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material contabilidade internacional - ATHAIS YAMADA

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Capítulo 1: 
1.1. A importância da contabilidade internacional para o mercado globalizado 
 Nos últimos tempos, o mundo e a sua economia vivenciou e continua vivenciando um processo de mudança irreversível, denominado “globalização”. Essa transformação tem sido tão grande e se mostra tão relevante, que provocou alterações em diversos segmentos da sociedade mundial, tal como empregabilidade, educação, esportes, divisão de renda, e desta forma, redefinindo completamente o conceito de propriedade e riqueza, provocando desta forma a alteração do ranking de prosperidade que existia anteriormente. A tentativa de integração dos países membros dos blocos econômicos, hoje existentes no mundo, a exemplo do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL e União Européia - UE, bem como a expectativa de criação da ALCA, pode ser vista e entendida do ponto de vista econômico como a ampliação da atuação das empresas e dos mercados onde estas atuam, e conseqüentemente a necessidade de bem informar os usuários nacionais e internacionais da informação contábil. O ambiente internacional vem se alterando em diversos aspectos e se tornando mais competitivo e exigente. As organizações em resposta às novas exigências ambientais e de certificação, estão passando por mudanças profundas em sua cultura, em seus processos e muitas vezes em sua forma de atuação, provocando assim mudanças nas economias nacionais e nelas próprias em especial. Nesse contexto, o movimento de mudanças, o processo de gestão empresarial e própria Contabilidade passam por novos desafios e os seus responsáveis passam a trabalhar com novos modelos de decisão, tomando a Contabilidade como base principal das ferramentas de gestão empresarial. Há que se ressaltar também o grande impacto gerado pelos escândalos contábeis envolvendo fraudes em empresas de grande influência no mercado de capitais como a Enron, a Xerox e a empresa de auditoria Arthur Andersen, fazendo com que os legisladores e órgãos normativos passassem a estabelecer mudanças na evidenciação contábil, bem como no grau de exigência de transparência na postura dos dirigentes. A expansão das fronteiras internacionais levou a necessidade da prática de uma nova linguagem, tanto idiomática (representada por expressões como disclusore, cash-flow, controller) como a distinta desta, que é a linguagem das 3 moedas entre os diversos países. Como conseqüência das disparidades que as economias (sobretudo as inflacionárias) podem gerar nestes relatórios, são apresentados aspectos relativos à busca pelos diversos órgãos normativos para uma melhor prática contábil que atenda as necessidades da empresa bem como os princípios que orientam estas práticas, que, ao longo do tempo, fizeram com que a contabilidade venha buscando formas de melhor espelhar o verdadeiro valor patrimonial das empresas. Na época de alta inflação algumas regras práticas eram sugeridas aos consumidores de modo a não permitir que a moeda perdesse tanto o seu valor. Assim sendo recomendava-se não manter dinheiro em espécie, a não ser para coisas indispensáveis como o cafezinho, a condução ou alguns trocados para gorjetas. Analogamente às empresas buscavam formas de minimizar os efeitos nocivos da inflação em seus resultados. Economias com alta inflação geram o inconveniente de não ter um padrão de preços e sua conseqüente incomparabilidade de valores. Devido a volatilidade dos preços praticados, não há memória prática para avaliar a relatividade entre os valores dos diversos bens negociados. Na época de alta inflação no Brasil, para se analisar valores ao longo do tempo recorria-se a índices econômicos que representassem alguma forma de comparabilidade. De forma análoga, outra face da moeda que precisa ser analisada é quando se fala, na área de negócios, da apresentação de relatórios financeiros de empresas para o exterior. Nestes casos, têm-se unidades monetárias distintas, com taxas de correção cambial não necessariamente dependentes o que leva a necessidade de um instrumento que seja o reflexo mais fiel dos negócios na outra moeda e que atenue as disfunções características que possam aparecer entre estas. 
O objetivo da conversão de demonstrações contábeis
 Os profissionais contadores, administradores, das entidades de classes e órgãos reguladores nacionais e internacionais, têm procurado encontrar soluções e paliativos para eliminar os efeitos que a inflação acarreta para as demonstrações financeiras. Do ponto de vista das nações que têm investimentos em países com problemas de inflação, seja para consolidação das demonstrações ou para simplesmente avaliar desempenhos, também se tem procurado uma solução neste 4 sentido. Há um interesse e necessidade de se tratar contabilmente as demonstrações financeiras preparadas no exterior. O problema com que se depara, é o da necessidade de converter essas demonstrações para outra moeda e segundo critérios contábeis que guardem uniformidade com aqueles praticados pelo país de origem dos investimentos Pode-se destacar entre os principais objetivos para conversão das demonstrações contábeis: Obter demonstrações contábeis em moeda forte, não sujeita aos efeitos da inflação Durante décadas, conviveu-se com um sistema econômico altamente inflacionário que, mesmo com o reconhecimento da correção monetária, acarretava relevantes distorções nas demonstrações contábeis em moeda nacional, prejudicando qualquer tentativa de análise comparativa. Assim sendo, diversas empresas nacionais mantinham, para fins gerenciais, sistema de contabilidade em moeda estrangeira considerada moeda forte. Com o sucesso do Plano real, convive-se com inflação extraordinariamente baixa para nossos padrões (abaixo de 10% ªª). Entretanto, com o término da correção monetária, ao longo do tempo, essa inflação acabará acumulando-se, provocando relevantes distorções nas demonstrações contábeis. Por esse motivo, empresas que mantinham sistema de contabilidade em moeda estrangeira optaram pela manutenção do sistema e outras que não possuíam estão empenhadas em implanta-lo. Permitir ao investidor estrangeiro melhor acompanhamento de seu investimento, já que as demonstrações convertidas estarão expressas na moeda corrente de seu próprio país. Mais do que nunca verifica-se a entrada de capitais estrangeiros no país e empresas nacionais preparando-se para parcerias com investidores estrangeiros , ou tentando a captação de recursos no exterior através da obtenção de empréstimos ou da colocação de títulos mobiliários nas bolsas de valores do exterior. Assim sendo, para que os investidores possam avaliar o desempenho da empresa e a evolução de seu investimento, é necessário apresentar demonstrações contábeis elaboradas na moeda de origem, e de acordo com os critérios contábeis a que esses investidores estão acostumados. Possibilitar a aplicação do método da equivalência patrimonial sobre investimentos efetuados em diversos países. 5 As empresas americanas, européias e outras nacionalidades que possuem investimentos em outras empresas devem avalia-los de acordo com o método da equivalência patrimonial . Para tanto, é necessário apurar o valor do patrimônio líquido contábil dessas empresas em moeda estrangeira, e de acordo com os critérios contábeis americanos. Possibilitar a consolidação e combinação de demonstrações contábeis de empresas situadas em diversos países. 
