Buscar

APOSTILA_ALUNOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ECONOMIA
Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços.
Economia é a ciência que estuda a escasses dos recursos disponíveis para atender as necessidades ilimitadas do homem.
Ela estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação entre as necessidades dos homens e os recursos disponíveis para satisfazê-las. Assim sendo, esta ciência está intimamente ligada à política das nações e à vida das pessoas, sendo que uma das suas principais funções é explicar como funcionam os sistemas econômicos e as relações dos agentes econômicos, propondo soluções para os problemas existentes.
Estuda os processos de produção, distribuição, comercialização e consumo de bens e serviços. Bem como as variações e combinações na alocação dos fatores de produção (terra, capital, trabalho, tecnologia), na distribuição de renda, na oferta e procura e nos preços das mercadorias. Estuda também como as pessoas e a sociedade decidem empregar recursos escassos, que poderiam ter utilizações alternativas, para produzir os mais variados tipos de bens.
Escassez significa que os recursos disponíveis são insuficientes para satisfazer todas as necessidades e desejos. Estando ausentes a escassez dos recursos e a possibilidade de fazer usos alternativos desses recursos, não haverá problema econômico.
Conceitos de Economia
Enquanto a economia positiva ocupa-se da descrição de fatos, circunstâncias e relações econômicas, a economia normativa expressa julgamentos éticos e valorativos.
A economia positiva: é a economia elaborada por meio das regras e normas economicas como por exemplo o plano economico de um país.
A economia normativa: é a economia positiva elaborada com determinado plano economico cujo o resultado não aconteceu conforme o previsto, sofrendo alguma interferencia de uma variável externa não prevista.
Ao nível da economia normativa coloca-se a questão de saber se é ou não desejável uma determinada política. Por exemplo, questões como; os ricos deverão pagar mais impostos do que os pobres em termos de percentagem do rendimento? Que nível de infração é aceitável? Que nível de desemprego é aceitável? Qual deve ser a dimensão do estado? Qual o papel dos sindicatos? Etc.
Inter-relação da Economia com outras áreas do conhecimento
Economia : Apesar de ser uma ciência social, a Economia é limitado pelo meio físico, dado que os recursos são escassos, e se ocupa de quantidades físicas e das relações entre as quantidades, como a que se estabelece entre a produção de bens e serviços e os fatores de produção utilizados no processo produtivos.
A Economia apresenta muitas regularidades, sendo que algumas relações são invioláveis. Por Exemplo: O consumo nacional depende diretamente da renda nacional. A quantidade demandada de um bem tem uma relação inversamente proporcional com o seu preço. As exportações e as importações dependem da taxa de câmbio.
A área que está voltada para quantificação dos modelos é a Econometria, que combina Teoria Econômica, Matemática e Estatística.
· Economia e Política: Ambas são interligadas. No Brasil a política que define a economia no país.
· Economia e História: A história é muito importante para o desenvolvimento da economia, pois evita repetir os erros do passado.
· Economia e Geografia: Não é só relevo e condições climáticas que se levam em consideração, mas a localização geoeconomica nos mercados, é importante para a atividade economica do país.
· Economia, Moral, Justiça e Filosofia: para que se possa conduzir a economia de maneira correta deve se levar em consideração a moral, justiça e os conceitos filosóficos de todas as épocas.
Divisão do Estudo Econômico
A Microeconomia é definida como um problema de alocação de recursos escassos em relação a uma série possível de fins. Os desdobramentos lógicos desses problemas levam ao estudo do comportamento econômico individual de consumidores, e firmas bem como a distribuição da produção e rendimento entre eles.
A Microeconomia é considerada a base da moderna teoria economica estudando suas relações fundamentais das pessoas e das firmas.
As Famílias são consideradas fornecedores de trabalho e capital, compradores de bens de consumo.
As Firmas são consideradas compradores de trabalho e fatores de produção bem como fornecedores de produto.
Os consumidores maximizam a utilidade a partir de um orçamento determinado.
As firmas maximizam lucro a partir de custos e receitas possíveis.
