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Livro digital - Aula 1 - Informática para PCDF com Videoaulas (Escrivão - Pós Edital)

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Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão - Pós Edital) 
Aula 1 
Prof. B. Sakamoto 
 
 
Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão – Pós Edital) 
Aula 1 
 2 de 91 Prof. B. Sakamoto 
www.cdfconcursos.com.br 
Olá, seja bem-vindo(a) à aula 1 do Curso Informática para 
PCDF com Videoaulas (Escrivão - Pós Edital). 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
INFORMAÇÕES INICIAIS .................................................................................. 4 
Apresentação do Professor ........................................................................... 5 
Metodologia de Ensino ................................................................................ 7 
Cronograma do Curso ................................................................................. 8 
CONTEÚDO DA AULA 1 .................................................................................... 9 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 10 
2. INTERNET ................................................................................................. 11 
2.1 Histórico ............................................................................................. 11 
2.2 Conceito ............................................................................................. 13 
2.3 Internet das Coisas .............................................................................. 22 
2.4 Web e Internet .................................................................................... 25 
2.5 Endereçamento na Internet ................................................................... 28 
2.5.1 Endereço IP .................................................................................. 29 
2.5.2 URL (Uniform Resource Locator)....................................................... 32 
2.6 Gerações da Web ................................................................................. 36 
2.6.1 O advento da Web ......................................................................... 37 
2.6.2 Web 1.0 ....................................................................................... 38 
2.6.3 Web 2.0 ....................................................................................... 39 
2.6.4 Web 3.0 ....................................................................................... 41 
3. REDES PRIVADAS ...................................................................................... 45 
3.1 Intranet ............................................................................................. 46 
 
Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão – Pós Edital) 
Aula 1 
 3 de 91 Prof. B. Sakamoto 
www.cdfconcursos.com.br 
3.2 Extranet ............................................................................................. 52 
SIMULADO ................................................................................................... 59 
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................... 73 
 
 
 
Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão – Pós Edital) 
Aula 1 
 4 de 91 Prof. B. Sakamoto 
www.cdfconcursos.com.br 
INFORMAÇÕES INICIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão – Pós Edital) 
Aula 1 
 5 de 91 Prof. B. Sakamoto 
www.cdfconcursos.com.br 
Apresentação do Professor 
Querida(o) amiga(o) Concursanda(o)! 
 
Bom dia, boa tarde, boa noite e – por que não? – “boa madrugada”! 
Iniciamos hoje nossa disciplina de Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão - Pós Edital). Do momento em que você diz a si mesmo que quer 
prestar um concurso público, uma longa e desafiadora jornada abre-se à sua 
frente, a qual exigirá de você grandes sacrifícios pessoais e materiais; todavia, 
tenha certeza – e isso eu posso adiantar-lhe – valerá a pena no futuro próximo! 
Note que no vocativo da frase inicial lhe chamei de concursanda(o) – e não 
concurseira(o), como muitos a(o) tratam por aí. Eu já explico a diferença: 
concursando é, pelo menos no meu ponto de vista, uma situação passageira, 
temporária. Você, com COMPROMISSO, DEDICAÇÃO E FOCO (que por sinal é 
nosso lema aqui no CDF!), fatalmente atingirá seu objetivo: o emprego ou cargo 
dos sonhos na Administração Pública. Já o concurseiro, termo pelo qual eu 
mesmo já fui muito chamado por meus antigos professores – é praticamente um 
“profissional dos concursos”, que nem sempre logra a tão sonhada colocação, 
mas vive de certame em certame sem adotar um método eficiente de estudo ou 
mesmo atribuir o foco necessário nos objetivos pretendidos. 
Isso posto, em qual tipo você se enquadra? Concursando ou Concurseiro? Se 
seu perfil for o primeiro, está no rumo e no curso certo, parabéns! 
Meu nome é Braulio Sakamoto, primogênito dos três filhos da Da. Nazaré e do 
Seu Isao. Embora nascido em São Paulo – SP, cedo mudamos para Belém do 
Pará, onde passei a maior parte dos meus anos nos bancos escolares. Filho de 
pais pobres, como a maior parte dos brasileiros, busquei no estudo e no trabalho 
a esperança de um futuro mais digno e confortável, não só para mim, mas 
também para meus “velhos”, como os chamava afetuosamente. 
Ainda sem conhecer nada sobre a Administração Pública ou o mundo dos 
concursos, inscrevi-me em 1996 no Concurso de Admissão à Escola Preparatória 
de Cadetes do Exército, a EsPCEx (www.espcex.eb.mil.br), instituição de ensino 
militar que, como diz o nome, forma os cadetes (i. é, “alunos militares”) que 
frequentarão os diversos cursos de formação de Oficiais Combatentes do 
Exército Brasileiro. 
Na oportunidade, logrei o 1º lugar nacional entre os candidatos daquele certame, 
ingressando, portanto, na EsPCEx em 1997. Cursei em seguida a Academia 
 
Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão – Pós Edital) 
Aula 1 
 6 de 91 Prof. B. Sakamoto 
www.cdfconcursos.com.br 
Militar das Agulhas Negras – AMAN, graduando-me na 2ª colocação em Ciências 
Militares, na especialidade Comunicações, no ano de 2001. 
Desde então, tenho trabalhado toda minha vida profissional com 
Telecomunicações, em especial com Tecnologia da Informação (TI) e 
radiocomunicações analógicas e digitais. Em 2004, frequentei um curso de 
Mestrado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), lá obtendo a titulação 
de mestre em engenharia eletrônica e computação e capacitando-me para a 
docência de ensino superior. 
Além disso, realizei muitos outros cursos de especialização e pós-graduação no 
Brasil e no exterior, todos ligados à área de Telecomunicações. No caso da nossa 
disciplina, ressalto minhas certificações Cisco CCNA e ICND, obtidas em razão 
das minhas atribuições junto ao Subsistema deSensoriamento e Apoio à Decisão 
do SISFRON – Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras do Ministério 
da Defesa (se quiser saber mais sobre o SISFRON, acesse 
www.epex.eb.mil.br/index.php/sisfron ou busque pelos diversos vídeos 
institucionais existentes no Youtube para ter uma ideia da envergadura e 
abrangência desse Programa Estratégico da Defesa Nacional). Ademais, se tiver 
interesse em conferir meu perfil acadêmico-profissional, segue meu currículo 
hospedado na plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/8324610583681546. 
Mas alguém poderá perguntar: “Professor, qual sua experiência em concursos 
públicos?! Bem, além do sucesso no concurso do Exército – onde permaneço até 
hoje –, concorri e fui aprovado (fora do número de vagas) nos concursos de 
Analista de Controle Externo do TCU e técnico administrativo do STJ. Essa foi 
minha fase de concursando, da qual abri mão anos atrás em razão de outras 
prioridades pessoais e profissionais. 
Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas ao estudo da 
Informática para concursos, siga-me nas minhas redes sociais: 
 
 
 
 
 
 
Ficarei muito honrado com sua visita e seus comentários. Aproveite a aula, bons 
estudos e forte abraço! 
Compromisso. Dedicação. Foco. 
@prof.brauliosakamoto 
Braulio Sakamoto 
 
Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão – Pós Edital) 
Aula 1 
 7 de 91 Prof. B. Sakamoto 
www.cdfconcursos.com.br 
Metodologia de Ensino 
Nosso curso será teórico, mas sem perder a ênfase no que mais importa: sua 
aprovação no concurso de Escrivão da Polícia Civil do DF! 
Você notará que o conteúdo ministrado, embora extenso, não cobre todo o 
assunto (nem um curso universitário cobriria todas as possibilidades!); 
entretanto, tentamos enfatizar ao máximo aquilo que tem sido mais cobrado nas 
provas recentes, de forma que você tenha subsídios para resolver a esmagadora 
maioria das questões. 
Todos os temas são acompanhados das videoaulas respectivas; mas note que a 
leitura dos livros digitais (PDF’s) é fundamental, de forma que a videoaula é um 
complemento, um estímulo audiovisual ao conteúdo existente no material 
escrito. 
Todas as nossas aulas serão recheadas de exercícios, algum muito recentes, 
outros mais antigos, mas que devido ao seu caráter “clássico” e instrutivo, são 
mantidos para complementar a teoria ministrada. 
Ainda em relação aos exercícios: todos – eu disse todos! – são comentados. Esse 
é meu compromisso com você: exercício apresentado, exercício solucionado. 
Aqui você não sai com dúvida! 
Sempre que possível, incluirei materiais complementares e as principais fontes 
de onde busco imagens e informações adicionais. Fique à vontade para acessá-
las, caso deseje aumentar seus conhecimentos. 
Outra coisa: sinta-se totalmente livre para tirar dúvidas no site, mandar 
exercícios ou comentar este material: sua opinião é fundamental para nossa 
melhoria. Eu a(o) encorajo a conhecer minhas redes sociais, pois sempre coloco 
materiais e respondo questões atualizadas por lá. 
Por fim, um forte abraço e obrigado pela confiança no CDF Concursos. O nosso 
compromisso é a sua aprovação. 
 
