do Ministério da Defesa (este item se referia, inicialmente, a integrantes das 
Forças Armadas, o que foi alterado em lei de 2004) 
 
Relembre o caso 
Na segunda-feira (29/07), Bolsonaro disse que "um dia" contaria para o presidente da OAB como o pai 
havia morrido. "Ele não vai querer saber a verdade", disse Bolsonaro. 
Felipe Santa Cruz respondeu que acionaria o Supremo para que o presidente esclarecesse a fala. 
Santa Cruz afirmou, ainda, que Bolsonaro agiu como um "amigo do porão da ditadura". 
O presidente da OAB também disse, em carta de repúdio divulgada pela entidade, que Bolsonaro 
demonstra "traços de caráter graves em um governante: a crueldade e a falta de empatia" e que todas as 
autoridades do país devem "obediência à Constituição Federal". 
Mais tarde, Bolsonaro afirmou que o pai do presidente da OAB foi morto pelo "grupo terrorista" Ação 
Popular do Rio de Janeiro, e não pelos militares. 
O atestado de óbito de Fernando, incluído no último dia 24 no sistema da Comissão de Mortos e 
Desaparecidos, diz que ele foi morto pelo Estado brasileiro. 
A presidente substituída da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos classificou a 
fala de Bolsonaro como "extremamente grave". 
O presidente da OAB entrou com interpelação no STF para que Bolsonaro conte o que diz saber sobre 
o pai dele. 
O ministro do Supremo Luis Roberto Barroso, relator do caso na Corte, vai notificar Bolsonaro, que 
não é obrigado a responder as perguntas. Só depois que Felipe Santa Cruz decidirá se entra com uma 
ação por crime como injúria, calúnia ou difamação. 
 
Gustavo Montezano toma posse como presidente do BNDES7 
 
Engenheiro e economista foi escolhido há um mês para substituir Joaquim Levy à frente do banco 
público. Bolsonaro participou da cerimônia de posse, no Palácio do Planalto. 
O novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), Gustavo Montezano, 
tomou posse nesta terça-feira (16/07) em cerimônia no Palácio do Planalto com a presença do 
presidente Jair Bolsonaro e ministros. 
Engenheiro e economista, Montezano foi escolhido no mês passado para presidir o banco no lugar 
de Joaquim Levy, que pediu demissão após Bolsonaro falar que ele estava com a "cabeça a prêmio". 
Bolsonaro exigiu de Levy a saída do diretor de Mercado de Capitais do BNDES, Marcos Barbosa Pinto. 
O diretor foi chefe de gabinete de Demian Fiocca na presidência do BNDES (2006-2007). 
Fiocca era considerado, no governo federal, um homem de confiança de Guido Mantega, ministro da 
Fazenda nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Após a declaração de Bolsonaro, o 
próprio Barbosa Pinto pediu demissão – e depois Levy. 
 
Perfil 
Gustavo Montezano é graduado em engenharia pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e tem 
mestrado em finanças pelo Ibmec. 
O novo presidente do BNDES tem 17 anos de carreira no mercado financeiro e foi sócio do Banco 
Pactual, onde atuou como diretor-executivo da área de commodities em Londres e como responsável 
pela área de crédito, resseguros e "project finance". 
 
7 Guilherme Mazui e Luiz Felipe Barbiéri. Gustavo Montezano toma posse como presidente do BNDES. G1 Política. 
https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/07/16/gustavo-montezano-toma-posse-como-presidente-do-bndes.ghtml. Acesso em 16 de julho de 2019. 
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Antes de assumir a presidência do BNDES, posto na equipe do ministro Paulo Guedes (Economia), 
Montezano era o secretário especial adjunto de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da 
Economia. 
À frente do BNDES, Montezano terá entre suas prioridades privatizações, investimentos em 
infraestrutura, saneamento e reestruturação financeira de estados e municípios. 
Quando Montezano teve o nome anunciado, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, 
declarou que o governo deseja que o BNDES devolva recursos para o Tesouro Nacional e que seja aberta 
a “caixa-preta do passado” da instituição. 
Desde a campanha eleitoral Bolsonaro critica empréstimos concedidos pelo BNDES a países como 
Cuba e Venezuela. 
 
Reforma da Previdência: entenda ponto a ponto a proposta aprovada em primeiro turno8 
 
Aprovação ocorreu nesta quarta-feira (10/07); veja como podem ficar as novas regras para as 
aposentadorias e pensões. 
O texto-base da reforma da Previdência foi aprovado em primeiro turno no plenário da Câmara nesta 
quarta-feira (10/07). Foram 379 votos favoráveis e 131 contrários. 
O projeto terá que ser aprovado também em segundo turno e ainda poderá sofrer modificações. 
Depois, se for aprovada, a reforma terá que ser apreciada também pelo Senado. 
A proposta de emenda à Constituição (PEC) para mudar as regras de aposentadoria foi apresentada 
pelo governo Bolsonaro no dia 20 de fevereiro. 
A comissão especial da Câmara aprovou o texto com mudanças na semana passada, a partir do 
parecer do relator Samuel Moreira (PSDB-SP). Foi esse o texto aprovado também no plenário, nesta 
quarta. Agora, a próxima etapa é votar os destaques, propostas para alterar o texto-base. 
A proposta aprovada no plenário reduz a previsão de economia para os cofres públicos com a reforma 
para R$ 990 bilhões em 10 anos, segundo cálculos do secretário especial de Previdência e Trabalho, 
Rogério Marinho. O projeto enviado pelo governo ao Legislativo previa, inicialmente, uma economia de 
R$ 1,236 trilhão em 10 anos. 
Entenda, ponto a ponto, o texto aprovado no plenário da Câmara:Idade mínima e tempo de contribuição 
 
 
 