A microeconomia procura analisar o mercado e outros tipos de mecanismos que estabelecem preços relativos entre os produtos e serviços, alocando de modos alternativos os recursos dos quais dispõe determinados indivíduos organizados numa sociedade.
É uma das divisões da ciência econômica dedicada ao estudo, medida e observação de uma economia regional ou nacional como um todo.
A macroeconomia é um dos dois pilares do estudo da economia, sendo o outro a microeconomia.
O termo macroeconomia teve origem na década de 1930 a partir da Grande Depressão iniciada em 1929, onde foram intensificadas a urgência dos estudo das questões macroeconômicas, sendo a primeira grande obra literária macroeconômica o livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, do economista britânico John Maynard Keynes, dando origem a Revolução Keynesiana que se opôs à ortodoxia da Economia Clássica.
Necessidades, Bens e Serviços
Abraham Maslow foi um psicólogo de grande destaque por causa de seu estudo relacionado às necessidades humanas. Segundo ele, o homem é motivado segundo suas necessidades que se manifestam em graus de importância onde as fisiológicas são as necessidades iniciais e as de realização pessoal são as necessidades finais.
Cada necessidade humana influencia na motivação e na realização do indivíduo que o faz prosseguir para outras necessidades que marcam uma pirâmide hierárquica: 
Em que sentido se pode dizer que a escasses esta presente tanto nos países ricos quanto nos países pobres?
Que tipo de necessidade se pode satisfazer primeiro?
Qual a contribuição dos grandes pensadores economicos para a atualidade?
O que é microeconomia?
Qual o conceito de macroeconomia?
Evolução do Pensamento Econômico.
Antiguidade e suas contribuições ao pensamento econômico A Economia na Idade Média
Mercantilismo
Fisiocratas e a doutrina do “laissez-faire” 
Escola Clássica
O Pensamento Neoclássico 
O Pensamento Keynesiano.
A história da Economia é de grande importância para a humanidade, tanto a pré-clássica quanto a mais atual. É somente entendendo a dinâmica da história econômica das civilizações que você poderá compreender toda a complexidade que domina a ciência econômica e a sociedade.
A Economia surgiu como ciência a partir de 1.776, com a publicação da obra de Adam Smith, A Riqueza das Nações. Antes disso, a Economia não passava de um pequeno ramo da Filosofia Social e do Direito. Com o Mercantilismo e a Fisiocracia, as ideias econômicas começam a ter um pequeno desenvolvimento.
Antiguidade e suas contribuições ao pensamento econômico
Mesmo nas sociedades primitivas, os homens precisavam organizar-se em sociedade, para defender-se dos inimigos, abrigar-se e produzir comida para sobreviver. A divisão do trabalho, daí decorrente, permitiu o desenvolvimento da espécie humana em comunidades cada vez maiores e mais bem estruturadas. Na maior parte dos casos, a produção era basicamente para sobrevivência.
Alguns homens mais habilidosos passaram a produzir um pouco mais, o que permitiu o início das trocas. Aos poucos, o trabalho de alguns homens passou a ser suficiente para atender às necessidades de um conjunto cada vez maior de pessoas.
Na Grécia Antiga, como em Roma, a maior parte da população era composta por escravos, que realizavam todo o trabalho em troca do estritamente necessário para sobreviver. Os senhores de escravos apropriavam-se de todo o produto excedente. A economia era quase exclusivamente agrícola; o meio urbano não passava de uma fortificação com algumas casas, onde residiam os nobres, ou chefes militares. Na história da civilizaçãoRomana, se encontram muitos dos elementos que caracterizam o moderno capitalismo. Os romanos foram os principais estadistas, juristas e construtores de impérios.
Com o Império Romano:
Consolidava-se a expansão comercial.
Consolidava-se as funções do dinheiro.
Criava-se os impostos mais elevados.
Aumentava-se as despesas do governo.
As situações de decadência do império conduziram o povo a uma elevada crise de escassez, quando aumentaram, e muito, as necessidades urbanas em alimentos.
Podemos apontar as causas econômicas de declínio do império Romano:
Grande concentração das riquezas por grupos minoritários.
Grandes propriedades rurais improdutivas.
Servidão dos pequenos e médios agricultores.
Separação sempre maior entre ricos e pobres.
