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FACULDADE FUTURA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA VOTUPORANGA – SP http://faculdadefutura.com.br/ Sumário OS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO............................................. 4 1.1 A Comunicação Online ................................................................ 6 O que é comunicação? ...................................................................... 7 2.1 O que é comunicação alternativa? .............................................. 8 Definindo um sistema de comunicação alternativa. ......................... 11 3.1 Recursos para comunicação alternativa:................................... 11 3.2 Adaptação do formato dos recursos para comunicação alternativa: 13 3.3 Tipos de estímulos e estratégias utilizados nos recursos para comunicação alternativa: .............................................................................. 13 3.4 Quantidade de estímulos utilizados nos recursos para comunicação alternativa: .............................................................................. 13 3.5 Participação do usuário na construção do recurso para comunicação alternativa: .............................................................................. 13 3.6 Ambientes e parceiros de comunicação alternativa: ................. 14 Comunicação empresarial ............................................................... 14 4.1 A comunicação interna .............................................................. 15 4.2 O conceito de comunicação interna: Do que se trata essas informações? ................................................................................................ 16 4.3 Melhora o clima organizacional ................................................. 16 4.4 1º passo: Conheça bem sua empresa e seus colaboradores ... 19 4.5 2º passo: Elabore um planejamento para essa área ................. 19 4.6 3º passo: Incentive a comunicação clara e acessível ................ 20 4.7 4º passo: Seja transparente com os funcionários...................... 21 4.8 5º passo: Desburocratize o contato entre os departamentos ... 21 4.9 6º passo: Ouça o que o público interno tem a falar .................. 22 4.10 7º passo: Utilize diferentes canais de comunicação .............. 22 4.11 8º passo: Crie ações e eventos de relacionamento ............... 23 4.12 9º passo: Reconheça os esforços dos colaboradores............ 23 4.13 10º passo: Acompanhe e otimize os indicadores do setor .... 24 4.14 Comunicação externa ............................................................ 25 4.15 Tipos de comunicação externa .............................................. 25 4.16 Pautas de comunicação externa ............................................ 26 4.17 Canais de comunicação externa ............................................ 27 4.18 Comunicação empresarial e organizacional........................... 29 Novas tecnologias na comunicação Criativa .................................... 32 As barreiras atitudinais..................................................................... 36 Leitura dinâmica e produção de texto .............................................. 41 7.1 Treine seus olhos para dar saltos maiores ................................ 43 7.2 Siga sempre em frente .............................................................. 43 7.3 Pare de pronunciar as palavras ................................................. 44 7.4 Use a técnica de skimming ........................................................ 44 7.5 Monitore seu desempenho ........................................................ 45 7.6 Treine sua capacidade de foco ................................................. 46 7.7 Encontre um lugar silencioso para fazer suas leituras .............. 46 7.8 Não insista quando estiver cansado .......................................... 47 7.9 Leia sempre que puder .............................................................. 48 7.10 O uso de TIC na educação do Brasil ..................................... 48 OS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO A comunicação possui um sentido amplo que pode ser aplicado em diversos contextos e segmentos, como um elemento que age sobre os indivíduos, à medida que é através dela que as pessoas interagem umas com as outras e trocam informações. Compreender a comunicação resulta na percepção das relações humanas, em um processo que envolve as individualidades, histórias, sentimentos, valores e modos de ver o mundo, pelo qual provoca mudanças na forma de sentir, pensar e agir dos sujeitos na vida em sociedade. Entre os “elementos da comunicação” encontram-se os meios de comunicação, como instrumentos que nos ajudam a transmitir ou receber informações durante o processo comunicativo (rádio – televisão – telefone – jornal – revista – cinema), contemporaneamente conhecidos como mass media ou net media. Nesse processo comunicacional, a transmissão eletrônica de mensagens é utilizada em larga escala na sociedade atual, representando uma verdadeira revolução nos meios de comunicação de forma rápida e simultânea, de modo a permitir a partilha de informações por diferentes pessoas em qualquer parte do mundo. O presente trabalho de investigação intenciona apresentar as fases do processo comunicativo, bem como as novas formas de comunicação intermediada pelas TIC. O termo comunicação vem do latim Comunis que significa comum. A comunicação ocorre quando o emissor traduz a sua ideia para uma linguagem ou código que possa ser compreendido pelo receptor. Cloutier (1975), autor que destaca o papel do ser comunicante enquanto “Emerec”, atesta que o homem possui duas características distintas (o de emissor e receptor), num processo não linear e nem estático, encontrando-se este em movimento e variando conforme as diferentes formas de comunicação. O código, segundo Cunha; Rego; Cunha & Cabral-Cardoso (2003), é um sistema de significados comuns aos membros de uma cultura ou subcultura. O resultado dessa codificação é a mensagem, seja ela verbal ou não verbal, onde qualquer acontecimento, comportamento ou objeto pode ser percepcionado, a qual pode ser emitida e/ou interpretada independentemente da vontade. De acordo com Argile (1978), a linguagem engloba os diferentes sinais corporais e, quando fala do sistema “não verbal” aponta os seguintes canais: expressão facial; olhar; gestos e movimentos posturais; contato corporal; comportamento espacial; roupas, aspecto físico e outros inerentes a aparência. Ao receber uma mensagem, o receptor a descodifica, o que consiste na tradução dos seus aspectos verbais e não-verbais, de forma que lhe é atribuída um determinado significado (percepção). Esta aparente simplicidade é, todavia, permeada por inúmeras dificuldades inerentes aos sistemas de significação, uma vez que tais significados são muito mais o produto de uma cultura particular do que os significantes (Cunha; Rego; Cunha & Cabral-Cardoso, 2003). Desse modo, as pessoas diferem em suas maneiras de perceber, pensar, sentir e agir, e essas diferenças individuais influenciam a dinâmica interpessoal, a formação de grupos e a própria cultura das instituições. Soares (2006), afirma que as “mensagens” são documentos, registros e atestados do que efetivamente é importante e fundamental para a vida em sociedade. Não importando qual seja seu conteúdo, toda mensagem é sempre uma prova, um testemunho, na medida em que torna público um pensamento, traduz e confirma ideias, transformando-as em palavras, sons e imagens. Ainda no processo comunicativo, temos “a resposta” ou feedback, também conhecido como “retro informação”. O feedback é um elemento importante no sistema de informação e, quando se encontra presente no processo de comunicação, é nomeado de bilateral, pois ocorre em dois sentidos, ou seja, além do envioda mensagem original, a informação retorna descodificada pelo receptor à fonte ou emissor, para que este possa conhecer o resultado de sua mensagem (Chiavenato, 1999). O feedback ajuda a melhorar o desempenho e a comunicação das pessoas na medida que é fundamental para o desenvolvimento da competência interpessoal no sentido da comunicação, com o intuito de fornecer-lhes uma resposta, e constitui-se em um processo de ajuda para mudanças de comportamento (Moscovici, 2002). Por fim, as “barreiras de comunicação” estão associadas a diferenças de repertórios, ou seja, da rede de referências, valores, conhecimentos históricos, espaciais, afetivos, científicos, profissionais presentes em cada indivíduo, entre o emissor e o receptor. Um sistema de comunicação é formado por redes de comunicação, que definem os canais através dos quais a informação circula, seja por vias formais ou informais, e a partir da Internet surgem novas formas de comunicação. Tabela I. As Fases Evolutivas da Comunicação 1.1 A Comunicação Online A passagem dos mass media para os net media representa o surgimento de um novo sistema de comunicação, trazendo consigo novas questões e paradigmas em busca de respostas: Compreender as novas interpretações da tecnologia e da cultura, decorrentes da intersecção entre a tecnologia, a comunicação e a educação, e entender os novos desafios estratégicos que se colocam os medias tradicionais subjacente à diversificação cultural, conduzindo a uma coabitação de gêneros e suportes na Internet (Soares, 2005). Santori & Roesler (2006) afirmam que, num primeiro momento, as pessoas têm o sentimento de pertencer a algo e, num segundo momento, pelas relações comunicacionais estabelecidas no espaço virtual, realiza-se um processo de assimilação, apropriação