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Perícia Forense - Documentoscopia Aula 06 - Padrões de confronto INTRODUÇÃO O assunto desta aula diz respeito aos documentos e às escritas utilizados, pelo perito, como Padrão de Confronto durante os exames. Os padrões de confronto servem de parâmetros, com os quais será possível determinar falsidade, autenticidade e até mesmo autoria de determinada escrita ou documento suspeito e, por esta razão, tais escritas ou documentos suspeitos recebem o nome de documentos questionados ou escritas questionadas. OBJETIVOS Estabelecer padrões de confronto; Reconhecer documentos utilizados como padrão de confronto; Analisar documentos questionados; Comparar documentos padrões e questionados. INTRODUÇÃO A fim de facilitar o entendimento, o conceito de Padrão de Confronto e de Peça Questionada foi introduzido suscintamente nas aulas 3 e 4. Agora, vamos aprofundar tais conceitos, bem como abordar as técnicas utilizadas na obtenção de padrões e na análise das peças questionadas. O máximo de cuidado deve ser adotado pelo perito no manuseio, na preservação do estado físico e na guarda dos documentos questionados, haja vista a possibilidade de tais documentos serem utilizados como meio de prova. O perito deve evitar produzir dobras nos documentos questionados, exceto em situações especiais, devendo, nestes casos, especificar tais procedimentos no Laudo Pericial. De igual forma, anotações, marcas, carimbos e chancelas não devem ser apostas nos documentos questionados, a fim de não encobrir vestígios de fraudes ou dificultar a apuração. PADRÕES DE CONFRONTO • Consistem no ponto de partida ou referência para as comparações. • Trata-se de peças autênticas, a respeito das quais não há qualquer dúvida de sua autoria ou de qualquer peça que possa servir de padrão. • Em se tratando de grafismo (lançamentos manuscritos), temos os padrões gráficos. PEÇAS QUESTIONADAS • Também chamados de peças motivos (glossário), são aquelas a serem examinadas. • Referem-se aos documentos ou às escritas mecanografadas ou grafadas manualmente (os grafismos) suspeitas de falsidade. • São os documentos submetidos aos exames periciais a fim de confirmar (ou não) a suspeição da falsidade deles. Os exames periciais a que são submetidos os Documentos Questionados nada mais são do que análises comparativas entre eles e os Documentos Padrões (ou Padrões de Confronto). Havendo convergência entre Documentos Questionados e Padrões, pode-se tratar de que a suspeita de falsidade que recai sobre o Documento Questionado não se sustente (quando a assinatura no documento é de fato autêntica, não tendo sofrido falsificações ou alterações, como alegava seu autor visando fugir a alguma responsabilidade), ou, também, pode-se estar diante da autoria de uma falsificação (quando se descobre o autor de determinada falsificação). No caso de divergência, pode-se estar diante de um DOCUMENTO INAUTÊNTICO. Nesse caso, a divergência decorre do fato da assinatura no documento questionado não provir do mesmo punho da vítima, que é a pessoa que deveria ter assinado o documento (por exemplo, um cheque furtado). Consequentemente, o exame atesta a existência da falsificação, mas não se chegou ao seu autor. Coleta (glossário) de padrões Trata-se da obtenção de assinaturas ou manuscritos preexistentes à falsificação. Tais assinaturas ou manuscritos poderão ser coletados de documentos originais públicos ou ainda de arquivos pessoais, geralmente contemporâneos aos lançamentos questionados. Colheita (glossário) de padrões Trata-se da obtenção de assinaturas ou manuscritos colhidos especialmente para o exame pericial. A colheita deve ser realizada, preferencialmente, na presença e sob a orientação do perito que vai realizar o exame. O êxito da perícia depende da qualidade dos padrões de confronto. O ideal é que os padrões sejam obtidos pelo próprio examinador, pois conhecendo a peça questionada, saberá como se conduzir na colheita. Exemplo de um Auto de Colheita: Este Auto de Colheita busca simular um documento de diagnóstico médico. REQUISITOS BÁSICOS DOS PADRÕES DE CONFRONTO Em regra, os padrões de confronto deverão satisfazer os seguintes requisitos: Autenticidade O padrão deve ser autêntico, ou seja, sua origem deve ser atestada e certa, sobre a qual não há qualquer resquício de dúvida. Será necessário que os padrões tenham sido produzidos pela pessoa que detém essa competência. A autenticidade está