Crescente escasses de alimentos.
Deste modo, podemos concluir que, as causas econômicas conjugadas com as políticas, determinaram a queda do
Império Romano.
A Economia na Idade Média
A Idade média ou Idade Medieval surgiu com o declínio do Império Romano por volta de 476 D.C. Esse período, um dos mais longos da história, durou dos anos 500 a 1500. Com a Idade Média, abriu-se uma nova era para a humanidade o chamado feudalismo.
Na base do sistema feudalista, estava o servo, que trabalhava nas terras de um senhor, o qual devia lealdade a um senhor mais poderoso este a outro, até chegar ao Rei. Os senhores davam a terra a seus vassalos, para serem cultivados, em troca de pagamento em dinheiro, alimentos, trabalho e lealdade militar. Em troca dessa lealdade, o senhor concedia proteção militar a seu vassalo.
O servo não era livre, pois estava ligado à terra e a seu senhor, mas não constituía sua propriedade, como o escravo. As trocas desenvolveram-se no nível regional, entre as cidades e suas áreas agrícolas. A cidade, com seus muros, constituía-se no local de proteção dos servos, em caso de ataque inimigo. Aos poucos, porém, passou a ser o local onde se realizavam as trocas.
Desenvolveram-se as corporações de ofício e a divisão do trabalho. Com as Cruzadas, a partir de 1.096, expandiu- se o comércio mediterrâneo, impulsionando cidades como Gênova, Pisa, Florença, Veneza, etc.
A Teologia Católica exerceu um poder muito grande sobre o pensamento econômico da Idade Média. A propriedade privada era permitida, desde que usada com moderação. Havia uma ideia de moderação na conduta humana, o que levava às concepções de justiça nas trocas e, portanto, de justo preço e justo salário.
O empréstimo a juros era condenado pela Igreja, pois contraria a ideia de justiça nas trocas: o dinheiro reembolsado seria maior do que o emprestado. Diferente do pensamento capitalista, o pensamento cristão condenava a acumulação de capital (riqueza) e a exploração do homem pelo homem.
A opção da Igreja, foi pelo retorno a atividade rural. Na verdade, a igreja, através de seus conventos e mosteiros, tornou-se grande proprietária de grandes terras.
O mundo novo surge (inclusive o Brasil nas Américas ), com o crescimento e o desenvolvimento das cidades, a nova política e as profundas mudanças do tempo medieval, grandes transformações começam a ocorrer, tanto em matéria comercial e de produção.
O pensamento religioso se enfraquecia, operava-se uma forte centralização política , ocorrendo a criação das nações modernas e das monarquias absolutas.
O Renascimento cultural e científico e o Mercantilismo abriram os horizontes da Europa, a partir de 1.450.
A Reforma Protestante de Martin Lutero (1.483-1.546) e João Calvino (1.509-1.564), exaltando o individualismo, a atividade economica e o êxito material deu grande impulso a economia.
Enriquecer não constituía mais um pecado. A cobrança de juros e a obtenção de lucro passaram a ser permitidas. Ao mesmo tempo, ocorreu uma transformação política na Europa, com o enfraquecimento dos feudos e a centralização da política nacional. Aos poucos, foi-se formando uma economia nacional relativamente integrada, com o Estado central dirigindo as forças materiais e humanas.
No âmbito internacional, as descobertas marítimas e o grande afluxo de metais preciosos para a Europa, deslocaram o eixo econômico do Mediterrâneo para novos centros como Londres, Amsterdã, Lisboa, Madri etc. Até então, a ideia mercantilista dominante era a de que a riqueza de um país se media pelo afluxo de metais preciosos (metalismo).
Com a ideia de garantir um afluxo positivo de ouro e prata para seu país, os mercantilistas sugeriam que se aumentassem as exportações e que se controlassem as importações. (proteção à indústria)
Com o objetivo de maximizar o saldo comercial e o afluxo de metais preciosos, as Metrópoles estabeleceram um "pacto colonial" com suas colônias. Por meio desse "pacto", todas as importações da colônia passaram a ser provenientes de sua Metrópole, assim como todas as suas exportações seriam destinadas a ela exclusivamente. A Metrópole monopolizava também o transporte dessas mercadorias.