 
 
Prof. B. Sakamoto 
 
Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão – Pós Edital) 
Aula 1 
 8 de 91 Prof. B. Sakamoto 
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Cronograma do Curso 
 
 
AULA CONTEÚDO 
Aula 01 Conceito de internet e intranet. 
Aula 02 Ferramentas e aplicativos comerciais de navegação 
Aula 03 Correio eletrônico 
Aula 04 Noções de sistema operacional (ambiente Windows). 
Aula 05 
 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes 
Microsoft Office). 
Aula 06 
 Grupos de discussão, de busca, de pesquisa e de redes 
sociais. 
Aula 07 Redes de computadores. 
Aula 08 Conceitos de proteção e segurança 
Aula 09 
 Acesso à distância a computadores, transferência de 
informação e arquivos, aplicativos de áudio, vídeo e 
multimídia. 
Aula 10 Redes de comunicação 
Aula 11 Metadados de arquivos 
 
Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão – Pós Edital) 
Aula 1 
 9 de 91 Prof. B. Sakamoto 
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CONTEÚDO DA AULA 1 
Veremos hoje duas importantes redes de computadores: a Internet e a 
Intranet. O assunto de hoje engloba uma série de conhecimentos básicos que 
você precisa saber para entender as demais aulas, bem como responder com 
mais facilidade as questões de prova. Vamos juntos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOTA: SEMPRE QUE UM ATALHO DE TECLADO FOR 
MENCIONADO, AS TECLAS ENVOLVIDAS ESTARÃO 
ENTRE COLCHETES; O SINAL “+” INDICA 
ACIONAMENTO SIMULTÂNEO. EXEMPLO: 
[CTRL]+[ALT]+[DEL]. 
 
Padronização de siglas 
- Bring Your Own Device: BYOD 
- Dynamic Host Configuration Protocol: DHCP 
- File Transfer Protocol: FTP 
- Hyper Text Transfer Protocol Secure: HTTPS 
- Hyper Text Transfer Protocol: HTTP 
- Hypertext Markup Language: HTML 
- Internet Message Access Protocol: IMAP 
- Internet of Things: IoT 
- Local Area Network: LAN 
- Metropolitan Area Network: MAN 
- Secure Shell: SSH 
- Simple Mail Transfer Protocol: SMTP 
- Top-Level Domain: TLD 
- Transmission Control Protocol/ Internet Protocol: TCP/IP 
- Virtual Private Network: VPN 
- Wide Area Network: WAN 
- World Wide Web: WWW 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão – Pós Edital) 
Aula 1 
 10 de 91 Prof. B. Sakamoto 
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1. INTRODUÇÃO 
 
Bom dia, boa tarde, boa noite e boa madrugada! 
E aí minha(meu) amiga(o), tudo bem? 
Veremos a seguir os principais tipos de redes de computadores; redes lógicas, 
a propósito, são algo tão comum nos dias atuais que mal nos damos conta que 
estão lá, nos fornecendo continuamente informação, entretenimento, serviços, 
enfim, tornando nossa vida mais fácil! 
Antes de prosseguirmos, convém relembrar a definição (uma entre as muitas 
possíveis!) de redes de computadores: 
Uma rede de computadores consiste em um conjunto de 
máquinas eletrônicas dotadas de processamento, 
interligadas entre si por meio de um canal (link) de 
comunicações, com a finalidade de compartilhar 
recursos e serviços. 
A seguir, trataremos dos três principais tipos de redes de computadores: 
Internet, Intranet e Extranet (disse principais, pois nada impede que sejam 
criados novos tipos!). Este assunto “despenca” em prova; portanto, fique 
ligada(o)! 
 
 
 
 
Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão – Pós Edital) 
Aula 1 
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2. INTERNET 
A Internet já é uma parte indissociável da vida moderna, de forma que mesmo 
as crianças, que mal aprendem a ler e escrever, tratam dela como tão corriqueiro 
quanto uma bola ou uma bicicleta. Com efeito, é quase improvável encontrar 
alguém nãotenha travado qualquer contato, por menor que seja, com a rede 
mundial de computadores... 
Definir o que é a Internet, aí sim é algo um pouco mais complexo; embora a 
quase totalidade das pessoas tenha uma noção, ainda que intuitiva, do que esse 
“ente” significa, não é tão simples explicar o que é a Internet e como ela 
funciona. Neste capítulo, vamos aprofundar nosso conhecimento sobre a grande 
rede, focando sobre a cobrança desse e de outros conceitos na sua prova. Vamos 
juntos?! 
2.1 Histórico 
Considera-se que a Internet teve seu advento em 1969, nos Estados Unidos, 
com a chamada ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network). 
Originalmente, essa rede tinha como função interligar laboratórios de pesquisa. 
Ainda em 69, um professor da Universidade da Califórnia passou para um colega 
em Stanford o primeiro e-mail da história! 
A Arpanet pertencia ao Departamento de Defesa norte-americano (DoD); não 
por acaso, o mundo vivia o auge da Guerra Fria. A Arpanet era uma garantia de 
que a comunicação entre militares e cientistas persistiria, mesmo em caso de 
bombardeio ou colapso das comunicações tradicionais. Sua principal 
característica era o fato de que a rede como um todo permaneceria operacional 
ainda que um de seus nós viesse a apresentar problemas (como ocorre em uma 
arquitetura “ponto-a-ponto”). 
A partir de 1982, o uso da Arpanet tornou-se maior no âmbito acadêmico. 
Embora inicialmente seu uso tenha se restringido aos EUA, logo se expandiu 
para outros países, como Holanda, Dinamarca e Suécia e, desde então, começou 
a ser denominada pelo nome atual: Internet. 
Por quase duas décadas, apenas os meios acadêmico e científico tiveram acesso 
à rede. Em 1987, pela primeira vez foi liberado seu uso comercial nos EUA. 
Em 1992, começaram a surgir diversas empresas provedoras de acesso à 
Internet naquele país. No mesmo ano, o Laboratório Europeu de Física de 
 
Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão – Pós Edital) 
Aula 1 
 12 de 91 Prof. B. Sakamoto 
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Partículas (CERN) inventou o que viria a ser a World Wide Web (WWW): um 
conjunto de páginas de hipertexto ligadas entre si, que disponibilizaria 
informações a qualquer usuário da Internet. 
Desde então, a difusão da rede foi massiva: hoje, a Internet tem mais de 4,1 
bilhões de usuários em todo o mundo – em outras palavras, 6 em cada 10 
pessoas no mundo têm acesso à grande rede – e esse número só aumenta! 
No Brasil, a internet iniciou-se em setembro de 1988, quando o Laboratório 
Nacional de Computação Científica (LNCC), localizado no Rio de Janeiro, 
conseguiu acesso à Bitnet (uma ramificação científica e acadêmica da Internet 
daquela época), por meio de uma conexão de “incríveis” 9.600 bits por segundo, 
estabelecida com a Universidade de Maryland. 
Dois meses depois foi a vez da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de 
São Paulo (Fapesp) que também se ligou à Bitnet, por meio de uma conexão 
com o Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), em Chicago. Algum 
tempo depois, a Fapesp criou a rede ANSP (Academic Network at São Paulo), 
interligando a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade de Campinas 
(Unicamp), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e o Instituto de Pesquisas 
Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). Mais tarde, ligaram-se à ANSP a 
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul (UFRS). 
Hoje, o Brasil é um dos maiores consumidores de Internet do mundo, com mais 
de 70% da população ligada de alguma forma à rede mundial de 
computadores! 
E isso já caiu em prova. Confira: 
(2019 - CORE-SP - Assistente Administrativo) A Internet se configura no mundo de 
hoje como uma das principais ferramentas de comunicação do planeta. Aponte a 
alternativa que apresenta conteúdo correto sobre a história dessa importante fonte 
de informação dos dias contemporâneos. 
A) No final da década de 70, uma agência americana de projetos de pesquisa criou a 
base da estrutura de comunicação de dados que mais tarde se transformaria na 
Internet. 
B) O tráfego eficiente de dados na grande rede somente começou a dar resultados 
positivos a partir da utilização do conjunto de protocolos de referência TCP/IP, 
desenvolvido no início da década de 70. 
C) A Fundação Nacional da Ciência, instituição americana de pesquisa em tecnologia, 
desenvolveu uma rede comercial chamada FNCNET, que mais tarde faria parte da 
configuração da Internet. 
D) Sua origem está fundamentada na implantação de uma rede experimental de 
computadores de longa distância, chamada ARPANET, formada por um conjunto de 
laboratórios americanos de pesquisa. 
 
Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão – Pós Edital) 
Aula 1 
 13 de 91 Prof. B. Sakamoto 
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E) Somente foi possível consolidar a criação da Internet após a adequada junção de 
redes paralelas como a Intranet e a Extranet. 
Gabarito: letra D. 
Findo este pequeno preâmbulo, nas seções seguintes conheceremos um pouco 
mais acerca da rede mundial de computadores, com foco no que mais importa 
no momento: a cobrança das bancas. Vamos juntos? 
2.2 Conceito 
A partir de agora, coloquemos um pouco de lado a intuição que temos acerca da 
Internet e passemos à cognição desse termo. Inter é um prefixo latino que 
significa “entre”, “no espaço entre duas ou mais coisas”; logo, Internet, em 
tradução literal, é algo que interconecta duas ou mais redes, permitindo o 
trânsito de informações entre elas. 
Segue abaixo uma definição de Internet: 
Internet é uma grande rede lógica de abrangência 
global, de natureza pública, que interconecta outras 
redes públicas ou privadas utilizando protocolos 
padronizados, com a finalidade de permitir o tráfego 
global de informações e prover recursos e serviços. 
Naturalmente, você encontrará nas provas diversas outras definições de 
Internet; nesse caso, vamos expandir o conceito acima e entendê-lo com certa 
profundidade, para que você não erre nenhuma questão sobre este tema, OK? 
A internet é uma rede lógica, na medida em que interliga uma infinidade de 
redes menores, essas integradas por computadores em sentido amplo: 
desktops, servidores, mainframes, roteadores, backbones, dispositivos mobile, 
IoT’s (internet of things – os veremos à frente), switches, gateways... Ou seja, 
tudo que gere ou processe sinais digitais e empregue protocolos e padrões 
universais de comunicações tem o potencial de ser conectado à Internet (como 
você sabe, há smartphones, Smart TVs, carros e até geladeiras conectáveis à 
Internet, todos disponíveis comercialmente!). Em suma, a Internet conecta 
redes públicas e privadas de todos os tamanhos em um grande 
conglomerado de redes, através do qual informações fluem em todos os 
sentidos com grande agilidade. 
 
Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão – Pós Edital) 
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Esse conceito já foi objeto de questão de prova: 
(2019 - MPC-PA - Assistente Ministerial de Informática) A Internet apresenta como 
característica o fato de 
A) ter seus conteúdos disponibilizados controlados pelo registro.br. 
B) ser controlada de forma global pela ARPANET (Advanced Research Projects Agency 
Network). 
C) ser restrita aos usuáriosde uma rede corporativa. 
D) ter criptografia nativa em todas as comunicações. 
E) ser formada por diferentes redes. 
Gabarito: letra E. 
A Internet possui abrangência global: o conceito de interconexão de redes dita 
a abrangência e a capilaridade da Internet ao redor do mundo. Quer um 
exemplo? Mais frequentemente que você imagina, o seu celular consulta sites 
ou bancos de dados hospedados em enormes mainframes localizados no outro 
lado do mundo, em questão de fração de segundo! Esse fato é possível graças 
aos diversos backbones1 existentes entre as cidades, os países e os 
continentes, que interconectam as inúmeras redes existentes no caminho e 
estabelecem a infraestrutura global sobre a qual a Internet se sustenta. 
Além disso, a Internet possui uma forte resiliência a falhas: graças à técnica 
de roteamento, os pacotes de dados que circulam entre as máquinas podem 
seguir por uma infinidade de caminhos diferentes, que são reconfiguráveis 
dinamicamente. “O que isso significa, Professor?” Se por alguma razão um 
provedor de Internet ou um backbone de dados ficar subitamente off-line (por 
um problema de natureza física ou lógica), as rotas são reconfiguradas quase 
instantaneamente, de forma a não comprometer a chegada dos pacotes de 
dados até seus destinos. 
Isso já caiu em prova! 
(2018 - EBSERH - Técnico em Informática) julgue o próximo item, em relação aos 
conceitos da arquitetura cliente-servidor e de Internet e intranet. 
A Internet foi projetada para ser altamente tolerante a falhas, continuando a 
transmitir o tráfego mesmo no caso de ocorrer ataques nucleares em várias partes 
da rede de computadores. 
Gabarito: certo. 
 
1 Grandes canais de comunicações, geralmente empregando fibras ópticas, com altíssima capacidade de 
tráfego de dados. 
 
Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão – Pós Edital) 
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Em relação à dimensão da Internet, a Amazon Web Services – uma das maiores 
empresas ofertantes de serviços e recursos online da atualidade – publica 
anualmente um mapa da Internet no mundo, mostrando as redes mundiais de 
backbones que interligam regiões e continentes. Acredite ou não, esse mapa 
aumenta, e novas rotas são criadas anualmente! 
 
Figura 1: mapa da internet 2018 – ficou claro agora o quão grande é a Internet? Note a 
inacreditável densidade de backbones na Europa e na Ásia (fonte: aws.com) 
Uma última observação acerca da figura acima: apesar de enorme, a estrutura 
acima ilustra apenas os backbones, como falamos. A Internet, entretanto, é 
muito maior, pois se capilariza em cada país, cidade, bairro, empresa, órgão, 
casa, telefone celular... Chega a ser inacreditável que tudo na Internet esteja 
conectado, apto a trocar informações num piscar de olhos! 
Continuando: a Internet é uma rede pública. Perceba que eu não disse que é 
gratuita – pois os custos para manter a Internet funcionando são enormes, só 
inferiores aos valores gerados pelos incalculáveis serviços que ela provê. Uma 
vez que você disponha dos meios necessários para acessá-la – um smartphone 
ou computador e um provedor de acesso, por exemplo – não precisará de 
autorização de ninguém para “navegar” entre os inúmeros websites e serviços 
 
Informática para PCDF com Videoaulas 
(Escrivão – Pós Edital) 
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disponíveis na grande rede. Note que essa é, aliás, a maior diferença entre a 
Internet e as duas redes privadas que vimos anteriormente. 
A Internet interconecta incontáveis redes menores, locais e remotas, 
públicas e privadas. “Que é isso, Professor?” Vamos apresentar alguns 
exemplos para esclarecer: 
a) uma empresa – ou a sua residência – poderá possuir uma rede local, 
normalmente com uma Intranet estabelecida; essa rede interna é 
geralmente conectada à Internet por meio de um provedor de acesso (a 
Vivo, a NET, GVT, Oi e outras empresas prestam esse serviço no Brasil). 
b) O provedor de acesso funciona como um grande roteador: ele identifica a 
sua rede na Internet (por meio de um endereço único, denominado IP 
Address – veremos as noções de endereçamento à frente!) e encaminha 
os pacotes de dados e requisições, de dentro da rede para a Internet e 
vice-versa. 
c) Os diversos provedores de Internet no mundo são interconectados, de 
forma cada um desses pontos de acesso consegue identificar os 
provedores próximos e encaminhar os pacotes de dados para as 
redes/dispositivos a eles ligados, em cascata, até que atinjam a 
rede/equipamento destinatários. 
d) Uma vez que as rotas (ou caminhos) que os dados percorrem são 
estabelecidas, os diversos serviços de Internet podem ser acessados por 
qualquer usuário conectado à rede mundial (ressalvados os acessos 
limitados a usuários autorizados, no caso de Intranets e Extranets 
conectadas à Internet, como já vimos). 
Veja como esses conceitos já cairam em prova: 
(2018 - UFRPE - Técnico em Contabilidade) Em relação aos conceitos sobre redes de 
computadores, assinale a alternativa correta. 
A) Intranet é uma rede pública localizada em várias corporações, constituída de uma 
ou mais redes locais interligadas, e pode possuir computadores e redes remotas 
B) As MANs (Metropolitan Area Network) são redes que abrangem uma região 
continental. Seu raio de cobertura abrange 4000 a 8000Km. 
C) Extranet é uma rede pública que usa protocolos da Internet e os serviços de 
provedores de telecomunicações para compartilhar parte de suas informações com 
seus usuários, de forma segura. 
D) Internet é uma interligação de mais de uma rede local ou remota, na qual é 
necessária a existência de um roteador na interface entre duas redes. 
E) As redes WANs (Wide Area Network) interconectam PANs que estão em cidades 
próximas. 
Gabarito: letra D. 
 
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Esta explicação toda até merece um esquema; vamos ver como tudo isso fica 
graficamente? 
 
