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01_ADM_Book_Atualizado 2020

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Fundamentos da 
Administração
Fabiano de Lima TykaLowiTz
União Educacional de Cascavel
Presidência Renato Silva
Direção Geral Viviane da Silva
Direção de Desenvolvimento Nilton Nicolau Ferreira
Coordenação do Núcleo 
de Educação a Distância
Tiago Francisco Buosi
Designer Educacional Maria Françoise S. Marques
Caroline Isabel Guth
Designer Gráfico Daniel Jesuino Gris
Produção e Edição de Vídeo Mariza de Oliveira Mattos
Douglas Silva
Autor da Disciplina Fabiano de Lima Tykalowitz
Banco de Imagens 123RF
Copyright © Todos os direitos desta 
obra são da União Educacional de Cascavel. 
2018
Avenida Tito Muffato, 2317 - Bairro Santa Cruz
Fone: (45) 3036-3636 - Fax: (45) 3036-3638
CEP: 85.806-080 - Cascavel, PR
www.univel.br
Fundamentos da 
Administração
APRESENTANDO A DISCIPLINA 
Olá estudante, seja bem-vindo(a)!
A disciplina Fundamentos da Administração tem por objetivo levá-lo(a) 
a compreender a evolução e as influências na Teoria da Administração, 
apresentar as bases históricas da Administração e as tendências nessa 
área, bem como assimilar seus fundamentos e o surgimento das escolas 
e seus modelos, analisando as críticas a esses modelos e as novas abor-
dagens da atualidade. 
A partir da compreensão dos fundamentos e do surgimento das esco-
las da Administração, também do contexto e das características de suas 
teorias, analisaremos as origens da Teoria Clássica e as influências ocor-
ridas nessa área.
Os estudos da evolução das teorias receberam várias influências e, com 
o passar do tempo, estiveram sujeitos às mudanças. Convidamos você, 
primeiramente, à leitura do Tema 1, em que trabalharemos a evolução 
das escolas de Administração e suas bases históricas. Nesse início, fare-
mos o estudo da Teoria Geral da Administração, ponto de partida para 
a compreensão dos aspectos que envolvem o estudo de nossa disciplina.
No Tema 2, trataremos dos fundamentos da Administração ao surgi-
mento da Escola Clássica, no qual abordaremos as principais teorias 
voltadas ao estudo da Administração. Já no estudo do Tema 3, aprende-
remos sobre a Escola de Relações Humanas, as teorias sobre motivação 
e tipos de liderança, bem como analisaremos o processo decisório. Por 
fim, no Tema 4, nos dedicaremos à abordagem da Teoria Neoclássica 
indo de encontro às novas tendências da Administração. 
Aproveite ao máximo esses conceitos, pois eles são fundamentais para 
a compreensão da Administração como ciência, mas, também, para lhe 
proporcionar análises-chave a serem utilizadas em sua vida profissional.
Sumário
TEMA 1
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas ..................................................... 9
1.1 Administração ...........................................................................................................................10
1.1.1 Planejamento ........................................................................................................................... 11
1.1.2 Organização ............................................................................................................................. 12
1.1.3 Liderança ................................................................................................................................. 12
1.1.4 Controle .................................................................................................................................... 13
1.2 Influências na Administração ....................................................................................................19
1.2.1 Influências ................................................................................................................................ 19
1.2.2 Influência da organização da Igreja Católica ............................................................................. 23
1.2.3 Influência da organização militar .............................................................................................. 24
1.2.4 Influências dos pioneiros ......................................................................................................... 25
1.3 Revolução Industrial e outras influências ..................................................................................30
1.3.1 Influência da Revolução Industrial ............................................................................................ 30
1.3.2 Influência dos economistas liberais .......................................................................................... 35
1.3.3 Influência dos pioneiros e empreendedores .............................................................................. 37
1.4 Origens da Teoria Clássica .........................................................................................................40
1.4.1 Os principais aspectos da Organização Racional do Trabalho (ORT) ........................................... 41
1.4.2 Racionalização do trabalho ....................................................................................................... 42
1.4.3 Condições de trabalho .............................................................................................................. 43
1.4.4 Padronização ............................................................................................................................ 44
1.4.5 Supervisão funcional ................................................................................................................ 44
1.4.6 Divisão do trabalho e especialização do operário ...................................................................... 45
1.4.7 Desenho de cargos e tarefas ................................................................................................... 45
1.4.8 Incentivos salariais e prêmios de produção ............................................................................... 46
1.4.9 Princípios da eficiência de Harrington Emerson ......................................................................... 46
1.4.10 Conceito de “Homo Economicus” .............................................................................................. 47
Em resumo ......................................................................................................................................... 49
TEMA 2
Dos fundamentos da Administração ao surgimento da Escola Clássica ......................................... 50
2.1 Fundamentos da Administração .................................................................................................51
2.1.1 Experiência prática ................................................................................................................... 56
2.2 Administração Científica .............................................................................................................61
2.2.1 Fundamentos da Administração Científica ................................................................................. 61
2.2.2 As ideias de Taylor para a Administração .................................................................................. 65
2.2.3 Princípios da Administração Científica segundo Taylor ............................................................. 67
2.2.4 Apreciação crítica da Teoria da Administração Científica ........................................................... 68
2.3 Administração Clássica ..............................................................................................................71
2.3.1 Chester Barnard ....................................................................................................................... 72
2.3.2 Henry Fayol e a Teoria Clássica ................................................................................................. 73
2.3.3 Estrutura organizacional e divisão do trabalho .......................................................................... 75
2.3.4 Princípios gerais da Administração segundo Fayol ....................................................................78
2.4 Teoria da Burocracia ...................................................................................................................81
2.4.1 Max Weber e a burocracia (1864-1920) .................................................................................... 81
2.4.2 As disfunções da burocracia ..................................................................................................... 88
Em resumo ......................................................................................................................................... 92
TEMA 3
Escola de Relações Humanas; teorias sobre motivação e tipos de liderança; processo decisório .... 93
3.1 Teoria das Relações Humanas ....................................................................................................94
3.1.1 A experiência de Hawthorne ..................................................................................................... 94
3.1.2 Comparação entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas ..................................... 98
3.1.3 Decorrências da Teoria das Relações Humanas ........................................................................ 99
3.2 Teorias da motivação ................................................................................................................102
3.2.1 Influência da motivação humana ............................................................................................ 102
3.2.2 Ciclo motivacional................................................................................................................... 103
3.2.3 Frustração e compensação ..................................................................................................... 104
3.2.4 A hierarquia das necessidades de Maslow .............................................................................. 105
3.3 Tipos de Lideranças ..................................................................................................................113
3.3.1 Organização Informal .............................................................................................................. 117
3.3.2 Apreciação crítica à Teoria das Relações Humanas ................................................................. 119
3.4 Processo decisório ....................................................................................................................122
3.4.1 O processo racional de tomada de decisão ............................................................................. 122
3.4.2 Métodos para estimular a criatividade individual ..................................................................... 124
3.4.3 O nível da tomada de decisão ................................................................................................. 126
3.4.4 Teoria da imagem ................................................................................................................... 129
Em resumo ........................................................................................................................................ 132
TEMA 4
Da Teoria Neoclássica às novas tendências da Administração ..................................................... 133
4.1 Teoria Neoclássica e funções do administrador ......................................................................134
4.1.1 Teoria Neoclássica da Administração ...................................................................................... 134
4.1.2 Ecletismo da Teoria Neoclássica ............................................................................................. 136
4.1.3 Administração como técnica social ......................................................................................... 137
4.1.4 Funções do administrador ...................................................................................................... 137
4.1.5 O processo administrativo: a interação dinâmica das funções administrativas ....................... 138
4.2 Teoria de Sistemas ....................................................................................................................145
4.2.1 Sistema: conceito e hierarquização ......................................................................................... 146
4.2.2 Ambientes organizacionais .................................................................................................... 149
4.3 Teoria da Contingência ..............................................................................................................154
4.3.1 Origens da Teoria da Contingência .......................................................................................... 155
4.4 Tendências na Administração e críticas às novas abordagens da Administração ................163
4.4.1 A nova economia .................................................................................................................... 164
4.4.2 As três ondas de Toffler .......................................................................................................... 165
4.4.3 Espírito empreendedor............................................................................................................ 166
4.4.4 Gestão da Qualidade Total ....................................................................................................... 167
Em resumo ........................................................................................................................................ 174
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 9
Evolução das escolas de 
Administração e suas bases 
históricas
OBJETIVO
Compreender a evolução e as influências na Teoria da 
Administração.
NOSSO TEMA
Neste nosso primeiro Tema, estudaremos a evolução das escolas da Adminis-
tração e suas bases históricas, no qual você compreenderá que todas elas apre-
sentaram contribuições e ideias que são utilizadas na atualidade.
Vamos entender como foi essa evolução a partir de diferentes enfoques, ou seja, 
de acordo a Teoria Administrativa, que no início possuía maior ênfase nas ta-
refas, depois na estrutura, nas pessoas, no ambiente e que hoje possui foco na 
tecnologia.