O Mercantilismo contribuiu decisivamente para estender as relações comerciais do âmbito regional para o âmbito internacional. Ele constituiu uma fase de transição entre o feudalismo e o capitalismo moderno.
No Mercantilismo, a ética paternalista cristã (católica) ao condenar a aquisição de bens materiais, entrava em conflito com os interesses dos mercadores-capitalistas.
Aos poucos, o Estado Nacional passou a ocupar o lugar da Igreja na função de supervisionar o bem-estar da coletividade. Gradativamente, os governos foram sendo influenciados pelo pensamento mercantilista. (começaram
 (
FATEC - CRUZEIRO
) (
3º GPI
) (
ECONOMIA
)
 (
PROF. NORIO ISHISAKI
) (
10
)
a surgir leis que beneficiavam os interesses dos mercantilistas e do capitalismo nascente: Lei do sescenceamento das terras, leis que incentivavam a indústria, leis que criavam barreiras as importações.
O Mercantilismo provocou grandes distorções, como:
I) Abandono da agricultura em benefício da indústria;
II) Excessiva regulamentação e intervencionismo exagerado do estado na atividade economica.	,
Aos poucos, foram surgindo novas teorias sobre o comportamento humano, de cunho liberal e individualista, mais de acordo com as necessidades da expansão capitalista.
Em resumo o mercantilismo foi:
I) Um regime de nascionalismo econômico. A acumulação de riqueza se consistia na principal finalidade do estado.
II) Para os mercantilistas o estado deveria encontrar os meios necessários para que o país adquirisse a maior quantidade possível de ouro e prata.
III) Os governantes procuravam disciplinar as atividades industriais e comerciais de tal forma que as exportações fossem sempre favorecidas em detrimento das importações.
Os Fisiocratas e a doutrina do "laissez-faire"
a) A Fisiocracia constitui a primeira escola econômica de caráter científico, liderada pelo médico francês François Quesnay (1.694-1774), autor da obra O Quadro Econômico: análise das variações do rendimento de uma nação.
b) Podemos conceituar a fisiocracia como um grande grupo de economistas franceses do século XVIII que combateu as ideias mercantilistas e formulou, pela primeira vez uma Teoria do Liberalismo Econômico.
Dentre sua característica, destacam-se:
a) Comércio como atividade dominante.	
b) Comércio Interno.
c) O Estado era o monopólio (toda atividade era comandada e controlada pelo Estado).
d) Segundo a Doutrina Fisiocrática, a Sociedade é formada pela:	
I) Classe produtiva (Agricultores): a única que gera valor.	
II) Classe dos proprietários de terra.
III) Classe estéril (todos os que ocupam do comércio, da indústria e do serviço).		
· A moeda passou a ter apenas função de troca e não reserva de valor, pois este encontra-se na agricultura.
· A indústria e o comércio constituem desdobramentos da agricultura, pois apenas transformam e transportam valores.
· A terra produz valor por sua fertilidade, seguindo uma ordem natural e providencial. Desse modo a agricultura precisa ser incentivada para aumentar o produto social.
O pensamento fisiocrático era liberal, traduzindo-se em sua doutrina do laissez-faire, laissez-passer ... (deixai fazer, deixai passar).Em resumo o pensamento fisiocrata foi:
a) Representação de uma reação ao mercantilismo. Os fisiocratas não acreditavam que uma nação poderia se desenvolver mediante, apenas, o acúmulo de metais preciosos e estimulo direto ao comércio.
b) O objeto de investigação dos fisiocratas é o sistema economico como um todo, sendo este conjunto regido por uma ordem natural.
c) Consideravam apenas o trabalho agrícola produtivo.
d) O estado não deve intervir na ordem natural que rege o sistema economico.
A Escola Clássica
O liberalismo e o individualismo dos clássicos estavam associados ao bem comum:
a) Os homens ao maximizarem a satisfação pessoal, com o mínimimo de despendio ou esforço, estariam contribuindo para a obtenção do máximo bem estar social.
Tal harmonização seria feita, segundo Adam Smith, por uma espécie de mão invisível.
