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Comunicação-Alternaiva-

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FACULDADE FUTURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VOTUPORANGA – SP 
http://faculdadefutura.com.br/
Sumário 
 
 OS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO............................................. 4 
1.1 A Comunicação Online ................................................................ 6 
 O que é comunicação? ...................................................................... 7 
2.1 O que é comunicação alternativa? .............................................. 8 
 Definindo um sistema de comunicação alternativa. ......................... 11 
3.1 Recursos para comunicação alternativa:................................... 11 
3.2 Adaptação do formato dos recursos para comunicação alternativa:
 13 
3.3 Tipos de estímulos e estratégias utilizados nos recursos para 
comunicação alternativa: .............................................................................. 13 
3.4 Quantidade de estímulos utilizados nos recursos para 
comunicação alternativa: .............................................................................. 13 
3.5 Participação do usuário na construção do recurso para 
comunicação alternativa: .............................................................................. 13 
3.6 Ambientes e parceiros de comunicação alternativa: ................. 14 
 Comunicação empresarial ............................................................... 14 
4.1 A comunicação interna .............................................................. 15 
4.2 O conceito de comunicação interna: Do que se trata essas 
informações? ................................................................................................ 16 
4.3 Melhora o clima organizacional ................................................. 16 
4.4 1º passo: Conheça bem sua empresa e seus colaboradores ... 19 
4.5 2º passo: Elabore um planejamento para essa área ................. 19 
4.6 3º passo: Incentive a comunicação clara e acessível ................ 20 
4.7 4º passo: Seja transparente com os funcionários...................... 21 
4.8 5º passo: Desburocratize o contato entre os departamentos ... 21 
4.9 6º passo: Ouça o que o público interno tem a falar .................. 22 
4.10 7º passo: Utilize diferentes canais de comunicação .............. 22 
4.11 8º passo: Crie ações e eventos de relacionamento ............... 23 
4.12 9º passo: Reconheça os esforços dos colaboradores............ 23 
4.13 10º passo: Acompanhe e otimize os indicadores do setor .... 24 
4.14 Comunicação externa ............................................................ 25 
4.15 Tipos de comunicação externa .............................................. 25 
4.16 Pautas de comunicação externa ............................................ 26 
4.17 Canais de comunicação externa ............................................ 27 
4.18 Comunicação empresarial e organizacional........................... 29 
 Novas tecnologias na comunicação Criativa .................................... 32 
 As barreiras atitudinais..................................................................... 36 
 Leitura dinâmica e produção de texto .............................................. 41 
7.1 Treine seus olhos para dar saltos maiores ................................ 43 
7.2 Siga sempre em frente .............................................................. 43 
7.3 Pare de pronunciar as palavras ................................................. 44 
7.4 Use a técnica de skimming ........................................................ 44 
7.5 Monitore seu desempenho ........................................................ 45 
7.6 Treine sua capacidade de foco ................................................. 46 
7.7 Encontre um lugar silencioso para fazer suas leituras .............. 46 
7.8 Não insista quando estiver cansado .......................................... 47 
7.9 Leia sempre que puder .............................................................. 48 
7.10 O uso de TIC na educação do Brasil ..................................... 48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 OS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO 
A comunicação possui um sentido amplo que pode ser aplicado em 
diversos contextos e segmentos, como um elemento que age sobre os 
indivíduos, à medida que é através dela que as pessoas interagem umas com 
as outras e trocam informações. Compreender a comunicação resulta na 
percepção das relações humanas, em um processo que envolve as 
individualidades, histórias, sentimentos, valores e modos de ver o mundo, pelo 
qual provoca mudanças na forma de sentir, pensar e agir dos sujeitos na vida 
em sociedade. Entre os “elementos da comunicação” encontram-se os meios de 
comunicação, como instrumentos que nos ajudam a transmitir ou receber 
informações durante o processo comunicativo (rádio – televisão – telefone – 
jornal – revista – cinema), contemporaneamente conhecidos como mass media 
ou net media. Nesse processo comunicacional, a transmissão eletrônica de 
mensagens é utilizada em larga escala na sociedade atual, representando uma 
verdadeira revolução nos meios de comunicação de forma rápida e simultânea, 
de modo a permitir a partilha de informações por diferentes pessoas em qualquer 
parte do mundo. O presente trabalho de investigação intenciona apresentar as 
fases do processo comunicativo, bem como as novas formas de comunicação 
intermediada pelas TIC. 
O termo comunicação vem do latim Comunis que significa comum. A 
comunicação ocorre quando o emissor traduz a sua ideia para uma linguagem 
ou código que possa ser compreendido pelo receptor. Cloutier (1975), autor que 
destaca o papel do ser comunicante enquanto “Emerec”, atesta que o homem 
possui duas características distintas (o de emissor e receptor), num processo 
não linear e nem estático, encontrando-se este em movimento e variando 
conforme as diferentes formas de comunicação. 
O código, segundo Cunha; Rego; Cunha & Cabral-Cardoso (2003), é um 
sistema de significados comuns aos membros de uma cultura ou subcultura. O 
resultado dessa codificação é a mensagem, seja ela verbal ou não verbal, onde 
qualquer acontecimento, comportamento ou objeto pode ser percepcionado, a 
qual pode ser emitida e/ou interpretada independentemente da vontade. De 
acordo com Argile (1978), a linguagem engloba os diferentes sinais corporais e, 
quando fala do sistema “não verbal” aponta os seguintes canais: expressão 
facial; olhar; gestos e movimentos posturais; contato corporal; comportamento 
espacial; roupas, aspecto físico e outros inerentes a aparência. Ao receber uma 
mensagem, o receptor a descodifica, o que consiste na tradução dos seus 
aspectos verbais e não-verbais, de forma que lhe é atribuída um determinado 
significado (percepção). 
Esta aparente simplicidade é, todavia, permeada por inúmeras 
dificuldades inerentes aos sistemas de significação, uma vez que tais 
significados são muito mais o produto de uma cultura particular do que os 
significantes (Cunha; Rego; Cunha & Cabral-Cardoso, 2003). Desse modo, as 
pessoas diferem em suas maneiras de perceber, pensar, sentir e agir, e essas 
diferenças individuais influenciam a dinâmica interpessoal, a formação de grupos 
e a própria cultura das instituições. Soares (2006), afirma que as “mensagens” 
são documentos, registros e atestados do que efetivamente é importante e 
fundamental para a vida em sociedade. Não importando qual seja seu conteúdo, 
toda mensagem é sempre uma prova, um testemunho, na medida em que torna 
público um pensamento, traduz e confirma ideias, transformando-as em 
palavras, sons e imagens. Ainda no processo comunicativo, temos “a resposta” 
ou feedback, também conhecido como “retro informação”. 
O feedback é um elemento importante no sistema de informação e, 
quando se encontra presente no processo de comunicação, é nomeado de 
bilateral, pois ocorre em dois sentidos, ou seja, além do envioda mensagem 
original, a informação retorna descodificada pelo receptor à fonte ou emissor, 
para que este possa conhecer o resultado de sua mensagem (Chiavenato, 
1999). O feedback ajuda a melhorar o desempenho e a comunicação das 
pessoas na medida que é fundamental para o desenvolvimento da competência 
interpessoal no sentido da comunicação, com o intuito de fornecer-lhes uma 
resposta, e constitui-se em um processo de ajuda para mudanças de 
comportamento (Moscovici, 2002). 
Por fim, as “barreiras de comunicação” estão associadas a diferenças de 
repertórios, ou seja, da rede de referências, valores, conhecimentos históricos, 
espaciais, afetivos, científicos, profissionais presentes em cada indivíduo, entre 
o emissor e o receptor. Um sistema de comunicação é formado por redes de 
comunicação, que definem os canais através dos quais a informação circula, 
seja por vias formais ou informais, e a partir da Internet surgem novas formas de 
comunicação. 
 
Tabela I. As Fases Evolutivas da Comunicação 
 
1.1 A Comunicação Online 
A passagem dos mass media para os net media representa o surgimento 
de um novo sistema de comunicação, trazendo consigo novas questões e 
paradigmas em busca de respostas: Compreender as novas interpretações da 
tecnologia e da cultura, decorrentes da intersecção entre a tecnologia, a 
comunicação e a educação, e entender os novos desafios estratégicos que se 
colocam os medias tradicionais subjacente à diversificação cultural, conduzindo 
a uma coabitação de gêneros e suportes na Internet (Soares, 2005). Santori & 
Roesler (2006) afirmam que, num primeiro momento, as pessoas têm o 
sentimento de pertencer a algo e, num segundo momento, pelas relações 
comunicacionais estabelecidas no espaço virtual, realiza-se um processo de 
assimilação, apropriação e partilha dos sentidos e saberes. O senso de pertencer 
é possível em virtude de uma territorialidade simbólica, manifestada nas ações 
executadas a distância. Os utilizadores participam, emitem opiniões, constroem 
novos significados, tecem uma rede de cooperação proporcionada por um 
processo de comunicação bidireccional. Desse modo, o ciberespaço tem 
possibilitado o desenvolvimento de ambientes virtuais voltados para a utilização 
de softwares de interação, e da própria Internet como interface potencialmente 
capaz de diminuir as distâncias geográficas e de aumentar a comunicação e a 
partilha de informações entre as pessoas em diferentes partes do mundo.1 
 O QUE É COMUNICAÇÃO? 
A primeira ideia que geralmente se tem do conceito de comunicação é 
que nos comunicamos por palavras e pela fala. Por meio da fala manifestamos 
sensações, sentimentos, trocamos informações, enfim, conhecemos o outro e 
nos deixamos conhecer. Porém, a comunicação entre pessoas é bem mais 
abrangente do que podemos expressar por meio da fala, ou seja, o ser humano 
possui recursos verbais e não verbais que, na interação interpessoal, se 
misturam e se completam. Assim, ao falarmos, podemos, por exemplo, sorrir, 
demonstrando agrado, concordar ou discordar por um simples gesto, como 
balançar a cabeça, utilizar gestos para complementar o que falamos ou, 
simplesmente, demonstrar interesse ou desinteresse por aquilo que está sendo 
falado. 
Um complemento importante na comunicação entre duas ou mais 
pessoas é a expressão facial que transmite várias informações e estados 
emocionais, tais como interesse, alegria, tristeza, raiva, medo, nojo, entre outros. 
Além das expressões faciais, temos os gestos que são poderosas fontes de 
comunicação. Podemos indicar objetos e pessoas com um simples apontar, 
 