diretamente relacionada com a identidade da pessoa competente. Na elaboração do Laudo, o perito deverá enumerar os padrões gráficos, bem como declarar a sua fonte, ou seja, se foram obtidos através: •De colheita, diretamente com o escritor que será submetido aos exames; ou • De coleta, em documentos arquivados. O perito deverá ainda relatar se os documentos utilizados como Padrão de confronto detêm Autenticidade Material Presumida, ou seja, se foi produzida diante de autoridade pública (juízes, tabeliães etc.). É o que ocorre, por exemplo, com as assinaturas registradas em cartório, que ficam armazenadas para posterior comparação. Especial cuidado deve haver nesses casos, pois, apesar desses documentos terem sua autenticidade comprovada por autoridade competente, a possibilidade de haver documentos inautênticos não deve ser desprezada. Espontaneidade O padrão deve ser espontâneo, produzido com naturalidade. Deve representar a grafia habitual do escritor. É evidente que o suspeito tentará ocultar seu grafismo. Ocorre que toda atenção do suspeito ficará voltada para a forma gráfica, ou seja, para o desenho das letras, dos números, dos grafismos de modo geral, enquanto que a gênese gráfica, isto é, a movimentação do punho para a produção de tais formas gráficas, não pode ser alterada. Contemporaneidade O passar do tempo pode acarretar certas modificações formais, próprias da evolução ou involução do gesto gráfico. Se o lançamento tiver sido produzido em data distante da que será realizada o exame, devem ser procurados, além dos padrões atuais, documentos com grafismos produzidos próximos daquela data. Aplica-se à coleta de padrões, ou seja, à obtenção de documentos preexistentes e contemporâneos ao grafismo questionado (ou suspeito, que será examinado) um limite aproximado de 2 anos de evento, preferencialmente, não podendo ser desprezados padrões fora desse período. Tal limite não é aplicado à colheita de Padrões. Contemporaneidade O passar do tempo pode acarretar certas modificações formais, próprias da evolução ou involução do gesto gráfico. Se o lançamento tiver sido produzido em data distante da que será realizada o exame, devem ser procurados, além dos padrões atuais, documentos com grafismos produzidos próximos daquela data. Aplica-se à coleta de padrões, ou seja, à obtenção de documentos preexistentes e contemporâneos ao grafismo questionado (ou suspeito, que será examinado) um limite aproximado de 2 anos de evento, preferencialmente, não podendo ser desprezados padrões fora desse período. Tal limite não é aplicado à colheita de Padrões. Adequabilidade Significa que os Padrões devem ser produzidos nas mesmas condições em que foram a peça questionada, bem como reproduzir suas características. As assinaturas serão confrontadas com assinaturas, e lançamentos de texto com textos de mesma natureza, que, inclusive, deverão conter as mesmas palavras a serem examinadas. O suporte deve ser de mesmo tipo: • se a peça de exame tiver sido exarada em papel pautado, o do padrão também deverá conter pautas; • se foi utilizada caneta esferográfica de tinta azul, no documento questionado, também deverá ser utilizado instrumento do mesmo tipo no documento padrão. A adequação dos padrões à peça de exame deve, também, atender às medidas dos diversos campos gráficos existentes no documento questionado; devido às dimensões dos campos gráficos, o escritor pode variar o calibre das letras e a extensão das ligações entre elas. De igual forma, a posição do escritor deverá ser a mesma na produção das peças questionada e padrão. Se apeça questionada foi produzida com o escritor de pé (pichações, quadro negro, lousas, por exemplo), o perito exigirá que o escritor esteja de pé na produção dos padrões, bem como também exigirá que ele utilize instrumento similar. Isto se deve em ao fato da posição do escritor implicar na mudança do pivô gráfico. O pivô gráfico é o ponto de apoio do escritor. Tal ponto influenciará na escrita dependendo de qual parte do corpo será usada como apoio: dedo mínimo, pulso, antebraço ou ombro. Quantidade Os padrões devem ser numerosos de modo a dar, ao perito, a possibilidade de verificar os hábitos gráficos do escritor, bem como as diferenças resultantes do poliformismo gráfico. Entende-se por poliformismo gráfico a utilização habitual, pelo escritor, de formas diferentes para representar a mesma letra. Não há um número predeterminado de padrões a ser providenciado para a