Buscar

FitopatologiaSlides4PDF

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 126 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 126 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 126 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
Curso Teórico
FITOPATOLOGIA
Profª. Melina Korres Raimundi
Cronograma da disciplina
1. Introdução à Fitopatologia
a) Conceitos Básicos
I. Doença
II.Etiologia
III.Sintomatologia
IV.Diagnose
V.Epidemiologia
b) Ciclo das Relações Patógeno-hospedeiro
Cronograma da disciplina
c) Genética da Interação Patógeno-hospedeiro
2. Classificação de Doenças
a) Classificação de McNew
b) Podridões de Órgãos de Reserva
c) Damping-off
d) Podridões de Raiz e Colo
e) Murchas Vasculares
f) Manchas Foliares
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
2
Cronograma da disciplina
g) Míldios
h) Oídios
i) Ferrugens
j) Carvões
k) Galhas
l) Viroses
Cronograma da disciplina
3. Controle de Doenças
a) Princípios Gerais do Controle de Doenças
b) Métodos de Controle
I. Controle Genético
II.Controle Químico
III.Controle Biológico
IV.Controle Cultural e Físico
V.Manejo Integrado de Doenças
Cronograma da disciplina
4. Questões de Concurso
Bibliografia da disciplina
1. Manual de Fitopatologia Vol. 1, 5ª Edição – 2018. Princípios
e Conceitos. L. AMORIM; A. BERGAMIN FILHO; JORGE A. M.
REZENDE.
2. Manual de Fitopatologia Vol. 2, 5ª Edição – 2016. Doenças
das Plantas Cultivadas. L. AMORIM, J. A. M. REZENDE; A.
BERGAMIN; I. F. A. CAMARGO.
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
3
Anotações Cronograma da disciplina
1. Introdução à Fitopatologia
a) Conceitos Básicos
I. Doença
II.Etiologia
III.Sintomatologia
IV.Diagnose
V.Epidemiologia
b) Ciclo das Relações Patógeno-hospedeiro
Conceito de Doença de Plantas
Doença é o mau funcionamento 
de células e tecidos do 
hospedeiro que resulta da sua 
contínua irritação por um 
agente patogênico ou fator 
ambiental e que conduz ao 
desenvolvimento de sintomas.
(Agrios, 2005)
Doença é uma condição 
envolvendo mudanças anormais 
na forma, fisiologia, integridade 
ou comportamento da planta. 
Tais mudanças podem resultar 
em dano parcial ou morte da 
planta ou de suas partes.
(A
gr
io
s,
 2
00
5)
Conceito de Doença de Plantas
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
4
Fitopatologia
Palavra de origem grega
Conceito de Fitopatologia
 Ciência que estuda as 
doenças de plantas, 
em todos os seus 
aspectos:
 phyton = planta
 pathos = doença
 logos = estudo
 Diagnose
 Sintomatologia
 Etiologia
 Epidemiologia
 Controle
Cronograma da disciplina
1. Introdução à Fitopatologia
a) Conceitos Básicos
I. Doença
II.Etiologia
III.Sintomatologia
IV.Diagnose
V.Epidemiologia
b) Ciclo das Relações Patógeno-hospedeiro
ETIOLOGIA
Estudo da causa das doenças
Etiologia das Doenças de Plantas
A doença pode ser causada por agentes de origem:
Abiótica Biótica
Fatores abióticos: Condições do ambiente que em excesso 
ou falta causam danos as plantas:
Doenças Abióticas(Não-infecciosas)
TemperaturaUmidade
Luz
O2
pH
Chuva, granizo e vento
Fertilidade
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
5
Fungo
Doenças Bióticas (Infecciosas)
Protozoário
Nematoide
Vírus
Viroide
Fitoplasmas
Espiroplasmas
Bactéria
Oomicetos
Fatores bióticos:
Patógeno – organismo capaz 
de causar doença
Fitopatógenos – causam 
doenças em plantas
Triângulo da Doença
Doença
Fitoparasitas obtém substâncias necessárias 
ao seu crescimento e reprodução a partir de seus hospedeiros. 
 Esses fitoparasitas são responsáveis pelo processo doença -
denominados de fitopatógenos
Capacidade de um organismo causar doença
Maior ou menor capacidade de um organismo 
causar doença (Capacidade de penetração, colonização e 
infecção às plantas hospedeiras) 
Doenças Bióticas (Infecciosas)
Parasitismo
Patogenicidade
Virulência 
Relações Nutricionais 
Patógeno- Hospedeiro: 
Classificação do patógeno em função das relações 
nutricionais estabelecidas com o hospedeiro:
 Biotróficos
 Hemibiotróficos
 Necrotróficos
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
6
Fontes de Nutrientes
Biotróficos Hemibiotróficos Necrotróficos
Tecidos vivos
Iniciam infecção 
nutrindo-se de 
tecido vivo e 
colonizam tecidos 
mortos
Tecidos mortos
Relações Nutricionais 
Patógeno-Hospedeiro: 
Grupos de Patógenos
Biotróficos Hemibiotróficos Necrotróficos
Vírus
Viroides
Fitoplasmas
Algumas bactérias, 
Fungos (ferrugens, carvões 
e oídios) 
Oomicetos (míldios) 
Fungos
Colletotrichum spp. 
e outros
Algumas bactérias
Alguns fungos e 
bactérias
Relações Nutricionais 
Patógeno-Hospedeiro: 
Agressividade em relação ao hospedeiro
Biotróficos Hemibiotróficos Necrotróficos
Baixa Média Alta
Relações Nutricionais 
Patógeno-Hospedeiro: 
Especificidade em relação ao hospedeiro
Biotróficos Hemibiotróficos Necrotróficos
Alta Média Baixa
Relações Nutricionais 
Patógeno-Hospedeiro: 
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
7
Cronograma da disciplina
1. Introdução à Fitopatologia
a) Conceitos Básicos
I. Doença
II.Etiologia
III.Sintomatologia
IV.Diagnose
V.Epidemiologia
b) Ciclo das Relações Patógeno-hospedeiro
 Sintomas: Qualquer manifestação das reações da planta 
a um agente nocivo. 
Conceito de Sintomas e Sinais
 Sinais: Estruturas ou produtos do patógeno, geralmente 
associados à lesão.
 Estádio mais avançado do processo infeccioso
1. Estruturas patogênicas (células bacterianas, micélio, esporos 
e corpos de frutificação fúngicos, ovos de nematoides, etc.)
2. Exsudações ou cheiros provenientes das lesões 
Diferença entre Sintomas e Sinais
Ferrugem asiática da soja 
Phakospora pachyrhizi
Mofo branco da soja
Sclerotinia sclerotiorum
S
in
to
m
a
S
in
al
Sinal
Sinal
Sintoma
Nematóide do cisto da soja
Heterodera glycinis
Diferença entre Sintomas e Sinais
Murcha bacteriana do tomateiro
Ralstonia solanacearum
Sintoma
SinalSinal
Sintoma Sintoma
Sinal
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
8
Podridão-mole
(Pectobacterium carotovorum)
Diferença entre Sintomas e Sinais
Sintoma Sintoma SintomaSinal
Período de Incubação e 
Período de Latência
Espaço de tempo que vai da inoculação à 
manifestação dos primeiros sintomas
Espaço de tempo que vai da inoculação à 
manifestação dos primeiros sinais.
Período de Incubação: 
Período de Latência: 
Período de Incubação e 
Período de Latência
Inoculação Sintomas Sinais
Período de latência
Período de Incubação
Anotações
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
9
Cronograma da disciplina
1. Introdução à Fitopatologia
a) Conceitos Básicos
I. Doença
II.Etiologia
III.Sintomatologia
IV.Diagnose
V.Epidemiologia
b) Ciclo das Relações Patógeno-hospedeiro
Como Realizar a Diagnose?
1 - Análise visual:
Agente biótico ou 
abiótico?
4- Confrontar os 
sintomas observados 
com a literatura
3- Sintomas e sinais 
na planta doente 
precisam coincidir 
com os descritos na 
literatura
Passo 1: Doenças conhecidas
2 - Planta exibe 
sintomas e sinais 
suspeitos de infecção 
por agente biótico
Como Realizar a Diagnose de 
Doenças Fúngicas
Passo 2: Doenças conhecidas
Passo 1: 
Suspeita de 
doença fúngica
Visualiza no microscópio 
estereoscopio e isola no 
meio de cultura - Métodos 
morfológicos e culturais
Identifica as 
estruturas do 
patógeno
Técnicas moleculares
D
ia
gn
ós
tic
o
Como Realizar a Diagnose de 
Doenças Bacterianas
Passo 2: Doenças conhecidas
Passo 1: 
Suspeita de 
doença 
bacteriana
Visualiza a exsudação de 
bactériasno microscópio 
e/ou teste do copo Diagnóstico
Cultura bacteriana para replicação
MolecularSorológico
Bioquímico
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
10
Como Realizar a Diagnose de 
Espiroplasmas e Fitoplasmas
Visualização em 
Microscópio Eletrônico de 
Transmissão - MET
Técnicas moleculares
Passo 2: Doenças conhecidas
Passo 1: Suspeita 
de espiroplasma
ou fitoplasma
D
ia
gn
ós
tic
o
Como Realizar a Diagnose de 
Viroses
Passo 2: Doenças conhecidas
Passo 1: 
Suspeita de 
doença viral
 Transmissão do vírus para 
espécies hospedeiras 
e/ou indicadoras
Visualização em 
Microscópio Eletrônico de 
Transmissão - MET
Testes 
sorológicos –
ELISA e 
Técnicas 
moleculares D
ia
gn
ós
tic
o
Como Realizar a Diagnose de 
Nematóides
Identificação no 
microscópio de 
luz
Técnicas 
moleculares
Eletroforese 
de isoenzimas
Passo 2: Doenças conhecidas
Passo 1: 
Suspeita de um 
agente causal
D
ia
gn
ós
tic
o
E se a Doença for 
Desconhecida?
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
11
Como Realizar a Diagnose de 
Doença Desconhecida?