1 Texto extraído: hwww.faculdadesenacpe.edu.br 
podemos utilizar gestos sociais com significados, simplesmente acenando, como 
“tchau” ou “oi”. 
Vemos, então, que a comunicação entre pessoas é marcada e 
complementada por vários elementos comunicativos que permitem compreender 
o outro e, também, ser compreendido. 
2.1 O que é comunicação alternativa? 
Quem geralmente tem contato com pessoas com deficiência nota que 
algumas delas possuem “problemas” de fala. Em alguns tipos específicos de 
deficiências, como na deficiência mental, podemos encontrar crianças e jovens 
que apresentam dificuldades para se expressar ou falar. Em outros tipos de 
deficiência, como a paralisia. 
Existem alguns alunos que são extremamente inteligentes, possuem boa 
compreensão, porém não conseguem articular ou produzir fala. Geralmente, 
essas dificuldades são conceituadas como “problemas de fala” e interpretadas 
como algo que é próprio ou inerente àquela pessoa. Com base na política de 
inclusão, surgem dois questionamentos: “e se propiciássemos a essas pessoas 
alguns recursos que lhes dessem condições de se fazerem entender?”; “e se 
criássemos adaptações no meio ambiente escolar e social para promover a 
interação e os processos de comunicação?”. 
Essas questões têm sido debatidas em vários países, tais como 
Dinamarca, EUA, Canadá e Brasil, que têm desenvolvido sistemas alternativos 
para comunicação. Em educação especial, a expressão comunicação alternativa 
e / ou suplementar vem sendo utilizada para designar um conjunto de 
procedimentos técnicos e metodológicos direcionado a pessoas acometidas por 
alguma doença, deficiência, ou alguma outra situação momentânea que impede 
a comunicação com as demais pessoas por meio dos recursos usualmente 
utilizados, mais especificamente a fala. 
 
 
Fonte: www.euiastic.wordpress.com 
Pensando, então, na interação entre professor e aluno com necessidades 
especiais na área da comunicação, os sistemas alternativos de comunicação são 
um meio eficaz para garantir a inclusão desses alunos. Assim, a criança ou o 
jovem que esteja impedido de falar poderá comunicar se com outras pessoas e 
expor suas ideias, pensamentos e sentimentos se puder utilizar recursos 
especialmente desenvolvidos e adaptados para o meio no qual está inserido. 
Vários podem ser os sistemas alternativos para comunicação. A criança ou 
jovem pode usar um tabuleiro de comunicação que contenha símbolos gráficos 
como fotos, figuras, desenhos, letras, palavras e sentenças, e construir 
sentenças ao apontar para fotos, desenhos ou figuras estampadas, de modo a 
se fazer entender no ambiente escolar e social. Há ainda sistemas que utilizam 
tecnologia avançada, como os sistemas computadorizados e softwares 
específicos. 
Recursos para comunicação alternativa ampliando a definição de 
comunicação alternativa, alguns autores discutem a adequação do termo 
“comunicação alternativa”, pois ele traz a ideia de que a fala vai ser substituída. 
Segundo esses autores, seria melhor adotar o termo “comunicação 
suplementar”, ou ainda “comunicação ampliada”. Esse termo designaria uma 
comunicação de suporte, ou seja, um apoio suplementar à fala. Nesse sentido, 
é sempre bom lembrar que, ao utilizarmos uma outra forma para comunicação, 
não queremos substituir a fala, mas contribuir para que a comunicação ocorra. 
A comunicação suplementar ou ampliada enfatiza formas alternativas de 
comunicação visando dois objetivos: promover e suplementar a fala, e garantir 
uma forma alternativa de comunicação para um indivíduo que não começou a 
falar. Ampliando um pouco a definição de comunicação alternativa, podemos 
encontrar duas subdivisões: comunicação apoiada e comunicação não apoiada. 
A comunicação apoiada englobaria todas as formas de comunicação que 
possuem expressão linguística na forma física e fora do corpo do usuário, como 
objetos reais, miniaturas de objetos, pranchas de comunicação com fotografias, 
fotos e outros símbolos gráficos e, ainda, os sistemas computadorizados. Esses 
são os recursos adaptados, em decorrência das dificuldades motoras, certos 
usuários de recursos de comunicação apoiada vão, também, depender de 
alguém para selecionar e indicar os estímulos necessários para que sejainterpretado. É o caso dos alunos que necessitam de uma outra pessoa para 
realizar o manuseio do material confeccionado, apontando as figuras ou as fotos 
necessárias para estabelecer uma comunicação. A pessoa que auxilia vai 
indicando uma figura após a outra até que a escolha seja feita (sistema de 
varredura na linha e/ou na coluna). Após a seleção da figura pelo usuário, há 
necessidade de retomar novas seleções. Há alunos que conseguem selecionar 
os estímulos pelo olhar ou pelo apontar com a língua, mas não conseguem virar 
uma página ou pegar uma prancha temática. 
Nessas situações, também, esses alunos necessitam de auxílio do 
professor. A comunicação não apoiada englobaria as expressões próprias 
daquela pessoa, tais como os sinais manuais, expressões faciais e língua. 
Recursos para comunicação alternativa de sinais, movimentos corporais, 
gestos, piscar de olhos para indicar “sim” ou “não”. Esses são os recursos da 
própria pessoa. As expressões são totalmente produzidas pelos seus usuários, 
ou seja, ela é realizada por meio das ações que o próprio aluno pode produzir, 
sem o auxílio de outra pessoa ou de equipamentos. 
Cabe salientar que o uso da escrita, assim como o da língua de sinais, é 
um recurso importante quando o aluno não tem a possibilidade de falar, pois 
estabelece uma comunicação face a face (VON TETZCHNER, 1997). Embora 
sejam possibilidades comunicativas importantes, tanto a escrita como a língua 
de sinais requerem habilidades motoras e, nesse sentido, nem todos os alunos 
com deficiência física têm possibilidade de utilizá-las. 
 DEFININDO UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA. 
Pensando então em utilizar, desenvolver ou criar meios alternativos para 
comunicação, devemos optar por aquele que ofereça as condições desejáveis 
para o aluno. Para esse delineamento, devemos estabelecer quais os tipos de 
estímulos que esse sistema deverá conter: 
 
 Sistema utilizará objetos concretos? 
 Ele será composto por fotografias, figuras ou desenhos? 
 Terá como base um sistema de símbolos gráficos (pictográficos, 
ideográficos ou aleatórios)? 
 Sistema será combinado? 
 Far-se-á uso da ortografia? 
 Sistema será composto por sistemas gestuais? 
 Tecnologia assistida? 
 
Para fazer esse delineamento, será necessária uma avaliação do aluno 
(DELIBERATO & MANZINI, 1997), e também da participação do professor, da 
família, do fonoaudiólogo e, se possível, de uma equipe para avaliar as 
possibilidades do aluno e da situação. Em linhas gerais, para avaliar o aluno e a 
situação na qual o sistema será utilizado, deveremos verificar os recursos que 
segue abaixo. 
3.1 Recursos para comunicação alternativa: 
 As habilidades físicas do usuário: acuidade visual e auditiva; habilidades 
perceptivas; fatores de fadiga; habilidades motoras tais como: preensão 
manual, flexão e extensão de membros superiores, habilidade para virar 
páginas; 
 As habilidades cognitivas: compreensão, expressão, nível de 
escolaridade, fase de alfabetização. O local onde o sistema será utilizado: 
casa, escola, comunidade; 
 Com quem o sistema será utilizado: pais, professores, amigos, 
comunidade em geral; 
 Com qual objetivo o sistema será utilizado: ensino em sala de aula, 
comunicação entre amigos. Dessa forma, é importantíssimo fazer um 
levantamento das habilidades já existentes e do potencial do aluno, uma 
vez que o recurso alternativo de comunicação dará possibilidade ao 
professor de trabalhar aspectos da compreensão e expressão da 
linguagem do aluno. Tendo em mãos os dados dessa avaliação, é 
possível preparar o recurso a ser utilizado, ou seja, qual será a forma 
desse recurso, por exemplo, se ele deverá conter um vocabulário 
específico para a sala de aula ou para outra situação, se haverá um 
vocabulário básico com figuras acoplado com letras, ou mesmo com 
objetos. Para ilustrar o uso prático dos conceitos aqui discutidos, 
apresentamos o banco de ideias sobre recursos para comunicação 
alternativa. 
 