Devemos reconhecer os primórdios da Administração, como foram e quem 
foram seus antecedentes históricos, bem como compreender as fases da Re-
volução Industrial e suas principais consequências, analisando o surgimento 
das primeiras empresas e da Escola Clássica.
Para começarmos, é importante você saber o que é uma organização, suas 
características, sua estrutura, o que é administração e quais as funções do 
administrador.
tema
1
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD10
1.1 Administração 
Você sabe o que é uma organização e como ela é administrada? Você sabe como 
surgiram as organizações? E quanto às diversas Teorias da Administração, sa-
beria dizer de onde vieram? Essas bases históricas são fundamentais para com-
preender a evolução da Administração, enquanto arte ou ciência. 
É importante saber que as organizações e a administração evoluí-
ram com o tempo. Portanto, neste momento, este será nosso debate, pois 
você verá que todas as organizações não vivem ao acaso, mas precisam ser ad-
ministradas.
Os administradores trabalham em organizações, assim, antes que possamos 
identificar quem são eles, é importante esclarecer o que significa o termo or-
ganização.
De acordo com Chiavenato (2003), a Administração, da forma como a temos 
hoje, é o resultado histórico formado pela contribuição de inúmeros precurso-
res, entre eles filósofos, físicos, economistas, estadistas, bem como empresários 
que, ao longo do tempo, foram, cada qual em sua especialidade ou ramo de ati-
vidades, desenvolvendo e divulgando suas obras e suas teorias. 
Por isso, não é de se estranhar que a Administração moderna utilize muitos 
conceitos e princípios que foram descobertos e utilizados nas Ciências Mate-
máticas (inclusive a Estatística), nas CiênciasHumanas (como a Psicologia, So-
ciologia, Biologia, Educação etc.), nas Ciências Físicas (como a Física, Química 
etc.), como também no Direito, na Engenharia e outras.
O termo organização se refere a uma entidade que tem um propósito 
definido (metas), inclui pessoas ou membros e tem uma estrutura 
sistemática.
Observe, na Figura 1, algumas características comuns às organizações. 
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 11
Figura 1 – Características comuns das organizações
Estrutura sistemática: 
o comportamento dos membros 
de uma organização deve seguir 
uma estrutura sistemática 
formada pela criação de regras e 
regulamentos, por exemplo, que 
identificam alguns membros 
como “chefes” ou estabelecem 
descrições de cargos de forma 
que os membros saibam o que 
deverão fazer.
Pessoas: 
são as pessoas 
que compõem a 
organização.
Propósito definido: 
trata-se de um 
objetivo ou conjunto 
de objetivos que 
buscamos alcançar.
Organização
Fonte: Elaborada pelo autor (2014).
Toda a produção de bens, produtos e serviços (que são as atividades especializa-
das) se realiza dentro de organizações que, por sua vez, são extremamente he-
terogêneas e diversificadas. Dessa forma, o profissional da Administração tem 
a possibilidade de trabalhar nos mais variados níveis de uma organização: po-
dendo ser desde o nível hierárquico de supervisão até o de dirigente máximo. 
Partindo destes conceitos, já é possível falarmos sobre o que efetivamente é Ad-
ministração.
Chiavenato (2003) classifica as atividades ou as chamadas funções administrati-
vas, na atualidade, que são realizadas em uma organização de: Planejamento, 
Organização, Liderança e Controle. Acompanhe a seguir mais detalhada-
mente essas funções administrativas. 
1.1.1 Planejamento
O planejamento se refere à primeira função administrativa, pois serve de base 
para as demais. O planejamento é a função administrativa que determina ante-
cipadamente os objetivos que devem ser atingidos e o que devemos fazer para 
alcançá-los.
Logo, o ato de planejar está ligado à sensibilidade, ao mercado e à missão da orga-
nização, além de envolver vários métodos e técnicas, que tornam o planejamento 
realmente eficaz. Por essa razão, a organização não age unicamente de maneira 
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD12
intuitiva, mas passa a atuar de forma profissional e focada, o que facilita o seu 
desenvolvimento e sua sustentabilidade.
1.1.2 Organização
O segundo passo do processo de administrar é a organização que consiste em de-
finir a melhor forma de executar o que foi planejado. A eficiência das operações é 
muito importante, nesse momento.
Organizar é o processo de dispor e alocar o trabalho, a autoridade e os recursos 
disponíveis entre os membros de uma empresa, de modo que eles possam alcan-
çar, eficientemente, seus objetivos.
Dessa forma, é possível dizer que o processo de organizar consiste em:
1. Determinar quais as atividades específicas e necessárias para alcançar os 
objetivos planejados (especialização).
2. Reunir e estruturar as atividades de forma lógica (departamentalização). 
3. Designar, de acordo com as posições e pessoas, as atividades a serem 
realizadas (cargos e tarefas).
Por isso, dizemos que o processo de organizar exige a racionalização do traba-
lho, no intuito de minimizar os desperdícios e otimizar a produtividade, a fim 
de alcançar ótimos resultados. É por essa razão que organizar significa buscar a 
melhor maneira de agir.
1.1.3 Liderança
Uma das funções mais difíceis de definir é a Liderança, devido à sua complexidade 
ou, ainda, à sua variedade de conceitos. De toda forma, liderar é usar de habilida-
des técnicas, conceituais e, principalmente, humanas, para que junto das demais 
pessoas possamos alcançar o resultado almejado. 
Assim, podemos dizer que liderar significa dirigir, influenciar e motivar os empre-
gados a realizar tarefas consideradas essenciais. 
Definido o planejamento e estabelecida a organização, resta fa-
zer as coisas andarem e acontecerem. Este é o papel da direção 
(lide- rança): acionar e dinamizar a empresa. A direção (lideran-
ça) está relacionada com a ação, com o colocar-se em marcha, 
e tem muito a ver com as pessoas. Ela está relacionada direta-
mente com a atuação sobre os recursos humanos da empresa 
(CHIAVENATO, 2003, p. 7).
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 13
A habilidade mais preponderante na liderança é a pessoal, devido à sua relação 
direta e permanente com as pessoas. Dessa forma, é fundamental a capacidade de 
eliminar os ruídos da comunicação, ter sensibilidade e facilidade na relação com 
as pessoas para que seja possível construir juntos os melhores resultados.
1.1.4 Controle
Para saber se o que foi planejado e organizado está gerando os resultados espera-
dos utilizamos o Controle que nada mais é do que medir o sucesso ou o insucesso 
de todo o procedimento administrativo. Controlar é imprescindível para garantir 
a eficiência e a eficácia da Administração. A função de controle pode ser dividida 
em quatro elementos: 
• estabelecer padrões de desempenho; 
• medir o desempenho atual; 
• comparar esse desempenho com os padrões estabelecidos; e 
• caso sejam detectados desvios, executar ações corretivas.
Para Chiavenato (2003) a finalidade do controle é garantir que os resultados do 
que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem, tanto quanto possível, aos ob-
jetivos previamente estabelecidos.
É por meio do controle, que podemos identificar se o processo está se desenvol-
vendo bem e melhorá-lo, se for necessário, ou propor ações corretivas e novos 
direcionamentos se ele estiver se desenvolvendo de maneira insatisfatória. O con-
trole, portanto, garante os bons resultados e a melhoria contínua do processo de 
administrar. 
Não se pode dizer que a Administração é uma técnica mecânica, dependente de 
certos hábitos físicos que devem ser superados ou corrigidos a fim de obter o com-
portamento correto. Podemos ensinar o que um administrador deve fazer, mas 
isso não o deixará capacitado, para executar o seu trabalho em todas as organiza-
ções. 
O sucesso de um administrador na vida profissional não está totalmente relacio-
nado àquilo que lhe foi ensinado nas escolas, ao seu brilhantismo acadêmico ou 
ao seu interesse particular em desenvolver o que aprendeu em sala de aula. Obvia-
mente, esses aspectos são importantes, contudo, estão condicionados a caracterís-
ticas de personalidade e ao modo de agir de cada um.
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD14
O administrador, ao desenvolver suas funções, soluciona problemas, dimensiona 
e planeja a aplicação de recursos, desenvolve estratégias e efetua diagnósticos de 
situações exclusivas da organização a qual pertence. 
Henri Fayol escreveu que todos os administradores desempenham 
cinco funções administrativas universais: prever, organizar, 
comandar, coordenar e controlar. Atualmente temos quatro funções 
administrativas: planejar, organizar, liderar e controlar (CHIAVENATO, 
2003).
Na Figura 2, ilustramos o que, para Chiavenato (2003), além do conhecimento 
técnico, o profissional da Administração necessita possuir. Os três tipos de habili-
dades básicas, para que o administrador possa executar o processo administrativo 
com eficácia: a habilidade técnica, a humana e a conceitual. 
Figura 2 – Habilidades básicas para o administrador
Habilidade Conceitual
(Ideias/conceitos/abstrações)
Habilidade Humana
(Relações interpessoais)
Habilidade Técnica
(Como fazer/processos)
Habilidades básicas para o administrador
Fonte: Elaborada pelo autor (2014).