Postulados de Koch (1881)
1. Associação constante patógeno-hospedeiro
2. Isolamento do patógeno
3. Inoculação do patógeno e reprodução dos sintomas
4. Reisolamento do patógeno
1 3 42
Cronograma da disciplina
1. Introdução à Fitopatologia
a) Conceitos Básicos
I. Doença
II.Etiologia
III.Sintomatologia
IV.Diagnose
V.Epidemiologia
b) Ciclo das Relações Patógeno-hospedeiro
Conceito de Epidemiologia
Patossistema selvagem
“É o estudo de populações de 
patógenos e hospedeiros que 
leva a algo novo: a doença. Esta 
pode ser considerada como uma 
terceira classe de população: a 
população de lesões ou de 
indivíduos doentes” 
(Zadoks e Schein, 1979)
“É o estudo de populações 
de patógenos em 
populações de hospedeiros
e da doença resultante 
desta interação, sob a 
influência do ambiente e a 
interferência humana” 
(Kranz, 1974)
Conceito de Epidemiologia
Patossistema agrícola
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
12
Condições que Afetam o 
Desenvolvimento de Epidemias
Níveis de resistência genética 
ou suscetibilidade
Grau de uniformidade genética
Tipo de cultura
 Idade da planta
Hospedeiro
Condições que Afetam o 
Desenvolvimento de Epidemias
HomemSeleção e preparo do local de 
plantio
Seleção do material de 
propagação
Práticas culturais
 Introdução de novos patógenos
Anotações
Ambiente
Umidade
Temperatura
Luminosidade
pH 
Fertilidade do solo
Condições que Afetam o 
Desenvolvimento de Epidemias
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
13
Patógeno
Nível de virulência e 
agressividade
Quantidade de inóculo
Tipo de reprodução
Ecologia e modo de 
disseminação do inóculo
Condições que Afetam o 
Desenvolvimento de Epidemias
Questão de Concurso... Pergunta
1.(MAPA, Consulplan, 2014) “Uma das formas para
identificar uma doença previamente não conhecida é
através dos seguintes passos: verificação da ocorrência do
patógeno associado a todas plantas doentes; isolamento do
patógeno; inoculação e produção dos sintomas; e,
isolamento do patógeno da planta doente com as mesmas
características do inoculado.” Os procedimentos descritos
anteriormente correspondem às etapas dos:
Questão de Concurso... Pergunta
a) Princípios de Rock
b) Postulados de Koch
c) Postulados de Millardet
d) Postulados da relação patógeno x hospedeiro
Questão de Concurso... Resposta
1.(MAPA, Consulplan, 2014) “Uma das formas para
identificar uma doença previamente não conhecida é
através dos seguintes passos: verificação da ocorrência do
patógeno associado a todas plantas doentes; isolamento do
patógeno; inoculação e produção dos sintomas; e,
isolamento do patógeno da planta doente com as mesmas
características do inoculado.” Os procedimentos descritos
anteriormente correspondem às etapas dos:
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
14
Questão de Concurso... Resposta
a) Princípios de Rock
b) Postulados de Koch
c) Postulados de Millardet
d) Postulados da relação patógeno x hospedeiro
Como Realizar a Diagnose de 
Doença Desconhecida?
Postulados de Koch (1881)
1. Associação constante patógeno-hospedeiro
2. Isolamento do patógeno
3. Inoculação do patógeno e reprodução dos sintomas
4. Reisolamento do patógeno
1 3 42
Questão de Concurso... Pergunta
2. (Professor) Para que a doença se desenvolva é
necessário um fator causal, seja ele um organismo vivo ou
fator ambiental. Nem todas as doenças são causadas por
organismos vivos, algumas podem ser causadas por
condições ambientais adversas ao desenvolvimento das
plantas. No entanto, a maioria das doenças de plantas é
causada por organismos vivos. Com relação aos tipos de
doenças de plantas: bióticas ou abióticas, assinale a
alternativa correta:
Questão de Concurso... Pergunta
a) Doenças bióticas são causadas somente por fungos e
bactérias.
b) Doenças abióticas são causadas somente por fungos e
bactérias.
c) Doenças bióticas são aquelas causadas por fatores
ambientais como: extremos de temperatura e umidade,
excesso ou deficiência de luz e/ou nutrientes, entre outros
fatores.
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
15
Questão de Concurso... Pergunta
d) Doenças bióticas são causadas por fungos, oomicetos,
bactérias, fitoplasmas, espiroplasmas, vírus, viróides,
nematóides e alguns protozoários.
e) Doenças bióticas são causadas apenas por fungos,
bactérias, vírus e viróides.
Questão de Concurso... Resposta
2. (Professor, 2018) Para que a doença se desenvolva é
necessário um fator causal, seja ele um organismo vivo ou
fator ambiental. Nem todas as doenças são causadas por
organismos vivos, algumas podem ser causadas por
condições ambientais adversas ao desenvolvimento das
plantas. No entanto, a maioria das doenças de plantas é
causada por organismos vivos. Com relação aos tipos de
doenças de plantas: bióticas ou abióticas, assinale a
alternativa correta:
Questão de Concurso... Resposta
a) Doenças bióticas são causadas somente por fungos e
bactérias.
b) Doenças abióticas são causadas somente por fungos e
bactérias.
c) Doenças bióticas são aquelas causadas por fatores
ambientais como: extremos de temperatura e umidade,
excesso ou deficiência de luz e/ou nutrientes, entre outros
fatores.
Questão de Concurso... Resposta
d) Doenças bióticas são causadas por fungos, oomicetos,
bactérias, fitoplasmas, espiroplasmas, vírus, viróides,
nematóides e alguns protozoários.
e) Doenças bióticas são causadas apenas por fungos,
bactérias, vírus e viróides.
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
16
Questão de Concurso... Pergunta
3. (Adaptada - Instituto Federal do Mato Grosso, 2015) A
identificação de uma doença e do seu agente causal é baseada
nos sintomas e sinais. Sobre o assunto, assinale a afirmativa
correta.
a)Nas infecções fúngicas, é obrigatório o isolamento do fungo
para confirmação da diagnose.
b)Para a identificação de vírus e viroides, é necessário
isolamento em meio de cultura e testes moleculares.
Questão de Concurso... Pergunta
c)O teste de exsudação é considerado um sinal que auxilia na
diagnose de bacterioses.
d)Em nematoides do gênero Meloidogyne, faz-se a identificação
com base apenas nas características morfológicas da espécie,
não sendo utilizadas técnicas moleculares.
Questão de Concurso... Resposta
3. (Adaptada - Instituto Federal do Mato Grosso, 2015)A
identificação de uma doença e do seu agente causal é baseada
nos sintomas e sinais. Sobre o assunto, assinale a afirmativa
correta.
a)Nas infecções fúngicas, é obrigatório o isolamento do fungo
para confirmação da diagnose.
b)Para a identificação de vírus e viroides, é necessário
isolamento em meio de cultura e testes moleculares.
Questão de Concurso... Resposta
c)O teste de exsudação é considerado um sinal que auxilia na
diagnose de bacterioses.
d)Em nematoides do gênero Meloidogyne, faz-se a identificação
com base apenas nas características morfológicas da espécie,
não sendo utilizadas técnicas moleculares.
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
17
Anotações Cronograma da disciplina
1. Introdução à Fitopatologia
a) Conceitos Básicos
I. Doença
II.Etiologia
III.Sintomatologia
IV.Diagnose
V.Epidemiologia
b) Ciclo das Relações Patógeno-hospedeiro
Definições Importantes
Inóculo:
Conjunto de estruturas 
(reprodutivas e vegetativas) 
do patógeno capazes de 
causar infecção.
Fonte de inóculo:
Local onde o inóculo é produzido ou onde ele se 
encontra, antes da infecção.
 Originado pelo inóculo primário (produzido externamente
ao campo de cultivo);
 Responsável pela introdução da doença no campo;
 Início a partir de estruturas de sobrevivência do
patógeno ou de fase saprofítica no solo.
Ciclo Primário
Características:
• Pequeno nº plantas infectadas 
• Pequeno nº lesões/planta
• Baixo índice de infecção
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
18
Ciclo Secundário
 Originado pelo inóculo secundário (produzido no próprio
campo de cultivo)
 Sucede o ciclo primário – se desenvolve a partir do
inóculo primário – sem a interposição de uma fase de
repouso ou dormência entre eles.