 
Fonte: www.blogcomunicando.com.br 
3.2 Adaptação do formato dos recursos para comunicação alternativa: 
 Pastas e fichários; 
 Pranchas com estímulo removíveis; 
 Prancha temática; 
 Prancha fixa na parede; 
 Prancha fixa sobre a carteira; 
 Pasta frasal; 
 Prancha frasal. 
3.3 Tipos de estímulos e estratégias utilizados nos recursos para 
comunicação alternativa: 
 Objeto concreto e sua representação; 
 Miniaturas; 
 Símbolos gráficos; 
 Figura temática; 
 Fotos e figuras de atividade sequencial; 
 Símbolos gráficos com fundo diferente; 
 Misto; 
 Gestos; 
 Expressões faciais. 
3.4 Quantidade de estímulos utilizados nos recursos para comunicação 
alternativa: 
 Estímulo único; 
 Dois estímulos; 
 Vários estímulos. 
3.5 Participação do usuário na construção do recurso para comunicação 
alternativa: 
 Seleção dos estímulos; 
 Confecção e organização do recurso; 
 Organização do recurso. 
3.6 Ambientes e parceiros de comunicação alternativa: 
 Parceiros de comunicação alternativa 
 Participação da família.2 
 
 COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 
Comunicação empresarial é uma ferramenta estratégica de planejamento 
usada no âmbito de uma empresa com o objetivo de melhorar a imagem da 
empresa e os resultados obtidos. 
Este conceito tem vindo a sofrer alterações nos últimos anos, causadas 
por mudanças nos públicos-alvo, na concorrência cada vez mais forte, e na 
existência das novas tecnologias. 
Muitas vezes, a comunicação empresarial é vista como um meio que 
divulga notícias favoráveis a respeito da empresa e controla as notícias 
desfavoráveis. No entanto, essa é uma visão extremamente redutora, porque a 
comunicação empresarial abrange uma área muito maior, e está relacionada 
com a sua capacidade de competir dentro do mercado e consequentemente à 
sua sobrevivência. 
A comunicação empresarial pode ser enquadrada na comunicação 
integrada, que é o planejamento estratégico que compreende várias áreas como: 
assessoria de imprensa, comunicação interna, organização de eventos, relações 
públicas, propaganda, publicidade, etc. Por esse motivo, muitas vezes a 
comunicação empresarial pode ser trabalhada por profissionais de áreas 
distintas, como jornalistas, publicitários ou relações públicas. Em algumas 
empresas, os principais responsáveis pela comunicação empresarial são os 
diretores ou gestores, porque os conhecimentos de gestão também são 
essenciais para uma boa comunicação praticada pela empresa. 
 
Fonte: www.blogin.com.br 
 
Fonte: www.medium.com 
 
É preciso atentar que comunicar-se com assertividade induz à 
confiabilidade. Por isso, uma empresa deve planejar bem a sua comunicação 
para conseguir uma boa aceitação no mercado! 
Dentro do contexto empresarial, podemos dividir didaticamente a 
comunicação empresarial em Comunicação Interna e Comunicação Externa. 
4.1 A comunicação interna 
Trata da transmissão de mensagens dentro da própria organização, e é 
sempre entre seus colaboradores. Também é conhecida como 
endocomunicação ou endomarketing, e tem a função de fazer circular as 
informações dentro da empresa. Ela pode ser vertical ascendente, vertical 
descendente e horizontal. A vertical ascendente se dá quando um subordinado 
se comunica com o seu superior, ao informar problemas, sugerir melhorias, 
demonstrar resultados, entre outras finalidades. Já a descendente parte do 
superior para o subordinado, informando políticas e instruções, estratégias, 
feedback, etc. A comunicação interna horizontal ocorre quando o emissor e o 
receptor encontram-se no mesmo nível hierárquico, por exemplo como no caso 
de um e-mail trocado entre diretores. A comunicação horizontal também é 
conhecida como comunicação lateral. 
4.2 O conceito de comunicação interna: Do que se trata essas 
informações? 
Bom, isso pode variar de uma mensagem mais ampla, como a 
propagaçãodos valores, missões, visões, estratégias de mercado e objetivos 
organizacionais, até algo mais segmentado e restrito a um grupo de funcionários, 
como feedbacks e metas por departamento. 
O principal objetivo da comunicação interna é manter os colaboradores 
alinhados e engajados com os objetivos, causas e discursos da organização. 
Dessa maneira, são estabelecidas e estimuladas condutas que vão de encontro 
ao que a empresa prega. 
Para que isso aconteça, o relacionamento com os profissionais da 
casa deverá ser transparente, constante, empático e simples. 
4.3 Melhora o clima organizacional 
Se você já foi funcionário, deve ter ideia de como é chato um ambiente de 
trabalho em que pessoas pouco interagem entre si, não é mesmo? 
Por meio da comunicação interna, os profissionais são estimulados a 
desenvolver relacionamentos interpessoais e o espírito de cooperação. 
As distâncias entre os departamentos são reduzidas e, com isso, as 
pessoas podem interagir mais e trabalhar em sintonia. 
Com um maior envolvimento entre os funcionários, o entrosamento 
aumenta e o time sai mais fortalecido, contribuindo, assim, para um clima mais 
leve, respeitoso e produtivo. 
Aumenta a produtividade interna, a partir do momento em que os 
colaboradores se sentirem engajados com os objetivos da empresa, é 
natural que eles se esforcem mais para contribuir com a organização. 
https://marketingdeconteudo.com/como-liderar-em-uma-equipe-de-marketing/
Cada funcionário passa a entender melhor seu papel dentro da 
empresa, sua importância e o impacto que seu trabalho gera nos 
resultados globais da companhia. 
Isso faz com que os profissionais saibam o quanto eles e suas 
respectivas equipes precisam produzir para que o negócio, como um todo, 
seja beneficiado. 
Enfim, com mais motivação e foco, a tendência é de que 
a produtividade também seja maior. 
Diminui a taxa de rotatividade, essas noções de produtividade e de 
relevância para a organização também contribuem para um tempo maior 
de permanência dos colaboradores. 
Mas não é só isso. Funcionários mais motivados, reconhecidos e 
inseridos em um ambiente de trabalho agradável são mais felizes e quase não 
têm motivos para sair da empresa. 
Uma mudança de ares será menos considerada quando a qualidade de 
vida no trabalho for recompensadora o suficiente. 
É como em um relacionamento conjugal: se a relação for verdadeira, 
transparente e entrosada (valores que a comunicação interna propõe), as 
chances de separação diminuem. 
Facilitar a integração de novos funcionários, um novo contratado que 
chega conhecendo a história da empresa, sabendo as funções que deverá 
cumprir e sendo bem recebido pelos atuais colaboradores tende a se integrar 
mais facilmente. 
Como a comunicação interna prega a existência de um clima 
organizacional amigável e interativo, é essencial que os novos funcionários não 
fiquem isolados e se adaptem o mais rápido possível. 
https://marketingdeconteudo.com/produtividade/
https://marketingdeconteudo.com/cantadas-de-marketing/
 
Fonte: www.blog.convenia.com.br 
É importante que não existam barreiras. Assim, os novatos se sentirão 
mais à vontade para tirar dúvidas, dar sugestões e se aproximar das outras 
pessoas. 
Minimizar os boatos e as fofocas, se tem uma coisa que detona com 
qualquer ambiente de trabalho são os boatos, rumores e fofocas internas. 
Isso é fruto de informações escondidas, desencontradas e mal 
distribuídas pelos líderes e seus funcionários. 
Imagine, por exemplo, que o diretor de uma empresa tenha contado para 
um funcionário próximo que está negociando a mudança de escritório para uma 
outra cidade, mas sem revelar o destino. 
Se esse funcionário contar para mais uma pessoa, essa informação 
incompleta vai se espalhar aos poucos pela organização, abrindo margem para 
especulações e preocupações desnecessárias sobre a nova sede da empresa. 
Se for para levar a comunicação interna a sério, o jogo precisa ser 
aberto com os colaboradores. 
Reduzir os efeitos de uma crise quando uma empresa passa por um 
momento difícil e resolve mostrar para o público interno sua real situação e as 
estratégias projetadas para melhorar, ela consegue reforçar a união entre os 
funcionários. 
Mas é bom deixar claro que isso só será possível se todos os benefícios 
anteriores forem percebidos pelos colaboradores. Não espere comprometimento 
de um profissional desalinhado com os objetivos da empresa, insatisfeito com o 
ambiente de trabalho ou desprestigiado. 
Um exemplo de ação de comunicação interna que contribui com a redução 
de uma crise é a abertura para a participação dos colaboradores nas decisões 
estratégicas da companhia. 
Se houver um canal em que eles possam deixar suas propostas de 
melhorias e receber um feedback por isso, as chances de as soluções 
aparecerem serão maiores. 
Colocar esse conceito em prática não é algo tão complexo como parece. 
Existem estratégias simples que podem melhorar bastante a troca de 
informações dentro da empresa. 
4.4 1º passo: Conheça bem sua empresa e seus colaboradores 
Vamos partir do princípio. Como a comunicação interna busca um 
alinhamento entre os funcionários e as estratégias da organização, é preciso 
estudar ambos muito bem. 
Comece com sua empresa e seus respectivos valores, objetivos, história, 
cultura e dados de mercado. Essas informações serão básicas para saber o que 
será compartilhado com o público interno. 
Por sua vez, os colaboradores devem ser compreendidos com base em 
suas experiências profissionais, valores pessoais, personalidades, níveis de 
formação e outras características que ajudarão a definir as formas como as 
informações serão repassadas. 
4.5 2º passo: Elabore um planejamento para essa área 
Assim como qualquer outro projeto, a comunicação interna demanda 
um planejamento para colocar em ordem tudo que será feito posteriormente. 
https://marketingdeconteudo.com/marketing-em-tempos-de-crise/
https://rockcontent.com/guia/plano-de-marketing-o-guia-definitivo/?__hstc=125963474.15c61ab1ea0c77bb8a2af6e15f6cecaf.1528290649283.1528290649283.1529324347769.2&__hssc=125963474.1.1529324347769&__hsfp=1166772536
Uma estratégia organizada e consistente depende de um planejamento 
que antecipe as ações a serem executadas e os objetivos a serem alcançados. 
No caso da comunicação interna, os objetivos variam de empresa para 
empresa, mas alguns mais conhecidos são: 
 Aumentar o alinhamento dos colaboradores com os discursos da 
organização; 
 Alavancar o nível de satisfação dos funcionários; 
 Diminuir o turno da empresa; 
 Melhorar a participação de profissionais nas reuniões estratégicas 
ou nas ações sociais da companhia; 
 E impulsionar o índice de metas alcançadas por funcionário ou 
equipe. 
4.6 3º passo: Incentive a comunicação clara e acessível 
Simplicidade nos diálogos é requisito básico na comunicação interna. Não 
importa se uma mensagem vem de cima para baixo ou entre diferentes 
departamentos, ela precisa ser compreendida por todos os destinatários. 
E, para isso acontecer, é importante que cada um conheça bem o perfil 
de quem receberá a informação. 
O responsável pelo setor financeiro precisa evitar ao máximo uma 
linguagem técnica quando for se comunicar com alguém do marketing, por 
exemplo. 
Quando um chefe faz um pedido para um novo funcionário ou um 
estagiário, ele não pode deixar sua posição hierárquica ou a diferença de 
instrução prevalecerem na mensagem. 
Nesses dois exemplos, é fundamental imprimir uma abordagem mais 
explicativa para evitar ruídos e erros nas tarefas demandadas. 
 