Para um melhor entendimento, acompanhe a definição de cada uma dessas habi-
lidades que o administrador deve possuir: 
• Habilidade técnica: se refere à utilização de conhecimentos, métodos, 
técnicas e equipamentos necessários para a realização de tarefas específicas, 
baseadasna instrução, experiência e educação.
• Habilidade humana: trata-se da capacidade e do discernimento necessá-
rios para trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e motivações, 
comunicar-se e aplicar uma liderança eficaz.
• Habilidade conceitual: representa a habilidade de compreender as com-
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 15
plexidades da organização bem como o ajustamento do comportamento da 
pessoa à essa organização. Tal habilidade permite à pessoa se comportar de 
acordo com os objetivos da organização como um todo, e não apenas com os 
objetivos e necessidades de seu departamento.
A obtenção de resultados por meio de terceiros e por meio do desempenho da 
equipe é a essência do papel do administrador. Portanto, o administrador depen-
de de terceiros e de sua equipe para alcançar seus objetivos e os de seu grupo. 
Para administrar é importante compreender e praticar essas 
habilidades. Verifique quais dessas habilidades e competências estão 
mais desenvolvidas em você. Outros autores também tratam desse 
tema, então, faça uma pesquisa sobre outras características desejáveis 
nos profissionais da Administração. 
O administrador também deve considerar as seguintes variáveis: tarefas, pes-
soas, tecnologia, ambiente e estrutura; as quais influenciam no dia a dia de sua 
atuação profissional. 
Aquilo que o funcionário realiza denominamos de tarefa, isto é, sua função espe-
cífica na organização. As linhas do método de trabalho da organização são defi-
nidas pelo nível de interação que o funcionário estabelece com a sua tarefa. A 
partir das tarefas realizadas, e da eficiência estruturada dos processos, é possível 
simplificar o trabalho administrativo, criando um caminho alternativo à visão de 
preocupação. Essa eficiência é ideal para uma organização.
Os recursos humanos de determinada organização e sua inter-relação também 
são fatores que diferenciam as formas de realização de um trabalho.
Dessa forma, o ambiente, que é tudo aquilo que circunda, funciona como agente 
influenciador e influenciável. Sendo genérico e comum o ambiente geral, ou seja, 
aquele que afeta direta ou indiretamente toda e qualquer organização e constitui-
-se de: tecnologia, legalidade, política, economia, demografia e cultura. 
A tecnologia é uma dimensão específica do “ambiente” e, por sua peculiaridade e 
papel, é estudada separadamente. Os recursos tecnológicos são responsáveis por 
determinar o custo-benefício e a forma como se opera algo, bem como a rapidez 
com que se chegará ao resultado final. Não bastando isso, é importante que o 
administrador detenha, também, conhecimento das disciplinas de Matemática, 
Direito, Psicologia, Estatística etc., pois essas áreas do conhecimento refletem 
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD16
diferentes concepções acerca da Administração.
Após termos visto algumas características da função de administrar, daremos 
continuidade ao que estudamos até agora, observando no Quadro 1 as principais 
teorias administrativas e seus enfoques que, de certa forma, influenciam ou estão 
relacionadas ao agir do administrador. Acompanhe.
Quadro 1 – Teorias administrativas e seus principais enfoques
Ênfase Teorias Administrativas Principais Enfoques
Tarefas Administração científica Racionalização do trabalho no nível operacional;
Estrutura
Teoria clássica
Teoria neoclássica
Organização formal;
Princípios gerias da Administração;
Funções do administrador;
Teoria da burocracia Organização formal burocrática;Racionalidade organizacional;
Teoria estruturalista
Múltipla abordagem;
Organização formal e informal;
Análise intraorganizacional e análise 
interorganizacional.
Pessoas
Teoria das relações 
humanas
Organização informal;
Motivação, liderança, comunicações e 
dinâmica de grupo;
Teoria comportamental
Estilos de administração;
Teoria das decisões;
Integração dos objetivos organizacionais 
e individuais;
Teoria do desenvolvimento 
organizacional
Mudança organizacional planejada;
Abordagem de sistema aberto;
Ambiente
Teoria estruturalista
Teoria neoestruturalista
Análise intraorganizacional e análise 
ambiental;
Abordagem de sistema aberto;
Teoria da contingência
Análise ambiental (imperativo 
ambiental);
Abordagem de sistema aberto;
Tecnologia Teoria dos sistemas Administração da tecnologia (imperativo tecnológico). 
Fonte: Chiavenato (2003, p. 15).
Percebemos que a Administração sofre várias influências e que as funções ad-
ministrativas estão diretamente ligadas ao planejamento, liderança, controle e 
organização, você também pôde verificar que a função do administrador é com-
plexa e está relacionada a algumas habilidades que deverão ser desenvolvidas no 
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 17
intuito de que os objetivos traçados sejam o mais satisfatoriamente alcançados.
LEITURA COMPLEMENTAR
Para que você tenha um melhor entendimento sobre o que tratamos neste 
tópico, leia o artigo “Influências históricas na Administração Moderna”, 
escrito por Júlio Ernesto Colla.
Disponível em: <https://administradores.com.br/artigos/influencias-
historicas-na-administracao-moderna>.
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD18
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. ed. 
rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
COLLA, J. E. Influências históricas na administração moderna. In: Admi-
nistradores.com. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/
artigos/negocios/influencias-historicas-na-administracao-moderna/12678/>. 
Acesso em: 04 nov. 2017.
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 19
1.2 Influências na Administração 
Segundo Chiavenato (2003), estudamos que a Administração é o resultado his-
tórico e integrado da contribuição de inúmeros precursores, entre eles encon-
tram-se filósofos, físicos, economistas, estadistas etc. Sendo assim, conheça as 
principais influências na Administração.
1.2.1 Influências
Estudaremos agora as principais influências que a Teoria da Administração so-
freu ao longo do tempo. Você perceberá que algumas são bastante curiosas. 
Acompanhe.
• Suméria
Na civilização da Suméria, há 5.000 anos, foram encontrados os mais antigos 
documentos escritos que contêm provas detalhadas das práticas de controle 
administrativo. Os sacerdotes da época coletavam e administravam grandes 
somas de bens e valores, tendo de prestar contas de sua gestão, isso, por sua 
vez, caracterizava uma prática de fiscalização administrativa. 
Esses documentos sumérios, que são descrições de seus inventários, foram pos-
teriormente utilizados para fins litúrgicos. 
• Egito
Relata-se que no Egito, algumas pirâmides tinham mais de cem homens envol-
vidos em sua construção, e que em virtude de problemas com transporte, alo-
jamento e administração, levaram anos para serem construídas. Temos, nesse 
caso, um bom exemplo de planejamento ou falta dele.
• Babilônia
Na Babilônia, sob o reinado de Hamurabi, as cidades ao longo do vale foram 
obrigadas a se unirem para manterem a paz e estabelecerem uma legislação, 
que abrangia a propriedade pessoal, rural, o comércio, os negócios, a família e o 
trabalho. A essas leis foi dado o nome de “Código de Hamurabi”, que vigorou no 
período de 2.000 a 1.700 a.C. e representava um pensamento administrativo.
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD20
• Filósofos 
A Filosofia influenciou e muito a Administração. Segundo Sócrates, filósofo gre-
go, a Administração tinha a ver com habilidade pessoal, estando separada do 
conhecimento técnico e da experiência.
Por outro lado, Platão, discípulo de Sócrates, voltou sua preocupação para os 
problemas inerentes ao desenvolvimento social e cultural do povo grego, em 
que defendia a forma democrática de governo e de administração.
Figura 1 – Platão (429 a.C – 347 a.C)
Fonte: 123RF.
Já Aristóteles, discípulo de Platão, distinguiutrês formas de administração pú-
blica:
• Monarquia – governo de um só;
• Aristocracia – governo da elite; e
• Democracia – governo do povo.
Temos também a contribuição de Francis Bacon (1561–1626) que se antecipou 
ao princípio conhecido em Administração como “princípio da prevalência do 
principal sobre o acessório”. 
©
 S
te
fa
no
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s
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 21
O método cartesiano serviu de fundamento para a tradição científica, 
do Ocidente. Vários princípios da moderna Administração, como os da 
divisão do trabalho, da ordem, do controle etc. estão, basicamente, 
contidos nos princípios cartesianos. Os princípios dos filósofos são 
utilizados até hoje, Sócrates afirmava que a Administração tinha a ver 
com habilidade pessoal, Bacon (1561–1626) falava em prevalência do 
principal sobre o acessório e Descartes (1596 – 1650) argumentava 
que, além disso, temos a dúvida sistemática, a análise e a síntese da 
decomposição e da verificação.
Descartes (1596 – 1650) descreveu os principais preceitos do método filosófico, 
hoje denominado “método cartesiano”, cujos princípios são:
• Princípio da Dúvida Sistemática: consiste em não aceitar como 
verdadeira coisa alguma, enquanto não souber com evidência – 
ou seja, clara e distintamente aquilo que é verdadeiro.