Figura 2: o acesso aos serviços da Internet é feito por intermédio dos provedores; a Internet 
propriamente dita é composta por milhões de componentes: redes, backbones, enlaces, 
roteadores etc., todos logicamente interligados (fonte: o Autor) 
A Internet emprega protocolos padronizados. “E por que, professor?” Para 
atingir seu objetivo, que é interligar todas as redes menores ao redor do mundo. 
Os protocolos de Internet funcionam como uma espécie de “língua 
universal” partilhada entre os computadores ligados à rede. 
Independentemente do fabricante do hardware e do sistema 
operacional empregados, essa linguagem é interpretada por todas as 
máquinas, igualmente. 
Portanto, a inexistência de protocolos padronizados impossibilitaria a 
interligação das milhões de redes públicas e privadas atualmente existentes 
(bastante heterogêneas entre si) na megaestrutura que é a Internet atual. 
Teremos uma aula específica sobre protocolos de rede; mas por ora, citarei 
abaixo os principais padrões usados na Internet e nas demais redes de 
computadores: 
a) Protocolo TCP/IP: é o acrônimo de dois protocolos combinados: o TCP 
(Transmission Control Protocol, ou Protocolo de Controle de Transmissão) 
eo IP (Internet Protocol – Protocolo de Internet). Dentre todos os 
 
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protocolos de rede, juntos, eles formam a base de envio e recebimento de 
dados por toda a Internet. 
b) Protocolo HTTP: HTTP é a sigla para Hypertext Transfer Protocol, como 
já vimos. Ele é o mais básico e usado para navegação em sites da Web, 
funcionando também como um tipo de conexão cliente-servidor. Neste 
modelo, o cliente é o navegador que você usa para requisitar determinado 
website e o servidor é um computador na rede em que esse site ou domínio 
está hospedado. 
c) Protocolo HTTPS: é a sigla para Hyper Text Transfer Protocol Secure, ou 
Protocolo de Transferência de Hipertexto Seguro. O HTTPS funciona 
exatamente igual ao HTTP; a diferença da letra “S” na sigla, entretanto, é 
uma camada extra de proteção, indicando que sites e domínios que 
empregam esse protocolo são seguros para o usuário acessar (é o caso de 
sites de internet banking, clientes de e-mail etc.). 
d) Protocolo DHCP: DHCP é o acrônimo para Dynamic Host Configuration 
Protocol, que significa Protocolo de Configuração Dinâmica de Endereços 
de Rede. Por meio de um servidor, o protocolo DHCP é capaz de designar 
automaticamente endereços IPs para cada um dos computadores (ou 
dispositivos móveis) ligados a uma rede de Internet. 
e) Protocolo FTP: FTP é a sigla para File Transfer Protocol, ou Protocolo de 
Transferência de Arquivos. Ele surgiu antes mesmo do padrão TCP/IP, 
sendo o modo mais simples de transferir dados entre duas máquinas pela 
rede (servidores FTP ainda são bem comuns). 
f) Protocolo SSH: SSH é a sigla para Secure Shell, que significa “casca” ou 
camada de segurança em tradução livre. É um dos protocolos específicos 
de segurança de troca de arquivos entre cliente e servidor. O protocolo 
SSH funciona a partir de uma chave criptográfica, que verifica e autentica 
a legitimidade do servidor que o cliente quer acessar (ou vice-versa). 
g) Protocolo POP3: POP3 é o acrônimo para Post Office Protocol 3, que 
significa Protocolo de Correios 3. Ele é usado para trafegar mensagens de 
e-mail. Um servidor de e-mail recebe e armazena diversas mensagens; o 
cliente, então, se conecta e se autentica junto ao servidor da caixa de 
correio, para acessar e ler as mensagens lá guardadas. 
h) Protocolo SMTP: SMTP é a sigla para Simple Mail Transfer Protocol, ou 
Protocolo de Transferência de Correio Simples. Diferente do POP3, o 
protocolo SMTP é voltado para o envio de e-mails. A mensagem sai da 
máquina do cliente e, depois de ter um ou mais destinatários 
determinados, é autenticada e enviada para o servidor. Lá, os 
destinatários recebem as mensagens enviadas para o servidor, que são 
codificadas e recebidas pelo protocolo POP3. 
 
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i) Protocolo IMAP: IMAP é o acrônimo para Internet Message Access 
Protocol, que significa Protocolo de Acesso à Mensagem de Internet. Tal 
qual os dois anteriores, o protocolo IMAP também é voltado para envio e 
recebimento de e-mails. Mas, diferentemente deles, o IMAP permite que 
o usuário acesse e gerencie seus arquivos e mensagens diretamente no 
próprio servidor, não sendo necessário esperar que as mensagens 
enviadas ao servidor cheguem até a máquina do cliente para serem 
manipuladas. 
“Isso cai em prova, Professor?” Olhe aí: 
(2019 - CORE-SP - Assistente Jurídico) A Internet não pode ser entendida apenas 
como um sistema físico de comunicação entre as pessoas. Ela também deve ser 
entendida como um conjunto de serviços disponibilizados para seus usuários. Dentre 
esses serviços temos o FTP, considerado um dos primeiros serviços ofertados pela 
grande rede. Esse serviço trata de: 
A) Método utilizado para comunicação entre usuários da Internet, permitindo que 
sejam enviadas mensagens escritas para outras pessoas que tenham acesso à grande 
rede, em qualquer lugar do mundo. A manipulação das mensagens é feita por uma 
aplicação cliente instalada no computador. 
B) Transferência de arquivo baseado em menus. Nesse serviço não há necessidade 
de busca por meio de diretórios, pois apresenta uma interface baseada em menus 
que descrevem os arquivos disponíveis. Basta o usuário escolher a opção desejada 
no menu apresentado. 
C) Procura de informações desenvolvidas para a Internet que cria um banco de dados 
central de arquivos que estão disponíveis em sites pela Web. Exige uma aplicação 
cliente-servidor para que a transmissão e a recepção de dados possam ser 
disponibilizadas. 
D) Procura em conjuntos de banco de dados indexados com palavras-chave dos 
documentos que constam nos arquivos e retorna ao usuário os endereços para 
localização desses arquivos. Esse serviço necessita de uma aplicação cliente na 
máquina do usuário. 
E) Localizar e mover arquivos de um lugar para outro da rede. Um usuário pode se 
conectar a outro computador remoto (servidor ou não), procurar em uma lista de 
arquivos disponíveis para esse serviço e transferir os arquivos escolhidos para o seu 
computador. 
Gabarito: letra E. 
Por fim, mas não menos importante, a Internet provê recursos e serviços. “E 
daí, Professor?” Sem isso, não faria sentido que ela existisse! Veja a seguir 
alguns (o número só aumenta a cada dia): 
a) Bancos de dados: são servidores especiais, responsáveis por armazenar 
e processar dados oriundos de outros serviços e aplicações; 
 
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b) Blogs: ou blogues, são sites pessoais/corporativos de comentários, de 
notícias ou ainda, espécies de “diários” online, constituídos por artigos, 
postagens ou publicações. Eles são, em geral, organizados de forma 
cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, 
podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com 
sua política e/ou orientação. A capacidade de os leitores deixarem seus 
comentários, de forma a interagir com o autor e outros leitores, é uma 
parte importante de muitos blogs. 
c) Chat (Bate-papo): serviço bem “antigo”, praticamente em desuso na 
atualidade, mas bem popular no advento da Internet no Brasil. Consistia 
em salas virtuais de conversa via mensagens de texto, de voz ou de vídeo. 
O famoso Bate-Papo UOL era o maior representante desse serviço; 
d) Correio Eletrônico (E-mail): serviço que permite a troca de mensagens 
eletrônicas de texto entre duas ou mais pessoas. Os inúmeros serviços de 
e-mail atuais permitem a inserção de anexos de diversos formatos ao 
documento principal; 
e) Fóruns e Grupos de Discussão: serviço que fornece um ambiente 
propício à geração de comunidades temáticas, que discutem e interagem 
a respeito de diversos assuntos; 
f) Mensagens Instantâneas: serviço que permite a troca de mensagens 
entre um ou mais usuários online em tempo real. Exemplos não faltam: 
WhatsApp; Telegram; SnapChat, Facebook Messenger etc. 
g) Páginas de hipertexto: o serviço típico da Internet é a hospedagem de 
páginas HTML2, que provêm conteúdo de hipertexto e multimídia por 
requisição (é o que ocorre quandovocê acessa uma página Web). As 
páginas Web ou websites envolvem o trânsito de informações de texto, 
áudio, imagens, entre outros; 
h) Redes Sociais: esse é o serviço de Internet mais usado da atualidade no 
Brasil. As redes sociais congregam as pessoas em um ambiente virtual – 
normalmente na forma de um site ou portal – para interação entre 
usuários, empresas, organizações públicas e privadas ente outros. 
Exemplos: Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn etc. 
i) Storage: é um serviço de armazenamento de arquivos. Requer servidores 
especiais, nos quais arquivos quaisquer podem ser enviados (por um 
processo chamado upload), armazenados, baixados (via download) e 
 
2 Hypertext Markup Language, ou Linguagem de Marcação de Hipertexto. É uma das linguagens que 
utilizamos para desenvolver websites. Em outras palavras, o HTML é o “idioma” falado na Internet. Foi criada 
para ser de fácil entendimento por seres humanos e também por máquinas, como por exemplo os 
navegadores (browsers) de Internet e serviços como o Google e outros sistemas semelhantes, que percorrem 
a internet catalogando informação. 
 