 
 
 
 
https://www.xerpa.com.br/blog/turnover/
https://marketingdeconteudo.com/profissionais-de-marketing
 
 
 
Fonte: www.myhubintranet.com 
4.7 4º passo: Seja transparente com os funcionários 
Já falamos sobre isso no texto, mas não é demais reafirmar a importância 
da transparência no relacionamento com os colaboradores. 
Manteros funcionários por dentro das novidades boas e ruins da empresa 
é uma das maneiras de ter a confiança e o comprometimento do público interno. 
Portanto, faça com que eles sejam os primeiros a conhecer as mudanças 
que impactarão sua rotina de trabalho. Afinal, é melhor que eles saibam por 
fontes internas do que externas. 
Para isso, você pode enviar comunicados especiais por e-mails, vídeos, 
redes sociais internas e em reuniões presenciais. 
4.8 5º passo: Desburocratize o contato entre os departamentos 
Qualquer tipo de barreira de contato entre as diferentes áreas de uma 
empresa só reforça a criação de grupos isolados e a retenção de informações 
importantes. 
Não tem muito cabimento o preenchimento de formulários ou o 
agendamento de horários para que os funcionários consigam se comunicar com 
seus superiores ou com colegas de outros setores. 
https://marketingdeconteudo.com/tudo-sobre-email-marketing
Os processos precisam ser mais simples e rápidos. E isso pode ser feito, 
por exemplo, com a eliminação de barreiras físicas, com a inclusão de uma área 
de lazer conjunta ou com a utilização de um software de comunicação interna. 
O importante é abrir espaços para as conversas e fazer as informações 
fluírem de modo mais solto. 
4.9 6º passo: Ouça o que o público interno tem a falar 
O funcionário que é ouvido tende a se sentir mais valorizado pela 
empresa. Esse é um dos fatores que fortalecem a sensação de pertencimento à 
organização. 
Os colaboradores gostam de ver suas opiniões sendo recebidas, 
consideradas e reconhecidas por seus líderes. 
Eles sabem que, por vivenciarem mais a parte tática e operacional da 
empresa, têm condições de apontar falhas e sugerir melhorias para muitos dos 
processos internos. 
Então, não deixe de abrir canais, como pesquisas internas de opinião, 
para receber as ideias e críticas dos funcionários. Seja receptivo e mostre que 
você está disposto a ouvi-los. 
4.10 7º passo: Utilize diferentes canais de comunicação 
Deixamos para exemplificar os demais canais neste tópico pela variedade 
e pelas diferentes formas de abordagem de cada um. 
Os meios mais usuais são: e-mail, vídeos, murais, convenções, reuniões, 
intranets e TVs corporativas. 
Você não precisa utilizar todos, mas é bom variar entre os meios 
tradicionais, os eventos presenciais e os canais digitais. 
Assim, você atenderá as preferências de todos os funcionários e terá mais 
opções para adaptar os conteúdos das mensagens. 
Por exemplo, o mesmo balanço financeiro de um mês pode ser enviado 
por e-mail (texto), áudio, slides ou vídeo. Desse modo, se um funcionário estiver 
ocupado e não puder ler o conteúdo, poderá ouvi-lo. 
https://marketingdeconteudo.com/design-para-slides/
4.11 8º passo: Crie ações e eventos de relacionamento 
Para estimular um convívio melhor entre os funcionários e agilizar a 
integração com os novos contratados, a promoção de eventos internos é sempre 
uma boa ideia. 
Isso pode ser feito com festas temáticas, almoços em conjunto, happy 
hours, viagens para a equipe (caso ela seja pequena, obviamente) e com 
comemorações por metas batidas. 
Enfim, essas reuniões sociais são ótimas para aproximar os 
colaboradores e aprimorar suas relações interpessoais. 
4.12 9º passo: Reconheça os esforços dos colaboradores 
Se as informações, opiniões, críticas e sugestões são trocadas 
frequentemente na comunicação interna, por que as ações de reconhecimento 
também não podem? 
Aliás, é altamente recomendável reconhecer publicamente e recompensar 
os esforços e os bons resultados de um funcionário ou uma equipe. 
Divulgue os melhores e aqueles com um comportamento exemplar para 
a organização. 
Faça isso em eventos internos, em posts nos grupos do Facebook da 
empresa ou por qualquer meio que chame a atenção dos outros colaboradores. 
A intenção é fazer os profissionais da casa se sentirem mais valorizados 
e dispostos a darem o melhor de si para a empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://marketingdeconteudo.com/dicas-marketing-no-facebook/
 
 
 
Fonte: www.beatriziolanda.com 
4.13 10º passo: Acompanhe e otimize os indicadores do setor 
Para garantir que as ações de comunicação interna atinjam os resultados 
esperados e possam ter o seu valor provado, você precisará de métricas. Com 
elas, é possível fazer uma mensuração correta. 
Por exemplo, se o objetivo for reduzir a saída de funcionários em 6 meses, 
deve-se medir a taxa de turnover nesse período. 
As métricas e indicadores de desempenho são sempre muito ligados com 
os objetivos estratégicos da comunicação interna. 
Seus dados devem ser levantados por ferramentas de gestão e 
análise (como no caso dos turnovers) ou por meio de pesquisas internas (caso 
o objetivo esteja ligado com a satisfação ou com o alinhamento de funcionários). 
As informações coletadas servirão de base para continuar com o que deu 
certo e reavaliar as ações que não cumpriram com as expectativas. 
A comunicação interna é, definitivamente, uma ferramenta 
indispensável para o sucesso de uma empresa. 
https://marketingdeconteudo.com/ferramentas-de-marketing/
https://marketingdeconteudo.com/ferramentas-de-marketing/
Seu conceito prega um relacionamento mais aberto, integrador e estreito 
com um dos ativos mais valiosos de qualquer negócio: os funcionários. 
E isso é fundamental para promover um melhor serviço para os clientes, 
uma equipe mais engajada, uma cultura organizacional forte e uma empresa 
mais competitiva. 
Bom, um conceito que está muito próximo de comunicação interna e que 
acaba confundindo muita gente é o de endomarketing. 
Ambos são parecidos, mas não são a mês ma coisa! Então, saiba o que 
é endomarketing e como esse método também pode contribuir com a motivação 
e a produtividade dos seus colaboradores.3 
4.14 Comunicação externa 
Não há níveis hierárquicos, mas existem vários receptores, como 
fornecedores de materiais, prestadores de serviços, clientes, parceiros, governo 
e a sociedade como um todo. A principal diferença é que a comunicação sai de 
dentro da empresa e se destina para agentes externos a ela. 
Os meios de comunicação são instrumentos que auxiliam a transmissão 
e recepção de mensagens. Ao longo da história da humanidade, esses meios se 
multiplicaram e evoluíram muito, desde a prática indígena do sinal de fumaça, 
passando pelo telégrafo, telefone, carta, e-mail e, mais recentemente, as 
famosas mensagens instantâneas. 
4.15 Tipos de comunicação externa 
 Comunicação externa operativa: Trata se da comunicação 
vinculada com a atividade e desenvolvimento diário da companhia, 
que se produz com todos os públicos da organização. 
 Comunicação externa estratégica: O objetivo deste tipo de 
comunicação externa é obter informação sobre aspectos 
estratégicos da empresa que permitam melhorar a posição 
 
3 Texto adaptad: www.marketingdeconteudo.com 
https://marketingdeconteudo.com/endomarketing/
https://marketingdeconteudo.com/endomarketing/
competitiva da mesma, como situação da concorrência, novidades 
legislativas, estado do mercado. 
 Comunicação externa de notoriedade: Esta forma de comunicação 
externa é a que habitualmente se associa com o término, fazendo 
referência ao fluxo de informação, com o qual a companhia trata de 
dar a conhecer os seus produtos e serviços e melhorar a sua 
imagem e reputação. 
 
