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1 Introdução a fitoterapia

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Plantas Medicinais 
e Fitoterapia
Introdução à Fitoterapia
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Dr.ª Gisele Damian Antônio Gouveia
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Contexto Histórico e Social do Uso de 
Plantas Medicinais e Práticas Fitoterápicas;
• Políticas Públicas, Legislação Vigente e Experiências 
sobre Ações Relacionadas à Fitoterapia;
• Formas de Trabalho com Plantas 
Medicinais e Fitoterapia.
Fonte: iStock/Getty Im
ages
Objetivos
• Conhecer aspectos históricos, legais, éticos para a inserção de serviços de fitoterapia na 
promoção e no cuidado em saúde.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o 
último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material 
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você 
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns 
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões 
de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e 
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de 
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de 
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de 
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
Introdução à Fitoterapia
UNIDADE 
Introdução à Fitoterapia
Contextualização
Uma conversa simples sobre o uso de plantas medicinais no contexto comunitário e 
dos serviços de saúde pode favorecer a interação do profissional de saúde com o usuário 
para resgatar os saberes populares e tirar dúvidas sobre o uso de plantas simultâneo 
com outros medicamentos, prevenindo efeitos adversos, interação medicamentosa e 
contraindicações. Essa aproximação recíproca entre profissionais e usuários por meio 
das plantas medicinais permite vínculo, alianças, participação, educação em saúde, 
valorização dos saberes tradicionais, mobilização social e trabalhos em grupo. 
Em uma visita na comunidade, após conhecer as políticas públicas e legislações sobre 
plantas medicinais, João (um profissional da saúde) identificou diferentes espécies 
vegetais sendo chamadas por nomes populares muito semelhantes por uma moradora 
local: erva-cidreira, capim-cidreira, cidreira, cidreira de arvore, cidreira rasteira. Ele ficou 
intrigado. Para reconhecer as espécies, João fotografou cada planta e buscou parceiros para 
estudá-las. Consultou sites científicos, formulários e mementos terapêuticos nacionais, 
instituições que trabalham com plantas medicinais, galerias de fotos de identificação 
botânica e um aplicativo de celular que funciona através de um sistema de informações 
colaborativo para comparar as fotos e nomes populares com os nomes científicos citados 
na literatura. 
Após suas pesquisas, conseguiu compreender a diferença entre o nome científico e popu-
lar citados nas legislações. Retornou à comunidade e ofertou uma roda de conversa para 
compartilhar as evidências científicas encontradas. Nesse contexto, a postura positiva de 
João para com os saberes e as práticas populares foi importante tanto para ele incrementar 
seu arsenal terapêutico quanto para orientar efeitos colaterais, contraindicação, toxicidade 
dos diferentes tipos de “cidreiras” cultivadas popularmente na comunidade, e com evidên-
cias científicas distintas por tratar-se de diferentes espécies: Melissa officinalis (melissa), 
Aloysia Triphylla (cidró), Lippia alba (salva), Hedyosmun brasiliensis (cidreira de arvore), 
Cymbopogon citratus (capim-limão), Elyonorus sp. (capim-cidreira) e Nepeta cataria (erva-
-cidreira branca).
Convidamos você a iniciar sua construção de conhecimento e aprofundar seus estudo 
no mundo das plantas medicinais e fitoterapia!
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Contexto Histórico e Social do Uso de 
Plantas Medicinais e Práticas Fitoterápicas
As plantas medicinais sempre tiveram uma grande importância na cultura, medicina 
e alimentação dos povos no mundo. A fitoterapia vem sendo transformada e compar-
tilhada por diferentes pessoas, ao longo do tempo, favorecendo a troca de saberes e 
práticas entre a medicina tradicional e a medicina científica moderna (FERRO, 2008).
Cada povo acumulou um vasto conhecimento sobre elas, sendo cada vez mais estuda-
do pela Ciência nos dias de hoje. Com isso, ao longo do tempo, as pesquisas científicas 
sobre medicamentos fitoterápicos e produtos tradicionais de plantas medicinais vêm 
avançando e contribuindo para o uso adequado das plantas, tanto pelos profissionais 
quanto pela população.
Iniciaremos nossa conversa sobre as plantas medicinais e a fitoterapia destacando a 
influência dos povos antigos e das comunidades tradicionais para a construção dos co-
nhecimentos técnico-científicos em fitoterapia nos dias de hoje.
Fitoterapia: terapêutica caracterizada pela utilização de plantas medicinais em suas 
diferentes preparações farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, 
ainda que de origem vegetal. 
Plantas medicinais: é uma espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos 
terapêuticos. Chama-se planta fresca aquela coletada no momento de uso e de planta seca 
a que foi precedida de secagem, equivalendo à droga vegetal (BRASIL, 2016, p. 50). 
Povos e comunidades tradicionais: grupos culturalmente diferenciados e que se recon-
hecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e 
usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, 
religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e 
transmitidos pela tradição (BRASIL, 2007a). 
O Uso de Plantas Medicinais pelos Povos Antigos
Como os povos antigos podem ter influenciado a construção do conhecimento de
plantas medicinais?
Os povos antigos (3.000 a.C.) acreditavam no poder mágico e energético das plan-
tas medicinais. Eles usavam as espécies vegetais em encantamentos, simpatias para a 
purificação em rituais empíricos e sagrados de curandeirismo, benzimento, astrologia e 
adoração a seus deuses divinos (BARROS, 2008).
7
UNIDADE 
Introdução à Fitoterapia
No mundo ocidental, a partir do século V a.C., vários filósofos gregos contribuíram 
para a disseminação dos conhecimentos de plantas medicinais pautados na clínica e 
nas propriedades terapêuticas. Aristóteles, Hipócrates, Teofrasto, Galeno e Dioscórdio 
foram os principais pensadores que lentamente transformaram as práticas mágico-reli-
giosas fitoterápica em práticas baseadas em observação terapêuticas (ALONSO, 2008).