• Princípio da Análise da Decomposição: consiste em dividir e 
decompor cada dificuldade ou problema em tantas partes quan-
tas seja possível e necessário à sua melhor adequação e solução, 
e resolvê-la cada uma separadamente. 
• Princípio da Síntese da Composição: consiste em conduzir os 
nossos pensamentos e raciocínio, começando pelos assuntos 
mais fáceis e simples de conhecer, caminhando gradualmente 
para os mais difíceis.
• Princípio da Enumeração ou da Verificação: consiste em fazer, 
em tudo, recontagem verificações e revisões tão gerais que se 
esteja seguro de nada haver omitido ou deixado de lado (CHIA-
VENATO, 2003, p. 52). 
Com o surgimento da Filosofia Moderna, a Administração deixou de 
receber contribuições e influências da Filosofia.
Mais uma grande contribuição foi a de Nicolau Maquiavel (1460-1527), historia-
dor e filósofo, político que também nos deixou um importante aporte para a for-
mação do pensamento administrativo. Em seu livro mais famoso “O Príncipe” 
(escrito em 1513 e publicado em 1532), refere-se à forma como um governante 
deve se comportar. Maquiavel pode ser entendido como um analista do poder e 
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD22
do comportamento dos dirigentes, em organizações complexas. Alguns de seus 
princípios foram simplificados e sofreram popularização, observe:
• se tiver que fazer o mal, o príncipe deve fazê-lo de uma só vez. O bem deve 
fazê-lo aos poucos;
• o príncipe terá uma só palavra. No entanto, deverá mudá-la sempre que 
for necessário; e
• o príncipe deve preferir ser temido do que ser amado.
Figura 2 – Adam Smith (1723 -1790) – Criador da Escola Clássica da Economia
Fonte: 123RF.
O filósofo e economista escocês Adam Smith (1723-1790), considerado o criador 
da Escola Clássica da Economia, em 1776 publicou a obra “Uma investigação 
sobre a natureza e as causas da riqueza das nações”, nela, debatia as vantagens 
econômicas que as organizações e a sociedade ganhariam com a divisão do tra-
balho.
Smith utilizou a indústria de manufatura de alfinetes para argumentar que dez 
indivíduos, poderiam produzir, em conjunto, cerca de 48.000 alfinetes por dia 
se cada um realizasse uma tarefa especializada. 
No entanto, se cada pessoa estivesse trabalhando separadamente e tivesse de 
sozinha pegar o arame, alinhá-lo, cortá-lo, fazer cabeças para cada alfinete, 
afiar a ponta e soldar a cabeça no cabo, seria um sucesso conseguir produzir 
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Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 23
meros dez alfinetes por dia. 
Pelo aumento da destreza e das habilidades de cada empregado, Smith concluiu 
que a divisão do trabalho aumentava a produtividade poupando tempo que, 
normalmente, é perdido em mudanças de tarefas.
Para Smith, a origem da riqueza das nações reside na divisão do trabalho e na 
especialização das tarefas, preconizando o estudo dos tempos e movimentos. 
Este pensamento, mais tarde, foi desenvolvido por Frederick Winslow Taylor, 
Frank e Lilian Gilbreth, fundamentando a Administração Científica. 
Um ponto importante a ressaltar é que todo indivíduo, necessariamente, traba-
lha no sentido de fazer com que o rendimento anual da sociedade seja o maior 
possível, embora ele nem tenha intenção de promover o interesse público, ou 
nem saiba o quanto o promove.
Ao preferir dar mais sustento à atividade doméstica do que à exterior, tem-se 
em vista apenas sua própria segurança, e, ao dirigir essa atividade de maneira 
que sua produção seja de maior valor possível, acaba por considerar apenas seu 
próprio lucro e, nesse caso, como em muitos outros, o indivíduo é guiado por 
uma mão invisível, promovendo, dessa forma, um fim que não fazia parte de 
sua intenção.
Nem sempre é o pior para a sociedade o fato de esse fim não fazer parte da in-
tenção do indivíduo, pois ao buscar seu próprio interesse, frequentemente, ele 
tende a promover os interesses da sociedade, de maneira mais eficiente do que 
quando realmente tem a intenção de promovê-lo.
No livro “Manifesto Comunista”, Karl Marx afirma que a história da 
humanidade sempre foi a história da luta de classes: homens livres x 
escravos, patrícios x plebeus, nobres x servos, mestres x artesãos, ou 
seja, exploradores e explorados. Marx afirma que todos os fenômenos 
históricos são o produto das relações econômicas entre os homens 
e, com isso, propõe uma teoria da origem econômica do Estado: a 
dominação econômica do homem pelo homem. 
1.2.2 Influência da organização da Igreja Católica
Outras influências também se fizeram presentes durante o desenvolvimento da 
Administração. A Igreja Católica, por exemplo, ao longo dos séculos, estruturou 
sua organização, sua hierarquia de autoridade, seu estado-maior e sua coorde-
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD24
nação funcional. Sob o comando de uma só cabeça executiva, o Papa, essa enor-
me organização mundial pôde operar satisfatoriamente. 
A influência se dá porque muitas organizações se utilizaram do modelo de es-
trutura eclesiástica e passaram a incorporar uma infinidade de princípios e nor-
mas administrativas utilizados na Igreja Católica. A estrutura atual da Igreja 
foi, essencialmente, estabelecida no século II d.C., e é composta de apenas cinco 
níveis: padre da paróquia, bispo, arcebispo, cardeal e Papa. Uma hierarquia sim-
ples que permanece basicamente inalterada há quase 2.000 anos.
As grandes organizações, surgidas no fim do século XIX e início do século XX, 
foram influenciadas pela simplicidade e lógica organizacional da Igreja Católica, 
devido à autoridade centrada em um único homem, seu sistema impecável de 
comunicação e a criação de estruturas especializadas em aconselhamento.
A sustentação dessa estrutura e poder na organização eclesiástica se dá na au-
toridade Divina. A Igreja Católica juntamente das organizações militares esta-
beleceu o princípio de direção enquanto função administrativa (CHIAVENATO, 
2003).
1.2.3 Influência da organização militar
A Administração também foi influenciada pela organização militar, ao longo do 
tempo. O princípio da unidade de comando – fundamento para a função de di-
reção – é o núcleo central de todas as organizações militares, no qual cada su-
bordinado só pode ter um superior. 
Figura 3 – Organização e a influencia da hierarquia militar
Fonte: 123RF.
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Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 25
A escala de níveis de comando ou escala hierárquica, de acordo com o grau de 
autoridade e de responsabilidade correspondente, é tipicamente um aspectoda 
organização militar frequentemente utilizado em outras organizações.
A necessidade de delegar autoridade para níveis mais baixos, dentro da orga-
nização militar, cresceu conforme o volume de operações militares foram au-
mentando.
A organização militar também contribuiu com o princípio de direção, por meio 
do qual todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que 
ele deve fazer. 
No início do século XIX, Carl Von Clausewitz, general prussiano e diretor da 
Escola Militar de Berlim, escreveu um tratado acerca da guerra e dos princípios 
desta, sobre como administrar os exércitos em períodos de guerra.
Clausewitz não poderia imaginar que mais de 150 anos depois de escrever seu 
“Tratado Sobre a Guerra e Princípios de Guerra”, suas lições de tática e estraté-
gia ultrapassariam as barreiras militares e se constituiriam em uma profunda 
reflexão sobre o mundo dos negócios e seu ambiente competitivo. Na verdade, 
ele simplesmente se antecipou à Escola de Administração Científica de Taylor.
Com isso, se tornou o grande inspirador de muitos teóricos da Administração, 
que se basearam na organização e estratégias militares, para adaptá-las à orga-
nização e estratégias empresariais. 
Dessa forma, a organização militar pela sua unidade de comando e rígida hie-
rarquia de elementos, até hoje influencia as empresas modernas, contribuindo 
enormemente para o desenvolvimento das teorias da Administração, ao longo 
do tempo.
A organização linear também se origina da organização militar, dos exércitos 
da Antiguidade e da época medieval, que assim como o princípio da unidade de 
comando (em que cada subordinado só se reporta a um superior), como o prin-
cípio da direção (no qual a organização espera dele o que fazer), contribuiu com 
o conceito de hierarquia e também com o de linha (organização linear).
1.2.4 Influências dos pioneiros 
A época marcada pelo surgimento das grandes corporações inaugurou quando 
criadores passaram a comprar e a integrar concorrentes, mantendo o controle 
desde a matéria-prima até o consumidor final, dominando fornecedores e dis-
tribuidores, garantindo, assim, seus interesses, criando grandes impérios. Um 
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD26
exemplo da ideia do poderio das grandes corporações, ocorreu em 1880, quan-
do a Westinghouse e a General Eletric dominavam o ramo de bens duráveis e 
criaram organizações próprias de vendas, com vendedores treinados, iniciando 
o que hoje chamamos de marketing.