realização do exame pericial. O perito deverá analisar cada caso e verificar o número adequado de padrões a serem usados. Algumas orientações são pertinentes: • se a quantidade de peças questionadas for numerosa, a quantidade dos padrões poderá ser reduzida; • se o perito dispõe apenas de uma assinatura suspeita (questionada), então o número de assinaturas padrões deverá ser abundante. As escritas automatizadas, produzidas por punhos habilidosos, exigem menos quantidade de padrões do que as escritas primárias (produzidas por punhos sem grande habilidade), uma vez que as escritas automatizadas dispõem de maior número de elementos gráficos característicos do escritor do que as escritas primárias. Padrões produzidos, em dias diferentes, atendem melhor ao requisito da quantidade do que os padrões produzidos no mesmo dia. TÉCNICA DE COLHEITA DE PADRÕES O perito deve lembrar-se de que os padrões produzidos especificamente para os exames têm menor valor do que aqueles presentes em documentos antes produzidos pelo escritor (já existentes em repartições públicas ou no acervo particular do escritor, que contenha sua assinatura ou cujo texto foi produzido por ele), pois estes apresentam mais probabilidade de terem sidos produzidos espontaneamente. Procedimentos Iniciais Primeiramente, o perito deverá examinar a peça questionada, considerando: Se as escritas estão a pena e tinta, esferográfica ou lápis. Se é em papel pautado ou sem pauta. Se as pautas são estreitas ou altas. Se os campos gráficos são extensos ou exíguos. Deverá também identificar o fornecedor do Padrão Gráfico, solicitando a apresentação de seu documento de identidade. Na hipótese de suspeita de uso de documento alheio, providenciar a tomada da impressão digital do polegar direito e confrontá-la com a digital presente no documento apresentado. Após todas essas verificações preliminares, o perito providenciará instrumentos escreventes e suportes análogos aos que foram usados para produzir a peça questionada. CABEÇALHO A colheita deve ser iniciada com um cabeçalho contendo o nome do fornecedor, sua filiação, endereço completo, número da carteira de identidade e CPF. RODAPÉ No rodapé, conterá a data completa (local, dia, mês e ano) e, finalmente, a assinatura. O fornecedor, nesta fase, provavelmente, não intentará a prática da dissimulação gráfica, pois ainda estará despreocupado, pois julga que o exame ainda não iniciou. RECONHECER AS CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS DE QUEM FORNECE O MATERIAL GRÁFICO O perito também deve reconhecer as condições psicológicas de quem está fornecendo o material gráfico, esforçando-se para acalmar o escritor. Para isso, se esforçará em criar um clima amistoso, antes e durante a coleta, de modo a deixar o ambiente o mais descontraído e informal possível, preferencialmente, uma sala onde haja trânsito de pessoas, objetivando impossibilitar a concentração do escritor. DÍÁLOGO COM O ESCRITOR O perito também deve estabelecer diálogo com o escritor, sem exercer pressão de qualquer natureza sobre o ele, antes ou durante a coleta dos padrões, procurando ganhar a sua confiança. ACOMODAÇÃO PARA ESCRITA Finalmente, o escritor será acomodado em uma posição confortável para que possa escrever com naturalidade, sem qualquer esforço, visando a não lhe causar fadiga física, caso contrário, o trabalho de colheita poderá ser influenciado de forma negativa.,natural, sem a concorrência de fatores intrínsecos ou extrínsecos, tais como nervosismo, medo, timidez etc., capazes de macular o exame. POSIÇÃO DO ESCRITOR O perito atentará para a posição do escritor ao fornecer os padrões gráficos, que deverá ser confortável, porém, similar à posição adotada ao se produzir os lançamentos ou as escritas questionadas. Estes cuidados visam levar o escritor a fornecer o material de forma natural, sem a concorrência de fatores intrínsecos ou extrínsecos, tais como nervosismo, medo, timidez etc., capazes de macular o exame. INFORMAÇÕES IMPORTANTESS A peça de exame nunca deve ser exibida à pessoa que está fornecendo os padrões de confronto (inclusive a vítima) a fim de evitar o aparecimento de “convergências” forçadas, induzidas por quem presidiu a colheita do material gráfico. É também incorreto exibir a peça de exame ao escritor a fim de perguntá-lo se reconhece a escrita ou assinatura, uma vez que, se for portador de habilidade considerável, poderá intentar uma cópia ou uma dissimulação gráfica. Não se