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Gentianales e Solanales Disciplina: Sistemática Vegetal Docente: Dr. Sc. Marcelo Cleon de Crasto Silva Discentes: Pablo Gomes; Patrícia Raquel; Raquel Ferreira; Tácila Mathias. GENTIANALES Blackstonia imperfoliata Asclepias curassavica GENTIANALES Distribuição cosmopolita; Aproximadamente 80 gêneros e 1000 espécies; No Brasil, 28 gêneros e 100 espécies; Irlbachia, Deianira e Schultesia. Nas florestas úmidas, destaca-se as espécies de Voyria; Como ornamentais destacam-se o lisianto e a violeta-alemã. Introdução: Apocynaceae; Gentianaceae; Rubiaceae. FAMÍLIAS: Apocynaceae: Cerbera tanghin Mais de 500 gêneros e 5.000 espécies, conquistando o título de “família numerosa”. Está entre as 10 famílias de angiospermas mais numerosas atualmente. Algumas apocináceas comuns são, oleandro, rosa-do-deserto e janaúba. No Brasil, ocorrem cerca de 750 espécies, distribuídas por 60 gêneros, habitando diversas formações vegetais. Distribuição e Habitat: Estão representadas em todos os continentes, excepto na Antártica. A maioria das espécies ocorre nas regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo. A família compreende espécies de ampla distribuição, como a erva pantropical Asclepias curassavica L. e espécies endémicas de áreas restritas, como a Ditassa diamantinensis, exclusiva da região de Diamantina, no estado de Minas Gerais, Brasil. As Apocynaceae ocorrem desde o nível do mar até elevadas altitudes, principalmente em solos secos. Importância Ecológica: Hospedeiro para pouso; Forrageamento da avifauna; Fornecedor de nicho ecológico para muitas espécies de insectos. Gentianaceae: Exacum L. Características Gerais: Ervas, arbustos ou arvoretas; Caules frequentemente alados; com floema interno. Folhas: Opostas; Menos frequentemente verticiladas; Raramente alternas; Simples; Margem geralmente inteira; Sem estípulas; Às vezes escamiformes. Fonte: Fitopatologia e fisiologia vegetal Inflorescência: Cimosa ou raramente racimosas; Às vezes reduzidas a uma única flor. Fonte: Arbustos Ensevilla Fonte: Arbustos Ensevilla Gentianaceae: Flores: Geralmente vistosas; Bissexuadas; Actinomorfas ou ligeiramente zigomorfas; Diclamídeas; Cálice gamossépalo; Corola gamopétala; Ovário Súpero. Gentianaceae: Fonte: Flickr Fonte: Flickr Calolisianthus speciosus Schultesia guianenses Deianira erubescens Fonte: Flickr Nos cerrados e campos rupestres brasileiros são comuns: Deianira, Schultesia e Irlbachia. Gentianaceae: Fonte: Lachaussete Rouge Nas florestas úmidas, chamam atenção as espécies de Voyria. Voyria Aphylla Fonte: Flickr Voyriella parviflora Gentianaceae: Gentianaceae: Fonte: Gardens Online Como ornamentais, destacam-se: Lisianto e a violeta-alemã. Eustoma grandiflorum Fonte: Mercado Livre Exacum affine Importância Econômica: Horticultura e Floricultura: Muitas espécies da família são cultivadas para uso em ornamentação (como EustomaSalisb., Exacum L., Gentiana L. e Sabatia Adans...). Construção: Madeira para construção (Fagraea). ARTE MEDICINA BEBIDA PERFUME LOCÕES Distribuição Geográfica no Brasil: Apesar de não ser endêmica do Brasil existem ocorrências no: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins); Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina). Rubiaceae: Ixora chinensis Quarta maior família pertencente às Angiospermas; Compreendendo cerca de 611 gêneros e 13.150 espécies que podem ser encontradas nos substratos aquáticos, rupícolas e terrícolas. Hábito: Pode ser encontrada na forma de: Lianas; Árvores; Arbustos; Ervas; Epífitas; Raramente exemplares aquáticos. Folhas: Opostas (sendo dísticas ou cruzadas); Verticiladas; Simples; Geralmente inteiras, podendo ser membranáceas, papirácea, cartáceas ou então coriáceas, a venação é peninérvea, podem ser pecioladas, glabras ou pubescentes, as domácias estão algumas vezes presentes. As estipulas são interpeciolares, sendo raramente intrapeciolares podendo ser inteiras ou divididas, sendo na maioria das vezes bífidas ou fimbriadas, livres ou unidas à bainha, persistentes ou decíduas. Possui pelos diversos. Fruto: Secos ou carnosos; Deiscentes ou indeiscentes Sementes, às vezes aladas, possuem embrião reto a curvo; Endosperma abundante e oleoso, muito raramente ausente. As sementes podem ser 1-2 ou então numerosas e possuem tamanhos variados. A dispersão das sementes aladas é feita pelo vento e das sementes simples costumam ser por animais (zoocoria). Pode ser encontrada em vários lugares do globo, sendo mais frequente nos trópicos, porém também são encontradas em regiões frias, como na Europa Setentrional e norte do Canadá; Só não são encontradas na Antártida Ocidental, no alto ártico e em alguns lugares do centro da África e Ásia; A maior quantidade de espécies é encontrada na Colômbia, Venezuela e Nova Guiné; No Brasil são 110 gêneros e 1700 espécies, distribuídas