Ao criar uma rede de distribuição, controlavam as matérias-primas e adqui-
riam fornecedores com o intuito de vender seus produtos diretamente aos vare-
jistas ou aos consumidores finais. A maioria das empresas dos EUA e de outros 
países seguiram essas táticas.
No final do século XIX, iniciou-se uma maior preocupação com a otimização 
das compras, vendas, produção e distribuição, pois as empresas possuíam uma 
estrutura mais organizada, dividida, basicamente, em quatro setores: produ-
ção, vendas, técnico de engenharia e financeiro.
Foi nessa época que os aglomerados de empresas se tornaram grandes demais 
para serem dirigidos por pequenos grupos familiares ou mesmo societários. A 
partir daí, surgiram os primeiros gerentes e organizadores, inicialmente foca-
dos mais na fábrica e na produção, mas, que posteriormente, foram ampliando 
seu espectro de atuação para o conjunto da organização, abarcando, inclusive, 
a produção e a manufatura, as vendas e os escritórios distritais de vendedores, 
distribuídos em nível nacional. Os departamentos correlatos também foram 
criados e os departamentos técnicos de engenharia para desenho e desenvol-
vimento de produtos e departamento financeiro acabaram sendo expandidos 
em razão do crescimento. Tudo isso gerou mais avanços inclusive o tecnológico.
• Avanços tecnológicos
As estradas de ferro foram consideradas o maior negócio empresarial, nos Esta-
dos Unidos, em meados de 1820, e o desenvolvimento urbano acarretou novas ne-
cessidades de habitação, alimentação, roupa, luz e aquecimento. Novas invenções 
marcaram o período de 1860 a 1900, provocando o desenvolvimento tecnológico.
Com a energia elétrica e os motores a combustão interna, a explosão tecnológica 
atingiu um ritmo ainda mais frenético. A energia elétrica aplicada aos motores, a 
partir do desenvolvimento do dínamo, gerou um novo impulso industrial: movi-
mento das máquinas, iluminação das ruas e residências e impulsionamento dos 
bondes. A partir dessas mudanças, os meios de transporte se sofisticaram com 
navios mais velozes; as hidrelétricas que aumentaram; o telefone deu novos con-
tornos à comunicação (Bell - 1876); o rádio (Curie Sklodowska - 1898); o telégrafo 
sem fio (Marconi - 1895) e o primeiro cinematógrafo (irmãos Lumière - 1894), 
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 27
certamente esses foram sinais claros da nova Era Industrial consolidada.
No campo fabril, a indústria química também se tornou um importante setor de 
ponta, devido à obtenção de matérias-primas sintéticas, a partir dos subprodu-
tos do carvão, entre eles o nitrogênio e fosfatos, corantes, fertilizantes, plásticos, 
explosivos etc.
Diante desses movimentos de evolução, partimos para a Era da Informação. 
Acompanhe!
• Gestão do conhecimento
Quando falamos da Era da Informação, temos como recurso mais importante 
o capital intelectual, baseado no conhecimento. O capital financeiro continua 
com sua importância, mas ele depende do conhecimento e de como aplicá-lo e 
rentabilizá-lo de forma adequada.
Observe a seguinte explicação: conhecimento é a “[...] informação estruturada 
que tem valor para uma organização [...]”, que conduz a novas formas de tra-
balho e de comunicação, a tecnologias, a novas estruturas e a novas formas de 
interação humana (CHIAVENATO, 2003, p. 593).
O conhecimento está na cabeça das pessoas, pois são elas que o aprendem, o 
desenvolvem e o aplicam, utilizando-se dos demais recursos organizacionais. 
É importante que você saiba que ao final do século XX começamos a vislumbrar 
o amanhecer da Era da Informação e, com o competente domínio da economia 
mundial por organizações financeiras e bancárias, assistimos ao desenvolvi-
mento do que podemos chamar de Capitalismo Financeiro.
Um dos grandes pensadores que influenciou importantes áreas, entre 
elas a Filosofia, Sociologia, Antropologia, Geografia, Economia e Direito 
foi Karl Marx que inclusive emitia grandes críticas ao capitalismo. 
Procure pesquisar sobre suas abrangentes influências. 
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD28
LEITURA COMPLEMENTAR 
Você pode aprofundar o seu entendimento e a compreensão sobre como 
as teorias administrativas evoluíram em decorrência das necessidades que 
surgiram ao longo do tempo, lendo o artigo “Teorias administrativas: a 
evolução em decorrência das necessidades”, de Souza Junior et al. (2009).
Disponível em: <https://administradores.com.br/artigos/teorias-
administrativas-a-evolucao-em-decorrencia-das-necessidades>.
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 29
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. ed. 
rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
SOUZA JUNIOR, A. B. et al. Teorias administrativas: a evolução em decor-
rência das necessidades. 2009. In: Administradores.com. Disponível em: 
<http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/teorias-administra-
tivas-a-evolucao-em-decorrencia-das-necessidades/35538/>. Acesso em: 16 
nov. 2017.
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD30
1.3 Revolução Industrial e outras influências
Para compreender o estudo das principais influências na Teoria da Administra-
ção, é importante que você entenda essa evolução e, para isso, veremos, de início, 
como a Revolução Industrial teve papel de relevância nesse processo. 
1.3.1 Influência da Revolução Industrial 
A Revolução Industrialalterou a forma de produzir e também o entendimento 
dos conhecimentos administrativos nas organizações da época. A Revolução In-
dustrial está dividida em duas épocas bem distintas, conforme afirma Chiavenato 
(2003): a 1ª Revolução Industrial ou revolução do carvão e do ferro e a 2ª Re-
volução Industrial ou revolução do aço e da eletricidade. Vamos compreender o 
desenvolvimento dessas épocas.
• 1760 a 1840 – 1ª Revolução Industrial ou revolução do 
carvão e do ferro
A primeira fase da 1ª Revolução começou com a mecanização da indústria e da 
agricultura, da máquina de fiar, do tear hidráulico, do tear mecânico, do descaro-
çador de algodão, época em que surgiram várias máquinas movidas a vapor. O uso 
do carvão, nesse início, foi fundamental para impulsionar o uso das máquinas. 
Figura 1 – Revolução Industrial - Máquinas grandes e pesadas, 
mas com superioridade aos processos manuais de produção da época
Fonte: 123RF.
Na segunda fase, ocorreu a aplicação da força motriz à indústria e inicia-
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Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 31
ram-se as grandes transformações nas oficinas, as quais se converteram em 
fábricas.
Neste ponto, saímos do trabalho manual e artesanal para a produção em gran-
de escala, gerando a classe operária nas organizações. A partir dessas duas fa-
ses outras duas também importantes ocorreram.
Na terceira fase houve o desenvolvimento fabril, no qual o artesão e sua pe-
quena oficina desapareceram para dar lugar ao operário; às fábricas e às usinas 
baseadas na divisão de trabalho; ocorreu também a migração de pessoas das 
áreas agrícolas para as proximidades das fábricas, provocando, assim, o cresci-
mento das populações urbanas.
Já na quarta fase, tivemos um espetacular aceleramento dos transportes e das 
comunicações. Foi quando surgiram a primeira estrada de ferro na Inglaterra, o 
telégrafo elétrico, o selo postal e o telefone.
E, com isso, percebemos que a necessidade crescente por novas tecnologias se 
tornou uma demanda comum a qualquer nação ou dono de indústria que quisesse 
ampliar seus lucros.
Dessa forma, o modelo industrial, estipulado no século XVIII, sofreu diversas mu-
danças e aprimoramentos que marcaram essa busca constante por novidades, nos 
levando a compreender que, a partir de 1850, uma nova onda tecnológica sedi-
mentou a chamada Segunda Revolução Industrial (CHIAVENATO, 2003).
• 1850 a 1950 – 2ª Revolução Industrial ou revolução do aço 
e da eletricidade
A tecnologia esteve mais presente ainda a partir de 1850, fazendo com que a Re-
volução Industrial apresentasse as seguintes características:
• substituição do ferro pelo aço;
• substituição do vapor pela eletricidade;
• desenvolvimento de maquinaria automática e um alto grau de especializa-
ção do trabalho; 
• crescente domínio da indústria pela ciência;
• transformações radicais nos transportes e comunicações; 
• desenvolvimento de novas formas de organização capitalista; e
• a formação de imensas acumulações de capital, provenientes de trustes e 
fusões de empresas.
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD32
Para a Teoria da Administração, a principal consequência desses fatores foi que 
a organização e as empresas modernas nasceram com a Revolução Industrial, 
visto que com ela houve um grande aumento da produtividade dos trabalhadores 
e a ampliação de escala na acumulação de capital. As relações sociais entre os 
homens se alteraram, bem como sua relação com a natureza. Novas matérias-
-primas passaram a ser utilizadas e uma grande quantidade de produtos passou 
a ser fabricada. 