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compartilhados entre os usuários. Exemplos: Google Drive; Dropbox; 
MediaFire etc. 
j) Streaming de áudio e vídeo e Podcasts: transmissão por demanda de 
áudio e conteúdo multimídia; há diversas empresas atuantes nesse ramo 
de serviços, como a Netflix, Amazon Prime Video, Spotify, YouTube, entre 
outros; 
k) Torrent ou torrente: é um sistema de compartilhamento de arquivos, 
que permite ao utilizador realizar downloads (descarga) de arquivos sem 
que o arquivo em si precise estar em um servidor. Assim, todos os usuários 
que fazem o download de um arquivo em uma rede torrent tornam-se 
também fornecedores deste arquivo para os demais usuários. 
E uma questão de prova para ilustrar: 
(2017 - UPE - Assistente Administrativo) “Internet é um conjunto de redes mundial, 
e o nome tem origem inglesa, onde inter vem de internacional e net significa rede, 
ou seja, rede de computadores mundial. A internet surgiu mesmo em 1993, onde 
deixou de ser utilizada apenas por governos e de natureza acadêmica, e passou a 
estar presente nos diversos segmentos de empresas, residências, etc. As conexões 
para acessar a internet também evoluíram muito com o passar dos anos, tornando-
a cada vez mais rápida e prática”. 
Acerca da internet, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas 
Falsas. 
( ) A internet é composta por milhões de redes particulares, formada por residências, 
empresas, universidades, órgãos do governo, etc. 
( ) A internet tornou-se um fenômeno, pois é através dela que as pessoas têm a 
possibilidade de coletar informações sobre qualquer assunto do seu interesse, em 
qualquer lugar no mundo. 
( ) A internet permite o acesso a informações de todos os tipos e de muitas 
transferências de dados, além de uma grande variedade de recursos e serviços. 
( ) A internet permite o uso de e-mails, comunicação instantânea e compartilhamento 
de arquivos de fotos e música. Só não pode compartilhar arquivos de vídeo. 
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA. 
A) V-V-V-V 
B) V-V-V-F 
C) F-F-V-V 
D) F-V-F-V 
E) F-F-F-V 
Gabarito: letra B. 
 
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2.3 Internet das Coisas 
 
Outro assunto ligado à Internet que vem aparecendo nas provas é o de Internet 
das Coisas, ou IoT (Internet of Things). 
Não é segredo que vivemos em um mundo hiperconectado: quase tudo hoje 
em dia pode ser ligado de alguma forma à Internet (na sua casa ou no seu 
trabalho deve haver alguns dispositivos bem inusitados ligados à grande rede e 
você nem se dá conta!). Mas vamos ao conceito: 
A Internet das Coisas é o modo como os objetos físicos 
(dispositivos) estão conectados e se comunicando entre 
si e com o usuário, por meio de sensores inteligentes e 
softwares que transmitem dados para uma rede (a 
Internet), na qual são convenientemente processados. 
A Internet das Coisas tem contribuído para a definição dos rumos do que se 
convencionou chamar Web 3.03, no sentido que busca conectar pessoas e 
dispositivos eletrônicos, alguns utilizados no nosso dia-a-dia (como aparelhos 
eletrodomésticos, eletroportáteis, máquinas industriais, meios de transporte 
etc.) permanentemente à Internet; com isso, praticamente tudo se transforma 
 
3 A geração atual da Web, que veremos nas seções seguintes. 👊 
 
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em um sensor, enviando informações e dados sobre sistemas, equipamentos, 
pessoas, o ambiente, entre outros aspectos da realidade. 
Se esse cenário ficou confuso, podemos resumir em: IoT é uma revolução 
tecnológica que possibilita a conexão mútua entre coisas e entre coisas e 
usuários, utilizando a Internet como meio para troca e processamento de 
informações. 
O resultado dessa abordagem é um planeta mais inteligente e responsivo. Mas 
de que “coisas” a Internet das coisas trata? A resposta é: qualquer coisa que 
gere informação e seja conectável às redes de dados disponíveis (Wi-Fi, 
Bluetooth, 3G, 4G, WiMax, NFC (Near Field Communications) etc.)! 
Um relógio inteligente, uma geladeira, carros, máquinas, computadores e 
smartphones: qualquer objeto eletrônico que você consiga imaginar pode, 
teoricamente, entrar para o mundo da Internet das Coisas. Eles conversam entre 
si para nos dar mais conforto, produtividade, informação e praticidade em geral, 
e seus usos podem abranger monitoramento de saúde, fornecimento de 
informação em tempo real sobre o trânsito da cidade ou o número de vagas 
disponíveis em um estacionamento e em que direção elas estão, até 
recomendação de atividades, lembretes, ou conteúdo em seus dispositivos 
conectados. 
Coisas do cotidiano se tornam inteligentes e têm suas funções ampliadas por 
correlação (processamento) de dados. É o que acontece quando um 
assistente virtual cruza dados dos seus dispositivos conectados para lhe 
informar, ainda que você não tenha pedido, o tempo que levará para chegar ao 
trabalho quando você senta no seu carro para sair de casa (o aplicativo online 
Google Maps (maps.google.com) faz isso o tempo todo!). 
Essa aparente “feitiçaria” deve-se à interconectividade dos dispositivos 
inteligentes à sua volta. O assistente conhece sua rotina, e dado o horário, dia 
da semana, sua localização por GPS, conexão ao Wi-Fi de casa, ao bluetooth 
do carro ou à rede de dados celulares no momento específico, e ao fato de 
que esse cenário se repetiu muitas vezes, ele aprendeu que é muito provável 
que você esteja indo para o trabalho de carro e te informa quanto tempo você 
vai demorar para fazê-lo. Incrível! 
Estima-se que em 2020, 12 bilhões de dispositivos 
estejam conectados à IoT. 
Os dados produzidos pelos dispositivos IoT devem ser processados, 
como vimos no exemplo do Google Maps, para que agreguem valor, sejam 
 
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úteis e retornem funcionalidades a seus usuários. Olhe na figura abaixo um 
resumo gráfico do que expusemos até agora: 
 
Figura 3: a IoT enxerga cada dispositivo como um sensor, que produz dados brutos a serem 
processados e cruzados em um sistema de controle, o qual retorna funcionalidades aos usuários 
(pessoas, empresas ou outros sistemas computacionais). As redes empregadas pelos 
dispositivos (4G, NFC, Wi-Fi etc.) invariavelmente convergem para a Internet (fonte: o Autor). 
Mas só falamos de vantagens da IoT até agora. Porém, há algum risco no seu 
uso? 
Muito se tem questionado sobre a grande vulnerabilidade que tais dispositivos 
introduzem nas redes, sobretudo às redes corporativas. Sem recursos 
sofisticados de segurança, os dispositivos IoT são alvos fáceis para ataques de 
hackers e outros indivíduos e sistemas mal-intencionados, abrindo uma 
verdadeira brecha na segurança de redes privadas. E essa ameaça não está 
longe das pessoas comuns, pelo contrário! A maioria de nós possui, no mínimo, 
um smartphone que se conecta à rede doméstica, o que abre um vasto campo 
para roubo de senhas, fraudes virtuais e cibercrimes. 
Outro aspecto negativo relacionado a IoT é o excesso de exposição a que 
estamos submetidos, em razão da grande quantidade de dados que são 
produzidos sobre nossos hábitos e ações – reveja o exemplo que dei há algumas 
linhas atrás sobre o Google Maps, mas agora com a visão de quem teve sua 
privacidade literalmente “devassada” por dispositivos eletrônicos; em tempos de 
IoT, a privacidade digital é algo quase inexistente! 
 