deve disponibilizar ao escritor textos manuscritos ou mecanografados (glossário) para serem reproduzidos. Os padrões de confronto devem ser colhidos mediante ditado, durante o qual, a assinatura, o nome, os dizeres ou o texto etc., deverão ser repetidos várias vezes. Se a peça questionada for constituída de um texto, o perito deve ditá-lo por, pelo menos, três vezes. Claro que, se o texto questionado for extremamente longo, o perito poderá ditá-lo uma única vez ou extrair uma parte. Também não se devem fazer sugestões durante a coleta, seja quanto à disposição da matéria, à ortografia, ao uso da letra maiúscula, à silabação das palavras etc. O ditado deve reproduzir o texto questionado, contendo os mesmos dizeres na peça de exame. Em casos específicos, pode o perito elaborar frases diferentes das que estão presentes no documento a ser analisado (questionado) contendo as mesmas palavras ou até mesmo palavras similares. Se a peça for, por exemplo, um cheque, todos os lançamentos nele contidos (valor numérico, por extenso, beneficiário, data) serão ditados por pelo menos três vezes, observando o tipo de escrita utilizada, se cursiva, imitativa, letra de forma etc. Ditar também nomes similares ao da assinatura contida na peça. Atenção deve ser dada ao uso correto da língua portuguesa. Em texto longo, a coleta deve ser distribuída em duas etapas, com um pequeno intervalo, visando ao descanso do escritor, a fim de acalmá-lo e evitar que ele mantenha, no novo padrão, o mesmo artificialismo usado no anterior. Procure observar se o fornecedor dos padrões está dissimulando o gesto gráfico. Isso ocorre quando ele mistura letra cursiva com imitativos tipográficos, quando fica repetindo o que está sendo ditado, ou perguntando muito, ou lento demais para escrever etc. Caso necessário, deve ser solicitado ao fornecedor que escreva com a mão esquerda, se for destro, e com a direita, se for canhoto e, caso ele não consiga mesmo essa inversão do punho-escritor, destruir a folha, por inútil. No caso dele conseguir essa inversão, escrever, em local destacado do suporte, a expressão: “Sugerida a escrita com a mão (direita ou esquerda)”. Na carta anônima, todo o teor deve ser ditado pelo menos três vezes. Com relação às rubricas (glossário), elas também não poderão ser exibidas ao fornecedor do Padrão Gráfico. Deve-se, apenas, sugerir a ele que faça alguns tipos de rubrica de acordo com sua criatividade e habilidade escritural. Considerando a dificuldade em conseguir a reprodução de uma rubrica ilegível, o perito deverá solicitar ao escritor que faça a reprodução da assinatura: • Por inteiro; • Abreviando um dos nomes; • Abreviando dois nomes; • Somentecom as iniciais; • Com as iniciais de forma aglutinada e em um só momento gráfico; • Com as iniciais, porém ilegíveis ou disformes; • Com mutilação de letras ou de parte do sobrenome etc. Em se tratando de assinatura, mandar a vítima e o suspeito produzi-las pelo menos dez vezes. Diferentes modelos de padrão gráfico poderão ser: • Produzidos com numerais, de 1 a 100, se necessário; • Produzidos com alfabeto completo, em caixa alta e baixa, por, pelo menos, três vezes; • Produzidos com as mesmas proporções, campos gráficos (glossário), elementos e dimensões da peça questionada, de modo a simulá-la, por exemplo, se o campo gráfico for reduzido ou limitado, o espaço para o lançamento do padrão também deverá ser reduzido ou limitado. Outras importantes medidas a serem adotadas, na confecção dos Autos de Colheitas de Padrão Gráfico, são as seguintes: • O espaçamento interlinear (glossário) deve ser respeitado (se o suporte for pautado, saltar uma ou duas linhas, para os traços não se cruzarem, evitando, assim, o prejuízo na observação de traços peculiares); • Verificar se o fornecedor usa, ou não, lentes corretivas e, se positivo, não colher os padrões sem que ele esteja com elas; • Nas pichações, onde são utilizados movimentos mais amplos para a produção da escrita, a colheita de padrões deve ser realizada em suporte e com instrumentos similares aos utilizados na pichação, por exemplo, se for em muro e o pichador na posição em pé, na produção dos padrões deve ser utilizada faixas de papel com dimensões ampliadas e providenciar instrumento similar, tais como spray, e o pichador na mesma posição (em pé). EXEMPLOS DE AUTO DE COLHEITA DE PADRÃO DE CONFRONTO Fonte: Acervo pessoal No exemplo de Auto de Colheita ao lado, foi realizada a colheita de