e partilha dos sentidos e saberes. O senso de pertencer é possível em virtude de uma territorialidade simbólica, manifestada nas ações executadas a distância. Os utilizadores participam, emitem opiniões, constroem novos significados, tecem uma rede de cooperação proporcionada por um processo de comunicação bidireccional. Desse modo, o ciberespaço tem possibilitado o desenvolvimento de ambientes virtuais voltados para a utilização de softwares de interação, e da própria Internet como interface potencialmente capaz de diminuir as distâncias geográficas e de aumentar a comunicação e a partilha de informações entre as pessoas em diferentes partes do mundo.1 O QUE É COMUNICAÇÃO? A primeira ideia que geralmente se tem do conceito de comunicação é que nos comunicamos por palavras e pela fala. Por meio da fala manifestamos sensações, sentimentos, trocamos informações, enfim, conhecemos o outro e nos deixamos conhecer. Porém, a comunicação entre pessoas é bem mais abrangente do que podemos expressar por meio da fala, ou seja, o ser humano possui recursos verbais e não verbais que, na interação interpessoal, se misturam e se completam. Assim, ao falarmos, podemos, por exemplo, sorrir, demonstrando agrado, concordar ou discordar por um simples gesto, como balançar a cabeça, utilizar gestos para complementar o que falamos ou, simplesmente, demonstrar interesse ou desinteresse por aquilo que está sendo falado. Um complemento importante na comunicação entre duas ou mais pessoas é a expressão facial que transmite várias informações e estados emocionais, tais como interesse, alegria, tristeza, raiva, medo, nojo, entre outros. Além das expressões faciais, temos os gestos que são poderosas fontes de comunicação. Podemos indicar objetos e pessoas com um simples apontar, 1 Texto extraído: hwww.faculdadesenacpe.edu.br podemos utilizar gestos sociais com significados, simplesmente acenando, como “tchau” ou “oi”. Vemos, então, que a comunicação entre pessoas é marcada e complementada por vários elementos comunicativos que permitem compreender o outro e, também, ser compreendido. 2.1 O que é comunicação alternativa? Quem geralmente tem contato com pessoas com deficiência nota que algumas delas possuem “problemas” de fala. Em alguns tipos específicos de deficiências, como na deficiência mental, podemos encontrar crianças e jovens que apresentam dificuldades para se expressar ou falar. Em outros tipos de deficiência, como a paralisia. Existem alguns alunos que são extremamente inteligentes, possuem boa compreensão, porém não conseguem articular ou produzir fala. Geralmente, essas dificuldades são conceituadas como “problemas de fala” e interpretadas como algo que é próprio ou inerente àquela pessoa. Com base na política de inclusão, surgem dois questionamentos: “e se propiciássemos a essas pessoas alguns recursos que lhes dessem condições de se fazerem entender?”; “e se criássemos adaptações no meio ambiente escolar e social para promover a interação e os processos de comunicação?”. Essas questões têm sido debatidas em vários países, tais como Dinamarca, EUA, Canadá e Brasil, que têm desenvolvido sistemas alternativos para comunicação. Em educação especial, a expressão comunicação alternativa e / ou suplementar vem sendo utilizada para designar um conjunto de procedimentos técnicos e metodológicos direcionado a pessoas acometidas por alguma doença, deficiência, ou alguma outra situação momentânea que impede a comunicação com as demais pessoas por meio dos recursos usualmente utilizados, mais especificamente a fala. Fonte: www.euiastic.wordpress.com Pensando, então, na interação entre professor e aluno com necessidades especiais na área da comunicação, os sistemas alternativos de comunicação são um meio eficaz para garantir a inclusão desses alunos. Assim, a criança ou o jovem que esteja impedido de falar poderá comunicar se com outras pessoas e expor suas ideias, pensamentos e sentimentos se puder utilizar recursos especialmente desenvolvidos e adaptados para o meio no qual está inserido. Vários podem ser os sistemas alternativos para comunicação. A criança ou jovem pode usar um tabuleiro de comunicação que contenha símbolos gráficos como fotos, figuras, desenhos, letras, palavras e sentenças, e construir sentenças ao apontar para fotos, desenhos ou figuras estampadas, de modo a se fazer entender no ambiente escolar e social. Há ainda sistemas que utilizam tecnologia avançada, como os sistemas computadorizados e softwares específicos. Recursos para comunicação alternativa ampliando a definição de comunicação alternativa, alguns autores discutem a adequação do termo “comunicação alternativa”, pois ele traz a ideia de que a fala vai ser substituída. Segundo esses autores, seria melhor adotar o termo “comunicação suplementar”, ou ainda “comunicação ampliada”. Esse termo designaria uma comunicação de suporte, ou seja, um apoio suplementar à fala. Nesse sentido, é sempre bom lembrar que, ao utilizarmos uma outra forma para comunicação, não queremos substituir a fala, mas contribuir para que a comunicação ocorra. A comunicação suplementar ou ampliada enfatiza formas alternativas de comunicação visando dois objetivos: promover e suplementar a fala, e garantir uma forma alternativa de comunicação para um indivíduo que não começou a falar. Ampliando um pouco a definição de comunicação alternativa, podemos encontrar duas subdivisões: comunicação apoiada e comunicação não apoiada. A comunicação apoiada englobaria todas as formas de comunicação que possuem expressão linguística na forma física e fora do corpo do usuário, como objetos reais, miniaturas de objetos, pranchas de comunicação com fotografias, fotos e outros símbolos gráficos e, ainda, os sistemas computadorizados. Esses são os recursos adaptados, em decorrência das dificuldades motoras, certos usuários de recursos de comunicação apoiada vão, também, depender de alguém para selecionar e indicar os estímulos necessários para que sejainterpretado. É o caso dos alunos que necessitam de uma outra pessoa para realizar o manuseio do material confeccionado, apontando as figuras ou as fotos necessárias para estabelecer uma comunicação. A pessoa que auxilia vai indicando uma figura após a outra até que a escolha seja feita (sistema de varredura na linha e/ou na coluna). Após a seleção da figura pelo usuário, há necessidade de retomar novas seleções. Há alunos que conseguem selecionar os estímulos pelo olhar ou pelo apontar com a língua, mas não conseguem virar uma página ou pegar uma prancha temática. Nessas situações, também, esses alunos necessitam de auxílio do professor. A comunicação não apoiada englobaria as expressões próprias daquela pessoa, tais como os sinais manuais, expressões faciais e língua. Recursos para comunicação alternativa de sinais, movimentos corporais, gestos, piscar de olhos para indicar “sim” ou “não”. Esses são os recursos da própria pessoa. As expressões são totalmente produzidas pelos seus usuários, ou seja, ela é realizada por meio das ações que o próprio aluno pode produzir, sem o auxílio de outra pessoa ou de equipamentos. Cabe salientar que o uso da escrita, assim como o da língua de sinais, é um recurso importante quando o aluno não tem a possibilidade de falar, pois estabelece uma comunicação face a face (VON TETZCHNER, 1997). Embora sejam possibilidades comunicativas importantes, tanto a escrita como a língua de sinais requerem habilidades motoras e, nesse sentido, nem todos os alunos com deficiência física têm possibilidade de utilizá-las. DEFININDO UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA. Pensando então em utilizar, desenvolver ou criar meios alternativos para comunicação, devemos optar por aquele que ofereça as condições desejáveis para o aluno. Para esse delineamento, devemos estabelecer quais os tipos de estímulos que esse sistema deverá conter: Sistema utilizará objetos concretos? Ele será composto por fotografias, figuras ou desenhos? Terá como base um sistema de símbolos gráficos (pictográficos, ideográficos ou aleatórios)? Sistema será combinado? Far-se-á uso da ortografia? Sistema será composto por sistemas gestuais? Tecnologia assistida? Para fazer esse delineamento, será necessária uma avaliação do aluno (DELIBERATO & MANZINI, 1997), e também da participação do professor, da família, do fonoaudiólogo e, se possível, de uma equipe para avaliar as possibilidades do aluno e da situação. Em linhas gerais, para avaliar o aluno e a situação na qual o sistema será utilizado, deveremos verificar os recursos que segue abaixo. 3.1 Recursos para comunicação alternativa: As habilidades físicas do usuário: acuidade visual e auditiva; habilidades perceptivas; fatores de fadiga; habilidades motoras tais como: preensão manual, flexão e extensão de membros superiores, habilidade para virar páginas; As habilidades cognitivas: compreensão, expressão, nível de escolaridade, fase de alfabetização. O local onde o sistema será utilizado: casa, escola, comunidade; Com quem o sistema será utilizado: pais, professores, amigos, comunidade em geral; Com qual objetivo o sistema será utilizado: ensino em sala de aula, comunicação entre amigos. Dessa forma, é importantíssimo fazer um levantamento das habilidades já existentes e do potencial do aluno, uma vez que o recurso alternativo de comunicação dará possibilidade ao professor de trabalhar aspectos da compreensão e expressão da linguagem do aluno. Tendo em mãos os dados dessa avaliação, é possível preparar o recurso a ser utilizado, ou seja, qual será a forma desse recurso, por exemplo, se ele deverá conter um vocabulário específico para a sala de aula ou para outra situação, se haverá um vocabulário básico com figuras acoplado com letras, ou mesmo com objetos. Para ilustrar o uso prático dos conceitos aqui discutidos, apresentamos o banco de ideias sobre recursos para comunicação alternativa. Fonte: www.blogcomunicando.com.br 3.2 Adaptação do formato dos recursos para comunicação alternativa: Pastas e fichários; Pranchas com estímulo removíveis; Prancha temática; Prancha fixa na parede; Prancha fixa sobre a carteira; Pasta frasal; Prancha frasal. 