 
 
 
Fonte: www.br.freepik.com 
4.16 Pautas de comunicação externa 
Contudo, embora tradicionalmente a comunicação externa se refira 
principalmente às notas de imprensa, à central de vendas ou à publicidade, as 
novas tecnologias abriram a porta a uma variedade muito mais ampla de 
ferramentas ou canais para manter o fluxo de informação com os stakeholders. 
Estamos na era da comunicação externa integral, caracterizada pela riqueza 
informativa, onde o trabalho dos responsáveis desta área deve reger-se pelos 
seguintes fundamentos:http://blog.grupo-pya.com/la-expansion-la-comunicacion-digital/
http://blog.grupo-pya.com/la-expansion-la-comunicacion-digital/
http://blog.grupo-pya.com/la-expansion-la-comunicacion-digital/
 
 Uma mensagem uniforme: o departamento de Comunicação 
Externa deve desenhar um plano de comunicação no qual defina 
quais são os valores, atributos e estilos (ou seja, a imagem da 
empresa) que vão marcar todas as informações. 
 Adaptação aos diferentes canais informativos: embora as ideias 
transmitidas sejam homogéneas, as mensagens devem ser 
personalizadas, em função da ferramenta que se vai utilizar e o 
público a que se vai dirigir. 
 Adequação temporal: para conseguir o maior impacto possível, a 
planificação da comunicação externa é essencial, de modo que as 
companhias devem estudar não só como enviam as mensagens, 
mas também quando. 
4.17 Canais de comunicação externa 
Como se exterioriza esta comunicação? Como dissemos, os veículos 
comunicativos atuais são muito numerosos e seguem incorporando novas vias 
conforme evoluciona a tecnologia. Não obstante, as seguintes ferramentas são 
os ‘must-have’ de toda a organização: 
 
 Notas de imprensa ou comunicados: As notas de imprensa refletem 
as informações que a empresa envia diretamente aos meios de 
comunicação e, através dos quais, dá a conhecer novos fatos e de 
certo interesse jornalístico sobre a empresa: novos produtos, 
incorporação de tecnologias, designações de cargos, etc. Neste 
caso dos comunicados, embora sejam muito similares, utilizam se 
para transmitir aos meios uma avaliação sobre algum 
acontecimento sucedido, como pode ser num caso de crise de 
comunicação (um acidente laboral de um trabalhador, vários 
despedimentos, acusações…). 
 Publicidade: Outro dos formatos clássicos da comunicação externa 
é a publicidade, embora hoje em dia não há que limitar se aos 
anúncios tradicionais na rádio, televisão, imprensa ou catálogos, 
mas há que abrir a mente a novas possibilidades, como os espaços 
patrocinados digitais ou o ‘street marketing’. 
 Web corporativa: Já também se converteu num imprescindível de 
toda a companhia, qualquer que seja o seu tamanho. Através desta 
plataforma, a empresa pode informar ao usuário sobre os seus 
produtos e serviços, propósito empresarial, política e valores, 
agenda de atividades, organograma, etc. A navegabilidade, 
legibilidade e transparência são os três requisitos de toda a web 
corporativa. 
 Blog: Mais recentemente foram incorporados os blogs à 
comunicação externa corporativa. Trata-se de ‘microsites’ onde as 
informações que publica a empresa já não são meramente 
institucionais, mas que contribuem com valor acrescentado, 
abordando temas de interesse geral para o público alvo da marca. 
 Redes sociais: Contar com um perfil nas redes sociais permite à 
firma chegar a um público muito mais amplo, tanto geral como 
especializado. Por exemplo, através de LinkedIn pode se 
desenvolver uma estratégia de employer branding para atrair os 
melhores talentos. Estas ferramentas, além do mais, incorporam 
novas formas de comunicação, como é o caso das aplicações para 
realizar retransmissões em direto, habilitadas nas principais redes 
sociais. 
 Newsletters: Uma maneira de manter informadas as pessoas 
interessadas na empresa são as newsletters. Trata-se de emails 
nos quais a companhia recolhe temas de interesse para os 
destinatários: descontos, promoções, resumos de notícias ou 
entradas no blog… 
 Chamadas telefónicas: Os ‘call centers’ são um dos canais mais 
complexos, pois trata se de um contato direto e, na maioria das 
ocasiões, não solicitado, que pode prejudicar a imagem da 
empresa. Por isso, é importante cuidar de todos os detalhes para 
evitar que provoque o efeito contrário ao desejado. 
http://blog.grupo-pya.com/employer-branding-creando-una-imagen-positiva-para-atraer-el-talento/
http://blog.grupo-pya.com/periscope-se-hace-un-hueco-en-la-comunicacion-empresarial-espanola/
http://blog.grupo-pya.com/periscope-se-hace-un-hueco-en-la-comunicacion-empresarial-espanola/
4.18 Comunicação empresarial e organizacional 
Apesar de serem vistos como sinônimos por muitas pessoas, existem 
alguns autores afirmam que é necessário fazer a distinção entre os dois 
conceitos. As várias mudanças na área da comunicação e gestão fazem com 
que para muitos, a expressão de comunicação organizacional seja mais 
adequada, porque é mais abrangente. 
Estes conceitos podem variar de acordo com os diferentes países. Nos 
Estados Unidos, por exemplo, comunicação organizacional remete mais para 
acontecimentos e fenômenos que acontecem no interior da organização. Em 
certos países da América Latina, comunicação organizacional é um sinônimo de 
Relações Públicas. 
Além disso, algumas pessoas acreditam que a comunicação empresarial 
está direcionada para o lucro da própria empresa, enquanto que a comunicação 
organizacional pode ser aplicada a empresas sem fins lucrativos, e está 
relacionada com as vertentes internas e externas de uma instituição, e com o 
favorecimento de pessoas que estão fora dela.4 
A comunicação pode ser realizada através de diversos canais. Cabe ao 
emissor escolher o que melhor se adapta ao seu objetivo. 
 
 
Fonte: www.amazonasnoticias.com.br 
 
4 Texto extraído: www.significados.com.br 
Escolher o melhor meio de comunicação é uma tarefa do emissor, que 
levará em conta seus objetivos com relação a formalidade, celeridade, relevância 
e eficácia. Por exemplo, se para o emissor a formalidade na emissão de sua 
mensagem é imprescindível, é provável que imediatamente descarte a 
possibilidade de envia-la através de um sms. Não obstante, se o objetivo for 
apenas avisar a secretária que vai chegar 15 minutos mais tarde ao escritório, 
esse meio pode lhe parecer ideal. 
Uma dica importante: A escolha dos canais de comunicação é 
influenciada muito diretamente pela cultura e pelo contexto situacional, e o gestor 
deverá utilizar de discernimento para evitar embaraços. Em dúvida, optar pelo 
meio mais formal costuma ser a melhor saída! 
Dentro da comunicação empresarial, destacam-se entre os principais 
canais de comunicação: 
 
 Comunicação interna: Reuniões, memorandos, quadro de avisos, 
relatórios, e-mails, telefonemas, intranet (entre outros). 
 Comunicação externa: E-mails, ofícios, reuniões, propagandas, 
pós-venda, telefonemas, boletins, extranet (entre outros). 
 
Cada canal de comunicação possui vantagens e desvantagens que 
devem ser consideradas durante o planejamento da comunicação empresarial. 
O processo de comunicação consiste no desencadeamento de diversos 
agentes que ocorrem desde a emissão da mensagem, passando pela sua 
recepção e seu feedback. 
 
 Emissor: trata-se da pessoa ou empresa que envia a mensagem. 
Ele é responsável por “codificar”, ou seja, elaborar a mensagem, e 
escolher o canal de comunicação mais apropriado. Por exemplo, 
quando o vendedor envia um e-mail à sua supervisora, o vendedor 
é o emissor, que escreveu (codificou) a mensagem. 
 Canal: é o meio de comunicação escolhido através do qual a 
mensagem será transmitida. No exemplo citado acima, o canal 
escolhido pelo emissor foi o e-mail. 
 Receptor: é quem recebe a mensagem que foi enviada pelo 
emissor. No caso, o receptor é a supervisora de vendas. 
 Código: o código é o modo pelo qual se dá forma à mensagem. 
Tudo vai depender da linguagem utilizada. Na linguagem escrita, o 
código utilizado será a palavra escrita. Na linguagem falada, a 
oralização da palavra será o código. Outra forma de código é 
composta sinais não-linguísticos, ao que se denomina linguagem 
não-verbal. alguns códigos não verbais são as imagens, 
ilustrações, gráficos e também a linguagem corporal, que 
estudaremos mais à frente. À interpretação, tanto de códigos 
verbais quanto de não-verbais, dá-se o nome de decodificação. 
 Ruído:é tudo o que atrapalha a decodificação da mensagem. 
Escrever um texto com interpretação dupla, por exemplo, causa 
ambiguidade. Um sinal ruim de telefone pode dificultar a 
compreensão do que se diz. Um erro no servidor da empresa pode 
atrasar a entrega de um e-mail. Qualquer coisa que impeça ou 
dificulte a chegada da mensagem ao receptor é chamada de ruído 
na comunicação. 
 Feedback: significa “retroalimentação”, e é uma parte essencial do 
processo de comunicação, pois é quando o emissor analisa se o 
receptor realmente recebeu a mensagem corretamente. O 
feedback se dá por exemplo quando eu repito ao telefone o 
endereço que a secretária me passou, confirmando a exatidão. Ou 
quando o supervisor constata que o operário seguiu as 
recomendações dadas anteriormente. O feedback possibilitará a 
correção de algum erro causado por eventuais ruídos no processo 
de comunicação.5 
 
Dada a importância da comunicação em todos os campos da sociedade 
humana, não se pode negar a sua essencialidade nos tratos organizacionais, 
dentro e fora das empresas. Sendo assim, o gestor deverá planejar 
 
5 Texto extraído: www.blog.grupo-pya.com 
conscientemente como se dará a comunicação da empresa com seus agentes 
internos e internos, para proporcionar assertividade e confiabilidade ao negócio. 
Planejar a comunicação de uma empresa envolve levar em consideração 
os receptores, priorizar os objetivos da mensagem, escolher os meios 
adequados de envio e analisar a efetividade da recepção, buscando eventuais 
correções de problemas e retroalimentando todo esse sistema, garantindo assim 
um ciclo de melhoria contínua. 
Finalmente, podemos concluir que a comunicação empresarial é uma 
ferramenta estratégica de planejamento que aplica a comunicação interna e a 
comunicação externa para melhorar o fluxo de informações e o relacionamento 
organizacional, com o objetivo de garantir sua sustentabilidade no mercado.6 
 