O pensamento clássico fundamenta-se,
I) No individualismo.
II) Na liberdade.
III) No comportamento racional dos agentes economicos, com a mínima presença do Estado, que teria como funções principais a defesa, a justiça e a manutenção de algumas obras públicas.
A Escola clássica foi uma escola que caracterizou a produção, deixando a procura e o consumo para o segundo plano.
Para Smith, considerado o maior dos clássicos e o pai da Ciência Econômica, o objeto da economia é estender bens e riquezas a uma nação . Assim, a riqueza somente pode ser concedida mediante a posse do valor de troca. 
Em resumo a Escola Clássica defendia:
I) A mais ampla liberdade individual.	
II) O direito inalienável a propriedade.		
III) A livre iniciativa e a livre concorrência.
Segue a baixo os principais pensadores da Escola Clássica:
a) Adam Smith (1.723-1.790)
b) David Ricardo (1.772-1.823)
c) O Pensamento Socialista (Karl Marx: 1.818-1.883)
I) Crítica cientíca ao modo de produção capitalista.	
II) Teoria de mais-valia.
III) O modo de produção capitalista está fundado na exploração do trabalho assalariado.
IV) Teoria do valor-trabalho formulada de mais consistência		
Adam Smith (1.723-1.790)
a) 1776 – Publicação do Livro Riqueza das Nações, tendo como experiência a revolução industrial inglesa (1760-1830).
b) Estabeleceu as bases científicas da economia moderna.
c) O elemento essencial da riqueza é o trabalho produtivo. Assim o valor pode ser gerado fora da agricultura.
d) A economia política tem como objetivo gerar riqueza para o indivíduo e o Estado, para o provimento de suas necessidades básicas. 	.
A riqueza aumenta pelo trabalho produtivo, fecundado pelo capital. "O trabalho anual de cada nação constitui o fundo que originalmente lhe fornece todos os bens necessários e os confortos materiais de que consome anualmente. O mencionado fundo consiste sempre na produção imediata do referido trabalho ou naquilo que com essa produção é comprado de outras nações."
a) O valor vem do trabalho, desse modo ele pode ser gerado fora da agricultura, desde que o preço de mercado supere o preço natural (ou custo de produção).
b) A geração de riqueza de uma nação depende da proporção entre o trabalho produtivo (que gera um excedente de valor sobre o seu custo de reprodução) e o trabalho improdutivo (como o dos criados). O emprego de trabalho produtivo depende da divisão do trabalho, e esta da extensão dos mercados. A ampliação das trocas comerciais entre os países proporciona maior divisão do trabalho e especialização dos trabalhadores, aumentando a produtividade e o produto global.
c) À medida que a economia consegue expandir seus mercados, ela obtém rendimentos crescentes à escala, podendo distribuir sem conflitos um produto social maior entre capitalistas, trabalhadores e Governo, na forma de lucros, salários e impostos.
David Ricardo (1.772-1.823)
a) Princípios de Economia Política e Tributação (1.817).
b) o maior problema da Economia Política está na distribuição do produto entre as classes sociais (proprietários da terra, capitalistas-arrendatários e trabalhadores).
I) Isso ocorre porque a proporção do produto total destinado a cada classe varia no tempo, uma vez que depende da
fertilidade do solo, da acumulação do capital, do crescimento demográfico e da tecnologia.
c) determinar as leis que regulam essa distribuição é a principal questão da Economia, ou seja, transferiu o centro do problema da análise econômica da produção para a distribuição, sendo uma de suas grandes contribuições a teoria do valor.
d) se interessou pelos preços relativos mais que pelos absolutos; queria descobrir a base da relação de troca entre as mercadorias. As mercadorias obtêm seu valor de duas fontes: de sua escassez e da quantidade de trabalho necessário para obtê-las.
e) A teoria da renda da terra ocupa um lugar de destaque em sua análise. As diferenças na qualidade da terra determinariam que, enquanto os proprietários das terras férteis obteriam rendas cada vez mais altas, a produção nas terras de qualidade pior geraria só o suficiente para cobrir os custos e não produziria renda.