 
8 G1. Reforma da Previdência: entenda ponto a ponto a proposta aprovada em primeiro turno. https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/07/05/reforma-da-
previdencia-entenda-ponto-a-ponto-a-proposta-que-vai-ao-plenario-da-camara.ghtml. Acesso em 11 de julho de 2019. 
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A proposta cria uma idade mínima de aposentadoria. Ao final do tempo de transição, deixa de haver a 
possibilidade de aposentadoria por tempo de contribuição. A idade mínima de aposentadoria será de anos 
para mulheres e de 65 para homens. 
O tempo mínimo de contribuição será de 20 anos para homens e de 15 anos para mulheres. Para os 
servidores, o tempo de contribuição mínimo será de 25 anos. 
Professores, policiais federais, agentes penitenciários e educativos terão regras diferenciadas. 
As novas regras não valerão para os servidores estaduais e dos municípios com regime próprio de 
Previdência, uma vez que o projeto aprovado pela comissão especial tirou a extensão das regras da 
reforma para estados e municípios. 
 
Regras de transição 
A proposta prevê 5 regras de transição para os trabalhadores da iniciativa privada que já estão no 
mercado. Uma dessas regras vale também para servidores – além disso, esta categoria tem uma opção 
específica. Para todas as modalidades vão vigorar por até 14 anos depois de aprovada a reforma. Pelo 
texto, o segurado poderá sempre optar pela forma mais vantajosa. 
 
Transição 1: sistema de pontos (para INSS) 
A regra é semelhante à formula atual para pedir a aposentadoria integral, a fórmula 86/96. O 
trabalhador deverá alcançar uma pontuação que resulta da soma de sua idade mais o tempo de 
contribuição, que hoje é 86 para as mulheres e 96 para os homens, respeitando um mínimo de 35 anos 
de contribuição para eles, e 30 anos para elas. A transição prevê um aumento de 1 ponto a cada ano, 
chegando a 100 para mulheres e 105 para os homens. 
 
Transição 2: tempo de contribuição + idade mínima (para INSS) 
Nessa regra, a idade mínima começa em 56 anos para mulheres e 61 para os homens, subindo meio 
ponto a cada ano. Em 12 anos acaba a transição para as mulheres e em 8 anos para os homens. Nesse 
modelo, é exigido um tempo mínimo de contribuição: 30 anos para mulheres e 35 para homens. 
 
Transição 3: pedágio de 50% – tempo de contribuição para quem está próximo de se aposentar 
(para INSS) 
Quem está a dois anos de cumprir o tempo mínimo de contribuição que vale hoje (35 anos para homens 
e 30 anos para mulheres) ainda pode se aposentar sem a idade mínima, mas vai pagar um pedágio de 
50% do tempo que falta. Por exemplo, quem estiver a um ano da aposentadoria deverá trabalhar mais 
seis meses, totalizando um ano e meio. O valor do benefício será reduzido pelo fator previdenciário, um 
cálculo que leva em conta a expectativa de sobrevida do segurado medida pelo IBGE, que vem 
aumentando ano a ano. 
 
Transição 4: por idade (para INSS) 
É preciso preencher dois requisitos. Homens precisam de ter 65 anos de idade e 15 anos de 
contribuição. Mulheres precisam ter 60 anos de idade e 15 de contribuição. Mas, a partir de janeiro de 
2020, a cada ano a idade mínima de aposentadoria da mulher será acrescida de seis meses, até chegar 
a 62 anos em 2023. Além disso, também a partir de janeiro de 2020, a cada ano o tempo de contribuição 
para aposentadoria dos homens será acrescido de seis meses, até chegar a 20 anos em 2029. 
 
Transição 5: pedágio de 100% (para INSS e servidores) 
Para poder se aposentar por idade na transição, trabalhadores do setor privado e do setor público 
precisarão se enquadrar na seguinte regra: idade mínima de 57 anos para mulheres e de 60 anos para 
homens, além de pagar um "pedágio" equivalente ao mesmo número de anos que faltará para cumprir o 
tempo mínimo de contribuição (30 ou 35 anos) na data em que a PEC entrar em vigor. 
Por exemplo, um trabalhador que já tiver a idade mínima mas tiver 32 anos de contribuição quando a 
PEC entrar em vigor terá que trabalhar os 3 anos que faltam para completar os 35 anos, mais 3 de 
pedágio. 
 
Transição específica para servidores 
Para os servidores públicos, está prevista também uma transição por meio de uma pontuação que 
soma o tempo de contribuição mais uma idade mínima, começando em 86 pontos para as mulheres e 96 
pontos para os homens. 
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A regra prevê um aumento de 1 ponto a cada ano, tendo duração de 14 anos para as mulheres e de 9 
anos para os homens. O período de transição termina quando a pontuação alcançar 100 pontos para as 
mulheres, em 2033, e a 105 pontos para os homens, em 2028, permanecendo neste patamar. 
O tempo mínimo de contribuição dos servidores será de 35 anos para os homens e de 30 anos para 
as mulheres. A idade mínima começa em 61 anos para os homens. Já para as mulheres, começa em 56 
anos. 
 
 
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Cálculo do benefício 
O valor da aposentadoria será calculado com base na média de todo o histórico de contribuições do 
trabalhador (não descartando as 20% mais baixas como feito atualmente). 
Com 20 anos de contribuição (o mínimo para os trabalhadores privados do regime geral), a pessoa 
terá direito a 60% do valor do benefício integral, que irá subir 2 pontos percentuais para cada ano a mais 
de contribuição. O trabalhador terá direito a 100% do benefício com 40 anos de contribuição. 
Quem se aposentar pelas regras de transição terá o teto de 100%. Quem se aposentar já pela regra 
permanente não terá esse teto, podendo receber mais de 100% do benefício integral, se contribuir por 
mais de 40 anos. O valor, no entanto, não poderá ser superior ao teto (atualmente em R$ 5.839,45), nem 
inferior a um salário mínimo. 
O texto também garante o reajuste dos benefícios pela inflação. 
 