3.3 Tipos de estímulos e estratégias utilizados nos recursos para comunicação alternativa: Objeto concreto e sua representação; Miniaturas; Símbolos gráficos; Figura temática; Fotos e figuras de atividade sequencial; Símbolos gráficos com fundo diferente; Misto; Gestos; Expressões faciais. 3.4 Quantidade de estímulos utilizados nos recursos para comunicação alternativa: Estímulo único; Dois estímulos; Vários estímulos. 3.5 Participação do usuário na construção do recurso para comunicação alternativa: Seleção dos estímulos; Confecção e organização do recurso; Organização do recurso. 3.6 Ambientes e parceiros de comunicação alternativa: Parceiros de comunicação alternativa Participação da família.2 COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL Comunicação empresarial é uma ferramenta estratégica de planejamento usada no âmbito de uma empresa com o objetivo de melhorar a imagem da empresa e os resultados obtidos. Este conceito tem vindo a sofrer alterações nos últimos anos, causadas por mudanças nos públicos-alvo, na concorrência cada vez mais forte, e na existência das novas tecnologias. Muitas vezes, a comunicação empresarial é vista como um meio que divulga notícias favoráveis a respeito da empresa e controla as notícias desfavoráveis. No entanto, essa é uma visão extremamente redutora, porque a comunicação empresarial abrange uma área muito maior, e está relacionada com a sua capacidade de competir dentro do mercado e consequentemente à sua sobrevivência. A comunicação empresarial pode ser enquadrada na comunicação integrada, que é o planejamento estratégico que compreende várias áreas como: assessoria de imprensa, comunicação interna, organização de eventos, relações públicas, propaganda, publicidade, etc. Por esse motivo, muitas vezes a comunicação empresarial pode ser trabalhada por profissionais de áreas distintas, como jornalistas, publicitários ou relações públicas. Em algumas empresas, os principais responsáveis pela comunicação empresarial são os diretores ou gestores, porque os conhecimentos de gestão também são essenciais para uma boa comunicação praticada pela empresa. Fonte: www.blogin.com.br Fonte: www.medium.com É preciso atentar que comunicar-se com assertividade induz à confiabilidade. Por isso, uma empresa deve planejar bem a sua comunicação para conseguir uma boa aceitação no mercado! Dentro do contexto empresarial, podemos dividir didaticamente a comunicação empresarial em Comunicação Interna e Comunicação Externa. 4.1 A comunicação interna Trata da transmissão de mensagens dentro da própria organização, e é sempre entre seus colaboradores. Também é conhecida como endocomunicação ou endomarketing, e tem a função de fazer circular as informações dentro da empresa. Ela pode ser vertical ascendente, vertical descendente e horizontal. A vertical ascendente se dá quando um subordinado se comunica com o seu superior, ao informar problemas, sugerir melhorias, demonstrar resultados, entre outras finalidades. Já a descendente parte do superior para o subordinado, informando políticas e instruções, estratégias, feedback, etc. A comunicação interna horizontal ocorre quando o emissor e o receptor encontram-se no mesmo nível hierárquico, por exemplo como no caso de um e-mail trocado entre diretores. A comunicação horizontal também é conhecida como comunicação lateral. 4.2 O conceito de comunicação interna: Do que se trata essas informações? Bom, isso pode variar de uma mensagem mais ampla, como a propagaçãodos valores, missões, visões, estratégias de mercado e objetivos organizacionais, até algo mais segmentado e restrito a um grupo de funcionários, como feedbacks e metas por departamento. O principal objetivo da comunicação interna é manter os colaboradores alinhados e engajados com os objetivos, causas e discursos da organização. Dessa maneira, são estabelecidas e estimuladas condutas que vão de encontro ao que a empresa prega. Para que isso aconteça, o relacionamento com os profissionais da casa deverá ser transparente, constante, empático e simples. 4.3 Melhora o clima organizacional Se você já foi funcionário, deve ter ideia de como é chato um ambiente de trabalho em que pessoas pouco interagem entre si, não é mesmo? Por meio da comunicação interna, os profissionais são estimulados a desenvolver relacionamentos interpessoais e o espírito de cooperação. As distâncias entre os departamentos são reduzidas e, com isso, as pessoas podem interagir mais e trabalhar em sintonia. Com um maior envolvimento entre os funcionários, o entrosamento aumenta e o time sai mais fortalecido, contribuindo, assim, para um clima mais leve, respeitoso e produtivo. Aumenta a produtividade interna, a partir do momento em que os colaboradores se sentirem engajados com os objetivos da empresa, é natural que eles se esforcem mais para contribuir com a organização. https://marketingdeconteudo.com/como-liderar-em-uma-equipe-de-marketing/ Cada funcionário passa a entender melhor seu papel dentro da empresa, sua importância e o impacto que seu trabalho gera nos resultados globais da companhia. Isso faz com que os profissionais saibam o quanto eles e suas respectivas equipes precisam produzir para que o negócio, como um todo, seja beneficiado. Enfim, com mais motivação e foco, a tendência é de que a produtividade também seja maior. Diminui a taxa de rotatividade, essas noções de produtividade e de relevância para a organização também contribuem para um tempo maior de permanência dos colaboradores. Mas não é só isso. Funcionários mais motivados, reconhecidos e inseridos em um ambiente de trabalho agradável são mais felizes e quase não têm motivos para sair da empresa. Uma mudança de ares será menos considerada quando a qualidade de vida no trabalho for recompensadora o suficiente. É como em um relacionamento conjugal: se a relação for verdadeira, transparente e entrosada (valores que a comunicação interna propõe), as chances de separação diminuem. Facilitar a integração de novos funcionários, um novo contratado que chega conhecendo a história da empresa, sabendo as funções que deverá cumprir e sendo bem recebido pelos atuais colaboradores tende a se integrar mais facilmente. Como a comunicação interna prega a existência de um clima organizacional amigável e interativo, é essencial que os novos funcionários não fiquem isolados e se adaptem o mais rápido possível. https://marketingdeconteudo.com/produtividade/ https://marketingdeconteudo.com/cantadas-de-marketing/ Fonte: www.blog.convenia.com.br É importante que não existam barreiras. Assim, os novatos se sentirão mais à vontade para tirar dúvidas, dar sugestões e se aproximar das outras pessoas. Minimizar os boatos e as fofocas, se tem uma coisa que detona com qualquer ambiente de trabalho são os boatos, rumores e fofocas internas. Isso é fruto de informações escondidas, desencontradas e mal distribuídas pelos líderes e seus funcionários. Imagine, por exemplo, que o diretor de uma empresa tenha contado para um funcionário próximo que está negociando a mudança de escritório para uma outra cidade, mas sem revelar o destino. Se esse funcionário contar para mais uma pessoa, essa informação incompleta vai se espalhar aos poucos pela organização, abrindo margem para especulações e preocupações desnecessárias sobre a nova sede da empresa. Se for para levar a comunicação interna a sério, o jogo precisa ser aberto com os colaboradores. Reduzir os efeitos de uma crise quando uma empresa passa por um momento difícil e resolve mostrar para o público interno sua real situação e as estratégias projetadas para melhorar, ela consegue reforçar a união entre os funcionários. Mas é bom deixar claro que isso só será possível se todos os benefícios anteriores forem percebidos pelos colaboradores. Não espere comprometimento de um profissional desalinhado com os objetivos da empresa, insatisfeito com o ambiente de trabalho ou desprestigiado. Um exemplo de ação de comunicação interna que contribui com a redução de uma crise é a abertura para a participação dos colaboradores nas decisões estratégicas da companhia. Se houver um canal em que eles possam deixar suas propostas de melhorias e receber um feedback por isso, as chances de as soluções aparecerem serão maiores. Colocar esse conceito em prática não é algo tão complexo como parece. Existem estratégias simples que podem melhorar bastante a troca de informações dentro da empresa. 4.4 1º passo: Conheça bem sua empresa e seus colaboradores Vamos partir do princípio. Como a comunicação interna busca um alinhamento entre os funcionários e as estratégias da organização, é preciso estudar ambos muito bem. Comece com sua empresa e seus respectivos valores, objetivos, história, cultura e dados de mercado. Essas informações serão básicas para saber o que será compartilhado com o público interno. Por sua vez, os colaboradores devem ser compreendidos com base em suas experiências profissionais, valores pessoais, personalidades, níveis de formação e outras características que ajudarão a definir as formas como as informações serão repassadas. 