O estímulo ao consumo das pessoas se intensificou, e a sociedade urbana ganhou 
um impulso ainda maior em seu desenvolvimento. Avanços na área da medicina 
e da química surgiram, e também novos remédios, tratamentos, antibióticos e 
vacinas para as doenças da época. O impulso da Revolução Industrial é devido ao 
Fordismo e ao Taylorismo. Por exemplo, algumas ideias de Ford estão presentes 
na indústria até hoje. Vejamos a seguir quais foram essas ideias.
Henry Ford, nasceu em Dearborn (Michigan), em 30 de julho de 1863. Seu pri-
meiro carro, de caráter experimental, foi construído em 1896. Ford criou a Ford 
Motor Company no ano de 1903. Um de seus méritos foi encarar a produção de 
automóveis como algo que deveria atender às massas, e não simplesmente ser 
objeto de diversão de uma elite.
A ele pode ser creditada a criação da linha de montagem, um sistema altamente 
eficiente de produção, com altos volumes. Henry Ford, sem dúvida, foi o elemen-
to-chave na propulsão da linha de montagem em geral, e da indústria automobi-
lística, em especial. 
Figura 2 – Henry Ford (1863–1947) - desenvolvedor da produção em linha de montagem
Fonte: 123RF.
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Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 33
Dois slogans orientadores das ações de Henry Ford eram: “abundância 
para todos” (“plenty for all”) e “altos salários para criar grandes 
mercados” (“high wages to create large markets”). 
Ford foi um homem capaz de associar uma produção altamente eficiente, com 
grandes volumes de produção, usando, para tanto, uma produção verticalmente 
integrada, associada a altos salários e a baixos preços de venda. Contudo, sua 
visão de massificação da produção e de atender ao maior número possível de 
usuários, era acompanhada pela baixa qualidade dos carros produzidos, que, em 
geral, eram muito simples, sem nenhuma sofisticação tecnológica.
Mesmo assim, foi considerado o “número um” daquela julgada a indústria das 
indústrias do século XX, e foi aquele que trouxe a Revolução Industrial ao seu 
ápice. Sua empresa combinava a manufatura e a montagem de todas as peças 
componentes de um carro, usando uma linha de montagem principal, com inú-
meras sublinhas alimentadoras de menor porte, aplicando o princípio da integra-
ção vertical.
Os recursos financeiros e humanos eram empregados e combinados, de modo a 
garantir o resultado esperado. Os trabalhadores da Ford, em 1914, recebiam um 
salário, substancialmente, acima da média do mercado, visto que, enquanto as 
outras indústrias do mesmo ramo pagavam entre dois e quatro dólares ao dia, a 
Ford pagava cinco dólares.
O preço de seu Modelo T que custava 950 dólares, em 1908, foi reduzido para 190 
dólares, por volta de 1927. Nesse período, a Ford produziu e vendeu 17 milhões de 
automóveis. Henry Ford foi uma personalidade controversa, às vezes paradoxal, 
fora de seu tempo, mas extremamente eficaz. Ele cultivava algumas ideias que 
parametrizaram suas ações, no decorrer de sua vida. E entendia que deveria ter 
uma empresa que, na medida do possível, fosse autossuficiente.
No intuito de obter avanços, de acordo com Chiavenato (2003), Ford adotou três 
princípios básicos:
• Princípio de intensificação: se caracteriza pela diminuição do tempo 
de produção diante do emprego imediato dos equipamentos e pela rápida 
colocação do produto no mercado;
• Princípio de economicidade: consiste em reduzir o volume do estoque 
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD34
da matéria-prima em transformação para o mínimo. A partir desse princí-
pio conseguiu fazer com que tanto o trator quanto o automóvel fossem pagos 
à sua empresa antes de vencido o prazo de pagamento da matéria-prima 
adquirida, bem como do pagamento dos salários; 
• Princípio da produtividade: trata do aumento da capacidade de pro-
dução de cada trabalhador no mesmo período (produtividade), por meio da 
especialização e da linha de montagem.
Em meio a essas transformações tivemos o movimento social que marcou os anos 
1968 e 1969, e que trouxe à tona uma profunda crítica à organização fordista do 
trabalho, considerando-a baseada no autoritarismo, no controle, nos ambientes 
perigosos e insalubres de trabalho e na difusão do trabalho desqualificado, sem 
conteúdo e repetitivo, que o parcelamentodas tarefas e a profunda divisão entre 
concepção e execução promoviam.
Todos esses fatores, nos remetem e é importante mencionar que a partir do acir-
ramento da competição intercapitalista da difusão dos produtos japoneses e eu-
ropeus no mercado internacional, em sua concorrência com a produção america-
na, acabou revelando a inadequação de uma forma de organização da produção e 
do trabalho baseada na produção em massa de produtos estandardizados.
O Ford Modelo T, foi o produto mais conhecido de Henry Ford, 
produzido com custo reduzido para a sociedade de massa, totalmente 
nos moldes fordistas-tayloristas. Os carros eram exatamente iguais, 
inclusive da mesma cor, o que levou Ford a lançar uma série de 
propagandas dizendo que qualquer americano poderia ter o seu Ford 
Modelo T, da cor que quisesse, desde que fosse preto. 
• Década de 1960 - 3ª Revolução Industrial - Revolução 
Digital ou do computador
As mudanças continuaram acontecendo, devido aos grandes avanços tecnológi-
cos que ocorreram a partir do século XVIII, os quais permitiram saltos significa-
tivos no desenvolvimento de novas tecnologias e o surgimento da 3ª Revolução 
Industrial, a qual muitos historiadores apontam como tendo início no século 
XX, em meados de 1950. 
A organização e a empresa moderna nasceram com a Revolução 
Industrial graças a vários fatores, como a ruptura das estrutu-
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 35
ras corporativas da Idade Média; o avanço tecnológico e a apli-
cação dos progressos científicos à produção, a descoberta de 
novas formas de energia e a enorme ampliação de mercados; a 
substituição do tipo artesanal por um tipo industrial de produção 
(CHIAVENATO, 2003 p. 36). 
Não podemos esquecer de destacar a influência do Fordismo e do Taylorismo na 
passagem da segunda Revolução Industrial para terceira Revolução Industrial, 
bem como a influência dos economistas liberais. Nesse momento da terceira Re-
volução Industrial temos o advento de computadores, internet, tecnologias no-
vas, robótica e eletrônica.
1.3.2 Influência dos economistas liberais
A partir do século XVII, desenvolveu-se uma variedade de teorias econômicas 
centradas na explicação dos fenômenos empresariais (microeconômicos), basea-
dos em dados empíricos.
Com isso, os economistas clássicos liberais, ao término do século XVIII, conse-
guiram a aceitação de suas teorias. As ideias liberais decorrem do direito natu-
ral: a ordem natural é a ordem mais perfeita. As ideias básicas dos economistas 
clássicos liberais constituem os germes iniciais do pensamento administrativo de 
nossos dias. E saiba que os direitos econômicos humanos são inalienáveis e existe 
uma harmonia preestabelecida em toda a coletividade de indivíduos.
Dessa forma, segundo o liberalismo, a vida econômica deve afastar-se da influên-
cia estatal, pois o trabalho segue os princípios econômicos e a mão de obra está 
sujeita às mesmas leis da economia que regem o mercado de matérias-primas ou 
o comércio internacional. Sendo assim, a livre concorrência é o postulado princi-
pal do liberalismo econômico. 
A 3ª Revolução Industrial é a mais recente transformação dos sistemas 
produtivos, podemos dizer que ela ainda está sendo vivenciada nos 
dias atuais, pois cada novo aparelho tecnológico descoberto e lançado 
no mercado ainda é um novo capítulo dentro desse episódio histórico.
Chiavenato (2003) descreve quem são os principais economistas liberais:
• Adam Smith (1723 – 1790): foi o fundador da Economia Clássica, cuja 
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD36
ideia central era a competição. Para ele embora os indivíduos ajam apenas 
em proveito próprio, os mercados em que vigora a competição funcionam 
espontaneamente por meio de uma mão invisível que os governa, de modo 
a garantir a alocação mais eficiente dos recursos de produção, sem que haja 
excessos de lucros, motivo pelo qual o princípio da especialização e o prin-
cípio da divisão do trabalho aparecem como referências. Por essa razão, a 
intervenção na economia é papel econômico do governo, quando o mercado 
não existe ou quando não ocorre competição livre. Em seu livro “A Riqueza 
das Nações”, Adam Smith reforçou a importância do planejamento e da or-
ganização dentro das funções da Administração;
• James Mill (1773 – 1836): foi um economista liberal que sugeriu em seu 
livro “Elementos de Economia Política”, publicado em 1826, uma série de 
medidas relacionadas aos estudos de tempos e movimentos como meio de 
obter incremento da produção nas indústrias da época;
• David Ricardo (1772 – 1823): foi um importante economista inglês que 
publicou o livro “Princípios de Economia Política e Tributação”, no qual são 
tratados assuntos como: trabalho, capital, salário, renda, produção, preços 
e mercados;
• Karl Marx (1818 – 1883): assim como Adam Smith e David Ricardo, Marx 
considerava que o valor de toda mercadoria é determinado pela quantidade 
de trabalho socialmente necessária para produzi-la. Ele publicou, em 1867, 
o livro “O Capital” e, posteriormente, apresentou suas teorias a respeito da 
mais-valia com base na teoria do valor-trabalho. Como a força de trabalho é 
uma mercadoria cujo valor é determinado pelos meios necessários à subsis-
tência do trabalhador, se este trabalha além de um determinado número de 
horas, estará produzindo não apenas o valor correspondente ao de sua for-
ça de trabalho (subsistência), mas, também, um valor a mais, denominado 
mais-valia. É dessa fonte que são tirados os possíveis lucros dos capitalistas. 