 
Para servidores que ingressaram até 31 de dezembro de 2003, a integralidade da aposentadoria será 
mantida para quem se aposentar aos 65 anos (homens) ou 62 (mulheres). Para quem ingressou após 
2003, o critério para o cálculo do benefício é igual ao do INSS. 
 
Aposentadoria rural 
Pelo texto, a idade mínima fica mantida em 55 anos para mulheres e 60 para homens. O tempo mínimo 
de contribuição também fica em 15 anos para mulheres e para homens. A proposta atinge, além de 
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trabalhadores rurais, pessoas que exercem atividade economia familiar, incluindo garimpeiro e pescador 
artesanal. 
 
Benefício de Prestação Continuada (BPC) 
O texto a ser votado permite que pessoas com deficiência e idosos em situação de pobreza continuem 
a receber 1 salário mínimo a partir dos 65 anos, mas prevê a inclusão na Constituição do critério para 
concessão do benefício. Essa regra já existe atualmente, mas consta de uma lei ordinária, passível de 
ser modificada mais facilmente que uma norma constitucional. 
 
Mudança na alíquota de contribuição 
A proposta prevê uma mudança na alíquota paga pelo trabalhador. Os trabalhadores que recebem um 
salário maior vão contribuir com mais. Já os recebem menos vão ter uma contribuição menor, de acordo 
com a proposta. 
Haverá também a união das alíquotas do regime geral – dos trabalhadores da iniciativa privada – e do 
regime próprio – aqueles dos servidores públicos. 
Pelo texto, as alíquotas efetivas (percentual médio sobre todo o salário) irão variar entre 7,5% e 
11,68%. Hoje, variam de 8% a 11% no INSS. 
 
Para os servidores públicos, irão as alíquotas efetivas irão variar de 7,5% a mais de 16,79%. 
Atualmente, o funcionário público federal paga 11% sobre todo o salário, caso tenha ingressado antes de 
2013. Quem entrou depois de 2013 paga 11% até oteto do INSS. 
 
 
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Aposentadoria por incapacidade permanente 
Pela proposta, o benefício, que hoje é chamado de aposentadoria por invalidez e é de 100% da média 
dos salários de contribuição para todos, passa a ser de 60% mais 2% por ano de contribuição que exceder 
20 anos. Em caso de invalidez decorrente de acidente de trabalho, doenças profissionais ou do trabalho, 
o cálculo do benefício não muda. 
 
Pensão por morte 
Pela proposta, o valor da pensão por morte ficará menor. Tanto para trabalhadores do setor privado 
quanto para o serviço público, o benefício familiar será de 50% do valor mais 10% por dependente, até o 
limite de 100% para cinco ou mais dependentes. O texto garante benefício de pelo menos 1 salário mínimo 
nos casos em que o beneficiário não tenha outra fonte de renda. 
Quem já recebe pensão por morte não terá o valor de seu benefício alterado. Os dependentes de 
servidores que ingressaram antes da criação da previdência complementar terão o benefício calculado 
obedecendo o limite do teto do INSS. 
 
Limite de acumulação de benefícios 
Hoje, não há limite para acumulação de diferentes benefícios. A proposta prevê que o beneficiário 
passará a receber 100% do benefício de maior valor, somado a um percentual da soma dos demais. Esse 
percentual será de 80% para benefícios até 1 salário mínimo; 60% para entre 1 e 2 salários; 40% entre 2 
e 3; 20% entre 3 e 4; e de 10% para benefícios acima de 4 salários mínimos. 
Ficarão fora da nova regra as acumulações de aposentadorias previstas em lei: médicos, professores, 
aposentadorias do regime próprio ou das Forças Armadas com regime geral. 
 
Abono salarial 
O pagamento do abono salarial fica restrito aos trabalhadores com renda até R$ 1.364,43. Hoje, é 
pago para quem recebe até 2 salários mínimos. 
 
Salário-família e auxílio-reclusão 
O texto define que os beneficiários do salário-família e do auxílio-reclusão devem ter renda de até R$ 
1.364,43. 
 
Aposentadoria de policiais e agentes penitenciários 
A proposta atinge apenas policiais federais, agentes penitenciários e educativos; para policiais 
militares, policiais civis e bombeiros ficam mantidas as regras atuais, com exigências próprias 
determinadas por cada estado. 
A regra mantém a idade mínima da aposentadoria em 55 anos, mas mantém em vigor uma lei de 1985 
que determina pelo menos 30 anos de contribuição, e 25 na função para ambos os sexos. 
Ficou de fora do texto, o trecho que determinava que policiais militares e bombeiros teriam as mesmas 
regras de aposentadoria e pensão das Forças Armadas - que não estão contempladas na proposta de 
reforma do governo federal – até que uma lei complementar local defina normas para essas corporações. 
O governo apresentou no dia 30 de março a proposta específica de reforma da previdência dos 
militares, que terá um outro trâmite no Congresso - ou seja, a aprovação dessa PEC não muda nada para 
eles. 
 
Aposentadorias dos professores 
Pelo texto, as professoras poderão se aposentar com 57 anos de idade e 25 anos de contribuição; os 
professores, com 60 de idade e 25 anos de contribuição. Para os servidores da rede pública, as regras 
são as mesmas, com a exigência de ao menos 10 anos de serviço público e 5 no cargo. 
 
Aposentadoria de magistrados 
A proposta do governo não tratava especificamente do assunto. Mas o texto aprovado pela comissão 
especial propõe retirar da Constituição a possibilidade da aplicação da pena disciplinar de aposentadoria 
compulsória. 
 
