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Aula 10 - Controle na Administração Pública

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Disciplina: Contabilidade Pública
Aula 10: Controle na Administração Pública
Apresentação
A maior parte dos recursos obtidos pelos governos e pelas demais entidades do setor público vem dos contribuintes, razão
pela qual a sociedade tem a prerrogativa de �scalizar a gestão das entidades públicas diretamente, respaldada pela
Constituição, ou indiretamente, por meio dos seus representantes.
Veremos nesta aula que, além da divulgação das informações através dos relatórios contábeis que fornecem informações
aos seus usuários para subsidiar os processos decisórios, a prestação de contas e a responsabilização dos gestores, existe
um conjunto de mecanismos advindos da Constituição Federal estabelecendo os tipos de �scalização que devem ser
exercidas tanto pelo Congresso Nacional como pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Objetivos
Conhecer as diferentes formas e tipos de controle da Administração Pública;
Especi�car as principais atribuições dos órgãos de controle;
Analisar o processo de prestação de contas na Administração Pública.
 (Fonte: PopTika / Shutterstock).
Controle na Administração Pública
No Brasil, a consolidação da democracia tem exigido cada vez mais dos gestores públicos ações que atendam a diferentes
camadas da sociedade, trazendo a necessidade de que o Estado disponha de mecanismos capazes de implementá-las e controlá-
las de forma adequada.

A história do controle no Brasil remonta ao período colonial. Em 1680, foram criadas as
juntas das fazendas das Capitanias e a Junta da Fazenda do Rio de Janeiro,
jurisdicionadas a Portugal. Em 1808, na administração de D. João VI, foi instalado o
erário régio e criado o Conselho da Fazenda, que tinha como atribuição acompanhar a
execução da despesa pública.
(ALEJARRA, 2019)
1
Atualmente, o controle da Administração Pública está escorado pelo artigo 70 da Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988 (CF/88). Ela estabelece que, na União e nas entidades da administração direta e indireta, será exercida pelo Congresso
Nacional (mediante controle externo) e pelo sistema de controle interno de cada Poder, nas seguintes áreas:
Cinco aspectos são veri�cados nessa �scalização:
1
Legalidade
2
Legitimidade
3
Economicidade
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GRA273/aula10.html
4
Aplicação das subvenções
5
Renúncia de receitas

Controle, em tema de Administração Pública, é a faculdade de vigilância, orientação e
correção que um Poder, órgão ou autoridade exerce sobre a conduta funcional de outro.
[...] Os tipos e formas de controle da atividade administrativa variam segundo o Poder,
órgão ou autoridade que o exercita ou o fundamento, o modo e o momento de sua
efetivação.
(MEIRELLES, 2007, p. 665)
O controle pode ser classi�cado em cinco diferentes tipos:
Veremos a seguir mais detalhes sobre cada etapa:
1. Quanto ao Poder que o executa
O controle é dividido em:
Clique nos botões para ver as informações.
Consiste na �scalização e correção que a Administração Pública executa, por iniciativa própria ou mediante provocação,
sobre:
Legalidade;
Oportunidade;
Conveniência;
Mérito dos próprios atos.
O controle administrativo pode levar a Administração a alterar, revogar ou anular os próprios atos.
Controle administrativo 
É exercido exclusivamente pelos órgãos do Poder Legislativo (Congresso Nacional, assembleias legislativas e câmaras de
vereadores) sobre alguns atos do Poder Executivo de duas formas:
Direta;
Indireta (com o auxílio do respectivo Tribunal de Contas).
O controle direto está previsto no inciso X do art. 49; o indireto, no caput do art. 70. Ambos são dispositivos da CF/88. A
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) é um dos mecanismos mais conhecidos de controle parlamentar utilizado para a
apuração de irregularidades. O controle legislativo é limitado pela CF/88, pois isso implica na interferência do Poder
Legislativo nos outros dois Poderes. Seu controle pode ser político ou �nanceiro:
Controle político: Avaliação de aspectos relativos a legalidade, oportunidade, conveniência e mérito de determinados
atos administrativos do Poder Executivo diante do interesse do Estado e dos administrados;
Controle �nanceiro: De forma geral, ele é exercido pelo Poder Legislativo. Na esfera federal, a �scalização contábil,
�nanceira, orçamentária, operacional e patrimonial da União está prevista nos artigos 70 a 75 da CF/88 e tem como
principal pilar o dever de prestar contas.