RFID
Smartphone e 
outros dispositivos 
pessoais
NFC (Near Field 
Communications)
Eletrodomésticos
Veículos Smart TV
Dados brutos
Sistema de controle
(Processamento)
Funcionalidades
GPS
 
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2.4 Web e Internet 
Vamos tratar de um assunto polêmico... 😯 
Mas, calma! É um tema bem tranquilo, não se assuste. 
Comecemos com a seguinte questão: quando entramos na Área do Aluno dentro 
do website do CDF, respondemos uma mensagem no WhatsApp ou assistimos 
um filme na Netflix, estamos acessando a Internet ou a Web? Uma outra 
pergunta: você “navega” na Internet ou na Web? Não responda ainda! Vamos 
antes elucidar esses conceitos. 
Já vimos que a Internet é a rede global que conecta os computadores e 
outras redes menores ao redor do mundo. Ela é a estrutura pela qual são 
transferidos milhões de terabytes de dados todos os dias entre servidores e 
computadores pessoais, smartphones, tablets, consoles de jogos, televisores e 
vários outros dispositivos interconectados. Perceba que quando tratamos da 
Internet, enfatizamos o fato de que ela é formada por uma infinidade de 
computadores, tecnologias, infraestruturas e protocolos. 
 “E a Web, Professor?” A Web é a contração de World Wide Web – o famoso 
“www” dos endereços da Internet –, ou “teia mundial de larga escala”, em 
tradução livre. A Web é um ambiente onde os “documentos” de hipertexto 
são publicados, disponibilizados e acessados por todos os usuários e dispositivos 
da Internet que o desejem. 
Esses documentos são publicados no formato HTML (como já vimos) e o 
conjunto de documentos .html interligados em um domínio são chamados de 
site ou sítio eletrônico, sendo acessado por intermédio dos navegadores de 
internet ou browsers, como o Internet Explorer, o Edge, Firefox, Chrome, 
Safari entre outros. 
Diversos usuários e dispositivos (como os IoT) usam a internet para trafegar 
dados, mas isto não significa necessariamente que eles estão usando a 
Web. Estão usando apenas a Internet! 
Desta forma, fica evidente que a Web usa a infraestrutura da Internet, com 
seus servidores, backbones e protocolos, mas ela em si não é a Internet. 
Sempre que acessamos um site no browser, estamos de fato navegando na 
Web; por outro lado, quando usamos o WhatsApp no celular ou realizamos uma 
videochamada no Skype, por exemplo, estamos usando programas que usam a 
Internet e não necessariamente a Web (embora associada ao WhatsApp do 
celular exista a aplicação WhatsApp Web (web.whatsapp.com), que roda em um 
browser, para corroborar o que disse até aqui!). 
 
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Em suma, podemos dizer então que a Web é uma aplicação que usa a 
infraestrutura da Internet e seus protocolos, tendo sido criada para permitir 
o compartilhamento de arquivos (HTML e outros) e sua leitura por meio de 
navegadores. Podemos dizer que a Web é dependente da Internet, mas 
não o contrário. Aplicativos de celular, como o WhatsApp e o Instagram, IoT’s 
e outros inúmeros serviços que rodam sobre a Internet não são dependentes 
dos browsers interpretadores de HTML; prova disso é que os aplicativos e 
dispositivos mencionados não necessitam do acesso “www” e tampouco de 
navegadores. 
Voltando à pergunta: “você navega na Internet ou na Web?” se estiver usando 
um browser, acessando páginas e sítios HTML, parabéns! Bem-vinda(o) à Web! 
Veja como esses conceitos já caíram em prova: 
(2015 - MEC - Web Design) A Web, conhecida também por WWW, pode ser 
considerada como uma das maneiras de compartilhamento de informação na 
Internet. Com relação a Web, termos e tecnologias utilizados, julgue o item seguinte. 
A Web foi patrocinada pela Agência de Defesa e Pesquisa Militar Americana 
(DARPANET). O conceito WWW foi desenvolvido logo após o início da Guerra Fria, em 
1962, e foi utilizado como precursor de comunicação com o satélite de comunicação 
Sputnik. 
Gabarito: Errado. 
(2016 - IF-AP - Assistente em Administração) A web ou WWW (World Wide Web) 
baseia-se, principalmente, no protocolo 
A) URL (Uniform Resource Locator). 
B) SSL (Secure Socket Layer). 
C) HTTP (Hypertext Transfer Protocol). 
D) DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol). 
E) SMTP (Simple Mail Transfer Protocol). 
Gabarito: letra C. 
(2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Operação de Computador) World Wide 
Web (que em português significa rede de alcance mundial), também conhecida como 
Web ou WWW é 
A) um método para copiar e elaborar sites padronizados. 
B) a forma de encaminhar e-mails por uma rede sem fio, somente. 
C) um sistema de arquivos utilizado unicamente nas intranets. 
D) um sistema de rede utilizado unicamente nas intranets. 
E) um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na 
Internet. 
Gabarito: letra E. 
 
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Observações: 
- Por que existem alguns sites que usam o prefixo www. e 
outros não? 
Excelente pergunta... Nos primórdios da Web, todos os sites usavam o www. 
(que consiste em um subdomínio) na frente do endereço (http://www....). Os 
navegadores atuais, porém, já reconhecem o protocolo HTTPcomo padrão; 
isso quer dizer que quando o browser faz uma requisição ao servidor, solicitando 
a leitura de uma página HTML, ele já inclui o “http://” automaticamente, e 
sendo o www. apenas um subdomínio, ocorre redundância no propósito da 
requisição (uma vez que o acesso requer uma página HTML na Web). Assim, 
com o tempo, muitos sites suprimiram o www. nos seus endereços URL (Uniform 
Resource Locator, ainda trataremos dele a seguir!), deixando-os mais simples. 
Perceba, porém, que alguns sites (mais antigos) ainda são inacessíveis sem esse 
prefixo. 
- O que é a “Deep Web?” 
Essa é uma longa história, que vou tentar resumir: a Deep Web (Internet 
“profunda”, em tradução livre) é que uma parte da web que não é indexada 
pelos motores de busca mais populares, como o Google e o Bing, ficando, 
assim, “invisível” para a maioria dos usuários. Diferencia-se, assim, da Surface 
Web (“superfície”), que nós acessamos comumente via navegador e é 
apresentada nos resultados dos sites de busca convencionais. 
A Deep Web é formada por milhares de páginas, blogs, vídeos, fóruns e bancos 
de dados criados especificamente para ficarem ocultos do grande público. 
Essa, por sinal, é a definição mais simples e abrangente da Deep Web: um 
conteúdo da Internet que é configurado como privado. Outro ponto importante 
para definir a Internet profunda é o anonimato, já que, em alguns casos, não é 
possível saber o endereço IP de um usuário. 
“Professor, por que não é possível achar os conteúdos da Deep Web no Google?” 
O primeiro ponto que impossibilita que uma busca encontre resultados da Deep 
Web é que, para que o conteúdo seja encontrado, o criador da página deve 
permitir que ele seja pesquisado. E logicamente não é essa a intenção dos 
usuários da Deep Web pois, do contrário, o site estaria disponível na Surface 
Web. O outro ponto é que as páginas não são acessíveis com navegadores 
e endereços comuns, como por exemplo www.cdfconcursos.com.br. Para 
acessá-las é necessário fazer parte de uma rede específica (a rede TOR), e só 
 
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dentro desta rede os endereços podem ser abertos, caso você já os conheça de 
antemão. Sites da Deep Web possuem nomes tão estranhos quanto 
ax134shaj1jsdjl3xx3a12bbz.onion (endereço fictício), muito diferentes do que 
estamos acostumados! 
Se você já ouviu falar deste local restrito da Internet, certamente deve pensar 
que é algo ruim e perigoso, já que geralmente a Deep Web é associada a 
atividades ilícitas, como a pornografia infantil, comércio de drogas, tráfico de 
pessoas, hacking etc. Todavia, isso não é uma regra absoluta, já que outros 
conteúdos lícitos se encontram por lá, não acessíveis, porém, à maioria dos 
usuários da Surface Web. 
A Deep Web não é, portanto, um ambiente necessariamente ruim e 
perigoso. Esse subespaço da Internet ajuda a proteger licitamente o sigilo de 
milhões de pessoas. No entanto, a privacidade garantida aos criadores de 
conteúdo e a quem o acessa atrai cibercriminosos e encoraja a criação de fóruns 
e de comunidades ilegais, veiculadores de conteúdos de ódio ou que incentivam 
a prática de crimes diversos. Em geral, espaços como esse na Deep Web são 
conhecidos como Dark Web (Internet “sombria”, em tradução livre). 
“Mas isso não cai em prova, não é?” 
 (2015 - TJ-DFT - Conhecimentos Básicos para os Cargos 13 e 14) Julgue o item a 
seguir a respeito de conceitos de informática. 
Deep Web é o conjunto de conteúdos da Internet não acessível diretamente por sítios 
de busca, o que inclui, por exemplo, documentos hospedados em sítios que exigem 
login e senha. A origem e a proposta original da Deep Web são legítimas, afinal nem 
todo material deve ser acessado por qualquer usuário. O problema é que, longe da 
vigilância pública, essa enorme área secreta foi tomada pelo desregramento, e está 
repleta de atividades ilegais. 
Gabarito: Certo 
2.5 Endereçamento na Internet 
Vimos anteriormente que há mais de 4 bilhões de pessoas conectadas à Internet 
atualmente. Como acessar um site, baixar um arquivo, enviar um e-mail ou 
encontrar um computador específico nesse “oceano” de máquinas 
interconectadas? Atribuindo endereços a cada uma delas! Veremos a seguir 
como se dá o endereçamento de máquinas e recursos na Internet. 
 