Um dia antes da votação da Previdência, governo libera mais de R$ 1 bi em emendas 
 
Governo publicou 37 portarias no 'Diário Oficial da União' para liberação de recursos do orçamento em 
emendas parlamentares, cuja aplicação é indicada por deputados e senadores. 
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Um dia antes do início da votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados, 
o governo liberou R$ 1,135 bilhão em emendas parlamentares vinculadas à área da saúde. 
A previsão de recursos está em 37 portarias publicadas em edição extra do "Diário Oficial da União" de 
segunda-feira (08/07). 
Segundo as portarias, os recursos são para incremento temporário do limite financeiro da Assistência 
de Média e Alta Complexidade e do piso da Atenção Básica. 
As emendas parlamentares são recursos previstos no Orçamento da União, cuja aplicação é indicada 
por deputados e senadores. O dinheiro tem de ser empregado em projetos e obras nos estados e 
municípios. Quando ocorre o empenho, o valor da emenda fica registrado em "contas a pagar", e o 
Executivo é obrigado efetuar o pagamento. 
Com a aprovação do orçamento impositivo, o governo passou a ser obrigado a liberar todo ano a verba 
prevista para as emendas. No entanto, o Palácio do Planalto pode decidir como fará a distribuição ao 
longo dos meses. 
Segundo levantamento da ONG Contas Abertas, só nos primeiros cinco dias de julho foram 
empenhados R$ 2,551 bilhões em emendas. O valor dos cinco primeiros dias de julho é superior ao 
empenhado durante todo o primeiro semestre de 2019. De janeiro a junho o valor das emendas 
impositivas empenhadas foi de R$ 1,773 bilhão. 
Segundo Gil Castelo Branco, secretário-geral da Contas Abertas, o valor até o quinto dia de julho é 
superior ao empenhado em julho de 2017 em meio às denúncias apresentadas contra o ex-presidente 
Michel Temer. 
"Esse é o idioma das conversas entre o Executivo e o Legislativo. Podem acontecer outras 
negociações, mas a liberação de emendas nunca deixa de acontecer. Não há irregularidade, visto que as 
emendas são obrigatórias. Mas os governos as liberam estrategicamente às vésperas de votações 
importantes. Sempre foi assim, e agora não parece diferente", afirmou Castelo Branco. 
 
Votação 
A votação da reforma da Previdência é considerada prioritária pelo governo para sanar as contas 
públicas, a proposta de reforma da Previdência que altera as regras de aposentadoria foi aprovada na 
semana passada pela comissão especial. 
A expectativa é a de que a votação seja iniciada nesta terça-feira (09/07) no plenário da Câmara. Por 
se tratar de uma emenda à Constituição, são necessários dois turnos de votação com o apoio de ao 
menos 308 dos 513 deputados, antes de seguir para o Senado. 
Em rápida entrevista nesta terça, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a Câmara vai aprovar a 
reforma da Previdência com "toda a certeza" em dois turnos antes do recesso parlamentar, marcado para 
começar no dia 18 de julho. 
"Segundo informações de vocês mesmos [da imprensa], o Rodrigo Maia é o nosso general dentro da 
Câmara, agora, para aprovar com toda a certeza antes do recesso os dois turnos dessa nova 
Previdência”" disse o presidente, após uma visita ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. 
 
Oposição 
Uma reunião entre líderes partidários da Câmara na manhã desta terminou sem acordo sobre o passo 
a passo da votação da reforma no plenário da Casa. 
Parlamentares a favor da proposta queriam convencer a oposição a não apresentar o chamado "kit 
obstrução" (requerimentos regimentais com o objetivo de atrasar os trabalhos). 
Em troca, as sessões desta terça seriam destinadas apenas aos debates, deixando o início da votação 
para quarta (09/07). Além disso, a oposição se comprometeria a apresentar somente dois requerimentos 
de obstrução. 
A oposição, porém, não acatou a sugestão e vai discutir uma estratégia em uma reunião a portas 
fechadas. 
Ao chegar à reunião, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a intenção é tentar 
votar o texto principal ainda nesta terça, para deixar os destaques para quarta (10/07). 
 
Voto evangélico 
Segundo a colunista do G1 Andréia Sadi, em meio à articulação por votos pela reforma da Previdência, 
parlamentares da bancada evangélica conseguiram uma sinalização nos últimos dias do governo de que 
haverá mudançasna declaração de receitas e despesas de Igrejas à Receita Federal. Os evangélicos 
somam 108 deputados e 10 senadores. 
Igrejas são isentas de todos os tributos pela Constituição, assim como partidos e sindicatos, mas 
precisam informar à Receita Federal receitas e despesas a cada três meses. 
Apostila gerada especialmente para: Josnei Maicon Elias Costa Riva 069.998.129-85
 
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De acordo com o deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), vice-líder da frente evangélica no 
Congresso, a demanda que será atendida pelo governo não tem a ver com os votos para a reforma da 
Previdência, apesar de ocorrer neste momento. 
 
Cidades brasileiras têm transporte público parcialmente parado e protestos nesta sexta-feira9 
 
Mobilização foi convocada contra cortes na educação e a reforma da Previdência. Por volta de 9h, ao 
menos 20 estados e o DF tinham sido afetados. 
Cidades brasileiras registram protestos e paralisações em serviços públicos na manhã desta sexta-
feira (14/06). Trabalhadores cruzaram os braços contra os cortes do governo na educação e a reforma 
da Previdência. Por volta de 9h, ao menos 20 estados e o DF tinham sido afetados. 
No início da manhã, os efeitos da paralisação eram sentidos nas grandes cidades principalmente no 
transporte público e com o fechamento de vias. Somente parte das linhas de ônibus, trem ou metrô 
funcionavam em capitais como São Paulo, João Pessoa, Curitiba, Maceió e Salvador. No Rio, protestos 
bloquearam vias da cidade. 
 