Controle legislativo 
Fundamentado no artigo 5º, inciso XXXV, da CF/88, ele é exercido exclusivamente pelo Poder Judiciário para veri�car a
legalidade dos atos administrativos dos três Poderes. O princípio da legalidade é o principal alicerce sobre o qual se sustenta
do estado de direito, cabendo ao Poder Judiciário atuar de forma imparcial como guardião da legalidade na feitura dos atos
administrativos.
Controle judiciário 
2. Segundo a origem
O controle pode ser:
Clique nos botões para ver as informações.
Processo organizacional composto por regras, políticas e procedimentos de responsabilidade da própria gestão para
assegurar que os objetivos da Administração Pública sejam alcançados de forma e�ciente, e�caz e efetiva, além de impedir
a ocorrência de erros, fraudes e ine�ciências. O controle interno é exercido pela própria entidade ou pelo órgão responsável
pela atividade controlada.
O artigo 74 da CF/88 estabelece que os três Poderes devem manter sistemas de controle interno de forma integrada com a
�nalidade de:
Avaliar o cumprimento de metas do plano plurianual e a execução dos orçamentos públicos;
Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, sob os aspectos de e�ciência e e�cácia, das gestões orçamentária,
�nanceira e patrimonial dos órgãos e entidades da Administração;
Exercer o controle das operações de crédito;
Apoiar o controle externo.
Ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, os responsáveis pelo controle interno devem informar
ao Tribunal de Contas da União sob pena de responsabilidade solidária.
Controle interno 
Segundo o artigo 71 da CF/88, trata-se de um controle político de legalidade contábil e �nanceira para averiguar:
A probidade dos atos da administração;
A regularidade dos gastos públicos e do emprego de bens, valores e dinheiros públicos;
A �el execução do orçamento.
O controle externo se materializa quando um Poder exercer controle sobre os atos administrativos praticados por outro
Poder. Meirelles (2007, p. 667) oferece os seguintes exemplos de controle externo:
A apreciação das contas do Executivo e do Judiciário pelo Legislativo;
A auditoria do Tribunal de Contas sobre a efetivação de determinada despesa do Executivo;
A anulação de um ato do Executivo por decisão do Judiciário;
A sustação de ato normativo do Executivo pelo Legislativo.
Controle externo 
O interesse público é o foco central da Administração Pública, o que confere aos administrados legitimidade para veri�car a
regularidade da atuação dos gestores públicos a �m de exigir o cumprimento dos princípios dela que estão previstos no
caput do artigo 37 da CF/88:
Legalidade;
Impessoalidade;
Moralidade;
Publicidade;
E�ciência.
Já o controle popular está previsto no § 3º do artigo 37 da CF/88: ele prevê a edição de lei que discipline as formas de
participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulamentando:
As reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de
atendimento ao usuário e a avaliação periódica externa e interna da qualidade dos serviços;
O acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo;
A disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na Administração
Pública.
Até o momento, a lei prevista neste dispositivo constitucional não foi editada.
Controle externo popular 
3. Segundo o momento do exercício
O controle pode ser:
Clique nos botões para ver as informações.
Veri�cação antes do inícioou da conclusão do ato. Se, por um lado, o controle prévio infere segurança à gestão, por outro,
pode suspender a e�cácia do ato até a análise pelo órgão competente, o que pode tornar ine�ciente a Administração Pública.
Exemplo: Aprovação da Lei Orçamentária Anual pelo Congresso Nacional autorizando a realização de gastos. Hely Lopes
Meirelles (2017) apresenta outro exemplo considerado clássico: a liquidação da despesa para posterior pagamento.
Controle preventivo ou prévio 
Exercido durante a realização do ato para veri�car sua regularidade.
Exemplo: Auditorias do Tribunal de Contas da União e a �scalização de concursos públicos.
Controle concomitante 
Realizado após a conclusão do ato para identi�car e corrigir eventuais imperfeições, dar-lhe e�cácia ou declarar sua
nulidade. É a forma mais comum de controle e também a mais ine�caz, pois a veri�cação das contas após o término da
gestão pode tornar impossível a reparação do dano.