4.5 2º passo: Elabore um planejamento para essa área Assim como qualquer outro projeto, a comunicação interna demanda um planejamento para colocar em ordem tudo que será feito posteriormente. https://marketingdeconteudo.com/marketing-em-tempos-de-crise/ https://rockcontent.com/guia/plano-de-marketing-o-guia-definitivo/?__hstc=125963474.15c61ab1ea0c77bb8a2af6e15f6cecaf.1528290649283.1528290649283.1529324347769.2&__hssc=125963474.1.1529324347769&__hsfp=1166772536 Uma estratégia organizada e consistente depende de um planejamento que antecipe as ações a serem executadas e os objetivos a serem alcançados. No caso da comunicação interna, os objetivos variam de empresa para empresa, mas alguns mais conhecidos são: Aumentar o alinhamento dos colaboradores com os discursos da organização; Alavancar o nível de satisfação dos funcionários; Diminuir o turno da empresa; Melhorar a participação de profissionais nas reuniões estratégicas ou nas ações sociais da companhia; E impulsionar o índice de metas alcançadas por funcionário ou equipe. 4.6 3º passo: Incentive a comunicação clara e acessível Simplicidade nos diálogos é requisito básico na comunicação interna. Não importa se uma mensagem vem de cima para baixo ou entre diferentes departamentos, ela precisa ser compreendida por todos os destinatários. E, para isso acontecer, é importante que cada um conheça bem o perfil de quem receberá a informação. O responsável pelo setor financeiro precisa evitar ao máximo uma linguagem técnica quando for se comunicar com alguém do marketing, por exemplo. Quando um chefe faz um pedido para um novo funcionário ou um estagiário, ele não pode deixar sua posição hierárquica ou a diferença de instrução prevalecerem na mensagem. Nesses dois exemplos, é fundamental imprimir uma abordagem mais explicativa para evitar ruídos e erros nas tarefas demandadas. https://www.xerpa.com.br/blog/turnover/ https://marketingdeconteudo.com/profissionais-de-marketing Fonte: www.myhubintranet.com 4.7 4º passo: Seja transparente com os funcionários Já falamos sobre isso no texto, mas não é demais reafirmar a importância da transparência no relacionamento com os colaboradores. Manteros funcionários por dentro das novidades boas e ruins da empresa é uma das maneiras de ter a confiança e o comprometimento do público interno. Portanto, faça com que eles sejam os primeiros a conhecer as mudanças que impactarão sua rotina de trabalho. Afinal, é melhor que eles saibam por fontes internas do que externas. Para isso, você pode enviar comunicados especiais por e-mails, vídeos, redes sociais internas e em reuniões presenciais. 4.8 5º passo: Desburocratize o contato entre os departamentos Qualquer tipo de barreira de contato entre as diferentes áreas de uma empresa só reforça a criação de grupos isolados e a retenção de informações importantes. Não tem muito cabimento o preenchimento de formulários ou o agendamento de horários para que os funcionários consigam se comunicar com seus superiores ou com colegas de outros setores. https://marketingdeconteudo.com/tudo-sobre-email-marketing Os processos precisam ser mais simples e rápidos. E isso pode ser feito, por exemplo, com a eliminação de barreiras físicas, com a inclusão de uma área de lazer conjunta ou com a utilização de um software de comunicação interna. O importante é abrir espaços para as conversas e fazer as informações fluírem de modo mais solto. 4.9 6º passo: Ouça o que o público interno tem a falar O funcionário que é ouvido tende a se sentir mais valorizado pela empresa. Esse é um dos fatores que fortalecem a sensação de pertencimento à organização. Os colaboradores gostam de ver suas opiniões sendo recebidas, consideradas e reconhecidas por seus líderes. Eles sabem que, por vivenciarem mais a parte tática e operacional da empresa, têm condições de apontar falhas e sugerir melhorias para muitos dos processos internos. Então, não deixe de abrir canais, como pesquisas internas de opinião, para receber as ideias e críticas dos funcionários. Seja receptivo e mostre que você está disposto a ouvi-los. 4.10 7º passo: Utilize diferentes canais de comunicação Deixamos para exemplificar os demais canais neste tópico pela variedade e pelas diferentes formas de abordagem de cada um. Os meios mais usuais são: e-mail, vídeos, murais, convenções, reuniões, intranets e TVs corporativas. Você não precisa utilizar todos, mas é bom variar entre os meios tradicionais, os eventos presenciais e os canais digitais. Assim, você atenderá as preferências de todos os funcionários e terá mais opções para adaptar os conteúdos das mensagens. Por exemplo, o mesmo balanço financeiro de um mês pode ser enviado por e-mail (texto), áudio, slides ou vídeo. Desse modo, se um funcionário estiver ocupado e não puder ler o conteúdo, poderá ouvi-lo. https://marketingdeconteudo.com/design-para-slides/ 4.11 8º passo: Crie ações e eventos de relacionamento Para estimular um convívio melhor entre os funcionários e agilizar a integração com os novos contratados, a promoção de eventos internos é sempre uma boa ideia. Isso pode ser feito com festas temáticas, almoços em conjunto, happy hours, viagens para a equipe (caso ela seja pequena, obviamente) e com comemorações por metas batidas. Enfim, essas reuniões sociais são ótimas para aproximar os colaboradores e aprimorar suas relações interpessoais. 4.12 9º passo: Reconheça os esforços dos colaboradores Se as informações, opiniões, críticas e sugestões são trocadas frequentemente na comunicação interna, por que as ações de reconhecimento também não podem? Aliás, é altamente recomendável reconhecer publicamente e recompensar os esforços e os bons resultados de um funcionário ou uma equipe. Divulgue os melhores e aqueles com um comportamento exemplar para a organização. Faça isso em eventos internos, em posts nos grupos do Facebook da empresa ou por qualquer meio que chame a atenção dos outros colaboradores. A intenção é fazer os profissionais da casa se sentirem mais valorizados e dispostos a darem o melhor de si para a empresa. https://marketingdeconteudo.com/dicas-marketing-no-facebook/ Fonte: www.beatriziolanda.com 4.13 10º passo: Acompanhe e otimize os indicadores do setor Para garantir que as ações de comunicação interna atinjam os resultados esperados e possam ter o seu valor provado, você precisará de métricas. Com elas, é possível fazer uma mensuração correta. Por exemplo, se o objetivo for reduzir a saída de funcionários em 6 meses, deve-se medir a taxa de turnover nesse período. As métricas e indicadores de desempenho são sempre muito ligados com os objetivos estratégicos da comunicação interna. Seus dados devem ser levantados por ferramentas de gestão e análise (como no caso dos turnovers) ou por meio de pesquisas internas (caso o objetivo esteja ligado com a satisfação ou com o alinhamento de funcionários). As informações coletadas servirão de base para continuar com o que deu certo e reavaliar as ações que não cumpriram com as expectativas. A comunicação interna é, definitivamente, uma ferramenta indispensável para o sucesso de uma empresa. https://marketingdeconteudo.com/ferramentas-de-marketing/ https://marketingdeconteudo.com/ferramentas-de-marketing/ Seu conceito prega um relacionamento mais aberto, integrador e estreito com um dos ativos mais valiosos de qualquer negócio: os funcionários. E isso é fundamental para promover um melhor serviço para os clientes, uma equipe mais engajada, uma cultura organizacional forte e uma empresa mais competitiva. Bom, um conceito que está muito próximo de comunicação interna e que acaba confundindo muita gente é o de endomarketing. Ambos são parecidos, mas não são a mês ma coisa! Então, saiba o que é endomarketing e como esse método também pode contribuir com a motivação e a produtividade dos seus colaboradores.3 4.14 Comunicação externa Não há níveis hierárquicos, mas existem vários receptores, como fornecedores de materiais, prestadores de serviços, clientes, parceiros, governo e a sociedade como um todo. A principal diferença é que a comunicação sai de dentro da empresa e se destina para agentes externos a ela. Os meios de comunicação são instrumentos que auxiliam a transmissão e recepção de mensagens. Ao longo da história da humanidade, esses meios se multiplicaram e evoluíram muito, desde a prática indígena do sinal de fumaça, passando pelo telégrafo, telefone, carta, e-mail e, mais recentemente, as famosas mensagens instantâneas. 4.15 Tipos de comunicação externa Comunicação externa operativa: Trata se da comunicação vinculada com a atividade e desenvolvimento diário da companhia, que se produz com todos os públicos da organização. Comunicação externa estratégica: O objetivo deste tipo de comunicação externa é obter informação sobre aspectos estratégicos da empresa que permitam melhorar a posição 3 Texto adaptad: www.marketingdeconteudo.com https://marketingdeconteudo.com/endomarketing/ https://marketingdeconteudo.com/endomarketing/ competitiva da mesma, como situação da concorrência, novidades legislativas, estado do mercado. Comunicação externa de notoriedade: Esta forma de comunicação externa é a que habitualmente se associa com o término, fazendo referência ao fluxo de informação, com o qual a companhia trata de dar a conhecer os seus produtos e serviços e melhorar a sua imagem e reputação. Fonte: www.br.freepik.com 4.16 Pautas de comunicação externa Contudo, embora tradicionalmente a comunicação externa se refira principalmente às notas de imprensa, à central de vendas ou à publicidade, as novas tecnologias abriram a porta a uma variedade muito mais ampla de ferramentas ou canais para manter o fluxo de informação com os stakeholders. Estamos na era da comunicação externa integral, caracterizada pela riqueza informativa, onde o trabalho dos responsáveis desta área deve reger-se pelos seguintes fundamentos:http://blog.grupo-pya.com/la-expansion-la-comunicacion-digital/ http://blog.grupo-pya.com/la-expansion-la-comunicacion-digital/ http://blog.grupo-pya.com/la-expansion-la-comunicacion-digital/ Uma mensagem uniforme: o departamento de Comunicação Externa deve desenhar um plano de comunicação no qual defina quais são os valores, atributos e estilos (ou seja, a imagem da empresa) que vão marcar todas as informações. Adaptação aos diferentes canais informativos: embora as ideias transmitidas sejam homogéneas, as mensagens devem ser personalizadas, em função da ferramenta que se vai utilizar e o público a que se vai dirigir. Adequação temporal: para conseguir o maior impacto possível, a planificação da comunicação externa é essencial, de modo que as companhias devem estudar não só como enviam as mensagens, mas também quando. 