Resumo 
- No Rio, vias foram bloqueadas por manifestantes, e a PM chegou a usar bomba de efeito moral para 
dispersar protesto, mas o transporte público não parou 
- Em SP, somente algumas linhas do metrô paralisaram, e houve bloqueio de vias importantes por 
protestos 
- Em Salvador, ônibus foram atacados por pedras 
- Escolas e universidades amanheceram fechadas em locais como Goiás, São Paulo, Sergipe Distrito 
Federal, Minas Gerais e Pará 
- Até 8h05, 43 cidades de 14 estados tinham registrado protesto 
- Até 8h15, 31 cidades haviam registrado paralisação de serviços em 15 estados e no DF 
 
Comissão do Senado aprova projeto que derruba decreto de armas de Bolsonaro10 
 
Decisão ainda precisa passar pelo plenário e pela Câmara; votação deve ocorrer ainda nesta quarta-
feira (12/06). 
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira a derrubada dos 
decretos do presidente Jair Bolsonaro que flexibilizaram o porte de armas, com o argumento de que 
Bolsonaro extrapolou suas funções ao editá-los. Na semana passada, a CCJ já havia demonstrado que 
o resultado poderia ser desfavorável ao governo. Para ter validade, a decisão ainda precisa passar pelo 
plenário, o que deve ocorrer ainda nesta quarta, e pela Câmara dos Deputados. 
A CCJ analisou conjuntamente sete projetos de decretos legislativos (PDLs) que pedem a revogação 
dos decretos. O relator, Marcos do Val (PPS-ES), foi contrário aos projetos e defendeu sua manutenção. 
Seu relatório, no entanto, foi rejeitado por 15 votos a 9. No seu lugar, foi aprovado simbolicamente um 
voto em separado apresentado por Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB). 
Ainda nesta quarta-feira, a CCJ incluiu na pauta, de última hora, um projeto que tipifica o crime de 
abuso de autoridade. A discussão sobre o tema acontece em meio à crise provocada pela divulgação da 
suposta troca de mensagens entre o ministro Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol. 
Prevendo a derrota na questão relativa às armas, Marcos do Val tentou sensibilizar os senadores com 
uma história pessoal: ele relatou que sua irmã sofreu ameaças de morte recentemente e que, por isso, 
está pedindo a flexibilização das regras. 
— É a única maneira que ela está encontrando de garantir a vida dela. A segurança pública não tem 
condição de estar em todos os lugares em todos os momentos. Minha irmã nunca tocou em arma na vida 
dela. Depois dessa ameaçava, ela está se preparando. Não é o que ela queria, mas é a oportunidade que 
ela está tendo, por esse decreto, de proteger a vida dela. Eu peço para vocês, por favor, não tirem esse 
direito dela. 
Diversos senadores ressaltaram que não estavam debatendo a flexibilização ou não do porte de 
armas, mas sim a maneira pela qual ela foi feita, ou seja, por meio de decreto. Espiridião Amin (PP-SC), 
por exemplo, votou pela derrubada do decreto, mas defendeu que o Legislativo debata essa questão em 
breve. 
 
9 G1. Cidades brasileiras têm transporte público parcialmente parado e protestos nesta sexta-feira. G1 Política. 
https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/06/14/cidades-brasileiras-tem-paralisacoes-em-servicos-publicos-nesta-sexta-feira.ghtml. Acesso em 14 de junho de 2019. 
10 Amanda Almeida. Daniel Gullino. Comissão do Senado aprova projeto que derruba decreto de armas de Bolsonaro. O Globo. 
https://oglobo.globo.com/brasil/comissao-do-senado-aprova-projeto-que-derruba-decreto-de-armas-de-bolsonaro-23734402. Acesso em 13 de junho de 2019. 
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— Voto por considerar que este decreto exorbita, reconhecendo que será muito apropriado que o 
Legislativo trate desde assunto na forma constitucional e legal devida. 
Mesmo na discussão do mérito, houve discordância sobre os efeitos do decreto. Para o senador Flávio 
Bolsonaro (PSL-RJ), ele é necessário porque a política desarmamentista falhou em evitar homicídios. 
— O que mais em impressiona é como parece que estamos vivendo em um paraíso de segurança 
pública. Estou vendo os senadores defendendo um modelo falido. O Brasil é recordista mundial por 
homicídio cometido por arma de fogo. Por causa dessa política desarmamentista. 
Já Alessandro Vieira (PPS-ES) ressaltou a possibilidade da flexibilização facilitar o desvio de armas e 
munição. 
— O desordenamento que está sendo promovido pelo decreto, a desregulamentação excessiva, a 
concessão de calibres absurdos, quantidade de munição absurdas, ele só ajuda ao fabricante de arma e 
ao criminoso. 
 
Bolsonaro determinou que Defesa faça as 'comemorações devidas' do golpe de 64, diz porta-
voz11 
 