Marx teve uma grande influência, tanto por sua obra, quanto por sua inten-
sa militância política. 
Observe que o liberalismo econômico corresponde ao período de desenvolvimen-
to da economia capitalista, baseada no individualismo e no jogo das leis econô-
micas naturais bem como na livre concorrência. Contudo, a acumulação crescen-
te de capitais gerou profundos desequilíbrios devido à dificuldade de assegurar 
imobilizações com renda compatível para o funcionamento do sistema. 
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 37
Uma organização é um arranjo sistemático de pessoas para cumprir 
um propósito específico, por exemplo, a Univel é uma organização, 
assim como as irmandades, as agências governamentais, as igrejas, 
o armazém da esquina e, até mesmo, o seu clube (ROBBINS, 2003).
Outra grande influência na Administração veio a partir dos pioneiros e 
empreendedores.
1.3.3 Influência dos pioneiros e empreendedores
O século XIX assistiu a um monumental desfile de inovações e mudanças no cená-
rio empresarial. O mundo estava mudando e as empresas também. As condições 
para o aparecimento da teoria administrativa estavam se consolidando.
Figura 3 – Estradas de ferro e o desenvolvimento dos Estados Unidos em 1820
Fonte: 123RF.
Um exemplo disso ocorreu nos Estados Unidos, em torno de 1820, em que o maior 
negócio empresarial foram as estradas de ferro. Foi a partir delas que as ações de 
investimento se tornaram populares. As ferrovias permitiram o desbravamento do 
território e provocaram o fenômeno da urbanização, que criou novas necessidades 
para a população, que se traduziu em um rápido crescimento das empresas volta-
das para o consumo direto.
Perceba que antes de 1850, poucas empresas tinham uma estrutura administrativa 
que exigisse delas os serviços de um administrador em tempo integral, pois eram 
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD38
empresas industriais pequenas.
Logo, as empresas da época faziam parte de um contexto predominantemente ru-
ral, que não conheciam a administração de empresas.
Porém, em 1871, surgiram os primitivos impérios industriais, que eram aglomera-
dos de empresas que se tornaram grandes demais para serem dirigidos pelos pe-
quenos grupos familiares. Assim, apareceram os agentes profissionais, que foram 
os primeirosorganizadores a se preocuparem mais com a fábrica do que com as 
vendas ou compras.
Até essa época, os empresários achavam melhor ampliarem sua produção do que 
organizar uma rede de distribuição e vendas.
Todos esses fatores completaram as condições propícias para a busca de bases cien-
tíficas, em prol da melhoria da prática empresarial e para o surgimento da teoria 
administrativa (CHIAVENATO, 2003).
LEITURA COMPLEMENTAR 
A ascensão e queda da produção em massa (Sistema Fordista) e o surgi-
mento e as características do Sistema Toyota e do Sistema Volvo são pon-
tos significativos que merecem estudo. É importante que você compreenda 
esses sistemas e entenda o processo de transformação e reestruturação da 
indústria no século XX, refletindo sobre os desdobramentos dessas trans-
formações nos tempos atuais. Para ajudá-lo no entendimento sobre esse 
assunto, leia o texto: “Fordismo, Toyotismo e Volvismo: os caminhos da 
indústria em busca do tempo perdido”, de Thomaz Wood Jr. (1992).
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rae/v32n4/a02v32n4.pdf>.
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 39
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. ed. 
rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
ROBBINS, S. P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Sarai-
va, 2003.
WOOD JUNIOR, T. Fordismo, toyotismo e volvismo: os caminhos da indústria 
em busca do tempo perdido. Revista de Administração de Empresas, 
São Paulo, v. 32, n. 4, set./out. 1992. Disponível em: <http://www.scielo.br/
pdf/rae/v32n4/a02v32n4.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2017.
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD40
1.4 Origens da Teoria Clássica 
Podemos dizer, com base em Chiavenato (2003), que a abordagem Clássica da 
Administração decorre da necessidade de criar soluções para os problemas ge-
rados pela Revolução Industrial. Assim, essa abordagem, fundamentada no au-
mento da eficiência e da competência das organizações, tem como foco principal 
criar soluções para auxiliar no crescimento acelerado e, por vezes, desorganizado 
das empresas.
Junto do desenvolvimento industrial do início do século XX vieram diversos 
elementos que impulsionaram o surgimento da Administração como ciência. A 
necessidade da criação de diversas empresas, com suas características diferen-
ciadas, problemas da época, baixo rendimento da maquinaria, aumento da con-
corrência, insatisfação dos operários com as relações de trabalho e as condições 
da dinâmica fabril foram alguns desses elementos (CHIAVENATO, 2003).
Desse modo, a abordagem clássica decorre de dois movimentos principais, com 
pontos de partida opostos, porém, complementares. O primeiro movimento, co-
nhecido como Administração Científica, foi iniciado pelo engenheiro norte-ame-
ricano, Frederick Winslow Taylor com o objetivo de consolidar uma organização 
racional do trabalho.
Esse movimento (escola) era formado principalmente por engenheiros, como: 
Frederick Winslow Taylor (1856-1915), Henry Laurence Gantt (1861-1919), Frank 
Bunker Gilbreth (1868-1924), Harrington Emerson (1853-1931) e outros (CHIA-
VENATO, 2003). 
A escola clássica tem como característica principal a ênfase nas tarefas 
do cargo, enquanto unidade de constituição organizacional, como um 
movimento de estruturação das partes para o todo organizacional.
O segundo movimento tem como referência os estudos do francês Henri Fayol, 
baseado em uma corrente de pensamento dos anatomistas e fisiologistas, com 
ênfase na estrutura, tendo como modelo de eficiência, a melhor forma e dispo-
sição dos órgãos que compõem a organização. Esse fator nos leva a pensar nos 
principais aspectos da organização racional do trabalho. Acompanhe! 
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 41
1.4.1 Os principais aspectos da Organização Racional 
do Trabalho (ORT)
A análise do trabalho e o estudo dos tempos e movimentos consistem na obser-
vação metódica e paciente da execução de cada operação a cargo dos operários 
bem como na possibilidade de decompor cada tarefa e cada operação dela em 
uma série ordenada de movimentos simples.
Assim, os movimentos inúteis eram eliminados e os úteis eram simplificados, 
racionalizados ou fundidos em outros movimentos, para proporcionar econo-
mia de tempo e de esforço ao operário.
Junto dessa análise do trabalho se seguia o estudo dos tempos e movimentos, 
ou seja, a determinação por cronômetro do tempo médio que um operário co-
mum levava para a execução da tarefa.
A esse tempo médio eram adicionados os tempos mortos (esperas, tempos des-
tinados à saída do operário da linha para suas necessidades pessoais etc.), para 
que resultasse no chamado tempo-padrão. Feito isso, padronizavam-se o méto-
do de trabalho e o tempo destinado à sua execução.
Observe que o estudo dos tempos e movimentos permitiu racionalizar os méto-
dos de trabalho do operário e a fixação dos tempos-padrão para e execução das 
operações e tarefas, trazendo outras vantagens como: eliminar os movimentos 
inúteis e substituí-los por outros mais eficazes; tornar mais racional a seleção e 
o treinamento de pessoal; aumentar a eficiência do operário; aumentar o rendi-
mento da produção e distribuição uniforme do trabalho, para que não houvesse 
períodos de falta ou excesso de trabalho; e para que se tivesse uma base unifor-
me para salários equitativos e para prêmios, por aumento de produção.
O engenheiro americano Henry Gantt trabalhou sob supervisão de Taylor entre 
1887 e 1902, e realizou estudos a respeito de como as pessoas executavam o 
trabalho. Como isso, possibilitou quatro grandes contribuições: Sistema de sa-
lários; Gráfico de Gantt; Política de instrução e treinamento e responsabilidade 
industrial (CHIAVENATO, 2003).
O Gráfico de Gantt é uma tabela de dupla entrada que retrata e mede a atividade 
e o tempo necessário para desempenhá-la, permitindo a comparação entre o 
desempenho real e o desempenho planejado.
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD42
Figura 1 – Exemplo do Gráfico de Grantt: metodologia desenvolvida por Henry Gantt
Fonte: 123RF.
1.4.2 Racionalização do trabalho
Dentro da racionalização do trabalho e em atenção às pessoas que o executa-
vam, Henry L. Gantt contribuiu com a proposição de um sistema de salários, 
que em vez do pagamento diferencial por peça proposto por Taylor, tinha como 
plano garantir um salário diário para uma produção inferior à normal, no in-
tuito de proteger o operário contra possíveis paralisações da máquina ou por 
outras ocorrências imprevistas. 