Exemplo: Homologação de aposentadorias pelo Tribunal de Contas da União.
Controle subsequente 
4. Quanto ao aspecto controlado
O controle pode ser:
Clique nos botões para ver as informações.
Com base no princípio constitucional da legalidade, tem por objetivo veri�car se o ato administrativo está de acordo com a
lei. Este tipo de controle pode ser exercido pela Administração, pelo Legislativo ou pelo Judiciário mediante provocação.
Controle de legalidade ou legitimidade 
Tendo como base o controle da atividade administrativa, pretende aferir se o resultado decorrente do ato administrativo
alcançou a meta pretendida de forma adequada, considerando a relação custo/benefício.
Controle de mérito 
5. Quanto à amplitude
a) Controle hierárquico
Resulta do escalonamento vertical dos órgãos nos quais os inferiores estão subordinados aos superiores. Os aspectos dessa
subordinação incluem:
1
Supervisão
2
Orientação
3
Fiscalização
4
Aprovação
5
Revisão das atividades
6
Correição em caso de desvio de conduta
b) Controle �nalístico
Veri�ca se a atuação da instituição está alinhada com o planejamento governamental e em conformidade com as suas funções
estatutárias, cumprindo a missão e os objetivos para os quais foi criada. Este tipo de controle ocorre quando um órgão da
administração direta exercer a supervisão sobre as entidades da administração indireta que lhes são vinculadas.
Supervisão não é a mesma coisa que subordinação.
 (Fonte: Diego Grandi / Shutterstock).
Órgãos de controle
1. Tribunais de Contas
Designação dada às cortes especializadas na análise e no julgamento das contas dos entes públicos. No Brasil, além do Tribunal
de Contas da União e do Tribunal de Contas do Distrito Federal, cada estado da federação tem um tribunal de contas próprio.
Comentário
Além do respectivo tribunal de contas, cada um dos estados: Pará, Bahia e Goiás tem um tribunal de contas para analisar as
contas dos seus próprios municípios (Tribunal de Contas dos Municípios do Estado). Nos demais estados da federação, seus
tribunais de contas fazem a análise das contas do próprio estado e dos tribunais municipais sob sua jurisdição. Em nível
municipal, apenas São Paulo e Rio de Janeiro têm tribunais que analisam suas respectivas contas.
Distribuição dos Tribunais de Contas
Quantidade Denominação Sigla
01 Tribunal de Contas da União TCU
26 Tribunais de Contas dos Estados TCE
03 Tribunais de Contas dos Municípios do Estado TCME
02 Tribunais de Contas do Município TCM
01 Tribunal de Contas do Distrito Federal TC-DF
2. Tribunal de Contas da União (TCU)

A ideia de criação de um Tribunal de Contas surgiu, pela primeira vez no Brasil, em 23 de
junho de 1826, com a iniciativa de Felisberto Caldeira Brandt, Visconde de Barbacena e
de José Inácio Borges, que apresentaram projeto de lei nesse sentido ao Senado do
Império.
(ALEJARRA, 2019)
O TCU é um órgão administrativo, autônomo e independente que auxilia o Congresso Nacional no controle externo dos recursos
públicos federais. Suas funções podem ser agrupadas em:
1
Fiscalizadora
2
Consultiva
3
Informativa
4
Judicante
5
Sancionadora
6
Corretiva
7
Normativa
8
De ouvidoria
9
Educativa
Leitura
Os artigos 71 a 74 e 161 da CF/88 <galeria/aula10/anexo/a10_11_01.pdf> estabelecem que, em âmbito federal, o controle
externo é uma atribuição que deve ser exercida pelo Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
Além das atribuições previstas na CF/88, outras têm sido conferidas ao TCU através de leis especí�cas, em especial as conferidas
pela:
Lei de Responsabilidade Fiscal
<//www.planalto.gov.br/ccivil_03/L
EIS/LCP/Lcp101.htm>
Lei de Licitações e Contratos
<//www.planalto.gov.br/ccivil_03/L
EIS/L8666cons.htm>
Lei de Diretrizes Orçamentárias a
cada ano
3. Controladorias
Em âmbito governamental, controladoria é o órgão central do sistema de controle interno que tem por �nalidade resguardar o
patrimônio público, assegurar a transparência das informações e a observância dos princípios da Administração Pública,
abrangendo, entre outras, as atividades de:
Auditoria interna;
Correição administrativa;
Ouvidoria;
Prevenção e combate à corrupção.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GRA273/galeria/aula10/anexo/a10_11_01.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp101.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8666cons.htm
 (Fonte: aurielaki / Shutterstock)
Além da União e do Distrito Federal, os estados e os municípios também possuem seus
respectivos órgãos de controladoria.