4.17 Canais de comunicação externa Como se exterioriza esta comunicação? Como dissemos, os veículos comunicativos atuais são muito numerosos e seguem incorporando novas vias conforme evoluciona a tecnologia. Não obstante, as seguintes ferramentas são os ‘must-have’ de toda a organização: Notas de imprensa ou comunicados: As notas de imprensa refletem as informações que a empresa envia diretamente aos meios de comunicação e, através dos quais, dá a conhecer novos fatos e de certo interesse jornalístico sobre a empresa: novos produtos, incorporação de tecnologias, designações de cargos, etc. Neste caso dos comunicados, embora sejam muito similares, utilizam se para transmitir aos meios uma avaliação sobre algum acontecimento sucedido, como pode ser num caso de crise de comunicação (um acidente laboral de um trabalhador, vários despedimentos, acusações…). Publicidade: Outro dos formatos clássicos da comunicação externa é a publicidade, embora hoje em dia não há que limitar se aos anúncios tradicionais na rádio, televisão, imprensa ou catálogos, mas há que abrir a mente a novas possibilidades, como os espaços patrocinados digitais ou o ‘street marketing’. Web corporativa: Já também se converteu num imprescindível de toda a companhia, qualquer que seja o seu tamanho. Através desta plataforma, a empresa pode informar ao usuário sobre os seus produtos e serviços, propósito empresarial, política e valores, agenda de atividades, organograma, etc. A navegabilidade, legibilidade e transparência são os três requisitos de toda a web corporativa. Blog: Mais recentemente foram incorporados os blogs à comunicação externa corporativa. Trata-se de ‘microsites’ onde as informações que publica a empresa já não são meramente institucionais, mas que contribuem com valor acrescentado, abordando temas de interesse geral para o público alvo da marca. Redes sociais: Contar com um perfil nas redes sociais permite à firma chegar a um público muito mais amplo, tanto geral como especializado. Por exemplo, através de LinkedIn pode se desenvolver uma estratégia de employer branding para atrair os melhores talentos. Estas ferramentas, além do mais, incorporam novas formas de comunicação, como é o caso das aplicações para realizar retransmissões em direto, habilitadas nas principais redes sociais. Newsletters: Uma maneira de manter informadas as pessoas interessadas na empresa são as newsletters. Trata-se de emails nos quais a companhia recolhe temas de interesse para os destinatários: descontos, promoções, resumos de notícias ou entradas no blog… Chamadas telefónicas: Os ‘call centers’ são um dos canais mais complexos, pois trata se de um contato direto e, na maioria das ocasiões, não solicitado, que pode prejudicar a imagem da empresa. Por isso, é importante cuidar de todos os detalhes para evitar que provoque o efeito contrário ao desejado. http://blog.grupo-pya.com/employer-branding-creando-una-imagen-positiva-para-atraer-el-talento/ http://blog.grupo-pya.com/periscope-se-hace-un-hueco-en-la-comunicacion-empresarial-espanola/ http://blog.grupo-pya.com/periscope-se-hace-un-hueco-en-la-comunicacion-empresarial-espanola/ 4.18 Comunicação empresarial e organizacional Apesar de serem vistos como sinônimos por muitas pessoas, existem alguns autores afirmam que é necessário fazer a distinção entre os dois conceitos. As várias mudanças na área da comunicação e gestão fazem com que para muitos, a expressão de comunicação organizacional seja mais adequada, porque é mais abrangente. Estes conceitos podem variar de acordo com os diferentes países. Nos Estados Unidos, por exemplo, comunicação organizacional remete mais para acontecimentos e fenômenos que acontecem no interior da organização. Em certos países da América Latina, comunicação organizacional é um sinônimo de Relações Públicas. Além disso, algumas pessoas acreditam que a comunicação empresarial está direcionada para o lucro da própria empresa, enquanto que a comunicação organizacional pode ser aplicada a empresas sem fins lucrativos, e está relacionada com as vertentes internas e externas de uma instituição, e com o favorecimento de pessoas que estão fora dela.4 A comunicação pode ser realizada através de diversos canais. Cabe ao emissor escolher o que melhor se adapta ao seu objetivo. Fonte: www.amazonasnoticias.com.br 4 Texto extraído: www.significados.com.br Escolher o melhor meio de comunicação é uma tarefa do emissor, que levará em conta seus objetivos com relação a formalidade, celeridade, relevância e eficácia. Por exemplo, se para o emissor a formalidade na emissão de sua mensagem é imprescindível, é provável que imediatamente descarte a possibilidade de envia-la através de um sms. Não obstante, se o objetivo for apenas avisar a secretária que vai chegar 15 minutos mais tarde ao escritório, esse meio pode lhe parecer ideal. Uma dica importante: A escolha dos canais de comunicação é influenciada muito diretamente pela cultura e pelo contexto situacional, e o gestor deverá utilizar de discernimento para evitar embaraços. Em dúvida, optar pelo meio mais formal costuma ser a melhor saída! Dentro da comunicação empresarial, destacam-se entre os principais canais de comunicação: Comunicação interna: Reuniões, memorandos, quadro de avisos, relatórios, e-mails, telefonemas, intranet (entre outros). Comunicação externa: E-mails, ofícios, reuniões, propagandas, pós-venda, telefonemas, boletins, extranet (entre outros). Cada canal de comunicação possui vantagens e desvantagens que devem ser consideradas durante o planejamento da comunicação empresarial. O processo de comunicação consiste no desencadeamento de diversos agentes que ocorrem desde a emissão da mensagem, passando pela sua recepção e seu feedback. Emissor: trata-se da pessoa ou empresa que envia a mensagem. Ele é responsável por “codificar”, ou seja, elaborar a mensagem, e escolher o canal de comunicação mais apropriado. Por exemplo, quando o vendedor envia um e-mail à sua supervisora, o vendedor é o emissor, que escreveu (codificou) a mensagem. Canal: é o meio de comunicação escolhido através do qual a mensagem será transmitida. No exemplo citado acima, o canal escolhido pelo emissor foi o e-mail. Receptor: é quem recebe a mensagem que foi enviada pelo emissor. No caso, o receptor é a supervisora de vendas. Código: o código é o modo pelo qual se dá forma à mensagem. Tudo vai depender da linguagem utilizada. Na linguagem escrita, o código utilizado será a palavra escrita. Na linguagem falada, a oralização da palavra será o código. Outra forma de código é composta sinais não-linguísticos, ao que se denomina linguagem não-verbal. alguns códigos não verbais são as imagens, ilustrações, gráficos e também a linguagem corporal, que estudaremos mais à frente. À interpretação, tanto de códigos verbais quanto de não-verbais, dá-se o nome de decodificação. Ruído:é tudo o que atrapalha a decodificação da mensagem. Escrever um texto com interpretação dupla, por exemplo, causa ambiguidade. Um sinal ruim de telefone pode dificultar a compreensão do que se diz. Um erro no servidor da empresa pode atrasar a entrega de um e-mail. Qualquer coisa que impeça ou dificulte a chegada da mensagem ao receptor é chamada de ruído na comunicação. Feedback: significa “retroalimentação”, e é uma parte essencial do processo de comunicação, pois é quando o emissor analisa se o receptor realmente recebeu a mensagem corretamente. O feedback se dá por exemplo quando eu repito ao telefone o endereço que a secretária me passou, confirmando a exatidão. Ou quando o supervisor constata que o operário seguiu as recomendações dadas anteriormente. O feedback possibilitará a correção de algum erro causado por eventuais ruídos no processo de comunicação.5 Dada a importância da comunicação em todos os campos da sociedade humana, não se pode negar a sua essencialidade nos tratos organizacionais, dentro e fora das empresas. Sendo assim, o gestor deverá planejar 5 Texto extraído: www.blog.grupo-pya.com conscientemente como se dará a comunicação da empresa com seus agentes internos e internos, para proporcionar assertividade e confiabilidade ao negócio. Planejar a comunicação de uma empresa envolve levar em consideração os receptores, priorizar os objetivos da mensagem, escolher os meios adequados de envio e analisar a efetividade da recepção, buscando eventuais correções de problemas e retroalimentando todo esse sistema, garantindo assim um ciclo de melhoria contínua. Finalmente, podemos concluir que a comunicação empresarial é uma ferramenta estratégica de planejamento que aplica a comunicação interna e a comunicação externa para melhorar o fluxo de informações e o relacionamento