Tabela 1 – Evolução do conhecimento técnico-científi co das plantas medicinais na Idade Antiga
Época da história Filósofos Gregos Influências para saber técnico-científico
460 a.C. 370 a.C. Hipócrates Organização do repertório terapêutico e uso correto de plantas medicinais.
384 a. 322 a.C. Aristóteles Sistematização das propriedades farmacológicas e farmacêuticas das plantas medicinais.
372 a 287 a.C. Teofrasto Classificação e identificação de peculiaridades sobre as medicinais as plantas.
129/130 a 199/200 d.C. Galeno
Padronização de preparo de fórmulas galênicas a partir de 
tinturas de plantas medicinais, valorizando os princípios 
ativos e as prescrições contendo dosagens.
40 a 90 d.C. Discordeis Descrição de cerca de 600 espécies medicinais em cinco livros conhecidos como Materia medica.
Veja a imagem a seguir: https://goo.gl/FuFBhF
O uso de Plantas Medicinais na Idade Média
Os povos romanos e árabes da Idade Média ajudaram a descrever o uso de muitas plantas 
medicinais conhecidas e usadas até hoje, tais como: Achillea millefolium (mil folhas), 
Rosmarinusofficinalis (alecrim), Aloe sp. (babosa), Ricinus communis L. (rícino), Matricaria 
chamomilla (camomila), Melissa officinalis (erva cidreira) e Salvia officinalis (salvia).
Na Idade Média (V a XIV), várias obras gregas foram traduzidas para o Latim, amplian-
do o estudo das plantas medicinais. A Canon Medicinae (1484) reuniu importantes dados 
sobre doenças e fórmulas galênicas com drogas vegetais que perpetuam até os dias de hoje. 
Por volta do século XIII, as traduções dos livros dos povos antigos ficaram restritas 
aos monges e sacerdotes em decorrência da restrição imposta ao curandeirismo no 
feudalismo. Os produtos vegetais foram associados, naquela época, às crenças pagãs e 
religiosas, evidenciando o uso de “plantas de proteção” para afastar “mal olhado ou olho 
gordo” – por exemplo: mandrágora, arruda, alho (LEITE, 2009).
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A mandrágora, por exemplo, era vista como a representação do homem em forma de 
planta e estimulava a imaginação dos homens desde a Antiguidade. Ela era considerada 
sagrada e mágica. Foi citada em textos da Bíblia e em filmes da série Harry Potter e a 
Câmara Secreta (2002). No filme, os alunos da escola de feitiçaria de Hogwarts aprenderam 
a arte de colher uma mandrágora, no que sua raiz (forma humana) emitia gritos ao ser 
arrancada da terra.
Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images
O uso de Plantas Medicinais na Idade Moderna 
A primeira farmacopeia foi publicada em 1498, em Florença, Novo Receptario Compositio; 
a segunda, Concordie Apothevariorum Barchinone Medicine Compositis, em Barcelona, em 
1511; além da London Farmacopeia (1721), Farmacopeia Tubalense, (1735), constituindo 
a base da Fitoterapia Moderna na Idade Moderna. 
A Idade Moderna (XV e XVI) foi marcada pelos grandes avanços dos estudos de plan-
tas medicinais. Foram criados os Jardins Botânicos: Pisa (1543), Pádua (1545) e Leyden 
(1587) para cultivo, estudo e ensino universitário de plantas medicinais com o intuito 
de descobrir novas alternativas terapêuticas. Surgiram as primeiras publicações impres-
sas, tais como: Herbarum vivae eicones (Otto Brunfelds, 1530), De historia stirpium 
(Leonhard Fuchs, 1542), A new herbal (William Turner, 1551), Histoire géneral dês 
drogues (Pierre Pomet, 1673) (LEITE, 2009). A Botânica, nessa época, passou a se 
dedicar às questões relacionadas à origem, classificação e descrição das características 
das plantas, permitindo a expansão do saber técnico-científico das plantas medicinais.
9
UNIDADE 
Introdução à Fitoterapia
Assim, o empirismo do uso de plantas medicinais pela medicina e farmácia dá lugar, 
pouco a pouco, à experimentação e introdução de novas técnicas terapêutica e fármacos 
da era moderna (FERRO, 2008).
No século XVI, surgem novas técnicas de preparo de medicamentos e isolamento de 
compostos de várias plantas consagradas pelo uso popular e farmacopeias da época.
Figura 2 – Bulbos de Papaver somniferum
Fonte: iStock/Getty Images
Em 1803, Derosne descreveu um dos primeiros estu-
dos sobre a composição química do “sal de ópio” (pre-
parado dos bulbos de Papaver somniferum), usado 
por suas propriedades soporíferas e analgésicas. Em 
1804, na França, Armand Séquin isolou a morfina e 
Sertürner publicou sobre o principium somniferum, 
tendo sido esses os pioneiros na busca pela utilização 
de substâncias naturais na forma pura, largamente 
utilizada pelas tropas dos Estados Unidos durante a 
Guerra de Secessão (1861-1865).
Fonte: Viegas, Bolzani e Barreto (2006)
A partir de meados do século XVIII, o crescimento da economia industrial resultou 
na Revolução Industrial. Nesse período, os químicos buscavam estudar a fundo sobre 
isolamento de compostos ativos. Dada a importância das plantas medicinais para a 
medicina da época, a Química e a Medicina passaram a ter uma estreita relação, o que 
resultou no descobrimento e desenvolvimento de fármacos sintéticos obtidos de Salix 
alba (sabugueiro) (VIEGAS; BOLZANI; BARRETO, 2006).