Características:
• Grande nº plantas infectadas 
• Grande nº lesões/planta
• Alto índice de infecção
Ciclo das Relações 
Patógeno-Hospedeiro
Garante a perpetuação do patógeno em situações adversas 
(ausência do hospedeiro e/ou condições climáticas 
desfavoráveis) através de: 
1 - Sobrevivência do Inóculo
a) Estruturas especializadas de resistência
b) Atividades saprofíticas
c) Em plantas hospedeiras e não-hospedeiras
d) Em vetores
Sobrevivência do Inóculo
Escleródios
Oósporos
Teliósporos
Clamidósporos
Apotécio
a) Por meio de estruturas especializadas de resistência
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
19
Sobrevivência do Inóculo
Colonização de restos culturais
Utilização de nutrientes da solução do solo
Rhizoctonia
solani
Fusarium
solani
Pectobacterium
caraotovorum
Ralstonia
solanacearum
b) Através de atividades saprofíticas
Sobrevivência do Inóculo
I) Plantas hospedeiras doentes 
(Parasitas obrigatórios) 
- Fungos (Ferrugens, oídios)
- Oomicetos (Míldios)
- Bactérias (Huanglongbing)
- Fitoplasmas, espiroplasmas
- Vírus, viróides
c) Em plantas hospedeiras e não-hospedeiras
Sobrevivência do Inóculo
II) Hospedeiros alternativos
- Sobrevivência epifítica sobre plantas daninhas
c) Em plantas hospedeiras e não-hospedeiras
Laranja doce - Hospedeiro de Colletotrichum
acutatum (causa da Podridão floral dos citros)
Trapoeraba
(Commelina erecta)
Brachiaria
Sobrevivência do Inóculo
III) Sementes: fungos, bactérias e vírus
Em plantas hospedeiras e não-hospedeiras
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
20
Sobrevivência do Inóculo
Insetos - Ex: tripes
d) Em vetores – (Sobrevivência dos Vírus)
Ácaros
Protozoários
Fungos
Ciclo das Relações 
Patógeno-Hospedeiro
2 - Disseminação
Liberação
Dispersão
Deposição
2) Transporte do 
patógeno a partir 
da liberação até 
sua deposição
3) Assentamento do patógeno sobre um determinado substrato 
(solo, plantas hospedeiras/não hospedeiras)
1) Remoção 
do patógeno 
do local onde 
foi produzido
Disseminação de patógenos consiste em 3 etapas:
Como Ocorre a Disseminação
Dispersão de esporos
Respingos com 
propágulos
Ramo sadio
Respingos com 
propágulos
Frutificação 
do patógeno
Gota de chuva
Gota de água c/ 
propágulos
Liberação de esporos
Vento
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
21
Ciclo das Relações 
Patógeno-Hospedeiro  Representa o início da patogênese
3 - Infecção
Pré-Penetração
Penetração
Estabelecimento de 
relações parasitárias 
estáveis
Pré-Penetração
 Adesão
 Movimento
 Germinação
 Crescimento
Pré-Penetração
Adesão Fixação de estruturas fúngicas ou bacterianas na 
superfície do hospedeiro - Secreção de substâncias capazes 
de alterar a superfície do hospedeiro 
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
22
Pré-Penetração
Tatismo Movimento direcionado às raízes das plantas -
Zoósporos, bactérias e nematoides
Tatismo de 
zoósporos de 
Plasmopora viticula
Pré-Penetração
Tropismo - Crescimento direcionado- Tubo germinativo em fungos
Tubo germinativo
Apressório
Penetração
 Direta
 Aberturas 
naturais
 Ferimentos
Penetração
Pe
ne
tr
aç
ão
Fungos
Vírus
Bactérias
Nematóides
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
23
Penetração
Lenticelas
Estômatos Hidatódios
Nectário
Sintomas de cancro cítrico 
relacionados a ferimentos 
por espinhos e galeria da 
larva minadora
Aberturas naturais Ferimentos
Estabelecimento de Relações 
Parasitárias Estáveis
 Parasitismo 
propriamente dito
 A infecção só pode ser 
considerada bem 
sucedida após a 
instalação definitiva do 
patógeno na planta
Anotações Mecanismos de 
Resistência da Planta
Estruturais
• Cutícula
• Tricomas
• Estômatos
• Fibras/Vasos condutores
Bioquímicos
• Fenóis 
• Alcalóides
• Lactonas insaturadas
• Glicosídeos cianogênicos
• Glicosídeos sulfurados
• Fototoxinas
• Proteínas/Peptídeos
Pré-formados
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
24
Bioquímicos
• Espécies ativas de oxigênio 
• Fitoalexinas
• Proteínas relacionadas à 
patogênese
Estruturais
• Papilas
• Halos
• Lignificação
• Camadas de cortiça
• Tiloses
• Gicoproteínas ricas em 
hidroxiprolina
Mecanismos de 
Resistência da Planta
Pós-formados
Ciclo das Relações 
Patógeno-Hospedeiro
4 - Colonização
 Expressão da fase 
parasítica do agente 
patogênico
 Retirada de nutrientes 
do hospedeiro
 Produção de enzimas, 
toxinas, hormônios –
Desenvolvimento de 
sintomas!!!
4 - Colonização
Colonização
Haustório
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
25
Duração da Colonização
Período de latência
Infecção Colonização Reprodução
Determinação do período de parasitismo – Período de latência 
Ciclo das Relações 
Patógeno-Hospedeiro
Fatores que influenciam a reprodução
5 - Reprodução
 Condições ambientais 
específicas 
 Período de molhamento 
foliar
 Temperatura
 Luz
 Estado nutricional do 
hospedeiro 
Reprodução – Produção de 
inóculo
Pode ocorrer no interior ou na superfície do hospedeiro
5 - Reprodução
Fungo: Phakopsora euvitis
Ferrugem da videira
Vírus: Pepper yellow mosaic virus
Mosaico em folhas de tomateiro
 Vírus, viróides e molicutes: 
Reproduzem-se apenas no 
interior hospedeiro
 Bactérias e Fungos: 
Maioria reproduzem-se na 
superfície do hospedeiro
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
26
Questão de Concurso... Pergunta
1.(InstitutoFederal do Mato Grosso, 2015) O ciclo das
relações patógeno-hospedeiro é composto de cinco
processos básicos conhecidos como sobrevivência,
disseminação, infecção, colonização e reprodução. Sobre
as características desse ciclo, assinale a afirmativa
INCORRETA.
Questão de Concurso... Pergunta
a)O incremento da doença num campo de cultivo, tanto na
escala temporal como espacial, é responsabilidade da
disseminação, que envolve os subprocessos de liberação,
dispersão e deposição do patógeno.
b)Muitos fitopatógenos sobrevivem na ausência de seu
hospedeiro de forma passiva, com metabolismo ativo,
colonizando restos de cultura ou utilizando nutrientes da
solução do solo.
Questão de Concurso... Pergunta
c)Os vetores envolvidos na sobrevivência dos vírus incluem
insetos, ácaros, fungos, protozoários e nematoides.
d)Teliósporos, ascocarpos, oósporos, escleródios e
clamidósporos são estruturas especializadas produzidas
por fungos como Sclerotinia, Venturia, Pythium, Puccinia
e Stromatina, respectivamente, para sua sobrevivência.
Questão de Concurso... Resposta
1.(Instituto Federal do Mato Grosso, 2015) O ciclo das
relações patógeno-hospedeiro é composto de cinco
processos básicos conhecidos como sobrevivência,
disseminação, infecção, colonização e reprodução. Sobre
as características desse ciclo, assinale a afirmativa
INCORRETA.
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
27
Questão de Concurso... Resposta
a)O incremento da doença num campo de cultivo, tanto na
escala temporal como espacial, é responsabilidade da
disseminação, que envolve os subprocessos de liberação,
dispersão e deposição do patógeno.
b)Muitos fitopatógenos sobrevivem na ausência de seu
hospedeiro de forma passiva, com metabolismo ativo,
colonizando restos de cultura ou utilizando nutrientes da
solução do solo.
Questão de Concurso... Resposta
c)Os vetores envolvidos na sobrevivência dos vírus incluem
insetos, ácaros, fungos, protozoários e nematoides.
d)Teliósporos, ascocarpos, oósporos, escleródios e
clamidósporos são estruturas especializadas produzidas
por fungos como Sclerotinia, Venturia, Pythium, Puccinia
e Stromatina, respectivamente, para sua sobrevivência.
Questão de Concurso... Pergunta
2. (Professor) Com relação ao ciclo das relações patógeno-
hospedeiro, o qual compreende os processos de
sobrevivência, disseminação, infecção, colonização e
reprodução, marque a alternativa correta:
a)A penetração de bactérias no hospedeiro pode ocorrer de
forma direta, através de aberturas naturais ou ferimentos.
Questão de Concurso... Pergunta
b)Uma vez que o patógeno foi capaz de penetrar a planta
hospedeira, a infecção estará garantida.
c)O desenvolvimento dos sintomas de determinada doença
nas plantas inicia-se na fase de reprodução do patógeno.
d)A sobrevivência do inóculo de patógenos pode ocorrer em
plantas hospedeiras e alternativas, através de estruturas
especializadas de resistência, atividades saprofíticas e
em vetores.
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
28
Questão de Concurso... Resposta
2. (Professor) Com relação ao ciclo das relações patógeno-
hospedeiro, o qual compreende os processos de
sobrevivência, disseminação, infecção, colonização e
reprodução, marque a alternativa correta:
a)A penetração de bactérias no hospedeiro pode ocorrer de
forma direta, através de aberturas naturais ou ferimentos.
Questão de Concurso... Resposta
b)Uma vez que o patógeno foi capaz de penetrar a planta
hospedeira, a infecção estará garantida.
c)O desenvolvimento dos sintomas de determinada doença
nas plantas inicia-se na fase de reprodução do patógeno.
d)A sobrevivência do inóculo de patógenos pode ocorrer em
plantas hospedeiras e alternativas, através de estruturas
especializadas de resistência, atividades saprofíticas e
em vetores.
Anotações Cronograma da disciplina
c) Genética da Interação Patógeno-hospedeiro
2. Classificação de Doenças
a) Classificação de McNew
b) Podridões de Órgãos de Reserva
c) Damping-off
d) Podridões de Raiz e Colo
e) Murchas Vasculares
f) Manchas Foliares
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
29
Capacidade de prevenir o estabelecimento e restringir a 
colonização do patógeno.
Conceitos
Resistência
Capacidade inerente ou adquirida de uma planta em 
suportar a doença sem consequências significativas em 
sua produção
Tolerância
• Afeta o desenvolvimento do fitopatógeno no hospedeiro
• Resistência ou suscetibilidade
• Quantificação da resistência: Através dos sintomas
Características
Resistência
• Reduz o efeito do fitopatógeno no hospedeiro
• Planta suporta ação do patógeno
• Quantificação da tolerância: Diferentes reduções no
rendimento causada por determinada quantidade de
doença.
Tolerância
 É a que apresenta resposta qualitativa, ou seja,
resistência ou suscetibilidade completa.
 A planta sem sintomas é chamada de resistente e a planta
com sintomas, de suscetível.
 Efetiva somente para determinadas raças do patógeno
 Pouco durável
 Virulência: a raça de um patógeno pode ser virulento em uma
cultivar e avirulenta em outra cultivar
 Monogênica – Condicionada por um ou poucos genes
Resistência Vertical
Características
 É a que apresenta resposta quantitativa, ou seja, há
níveis de resistência.
 Efetiva contra várias raças de determinado patógeno
 A doença ocorre em um contínuo que varia entre 0 e 
100% de intensidade
 Maior durabilidade que a resistência Qualitativa
 Poligênica – Condicionada por vários genes
Resistência Horizontal
Características
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
30
Para cada gene que condiciona uma reação de 
resistência no hospedeiro há um gene complementar 
no patógeno que condiciona a virulência.
