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RESENHA LIVRO A FAMILIA

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A FAMILIA
O livro a família, apresenta as primeiras instituições familiares na Grécia antiga, que era baseada nos cultos aos Deuses, que impunha algumas exigências, como ter pelo menos um filho homem cada família, os critérios para a adoção e emancipação, o papel da mulher e os atributos para o divórcio.
As primeiras famílias, ao contrário da atualidade, não eram ligadas pelo sangue, nem pelo amor e sim pelos Deuses domésticos, que eram seus antepassados. Dessa forma, cada família possuíam seus Deuses, que eram os que abençoavam suas vidas e seus negócios, então qualquer pessoa que fizesse adoração aos Deuses de determinada família se tornava parte dela.
O homem exercia o papel de guardião, ele era o líder máximo da entidade familiar, tomava as decisões. Sendo assim, era necessário que toda família tivesse um filho homem, para que continuasse a adoração aos antepassados, caso contrário, eles deixariam de existir.
A mulher por sua vez, não possuía direito algum, elas só podiam ser três coisas dentro de uma família, filha, mãe ou esposa, sempre se submetia aos homens da casa.
Com a necessidade de ter filhos varões, os casamentos eram obrigatórios, então não se casavam por amor e sim pela necessidade de ter filhos homens para continuar a adoração e consequentemente a família. Os casamentos aconteciam da seguinte maneira; as mulheres deixavam os Deuses de suas famílias e passavam a adorar os Deuses de seus maridos;
 Para isso era necessário todo um ritual; o pai da moça que iria se casar, fazia um culto de desligamento dela com seus Deuses familiares. Os maridos contracenavam um rapto, onde a família da mulher (noiva) simulava que a estavam defendendo. Após, o esposo a levava para sua casa e diante do fogo sagrado, onde dividia certo alimento, ele o apresentava para os seus novos Deuses.
O divórcio podia ocorrer desde que o homem o pedisse, a mulher não tinha o direito de solicitar o divórcio, o mesmo acontecia caso a mulher não pudesse dar filhos homens para seus maridos, dai eles se divorciavam, para casar-se com outra mulher que podia. Caso fosse necessário o divórcio, novamente o homem diante do fogo sagrado fazia o desligamento da união, pronunciando palavras ruins em relação a sua esposa.
 No entanto, era difícil saber qual das partes era infértil assim sendo, geralmente os homens liberavam suas esposas para ficar com outros parentes e o filho desse relacionamento seria considerado seu filho.
Caso não conseguisse de forma alguma um filho varão, era permitida a adoção. O individuo adotado, depois de apresentado aos Deuses diante do fogo sagrado, passava a ser considerado parte da família e possuía os mesmos direitos e deveres dos demais membros.
Ao contrário da adoção, onde o indivíduo possuía todos os direitos da família, a emancipação, que era o desligamento de certa pessoa do grupo familiar, que era permitido ao líder da família dar aos demais membros da mesma. A partir do momento que a pessoa era emancipada não tinha nenhum direito, nem dever com a determinada família.

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