assinaturas. Note que nele, buscou-se simular o campo destinado à assinatura das carteiras de identidade civil (RG). Fonte: Acervo pessoal A ilustração mostra um recorte do Auto de Colheita exemplificado na ilustração anterior. Peça questionada Fonte: Acervo pessoal Boletim médico suspeito de ter sido fraudado. Em documentos assim, geralmente o falsário busca falsificar o diagnóstico médico. Padrão de Confronto Fonte: Acervo pessoal Observe que o Padrão é semelhante à peça questionada, buscando ter características, dimensões e atributos iguais ao da referida peça. Atenção , Na identificação de determinada máquina de escrever, o texto a ser examinado deve ser digitado na máquina suspeita por mais de uma vez. TEXTOS MECANOGRAFADOS Para identificar o mecanógrafo (no, caso, o datilógrafo), fazê-lo datilografar por várias vezes uma peça do mesmo tipo (carta, ofício, vale etc.) e, depois, ditar para que ele também datilografe o texto a ser examinado. No exame de impressões fac-similares (glossário) de carimbos, o carimbo suspeito deve ser usado da seguinte forma: • colocá-lo sobre o papel e pressioná-lo o suficiente para que faça a impressão; • usar o carimbo como se estivesse carimbando normalmente. Não deve ser usada almofada muito velha nem muito nova. A almofada não deve ser embebida de tinta, na ocasião da coleta, para evitar a ocorrência de impressões manchadas. EXERCÍCIOS Questão 1: São documentos utilizados como modelos nos exames comparativos, tratando-se de peças autênticas de autoria reconhecida: Documentos questionados Documentos previamente preparados Documentos padrões Somente documentos oficiais N.D.A. Justificativa Questão 2: Obtenção de assinaturas preexistentes, em documentos originais públicos ou ainda de arquivos pessoais. Tal procedimento é referente à(ao): Coleta de padrões Exame pericial Colheita de padrões Exame caligráfico N.D.A Justificativa Questão 3: Dentre os requisitos que deverão ser atendidos pelos padrões de confronto, podemos citar: Legalidade e Autenticidade Adequabilidade e Disponibilidade Quantidade e Legibilidade Contemporaneidade e Quantidade Publicidade e Adequabilidade Justificativa Questão 4: A técnica que preconiza que os Padrões de Confronto devem ser produzidos, nas mesmas condições em que foram produzidos os Documentos Questionados, visa atender ao requisito da: Quantidade Autenticidade Contemporaneidade Quantidade Adequabilidade Justificativa Questão 5:Indique, dentre as afirmativas abaixo, qual é considerada uma boa prática por ocasião da colheita dos Padrões Gráficos: A peça a ser examinada deve ser exibida à pessoa que vai fornecer os padrões a fim de dirimir quaisquer dúvidas. O local onde será feita a colheita dos padrões deve ser descontraído e informal. Orientar o examinando a respeito do uso correto da ortografia, evitando, desta forma, erros desnecessários. A fim de se ganhar tempo, em vez de ditar o texto, o perito criminal permitirá que o fornecedor dos padrões gráficos leia esse texto, previamente datilografado, que servirá de base para a produção dos referidos padrões. O perito, durante a colheita de padrão gráfico, deverá exercer leve pressão sobre o escritor visando a mantê-lo concentrado no exame, evitando distrações. Justificativa ATIVIDADE Assista ao vídeo Falsificação de documentos (glossário). Trata-se de uma entrevista com um perito documentoscópico que aborda diversos tipos de falsificação nos documentos de identidade, os RGs. Glossário PEÇA-MOTIVO O mesmo que peça questionada ou documento questionado. COLETA (DE PADRÕES): Obtenção de documentos ou papéis que contenham assinaturas e/ou textos manuscritos da pessoa cuja grafia será analisada. COLHEITA (DE PADRÕES): Obtenção de assinaturas e/ou textos manuscritos, fornecidos durante o exame pericial, diretamente pela pessoa cuja grafia será analisada. MECANOGRÁFICO http://www.youtube.com/watch?v=Sj9wVhc6LJo Processo de produção da escrita por meios de equipamentos de impressão, tais como datilografia, tipografia, impressões a laser ou a jato de tinta, reprografia (xerox) etc. RUBRICAS Assinatura reduzida. CAMPO GRÁFICO Processo de produção da escrita por meios de equipamentos de impressão, tais como datilografia, tipografia, impressões a laser ou a jato de tinta, reprografia (xerox) etc. ESPAÇAMENTO INTERLINEAR Espaço entre as linhas da pauta. FAC-SÍMILE Reprodução exata de um livro, de um desenho, de um texto etc.
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