Golpe que deu início a ditadura militar no Brasil completará 55 anos no próximo dia 31. Segundo Otávio 
Rêgo Barros, para Bolsonaro movimento militar de 1964 não foi golpe. 
O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira (25/03) 
que o presidente Jair Bolsonaro determinou ao Ministério da Defesa que faça as "comemorações devidas" 
pelos 55 anos do golpe que deu início a uma ditadura militar no país. 
O golpe militar que depôs o então presidente João Goulart ocorreu em 31 de março de 1964. Após o 
ato, iniciou-se uma ditadura que durou 21 anos. No período, não houve eleição direta para presidente. O 
Congresso Nacional chegou a ser fechado, mandatos foram cassados e houve censura à imprensa. 
Na semana passada, Rêgo Barros havia dito que não haveria nenhum tipo de comemoração 
relacionada à data. Nesta segunda, porém, o porta-voz mudou o discurso. 
"O nosso presidente já determinou ao Ministério da Defesa que faça as comemorações devidas com 
relação a 31 de março de 1964, incluindo uma ordem do dia, patrocinada pelo Ministério da Defesa, que 
já foi aprovada pelo nosso presidente", afirmou Rêgo Barros durante entrevista coletiva no Palácio do 
Planalto. 
Questionado por jornalistas sobre o que seriam as "comemorações devidas", Rêgo Barros respondeu: 
"Aquilo que os comandantes acharem dentro das suas respectivas guarnições e dentro do contexto em 
que devam ser feitas". Ele afirmou que não há previsão de nenhum tipo de ato no Palácio do Planalto no 
próximo dia 31. 
Desde o período em que foi deputado federal, Bolsonaro sempre defendeu que o Brasil não viveu uma 
ditadura entre 1964 e 1985, mas, sim, um "regime com autoridade". De acordo com o porta-voz da 
Presidência, o agora presidente da República não considera que houve um golpe militar em 1964. 
"O presidente não considera 31 de março de 1964 um golpe militar.Ele considera que a sociedade, 
reunida e percebendo o perigo que o país estava vivenciando naquele momento, juntou-se, civis e 
militares, e nós conseguimos recuperar e recolocar o nosso país em um rumo que, salvo o melhor juízo, 
se isso não tivesse ocorrido, hoje nós estaríamos tendo algum tipo de governo aqui que não seria bom 
para ninguém", disse. 
Ao votar a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, Bolsonaro homenageou em 
plenário o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido pela Justiça de São Paulo como torturador 
durante o regime militar. Para Bolsonaro, Ustra é um "herói brasileiro". 
Segundo a Comissão da Verdade, 434 pessoas foram mortas pelo regime ou desapareceram durante 
o período – somente 33 corpos foram localizados. 
Diante disso, a comissão entregou em 2014 à então presidente Dilma Rousseff um documento no 
qual responsabilizou 377 pessoas pelas mortes e pelos desaparecimentos durante a ditadura. 
 
Reforma da Previdência 
Na mesma entrevista, Rêgo Barros afirmou que Bolsonaro está “disposto” e “aberto” a realizar a 
interlocução com deputados e senadores para aprovar a reforma da Previdência no Congresso Nacional. 
“O presidente fará todos os esforços necessários para que a proposta da Previdência avance, sob a 
batuta agora do Congresso Nacional, mas entendendo que ele é parte dessa solução”, disse. 
 
11 Guilherme Mazui. Bolsonaro determinou que Defesa faça as 'comemorações devidas' do golpe de 64, diz porta-voz. G1 Política. 
https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/03/25/bolsonaro-determinou-que-defesa-faca-as-comemoracoes-devidas-do-golpe-de-64-diz-porta-
voz.ghtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=g1. Acesso em27 de março de 2019 
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Nos últimos dias, Bolsonaro e Maia travaram um duelo de declarações sobre a responsabilidade pela 
articulação e aprovação da reforma. O porta-voz disse que o presidente pretende buscar a paz na relação 
com os parlamentares. 
“Embora não tenha sido boina azul, ele [Bolsonaro] tem como lema ‘tudo pela paz’. Então, ele 
procurará, como sempre procurou, a paz a fim de, por meio da interlocução convencer e até aceitar ser 
convencido. 
 
Embaixada em Israel 
O porta-voz foi perguntando se Bolsonaro cogita anunciar durante viagem a Israel, a partir de sábado 
(30/03), a transferência da embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém, uma das promessas que fez 
após ter sido eleito. 
Rêgo Barros afirmou que Bolsonaro defende mais tempo para avaliar a questão. “Nosso presidente 
vem advogando que merece um estudo um pouco mais aprofundado, que ele o fará ao longo do tempo e 
no tempo necessário”, disse. 
 
Michel Temer e Moreira Franco são presos pela Lava Jato do RJ12 
 
Mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Procurada 
pela G1, a defesa do ex-presidente não atendeu. 
O ex-presidente Michel Temer foi preso em São Paulo na manhã desta quinta-feira (21/03) pela força-
tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro. Os agentes também prenderam o ex-ministro Moreira Franco no 
Rio. A PF cumpre mandados contra mais seis pessoas, entre elas empresários. 
Preso, Temer será levado para o Aeroporto de Guarulhos, onde vai embarcar em um voo e será levado 
ao Rio de Janeiro em um avião da Polícia Federal. O ex-presidente deve fazer exame de corpo de delito 
do IML em um local reservado e não deve ser levado à sede da PF de São Paulo, na Lapa. 
Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, 
responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro. A prisão de Temer é preventiva. 
Temer falou por telefone ao jornalista Kennedy Alencar, da CBN, no momento em que havia sido 
preso. O ex-presidente afirmou que a prisão "é uma barbaridade". 
Desde quarta-feira (20/03), a PF tentava rastrear e confirmar a localização de Temer, sem ter sucesso. 
Por isso, a operação prevista para as primeiras horas da manhã desta quinta-feira atrasou. 
O G1 ligou para a defesa de Temer, mas até a última atualização desta reportagem os advogados não 
haviam atendido a ligação. 
O G1 falou às 11h40 com o advogado Rafael Garcia, que defende o ex-ministro de Minas e Energia 
Moreira Franco em um dos inquéritos contra ele no STF, mas ele disse que não estava autorizado a falar 
e orientou a procurar o advogado Antônio Pitombo. A reportagem ligou para o escritório de Pitombo, mas 
não conseguiu falar com ele. 
O MDB, partido do ex-presidente, divulgou uma nota. "O MDB lamenta a postura açodada da Justiça 
à revelia do andamento de um inquérito em que foi demonstrado que não há irregularidade por parte do 
ex-presidente da República, Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco. O MDB espera que a Justiça 
restabeleça as liberdades individuais, a presunção de inocência, o direito ao contraditório e o direito de 
defesa", diz o texto. 
 