organizacional, com o objetivo de garantir sua sustentabilidade no mercado.6 Fonte: www.blog.acelerato.com NOVAS TECNOLOGIAS NA COMUNICAÇÃO CRIATIVA Não há como falar em comunicação sem falar das novas Tecnologias de Informação e Comunicação, as TIC`s. Em uma sociedade globalizada, em que tudo exige uma rapidez e deve ser feito em uma velocidade em que o agora se torna passado - e ultrapassado - em segundos, a internet tem o papel de suprir 6 Texto extraído: www.administradores.com.br a distância, otimizar o tempo e diminuir as barreiras socioeconômicas, possibilitando uma maior democratização ao acesso à informação. A rede mundial de computadores tem um papel importante dentre as novas Tecnologias de comunicação. Antes do surgimento da internet, a comunicação era mais pessoal, ou seja, face a face. Hoje, basta você estar conectado para se comunicar com qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo. Antigamente, para falar com alguém era preciso ir ao encontro da pessoa, usar um telefone ou enviar uma carta. Com a internet você nem precisa sair de casa para se comunicar. Você envia um e-mail - o que é mais rápido e prático; bate papo pelo MSN instantaneamente - também é possível ver e “falar” com a outra pessoa, por mais distante que ela esteja; conversa por meio da web can; participa de alguma rede social - orkut, facebook, twitter, myspace, youtube - e interage com familiares e amigos de qualquer lugar do mundo. Até uns anos atrás nem se pensava em redes sociais, hoje, elas são sucesso em número de usuários cadastrados em todo o mundo. Também é possível realizar várias tarefas do dia a dia - comprar produto eletrônico, ingresso para show, fazer compras do supermercado, e assim por diante. A internet possibilita realizar coisas que até então eram impensáveis antes do seu surgimento. Uma facilidade permitida não apenas utilizando o computador, mas também por meio de um aparelho celular, um tablet ou ipad. Estar conectado onde você estiver, seja por qual meio for é o grande “trunfo” do meio. Internet 3G e tecnologia wi-fi já estão disponíveis em parques, shoppings centers, praças, restaurantes, hospitais. Tudo para manter você on-line, 24 horas por dia, o dia todo. A internet veio revolucionar não apenas a maneira de se comunicar e interagir das pessoas, mas também como as pessoas recebem e repassam informações publicadas e postadas na rede. Tudo é muito rápido e instantâneo. Inúmeras informações são publicadas diariamente e, para você acompanhar essas mudanças, é preciso estar conectado. A internet serve como um novo espaço público para divulgação de ideias, projetos, eventos, novidades, encontros, debates, informações, prestação de serviço, dentre inúmeras atividades que se pode realizar por meio dela. O importante é estar sempre acompanhando as mudanças que ela traz e manter-se bem informado e atualizado.7 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) exercem um papel cada vez mais importante na forma de nos comunicarmos, aprendermos e vivermos. O desafio é equipar essas tecnologias efetivamente de forma a atender aos interesses dos aprendizes e da grande comunidade de ensino e aprendizagem. A UNESCO acredita que as TIC podem contribuir com o acesso universal da educação, a equidade na educação, a qualidade de ensino e aprendizagem, o desenvolvimento profissional de professores, bem como melhorar a gestão, a governança e a administração educacional ao fornecer a mistura certa e organizada de políticas, tecnologias e capacidades. A UNESCO aborda as TIC para a educação de forma abrangente por meio de uma plataforma intersetorial própria, focada no trabalho conjunto dos setores de Comunicação e informação, Educação, e Ciências, onde as questões sobre acesso, inclusão, equidade e qualidade na educação são tratadas. A UNESCO – seus escritórios nacionais, regionais e institutos – em colaboração com seus parceiros, desenvolve recursos que podem ajudar os países a elaborarem TIC nas políticas, estratégias e atividades educacionais de forma efetiva, incluindo a garantia de que essas estratégias enfrentem desafios causados pela exclusão digital das populações mais desfavorecidas. Esse programa inclui: Capacitação e aconselhamento de políticas públicas para o uso de tecnologias na educação, particularmente nos domínios emergentes como a aprendizagem móvel. Garantia de que professores tenham as habilidades necessárias para usar as TIC em todos os aspectos da prática de sua profissão por meio de ferramentas como o Marco Político de Padrões de Competência em TIC para Professores. 7 Texto extraído: www.cursoseducar.com.br Apoio do uso e desenvolvimento de recursos e softwares educacionais plurilíngues, que sejam disponíveis para uso e reuso como resultado de licenças abertas (recursos educacionais abertos – REA; software livre e aberto [free and open source software – FOSS]). Promoção de ITC para educação inclusiva, que inclua pessoas com deficiências e proporcione a igualdade de gênero. Coleta de dados estatísticos e desenvolvimento de indicadores sobre o uso de TIC na educação. Provisão de apoio à políticas públicas que garantem que o potencial de ITC seja aplicado efetivamente por todo o sistema educacional. Fonte: www.pt.pngtree.com O Instituto de Tecnologias de Informação para a Educação (UNESCO Institute for Information Technologies in Education – IITE), com sede em Moscou, se especializa em intercâmbio de informações, pesquisa e treinamento sobre a integração das TIC em educação. A UNESCO trabalha com comunidades educacionais do mundo todo – Ministérios da Educação, institutos especializados, professores, aprendizes e participantes em capacitações – para alavancar efetivamente o potencial das TIC de forma a elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem. AS BARREIRAS ATITUDINAIS Para responderà ampla variedade de diferenças entre os alunos, as escolas devem saber lidar com a questão não apenas nas salas de aula, mas também com os pais e a comunidade. Podemos aprender muito com as diferenças, desde que saibamos tratar delas com respeito e explorar a diversidade como o atributo que singulariza os seres humanos. As barreiras atitudinais às diferenças raciais, culturais, de gênero, religiosas, familiares, de origem social, a certos talentos e habilidades, a aspectos ligados ao físico e demais estereótipos podem ser removidas, gradualmente, na medida em que enfocamos cada situação preconceituosa e/ou discriminativa com o cuidado necessário, sem banalizarmos os sentimentos e trivializarmos os costumes envolvidos. Fonte: www.deficienteciente.com.br Os currículos escolares de escolas abertas à diversidade são necessariamente multiculturais e sensíveis, portanto, ao que cada aluno pode trazer como contribuição ao conjunto de conhecimentos escolares que a escola difunde, com as tradições, os modos de vida e de produção de seus pais e antepassados, enfim, com suas histórias de vida familiar. Os pais podem também participar, assim como outros membros da comunidade em que a criança vive. Perceber essas diferenças implica não apenas incluir, nos currículos, o que é típico na formação e no desenvolvimento dos alunos, mas também fazer da identidade cultural e social a base do currículo escolar. Avançando mais ainda, ter condições de desenvolver tais currículos é vencer os obstáculos que impedem os professores, os alunos, os pais, os administradores em geral de ter atitudes que não respeitam a igualdade entre as pessoas, como respeito às especificidades de cada um de nós como seres humanos e cidadãos do mundo. Um programa de quebra de atitudes preconceituosas não é a solução, pois arriscaríamos acentuar ainda mais algumas delas, mas não podemos deixar o problema em suspenso, à deriva, ou escondido, como é o mais comum, nas entrelinhas, nas meias palavras, nos olhares enviesados, nas ações paternalistas. Temos procurado reverter essas atitudes com métodos que despertam os professores e mobilizam a reflexão e os sentimentos a partir de vivências e do compartilhamento de sessões sociodramáticas, conduzidas por psicodramatistas com experiência na área. Por enquanto a remoção dessas barreiras se resume a essas pessoas, ou seja, a professores, diretores, coordenadores de escolas com as quais estamos trabalhando para implementar a inclusão na educação. A intenção é torná-las multiplicadoras dessas ideias novas, agentes de mudança em suas escolas. Esperamos que elas possam manifestar em suas ações o que precisa ser mudado tanto para os seus colegas como para os alunos e seus pais. Se queremos mudar a sociedade, ensinando os alunos a agir diante das desigualdades de toda ordem desde pequenos, o ensino deve começar pela mudança de atitude dos educadores em geral e não ser apenas uma simples "celebração da diversidade", como nos aponta Sleeter e Grant (1988). Ramsey (1987) define como objetivos de currículos baseados nas diferenças: Ajudar as crianças a desenvolver identidades positivas de gênero, raciais, culturais, de classe e individuais e reconhecer e aceitar sua participação como membro de muitos grupos diferentes. Capacitar as crianças a se enxergarem como parte da sociedade mais ampla; identificar-se, empatizar-se e relacionar-se com indivíduos de outros grupos. Estimular o respeito e a apreciação pelas diversas maneiras em que as outras pessoas vivem. Encorajar, nos primeiros relacionamentos sociais das crianças pequenas, uma abertura e um interesse nos outros, uma disposição para incluir os outros e um desejo de cooperar. Promover o desenvolvimento de uma consciência realista da sociedade contemporânea, um sentido de responsabilidade social e um interesse ativo