 
Fonte: www.blog.acelerato.com 
 NOVAS TECNOLOGIAS NA COMUNICAÇÃO CRIATIVA 
Não há como falar em comunicação sem falar das novas Tecnologias de 
Informação e Comunicação, as TIC`s. Em uma sociedade globalizada, em que 
tudo exige uma rapidez e deve ser feito em uma velocidade em que o agora se 
torna passado - e ultrapassado - em segundos, a internet tem o papel de suprir 
 
6 Texto extraído: www.administradores.com.br 
a distância, otimizar o tempo e diminuir as barreiras socioeconômicas, 
possibilitando uma maior democratização ao acesso à informação. 
A rede mundial de computadores tem um papel importante dentre as 
novas Tecnologias de comunicação. Antes do surgimento da internet, a 
comunicação era mais pessoal, ou seja, face a face. Hoje, basta você estar 
conectado para se comunicar com qualquer pessoa, em qualquer lugar do 
mundo. 
Antigamente, para falar com alguém era preciso ir ao encontro da pessoa, 
usar um telefone ou enviar uma carta. Com a internet você nem precisa sair de 
casa para se comunicar. Você envia um e-mail - o que é mais rápido e prático; 
bate papo pelo MSN instantaneamente - também é possível ver e “falar” com a 
outra pessoa, por mais distante que ela esteja; conversa por meio da web can; 
participa de alguma rede social - orkut, facebook, twitter, myspace, youtube - e 
interage com familiares e amigos de qualquer lugar do mundo. Até uns anos 
atrás nem se pensava em redes sociais, hoje, elas são sucesso em número de 
usuários cadastrados em todo o mundo. 
Também é possível realizar várias tarefas do dia a dia - comprar produto 
eletrônico, ingresso para show, fazer compras do supermercado, e assim por 
diante. A internet possibilita realizar coisas que até então eram impensáveis 
antes do seu surgimento. Uma facilidade permitida não apenas utilizando o 
computador, mas também por meio de um aparelho celular, um tablet ou ipad. 
Estar conectado onde você estiver, seja por qual meio for é o grande “trunfo” do 
meio. Internet 3G e tecnologia wi-fi já estão disponíveis em parques, shoppings 
centers, praças, restaurantes, hospitais. Tudo para manter você on-line, 24 horas 
por dia, o dia todo. 
A internet veio revolucionar não apenas a maneira de se comunicar e 
interagir das pessoas, mas também como as pessoas recebem e repassam 
informações publicadas e postadas na rede. Tudo é muito rápido e instantâneo. 
Inúmeras informações são publicadas diariamente e, para você acompanhar 
essas mudanças, é preciso estar conectado. A internet serve como um novo 
espaço público para divulgação de ideias, projetos, eventos, novidades, 
encontros, debates, informações, prestação de serviço, dentre inúmeras 
atividades que se pode realizar por meio dela. O importante é estar sempre 
acompanhando as mudanças que ela traz e manter-se bem informado e 
atualizado.7 
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) exercem um papel cada 
vez mais importante na forma de nos comunicarmos, aprendermos e vivermos. 
O desafio é equipar essas tecnologias efetivamente de forma a atender 
aos interesses dos aprendizes e da grande comunidade de ensino e 
aprendizagem. 
A UNESCO acredita que as TIC podem contribuir com o acesso universal 
da educação, a equidade na educação, a qualidade de ensino e aprendizagem, 
o desenvolvimento profissional de professores, bem como melhorar a gestão, a 
governança e a administração educacional ao fornecer a mistura certa e 
organizada de políticas, tecnologias e capacidades. 
A UNESCO aborda as TIC para a educação de forma abrangente por meio 
de uma plataforma intersetorial própria, focada no trabalho conjunto dos setores 
de Comunicação e informação, Educação, e Ciências, onde as questões sobre 
acesso, inclusão, equidade e qualidade na educação são tratadas. 
A UNESCO – seus escritórios nacionais, regionais e institutos – em 
colaboração com seus parceiros, desenvolve recursos que podem ajudar os 
países a elaborarem TIC nas políticas, estratégias e atividades educacionais de 
forma efetiva, incluindo a garantia de que essas estratégias enfrentem desafios 
causados pela exclusão digital das populações mais desfavorecidas. 
 
Esse programa inclui: 
 
 Capacitação e aconselhamento de políticas públicas para o uso de 
tecnologias na educação, particularmente nos domínios 
emergentes como a aprendizagem móvel. 
 Garantia de que professores tenham as habilidades necessárias 
para usar as TIC em todos os aspectos da prática de sua profissão 
por meio de ferramentas como o Marco Político de Padrões de 
Competência em TIC para Professores. 
 
7 Texto extraído: www.cursoseducar.com.br 
 
 Apoio do uso e desenvolvimento de recursos e softwares 
educacionais plurilíngues, que sejam disponíveis para uso e reuso 
como resultado de licenças abertas (recursos educacionais abertos 
– REA; software livre e aberto [free and open source software – 
FOSS]). 
 Promoção de ITC para educação inclusiva, que inclua pessoas 
com deficiências e proporcione a igualdade de gênero. 
 Coleta de dados estatísticos e desenvolvimento de indicadores 
sobre o uso de TIC na educação. 
 Provisão de apoio à políticas públicas que garantem que o 
potencial de ITC seja aplicado efetivamente por todo o sistema 
educacional. 
 
 
Fonte: www.pt.pngtree.com 
 
O Instituto de Tecnologias de Informação para a Educação (UNESCO 
Institute for Information Technologies in Education – IITE), com sede em Moscou, 
se especializa em intercâmbio de informações, pesquisa e treinamento sobre a 
integração das TIC em educação. 
A UNESCO trabalha com comunidades educacionais do mundo todo – 
Ministérios da Educação, institutos especializados, professores, aprendizes e 
participantes em capacitações – para alavancar efetivamente o potencial das TIC 
de forma a elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem. 
 AS BARREIRAS ATITUDINAIS 
Para responderà ampla variedade de diferenças entre os alunos, as 
escolas devem saber lidar com a questão não apenas nas salas de aula, mas 
também com os pais e a comunidade. Podemos aprender muito com as 
diferenças, desde que saibamos tratar delas com respeito e explorar a 
diversidade como o atributo que singulariza os seres humanos. 
As barreiras atitudinais às diferenças raciais, culturais, de gênero, 
religiosas, familiares, de origem social, a certos talentos e habilidades, a 
aspectos ligados ao físico e demais estereótipos podem ser removidas, 
gradualmente, na medida em que enfocamos cada situação preconceituosa e/ou 
discriminativa com o cuidado necessário, sem banalizarmos os sentimentos e 
trivializarmos os costumes envolvidos. 
 
 
Fonte: www.deficienteciente.com.br 
Os currículos escolares de escolas abertas à diversidade são 
necessariamente multiculturais e sensíveis, portanto, ao que cada aluno pode 
trazer como contribuição ao conjunto de conhecimentos escolares que a escola 
difunde, com as tradições, os modos de vida e de produção de seus pais e 
antepassados, enfim, com suas histórias de vida familiar. Os pais podem 
também participar, assim como outros membros da comunidade em que a 
criança vive. Perceber essas diferenças implica não apenas incluir, nos 
currículos, o que é típico na formação e no desenvolvimento dos alunos, mas 
também fazer da identidade cultural e social a base do currículo escolar. 
Avançando mais ainda, ter condições de desenvolver tais currículos é vencer os 
obstáculos que impedem os professores, os alunos, os pais, os administradores 
em geral de ter atitudes que não respeitam a igualdade entre as pessoas, como 
respeito às especificidades de cada um de nós como seres humanos e cidadãos 
do mundo. 
Um programa de quebra de atitudes preconceituosas não é a solução, 
pois arriscaríamos acentuar ainda mais algumas delas, mas não podemos deixar 
o problema em suspenso, à deriva, ou escondido, como é o mais comum, nas 
entrelinhas, nas meias palavras, nos olhares enviesados, nas ações 
paternalistas. 
Temos procurado reverter essas atitudes com métodos que despertam os 
professores e mobilizam a reflexão e os sentimentos a partir de vivências e do 
compartilhamento de sessões sociodramáticas, conduzidas por 
psicodramatistas com experiência na área. Por enquanto a remoção dessas 
barreiras se resume a essas pessoas, ou seja, a professores, diretores, 
coordenadores de escolas com as quais estamos trabalhando para implementar 
a inclusão na educação. A intenção é torná-las multiplicadoras dessas ideias 
novas, agentes de mudança em suas escolas. Esperamos que elas possam 
manifestar em suas ações o que precisa ser mudado tanto para os seus colegas 
como para os alunos e seus pais. Se queremos mudar a sociedade, ensinando 
os alunos a agir diante das desigualdades de toda ordem desde pequenos, o 
ensino deve começar pela mudança de atitude dos educadores em geral e não 
ser apenas uma simples "celebração da diversidade", como nos aponta Sleeter 
e Grant (1988). 
Ramsey (1987) define como objetivos de currículos baseados nas 
diferenças: 
 
 Ajudar as crianças a desenvolver identidades positivas de gênero, 
raciais, culturais, de classe e individuais e reconhecer e aceitar sua 
participação como membro de muitos grupos diferentes. 
 Capacitar as crianças a se enxergarem como parte da sociedade 
mais ampla; identificar-se, empatizar-se e relacionar-se com 
indivíduos de outros grupos. 
 Estimular o respeito e a apreciação pelas diversas maneiras em 
que as outras pessoas vivem. 
 Encorajar, nos primeiros relacionamentos sociais das crianças 
pequenas, uma abertura e um interesse nos outros, uma 
disposição para incluir os outros e um desejo de cooperar. 
 Promover o desenvolvimento de uma consciência realista da 
sociedade contemporânea, um sentido de responsabilidade social 
e um interesse ativo que se estenda além da família ou do grupo 
da própria pessoa. 
 Capacitar as crianças para se tornarem analistas e ativistas 
autônomas e críticas em seus ambientes sociais. 
 Apoiar o desenvolvimento de habilidades educacionais e sociais 
necessárias para as crianças se tornarem participantes plenas da 
sociedade mais ampla, de maneira adequada aos estilos, 
orientações culturais e origem linguística individuais 
 Promover relacionamentos recíprocos entre escolas e famílias (p. 
3-5) 
 