Inquéritos contra Temer 
Temer é um dos alvos da Lava Jato do Rio. A prisão teve como base a delação de José Antunes 
Sobrinho, dono da Engevix. O empresário disse à Polícia Federal que pagou R$ 1 milhão em propina, a 
pedido do coronel João Baptista Lima Filho (amigo de Temer), do ex-ministro Moreira Franco e com o 
conhecimento do presidente Michel Temer. A Engevix fechou um contrato em um projeto da usina de 
Angra 3. 
Além deste inquérito, o ex-presidente Michel Temer responde a nove inquéritos. Cinco deles 
tramitavam no Supremo Tribunal Federal (STF), pois foram abertos à época em que o emedebista era 
presidente da República e foram encaminhados à primeira instância depois que ele deixou o cargo. Os 
outros cinco foram autorizados pelo ministro Luís Roberto Barroso em 2019, quando Temer já não tinha 
mais foro privilegiado. Os inquéritos foram enviados à primeira instância. 
Michel Temer (MDB) foi o 37º presidente da República do Brasil. Ele assumiu o cargo em 31 de agosto 
de 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff, e ficou até o final do mandato, encerrado em dezembro 
do ano passado. 
 
12 A, Guimarães. Soares, P. R. Martins, M. A. Michel Temer e Moreira Franco são presos pela Lava Jato do RJ. https://g1.globo.com/rj/rio-de-
janeiro/noticia/2019/03/21/forca-tarefa-da-lava-jato-faz-operacao-para-prender-michel-temer-e-moreira-franco.ghtml. Acesso em 21 de março de 2019 
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Eleito vice-presidente na chapa de Dilma duas vezes consecutivas, Temer chegou a ser o coordenador 
político da presidente, mas os dois se distanciaram logo no começo do segundo mandato. 
Formado em direito, Temer começou a carreira pública nos anos 1960, quando assumiu cargos no 
governo estadual de São Paulo. Ao final da ditadura, na década de 1980, foi deputado constituinte e, 
alguns anos depois, foi eleito deputado federal quatro vezes seguidas. Chegou a ser presidente do PMDB 
por 15 anos. 
 
Senado aprova multa para empregador que pagar salário diferente para homem e mulher 
 
Proposta pretende assegurar igualdade de remuneração entre gêneros. Antes de virar lei, texto ainda 
terá que ser votado pela Câmara dos Deputados e sancionado pelo presidente. 
O Senado aprovou nesta quarta-feira (13/03) uma proposta que prevê multa para o empregador que 
não pagar o mesmo salário para homens e mulheres que exercem a mesma função. 
A proposta, que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), segue agora para a análise da 
Câmara. Se for aprovado pelos deputados, o texto também terá que ser sancionado pelo presidente da 
República para virar lei. 
Pela proposta, a empresa que descumprir a regra será multada em valor correspondente ao dobro da 
diferença salarial verificada, calculada sobre cada mês em que ocorreu o pagamento desigual. O valor da 
multa, segundo o projeto, será repassado à vítima da discriminação. 
A igualdade salarial entre homens e mulheres é prevista na CLT, que diz que "a todo trabalho de igual 
valor corresponderá salárioigual, sem distinção de sexo". No entanto, defensores da proposta afirmam 
que a regra nem sempre é seguida. 
"A diferença salarial entre homem e mulher fere o princípio da isonomia consagrado em nossa 
Constituição e legislação vigente. Contudo, e apesar das inúmeras políticas de igualdade de gênero 
promovidas pelas mais diversas organizações, sejam públicas ou privadas, ainda se registram casos de 
discriminação contra a mulher no que se refere a remuneração", escreveu o autor do projeto, senador 
Fernando Bezerra (MDB-PE), na justificativa da proposta. 
O texto também prevê multa para o empregador que, além do sexo, considerar a idade, a cor ou 
situação familiar como variável determinante para fins de remuneração, formação profissional e 
oportunidades de ascensão profissional. 
 
Governo publica decreto que concede indulto para presos com doenças graves13 
 
Presidente assinou decreto de perdão de pena restrito e humanitário para doentes graves e terminais 
nesta sexta-feira (08/02). Decreto foi publicado no 'Diário Oficial da União' nesta segunda. 
O governo federal publicou nesta segunda-feira (11/02), no "Diário Oficial da União", indulto 
humanitário (perdão de pena) para presos brasileiros e estrangeiros com doenças graves e terminais. O 
decreto proíbe indulto a condenados por corrupção, crimes hediondos e de tortura, entre outros. 
Bolsonaro assinou o decreto na sexta-feira (08/02), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde 
está internado desde o dia 28 de janeiro em razão de uma cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e 
religar o intestino. 
De acordo com o decreto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça e da 
Segurança Pública, Sérgio Moro, caberá ao juiz de cada caso a decisão de conceder ou não o indulto, 
depois de ouvir o Ministério Público e a defesa do condenado. 
 
O texto prevê indulto nos seguintes casos: 
- por paraplegia, tetraplegia ou cegueira adquirida posteriormente à prática do delito ou dele 
consequente, comprovada por laudo médico oficial, ou, na falta do laudo, por médico designado pelo juízo 
da execução; 
- por doença grave, permanente, que, simultaneamente, imponha severa limitação de atividade e que 
exija cuidados contínuos que não possam ser prestados no estabelecimento penal, desde que 
comprovada por laudo médico oficial, ou, na falta do laudo, por médico designado pelo juízo da execução; 
ou 
- por doença grave, neoplasia maligna ou síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids), desde 
que em estágio terminal. 
 