4. Controladoria-Geral da União (CGU)
A CGU é o órgão do Governo Federal responsável por:

Assistir direta e imediatamente ao Presidente da República [...] em assuntos que, no
âmbito do Poder Executivo, sejam relativos à defesa do patrimônio público e ao
incremento da transparência da gestão, por meio das atividades de controle interno,
auditoria pública, correição, prevenção e combate à corrupção e ouvidoria.
[...] A CGU também deve exercer, como órgão central, a supervisão técnica dos órgãos
que compõem o sistema de controle interno e o sistema de correição e das unidades de
ouvidoria do Poder Executivo Federal, prestando a orientação normativa necessária.
Controladoria-Geral da União.
 (Fonte: Fariz Alikishibayov / Shutterstock).
Prestação e tomada de contas
Um dos principais pilares do sistema de controle sobre a Administração Pública é a prestação de contas dos gestores. Prestar
contas é basicamente relatar periodicamente aos órgãos de controle e à sociedade dados da aplicação dos recursos sob sua
responsabilidade. O objetivo é conferir transparência à gestão e divulgar os resultados alcançados através da apresentação das
demonstrações contábeis e dos relatórios de atividades.
O parágrafo único do artigo 70 da CF/88 estabelece que “deve prestar contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou
privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda,
ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária”. (BRASIL, 1988)
1. Legislação aplicável
Atualmente, existem diversas normas em nível federal, estadual e municipal que regulamentam o processo de tomada e
prestação de contas. Essas normas de�nem órgãos e agentes responsáveis, principais documentos, prazos e demais
procedimentos que devem ser observados nos processos de tomada e prestação de contas.
 (Fonte: TarikVision / Shutterstock)
Entre as normas, incluem-se:
Constituição Federal de 1988 ( art. 70 );
Lei Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal ( art. 56 a 58 );
Lei nº 4.320/1964 – Lei Geral de Finanças Públicas ( art. 83 e 84 );
Decreto Federal nº 93.872/1986 ( art. 145 a 154 );
Normas administrativas .
2
3
4
5
6
2. Processo de contas

Art. 23 - Tomada de Contas é a ação desempenhada pelo órgão competente para apurar
a responsabilidade de pessoa física, órgão ou entidade que deixarem de prestar contas e
das que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte, ou possa
resultardano ao Erário, devidamente quantificado.
Decreto n° 43.463/2012
Nesse contexto, a expressão apurar a responsabilidade signi�ca:
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GRA273/aula10.html
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GRA273/aula10.html
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GRA273/aula10.html
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GRA273/aula10.html
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GRA273/aula10.html
1
Apurar os fatos que provocaram dano ao erário e identi�car os
agentes que o provocaram.
2
Apurar a omissão do dever de prestar contas e identi�car os
responsáveis.
3
Quanti�car o dano ao erário.
Em nível federal, de acordo com a instrução normativa nº 63/2010, o processo de contas pode ser ordinário ou extraordinário.
Seus responsáveis estão alcançados pela obrigação prevista no artigo 70, parágrafo único, da CF/88:
Processo ordinário de contas
Processo de tomada ou prestação de contas realizado
anualmente pelas unidades jurisdicionada.
Processo extraordinário de contas
Processo de tomada ou prestação de contas constituído por
ocasião da extinção, liquidação, dissolução, transformação,
fusão, incorporação ou desestatização de unidades
jurisdicionadas.
a) Avaliação dos processos de contas
Para �ns de avaliação dos dados apresentados pelos dirigentes, os processos de contas devem levar em consideração os
seguintes indicadores:
Indicador de
avaliação
Descrição
Risco Possibilidade de algo acontecer e ter impacto nos objetivos,
sendo medido em termos de consequências e probabilidades.