Teoria de Flor: Teoria Gene-a-Gene
Chave-fechadura
Gene de defesa
(planta)
Gene de ataque
(patógeno)
Teoria Gene-a-Gene
Interação compatível
Gene de avirulência do 
patógeno não foi 
reconhecido pelo gene 
de resistência da planta 
Doença!!
Teoria Gene-a-Gene
Gene de 
avirulência do 
patógeno foi 
reconhecido
pelo gene de 
resistência da 
planta 
Resistência direta
Resistência indireta
Interação incompatível
Questão de Concurso... Pergunta
1. (MAPA, FUJB/UFRJ, 2004) O cultivo continuado de uma
mesma cultivar resistente a uma determinada doença
fúngica, em uma mesma região por vários anos, pode
levar à necessidade de sua substituição devido ao
aumento de ocorrência da referida doença com o tempo
de cultivo. Esse fenômeno é frequentemente denominado
“quebra da resistência” e deve-se a:
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
31
Questão de Concurso... Pergunta
a) alteração genética na população do hospedeiro e perda do(s)
gen(s) de resistência;
b) seleção e multiplicação de raças virulentas na população do
patógeno;
c) alterações climáticas resultando na predominância de
ambiente propício ao desenvolvimento da doença;
d) desequilíbrio ambiental decorrente de pulverizações
frequentes com fungicidas;
e) desenvolvimento de resistência na população do patógeno
aos princípios ativos dos fungicidas aplicados.
Questão de Concurso... Resposta
1. (MAPA, FUJB/UFRJ, 2004) O cultivo continuado de uma
mesma cultivar resistente a uma determinada doença
fúngica, em uma mesma região por vários anos, pode
levar à necessidade de sua substituição devido ao
aumento de ocorrência da referida doença com o tempo
de cultivo. Esse fenômeno é frequentemente denominado
“quebra da resistência” e deve-se a:
Questão de Concurso... Resposta
a) alteração genética na população do hospedeiro e perda do(s)
gen(s) de resistência;
b) seleçãoe multiplicação de raças virulentas na população do
patógeno;
c) alterações climáticas resultando na predominância de
ambiente propício ao desenvolvimento da doença;
d) desequilíbrio ambiental decorrente de pulverizações
frequentes com fungicidas;
e) desenvolvimento de resistência na população do patógeno
aos princípios ativos dos fungicidas aplicados.
Cronograma da disciplina
c) Genética da Interação Patógeno-hospedeiro
2. Classificação de Doenças
a) Classificação de McNew
b) Podridões de Órgãos de Reserva
c) Damping-off
d) Podridões de Raiz e Colo
e) Murchas Vasculares
f) Manchas Foliares
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
32
Translocação de 
água e nutrientes Fotossíntese
Distribuição de 
fotoassimiladosAbsorção de água
Armazenamento de nutrientes
Tecidos jovens
Processos Fisiológicos das Plantas 
Interferidos pelo Patógeno
McNew
(1960)
Grupo I – Doenças que destroem os órgão de armazenamento
Grupo II– Doenças que causam danos em plântulas
Grupo III – Doenças que danificam as raízes
Grupo IV – Doenças que atacam o sistema vascular
Grupo V – Doenças que interferem com a fotossíntese
Grupo VI – Doenças que alteram o aproveitamento das 
substâncias fotossintetizadas
Grupos de Doenças de McNew
Grupo I - Podridões de órgãos de reserva
Grupo II - Damping-off
Grupo III - Podridões de raiz e de colo
Grupo IV - Murchas vasculares
Grupo V - Manchas, Míldios, Oídios e Ferrugens 
Grupo VI - Viroses, Carvões, Galhas
Grupos de Doenças de McNew
Evolução do P
arasitism
o
Ag
re
ss
iv
id
ad
e
Especificidade
Questão de Concurso... Pergunta
1. (Prefeitura de Santa Terezinha do Progresso, Cursiva, 2018)
Em 1960, George L. McNew propôs uma classificação para as
doenças de plantas baseada nos processos fisiológicos vitais
da planta interferidos pelos patógenos. Neste sentido, assinale
a alternativa correta:
a) Grupo1: Doenças que destroem os órgãos de
armazenamento. Exemplos: podridões de órgãos de reserva.
b) Grupo 2: Doenças que interferem com a fotossíntese.
Exemplos: manchas e crestamentos.
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
33
Questão de Concurso... Pergunta
c) Grupo 3: Doenças que causam danos em plântulas.
Exemplo: Damping – off.
d) Grupo 5: Doenças que atacam o sistema vascular.
Exemplos: Murchas e cancros
Questão de Concurso... Resposta
1. (Prefeitura de Santa Terezinha do Progresso, Cursiva, 2018)
Em 1960, George L. McNew propôs uma classificação para as
doenças de plantas baseada nos processos fisiológicos vitais
da planta interferidos pelos patógenos. Neste sentido, assinale
a alternativa correta:
a) Grupo 1: Doenças que destroem os órgãos de
armazenamento. Exemplos: podridões de órgãos de reserva.
b) Grupo 2: Doenças que interferem com a fotossíntese.
Exemplos: manchas e crestamentos.
Questão de Concurso... Resposta
c) Grupo 3: Doenças que causam danos em plântulas.
Exemplo: Damping – off.
d) Grupo 5: Doenças que atacam o sistema vascular.
Exemplos: Murchas e cancros
Cronograma da disciplina
c) Genética da Interação Patógeno-hospedeiro
2. Classificação de Doenças
a) Classificação de McNew
b) Podridões de Órgãos de Reserva
c) Damping-off
d) Podridões de Raiz e Colo
e) Murchas Vasculares
f) Manchas Foliares
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
34
 São doenças que atacam:
Frutos, sementes e órgãos de reserva
Podridões de Órgãos de Reserva
 Processo fisiológico afetado: 
Acúmulo de nutrientes em órgãos de reserva
 Importância:
Afeta os órgãos de reserva que são produtos de valor 
econômico 
Caracterização
Condições Favoráveis
para Ocorrência
 Temperaturas elevadas (25 - 30ºC)
 Umidade relativa alta (70-90%)
 Ferimentos em órgãos suculentos
Podridões secas (duras)
• Tecidos perdem água, 
ocorre mumificação do 
órgão
• Ocorre em sementes e 
frutos
• Formação de micotoxinas
Sintomatologia
Podridões moles (aquosas)
• Pequenas manchas 
encharcadas, deprimidas –
aumentam rapidamente
• Decomposição total dos 
órgãos suculentos
• Odor desagradável
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
35
Etiologia das Podridões
Podridões secas
Patógenos de sementes
Mumificação de frutos 
Fusarium
Aspergillus
Penicillium
Monilinia
Podridões moles
Penicillium
Rhizopus
Pectobacterium (Erwinia)
• Fungos e bactérias 
saprófitas
• Sem especificidade 
de hospedeiro 
• Agressivos
Anotações
Podridões Secas
Fusarium Penicillium Aspergillus
Patógenos de Sementes
Podridões Secas
Podridão parda em frutos de pêssego
(Monilinia fructicola)
Mumificação de Frutos
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
36
Podridões-mole
Pectobacterium carotovorum
Tomate
Batata baroa
Bactérias
Erwinia amylovora
Maçã
Alface
Pêra
Rhizopus stolonifer
Podridões-mole
Penicillium
Fungos
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
Podridão frutos 
morango -
Rhizopus
stolonifer
Sobrevivência 
Órgãos vegetais 
afetados
Restos de 
cultura
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
Disseminação 
Água/respingos 
Implementos 
agrícolas
Podridão frutos 
morango -
Rhizopus
stolonifer
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
37
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
Penetração 
Ferimentos
Transporte
Manuseio material 
vegetal
Podridão frutos 
morango -
Rhizopus
stolonifer
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
Colonização 
Produção de 
enzimas 
pectinolíticas e 
celulolíticas
Destruição da lamela 
média e parede 
celular
Extravasamento do 
conteúdo celular
Podridão frutos 
morango -
Rhizopus
stolonifer
 Plantio em solo com boa drenagem
 Evitar locais infestados
 Rotação de cultura em área muito infestada
 Espaçamento adequado com boa aeração da cultura
 Aplicação de produtos químicos para proteção de frutos 
ainda na planta
 Evitar o contato do fruto com o solo (plástico ou 
cobertura morta)
Medidas de Controle no Campo
 Evitar ferimentos
 Separar e descartar órgãos infectados
 Colher frutos com textura delicada no início da manhã 
(temperaturas amenas)
 Fazer secagem natural e rápida logo após a colheita
Medidas de Controle na Colheita
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
38
 Manuseio cuidadoso: evitar 
ferimentos
 Remover frutos infectados
 Desinfestação de caixas e 
recipientes com germicidas
 Imersão em solução ou 
suspensão de produtos 
químicos para alguns tipos de 
frutos
Medidas de Controle 
nas Embalagens
 Local bem arejado ou 
temperaturas mais baixas 
(5-10ºC) e umidade relativa 
baixa.
 Desinfestação do local de 
armazenamento com 
germicidas
 Eliminar órgãos afetados
Medidas de Controle na Estocagem
 Colheita de sementes c/ teor de umidade adequado (15%).
 Armazenamento em local adequado
 Fumigação para controlar insetos
Medidas de Controle das 
Podridões de Sementes Cronograma da disciplina
c) Genética da Interação Patógeno-hospedeiro
2. Classificação de Doenças
a) Classificação de McNew
b) Podridões de Órgãos de Reserva
c) Damping-off
d) Podridões de Raiz e Colo
e) Murchas Vasculares
f) Manchas Foliares
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
39
Damping off
• Doenças que causam tombamento 
e danos em plântulas;
• Afetam tecidos vegetais jovens;
• Patógenos agressivos;
• Ocorrem em reboleiras;
• Ocorre em plantas herbáceas, 
olerícolas e lenhosas;
• Provoca prejuízos diretos na 
produção.