f) o crescimento da população acompanhava a expansão econômica, e esta expansão traria consigo um aumento das necessidades de alimentos, que poderiam ser satisfeitas só a custos mais altos. Para manter os salários reais no seu nível anterior, seriam necessários salários monetários mais altos, o que faria a participação dos lucros no produto diminuir.
g) mostrou que o processo de expansão econômica poderia minar suas próprias bases, isto é, a acumulação de capital a partir dos lucros, de modo que, ao se reduzir a taxa de lucro, emergiria o estado estacionário, no qual não haveria acumulação líquida nem crescimento.
h) desenvolveu a teoria dos custos comparativos, defendendo que cada país deveria especializar-se naqueles produtos que têm um custo comparativo mais baixo, e importar aqueles cujo custo comparativo fosse mais alto. Essa é a base da política de livre comércio de David Ricardo para os bens manufaturados.
i) Segundo essa política, cada país deve dedicar seu capital e trabalho àquelas produções que se mostram mais lucrativas. Dessa forma, o trabalho distribui-se com maior eficiência e, ao mesmo tempo, aumenta a quantidade total de bens, o que contribui para o bem-estar geral. A teoria dos custos comparativos harmoniza os interesses dos diferentes países nos assuntos internacionais.
O Pensamento Socialista (Karl Marx: 1.818-1.883)
a) Karl Marx e Friedrich Engels estabeleceram as bases da doutrina socialista da superação do capitalismo por suas próprias contradições internas. Teoria do valor-trabalho e no conceito de mais-valia.
b) A economia capitalista apresenta crises periódicas de superprodução, com elevadas taxas de desemprego. A Economia Política passou a ter maior amplitude, ao ser vista, não apenas por meio de relações meramente tecnológicas, mas também como o estudo das relações sociais de produção, no sentido de luta de classes entre capitalistas e trabalhadores.
c) A concepção materialista da história baseia-se no princípio de que a produção e o intercâmbio de produtos constituem a base de toda ordem social. Essa afirmação é válida uma vez que, em toda sociedade citada pela história, a divisão em classes está determinada por aquilo que se produz, como se produz e pela forma que se troca a produção.
d) as causas de todas as mudanças sociais e de todas as revoluções políticas são buscadas não na mente dos homens e sim nas mudanças experimentadas pelos métodos de produção e de troca.
e) Marx construiu seu "modelo econômico" para demonstrar que o capitalismo explorava necessariamente a classe trabalhadora e como essa exploração conduziria, inevitavelmente, à sua destruição. Nesse sentido, a teoria do valor- trabalho tem um papel importante.
f) Segundo Marx, o benefício é obtido pelo capitalista ao adquirir uma mercadoria, que pode criar um valor maior que o de sua própria força de trabalho.
g) Marx distingue os conceitos de força de trabalho e tempo de trabalho. A força de trabalho refere-se à capacidade do homem para o trabalho; o tempo de trabalho é o processo real e a duração do trabalho.
h) O relevante é que, segundo Marx,o capitalista paga ao trabalhador uma quantidade igual ao de sua força de trabalho, porém esse pagamento equivale somente a uma parte da produção do trabalhador e, portanto, somente parte do valor que este produz.
i) A chave da exploração, nesse sistema, reside na diferença entre o salário que recebe um trabalhador e o valor do bem que produz. Essa diferença é o que Marx chama de mais-valia.
Em resumo os fundamentos marxistas eram:
I) Crítica científica ao molde de produção capitalista.	
II) Teoria de mais-valia.
III) O modo de produção capitalista está fundado na exploração do trabalho assalariado.		
IV) Teoria do valor-trabalho formulada de forma mais consistente, isto quer dizer que tem que remunerar melhor o trabalho do assalariado.	.
O Pensamento Neoclássico (ou Marginalista)
a) Com a consolidação da análise neoclássica, a partir de 1870, a expressão Economia Política passou a ser usada preferencialmente no contexto da análise marxista. Com o termo Economia, tem-se uma visão mais restrita do sistema econômico.
b) As relações sociais desaparecem e a Economia é vista por seu lado técnico, histórico e abstrato.
c) Os fenômenos econômicos são encarados como um processo mecânico, matematicamente demonstrável e determinado.