Figura 3
Fonte: iStock/Getty Images
A descoberta dos salicilatos foi em 1757, quando 
Edward Stone provou o sabor amargo das cascas do 
salgueiro. Sua curiosidade resultou na descoberta das 
propriedades analgésicas e antipiréticas do extrato da 
planta cinquenta anos após, dando origem ao Ácido 
Acetil Salicílico (AAS).
Fonte: Viegas, Bolzani e Barreto (2006)
O uso de Plantas Medicinais ao longo do século XX
Por que o uso de plantas, ao longo do século XX, foi considerado “crendice popular”? 
O cenário de ascensão dos medicamentos sintéticos, retratado no século XX, refletiu na 
Farmacopeia Brasileira, onde grande parte dos produtos oriundos de plantas medicinais 
foram substituídos por monografias de insumos farmacêuticos sintéticos (LEITE, 2009). 
Isso ocorreu, e ainda ocorre, devido ao incentivo à produção em escala de medicamentos 
pela indústria farmacêutica em oposição à falta de evidências científicas sobre a eficácia 
e controle químico, farmacológico e toxicológico de produtos fitoterápicos tradicionais. 
10
11
Com isso, as preparações oficinais foram sendo deixadas de lado e os saberes e práticas 
populares desvalorizados (ANTONIO, 2013). 
O conhecimento científico, portanto, passa a ser considerado o centro da Fitoterapia 
Científica. As pesquisas caminharam para a separação gradativa do saber popular e 
saber técnico-científico de plantas medicinais, tanto no âmbito profissional quanto na 
sociedade. Consequentemente, a prática da fitoterapia foi sendo considerada “crendice 
popular” e exercício ilegal de algumas profissões de saúde (ALONSO, 2008). 
Os anos passam e as pesquisas sobre plantas medicinais continuam sendo realizadas 
de forma discreta. Entretanto, com o movimento da contracultura dos anos 1960 nos 
países ocidentais, houve uma revalorização do uso de plantas medicinais numa pers-
pectiva de fortalecimento da integralidade e autonomia do indivíduo para o cuidado da 
própria saúde, contrária aos abusos da terapêutica medicamentosa de base química.
A fitoterapia volta a ser citada em estudos no campo da saúde e políticas públicas, cor-
roborando com as ideias do Sistema Único de Saúde (SUS) e com o fortalecimento da 
Atenção Primária à Saúde (APS) nos anos 1988 (RIBEIRO, 2015).
De que forma a fitoterapia foi (re)valorizada no campo da saúde e políticas de saúde? 
Políticas Públicas, Legislação Vigente e 
Experiências sobre Ações Relacionadas
à Fitoterapia
A trajetória da inserção da fitoterapia nos serviços de APS do SUS, no Brasil, teve 
início nos anos 1988, principalmente após o Movimento da Reforma Sanitária, em con-
sonância com a criação do SUS. Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) 
orientava, na época, que seus países membros desenvolvessem políticas públicas para 
integrar a Medicina Tradicional à Medicina Biomédica para fortalecer a APS (OMS, 
2002, 2010). 
A (re)valorização da fitoterapia como recurso terapêutico foi, também, apoiada 
pelas pastorais de saúde e outros movimentos sociais. Diferentes documentos oficiais 
brasileiros, ao longo dos anos, promoveram ampla discussão sobre o tema para in-
centivar o respeito e a interface da medicina tradicional e medicina oficial no âmbito 
dos serviços de saúde, tais como: Conferências Nacionais de Saúde (BRASIL, 1986, 
1996, 2003a), Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação (CIPLAN) 
(BRASIL, 1988), Política Nacional de Medicamentos (BRASIL, 2001), Seminário 
Nacional de Plantas Medicinais, Fitoterápicos e Assistência Farmacêutica (BRASIL, 
2003b), Política Nacional de Assistência Farmacêutica (BRASIL, 2004), Política Na-
cional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (BRASIL, 2005), Política Nacional 
de Atenção Básica (BRASIL, 2017).
11
UNIDADE 
Introdução à Fitoterapia
O apoio institucional, comunitário, profissional e acadêmico à inserção da fitoterapia 
nos serviços de APS valorizou ações  intersetoriais, interdisciplinares e participativas 
entre saúde, educação, agricultura e comunidade. Essa interação de saberes e práticas 
contribuem para troca de saber qualificada e culturalmenteadequada no contexto dos 
serviços de saúde. Há desafios? Sim, há, mas é necessário que você busque construir 
espaços de interação, promoção e (re)valorização dos diversos saberem populares e 
tradicionais para subsidiar a inserção de uma fitoterapia de acordo com seus arranjos 
institucionais e necessidades locais.
O Ministério da Saúde, com o objetivo de ampliar o acesso da população aos 
serviços relacionados à fitoterapia, aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas 
e Complementares em Saúde por meio da Portaria nº. 971, de 03 de maio de 2006 
(BRASIL, 2006a).
Veja o link a seguir: https://goo.gl/ljpbTQ
Com vistas a “garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de 
plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, 
o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional”, foi regulamentada a 
Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápico (PNPF) pelo Decreto 5813, 26 de 
junho de 2006 (BRASIL, 2006b).