Para reduzir a competitividade, que é uma barreira atitudinal de muito 
peso, quando buscamos novas direções para o ensino de qualidade nas escolas, 
os alunos precisam estar cada vez mais cientes de seus talentos, dos aspectos 
em que são, de fato e naturalmente bem sucedidos nas tarefas escolares e 
também de suas dificuldades, assim como reconhecer nos outros as mesmas 
reações, pois ninguém é tão capaz a ponto de não precisar de um apoio do 
colega, do amigo do professor. As crianças aprendem conosco a competir e a 
cooperar; por isso é grande a nossa responsabilidade no sentido de fomentar 
atitudes que possibilitem aos alunos ser solidários consigo mesmos e 
conscientes de seus limites nas diferentes situações de aprendizagem escolar. 
Vencer essa barreira, como as demais que se criam em razão da 
competitividade e de outros comportamentos que já estão sedimentados nas 
relações entre os alunos e as práticas escolares, envolve um processo de 
conscientização que atinge a todos e que deve ser uma meta prioritária dos que 
estão implementando, nas escolas, a valorização e o reconhecimento das 
diferenças como princípio básico da inclusão. A competitividade, ao nosso ver, 
é a atitude que mais destaca a deficiência como um atributo que torna as 
pessoas menores, fora do grupo que produz segundo as exigências do mercado 
laboral e escolar. Não se trata de eliminar a competição para garantir a inclusão, 
mas clarear o conceito e estabelecer os seus limites e possibilidades em relação 
a todas as pessoas, incluindo as que apresentam deficiências mais graves. 
 
 
Fonte: www.asidbrasil.org.br 
As instituições de caráter assistencial influenciam muito as pessoas a 
dispensar às deficiências um comportamento que gera exclusão, porque estão 
baseadas nas incapacidades de seus assistidos. Essa influência chega às 
famílias, às escolas e afeta a opinião pública. O que deveria ser uma atitude 
normal de todos com relação às deficiências e às diferenças teve de ser 
sancionada por lei contra o preconceito. A Lei 7.852, de 24 de outubro de 1989, 
estabelece em seu artigo 8º a criminalização do preconceito com pena de 1 a 4 
anos de reclusão e multa (Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte 
– Promotoria de Justiça da Pessoa Portadora de Deficiência). A pessoa com 
deficiência que sofre ou sofreu essa ação deve recorrer à Promotoria indicada, 
que tem poderes para promover as medidas legais contra os transgressores. A 
criminalização do preconceito é definida nos seguintes termos: 
Art 8º - Constitui crime punível com reclusão de 1(um) a 4(quatro) anos, 
com multa: 
I- Recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa 
causa, a inscrição de um aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso 
ou grau, público e privado, por motivos derivados da deficiência que porta; 
II- Obstar, sem justa causa, o acesso de alguém a qualquer cargo público, 
por motivos derivados de sua deficiência; 
III- Negar, sem justa causa, a alguém, por motivos derivados de sua 
deficiência, emprego ou trabalho; 
IV- Recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar 
assistência médico-hospitalar e ambulatoriais, quando possível, a pessoas 
portadoras de deficiência; 
V- Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução 
de ordem judicial expedida na ação civil que a alude esta Lei; 
VI- Recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à 
propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo MinistérioPúblico. 
Se, de um lado, é reconfortante saber que podemos punir os que agem 
segregando pessoas, é vergonhoso reconhecer que precisamos da força da lei 
para enfrentar os preconceitos quanto aos deficientes. 
Essa situação lamentável se perpetuará se não tomarmos medidas 
urgentes para eliminar barreiras como essas nas escolas e nas famílias. Ambas 
se sentem muito protegidas pelas instituições dedicadas às deficiências e, com 
isso, alimentam o preconceito, a segregação, os estereótipos das pessoas ideais 
e bem sucedidas e acabam reforçando atitudes que deformam as gerações, a 
opinião pública, em vez de combatê-las. O ensino inclusivo constitui um forte 
apelo para que o preconceito seja banido dos sentimentos e das ações das 
pessoas, pois ensinamos a criança a não tratar à parte os colegas com 
deficiência, aceitando-os como eles são e a nós mesmos, nas nossas limitações 
e possibilidades. 
Questões de gênero também são muito frequentes nas escolas e refletem 
o que a sociedade privilegia como típico das meninas, dos meninos, dos homens 
e de mulheres. Se as famílias ainda relutam ao mudar suas posições quando se 
trata dessas questões, a escola não pode esperar, pois a sociedade já não faz 
mais essas diferenças serem vistas como meios de categorizar valores e 
especializar funções de modo tão pronunciado como antigamente. Homens e 
mulheres estão compondo os quadros das empresas e concorrendo com suas 
especialidades para que o sucesso empresarial se concretize. A situação da 
mulher no trabalho e em outras áreas de atividades que eram 
predominantemente masculinas tem evoluído a cada dia, demolindo os 
argumentos sexistas de incompatibilidade de funções, inferioridade de 
rendimento, todos eles com raízes na formação das gerações, nas escolas, nas 
famílias, na comunidade. 
Não conseguiremos abrir as escolas à diversidade e à qualidade de 
ensino se não estivermos abertos a repensar os nossos valores, costumes, 
adequando-os aos reclamos de uma sociedade mais justa e igualitária. A 
vigilância que precisamos manter para não cairmos nas armadilhas de nossa 
formação é a que queremos evitar nas futuras gerações, preparando-as para 
uma convivência mais humana e realista, que certamente lhes proporcionará 
uma existência menos complicada e mais bem-sucedida entre seus pares, em 
todas as idades e áreas de atuação.8 
 LEITURA DINÂMICA E PRODUÇÃO DE TEXTO 
O título é algo que, no primeiro momento, pode parecer intuitivo, mas 
quando lemos “Leitura Dinâmica” temos que ter em mente que isto engloba bem 
mais do que simplesmente ler rápido e dinamicamente. Mais importante do que 
a velocidade da sua leitura está a capacidade de entendimento que esta 
proporciona a você. A chamada Leitura Dinâmica é basicamente ler textos em 
alta velocidade com uma absorção do conhecimento, ela é constituída de uma 
 
8 Texto adaptado: www.lite.fe.unicamp.br 
série de métodos e exercícios elaborados especificamente para treinar seu 
cérebro a ler da forma mais rápida possível e também compreender ainda melhor 
o conteúdo do texto. 
A forma de estudo antiga não é exatamente a errada, mas com certeza 
era muito ineficiente. Você consegue passar nas matérias do colégio, mas 
sempre com aquela dificuldade imaginando como seria que certas pessoas 
conseguiam tirar notas maiores que a minha. 
Logo depois que descobriram que a leitura dinâmica funciona e realmente 
acelera a capacidade de aprender focou-se em como se aprofundar sobre o 
assunto. 9 
É por meio da leitura que você aprofunda seus conhecimentos para 
argumentar com mais força e mantém seu repertório de assuntos relevante e 
atualizado. 
Infelizmente, nem sempre é possível dedicar o tempo necessário para 
fazer uma leitura completa de um artigo ou um livro. Nessa situação, a leitura 
dinâmica vai permitir que você extraia as informações mais importantes 
rapidamente. 
 
 
Fonte: www.blog.igormoreira.com.br 
 
9 Texto adaptado: www.mentealpha.com/leitu 
ra-dinamica 
Dicas para uma leitura dinâmica: 
7.1 Treine seus olhos para dar saltos maiores 
Você sabe como funciona o movimento dos seus olhos durante a leitura? 
Basicamente, é um movimento de saltos. Seus olhos fixam em um ponto da linha 
e, em seguida, saltam para o próximo. 
Quanto maior é esse salto, mais proficiente é sua leitura. Leitores 
iniciantes, como crianças, saltam apenas uma palavra de cada vez e, por isso, 
demoram mais para terminar cada linha. Sendo assim, o primeiro passo da 
leitura dinâmica é treinar o movimento dos olhos para que ele seja mais amplo. 
7.2 Siga sempre em frente 
O segundo passo consiste em controlar aquela ansiedade, aquela 
sensação de obrigação para entender 100% do texto. Nós vamos retomar isso 
mais à frente, mas saiba que 80% de compreensão é uma meta excelente. 
Em outras palavras, você não precisa retornar ao começo da página toda 
vez que não entender uma linha. Afinal, a releitura pode tomar muito tempo — e 
é justamente o que estamos tentando evitar. 
Além disso, você pode entender perfeitamente a ideia geral de um texto, 
mesmo que alguns trechos fiquem mais confusos. Então, depois de terminar toda 
a leitura, retome somente as partes em que restaram dúvidas. Mas, se você 
parar e voltar constantemente, nunca vai terminar de ler. 
Outra dica importante é não interromper a leitura para consultar o 
dicionário. Se estiver muito curioso sobre o significado de uma palavra, anote-a 
para buscar depois. Porém, não abandone o texto para folhear o dicionário; 
quando voltar, você vai levar ainda mais tempo para retomar o ritmo da leitura. 
Enquanto isso, tente entender o termo pelo contexto — você pode não 
absorver o significado exato da palavra, mas será o suficiente para compreender 
a mensagem que o autor quis passar. 
https://comunidade.rockcontent.com/como-falar-corretamente/
7.3 Pare de pronunciar as palavras 
O terceiro passo é eliminar uma prática negativa que é hábito de muitas 
pessoas: pronunciar as palavras enquanto leem, seja em voz alta ou 
mentalmente. 
Esse hábito impede o desenvolvimento de uma leitura dinâmica, pois 
significa que você vai, literalmente, ler palavra por palavra. 
Sua velocidade diminui e, por incrível que pareça, sua capacidade de 
compreensão também. Como o cérebro estará ocupado com a pronúncia, você 
não vai conseguir se concentrar na interpretação do que está lendo. O resultado 
é que você terá que reler o mesmo trecho várias vezes. 
Se você estiver muito acostumado a pronunciar enquanto lê, perder esse 
hábito pode ser um processo difícil e demorado. Uma dica interessante é colocar 
um lápis na boca enquanto lê. Com um pouco de prática, você perderá essa 
“mania” e verá como isso diminui o seu tempo de leitura. 
7.4 Use a técnica de skimming 
O quarto passo é o “skimming”. Essa é uma técnica muito conhecida para 
o Inglês Instrumental, mas é útil também para uma leitura dinâmica em qualquer 
idioma. 
O skimming consiste, basicamente, em passar os olhos rapidamente por 
um texto, a fim de extrair informações básicas — índice, título, autor, data de 
publicação, o assunto principal, os subtópicos desenvolvidos, os gráficos e as 
imagens. 
Essa técnica é útil para que você possa avaliar rapidamente qualquer 
texto e, então, definir se vale a pena dedicar mais tempo a uma leitura completa. 
Caso você esteja pesquisando sobre um assunto específico, por exemplo, 
o skimming permitirá identificar se um determinado artigo ou livro tem 
informações relevantes sobre o tema. Além disso, você encontrará com mais 
facilidade os trechos que mais lhe interessam, nos casos de textos em que nem 
tudo o que é dito tenha a ver com o que você está pesquisando ou estudando — 
o que nos leva diretamente à próxima etapa! 
https://comunidade.rockcontent.com/traducao-de-texto/
 