pela Amazônia, Floresta Atlântica e Cerrado, sendo mais comuns na forma de árvores e semi-arbustos. Distribuição: Importância Econômica: Na parte de alimentação: Possui duas espécies com grande importância econômica no mundo, que são: Coffea arabica L. Genipa americana L., O café e o jenipapo, o café é uma das bebidas mais consumidas no mundo; Jenipapo é utilizado na confecção de licores, doces e também para consumo puro do fruto. Na parte ornamental são principalmente os Ixora spp., Mussaenda spp., Gardenia spp. e outros. SOLANALES SOLANALES: Introdução: Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Subclasse: Asteridae Lamiidae Dicotiledônias A ordem inclui 5 famílias com cerca de 165 géneros e 4080 espécies. FAMÍLIAS: CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: Planta – Ervas, arbustos ou pequenas árvores, raramente lianas; Folhas – Alternas, simples, sem estipulas, margens inteiras; Flores – Hermafroditas, geralmente actinomorfas, diclamídeas, pentâmeras, gamopétalas, com prefloração valvar ou imbricada, disco nectarífero presente; Fruto – em forma de baga, cápsula ou drupa; Sementes – são usualmente dotadas de endosperma, a forma varia de linear, aplanada, discóide, globosa, oblonga, elipsóide, reniforme até poliédrica. Abrange todos os continentes, com exceção da Antártida; A maior riqueza de espécies encontra-se na América Central e América do Sul, regiões que corresponde ao centro de diversidade da maior parte dos grupos taxonômicos que integram a ordem Solanales. Plantas com interesse econômico como a batata, o tomate ou o tabaco todas têm origem nesta região. DISTRIBUIÇÃO NO MUNDO: Fig 01. Mapa da distribuição natural das solanáceas no mundo (áreas verdes). Fonte: Wikipédia DISTRIBUIÇÃO PELO BRASIL: Nativa do Brasil, porém não endêmica; Foi registrada sua ocorrência nos Estados do: REGIÃO NORTE: Acre Amazonas Amapá Pará Rondônia Roraima Tocantins REGIÃO NORDESTE Alagoas Bahia Ceará Maranhão Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe REGIÃO CENTRO-OESTE Distrito Federal; Goiás Mato Grosso do Sul Mato Grosso REGIÃO SUDESTE Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo REGIÃO SUL Paraná; Rio Grande do Sul e Santa Catarina USO COMERCIAL: Alimentação: Tomate; Batata; Berinjela; Capsicum annuum Solanum melongena Solanum tuberosum Pimentão; Tabaco. Solanum lycopersicum USO COMERCIAL: Indústria do Fumo: Tabaco (Nicotiana tabacum); Ornamentais: Manacá de cheiro (Brunfelsia uniflora), Dama da noite (Cestrum sp.). Brunfelsia uniflora Cestrum sp. Nicotiana tabacum USO MEDICINAL: Jurubeba (Solanum paniculatum)Uso terapêutico: problemas hepáticos, cicatrizes, carminativa; Lobeira/fruta de lobo (Solanum lycocarpum). Parte usada: Fruto e folhas. Indicações: Diabetes, cólicas, diurético. Solanum paniculatum Solanum lycocarpum CONVOLVULACEAE: Introdução: Cerca de 2000 espécies agrupadas em 55 gêneros; Ipomoea é o maior por conter mais de 500 espécies; Desenvolvem-se melhor em ambientes abertos como campos e dunas de restinga. Ipomoea CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: Podem ser arbustos, trepadeiras ou ervas, e menos frequentemente serão encontradas como árvores. Tem folhas alternas e sem estípulas, simples e normalmente cordadas. Suas inflorescência são cimeras, quase nunca serão inflorescências de uma única flor. As flores são bissexuais, hipóginas (com ovário súpero) e actinomorfas. Os estames são isodínamos, ou seja, de mesmo tamanho entre si. A abertura das anteras é longitudinal e os indivíduos tem o disco nectarífero. O gineceu tem dois carpelos comumente unidos, a presença de três ou cinco é mais difícil de ocorrer. A placentação é basal e normalmente são dois óvulos por cada lóculo. O estilete pode ser inteiro ou totalmente dividido. Os frutos quase sempre são cápsulas que se abrem em quatro partes longitudinais, dificilmente serão bagas. DISTRIBUIÇÃO: A distribuição das espécies concentra-se nas regiões tropicais e subtropicais com poucos representantes nas zonas temperadas. No Brasil, são predominantes em áreas abertas como cerrado e caatinga, onde as espécies apresentam características morfológicas bastante marcantes do semiárido. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: Economicamente, Convolvulaceae é importante no setor paisagístico, com a cultura de exemplares ornamentais, como a Ipomoea tricolor e também na agricultura, com a produção da batata-doce, a Ipomoea batata. REFERÊNCIAS: http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/Web/pdf/Introducao_a_Sistematica_de_Convolvulaceae_Cintia_Vieira_da_Silva.pdf https://www.infoescola.com/plantas/familia-convolvulaceae/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Solanaceae#Import%C3%A2ncia_econ%C3%B3mica https://www.infoescola.com/plantas/familia-solanaceae/
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