Materialidade Volume de recursos envolvidos.
Relevância
Aspecto ou fato considerado importante, em geral no
contexto do objetivo delineado, ainda que não seja material
ou economicamente significativo.
Exame da
conformidade
Análise da legalidade, legitimidade e economicidade da
gestão em relação a padrões normativos e operacionais
expressos nas normas e nos regulamentos aplicáveis, além da
capacidade dos controles internos de identificar e corrigir
falhas e irregularidades.
Exame do
desempenho
Análise da eficácia, eficiência, efetividade e economicidade da
gestão em relação a padrões administrativos e gerenciais
expressos em metas e resultados negociados com a
administração superior ou definidos nas leis orçamentárias,
além da capacidade dos controles internos de minimizar
riscos e evitar falhas e irregularidades.
Controles internos
Conjunto de atividades, planos, métodos, indicadores e
procedimentos interligados utilizado para assegurar a
conformidade dos atos de gestão e a concorrer para que os
objetivos e as metas estabelecidos para as unidades
jurisdicionadas sejam alcançados.
b) Pessoas sujeitas a processo de contas por área
Área Pessoa sujeita ao processo de contas
Administração
direta
• Ordenadores de despesa;
• Agentes recebedores;
• Almoxarifes;
• Encarregados de depósitos;
Administração
indireta
• Administradores;
• Dirigentes de autarquias, fundações instituídas ou mantidas
pelo Poder público, empresas públicas e sociedades de
economia mista;
Outras áreas
• Partidos políticos;
• Sindicatos de representação profissional;
• Sindicatos de representação econômica;
• Gestores de contribuições profissionais.
Jund (2007, p. 402) esclarece que, no “âmbito do Governo Federal, ocorre uma distinção especí�ca quanto à forma de
apresentação dos processos de prestação de contas segundo a vinculação administrativa dos órgãos, ou seja, se pertence à
estrutura da Administração Pública Direta ou Indireta”.
Portanto, a expressão processo de contas encampa outras duas: tomada de contas e
prestação de contas.
c) Tomada de contas
Processo de contas preparado pelo órgão de contabilidade analítica da respectiva unidade jurisdicionada relativo à gestão dos
responsáveis por unidade jurisdicionada da administração direta. Trata-se do relato acerca dos atos de gestão orçamentária,
�nanceira e patrimonial e da guarda de bens e valores públicos sob sua responsabilidade.
Existem três tipos de tomada de contas. Eles estão representados no quadro a seguir:
7
Tipo Motivação para o levantamento
Anual Encerramento do exercício financeiro.
Especial
Não apresentação das contas no prazo estabelecido ou
existência de evidências de desfalque, desvio de bens e
valores ou outra irregularidade que possa causar prejuízo ao
erário.
Extraordinária Extinção, dissolução, transformação, fusão ou incorporação de
um ministério ou órgãos.
d) Prestação de contas
É o processo de contas relativo à gestão dos responsáveis por unidade jurisdicionada da administração indireta. Consiste no
relato dos atos de gestão orçamentária, �nanceira e patrimonial e da guarda de bens e valores públicos sob sua responsabilidade.
O relatório de prestação de contas é elaborado com auxílio do órgão de controle interno da respectiva unidade jurisdicionada.
Em outras áreas, a prestação de contas também deve ser feita por qualquer pessoa física ou jurídica que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos, ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GRA273/aula10.html
 (Fonte: Irina Strelnikova / Shutterstock)
Atividade
1. Assinale a alternativa que indica o tipo de controle que se subdivide em político e �nanceiro:
a) Administrativo
b) Legislativo
c) Judiciário
d) Executivo
e) Jurisdicional
2. Segundo a origem, o controle pode ser:
a) Direto ou indireto.
b) Prévio, concomitante ou posterior.
c) Administrativo, legislativo ou judiciário.
d) Subordinado ou vinculado.
e) Interno, externo ou externo popular.