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2.5.1 Endereço IP 
Um endereço IP (Internet Protocol) versão 4 é um número de 32 bits, 
divididos em 4 grupos de 8 bits cada, que identifica um host (computador 
ou outro dispositivo, como uma impressora ou um roteador) em uma rede 
TCP/IP. Assim, cada host deve ter pelo menos um endereço IP. 
Normalmente, os endereços IP são expressos em formato decimal-
pontuada, com quatro números (entre 0 e 255) separados por pontos; por 
exemplo: 10.9.84.10; 128.168.0.1; 223.2.3.255 etc. 
Observação 
IPv4 e IPv6 
O IPv4 é a quarta e mais difundida versão do protocolo IP, a qual já vimos 
acima. Os endereços no padrão de 32 bits são bem antigos e possuem vários 
problemas — desde falhas de segurança incontornáveis até o esgotamento da 
sua capacidade de expansão. Hoje, em todo o mundo, já está bem difícil 
conseguir um endereço nesse padrão. 
Por muito tempo, os 32 bits no campo de endereço IPv4 foram suficientes para 
cobrir todos os dispositivos conectados à Internet: o protocolo é capaz de cobrir 
quase 4,3 bilhões de endereços! 
“Professor, esse número é enorme!” Acontece que, com o avanço dos 
dispositivos móveis e o advento de tecnologias como a Internet das Coisas, a 
demanda por novos endereços ficou cada vez maior. Foi essa necessidade que 
fez surgir o padrão IPv6 — que não só oferece muito mais endereços 
numéricos, mas também simplifica as atribuições de endereços e os recursos 
adicionais de segurança de rede. 
A sexta revisão do Internet Protocol, o IPv6, funciona de maneira semelhante 
ao IPv4, mas com uma grande diferença: os endereços empregam não 32, mas 
128 bits. Com isso, teoricamente, a quantidade de endereços disponíveis pode 
chegar a 340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456, um número 
astronômico! 😲 (pelo menos por enquanto...) 
Dessa forma, o IPv6 utiliza oito sequências de até quatro caracteres 
hexadecimais separado por “:” (dois pontos). Observe, a seguir, exemplos 
de endereço IPv6: 
FEDC:2D9D:DC28:7654:3210:FC57:D4C8:1FFF 
 
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2001:0DB8:85A3:08D3:1319:8A2E:0370:7344 
Se um grupo de vários dígitos seguidos for 0000, ele pode ser omitido. Por 
exemplo, o endereço IPv6: 2001:0db8:85a3:0000:0000:0000:0000:7344 é o 
mesmo endereço IPv6 que: 2001:0db8:85a3::7344, no qual a sequência de 4 
grupos de zeros foi omitida (mas todas as máquinas saberão disso, pois o 
tamanho do endereço é fixo, com 128 bits de “comprimento”). 
Inicialmente, a mudança do IPv4 para o IPv6 não vai trazer um impacto muito 
grande em sua vida. A maioria dos sistemas operacionais já suporta o IPv6, 
incluindo versões mais antigas, como o Mac OS X 10.2 e o Windows XP SP 1. 
No entanto, muitos roteadores e servidoresnão suportam o novo protocolo, o 
que torna impossível a conexão entre um dispositivo com endereço IPv6 com 
um roteador ou servidor que só suporta IPv4. 
Ninguém sabe ainda o custo dessa transição ou quanto tempo isso levará, mas 
de uma coisa todo mundo tem certeza: para que a Web continue funcionando 
da forma como a conhecemos hoje, os problemas com o IPv6 precisam ser 
superados, para que esse novo padrão seja finalmente implementado. 
Questão sobre o assunto: 
(2016 - MGS - Técnico em Informática) Endereço IP, de forma genérica, é uma 
identificação de um dispositivo (computador, impressora, etc.) em uma rede local ou 
pública. O endereço IP possui duas versões que são respectivamente: 
A) IPv4 e IPv6 
B) IPv5 e IPv6 
C) IPv3 e IPv4 
D) IPv4 e IPv5 
Voltando ao nosso tema principal: um grande problema dos endereços IP é que 
eles são muito naturais para as máquinas (que operam exclusivamente com 
números), mas bem “desconfortáveis” para nós, humanos! 
Entre os inúmeros inconvenientes que podem ocorrer com a convenção imposta 
pelo endereçamento IP, ressaltam-se: 
§ A dificuldade de memorização: é mais fácil lembrar do URL 
cdf.concursos.com.br ou do IP 13.33.71.33? O primeiro, é claro! 
§ Instabilidades: os números podem mudar rapidamente (o endereço IP 
do seu celular e do seu computador em casa, por exemplo, mudam várias 
vezes por dia). 
§ Erros: é alta probabilidade de ocorrência de equívocos por parte dos 
usuários ao digitar os endereços IP (por razões óbvias!). 
 
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Para contornar essas e outras dificuldades, surgiram os DNS (Domain Name 
Servers) ou servidores de nome de domínio. Esses servidores especiais 
contêm “dicionários”, que estabelecem a correspondência entre um nome 
de host e um endereço IP. 
Vamos ver um exemplo? 
O URL (o qual veremos a seguir) do site do CDF é cdfconcursos.com.br; 
quando você digita esse texto na barra de endereço do navegador e pressiona 
[Enter], um pacote de dados com esse endereço é encaminhado ao servidor 
DNS, que traduz o URL em um endereço IP: 13.33.71.33. Assim, fica fácil para 
os roteadores existentes no provedor de Internet encaminhar a requisição de 
acesso ao site até o host de destino, onde a página está armazenada. Vamos 
esquematizar? 
 
Figura 4: processo de requisição e carregamento de páginas Web. 1) o usuário solicita uma 
determinada página (ao digitar a URL no browser); 2) essa requisição é associada a um host, 
que por sua vez possui um IP; 3) a requisição é roteada na Internet até o servidor (host); 4) o 
arquivo HTML é gerado e segue a rota inversa até o usuário; 5) o browser interpreta esse arquivo 
e exibe a página solicitada (fonte: o Autor). 
Agora, exercícios 
(2016 - Prefeitura de Jandira - SP - Técnico de Segurança do Trabalho) Para que um 
computador seja encontrado e possa fazer parte da rede mundial de computadores, 
necessita ter um endereço único denominado endereço IP (Internet Protocol 
Address). Assinale a alternativa que apresenta um endereço IP válido: 
A) 172.31.110.10.257.18 
B) 172.31.110.10 
C) 172.31.110 
D) 172.31.110.10.257 
Gabarito: letra B. 
(AMAUC - 2019 - Prefeitura de Itá - SC - Fiscal de Tributos) Das opções abaixo, qual 
melhor caracteriza a importância do DNS para a navegação na Internet? 
Provedor e DNS
Internet 
(roteadores)
Servidor
Lista DNS
Aplicação WEB (Site)
Usuário
Requisição
Cria a rota... ...até o servidor.
Gera o arquivo html...... Que percorre a rota inversa
Exibe a página 
no navegador
 
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A) Ligar a Intranet das empresas e permitir a troca de dados. 
B) Gerenciar as contas de usuários cadastradas no dispositivo e permitir a navegação. 
C) Traduzir a URL em um endereço IP e permitir que se chegue até um endereço de 
Website. 
D) Aumentar a velocidade de acesso aos Websites. 
E) Bloquear a entrada de vírus através da Internet. 
Gabarito: letra C. 
2.5.2 URL (Uniform Resource Locator) 
O URL (Localizador Padrão de Recursos, em tradução livre) especifica a 
localização exata de documentos, objetos, ligações, referências, programas 
executáveis e outros recursos na vastidão da Internet. Em termos simples, 
qualquer coisa a que nós referimos na Internet tem um URL, que também é 
conhecido como endereço virtual. 
O URL é composto de várias partes, cada uma relacionada a algum programa 
específico ao longo do caminho que permita chegar até o documento ou o objeto 
requisitado. A especificação completa de um URL é: 
<protocolo>://<host>:<porta>/<caminho>;<parâmetros>?<requisição>#<fragmento> 
Repare que nem todas as partes do URL são necessárias ou obrigatórias. 
Os sinais de pontuação (":", "//", "/", ";", "?", "#") devem seguir literalmente a 
parte a que se referem. As partes do URL são: 
a) protocolo - designa o protocolo de acesso ao objeto. Já os vimos 
anteriormente; os principais são: HTTP (acesso a hipertexto), FTP (acesso 
a transferência de arquivos), MAILTO (envio de e-mails), TELNET (acesso 
remoto), NEWS etc.; 
b) host - um nome que identifica um computador na internet (ou o seu 
número de endereço IP); 
c) porta - número de porta TCP associado ao protocolo (quase nunca 
aparece devido a uma padronização; nas páginas da Web, por exemplo, 
convenciona-se que protocolo HTTP é acessado via porta 80); 
d) caminho - caminho de busca e nome de arquivo que permite identificar o 
objeto dentro do computador; 
e) parâmetros - qualquer informação que o objeto necessite para tornar-se 
disponível; 
f) requisição - parâmetros requisitados por alguns programas ou certas 
páginas HTML avançados; e 
 