 
Fonte: www.mdemulher.abril.com.br 
7.5 Monitoreseu desempenho 
Depois de incorporar o que você aprendeu nos cinco primeiros passos, a 
evolução da sua leitura dinâmica vai depender de muita prática. Mas, para saber 
se está funcionando, é preciso acompanhar os seus progressos. 
Portanto, o sexto passo é pegar um cronômetro e monitorar quantas 
palavras você lê por minuto. Como referência, tenha em mente que um leitor 
comum lê, em média, 150 palavras por minuto. Enquanto isso, um bom 
praticante da leitura dinâmica pode ler até 800 palavras por minuto. 
Mas não monitore apenas a velocidade. Leve em consideração, também, 
o aproveitamento da leitura, ou seja, o quanto você consegue compreender o 
texto sem precisar retornar a ele uma segunda vez. Sua meta deve ser uma 
média de 80% de aproveitamento. 
Lembre-se de que não adianta nada acelerar a leitura e, com isso, diminuir 
a compreensão do que foi lido, pois, as releituras também representam perda de 
tempo. 
7.6 Treine sua capacidade de foco 
A capacidade de manter-se focado durante a leitura é fundamental para 
que você seja produtivo e não desperdice tempo. Quanto mais fundo você 
“mergulha” no texto, melhor compreende o que o autor escreveu. 
O que acontece, então, se você para a cada dois parágrafos para checar 
as notificações do celular? A experiência será interrompida e retomada 
continuamente, o que diminui a sua capacidade de compreensão e, com isso, 
leva você a demorar mais tempo para entender o que é lido. 
Dessa maneira, você desperdiça tempo em dobro: o tempo adicional que 
demora para compreender o que leu e os preciosos minutos desperdiçados com 
as distrações (smartphone, computador, redes sociais etc.). 
Se você costuma sofrer com isso, o segredo está em transformar a 
produtividade em hábito. Para tanto, quando for ler, mantenha as distrações bem 
longe. Isso significa não deixar o celular por perto, não ficar com o computador 
do lado e, se possível, desligar a internet ou, pelo menos, coloque seus 
aparelhos no modo avião. 
Esse tempo é para você dedicar ao texto e a mais nada! Quanto mais 
você conseguir focar na leitura, melhor será sua capacidade de praticar a leitura 
dinâmica. 
7.7 Encontre um lugar silencioso para fazer suas leituras 
O lugar que você escolhe para fazer suas leituras também influencia muito 
na velocidade e no dinamismo da atividade — algo bastante conectado ao perigo 
representado pelas distrações, como acabamos de mencionar. 
Barulho de trânsito, de obras, de algum estabelecimento (como um bar, 
por exemplo) e até mesmo de música podem atrapalhar a sua capacidade de 
concentração, fazendo com que você “saia” da leitura com frequência e, com 
isso, não consiga ler tão rápido quanto possível. Além disso, se você estiver 
lendo em um ambiente com outras pessoas, também será diretamente 
interrompido caso elas falem com você, nem que seja um diálogo rápido. 
Além de silencioso, também é importante que o cantinho escolhido para 
a leitura seja confortável. Quando você está à vontade para ler, é muito mais fácil 
https://comunidade.rockcontent.com/produtividade-para-designers/
https://comunidade.rockcontent.com/organizar-ambiente-de-estudos/
entregar-se ao texto e dedicar toda a sua atenção a ele. E se você tiver um 
espaço especial onde gosta de ler, outra vantagem é que isso facilitará o 
estabelecimento da leitura como parte integrante de sua rotina. 
 
 
Fonte: www.go.senac.br 
7.8 Não insista quando estiver cansado 
Você já deve ter ouvido falar que não é muito produtivo que um estudante 
vire a noite estudando para uma prova que será dada no dia seguinte. Nesse 
momento, o desespero de algumas horas extras de estudo já não é mais tão 
importante quanto o descanso, que permitirá mais foco e uma melhor memória 
para o aluno durante a prova. 
O mesmo princípio pode ser aplicado à leitura dinâmica. Quando estamos 
cansados, independentemente se a exaustão atingir a nossa vista e/ou cabeça, 
nossa capacidade de concentração diminui drasticamente. Você se verá, então, 
tendo que ler e reler o mesmo trecho diversas vezes e, é claro, demorando muito 
mais para ler cada linha do que o normal. 
E o pior é que, no dia seguinte, você pode retomar o texto e perceber que 
não se lembra de praticamente nada do que leu na noite anterior. Isso porque 
um cérebro cansado também diminui sua habilidade de reter informações. Dá 
para imaginar todo o tempo que você desperdiçaria nessa brincadeira, não é? 
http://www.go.senac.br/
Portanto, um importante ponto da leitura dinâmica é saber a hora de parar. 
Uma boa noite de sono e hábitos saudáveis de vida têm muito a acrescentar na 
sua mente, no seu foco e no bom aproveitamento dos conteúdos lidos. 
7.9 Leia sempre que puder 
Que leitor não gosta de sentar-se em sua poltrona preferida e entregar 
horas e horas a um livro ou até mesmo a um texto relevante e de alta qualidade? 
Entretanto, como você bem sabe, isso nem sempre (ou melhor, quase nunca!) é 
possível. 
Isso quer dizer, então, que você está fadado a uma rotina de poucas 
leituras? É claro que não. Acontece que você não precisa autopunir-se por não 
ser capaz de dedicar várias horas de cada dia à leitura. 
Comece a aproveitar cada minuto livre para isso, especialmente no que 
diz respeito ao tempo ocioso que passamos em filas, em salas de espera, em 
nossos intervalos ou no transporte público, por exemplo. E que tal ir um pouco 
mais cedo para a cama, todas as noites, e ler antes de dormir? 
Um bloco de quinze ou vinte minutos em que você não faria nada, quando 
dedicado à leitura, torna-se tempo bem aproveitado. Com isso, você avança bem 
mais rápido nas suas leituras, ainda que não consiga ler muito a cada dia. Outra 
vantagem é que isso ajudará você a construir o hábito cotidiano da leitura — e, 
quem sabe, até incentivará você a separar algumas horas a fio do seu dia para 
a atividade. 
 
7.10 O uso de TIC na educação do Brasil 
O Brasil precisa melhorar a competência dos professores em utilizar as 
tecnologias de comunicação e informação na educação. A forma como o sistema 
educacional incorpora as TIC afeta diretamente a diminuição da exclusão digital 
existente no país. 
Vários pontos devem ser levados em conta quando se procura responder 
a questões como: Como as TIC podem ser utilizadas para acelerar o 
https://comunidade.rockcontent.com/livros-online-gratis/
desenvolvimento em direção à meta de "educação para todos e ao longo da 
vida"? Como elas podem propiciar melhor equilíbrio entre ampla cobertura e 
excelência na educação? Como ela podem contribuir para reconciliar 
universalidade e especificidade local do conhecimento? Como pode a educação 
preparar os indivíduos e a sociedade de forma a que eles dominem as 
tecnologias que permeiam crescentemente todos os setores da vida e possam 
tirar proveito delas? 
Primeiro, as TICs são apenas uma parte de um contínuo desenvolvimento 
de tecnologias, a começar pelo giz e os livros, todos podendo apoiar e enriquecer 
a aprendizagem. 
Segundo as TIC, como qualquer ferramenta, devem ser usadas e 
adaptadas para servir a fins educacionais. 
Terceiro, várias questões éticas e legais, como as vinculadas à 
propriedade do conhecimento, ao crescente tratamento da educação como uma 
mercadoria, à globalização da educação face à diversidade cultural, interferem 
no amplo uso das TIC na educação. 
Na busca de soluções a essas questões, a UNESCO coopera com o 
governo brasileiro na promoção de ações de disseminação de TIC nas escolas 
com o objetivo de melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem, 
entendendo que o letramento digital é uma decorrência natural da utilização 
frequente dessas tecnologias. O Ministério da Educação tem a meta de 
universalizar os laboratórios de informática em todas as escolas públicas até 
2010, incluindo as rurais. A UNESCO também coopera com o Programa TV 
Escola, para explorar a convergência das mídias digitais na ampliação da 
interatividade

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