Veja o link a seguir: https://goo.gl/PzyQu2
A PNPF tem um caráter interministerial, assinada pelo Ministério da Saúde e mais 
nove ministérios, entre eles: Casa Civil; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Cultura; 
Ciência, Tecnologia e Inovação; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento Social e 
Combate à Fome; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Integração Nacional; 
Meio Ambiente e Saúde. A política se propõe a:
• Inserir plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à Fitoterapia no 
SUS, com segurança, eficácia e qualidade; 
• Promover e reconhecer as práticas populares e tradicionais de uso de plantas 
medicinais e remédios caseiros; 
• Promover a inclusão da agricultura familiar nas cadeias e nos arranjos produtivos 
das plantas medicinais, insumos e fitoterápicos; 
• Construir e/ou aperfeiçoar marco regulatório em todas as etapas da cadeia produtiva 
de plantas medicinais e fitoterápicos, a partir dos modelos e das experiências 
existentes no Brasil e em outros países, promovendo a adoção das boas práticas de 
cultivo, manipulação e produção de plantas medicinais e fitoterápicos; 
• Desenvolver instrumentos de fomento à pesquisa, desenvolvimento de tecnologias e 
inovações em plantas medicinais e fitoterápicos, nas diversas fases da cadeia produtiva;
12
13
• Desenvolver estratégias de comunicação, formação técnico-científica e capacitação 
no setor de plantas medicinais e fitoterápicos; e
• Promover o uso sustentável da biodiversidade (BRASIL, 2006b).
As diretrizes da PNPF visam fortalecer toda a cadeia produtiva de plantas medicinais 
e valorizar a biodiversidade brasileira. Para desenvolver as diretrizes e subdiretrizes 
dessa política, foi construído o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos 
por meio da Portaria Interministerial nº 2.960/2008. Esse documento define os 
gestores, prazos e recursos para as ações estabelecidas, aliadas ao compromisso de 
propor legislações específicas para o setor, visando à oferta desse recurso terapêutico 
nos serviços (BRASIL, 2016b). 
A PNPIC e a PNPMF buscam garantir o uso seguro de plantas medicinais e de fitoterápi-
cos, reconhecendo o conhecimento tradicional e popular e valorizando a biodiversidade 
brasileira de forma sustentável. São políticas decisivas para o desenvolvimento de ações 
relacionadas à fitoterapia. 
A partir de então, vários documentos, resoluções, portarias da Agência Nacional 
de Vigilância Sanitária (ANVISA) foram elaborados com ênfase na questão das plantas 
medicinais e no registro de medicamentos fitoterápicos manipulados ou industrializados 
e produtos tradicionais fitoterápicos destinados ao uso humano, bem como critérios de 
Boas Práticas de funcionamento das Farmácias-Vivas no âmbito dos serviços públicos 
(ANTONIO, 2013). 
O arcabouço técnico e legal da vigilância sanitária visa garantir segurança, eficácia e 
qualidade dos produtos e serviços relacionados à fitoterapia. Por isso, é importante que 
você saiba reconhecer e interpretá-las para compreender o processo de notificação de 
drogas vegetais, registro e controle de qualidade dos medicamentos fitoterápicos e pro-
dutos tradicionais fitoterápicos.
Quais as principais regulamentações para notificação de drogas vegetais, registro de 
medicamentos fitoterápicos e produtos tradicionais fitoterápicos eficazes e seguros?
Plantas medicinais, Droga Vegetal
e Produtos Tradicional Fitoterápico
A regulamentação e os critérios para a notificação das drogas vegetais com alegações 
terapêuticas pautadas no uso tradicional foram, inicialmente, orientados pela Resolução 
RDC no 10/2010. Posteriormente, essa foi atualizada pela Resolução RDC no 26/2014, 
que incorporou as drogas vegetais na classe de Produto Tradicional Fitoterápico, 
atendendo às demandas da PNPMF (BRASIL, 2014a).
13
UNIDADE 
Introdução à Fitoterapia
Droga vegetal: é o nome dado à planta medicinal seca ou suas partes, após processos de 
coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. 
Produto Tradicional Fitoterápico: aquele obtido com emprego exclusivo de matérias-
-primas ativas vegetais, cuja segurança seja baseada por meio da tradicionalidade de uso e 
que seja caracterizado pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade.
Medicamento Fitoterápico industrializado ou manipulado
Os aspectos técnicos e legais para a comprovação da qualidade e segurança dos 
medicamentos fitoterápicos, industrializados, foram abordados pela primeira vez na le-
gislação brasileira em 1967, por meio da publicação da Portaria no22/1967; posterior-
mente, complementados pela Portaria no 116/96, Resoluções no 196/96 e 251/97, 
Resoluções RE no 17/2000 e RDC no 48/2004, que definiram os critérios mínimos 
para o registro simplificado de medicamentos fitoterápicos. Atualmente, os guias e cri-
térios para o registro simplificado de medicamentos fitoterápicos e Produto tradicio-
nal fitoterápico são estabelecidos pela Resolução RDC no 26/2014, Resolução RDC 
no 66/2014 (BRASIL, 2014a; 2014b) e as Instruções Normativas (IN) no 5/2014 e 
2/2015 (BRASIL, 2014c; 2015). As Boas Práticas de Fabricação para produtos tradi-
cionais fitoterápicos são descritas pela Resolução RDC no 13/2013 (BRASIL, 2013a). 
Fitoterápico: é um produto obtido de matéria-prima ativa vegetal, exceto substâncias iso-
ladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa, incluindo medicamento fitoterápi-
co e produto tradicional fitoterápico, podendo ser simples, quando o ativo é proveniente 
de uma única espécie vegetal medicinal, ou composto, quando o ativo é proveniente de 
mais de uma espécie vegetal. 