3. O interesse público é o foco central da Administração Pública, o que confere aos administrados legitimidade para veri�car a
regularidade da atuação dos gestores públicos a �m de exigir o cumprimento dos princípios da Administração Pública previstos
no caput do art. 37 da CF/88: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e e�ciência. Esta a�rmativa refere-se ao
controle:
a) Interno
b) Sobre a administração
c) Constitucional
d) Externo
e) Externo popular
4. Diga qual é a designação dada às cortes especializadas na análise e no julgamento das contas dos entes públicos.
5. Que órgão do Governo Federal é responsável por assistir direta e imediatamente ao Presidente da República quanto aos
assuntos que, no âmbito do Poder Executivo, sejam relativos à defesa do patrimônio público?
a) Tribunal de Contas da União.
b) Secretaria Federal de Controle Interno.
c) Controladoria-Geral da União.
d) Gabinete Civil da Presidência da República.
e) Secretaria de Patrimônio da União.
6. Preparado pelo órgão de contabilidade analítica da respectiva unidade jurisdicionada, consiste no processo de contas relativo à
gestão dos responsáveis por unidade jurisdicionada da administração direta:
a) Tomada de contas
b) Prestação de contas
c) Relatório de contas
d) Relatório de gestão
e) Balanço de contas
7. Como se denomina o processo de contas relativo à gestão dos responsáveis por unidade jurisdicionada da administração
indireta?
a) Tomada de contas
b) Prestação de contas
c) Relatório de contas
d) Relatório de gestão
e) Balanço de contas
Notas
Erário 1
Signi�ca tesouro público. É o conjunto de recursos �nanceiros e bens que pertencem ao Estado.
Art. 70 2
Constituição Federal de 1988
Seção IX
Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária
Art. 70. A �scalização contábil, �nanceira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração
direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida
pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou
administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de
natureza pecuniária.
Art. 56 a 58 3
Lei Complementarnº 101, de 4 de maio de 2000
Seção V
Das Prestações de Contas
Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos
dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer prévio,
separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.
§ 1º As contas do Poder Judiciário serão apresentadas no âmbito:
I - da União, pelos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, consolidando as dos respectivos tribunais;
II - dos Estados, pelos Presidentes dos Tribunais de Justiça, consolidando as dos demais tribunais.
§ 2º O parecer sobre as contas dos Tribunais de Contas será proferido no prazo previsto no art. 57 pela comissão mista
permanente referida no § 1º do art. 166 da Constituição ou equivalente das Casas Legislativas estaduais e municipais.
§ 3º Será dada ampla divulgação dos resultados da apreciação das contas, julgadas ou tomadas.
Art. 57. Os Tribunais de Contas emitirão parecer prévio conclusivo sobre as contas no prazo de sessenta dias do recebimento, se
outro não estiver estabelecido nas constituições estaduais ou nas leis orgânicas municipais.
§ 1º No caso de Municípios que não sejam capitais e que tenham menos de duzentos mil habitantes o prazo será de cento e
oitenta dias.
§ 2º Os Tribunais de Contas não entrarão em recesso enquanto existirem contas de Poder, ou órgão referido no art. 20, pendentes
de parecer prévio.
Art. 58. A prestação de contas evidenciará o desempenho da arrecadação em relação à previsão, destacando as providências
adotadas no âmbito da �scalização das receitas e combate à sonegação, as ações de recuperação de créditos nas instâncias
administrativa e judicial, bem como as demais medidas para incremento das receitas tributárias e de contribuições.
Art. 83 e 84 4
Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964
TÍTULO IX
Da Contabilidade
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem
receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou con�ados.
Art. 84. Ressalvada a competência do Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a tomada de contas dos agentes responsáveis
por bens ou dinheiros públicos será realizada ou superintendida pelos serviços de contabilidade.
Art. 145 a 154 5
Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986
CAPÍTULO VII
Prestação de Contas e Tomada de Contas
Art. 145. Quem quer que utilize dinheiros públicos terá de justi�car seu bom e regular emprego na conformidade das leis,
regulamentos e normas emanadas das autoridades administrativas competentes.
Art. 146. Além da tomada de contas ou prestação de contas anual, o órgão setorial de controle interno manterá sistema de
acompanhamento contínuo da execução de projetos e atividades pelos órgãos e entidades da Administração Federal, direta e
indireta, sob sua jurisdição, de forma a lhe permitir, a qualquer tempo, pronunciar-se sobre a e�ciência e a e�cácia da gestão,
podendo proceder às veri�cações, exames ou levantamentos que se �zerem necessários.