 
 
13 G1. Governo publica decreto que concede indulto para presos com doenças graves. G1 Política. https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/02/11/decreto-que-
concede-indulto-para-presos-com-doencas-graves-e-publicado-no-diario-oficial.ghtml. Acesso em 11 de fevereiro de 2019. 
Apostila gerada especialmente para: Josnei Maicon Elias Costa Riva 069.998.129-85
 
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O indulto fica proibido nos seguintes casos: 
- Condenados por crimes hediondos; 
- Crimes com grave violência contra pessoa; 
- Crimes de tortura; 
- Envolvimento com organizações criminosas; 
- Terrorismo; 
- Violação e assédio sexual; 
- Estupro de vulnerável; 
- Corrupção de menores; 
- Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente; 
- Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou 
de vulnerável; 
- Peculato; 
- Concussão; 
- Corrupção passiva; 
- Corrupção ativa; 
- Tráfico de influência; 
- Vender/transportar ou se envolver com drogas; 
 
O indulto é geralmente concedido todos os anos, em período próximo ao Natal. A prática está prevista 
na Constituição como atribuição exclusiva do presidente da República. 
Depois de eleito, em novembro do ano passado, Bolsonaro afirmou em rede social que não concederia 
indulto a presos em seu governo. 
 
Decreto polêmico 
No fim do ano passado, o ex-presidente Michel Temer decidiu não editar o decreto de indulto de Natal. 
O indulto concedido por ele em 2017 está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). 
O julgamento foi interrompido em novembro do ano passado por um pedido de vista. Seis ministros 
votaram a favor do decreto e dois contras. Faltam os votos de outros três ministros. 
Na época da assinatura do indulto, o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, 
procurador Deltan Dallagnol, chegou a dizer que o decreto de Temer era um "feirão de natal para 
corruptos". 
 
Lula é condenado por Gabriela Hardt a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de 
dinheiro no sítio de Atibaia14 
 
A juíza federal Gabriela Hardt, da Operação Lava Jato, condenou nesta quarta-feira, (06/02), o ex-
presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa, passiva 
e lavagem de dinheiro na ação penal que envolve o sítio Santa Bárbara, em Atibaia. O petista foi 
sentenciado por supostamente receber R$ 1 milhão em propinas referentes às reformas do imóvel, que 
está em nome de Fernando Bittar, filho do amigo de Lula e ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar. Segundo 
a sentença, as obras foram custeadas pelas empreiteiras OAS e Odebrecht. 
A pena é maior do que a imposta pelo ex-juiz federal Sérgio Moro. Em julho de 2017, o então 
magistrado da Lava Jato condenou o ex-presidente no caso triplex a 9 anos e seis meses de prisão. 
A sentença de Gabriela Hardt tem 360 páginas. Também foram condenados os empresários José 
Adelmário Pinheiro Neto, o Léo Pinheiro, ligado a OAS, a 1 ano, 7 meses e 15 dias, o pecuarista José 
Carlos Bumlai a 3 anos e 9 meses, o advogado Roberto Teixeira a 2 anos de reclusão, o empresário 
Fernando Bittar (proprietário formal do sítio) a 3 anos de reclusão e o empresário ligado à OAS Paulo 
Gordilho a 3 anos de reclusão. 
A juíza condenou os empresários Marcelo Odebrecht a 5 anos e 4 meses, Emilio Odebrecht a 3 anos 
e 3 meses, Alexandrino Alencar a 4 anos e Carlos Armando Guedes Paschoal a 2 anos. O engenheiro 
Emyr Diniz Costa Junior recebeu 3 anos de prisão. Todos são delatores e, por isso, vão cumprir as penas 
acertadas em seus acordos. 
Gabriela Hardt absolveu Rogério Aurélio Pimentel, o ‘capataz’ das obras do sítio. 
 
14 Brandt, R. Vassallo, Affonso, J. Macedo, F. Lula é condenado por Gabriela Hardt a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no sítio de 
Atibaia. Estadão Política. https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/gabriela-hardt-condena-lula-a-12-anos-e-11-meses-de-prisao-por-corrupcao-e-
lavagem-de-dinheiro-no-sitio-de-atibaia/?utm_source=twitter:newsfeed&utm_medium=social-organic&utm_campaign=redes-
sociais:022019:e&utm_content=:::&utm_term=. Acesso em 07 de fevereiro de 2019. 
Apostila gerada especialmente para: Josnei Maicon Elias Costa Riva 069.998.129-85
 
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A Lava Jato afirma que o sítio passou por três reformas: uma sob comando do pecuarista José Carlos 
Bumlai, no valor de R$ 150 mil, outra da Odebrecht, de R$ 700 mil e uma terceira reforma na cozinha, 
pela OAS, de R$ 170 mil, em um total de R$ 1,02 milhão. 
 
Propriedade 
A juíza federal Gabriela Hardt afirmou que a família do petista ‘usufruiu do imóvel como se dona 
fosse’. “Inclusive, em 2014, Fernando Bittar alegou que sua família já não o frequentava com assiduidade, 
sendo este usado mais pela família de Lula”, anotou a juíza. A magistrada afirmou, no entanto, que a 
ação penal não ‘passa pela propriedade formal do sítio’. 
Em sentença, Hardt considerou que o valor de R$ 1 milhão empregado 
por OAS, Schahine Odebrecht no Sítio Santa Bárbara foram propinas em benefício do ex-presidente. Ela 
ressalta que a denúncia oferecida pela Operação Lava Jato narra “reforma e decoração de instalações e 
benfeitorias” que teriam sido realizadas em benefício de Luiz Inácio Lula da Silva e família. 
“O registro da propriedade do imóvel em que realizadas tais reformas está em nome de Fernando 
Bittar, também réu nos presentes autos, pois a ele imputado auxílio na ocultação e dissimulação do 
verdadeiro

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