Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Algas verdes (Chlorophyta) Aluno: Raphael Teles Borges Introdução Grupo gigantesco e muito diverso, Aprox. 16.000 a 17.000 espécies 550 a 570 gêneros (REVIERS; 206, p.66), Microscópicos (Dunaliella salina) e macroscópicos (Codium Magnum) 10% são marinhas como as Ulvales e 90% de água doce, como Ulotrichales. Ciclo de carbono Capazes de transformar o dióxido de carbono (CO2) em carboidratos Absorvem cerca de 50% de todo o CO2 resultante de atividades humanas, Líquen Associação simbiótica mutualista ente fungo e algas unicelulares; Fungo se alimenta dos açúcares e carboidratos produzidos pelas algas; A alga, sobrevive a ambientes inóspitos graças a proteção do fungo Líquen Alguns pesquisadores afirmam que o fungo é um parasita; Porém, a alga sozinha não sobrevive no habitat ocupado, o fungo isolado também não sobrevive; Os liquens são capazes de sobreviver a ambientes inóspitos; Podem ser utilizados como bioindicadores de poluição atmosférico. Bioindicadores de poluição As algas estão sempre expostas a condições ambientais adversas; São afetadas por agentes contaminantes que provocam mudanças na estrutura da alga; Eficientes na indicação dos principais poluentes lançados junto a efluentes. Bioindicadores de poluição As algas apresentam caráter de purificação das águas Controlam a concentração de oxigênio e remove nutrientes ; Algumas algas verdes unicelulares são eficazes no tratamento do esgoto; A Chlorella vulgaris, cultivadas em extratos de lodo de tratamento de efluentes para remoção da toxicidade da água; Capaz de remover 45% do nitrogênio total e 90% do fósforo total. Espécie invasora Algumas espécie podem ser grandes invasoras, Crescendo rapidamente sua população pode influenciar a abundância de outras espécies, Impacta a biota marinha bentônica e, outros compartimentos do ecossistema marinho Caulerpa taxifolia Economia As algas são utilizadas nos mais diferentes setores da economia mundial. Industria alimentação, têxteis, de cosméticos, farmacêuticas, adubo natural ou fertilizantes para uso agrícola. As microalgas têm atraído bastante atenção pelo seu potencial na produção de biocombustíveis Culinária As macroalgas marinhas têm sido consumidas por populações costeiras desde os tempos pré-históricos. Muito utilizadas no Japão, Coréia, China, Tailândia, Vietname, entre outros Ulva lactuca ou Alface-do-mar, vem sendo usada há séculos como alimento humano. Aquicultura Microalgas contêm alta concentração de fibras solúveis e ômega-3; Determinadas espécies conferem uma maior sobrevivência para as pós-larvas de peixes que as consomem; Afetam positivamente a fisiologia dos animais, além de estimular a resposta imunológica; Crescimento, melhora a taxa de sobrevivência, maximizando o desempenho dos animais; Também podem ser utilizadas como biofiltros. Chlorella sp. Indústria farmacêutica Ricas em prolina, floroglucinol, manitol, oito ácidos gordos e caroteno. Outro composto extraído é a astaxantina combate doenças neurodegenerativas, os efeitos da luz UV e o cancro; A Chlorellin, é muito utilizado na farmacologia como antibiótico extraído da microalga Chlorella vulgaris. Indústria farmacêutica Na indústria cosmética, a aplicação das algas muito utilizado em tratamento cutâneo; Fabricação de cremes antienvelhecimento, preventores de estrias, proliferadores celulares e exfoliastes; Também existem protetores que usam extratos de algas para proteção contra as radiações UVA e UVB. Referencias : Raven, P.H.; Evert, R.F; Eichhorn, S.E. 2007 BIOLOGIA VEGETAL. 7ª ed. Editora Guanabara Koogan S.A.,Rio de Janeiro. 830 p. RAVIERS, Bruno de. BIOLOGIA E FISIOLOGIA DAS ALGAS. 2006. Il. ed. Artmed. Porto Alegre. 280p. SMITH, Gilbert M.. Botânica criptogâmica: Algas e fungos. 4. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987. 527 p. TORRES, Paulo; LOPES, Cláudia; DIONÍSIO, Maria Ana. ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS MARINHAS DA ILHA DE SANTA MARIA, AÇORES. Ponta Delgada: Universidade dos Açores, 2010. Disponível em: <https://repositorio.uac.pt/handle/10400.3/701>. MARQUES, Sâmia Momesso; AMÉRICO-PINHEIRO, Juliana Heloisa Pinê. ALGAS COMO BIOINDICADORES DA QUALIDADE DA ÁGUA. Ilha Solteira/sp, Brasil: Anap Brasil, 2017. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.17271/19843240101920171651>. SOARES, L. P. et al. ÍNDICE DE QUALIDADE AMBIENTAL UTILIZANDO MACROALGAS COMO BIOINDICADORAS NAS PRAIAS DE BOA VIAGEM, SUAPE E TAMANDARÉ, Pernambuco, Brasil. In: IV Congresso Brasileiro de Oceanografia. 2010. p. 02986-02988. OLIVEIRA FILHO, E.C.; SILVA, B.T. da; AMÂNCIO, C.E. Fitobentos (Macroalgas). In: LOPES, R.M. (Ed.). INFORME SOBRE AS ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS MARINHAS NO BRASIL. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2009, p.111-115. LEITE, Bruno Souza Moreira. NOVAS ALTERNATIVAS PARA O USO DE MACROALGAS DA COSTA PORTUGUESA EM ALIMENTAÇÃO. 2017. 301 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciências Gastronómicas, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2017. SOARES, L. P. et al. ÍNDICE DE QUALIDADE AMBIENTAL UTILIZANDO MACROALGAS COMO BIOINDICADORAS NAS PRAIAS DE BOA VIAGEM, SUAPE E TAMANDARÉ, Pernambuco, Brasil. In: IV Congresso Brasileiro de Oceanografia. 2010. p. 02986-02988. DA COSTA, F., DOS REIS, F., DOS SANTOS, J., MACIEL, S., BISERRA, T., MOREIRA, R., FARIAS, W. "CHLORELLA" SP. COMO SUPLEMENTO ALIMENTAR DURANTE A LARVICULTURA DE TILÁPIA DO NILO. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, América do Norte, 12, dez. 2011. Disponível em: http://www.rbspa.ufba.br/index.php/rbspa/article/view/2094. FONSECA, Juliana Azevedo. APLICAÇÃO DE ALGAS NA INDÚSTRIA ALIMENTAR E FARMACÊUTICA. 2016. 63 f. Tese (Doutorado) - Curso de Ciências Farmacêuticas, Universidade Fernando Pessoa, Porto, Portugal, 2016. Disponível em: <https://bdigital.ufp.pt/handle/10284/5827>. Referencias : Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC Obrigado!
Compartilhar