Art. 147. Terão sua situação perante a Fazenda Nacional evidenciada na tomada de contas anual, o ordenador de despesas, o
agente recebedor ou pagador e o responsável pela guarda ou administração de valores e outros bens da União, ou pelos quais
esta responda.
§ 1º A tomada de contas anual será feita de forma a evidenciar os resultados da gestão, mediante confronto do programa de
trabalho a nível de projeto e atividade, ou parte deste afeta à unidade gestora, com os recursos �nanceiros programados e
utilizados, bem assim com os dados ou informações sobre a execução física.
§ 2º Integra a tomada de contas, relatório de atividades da unidade gestora, �rmado pelo respectivo responsável, e do órgão de
contabilidade sobre o controle que lhe cabe a, no caso de irregularidade, a defesa do indiciado.
§ 3º O relatório de atividades da unidade gestora versará sobre suas �nalidades, a programação e a execução orçamentária dos
projetos e atividades a seu cargo, bem assim quanto aos resultados alcançados em termos de realização de obras e de prestação
de serviços.
Art. 148. Está sujeito à tomada de contas especial todo aquele que deixar de prestar contas da utilização de recursos públicos, no
prazo e forma estabelecidos, ou que cometer ou der causa a desfalque, desvio de bens ou praticar qualquer irregularidade de que
resulte prejuízo para a Fazenda Nacional.
Art. 149. As autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações criadas pela União ou mantidas com
recursos federais, sob supervisão ministerial, serviços autônomos e entidades com personalidade jurídica de direito privado, de
cujo capital a União ou qualquer entidade da administração indireta, seja detentora da totalidade ou da maioria das ações
ordinárias, prestarão contas de sua gestão, para julgamento pelo Tribunal de Contas da União.
Art. 150. As tomadas de contas e prestação de contas serão objeto de exames de auditoria do órgão setorial de controle interno.
Art. 151. Diante do exame de auditoria, o órgão setorial de controle interno emitirá parecer avaliando a e�ciência e a e�cácia da
gestão, bem assim quanto à economia na utilização dos recursos públicos, ou sobre as irregularidades apuradas, quando for o
caso, submetendo a tomada de contas ou prestação de contas à consideração do Ministro de Estado, que se pronunciará a
respeito, remetendo o processo, em seguida, ao Tribunal de Contas da União, para os �ns constitucionais e legais.
Art. 152. Sem prejuízo do encaminhamento da tomada de contas ou prestação de contas ao Tribunal de Contas da União, o
Ministro de Estado, no caso de irregularidade, determinará as providências que, a seu critério, se tornarem indispensáveis para
resguardar o interesse da coletividade e probidade na aplicação dos recursos públicos, das quais dará ciência oportunamente ao
Tribunal.
Art. 153. As tomadas de contas e prestação de contas serão encaminhadas ao Tribunal de Contas da União no exercício
�nanceiro imediatamente seguinte àquele a que se referirem, observados os seguintes prazos:
I - até 30 de junho:
a) as tomadas de contas dos ordenadores de despesas, agentes recebedores ou pagadores e encarregados da guarda ou
administração de valores e outros bens públicos.
b) as prestações de contas das autarquias:
II - até 31 de julho:
- as prestações de contas das empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações e serviços sociais autônomos;
III - até 30 de setembro:
- as prestações de contas das entidades com personalidade jurídica de direito privado, de cujo capital a União ou qualquer
entidade da administração descentralizada, ou indireta, seja detentora da totalidade ou da maioria das ações ordinárias.
§ 1º As prestações de contas relativas a fundos especiais de natureza contábil ou �nanceira, inclusive as de investimentos,
acompanharão a tomada de contas ou prestação de contas correspondente aos recursos gerais da respectiva unidade ou
entidade gestora.
§ 2º A tomada de contas especial será remetida ao Tribunal de Contas da União dentro do prazo de 30 (trinta) dias de sua
elaboração.
Art. 154. Os órgãos de Contabilidade inscreverão como responsáveis todos quantos estejam sujeitos a tomada de contas ou que
devam prestar contas para julgamento pelo Tribunal de Contas, cujo rol lhe será transmitido anualmente, comunicando-se as
alterações.