 Excesso de umidadeno solo
 Falta de aeração
 Temperaturas: amenas (15-20ºC) – Pythium, Phytophthora
mais elevadas – Rhizoctonia
 Excesso de nitrogênio
Condições Favoráveis 
para Ocorrência
Pré-emergência:
• Falhas no canteiro ou 
campo
• Apodrecimento de 
sementes, primórdios de 
raíz e caule
Sintomatologia
Pós-emergência:
• Lesões deprimidas no colo 
da planta, ao nível do solo
• Tombamento e morte de 
plântulas
Etiologia
Oomicetos Pythium
Phytophthora
Fungos
Rhizoctonia
Colletotrichum
Phoma
Bactérias
Fusarium
Cercospora
Botrytis
Xanthomonas
Pseudomonas
• Parasitas facultativos -
habitantes do solo 
(saprófitas) 
• Sem especificidade de 
hospedeiro 
• Agressivos
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
40
Damping off
Rhizoctonia solani - soja Colletotrichum lindemutianum - feijão
Fungos
Damping off
Pythium spp - Tomate
Requeima do tomateiro
(Phytophthora infestans)
Oomicetos
Anotações Ciclo Patógeno-Hospedeiro
Sobrevivência do patógeno:
• Matéria orgânica do solo
• Estruturas de resistência
• Lesões de tecidos afetados
• Sementes interna e 
externamente
Disseminação do patógeno:
• Água de chuva
• Irrigação
• Partículas de solo
• Sementes ou mudas 
contaminadas
Penetração do patógeno:
• Direta
• Ferimentos
Colonização do patógeno:
• Produção de enzimas 
pectinolíticas e proteolíticas e 
toxinas
• Hifas inter e intracelularmente
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
41
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
Reprodução do patógeno
Ciclo de 
Damping-off
causado por 
Pythium
Diminuir o inóculo do solo
Medidas de Controle
Usar sementes 
sadias
Tratamento de sementes 
e de solo com fungicidas
Rotação de 
culturas
Promover rápido crescimento da plântula
Medidas de Controle
Sementes de alto vigor Adubação
equilibrada
Plantio em 
profundidade 
adequada
Evitar ocorrência de condições favoráveis ao patógeno
Medidas de Controle
Evitar o plantio 
em locais sujeitos 
a inundação
Instalar a cultura em 
solos com boa 
drenagem
Irrigações 
não excessivas
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
42
Ocorrência já constatada
Medidas de Controle
Suspender a água 
de irrigação
Diminuir o 
sombreamento
Aumentar a 
aeração
Tratamento 
químico
Questão de Concurso... Pergunta
1. (Prefeitura de Santa Terezinha do Progresso, Cursiva,
2018) A berinjela (Solanum melongena) é uma cultura
bastante rústica, sendo mais tolerante a doenças que outras
olerícolas, como o tomate, a batata e o pimentão. Entretanto,
Damping-off ou tombamento de mudas causado por
Rhizoctonia solani, Pythium spp. e Phytophthora spp. é
limitante ao seu cultivo, caso medidas adequadas de
controle não forem utilizadas. Desta forma, assinale a
alternativa que aponte um controle eficiente dessa doença.
Questão de Concurso... Pergunta
a) Eliminar plantas hospedeiras e fazer fumigação.
b) Plantio direto.
c) Não irrigar excessivamente após o plantio ou
transplante.
d) Fazer rotação de culturas com solanáceas.
Questão de Concurso... Resposta
1. (Prefeitura de Santa Terezinha do Progresso, Cursiva, 2018) A
berinjela (Solanum melongena) é uma cultura bastante rústica,
sendo mais tolerante a doenças que outras olerícolas, como o
tomate, a batata e o pimentão. Entretanto, Damping-off ou
tombamento de mudas causado por Rhizoctonia solani, Pythium
spp. e Phytophthora spp. é limitante ao seu cultivo, caso
medidas adequadas de controle não forem utilizadas. Desta
forma, assinale a alternativa que aponte um controle eficiente
dessa doença.
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
43
Questão de Concurso... Resposta
a) Eliminar plantas hospedeiras e fazer fumigação.
b) Plantio direto.
c) Não irrigar excessivamente após o plantio ou
transplante.
d) Fazer rotação de culturas com solanáceas.
Cronograma da disciplina
c) Genética da Interação Patógeno-hospedeiro
2. Classificação de Doenças
a) Classificação de McNew
b) Podridões de Órgãos de Reserva
c) Damping-off
d) Podridões de Raiz e Colo
e) Murchas Vasculares
f) Manchas Foliares
Podridões de Raiz e Colo
 São doenças que atacam:
Sistema radicular (principal) e colo da planta
 Processo fisiológico afetado: 
Absorção de água e sais minerais
 Importância:
Interfere desenvolvimento normal da planta, causando 
prejuízos diretos na produção
Caracterização
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
44
 Alta umidade no solo
 Falta de aeração
 Temperaturas: 
• amenas (15-22ºC) – Pythium, Phytophthora
• mais elevadas (25-35ºC) – Sclerotium, Fusarium solani
Condições Favoráveis 
para Ocorrência
Etiologia
Oomicetos Pythium
Phytophthora
Fungos
Rhizoctonia
Fusarium solani
Sclerotium
• Parasitas facultativos 
• Sobrevivem em restos 
de cultura ou matéria 
orgânica do solo
Oomicetos
Pythium spp - milho Phytophthora - soja
Oomicetos
Phytophthora – Gomose dos citros
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
45
Fungos
Fusarium solani - Feijoeiro
Fungos
Sclerotium - pimentão Rhizoctonia - cafeeiro
Reboleiras
Sintomatologia
Phytophthora – Blueberry (Mirtilo)
Áreas com maior concentração do patógeno
Phytophthora sojae – Soja
Sintomatologia
Podridão de raízes
• Inicialmente escurecimento das raízes mais novas
• Marrom claro (ou avermelhado) no início e mais escuro no final
• Decomposição das raízes
• Tombamento e morte de plântulas
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
46
Sintomatologia
Podridão de colo
• Lesões no caule – logo abaixo ou acima da superfície do solo
• Lesões deprimidas, coloração marrom
• Tombamento ou fendilhamento
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
Sobrevivência do patógeno:
• Matéria orgânica do solo
• Estruturas de resistência
• Restos de cultura
Disseminação do patógeno:
• Água (enxurrada e respingos)
• Movimento do solo (aração, 
gradagem)
• Sementes ou mudas 
contaminadas
Penetração do patógeno:
• Direta
• Ferimentos
Colonização do patógeno:
• Produção de enzimas, toxinas 
e ácidos orgânicos
• Hifas inter e intracelularmente
Ciclo patógeno-hospedeiro
Ciclo podridão de 
raízes do feijoeiro 
(Fusarium solani)
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
Mofo branco do 
feijoeiro
(Sclerotinia
sclerotiorum)
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
47
 Grupo de doenças de difícil controle
• Solo - ambiente complexo
• Eficiência prejudicada
• Patógenos: agressivos e pouco específicos
• Pequena possibilidade para variedades resistentes
Medidas de Controle Medidas de Controle
Evitar excesso de
umidade no solo
Fazer rotação 
de culturas
Tratamento de solo, 
estacas, sementes 
e mudas
Solarização do solo 
e controle biológico
Medidas de Controle
Utilização de material 
de propagação sadio
Aração profunda 
(destruição de 
restos de cultura, 
incorporação)
Plástico
Anotações
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
48
Cronograma da disciplina
c) Genética da Interação Patógeno-hospedeiro
2. Classificação de Doenças
a) Classificação de McNew
b) Podridões de Órgãos de Reserva
c) Damping-off
d) Podridões de Raiz e Colo
e) Murchas Vasculares
f) Manchas Foliares
Como Saber se a Murcha foi 
Causada por Patógenos?
Murcha nas horas 
mais quentes do dia
Recuperação em 
temperaturas 
amenas
Não há relação com 
patógenos
 São doenças que atacam:Sistema vascular (vasos do xilema)
Murchas Vasculares
 Processo fisiológico afetado: 
Translocação de água e nutrientes
 Importância:
Interfere no desenvolvimento da planta;
Comprometimento da produção e longevidade da planta;
Quando permanente pode levar a morte da planta;
Caracterização
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
49
Temperatura: 
 Fusarium oxisporum 21 a 33ºC
 Verticilium spp: (mais amenas) 20 a 24ºC
 Ralstonia solanacearum: (altas) 26 a 37ºC
Condições Favoráveis 
para Ocorrência
Umidade elevada
Plantio solos arenosos Presença de nematóides
Baixo pH
Etiologia
• Parasitas facultativos (hemibiotróficos)
• Sobrevivem na ausência do hospedeiro, 
restos de cultura e matéria orgânica 
presente no solo
formae speciales
Raças fisiológicas
Grupo I - Podridões de órgãos de reserva
Grupo II - Damping-off
Grupo III - Podridões de raiz e de colo
Grupo IV - Murchas vasculares
Grupo V - Manchas, Míldios, Oídios e Ferrugens 
Grupo VI - Viroses, Carvões, Galhas
Evolução do P
arasitism
o
Ag
re
ss
iv
id
ad
e
Especificidade
Etiologia
BactériasFungos
Verticilium albo-atrum
Fusarium oxysporum
Verticillium dahliae
Ceratocystis sp.
Ralstonia solanacearum
Xanthomonas
Xylella
formae speciales
• Bananeira - F. oxysporum f.sp cubense
• Feijoeiro - F. oxysporum f. sp. phaseoli
• Tomateiro - F. oxysporum f.sp. lycopersici
• Algodoeiro - F. oxysporum f.sp. vasinfectum
Sintomatologia
Sintomas externos: 
• Amarelecimento e necrose marginal das folhas;
• Queda de folhas, flores e frutos;
• Morte da planta.
Fungos
Sintomas internos:
• Escurecimento de vasos
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
50
Sintomatologia
Murcha-de-
verticílio
(Verticillium
dahliae)
Fungos
Sintomatologia
Murcha-de-fusário
(Fusarium oxysporum fsp. 
lycopersici)
Fungos
Sintomatologia 
Ceratocystis fimbriata
Eucalipto
Fungos
Sintomatologia
Sintomas externos: 
• Murcha de folhas, caule e 
ponteiros;
• Seca de folhas, caule, ramos;
• Morte da planta.