Além disso, aplica-se ao registro de fitoterápicos todas as legislações gerais de 
medicamento que normatizam a vigilância sanitária (Lei no 6.360/1976 e Decreto 
no 8.077/2013), controle sanitário (Lei no 5.9991/1973), padronização de bulas 
(Resolução RDC no 47/2009), nomes comerciais (Resolução RDC no 59/2014), 
embalagens e rotulagem (Resolução RDC no 71/2009), publicidade (Resolução RDC 
no 23/2009), Boas Práticas de Fabricação (BPFM) (Resolução RDC no 17/2010), 
estudos de estabilidade (Resolução no RE 01/2005), validação de métodos analíticos 
(Resolução RE no 899/2003) para garantir a oferta de um produto seguro e de qualidade 
(CARVALHO, 2011).
A regulamentação dos medicamentos fitoterápicos manipulados aconteceu, ini-
cialmente, com a publicação da Resolução RDC no 33/2000 que sofreu adequações 
pela Resolução RDC no 214/2006 e, posteriormente, revogada pela Resolução RDC 
no 67/2007 e atualizada pela Resolução RDC no 87/2008. As resoluções RDC no 
67/2007 e 87/2008 são as normas vigentes que regulamentam as Boas Práticas de 
Manipulação de Medicamentos (BPMM) para uso em humanos (BRASIL, 2007b; 2008). 
14
15
No entanto, não contemplaram as necessidades das Farmácias-Vivas do setor público, 
nos moldes propostos pela Portaria 886/2010. Para atender à especificidade do cultivo 
até a manipulação de produtos magistrais e oficinais de plantas medicinaise fitoterápi-
cos em Farmácias-Vivas no âmbito do SUS, foi publicada a Resolução RDC no 18/2013 
(CARVALHO, 2011).
As regulamentações sanitárias podem ser consultadas na íntegra no site da ANVISA: 
Disponível em: https://goo.gl/E3PeQi
As normas técnicas e sanitárias citadas na unidade 1 são frequentemente atualizadas. 
Elas visam garantir a qualidade, a dispensação e a disponibilização de drogas vegetais e 
medicamentos fitoterápicos seguros e eficazes para a população. Além disso, contribuem 
na organização e estruturação das Farmácias-Vivas e na aceitação desse recurso 
terapêutico por parte dos profissionais. Crie o hábito de visitar o site da ANVISA e se 
manter atualizado em relação aos critérios legais para o uso e registro de medicamentos 
e plantas medicinais na sua prática clínica. 
Formas de Trabalho com Plantas
Medicinais e Fitoterapia
Como organizar ações com plantas medicinais e fitoterapia? Quais as experiências exitosas 
com fitoterapia? 
A partir da década de 1980, diversas ações com plantas medicinais foram implantadas 
no Brasil com o incentivo de gestores estaduais e municipais para ofertar novos recursos 
terapêuticos com menor custo ou criar espaços educativos de plantas medicinais no 
contexto da APS (ANTONIO; TESSER; MORETTI-PIRES, 2013; 2014).
No Brasil, várias iniciativas foram organizadas ao longo do tempo (algumas ativas 
ainda e outras não), por exemplo: Botucatu, Itapeva/SP, Petrópolis, Rio de Janeiro/RJ, 
SES Rio Grande do Sul, Vitória/ES, Porto Walter/AC, Teotônio Vilela/AL, Barreirinha, 
Carauari/AM, Madre de Deus, Valença/BA, Itapipoca, Maracanaú, Quixeramobim, 
Sobral, Viçosa/CE, Diorama, Goiânia, Montes Claros de Goiás/GO, Pinheiro, São 
Francisco do Brejão/MA, João Monlevade, Betim, Ipatinga, Juiz de Fora/MG, Campo 
Verde, Nova Santa Helena, Cuiabá/MT, Santarém, Novo Progresso, Santarém/PA, 
Campina Grande, João Pessoa/PB, Brejo de Madre de Deus, Olinda, Recife/PE, 
Colombo, Maringá, Medianeira, Santa Tereza do Oeste, São Miguel do Iguaçu, Pato 
Bragado, Foz do Iguaçu, Toledo/PR Aracaju/SE entre outros (BRASIL, 2012; RIBEIRO, 
2015; CACCIA-BAVA et al., 2017). 
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UNIDADE 
Introdução à Fitoterapia
As experiências brasileiras de fitoterapia estão distribuídas em diferentes regiões 
brasileiras, principalmente nordeste, sudeste e sul. Elas fortalecem toda a cadeia pro-
dutiva de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos no Brasil por meio de dife-
rentes ações.
Você conhece experiências exitosas com fitoterapia? Pesquise! Acesse ao link de sugestão 
de leitura complementar, Fitoterapia na Atenção Primária à saúde, para abrir seu leque de 
possibilidades e vantagens para o cuidado e a promoção da saúde. Leia e interaja com os 
demais cursistas e com a tutoria no fórum de discussão desta unidade. 
Veja o link a seguir: https://goo.gl/6hksh3
A inserção da fitoterapia pode acontecer por meio de diferentes atividades com-
plementares entre si, como recurso terapêutico ou como educativo (BRASIL, 2017a).
A seguir, alguns exemplos.
Reconhecimento de plantas medicinais locais
O reconhecimento de plantas medicinais locais pode ser feito nas consultas, em 
grupos, nas visitas domiciliares, na escola, ou seja, em todos os espaços comunitários 
e institucionais. O reconhecimento local pode contribuir para o resgate e a valorização 
do uso popular e tradicional. O registro desse levantamento pode ser feito em fichas, 
prontuários eletrônicos ou cadernos de registro.
Figura 5 – Reconhecimento de plantas locais
Fonte: Acervo do Conteudista
Para exercitar o reconhecimento de plantas medicinais presentes no seu município, convide 
os colegas para um passeio no seu bairro. Fotografe espécies vegetais e tente identificá-las 
com a ajuda das galerias de fotos de sites como:
Tropicos® https://goo.gl/eRLOqd
Reflora, que contém a lista de espécies da Flora do Brasil https://goo.gl/vNXUuJ
Herbário Padre Dr. Raulino Reitz https://goo.gl/gwGGNH. 