Normas administrativas 6
Normas administrativas: no âmbito dos entes da federação, elas estão em conformidade com os respectivos tribunais de contas.
Em nível federal, cabe destacar a instrução normativa nº 63, de 1º de setembro de 2010, que estabelece normas de organização e
de apresentação dos relatórios de gestão e das peças complementares que constituirão os processos de contas da
administração pública federal.
Unidade jurisdicionada 7
Refere-se às unidades que são alcançadas pela competência de um juiz ou tribunal.
Referências_____. Constituição Federal de 1988. In: Câmara dos Deputados. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/atividade-
legislativa/legislacao/Constituicoes_Brasileiras/constituicao1988.html <https://www2.camara.leg.br/atividade-
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_____. Controladoria-Geral da União. Disponível em: https://www.cgu.gov.br/sobre/institucional/historico
<https://www.cgu.gov.br/sobre/institucional/historico> . Acesso em: 19 mar. 2019.
_____. Decreto n° 43.463/2012. Disponível em:
//www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/oracle/webcenter/portalapp/pages/navigation-renderer.jspx?
_afrLoop=13283104480810822&datasource=UCMServer%23dDocName%3AWCC280391&_adf.ctrl-state=afo3gj0ss_9
<//www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/oracle/webcenter/portalapp/pages/navigation-renderer.jspx?
_afrLoop=13283104480810822&datasource=UCMServer%23dDocName%3AWCC280391&_adf.ctrl-state=afo3gj0ss_9> . Acesso
em: 19 mar. 2019.
________. Institucional. In: Tribunal de Contas da União. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/institucional/conheca-o-
tcu/competencias/ <https://portal.tcu.gov.br/institucional/conheca-o-tcu/competencias/> . Acesso em: 19 mar. 2019.
______. Instrução normativa 63/2010. Estabelece normas de organização e de apresentação dos relatórios de gestão e das peças
complementares que constituirão os processos de contas da administração pública federal, para julgamento do Tribunal de
Contas da União, nos termos do art. 7º da Lei nº 8.443, de 1992. Disponível em:
https://pesquisa.apps.tcu.gov.br/#/documento/ato-
normativo/*/TIPO:%2528%22Instru%C3%A7%C3%A3o%20Normativa%22%2529%20NUMATO:%2263%22%20NUMANOATO:%222010%22/DTRELEVANCIA%20desc,NUMATOINT%20desc/0/%20?
uuid=cabb1aa0-2946-11e9-ad8e-c172a4d24bf8 <https://pesquisa.apps.tcu.gov.br/#/documento/ato-
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ALEJARRA, L. E. O. A criação do Tribunal de Contas na história constitucional brasileira. In: Jus navigandi. n. 3.952. Teresina, 27
abr. 2014. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/27898 <https://jus.com.br/artigos/27898> . Acesso em: 19 mar. 2019.
JUND, S. AFO: Administração orçamentária e �nanceira. Teoria e 730 questões. 2. ed. São Paulo: Campus, 2007.
MEIRELLES, H. L. Direito administrativo brasileiro. 33. ed. São Paulo: Malheiros, 2007.
PETER, M. da G. A.; MACHADO, M. V. V. Manual de auditoria governamental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Explore mais
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https://www.cgu.gov.br/sobre/institucional/historico
http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/oracle/webcenter/portalapp/pages/navigation-renderer.jspx?_afrLoop=13283104480810822&datasource=UCMServer%23dDocName%3AWCC280391&_adf.ctrl-state=afo3gj0ss_9
https://portal.tcu.gov.br/institucional/conheca-o-tcu/competencias/
https://pesquisa.apps.tcu.gov.br/#/documento/ato-normativo/*/TIPO:%2528%22Instru%C3%A7%C3%A3o%20Normativa%22%2529%20NUMATO:%2263%22%20NUMANOATO:%222010%22/DTRELEVANCIA%20desc,NUMATOINT%20desc/0/%20?uuid=cabb1aa0-2946-11e9-ad8e-c172a4d24bf8
https://jus.com.br/artigos/27898
Assista ao vídeo:
Vídeo institucional da CGU <https://www.youtube.com/watch?v=6XiyFmK7O6Y> ;
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https://www.youtube.com/watch?v=6XiyFmK7O6Y
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