 Contabilidade em moeda forte e a diferença entre conversão de demonstrações contábeis e contabilidade em moeda estrangeira 
 A essência da contabilidade em moeda forte é que todos os valores das demonstrações financeiras devem ser divulgados em moeda de poder de compra da data de encerramento do último exercício social. As demonstrações são preparadas a usuários externos por muitas empresas no mundo inteiro. Embora tais demonstrações contábeis possam parecer semelhantes de um país para outro, existem diferenças que foram provavelmente resultante de uma variedade de circunstâncias sociais, econômicas e legais e de, diferentes países adotarem normas contábeis que atendam as suasnecessidades, segundo o entendimento de cada um. Muitas vezes confunde-se os termos convesão de demostrações financeiras e contabilidade em meoda estrangeira. Apesar dos nomes parecidos, os termos identificam situações diferentes. Na contabilidade em moeda estrangeira todas as operações, na medida em que são feitas, são convertidas e lançadas no sistema contábil próprio, e ao final do período, as demonstrações contábeis apresentadas já estão em moeda estrangeira. Na conversão de demonstrações contábeis para moeda estrangeira, a contabilidade é em moeda local. Somente após apuradas as demonstrações contábeis é que elas são convertidas. Contabilidade em moeda estrangeira pressupõe a existência de um sistema contábil em moeda estrangeira, onde as operações, á medida em que são feitas, já estão em moeda estrangeira. Conversão de demostrações financeiras pressupõe a existência de uma contabilidade em moeda nacional, no Brasil o Real, que servirá de base para a conversão dos demonstrativos financeiros para outra moeda. 6 
 Definição de conversão e paridade entre moedas “Conversão é o processo através do qual quantias determinadas em uma moeda são expressas em termos de outra moeda”. (FIPECAFI, 1991:599) “Paridade é o preço de uma unidade de moeda estrangeira medido em unidades ou frações de outra moeda estrangeira” A determinação da taxa de câmbio a ser utilizada no processo de conversão e o tratamento a ser dispensado aos ganhos ou perdas surgidos do processo destacam-se como problemas principais no tocante à conversão de demonstrações financeiras. 
 Padronização, harmonização, uniformidade e convergência de normas contábeis São termos utilizados frequentemente em artigos relacionados ao processo de globalização das normas contábeis: Padronização, harmonização, uniformidade e convergência. A seguir, como interpretar cada termo para melhor entendimento do processo:
 Padronização
 Consiste na adoção de regras mais rígidas, sem flexibilização. O padrão escolhido como referência para a harmonização mundial das demonstrações contábeis são as normas IAS/IFRS publicadas pelo IASB. Harmonização Busca amenizar as diferenças internacionais. Os pronuncionamentos internacionais são traduzidos e adaptados às características de cada país sem, entretanto, perder as características básicas de cada pronunciamento. Uniformidade Com a harmonização mundial das normas contábeis as demonstrações contábeis de vários países serão comparáveis porque estarão uniformizadas de acordo com o padrão internacional, porém respeitando as características de cada país. Covergência Processo de implementação das normas internacionais em cada país. No brasil, o processo foi iniciado oficialmente em 1º de janeiro de 2008 com a Lei 11.638/07 e deverá estar concluído no final de 2010.
Exercícios para entrega 26/9
Ganhos e Perdas na Conversão (TGL - Translation Gain or Loss)
 Em regimes inflacionários e especulativos, geralmente os ativos monetários geram perdas na conversão e os passivos geram ganhos. Os ganhos e perdas das variações das taxas cambiais ao longo do tempo serão apropriadas ao resultado do exercício numa conta específica: TGL – Trnaslation Gain or Loss ou Ganho ou Perda na Conversão (GPC). Este procedimento está de acordo com as normas dos Estados Unidos da América (USGAAP). O Método Monetário e Não Monetário chega a ser considerado o melhor método de conversão das demonstrações financeiras em moeda estrangeira porque procura respeitar ao máximo os valores em dólares obtidos pela conversão nas datas dos eventos econômicos.
Exemplo: Duplicatas a receber- Clientes. Data Valor em R$ Taxa – US$ Valor em US$ Emissão 12.7.X 15.500,00 3,05 5.081,97 Vencimento 12.8.X 15.500,00 3,155 4.912,84 Perda: 169,13 Ocorre a perda porque o valor recebido em US$ na data de vencimento é menor que o valor que seria recebido na data de emissão. Caso fossem Duplicatas a pagar, haveria ganho , pois o valor pago seria menor, e quem perderia seria o credor.

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