Em seus estudos, Gantt também viu a necessidade de instituir uma política de 
instrução e treinamento, pois, segundo ele, a Administração tem forte respon-
sabilidade pela educação e “adestramento” dos operários, a fim de se tornarem 
mais especializados. Isso inclusive nos faz pensar nas condições de trabalho 
desses operários. 
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Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 43
Figura 2 – Operários em treinamento e capacitação
Fonte: 123RF.
1.4.3 Condições de trabalho
É importante que conheçamos as condições de trabalho que mais preocuparam 
os engenheiros da Administração Científica, de acordo com Chiavenato (2003). 
São elas:
• a adequação de instrumentos e ferramentas de trabalho assim como equi-
pamentos de produção que minimizassem o esforço do operador e a perda 
de tempo na execução da tarefa; 
• o arranjo físico das máquinas e dos equipamentos para racionalizar o 
fluxo da produção;
• a melhoria do ambiente físico de trabalho, de forma que o ruído, a ventila-
ção, a iluminação, o conforto no trabalho, não reduzissem a eficiência do 
trabalhador; e
• os projetos de instrumentos e equipamentos especiais para certos cargos e 
outros utensílios que reduzissem os movimentos desnecessários.
Veja que o conforto do operário e a melhoria do ambiente físico passaram aser muito valorizados, não porque as pessoas o merecessem, mas porque eram 
essenciais para a obtenção da eficiência do trabalhador no intuito de haver uma 
padronização do trabalho e melhor supervisão.
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD44
1.4.4 Padronização
A organização racional do trabalho se preocupou com a padronização dos mé-
todos e processos de trabalho, além de conceber a padronização de máquinas e 
equipamentos, ferramentas e instrumentos de trabalho, matéria-prima e com-
ponentes. O objetivo era reduzir a variabilidade e a diversidade no processo 
produtivo e, consequentemente, eliminar o desperdício e aumentar a eficiência. 
1.4.5 Supervisão funcional
A supervisão funcional nada mais era do que a existência de diversos supervi-
so- res, cada qual especializado em determinada área, com autoridade funcio-
nal sobre os mesmos subordinados.
Alguns dos pesquisadores que se dedicaram à administração funcional foram: 
Frank Bunker Gilbreth e Lillian Moller Gilbreth.
Os Gilbreth verificaram que a fadiga predispõe à diminuição da produtividade e 
da qualidade do trabalho, à perda de tempo, ao aumento da rotatividade de pes-
soal, às doenças e acidentes e à diminuição da capacidade de esforço. Em resu-
mo, a fadiga reduz a eficiência. Por essa classificação, os princípios de economia 
de movimentos são relativos ao uso do corpo humano, ao arranjo do material 
do local de trabalho e ao desempenho das ferramentas e do equipamento. A 
Administração Científica pretendia realizar todos os movimentos, eliminando 
aqueles que produzissem fadiga.
A administração funcional permite a máxima utilização do princípio da 
divisão do trabalho, reduzindo ao mínimo as funções que cada homem 
deve executar.
Todas essas questões influenciaram de uma forma ou outra a parte psicológi-
ca dos operários, por essa razão, Hugo Münsterberg, foi um adepto da ideia 
de aplicação da Psicologia em situações práticas na indústria, pois ele queria 
verificar quais eram as condições mais favoráveis para aumentar a produção e 
como influenciar psicologicamente os operários de acordo com os interesses da 
empresa (CHIAVENATO, 2003).
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 45
Figura 3 – Diferentes operários em diferentes especialidades
Fonte: 123RF.
A especialização do operário, a divisão do trabalho e o desenho dos cargos e 
tarefas também tiveram suas análises. 
1.4.6 Divisão do trabalho e especialização do operário
O estudo dos tempos e movimentos teve como uma de suas decorrências a divi-
são de trabalho e a especialização do operário, a fim de elevar sua produtivida-
de. Cada operário passou a ser especializado na execução de uma única tarefa 
ou de tarefas simples elementares. A ideia era a de que a eficiência aumentava 
com a especialização, ou seja, quanto mais especializado fosse um operário, 
maior seria a sua eficiência.
1.4.7 Desenho de cargos e tarefas 
Vamos compreender desta forma: de um lado, definimos tarefa como toda e 
qualquer atividade executada por uma pessoa no seu trabalho dentro da orga-
nização, por outro lado, o cargo é o conjunto de tarefas executadas de maneira 
cíclica ou repetitiva. Cada cargo tem um ou mais ocupantes (pessoas) que exe-
cutam as suas tarefas específicas. Desenhar um cargo é especificar seu con-
teúdo (tarefas), os métodos de executar as tarefas e as relações com os demais 
cargos existentes. 
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD46
Com a Administração Científica, cada operário ficaria restrito a uma 
tarefa específica, para cada tarefa há um método apropriado, já que os 
cargos e tarefas são desenhados para uma execução automatizada, o 
trabalhador devia fazer e não pensar ou decidir.
Observe que a simplificação no desenho dos cargos permite vantagens, como: 
admissão de empregados com qualificações mínimas e salários menores, redu-
ção dos custos de produção e dos erros na execução, minimização dos custos de 
treinamento, facilitação da supervisão e aumento da eficiência do trabalhador. 
E o que dizer da remuneração desses operários?
1.4.8 Incentivos salariais e prêmios de produção
O tempo padrão, ou seja, o tempo médio necessário para um operário realizar 
a tarefa devidamente racionalizada, constituía o nível de eficiência equivalente 
a 100%. Acima de 100% de eficiência, a remuneração por peça passava a ser 
acrescida de um prêmio de produção ou incentivo salarial adicional, que au-
mentava à medida que se elevava a eficiência do operário.
Taylor julgou essa situação como boa para a empresa e para os empregados. 
Dessa forma, o operário americano passou a ser um dos operários mais bem 
pagos do mundo industrializado, contudo, esse trabalhador de bom salário e 
de bom padrão de vida teve de suportar, durante longas décadas, seu trabalho 
simples, repetitivo, padronizado, chato e monótono. Para Taylor, considerado 
o pai da Administração, o prêmio de produção foi considerado uma excelente 
estratégia.
1.4.9 Princípios da eficiência de Harrington Emerson
Harrington Emerson também teve sua contribuição ao desenvolver estudos 
para a simplificação dos métodos de trabalho, entre eles, os princípios de ren-
dimento. Acompanhe: 
• traçar um plano bem definido, de acordo com os objetivos a alcançar; 
• estabelecer o predomínio do bom senso; 
• oferecer orientação e supervisão competentes; 
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 47
• manter a disciplina; 
• honestidade nos acordos, justiça social no trabalho; 
• manter registros precisos, imediatos e adequados; 
• oferecer remuneração proporcional ao trabalho; 
• fixar normas padronizadas para condições de trabalho e para o trabalho em si;
• fixar normas padronizadas para as operações; 
• estabelecer instruções precisas; e
• oferecer incentivos ao maior rendimento e à eficiência.
Mediante o estudo de todos esses fatores, chegou-se ao conceito de homem eco-
nômico.
1.4.10 Conceito de “Homo Economicus”
Tratamos como Homo Economicus, ou seja, homem econômico, toda a pessoa 
concebida e influenciada por recompensas salariais, econômicas e materiais. 
Isso nos leva à percepção de que o homem é motivado a trabalhar pelo medo da 
fome e pela necessidade de dinheiro para viver.
Os principais partidários da Administração Científica achavam que, uma vez 
selecionado cientificamente o trabalhador do ponto de vista físico, ensinado 
o melhor método de trabalho e condicionada sua remuneração à eficiência, o 
trabalhador passaria a produzir, fisicamente, o máximo que fosse capaz. As-
sim, houve a preocupação em relacionar o pagamento ao trabalhador com a sua 
produção, pelo pagamento por produção e pelos planos de incentivos salariais.
LEITURA COMPLEMENTAR 
Estudamos que Taylor enfatizou a análise e a organização do trabalho em 
si. Partindo do pressuposto de que a ideia taylorista acabou extrapolando 
o mundo da empresa e adentrou em todos os aspectos da vida do século 
XX, sugerimos a você a leitura do texto “Taylor superstar”, de Clemente 
Nobrega. Você compreenderá com maior clareza o grau de influência do 
taylorismo e refletirá sobre a permanência do pensamento de Taylor na 
atualidade.
Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2524625/mod_
resource/content/1/TaylorSuperstar2016.pdf>.
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO UNIVEL EAD48
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. ed. 
rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
NOBREGA, C. Taylor superstar. Revista Exame.com, 1997. Disponível em: 
<http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/hammes/materiais/Tay-
lor_superstar___Revista_Exame.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2017.
Evolução das escolas de Administração e suas bases históricas | TEMA 1 49
Em resumo 
Ao longo deste Tema, você: 
• compreendeu a evolução das Escolas de Administração e quais foram suas 
bases históricas;
• compreendeu

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