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17
Educação em saúde 
As atividades educativas podem ser ofertadas tanto para a comunidade quanto aos 
profissionais. As ações voltadas aos profissionais visam a capacitá-los por meio de 
reuniões de educação permanente, educação continuada como estratégias para com-
partilhar evidências científicas e populares sobre plantas. Nesses momentos de estudo, 
é importante realizar pesquisas em bases de dados científicas usando o nome botânico 
da planta porque existem plantas com o mesmo nome popular (ROSSATO et al, 2012). 
As informações sobre a composição química, ações farmacológicas, toxicológicas e 
indicações terapêuticas de plantas identificadas na sua comunidade você pode consultar 
em sites científicos de acesso gratuito, como: PubMED, Scielo, Medline, Sloan Ketthring 
Cancer Centr, BVS/BIREME, Portal de periódicos Capes, Google acadêmico, livros e 
estudos etnobotânicos e etnofarmacológicos. As universidades compartilham, também, 
informações sobre plantas medicinais por meio de sites de Hortos Didáticos, como o 
Horto Didático do Hospital Universitário da Universidade Catarinense de Santa Catarina. 
A ANVISA disponibilizou o Formulário Nacional Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira 
(2011) e o Memento Terapêutico de Fitoterápico (2016b).
Com Informações sobre segurança e aspectos toxicológicos: https://goo.gl/6hksh3
As atividades educativas para a comunidade podem contemplar: rodas de conversas, 
oficinas de troca de mudas, agricultura familiar, agroecologia, extensão universitária, 
valorizando o diálogo entre diferentes saberes (BRASIL, 2014d).
As rodas de conversa são espaços interessantes para esclarecer dúvidas sobre uso popular 
e científico, princípios-ativos, interações, reações adversas, toxicidade e contraindicações. 
Podem ser organizadas mensalmente, estimulando os participantes a cheirar e tocar as 
espécies vegetais. A planta medicinal neste contexto pode ser uma ferramenta mediadora 
de educação popular e de promoção de saúde para fortalecer uma rede de pessoas, que 
conversam, interagem e se ajudam. 
Figura 6 – Educação em saúde sobre plantas medicinais
Fonte: institutokairos.org.br
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UNIDADE 
Introdução à Fitoterapia
Materiais educativos
A elaboração de materiais educativos sobre plantas medicinais pode ser uma via 
de aprendizado de mão dupla entre profissional e comunidade, tanto para conhecer 
informações populares quanto socializar evidências científicas sobre princípios ativos, 
contraindicações e interações medicamentosas desconhecidas por ambos. Exemplos de 
materiais educativos: folder, murais, cartilhas, guias, vitrines, cartazes, entre outras.
Figura 7 – São Miguel da Boa Vista/SC,
projeto chamado horto-saúde (vitrine)
Fonte: Acervo do Conteudista
Hortos ou hortas comunitárias
São áreas destinadas ao cultivo de plantas in natura e preservação de espécies 
em extinção, estudos e orientação didática sobre plantas. Podem ser organizadas nas 
unidades básicas de saúde, na comunidade, nos domicílios ou escolas.
Para conhecer informações sobre como escolher um local apropriado para cultivar plantas 
medicinais e organizar um horto no seu município, você pode consultar o Guia de orien-
tações gerais para o cultivo de plantas medicinais do Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento disponível no link: https://goo.gl/4uSjhr.
Figura 8 – Horto didático
Fonte: Acervo do Conteudista
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Farmácia-viva e Arranjos de processamento Local (APL)
A farmácia-viva se refere aos serviços de fitoterapia organizados, exclusivamente, no 
âmbito da rede pública de saúde para cultivo, coleta, processamento, armazenamento, 
manipulação e dispensação de plantas medicinais e fitoterápicos, de acordo com a 
Portaria nº. 886/GM/MS, de 20 de abril de 2010.
Disponível em: https://goo.gl/a1u6CY.
Sua implantação deve seguir as recomendações de Boas Práticas descritas na 
Resolução RDC no. 18, de 03 de abril de 2013 (BRASIL, 2010, 2013b). 
Conheça a experiência do Programa Farmácia Viva: plantando chás e colhendo Saúde, do 
município de Presidente Castello Branco, publicado na RevistaCatarinense de Saúde da 
Família, n. 13 de out/2016. Disponível em: https://goo.gl/XgJECj.
Já os Arranjos de processamento Local (APL) são aglomerações de empreendimentos 
de um mesmo ramo, localizados em um mesmo território, que mantêm algum nível de 
articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com os demais atores locais 
– governo, pesquisa, ensino, instituições de crédito (BRASIL, 2016; COELHO, 2017).
Figura 9 – Arranjo Produtivo Educativo Solidário
Fonte: institutokairos.org.br
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UNIDADE 
Introdução à Fitoterapia
Assistência farmacêutica em fitoterapia
A assistência farmacêutica em fitoterapia refere-se às atividades de seleção, aquisição, 
distribuição, dispensação e prescrição de medicamentos fitoterápicos por meio do 
componente básico da Assistência Farmacêutica e Relação Nacional de Medicamentos 
Essenciais (RENAME) (BRASIL, 2017b). A RENAME 2017 lista 12 fitoterápicos que 
podem ser prescritos por profissionais de nível superior, de acordo com a regulamentação 
de cada conselho de classe. Na versão 2017, foi incluída a quantidade de marcadores 
para cada fitoterápico com base na Instrução Normativa nº 2/2014 da ANVISA. São 
eles: alcachofra (Cynara scolymus L.), aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi), babosa 
(Aloe vera (L.) Burm. F.), cáscara-sagrada (Rhamnus purshiana DC.), espinheira-santa 
(Maytenus officinalis Mabb.), guaco (Mikania glomerata Spreng.), garra-do-diabo 
(Harpagophytum procumbens), hortelã (Mentha x piperita L.), isoflavona-de-soja 
(Glycine max (L.) Merr.), plantago (Plantago ovata Forssk.), salgueiro (Salix alba L.) e 
unha-de-gato (Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.)