que se estenda além da família ou do grupo da própria pessoa. Capacitar as crianças para se tornarem analistas e ativistas autônomas e críticas em seus ambientes sociais. Apoiar o desenvolvimento de habilidades educacionais e sociais necessárias para as crianças se tornarem participantes plenas da sociedade mais ampla, de maneira adequada aos estilos, orientações culturais e origem linguística individuais Promover relacionamentos recíprocos entre escolas e famílias (p. 3-5) Para reduzir a competitividade, que é uma barreira atitudinal de muito peso, quando buscamos novas direções para o ensino de qualidade nas escolas, os alunos precisam estar cada vez mais cientes de seus talentos, dos aspectos em que são, de fato e naturalmente bem sucedidos nas tarefas escolares e também de suas dificuldades, assim como reconhecer nos outros as mesmas reações, pois ninguém é tão capaz a ponto de não precisar de um apoio do colega, do amigo do professor. As crianças aprendem conosco a competir e a cooperar; por isso é grande a nossa responsabilidade no sentido de fomentar atitudes que possibilitem aos alunos ser solidários consigo mesmos e conscientes de seus limites nas diferentes situações de aprendizagem escolar. Vencer essa barreira, como as demais que se criam em razão da competitividade e de outros comportamentos que já estão sedimentados nas relações entre os alunos e as práticas escolares, envolve um processo de conscientização que atinge a todos e que deve ser uma meta prioritária dos que estão implementando, nas escolas, a valorização e o reconhecimento das diferenças como princípio básico da inclusão. A competitividade, ao nosso ver, é a atitude que mais destaca a deficiência como um atributo que torna as pessoas menores, fora do grupo que produz segundo as exigências do mercado laboral e escolar. Não se trata de eliminar a competição para garantir a inclusão, mas clarear o conceito e estabelecer os seus limites e possibilidades em relação a todas as pessoas, incluindo as que apresentam deficiências mais graves. Fonte: www.asidbrasil.org.br As instituições de caráter assistencial influenciam muito as pessoas a dispensar às deficiências um comportamento que gera exclusão, porque estão baseadas nas incapacidades de seus assistidos. Essa influência chega às famílias, às escolas e afeta a opinião pública. O que deveria ser uma atitude normal de todos com relação às deficiências e às diferenças teve de ser sancionada por lei contra o preconceito. A Lei 7.852, de 24 de outubro de 1989, estabelece em seu artigo 8º a criminalização do preconceito com pena de 1 a 4 anos de reclusão e multa (Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte – Promotoria de Justiça da Pessoa Portadora de Deficiência). A pessoa com deficiência que sofre ou sofreu essa ação deve recorrer à Promotoria indicada, que tem poderes para promover as medidas legais contra os transgressores. A criminalização do preconceito é definida nos seguintes termos: Art 8º - Constitui crime punível com reclusão de 1(um) a 4(quatro) anos, com multa: I- Recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de um aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público e privado, por motivos derivados da deficiência que porta; II- Obstar, sem justa causa, o acesso de alguém a qualquer cargo público, por motivos derivados de sua deficiência; III- Negar, sem justa causa, a alguém, por motivos derivados de sua deficiência, emprego ou trabalho; IV- Recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar e ambulatoriais, quando possível, a pessoas portadoras de deficiência; V- Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil que a alude esta Lei; VI- Recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo MinistérioPúblico. Se, de um lado, é reconfortante saber que podemos punir os que agem segregando pessoas, é vergonhoso reconhecer que precisamos da força da lei para enfrentar os preconceitos quanto aos deficientes. Essa situação lamentável se perpetuará se não tomarmos medidas urgentes para eliminar barreiras como essas nas escolas e nas famílias. Ambas se sentem muito protegidas pelas instituições dedicadas às deficiências e, com isso, alimentam o preconceito, a segregação, os estereótipos das pessoas ideais e bem sucedidas e acabam reforçando atitudes que deformam as gerações, a opinião pública, em vez de combatê-las. O ensino inclusivo constitui um forte apelo para que o preconceito seja banido dos sentimentos e das ações das pessoas, pois ensinamos a criança a não tratar à parte os colegas com deficiência, aceitando-os como eles são e a nós mesmos, nas nossas limitações e possibilidades. Questões de gênero também são muito frequentes nas escolas e refletem o que a sociedade privilegia como típico das meninas, dos meninos, dos homens e de mulheres. Se as famílias ainda relutam ao mudar suas posições quando se trata dessas questões, a escola não pode esperar, pois a sociedade já não faz mais essas diferenças serem vistas como meios de categorizar valores e especializar funções de modo tão pronunciado como antigamente. Homens e mulheres estão compondo os quadros das empresas e concorrendo com suas especialidades para que o sucesso empresarial se concretize. A situação da mulher no trabalho e em outras áreas de atividades que eram predominantemente masculinas tem evoluído a cada dia, demolindo os argumentos sexistas de incompatibilidade de funções, inferioridade de rendimento, todos eles com raízes na formação das gerações, nas escolas, nas famílias, na comunidade. Não conseguiremos abrir as escolas à diversidade e à qualidade de ensino se não estivermos abertos a repensar os nossos valores, costumes, adequando-os aos reclamos de uma sociedade mais justa e igualitária. A vigilância que precisamos manter para não cairmos nas armadilhas de nossa formação é a que queremos evitar nas futuras gerações, preparando-as para uma convivência mais humana e realista, que certamente lhes proporcionará uma existência menos complicada e mais bem-sucedida entre seus pares, em todas as idades e áreas de atuação.8 LEITURA DINÂMICA E PRODUÇÃO DE TEXTO O título é algo que, no primeiro momento, pode parecer intuitivo, mas quando lemos “Leitura Dinâmica” temos que ter em mente que isto engloba bem mais do que simplesmente ler rápido e dinamicamente. Mais importante do que a velocidade da sua leitura está a capacidade de entendimento que esta proporciona a você. A chamada Leitura Dinâmica é basicamente ler textos em alta velocidade com uma absorção do conhecimento, ela é constituída de uma 8 Texto adaptado: www.lite.fe.unicamp.br série de métodos e exercícios elaborados especificamente para treinar seu cérebro a ler da forma mais rápida possível e também compreender ainda melhor o conteúdo do texto. A forma de estudo antiga não é exatamente a errada, mas com certeza era muito ineficiente. Você consegue passar nas matérias do colégio, mas sempre com aquela dificuldade imaginando como seria que certas pessoas conseguiam tirar notas maiores que a minha. Logo depois que descobriram que a leitura dinâmica funciona e realmente acelera a capacidade de aprender focou-se em como se aprofundar sobre o assunto. 9 É por meio da leitura que você aprofunda seus conhecimentos para argumentar com mais força e mantém seu repertório de assuntos relevante e atualizado. Infelizmente, nem sempre é possível dedicar o tempo necessário para fazer uma leitura completa de um artigo ou um livro. Nessa situação, a leitura dinâmica vai permitir que você extraia as informações mais importantes rapidamente. Fonte: www.blog.igormoreira.com.br 9 Texto adaptado: www.mentealpha.com/leitu ra-dinamica Dicas para uma leitura dinâmica: 7.1 Treine seus olhos para dar saltos maiores Você sabe como funciona o movimento dos seus olhos durante a leitura? Basicamente, é um movimento de saltos. Seus olhos fixam em um ponto da linha e, em seguida, saltam para o próximo. Quanto maior é esse salto, mais proficiente é sua leitura. Leitores iniciantes, como crianças, saltam apenas uma palavra de cada vez e, por isso, demoram mais para terminar cada linha. Sendo assim, o primeiro passo da leitura dinâmica é treinar o movimento dos olhos para que ele seja mais amplo. 7.2 Siga sempre em frente O segundo passo consiste em controlar aquela ansiedade, aquela sensação de obrigação para entender 100% do texto. Nós vamos retomar isso mais à frente, mas saiba que 80% de compreensão é uma meta excelente. Em outras palavras, você não precisa retornar ao começo da página toda vez que não entender uma linha. Afinal, a releitura pode tomar muito tempo — e é justamente o que estamos tentando evitar. Além disso, você pode entender perfeitamente a ideia geral de um texto, mesmo que alguns trechos fiquem mais confusos. Então, depois de terminar toda a leitura, retome somente as partes em que restaram dúvidas. Mas, se você parar e voltar constantemente, nunca vai terminar de ler. Outra dica importante é não interromper a leitura para consultar o dicionário. Se estiver muito curioso sobre o significado de uma palavra, anote-a para buscar depois. Porém, não abandone o texto para folhear o dicionário; quando voltar, você vai levar ainda mais tempo para retomar o ritmo da leitura. Enquanto isso, tente entender o termo pelo contexto — você pode não absorver o significado exato da palavra, mas será o suficiente para compreender a mensagem que o autor quis passar. https://comunidade.rockcontent.com/como-falar-corretamente/ 7.3 Pare de pronunciar as palavras O terceiro passo é eliminar uma prática negativa que é hábito de muitas pessoas: pronunciar as palavras enquanto leem, seja em voz alta ou mentalmente. Esse hábito impede o desenvolvimento de uma leitura dinâmica, pois significa que você vai, literalmente, ler palavra por palavra. Sua velocidade diminui e, por incrível que pareça, sua capacidade de compreensão também. Como o cérebro estará ocupado com a pronúncia, você não vai conseguir se concentrar na interpretação do que está lendo. O resultado é que você terá que reler o mesmo trecho várias vezes. Se você estiver muito acostumado a pronunciar enquanto lê, perder esse hábito pode ser um processo difícil e demorado. Uma dica interessante é colocar um lápis na boca enquanto lê. Com um pouco de prática, você perderá essa “mania” e verá como isso diminui o seu tempo de leitura. 