 Atacam mais de 200 espécies vegetais
 Principais: tomate, batata e banana
Bactérias
Sintomas internos:
• Escurecimento do 
sistema vascular
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
51
Sintomatologia
Ralstonia
solanacearum
Murcha bacteriana 
do Tomateiro
Bactérias
Nível Tolerância R. solanacearum
Fotos: Carlos Alberto Lopes
Nível de tolerância para Ralstonia solanacearum em campos
de produção de batata-semente é 0,00%!!!
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
Sobrevivência 
Restos de cultura
Hospedeiros alternativos
Sementes
Disseminação :
Água – chuva ou irrigação 
Movimento do solo (aração, 
gradagem)
Ferramentas –práticas culturais
Penetração:
Ferimentos na 
raíz
Colonização :
Multiplicação no 
xilema
Obstrução do vaso
Reprodução:
Talos bacterianos 
liberados no solo
Como Saber se a Etiologia da 
Murcha é Bacteriana ou Fúngica?
 Verticillium sp.–
temperaturas amenas
 R.solanacearum-
temperaturas mais 
altas!!!
Ralstonia
solanacearum
Murcha 
bacteriana da 
batata
1 - Temperaturas 
favoráveis:
2 -Teste do copo:
Confirma etiologia bacteriana!!!
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
52
 Grupo de doenças de difícil controle
• Agentes causais desenvolvem-se no solo
• Penetram no hospedeiro via sistema radicular
• Capazes de sobreviver no solo por longos períodos
Medidas de Controle
Uso de sementes 
e material 
propagativo sadio
Principais Medidas de Controle
Uso de variedades 
resistentes
Mais eficiente: 
especificidade 
patógeno-hospedeiro
Rotação de culturas 
com plantas não 
hospedeiras
Aração profunda –
enterrar restos culturais
Principais Medidas de Controle
Desinfestação de 
ferramentas utilizadas 
em tratos culturais
Questão de Concurso... Pergunta
1. (Pref de Santa Terezinha do Progresso, Cursiva, 2018). Um
agrônomo observou em uma fazenda produtora de tomates,
que algumas plantas ficavam murchas somente nas horas
mais quentes do dia, recuperando-se à noite e em dias frios
e chuvosos, com o passar do tempo, essas mesmas plantas
apresentavam murcha irreversível. E, quando a parte inferior
do caule da planta doente é descascada, nota-se o
escurecimento dos vasos condutores. O agente causal dessa
e o nome dessa doença são respectivamente:
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
53
Questão de Concurso... Pergunta
a) Meloidogyne spp - Nematóide-das-galhas.
b) Verticillium dahliae - Murcha-de-verticílio.
c) Phytophthora capsici - Requeima.
d) Ralstonia solanacearum - Murcha-bacteriana.
Questão de Concurso... Resposta
1. (Pref de Santa Terezinha do Progresso, Cursiva, 2018). Um
agrônomo observou em uma fazenda produtora de tomates,
que algumas plantas ficavam murchas somente nas horas mais
quentes do dia, recuperando-se à noite e em dias frios e
chuvosos, com o passar do tempo, essas mesmas plantas
apresentavam murcha irreversível. E, quando a parte inferior do
caule da planta doente é descascada, nota-se o escurecimento
dos vasos condutores. O agente causal dessa e o nome dessa
doença são respectivamente:
Questão de Concurso... Resposta
a) Meloidogyne spp - Nematóide-das-galhas.
b) Verticillium dahliae - Murcha-de-verticílio.
c) Phytophthora capsici - Requeima.
d) Ralstonia solanacearum - Murcha-bacteriana.
Questão de Concurso... Pergunta
2. (MAPA, FUJB/UFRJ, 2004) Pela legislação vigente no
Brasil para a multiplicação de batata (Solanum tuberosum
L.), o nível de tolerância para a “murcha bacteriana”,
causada por Ralstonia solanacearum, em campos de
produção de batata-semente, é de:
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
54
Questão de Concurso... Pergunta
a) 0,00% de incidência; 
b) 0,01% de incidência; 
c) 0,10% de incidência; 
d) 1,00% de incidência; 
e) 10,00% de incidência.
Questão de Concurso... Resposta
2. (MAPA, FUJB/UFRJ, 2004) Pela legislação vigente no
Brasil para a multiplicação de batata (Solanum
tuberosum L.), o nível de tolerância para a “murcha
bacteriana”, causada por Ralstonia solanacearum, em
campos de produção de batata-semente, é de:
Questão de Concurso... Resposta
a) 0,00% de incidência; 
b) 0,01% de incidência; 
c) 0,10% de incidência; 
d) 1,00% de incidência; 
e) 10,00% de incidência.
Anotações
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
55
Cronograma da disciplina
c) Genética da Interação Patógeno-hospedeiro
2. Classificação de Doenças
a) Classificação de McNew
b) Podridões de Órgãos de Reserva
c) Damping-off
d) Podridões de Raiz e Colo
e) Murchas Vasculares
f) Manchas Foliares
 São doenças que atacam: 
Folhas (principal)
 Danos: 
 Redução da área foliar, destruição do tecido vegetal, 
crestamentos ou queimas
Manchas Foliares
 Processo fisiológico afetado: 
Fotossíntese
 Importância:
Menor desenvolvimento vegetativo
Redução rendimento e qualidade da produção
Caracterização
Temperatura: 
Relativamente elevadas
20 a 30ºC
Condições Favoráveis 
para Ocorrência
Umidade:
Elevada
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
56
Etiologia
• Parasitas facultativos (hemibiotróficos)
• Fase saprofítica- restos de cultura ou matéria orgânica do solo
• Fase patogênica- Produção enzimas e toxinas
• Especificidade em relação ao hospedeiro
Grupo I - Podridões de órgãos de reserva
Grupo II - Damping-off
Grupo III - Podridões de raiz e de coloGrupo IV - Murchas vasculares
Grupo V - Manchas, Míldios, Oídios e Ferrugens 
Grupo VI - Viroses, Carvões, Galhas
Evolução do P
arasitism
o A
gr
es
si
vi
da
de
Especificidade
Etiologia
Bactérias
Fungos
Alternaria
Bipolaris
Cercospora
Colletotrichum
Xanthomonas
Pseudomonas
Septoria
Pyricularia
Venturia
Microcylus
Phyllosticta
StemphyliumBotrytis
Grande número de 
fungos
Quase todos 
Ascomicetos
Gêneros de fungos 
mais restritos a 
determinados 
hospedeiros
Sintomatologia
Primeiros sintomas:
• Estrias marrons na face inferior da folha;
• Evoluem para estrias negras.
Lesões em estádio final:
• Centro deprimido de cor cinza;
• Coalescimento das lesões ainda na fase de estrias – não 
forma halo
Fungos - Sigatoka negra
Sintomatologia
Sigatoka negra
(Mycosphaerella
fijiensis)
Fungos - Sigatoka negra
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
57
Sintomatologia
Primeiros sintomas: 
• Estrias amarelo-claras na face superior da folha;
• Evoluem para estrias negras circundadas por halo amarelo,
adquirindo forma elíptica-alongada.
Lesões em estádio final: 
• Forma oval alongada, centro deprimido de cor cinza com
bordos pretos e halo amarelo
• Coalescimento das lesões - nos estágios finais das lesões
Fungos
Sintomatologia
Sigatoka amarela
(Mycosphaerella
musicola)
Fungos
Sigatoka-negra X Sigatoka-amarela
Característica Sigatoka-amarela Sigatoka-negra
Visualização primeiros
sintomas
Estrias amarelo-claras na 
face superior da folha
Estrias marrons na face 
inferior da folha
Presença halo amarelo Comum Nem sempre aparece
Frequência relativa de 
lesões/área foliar
Baixa Alta
Visualização lesões 
jovens
Melhor visibilidade na 
face superior da folha
Melhor visibilidade na 
face inferior da folha
Coalescimento das 
lesões
Normalmente ocorre só 
nos estágios finais lesão
Normalmente ocorre 
ainda fase de estrias –
área lesionada preta
 Manchas alongadas ou elípticas
 Cor marrom clara ou castanha (margens mais escuras 
que área central, as vezes halo clorótico)
 No tecido necrosado - estruturas reprodutivas do 
patógeno – conídios produzidos em conidióforos livres
Sintomatologia
Fungos - Helmintosporiose
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
58
Sintomatologia
Mancha foliar do 
milho -
Helmintosporiose
(Bipolaris
maydis)
Fungos
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
Sobrevivência :
• Restos de cultura
• Hospedeiros 
alternativos
• Sementes
Disseminação
Chuva
Vento
Penetração :
• Direta
• Estômatos
Colonização e 
reprodução :
• Crescimento hifas
• Invadem e 
deterioram tecido 
parênquimático
• Produzem toxinas 
e enzimas
Disseminação secundária 
dos conídios – formação 
de novas lesões foliares
Mancha foliar do 
milho
(Bipolaris maydis)
Sintomatologia
• Inicialmente pontos translúcidos, lesões encharcadas
• Aumentam de tamanho – necrose
• Pode coalescer e tomar grandes porções foliares
Bactérias
Sintomatologia
Mancha 
aureolada do 
cafeeiro
(Pseudomonas
syringae pv. 
garcae)
Bactérias
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
59
Mancha de Origem 
Fúngica ou Bacteriana?
Teste de exsudação 
em gotas 
Fungos:
Às vezes presença 
de estruturas 
fúngicas na lesão Se exsudar, a etiologia é 
bacteriana!!
Bactérias:
Lesões 
“encharcadas”
Sintomatologia 
• Ramos, folhas e frutos
• Lesões eruptivas, corticosas, salientes, puntiformes- cor
creme ou parda
• Folhas: lesões salientes duas faces
• Em folhas e frutos: Lesões circundadas por halo
amarelo
Bactérias – Cancro cítrico
Sintomatologia
Cancro cítrico
(Xanthomonas citri subsp
citri) – Praga 
Quarentenária Presente!!