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g) fragmento - uma referência para um subconjunto de um objeto (pode 
ser uma seção ou subseção de um documento. 
Exemplos de URL (fictícias, só para ilustrar! 👍): 
§ https://cdfconcursos.com.br/material-gratuito/livro.pdf 
Protocolo, host, caminho/arquivo. 
§ ftp://cdfconcursos.com.br/materiais-gratuitos/ 
Protocolo, host e caminho (pasta). 
§ http://www.cdfconcursos.com.br/ 
§ Protocolo e host (com o subdomínio www). 
§ mailto:sakamoto.braulio@gmail.com 
Protocolo e e-mail. 
§ http://192.168.1.1/8080 
Protocolo, host (na forma de endereço IP) e porta. 
Note que certas URL são inválidas. Vamos ver algumas: 
§ cdf@concursos.com.br 
Trata-se do formato de e-mail. 
§ http:cdfconcursos.com.br/ 
Faltaram as barras (//). 
§ http//cdfconcursos.com.br/ 
Faltaram os pontos (:). 
Vamos ver como tudo isso cai em prova? 
(2016 - PC-PA - Investigador de Policia Civil) O website dos Correios 
(www.correios.com.br) está instalado em uma máquina cujo endereço IP é 
200.252.60.24. Ele usa a porta padrão do protocolo http. 
Qual URL permite acessar corretamente a página inicial desse website? 
A) http://200.252.60.24/80 
B) http://200.252.60.24:80 
C) http://200.252.60.24/100 
D) http://200.252.60.24/100.html 
E) http://200.252.60.24:100 
Gabarito letra B. 
(2019 - Prefeitura de Itá - SC - Agente Administrativo) Com relação a URL (Uniform 
ResourceLocator) é INCORRETO afirmar que: 
A) URL é o endereço Web introduzido normalmente em um navegador para chegar a 
um Website. 
B) O principal papel da URL é manter a segurança do acesso na Internet. 
C) Toda URL possui um endereço de IP. 
D) A URL pode ser utilizada em qualquer tipo de navegador da Internet. 
E) Todo Website possui uma URL. 
 
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Gabarito letra B. 
(2013 - PC-SP - Papiloscopista Policial) Observe o URL a seguir. 
http://www.vunesp.com.br/PCSP1206/status.html 
Assinale a alternativa que identifica corretamente um componente do URL, conforme 
as normas descritas na RFC 1738. 
A) Caminho: http:// 
B) Servidor: status.html 
C) Recurso: www.vunesp.com.br 
D) Caminho: /PCSP1206/status.html 
E) Protocolo: //www 
Gabarito: letra D. 
(2015 - SAEB-BA - Analista de Registro de Comércio) URL (Uniform Resource Locator) 
é um formato universal para designar um recurso disponível em uma rede, seja ela 
Internet ou Intranet. Identifique abaixo a URL que seja válida tecnicamente: 
A) http:www.uol.com.br 
B) concurso@uol.com.br 
C) http://www.uol.com.br/ 
D) http//@www.uol.com.br 
E) concurso@www.uol.com.br 
Gabarito: letra C. 
Os nomes de host são organizados da seguinte forma: 
<nome_host>.<subdomínio_1>.< subdomínio2>...<domínio>.<TLD> 
A parte mais importante do nome de host é o TLD, ou Top Level Domain (ou 
domínio de nome superior, que vem após o ponto final do nome). A IANA4 
reconhece oficialmente três tipos de TLD: 
§ gTLD – Domínios de Nível Superior Genéricos (generic TLD); 
§ sTLD – Domínios de Nível Superior Patrocinados (sponsored TLD); e 
§ ccTLDs – Domínios de Nível Superior com Códigos de Países (country-
code TLD). 
 
4 A ICANN – sigla da Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números – é uma organização sem 
fins lucrativos responsável pelo gerenciamento de TLD através da IANA – sigla da Autoridade para Atribuição 
de Números de Internet – em outras palavras, a IANA é uma divisão da ICANN. Além disso, a ICANN/IANA 
delega a responsabilidade por alguns TLD a outras organizações, como o caso do Registro.br no Brasil. 
 
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A categoria gTLD contém todos os TLD mais conhecidos; engloba, portanto, 
os domínios mais comuns, cujos principais exemplos são listados na tabela 
abaixo: 
TLD FINALIDADE E EXEMPLOS 
.com Comerciais e industriais. Exemplo: www.amazon.com 
.edu Instituições educacionais. Exemplo: web.mit.edu 
.gov Governamental. Exemplo: www.nasa.gov 
.mil Instituições militares. Exemplo: www.usarmy.mil 
.org Instituições sem fins lucrativos. Exemplo: www.msf.org 
.net Provedor de acesso. Exemplos: ibm.net, algarnet.net, etc. 
Observação: 
Country-Code Top-Level Domains 
Com o passar do tempo a Internet se expandiu e ultrapassou as fronteiras dos 
países e foram criados os TLDs para todos os países do mundo. É por isso que 
no Brasil todos os domínios terminam com <.br>. Estes TLDs são conhecidos 
como ccTLDs (Country-Code Top-Level Domains), ou seja, domínios de nível 
superior com códigos de países. Estas duas letras que formam o domínio ccTLD 
foram retirados da norma ISO 3166-1. 
Abaixo destes domínios cada país criou os seus subdomínios e, por uma questão 
de costume, criaram uma estrutura parecida com a definida pela IANA 
inicialmente, combinando os subdomínios com os TDL .com, .org, .edu, .mil, 
etc. 
No Brasil, quem coordena o registro de nomes é o Registro.br; portanto, se 
precisar registrar um nome de domínio no Brasil, você deverá recorrer (e pagar!) 
a essa entidade. 
E isso cai em prova? Claro! 
(2016 - Prefeitura de Teresina - PI - Analista Tecnológico - Analista de Suporte 
Técnico) No Serviço de Nomes de Domínio − DNS existem diferentes tipos de 
servidores distribuídos hierarquicamente que armazenam informações também de 
forma hierárquica. Considerando o nome: www.empresa.com, o domínio .com é 
gerenciado pelo servidor 
 
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A) Global. 
B) PDR. 
C) Authoritative. 
D) TLD. 
E) Root. 
Gabarito: letra D. 
E uma última observação: porque alguns sites possuem usam www2, www3 
etc. ao invés de www? Tradicionalmente esses subdomínios são usados para 
identificar uma série de sites relacionados dentro de um domínio, como: 
www.cdf.com.br, www2.cdf.com.br, www3.cdf.com.br e assim por diante. Esses 
sites são “espelhos” (cópias) usados para equilibrar a carga (de acessos) sobre 
o servidor principal. 
Olhe como isso já caiu em prova: 
(2003 - Banco do Brasil - Escriturário - 002) Na expressão "https://www2", o "s" 
indica uma conexão segura, imune a ataques de hackers, e o "2" indica acesso à 
banda larga com taxas de transmissão da ordem de 2 Mbps. 
Gabarito: Errado 
 
2.6 Gerações da Web 
 
Se você nasceu na década de 70 ou antes certamente acompanhou, não sem 
um pouco de estupefação, o advento e a evolução da Internet/Web nesse curto 
espaço de tempo até os dias atuais. 
 
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O fato é que a Internet surgiu tímida, mas cresceu exponencialmente ao redor 
do planeta – e com ela o conhecimento humano, registrado nos milhões de 
servidores, arquivos e páginas HTML ao redor do mundo. Vamos abordar 
rapidamente as gerações da Web, do seu início na década de 80 aos dias de Web 
3.0 que vivemos. Vamos juntos? 
2.6.1 O advento da Web 
Alguns autores associam o nascimento da Web à definição de seus padrões 
básicos – o protocolo HTTP e a Linguagem HTML, em 12 de março de 1989. O 
responsável por essa revolução foi o engenheiro Tim Berners-Lee, físico inglês 
e professor do Massachusetts Institute of Tecnology. 
A grande ideia de Tim foi unir o conceito de hipertexto, cujos rudimentos já 
haviam sido definidos na época, com a Internet, uma rede que na época 
começava a crescer desenfreadamente entre unidades militares, hospitais, 
centros de pesquisa e instituições financeiras. Era o advento da WWW! 
Sabe o que é mais incrível? Até hoje a primeira página do mundo ainda está 
ativa, nos servidores do CERN (centro de pesquisas nucleares da Comunidade 
Europeia). Duvida?!?! Olhe aí: 
 
Figura 5: primeira página da Web (fonte: info.cern.ch). 
Note a simplicidade extrema – uma página de hipertexto (textos com links 
para outras páginas), de conteúdo estático, publicada em um servidor, com a 
 
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