7.4 Use a técnica de skimming O quarto passo é o “skimming”. Essa é uma técnica muito conhecida para o Inglês Instrumental, mas é útil também para uma leitura dinâmica em qualquer idioma. O skimming consiste, basicamente, em passar os olhos rapidamente por um texto, a fim de extrair informações básicas — índice, título, autor, data de publicação, o assunto principal, os subtópicos desenvolvidos, os gráficos e as imagens. Essa técnica é útil para que você possa avaliar rapidamente qualquer texto e, então, definir se vale a pena dedicar mais tempo a uma leitura completa. Caso você esteja pesquisando sobre um assunto específico, por exemplo, o skimming permitirá identificar se um determinado artigo ou livro tem informações relevantes sobre o tema. Além disso, você encontrará com mais facilidade os trechos que mais lhe interessam, nos casos de textos em que nem tudo o que é dito tenha a ver com o que você está pesquisando ou estudando — o que nos leva diretamente à próxima etapa! https://comunidade.rockcontent.com/traducao-de-texto/ Fonte: www.mdemulher.abril.com.br 7.5 Monitoreseu desempenho Depois de incorporar o que você aprendeu nos cinco primeiros passos, a evolução da sua leitura dinâmica vai depender de muita prática. Mas, para saber se está funcionando, é preciso acompanhar os seus progressos. Portanto, o sexto passo é pegar um cronômetro e monitorar quantas palavras você lê por minuto. Como referência, tenha em mente que um leitor comum lê, em média, 150 palavras por minuto. Enquanto isso, um bom praticante da leitura dinâmica pode ler até 800 palavras por minuto. Mas não monitore apenas a velocidade. Leve em consideração, também, o aproveitamento da leitura, ou seja, o quanto você consegue compreender o texto sem precisar retornar a ele uma segunda vez. Sua meta deve ser uma média de 80% de aproveitamento. Lembre-se de que não adianta nada acelerar a leitura e, com isso, diminuir a compreensão do que foi lido, pois, as releituras também representam perda de tempo. 7.6 Treine sua capacidade de foco A capacidade de manter-se focado durante a leitura é fundamental para que você seja produtivo e não desperdice tempo. Quanto mais fundo você “mergulha” no texto, melhor compreende o que o autor escreveu. O que acontece, então, se você para a cada dois parágrafos para checar as notificações do celular? A experiência será interrompida e retomada continuamente, o que diminui a sua capacidade de compreensão e, com isso, leva você a demorar mais tempo para entender o que é lido. Dessa maneira, você desperdiça tempo em dobro: o tempo adicional que demora para compreender o que leu e os preciosos minutos desperdiçados com as distrações (smartphone, computador, redes sociais etc.). Se você costuma sofrer com isso, o segredo está em transformar a produtividade em hábito. Para tanto, quando for ler, mantenha as distrações bem longe. Isso significa não deixar o celular por perto, não ficar com o computador do lado e, se possível, desligar a internet ou, pelo menos, coloque seus aparelhos no modo avião. Esse tempo é para você dedicar ao texto e a mais nada! Quanto mais você conseguir focar na leitura, melhor será sua capacidade de praticar a leitura dinâmica. 7.7 Encontre um lugar silencioso para fazer suas leituras O lugar que você escolhe para fazer suas leituras também influencia muito na velocidade e no dinamismo da atividade — algo bastante conectado ao perigo representado pelas distrações, como acabamos de mencionar. Barulho de trânsito, de obras, de algum estabelecimento (como um bar, por exemplo) e até mesmo de música podem atrapalhar a sua capacidade de concentração, fazendo com que você “saia” da leitura com frequência e, com isso, não consiga ler tão rápido quanto possível. Além disso, se você estiver lendo em um ambiente com outras pessoas, também será diretamente interrompido caso elas falem com você, nem que seja um diálogo rápido. Além de silencioso, também é importante que o cantinho escolhido para a leitura seja confortável. Quando você está à vontade para ler, é muito mais fácil https://comunidade.rockcontent.com/produtividade-para-designers/ https://comunidade.rockcontent.com/organizar-ambiente-de-estudos/ entregar-se ao texto e dedicar toda a sua atenção a ele. E se você tiver um espaço especial onde gosta de ler, outra vantagem é que isso facilitará o estabelecimento da leitura como parte integrante de sua rotina. Fonte: www.go.senac.br 7.8 Não insista quando estiver cansado Você já deve ter ouvido falar que não é muito produtivo que um estudante vire a noite estudando para uma prova que será dada no dia seguinte. Nesse momento, o desespero de algumas horas extras de estudo já não é mais tão importante quanto o descanso, que permitirá mais foco e uma melhor memória para o aluno durante a prova. O mesmo princípio pode ser aplicado à leitura dinâmica. Quando estamos cansados, independentemente se a exaustão atingir a nossa vista e/ou cabeça, nossa capacidade de concentração diminui drasticamente. Você se verá, então, tendo que ler e reler o mesmo trecho diversas vezes e, é claro, demorando muito mais para ler cada linha do que o normal. E o pior é que, no dia seguinte, você pode retomar o texto e perceber que não se lembra de praticamente nada do que leu na noite anterior. Isso porque um cérebro cansado também diminui sua habilidade de reter informações. Dá para imaginar todo o tempo que você desperdiçaria nessa brincadeira, não é? http://www.go.senac.br/ Portanto, um importante ponto da leitura dinâmica é saber a hora de parar. Uma boa noite de sono e hábitos saudáveis de vida têm muito a acrescentar na sua mente, no seu foco e no bom aproveitamento dos conteúdos lidos. 7.9 Leia sempre que puder Que leitor não gosta de sentar-se em sua poltrona preferida e entregar horas e horas a um livro ou até mesmo a um texto relevante e de alta qualidade? Entretanto, como você bem sabe, isso nem sempre (ou melhor, quase nunca!) é possível. Isso quer dizer, então, que você está fadado a uma rotina de poucas leituras? É claro que não. Acontece que você não precisa autopunir-se por não ser capaz de dedicar várias horas de cada dia à leitura. Comece a aproveitar cada minuto livre para isso, especialmente no que diz respeito ao tempo ocioso que passamos em filas, em salas de espera, em nossos intervalos ou no transporte público, por exemplo. E que tal ir um pouco mais cedo para a cama, todas as noites, e ler antes de dormir? Um bloco de quinze ou vinte minutos em que você não faria nada, quando dedicado à leitura, torna-se tempo bem aproveitado. Com isso, você avança bem mais rápido nas suas leituras, ainda que não consiga ler muito a cada dia. Outra vantagem é que isso ajudará você a construir o hábito cotidiano da leitura — e, quem sabe, até incentivará você a separar algumas horas a fio do seu dia para a atividade. 7.10 O uso de TIC na educação do Brasil O Brasil precisa melhorar a competência dos professores em utilizar as tecnologias de comunicação e informação na educação. A forma como o sistema educacional incorpora as TIC afeta diretamente a diminuição da exclusão digital existente no país. Vários pontos devem ser levados em conta quando se procura responder a questões como: Como as TIC podem ser utilizadas para acelerar o https://comunidade.rockcontent.com/livros-online-gratis/ desenvolvimento em direção à meta de "educação para todos e ao longo da vida"? Como elas podem propiciar melhor equilíbrio entre ampla cobertura e excelência na educação? Como ela podem contribuir para reconciliar universalidade e especificidade local do conhecimento? Como pode a educação preparar os indivíduos e a sociedade de forma a que eles dominem as tecnologias que permeiam crescentemente todos os setores da vida e possam tirar proveito delas? Primeiro, as TICs são apenas uma parte de um contínuo desenvolvimento de tecnologias, a começar pelo giz e os livros, todos podendo apoiar e enriquecer a aprendizagem. Segundo as TIC, como qualquer ferramenta, devem ser usadas e adaptadas para servir a fins educacionais. Terceiro, várias questões éticas e legais, como as vinculadas à propriedade do conhecimento, ao crescente tratamento da educação como uma mercadoria, à globalização da educação face à diversidade cultural, interferem no amplo uso das TIC na educação. Na busca de soluções a essas questões, a UNESCO coopera com o governo brasileiro na promoção de ações de disseminação de TIC nas escolas com o objetivo de melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem, entendendo que o letramento digital é uma decorrência natural da utilização frequente dessas tecnologias. O Ministério da Educação tem a meta de universalizar os laboratórios de informática em todas as escolas públicas até 2010, incluindo as rurais. A UNESCO também coopera com o Programa TV Escola, para explorar a convergência das mídias digitais na ampliação da interatividade
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