Figura 10
Fonte: institutokairos.org.br
Algumas categorias profissionais possuem sua resolução para orientar a prescrição e/
ou orientação de fitoterápicos. São eles: cirurgião dentista (CFO, 2008), nutricionista 
(CFN, 2013), enfermeiro (COFEN, 2010), farmacêutico (CFF, 2013), médico (CFM, 2009), 
psicólogo, fisioterapeuta, terapeuta holístico e naturólogo (PANAZZI, 2011).
Por fim, é bom destacar que a prescrição ou orientação fitoterápica deverá identificar 
alguns pontos importantes: I. nome científico, sendo opcional o nome popular; II. Parte 
usada; III. Forma farmacêutica/modo de preparo; IV. tempo de utilização; V. dosagem; 
VI. Frequência de uso; VII. Horário (PANAZZA, 2011), pontos chave que trabalharemos 
pontualmente nas próximas unidades.
Com o conteúdo trabalhado na nesta Unidade, esperamos que você tenha compreendido 
as diferentes possibilidades de trabalho com plantas medicinais e fitoterapia, bem 
como suas respectivas normas técnico-científicas. Também se espera que você consiga 
relacionar os diferentes contextos institucionais e sociais que podem estimular a interação 
do saber popular e técnico-científico circulante no âmbito dos serviços e da comunidade, 
importantes para a promoção e cuidado em saúde. 
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Contribuições das plantas medicinais para o cuidado e a promoção da saúde na
atenção primária
ANTONIO, G.D.; TESSER, C.D.; MORETTI-PIRES, R.O. Contribuições das plantas 
medicinais para o cuidado e a promoção da saúde na atenção primária. Interface 
(Botucatu) [on-line], v. 17, n. 46, p. 615-633. 2013. 
Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na Atenção Básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Práticas integrativas e complementares: plantas 
medicinais e fitoterapia na Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica, n. 31. 2012. 
(Série A. Normas e Manuais Técnicos). 
Memento fitoterápico, Farmacopeia Brasileira
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Memento fitoterápico, Farmacopeia 
Brasileira. 1. ed. 2016. 
 Leitura
Fitoterapia racional: aspectos taxonômicos, agroecológicos, etnobotânicos e terapêuticos
ROSSATO AE et al. (org.) Fitoterapia racional: aspectos taxonômicos, agroecológicos, 
etnobotânicos e terapêuticos. Florianópolis: DIOESC, 2012. p.15-40.
https://goo.gl/42ETVu
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UNIDADE 
Introdução à Fitoterapia
Referências
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Pharmabooks, 2008. p. 21-25
ANTONIO, G. D.; TESSER, C. D.; MORETTI-PIRES, R. O. Contribuições das 
plantas medicinais para o cuidado e a promoção da saúde na atenção primária. 
Interface (Botucatu) [online], v. 17, n. 46, p.615-633. 2013. Disponível em: <http://
dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000014>.
ANTONIO, G. D.; TESSER, C. D.; MORETTI-PIRES, R. O. Fitoterapia na atenção 
primária à saúde. Rev. Saúde Pública, v. 48, n.3, p. 541-553. 2014. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/rsp/v48n3/pt_0034-8910-rsp-48-3-0541.pdf>.
ANTONIO, G. D. Fitoterapia na atenção básica: interação de saberes e práticas de 
cuidado. 2013, 302 p. Tese (doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, 
Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 
Florianópolis, 2013. 
BARROS, N. F. de. A construção da Medicina Integrativa: um desafio para o campo 
da saúde. São Paulo: Hucitec, 2008. 
BRASIL Conselho federal de nutrição.  Resolução  CFN  nº 525/2013. Disponível 
em:  <http://www.ntr.crp.ufv.br/wp-content/uploads/2013/10/resolu%C3%A7%C3%
A3o-525_2013.pdf>. 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa nº 5. 
2014. Procedimentos relacionados ao protocolo do Histórico de Mudanças do Produto 
e define o prazo de análise das petições pós-registro de medicamentos fitoterápicos e 
produtos tradicionais fitoterápicos. 2014c. Disponível em: <http://www.poderesaude.
com.br/novosite/images/publicacoes_20.06.2014-III.pdf>.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução normativa nº2, de 12 de 
janeiro de 2015. Altera a Instrução Normativa nº 4, de 11 de setembro de 2014. 2015.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 13, 
de 14 de março de 2013. Boas Práticas de Fabricação de Produtos Tradicionais 
Fitoterápicos. 2013a. Disponível em: <http://www.farmacotecnica.ufc.br/arquivos/
RDC13_FitoTradicionais.pdf>.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC no. 18, de 03 
de abril de 2013. Boas Práticas de Farmácias-Vivas. 2013b. Disponível em: <http://
bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0018_03_04_2013.pdf>.
22
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BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 26, de 13 de 
maio de 2014. Registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de 
produtos tradicionais fitoterápicos. 2014a. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.
br/bvs/saudelegis/anvisa/2014/rdc0026_13_05_2014.pdf>.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 66, de 26 
de novembro de 2014. Altera o Anexo IV da Resolução da Diretoria Colegiada – 
RDC nº 26, de 13 de maio de 2014. 2014b. Disponível em: <https://edisciplinas.
usp.br/pluginfile.php/2813293/mod_resource/content/1/RDC%2066%20nov%20
2014%20DOU_27_11_2014%20e%20IN.pdf>.