Bactérias
Ciclo - Cancro Cítrico
Restos de cultura Lesões da própria planta
Sobrevivência
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
60
Ciclo - Cancro Cítrico 
Frutos e mudas infectadas
Chuva e irrigação
Ferramentas infectadas
Disseminação
 Por estômatos e ferimentos
 Ferimentos causados por insetos 
Ciclo - Cancro Cítrico 
‘
Phyllocnistis citrella
(mosca minadora das 
folhas
Penetração
Ciclo - Cancro Cítrico 
Colonização e 
reprodução 
• Aumento do 
número de talos 
bacterianos
• Destruição 
tecido vegetal
Ciclo Patógeno - Hospedeiro
Cancro cítrico
(Xanthomonas
citri subsp citri)
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
61
Anotações
Adotar o Sistema Integrado de Medidas Fitossanitárias para 
o Manejo de Risco de Xanthomonas citri subsp.citri em 
Frutos Cítricos... 
Cancro Cítrico - Controle
Mudas certificadas
Desinfecção de 
material de colheita Quebra-vento
 Erradicação da planta;
 Uso de variedades resistentes;
 Uso de fungicidas cúpricos (preventivo);
 Controle do minador dos citros (galerias na folha-
sítios de infecção);
 Utilizar mudas sadias na implantação dos pomares;
 Adubação equilibrada.
Cantro Cítrico - Controle Ciclo Sigatoka Amarela
Restos de cultura Sementes Hospedeiros 
alternativos
Sobrevivência
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
62
Sigatoka Amarela
‘
 Direta
 Ferimentos 
 Estômatos
 Chuva
 Vento
 Sementes 
contaminadas
Disseminação e Penetração
Penetração
Disseminação
Sigatoka Amarela
Lesões maduras
Produzem estruturas sexuais
Colonização e reprodução 
Produção de toxinas e enzimas –
decomposição tecido vegetal
Colonização e Reprodução
Rotação de 
culturas
Controle de Fungos e Bactérias 
Causadores de Manchas
Uso de variedades 
resistentes
Mais indicada: 
especificidade 
patógeno-hospedeiro
Aplicação de 
fungicidas
Controle de Fungos e Bactérias 
Causadores de Manchas
Eliminação de 
restos culturais
Uso de sementes e 
material de 
propagação livre do 
patógeno
Erradicação de 
plantas daninhas 
hospedeiras
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
63
Controle de Fungos e Bactérias 
Causadores de Manchas
Adubação 
balanceada 
(sem excesso de N)
Densidade e 
espaçamento 
adequados.
Poda de ramos 
em frutíferas
Controle de Fungos e Bactérias 
Causadores de Manchas
Drenagem
do terreno
Questão de Concurso... Pergunta
1. (Prefeitura de Santa Terezinha do Progresso, Cursiva, 2018)
Essa doença é considerada uma das mais importantes
doenças da cultura do milho em diferentes regiões do mundo
onde este cereal é cultivado. Os sintomas típicos da doença
são lesões necróticas, elípticas, medindo de 2,5 a 15 cm de
comprimento. A coloração do tecido necrosado varia de verde-
cinza a marrom. As primeiras lesões aparecem nas folhas mais
velhas, e em condições de ataque severo pode ocorrer a
queima completa dos tecidos foliares. A partir dos sintomas
descritos, o nome dessa doença do milho é:
Questão de Concurso... Pergunta
a) Cercosporiose. 
b) Helmintosporiose. 
c) Mancha de Diplodia. 
d) Antracnose.
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
64
Questão de Concurso... Resposta
1. (Prefeitura de Santa Terezinha do Progresso, Cursiva, 2018)
Essa doença é considerada uma das mais importantes
doenças da cultura do milho em diferentes regiões do mundo
onde este cereal é cultivado. Os sintomas típicos da doença
são lesões necróticas, elípticas, medindo de 2,5 a 15 cm de
comprimento. A coloração do tecido necrosado varia deverde-
cinza a marrom. As primeiras lesões aparecem nas folhas mais
velhas, e em condições de ataque severo pode ocorrer a
queima completa dos tecidos foliares. A partir dos sintomas
descritos, o nome dessa doença do milho é:
Questão de Concurso... Resposta
a) Cercosporiose. 
b) Helmintosporiose. 
c) Mancha de Diplodia. 
d) Antracnose.
Cronograma da disciplina
g) Míldios
h) Oídios
i) Ferrugens
j) Carvões
k) Galhas
l) Viroses
3. Controle de Doenças
 São doenças que atacam: 
Folhas (principal), ramificações novas e frutos nos estágios 
iniciais de desenvolvimento
 Danos: 
Redução da área foliar, destruição do tecido vegetal
Míldios
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
65
 Processo fisiológico afetado: 
Fotossíntese
 Importância:
Menor desenvolvimento vegetativo
Redução rendimento e qualidade produção
Caracterização Etiologia
• Parasitas obrigatórios
• Não há fase saprofítica
• Alta especificidade em relação ao hospedeiro
• Ocorrência de formae speciales e raças fisiológicas do patógeno
Grupo I - Podridões de órgãos de reserva
Grupo II - Damping-off
Grupo III - Podridões de raiz e de colo
Grupo IV - Murchas vasculares
Grupo V - Manchas, Míldios, Oídios e Ferrugens 
Grupo VI - Viroses, Carvões, Galhas
Evolução do P
arasitism
o
Ag
re
ss
iv
id
ad
e
Especificidade
Temperatura: 
amena – 17 a 22ºC
Condições Favoráveis
Umidade relativa: 
elevada - acima de 95%
Locais sujeitos ao
acúmulo de neblina e
presença de orvalho
Etiologia
Oomicetos
Plasmopara
Sclerospora
Peronospora
Pseudoperonospora
Bremia
Família 
Peronosporaceae
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
66
 Face superior da folha: 
manchas de cor verde-clara 
– primeiramente 
amareladas e finalmente 
escuras (necrose)
Sintomatologia
Sinais!!
Face inferior da folha: 
eflorescência esbranquiçada, 
constituída por estruturas do 
patógeno (hifas cenocíticas, 
esporangióforos e esporângios)
Míldio da videira 
(Plasmopora viticola)
Doença - tipo
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
Sobrevivência 
Micélio Esporângios
Vento
Água-respingos
Hospedeiro ou 
Hospedeiro 
alternativo
Disseminação
Oósporos
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
Zoósporo liberado 
germina na presença de 
filme de água e produz 
tubo germinativo 
Infecção
Esporângio atinge folha 
suscetível
Penetração
Estômatos 
Ferimentos
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
67
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
(Micélio 
desenvolve 
intercelularmente)
Sintomas
Pequenas manchas verde-claro 
– tornam-se amareladas –
necrose tecidos dos mais velhos
Colonização
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
Reprodução do patógeno
 Emite estruturas reprodutivas para
o exterior, através dos estômatos;
 Eflorescência esbranquiçada na
face inferior folha (ocupa área
correspondente à mancha
observada face superior;
 Massa branca e posteriormente
acinzentada: esporangióforos e
esporângiosSinais!!
Reprodução
Controle
Utilização de 
variedades 
resistentes
Utilização 
de fungicidas
Evitar áreas 
sujeitas à 
formação intensa 
de neblina
Controle
Poda de ramos 
Espaçamentos e 
densidade adequados 
à cultura
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
68
Eliminação de partes 
doentes da planta cultivada 
e hospedeiros alternativos
Controle
Uso de material 
vegetal sadio
Questão de Concurso... Pergunta
1. (MAPA, CESPE, 2001) Um produtor orgânico de pepino
(Cucumis sativus) está enfrentando o problema da
ocorrência frequente em sua região do míldio das
cucurbitáceas, causado pelo fungo Pseudoperonospora
cubensis. Com referência a essa situação hipotética e
tomando por base a Instrução Normativa n.º 007/99, julgue
os itens a seguir, relativos aos procedimentos adequados
para que a produção possa continuar sendo considerada
como orgânica.
Questão de Concurso... Pergunta
a) ( ) Utilizar cultivares tolerantes à praga e promover a
rotação de culturas.
b) ( ) No preparo das sementes e do solo, utilizar um
fungicida sistêmico sintético, aguardar 30 dias e só a partir
daí iniciar o plantio.
c) ( ) Utilizar meios homeopáticos para controlar ou para
reduzir a população da praga a um nível aceitável.
Questão de Concurso... Pergunta
d) ( ) Utilizar material geneticamente modificado com
especificação de resistência para o fungo.
e) ( ) Promover normalmente a semeadura e, apenas no 
caso de um ataque severo da praga, utilizar 
pulverizações com um fungicida sintético, obedecendo 
rigorosamente o seu período de carência.
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
69
Questão de Concurso... Resposta
1. (MAPA, CESPE, 2001) Um produtor orgânico de pepino
(Cucumis sativus) está enfrentando o problema da
ocorrência frequente em sua região do míldio das
cucurbitáceas, causado pelo fungo Pseudoperonospora
cubensis. Com referência a essa situação hipotética e
tomando por base a Instrução Normativa n.º 007/99, julgue
os itens a seguir, relativos aos procedimentos adequados
para que a produção possa continuar sendo considerada
como orgânica.
Questão de Concurso... Resposta
a) (V) Utilizar cultivares tolerantes à praga e promover a
rotação de culturas.
b) (F) No preparo das sementes e do solo, utilizar um
fungicida sistêmico sintético, aguardar 30 dias e só a partir
daí iniciar o plantio.
c) (V) Utilizar meios homeopáticos para controlar ou para
reduzir a população da praga a um nível aceitável.
Questão de Concurso... Resposta
d) (F) Utilizar material geneticamente modificado com
especificação de resistência para o fungo.
e) (F) Promover normalmente a semeadura e, apenas
no caso de um ataque severo da praga, utilizar
pulverizações com um fungicida sintético, obedecendo
rigorosamente o seu período de carência.