BRASIL. Conselho federal de farmácia.  Resolução 586/2013.  Disponível 
em: <http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/586.pdf>.
BRASIL. Conselho federal de medicina. Resolução CFM nº 1931/2009. Disponível 
em: <http://www.portalmedico.org.br/novocodigo/integra.asp>.
BRASIL. Conselho federal de odontologia.  Resolução CFO nº 82 de 2008. 
Disponível em:  <http://cfo.org.br/RWhUP/XeThX/MiYdR/cfo/forum/topicos-
anteriores/segunda-postagem-no-forum/servicos-e-consultas/servicos-e-consultas/
ato-normativo/?id=1282>.
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. 10ª Conferência Nacional de Saúde. 1996. 
Disponível em:< http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/relatorio_10.pdf>. 
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. 12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003a. 
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/CES_consolidado.pdf
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. 8ª Conferência Nacional de Saúde, 1986. 
Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/relatorio_8.pdf>. 
BRASIL. Ministério da Saúde.Biblioteca Virtual de Saúde. Telessaúde Brasil Redes. 
Como organizar rodas de conversa sobre plantas medicinais? Núcleo Telessaúde SC, 14 
out. 2014d. Disponível em: <http://pesquisa.bvs.br/aps/resource/pt/sof-13862>.
BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual de Saúde. Telessaúde Brasil Redes. 
Como inserir ações com fitoterapia como recurso terapêutico ou educativo na atenção 
básica? Núcleo Telessaúde SC, 10 jun. 2017. Disponível em: <http://pesquisa.bvs.
br/aps/resource/pt/sof-25204>. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Decreto Presidencial n° 5813, 26 de junho de 2006. 
Dispõe sobre a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e dá outras 
providências. 2006b. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/geral/
fitoterapia_no_sus.pdf>.
23
UNIDADE 
Introdução à Fitoterapia
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em Saúde. 2003b. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
politica_portugues.pdf>.
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diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do SUS. 2017a. Disponível em: 
<http://dabsistemas.saude.gov.br/portaldab/noticias.php?conteudo=_&cod=2457>.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 886, de 20 abril de 2010. Farmácia 
Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), 2010. Disponível em: 
<http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/portaria886_20_04_2010.pdf>. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no 971, de 03 de maio de 2006. Política 
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. 2006a. Disponível em: 
<http://dtr2004.saude.gov.br/dab/atencaobasica.php>.
BRASIL. Ministério da Saúde. Práticas integrativas e complementares: plantas 
medicinais e fitoterapia na Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica, n. 31, 2012. 
(Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: <http://189.28.128.100/
dab/docs/publicacoes/geral/miolo_CAP_31.pdf>.
BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução nº. 338, de 6 de maio de 2004. Política 
Nacional de Assistência Farmacêutica. 2004.Disponível em: <http://bvsms.saude.
gov.br/bvs/saudelegis/cns/2004/res0338_06_05_2004.html>.
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Departamento de Assistência Farmacêutica. Política e Programa Nacional de Plantas 
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. 
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Relação Nacional 
de Medicamentos Essenciais: RENAME 2017b. 210 p. Disponível em: <http://bvsms.
saude.gov.br/bvs/publicacoes/relacao_nacional_medicamentos_rename_2017.pdf>.
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Atenção Básica. Política nacional de medicamentos, 2001, Brasília: Ministério da 
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Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/
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RDC_67_2007.pdf/b2405915-a2b5-40fe-bf03-b106acbdcf32>.
BRASIL.  Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 87, de 
21 de novembro de 2008. Altera o Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de 
Manipulação em Farmácias. 2008. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/
documents/33880/2568070/RDC_67_2007.pdf/b2405915-a2b5-40fe-bf03-
b106acbdcf32>.
BRASIL.  Agência Nacional de Vigilância Sanitária.  Formulário Nacional 
de fitoterápicos,  2011 Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/hotsite/
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Brasileira.pdf>.
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Disponibilidade de medicinais nas unidades de atenção básica do Estado de São 
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Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_
path=/media/assets/csc/v22n5/1413-8123-csc-22-05-1651.pdf>.
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Universidade de Brasília. 2011. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/
bitstream/10482/8720/1/2011_AnaCec%C3%ADliaBezerraCarvalho.pdf>.
CRICIÚMA. Herbário Padre Dr. Raulino Reitz. Disponível em: <http://inct.florabrasil.
net/participantes/herbarios-curadores/cri-herbario-pe-dr-raulino-reitz-universidade-
do-extremo-sul-catarinense/>.
FERREIRA, L. L. C.; MATTOS, J. L. C.; OLIVEIRA, Danilo R.; BEHRENS, M. D. 
Incentivo governamental para Arranjos Produtivos Locais de Plantas Medicinais e 
Fitoterápicos no âmbito do SUS. Revista Fitos Eletrônica, 2017, v. 11, n. 1, p. 54-
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FERRO, Degmar. Fitoterapia: conceitos clínicos. São Paulo: Atheneu, 2008. p. 151-175
LEITE, J. P. V. Fitoterapia: bases científicas e tecnológicas. São Paulo: Atheneu, 
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UNIDADE 
Introdução à Fitoterapia
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RIBEIRO, L. H. L. Territórios e macrossistemas de saúde: os programas de fitoterapia 
no Sistema Único de Saúde (SUS). 2015. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de 
Campinas, Instituto de Geociências. Campinas. Disponível em: <http://repositorio.
unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/287778>.
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Outros materiais