Anotações
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
70
Cronograma da disciplina
g) Míldios
h) Oídios
i) Ferrugens
j) Carvões
k) Galhas
l) Viroses
3. Controle de Doenças
 São doenças que atacam: 
Folhas (principal), ramos novos, gemas, flores e frutos
 Danos: 
Redução área foliar, destruição tecido vegetal
Oídios
 Processo fisiológico afetado: 
Fotossíntese
 Importância:
Menor desenvolvimento vegetativo
Redução rendimento e qualidade produção
Caracterização Etiologia
• Parasitas obrigatórios
• Não há fase saprofítica
• Alta especificidade em relação ao hospedeiro
• Ocorrência de formae speciales e raças fisiológicas do patógeno
Grupo I - Podridões de órgãos de reserva
Grupo II - Damping-off
Grupo III - Podridões de raiz e de colo
Grupo IV - Murchas vasculares
Grupo V - Manchas, Míldios, Oídios e Ferrugens 
Grupo VI - Viroses, Carvões, Galhas
Evolução do P
arasitism
o
Ag
re
ss
iv
id
ad
e
Especificidade
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
71
Temperatura:
mais elevadas 20-25ºC
Condições Favoráveis 
para Ocorrência
Umidade relativa:
baixa
Períodos quentes e 
secos
Etiologia
Fungos
Erysiphe (Oidium)
Podosphaera (Oidium)
Blumeria (Oidium)
Sphaerotheca (Oidium)
Leveillula (Oidiopsis)
Classe Ascomicetos
Phyllactinia (Ovulariopsis)
Uncinula (Oidium)
Pleochaeta (Streptopodium)
Fase assexual 
(imperfeita) é a 
que mais ocorre
 Frequentemente na face superior 
da folha: 
• Eflorescência ou bolor 
pulverulento – cor branca ou 
levementecinza, constituída por 
estruturas do patógeno (micélio, 
conidióforos e conídios).
• Estas manchas podem se tornar 
amareladas e posteriormente, 
necróticas
Sintomatologia
Sinais!!
Oídio da videira 
(Uncinula necator)
Doença - tipo
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
72
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
Sobrevivência 
Micélio
Vento
Água-respingos
Hospedeiro ou 
Hospedeiro 
alternativo
Disseminação
Conídios Cleistotécio (condições 
adversas)
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
Conídios germinam quando 
umidade acima de 95% 
(mas sem filme de água) -
produzem tubo germinativo 
Infecção
Conídios atingem folha 
suscetível
Penetração por
estômatos e 
ferimentos
Condições 
desfavoráveis-
cleistotécio libera 
ascósporos
Ciclo Patógeno-Hospedeiro
(emissão de haustórios 
para o interior das 
células - não ocorre 
desenvolvimento inter ou 
intracelular das hifas)
Reprodução do 
patógeno
Sinais!!
Micélio e 
conídios: 
eflorescência 
branca
Colonização Reprodução
Erradicação de 
plantas voluntárias ou 
hospedeiros 
alternativos
Controle
Utilização de 
variedades 
resistentes
Utilização de 
fungicidas 
específicos e à 
base de enxofre
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
73
Controle
Escolha da época de plantio
Uso de adubação 
equilibrada (evitar 
excesso de nitrogênio)
Diferenças Entre Míldios e Oídios
Característica Míldios Oídios
Etiologia Oomicetos Fungos (Ascomicetos)
Temperatura
favorável Amenas Mais elevadas
Umidade favorável Elevada - acima de 95% Baixa
Face da folha onde 
frequentemente contém
sinais do patógeno Abaxial (inferior) Adaxial (superior)
Colonização do 
patógeno
Ocorre desenvolvimento 
inter ou intracelular das 
hifas
Não ocorre 
desenvolvimento inter ou 
intracelular das hifas
Questão de Concurso... Pergunta
1. (Prefeitura de Santa Terezinha do Progresso, Cursiva,
2018) Tanto o míldio (Plasmopara vitícola) quanto o
oídio (Uncinula necator) da videira são doenças muito
frequentes nessa cultura. Sobre essas duas doenças,
assinale (V) para as alternativas verdadeiras e (F) para
as falsas.
Questão de Concurso... Pergunta
a) ( ) O agente causal do oídio e do míldio são fungos com
hifas de coloração branca;
b) ( ) O oídio é uma doença de clima fresco e seco, sendo a
temperatura ótima 25 °C; embora os esporos germinem na
superfície da folha a temperaturas entre 6 °C e 33 °C;
c) ( ) A presença de água livre, seja proveniente de chuva,
de orvalho, ou de gutação, é indispensável para haver a
infecção, sendo a umidade relativa do ar acima de 98%
necessária para haver a esporulação do Plasmopara viticola;
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
74
Questão de Concurso... Pergunta
d) ( ) a esporulação branca do Plasmopara viticola ocorre
geralmente na parte adaxial da folha, enquanto do Uncinula
necator a esporulação branco-acinzentada ocorre na parte
abaxial da folha.
a) V-F-F-V. 
b) F-V-V-F. 
c) V-F-V-F. 
d) V-V-V-V.
Questão de Concurso... Resposta
1. (Prefeitura de Santa Terezinha do Progresso, Cursiva,
2018) Tanto o míldio (Plasmopara vitícola) quanto o
oídio (Uncinula necator) da videira são doenças muito
frequentes nessa cultura. Sobre essas duas doenças,
assinale (V) para as alternativas verdadeiras e (F) para
as falsas.
Questão de Concurso... Resposta
a) (F) O agente causal do oídio e do míldio são fungos com hifas
de coloração branca;
b) (V) O oídio é uma doença de clima fresco e seco, sendo a
temperatura ótima 25 °C; embora os esporos germinem na
superfície da folha a temperaturas entre 6 °C e 33 °C;
c) (V) A presença de água livre, seja proveniente de chuva, de
orvalho, ou de gutação, é indispensável para haver a infecção,
sendo a umidade relativa do ar acima de 98% necessária para
haver a esporulação do Plasmopara viticola;
Questão de Concurso... Resposta
d) (F) a esporulação branca do Plasmopara vitícola ocorre
geralmente na parte adaxial da folha, enquanto do Uncinula
necator a esporulação branco-acinzentada ocorre na parte
abaxial da folha.
a) V-F-F-V. 
b) F-V-V-F. 
c) V-F-V-F. 
d) V-V-V-V.
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
75
Anotações Cronograma da disciplina
g) Míldios
h) Oídios
i) Ferrugens
j) Carvões
k) Galhas
l) Viroses
3. Controle de Doenças
 São doenças que atacam: 
Folhas (principal), colmos, ramos novos, flores e frutos em 
início de desenvolvimento
 Danos: 
Redução da área foliar, destruição do tecido vegetal
Ferrugens
 Processo fisiológico afetado: 
Fotossíntese
 Importância: 
Enormes perdas e redução na produção em: gramíneas, 
cafeeiro, soja, feijoeiro, ornamentais, frutíferas e hortícolas
Caracterização
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
76
Ampla faixa de 
Temperatura
(8 a 30ºC, ótima: 18 
a 21ºC)
Condições Favoráveis 
para Ocorrência
Umidade relativa: 
Alta
Etiologia
• Parasitas obrigatórios
• Não há fase saprofítica
• Parasitas evoluídos- Alta especificidade em relação ao hospedeiro
• Ocorrência de formae speciales e raças fisiológicas do patógeno
Grupo I - Podridões de órgãos de reserva
Grupo II - Damping-off
Grupo III - Podridões de raiz e de colo
Grupo IV - Murchas vasculares
Grupo V - Manchas, Míldios, Oídios e Ferrugens 
Grupo VI - Viroses, Carvões, Galhas A
gr
es
si
vi
da
de
Especificidade
Evolução do P
arasitism
o
Etiologia
Fungos
Puccinia
Phakopsora
Hemileia
Uromyces
Melampsora
Classe 
Basidiomicetos
 Produção de vários tipos de estruturas de frutificação, cada 
uma delas correspondendo a uma fase do ciclo de vida do 
patógeno:
 Fase 0: pícnio (espermogônio) picniósporos
 Fase I: écio eciósporos
 Fase II: urédio urediniósporos
 Fase III: télio teliósporos
 Fase IV: basídio basidiósporos
Fases do Ciclo de Vida do Patógeno
Estruturas de frutificação (Soros) Esporos produzidos
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
77
 Macrocíclica (ciclo longo): Ciclo da doença constituído 
pelas 5 fases.
 Microcíclica (ciclo curto): Ciclo da doença não apresenta 
as 5 fases.
 Ferrugens autoicas: desenvolvem ciclo vital sobre um 
único hospedeiro
 Ferrugens heteroicas: necessitam de mais de um 
hospedeiro para completar o ciclo.
Tipos de Ciclo das Ferrugens
 Nas folhas: 
• Início com pequenas manchas amareladas, 
circulares ou elípticas, recobertas pela 
cutícula da planta
• Manchas aumentam de tamanho e a 
cutícula se rompe, expondo a massa de 
urediniósporos – pústulas (amarela ou 
alaranjada)
• As pústulas apresentam-se salientes e 
podem coalescer
Sintomatologia
Sinais!!
 Ferrugem do colmo do trigo 
(Puccinia graminis f. sp tritici)
 Ferrugem asiática da soja 
(Phakopsora pachyhizi)
Doenças - tipo
Micélio 
dicariótico
Hospedeiro alternativo (Berberis)
Teliósporos
Urediniósporos
dicarióticos
Basídio origina
4 basidiósporos 
haploides
Pícnio (Espermogônio)
Picniósporos
Écio
Eciósporos dicarióticosPlanta de trigo (Hospedeiro primário)
Urédio
Télio
Ferrugem do Trigo - Ciclo
DisseminaçãoSobrevivência
Cariogamia
An
de
rs
on
 V
inc
en
zi
01
1.
42
9.
40
0-
39
an
de
rs
on
vin
ce
nz
i@
ho
tm
ail
.co
m
11
/1
1/
20
19
 1
4:
41
:3
9
78
Erradicação de 
hospedeiros 
alternativos
Ferrugem do Trigo - Controle
Utilização de 
variedades 
resistentes
Utilização de 
fungicidas
Urediniósporos Folha em decomposição
Teliósporos
Hospedeiro 
secundário
Fonte inóculo primário
Urediniósporos
Planta de soja

Outros materiais