Assim, supõe-se que a economia é formada por muitos pequenos produtores e consumidores, incapazes de influenciar isoladamente os preços e as quantidades no mercado.
I) Os consumidores, de posse de determinada renda, adquire bens e serviços de acordo com seus gostos, afim de maximizarem sua utilidade total conforme o consumo ou posse das mercadorias.
II) O valor depende da utilidade marginal. Desse modo, quanto mais ralo e útil for um produto, tanto mais ele será demandado e valorizado, consequentemente maior será seu preço.
III) Dado os preços de mercado, os produtores adquirem os fatores de produção necessários afim de combiná-los racionalmente e produzir as quantidades que maximizarão seus lucros.
IV) Os fatores tem preços determinados por sua escasses e utilidade no processo produtivo.
V) Não há mais conflitos entre as classes sociais na distribuição do produto, mas, harmonia entre os agentes.
VI) Essa é uma concepção hedonista segundo a qual o homem procura o máximo prazer com o mínimo de esforço.
A essência do pensamento marginalista pode ser sintetizada nos seguintes pontos:
a) raciocínio na margem: a decisão de produzir ou consumir vai depender do custo ou benefício proporcionado pela última unidade.
b) abordagem microeconômica: o indivíduo e a firma estão no centro da análise, havendo no mercado um único bem homogêneo e um preço de equilíbrio.
c) concorrência pura nos mercados: muitos vendedores e compradores concorrem no mercado por bens e serviços.
d) ênfase na demanda: a demanda é o elemento crucial para determinar os preços, ao contrário dos clássicos que enfocavam a oferta.
e) teoria da utilidade: a utilidade que as pessoas tem no consumo dos bens, determinado por seus gostos, influencia as quantidades demandadas de cada bem e, então, seus preços.
f) teoria do equilíbrio: as variáveis economicas interagem e o sistema manifesta uma tendência ao equilíbrio pelas livres forças de mercado.
g) direitos de propriedade: cada proprietário recebe pela posse de um fator de produção.
h) racionalidade: as firmas e consumidores maximizam lucro ou satisfação e não agem por impulso, capricho ou por objetivos humanitários.
i) laissez-faire ou liberdade de mercado: toda e qualquer interferência nos automatismos do mercado gera custos e reduz o bem estar social.
O Pensamento Keynesiano
Em sua obra, A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, (1936), John Maynard Keynes (1883-1946) refutou a ideia de equilíbrio com pleno emprego de fatores, pela rigidez de salários e preços. Segundo ele, há desemprego involuntário e em função disso, a economia opera com capacidade ociosa.
I)	Para elevar os níveis de emprego e de renda, maximizando-se o bem estar social, torna-se necessário estimular a propensão a investir dos empresários.
II)	O Estado atua neste sentido realizando políticas monetárias e fiscais. Desse modo ele realiza gastos e influencia as espectativas empresariais e o próprio nível de investimento. Através dos efeitos de multiplicação e de aceleração, espande-se o nível de renda e de emprego.
III)	O valor dos bens e serviços produzidos pelas empresas tem uma contrapartida de renda, que são os salários, juros, aluguéis, impostos e lucros.
IV)	Que essas rendas, encaradas como custo pelas empresas, na verdade vão ser gastas em novos bens e serviços.	.
V)	O mesmo raciocínio vale para a economia em seu conjunto. Se a população não pode gastar por não ter emprego, a economia estará impossibilitada de produzir.
VI)	Esse é o fluxo circular de produto e renda, cujo o funcionamento não é automático e possui vazamentos: parte do dinheiro não é gasto e permanece entesourado em casa ou nos bancos.desse modo, a demanda efetiva tende a ficar aquém das possibilidades de produção da economia.
Para que esses vazamentos sejam compensados, em caso de recessão (demanda efetiva < total de produção), é
preciso que:
I) Os bancos elevem seus empréstimos para consumo e investimento
II) As exportações sejam estimuladas
III) O governo aumentem seus gastos
Maior fluxo de renda estimulará a demanda agregada, retomando o caminho da prosperidade.
Situação ideal	Intervenção Estado
Os princípios fundamentais da economia keynesiana podem ser resumidos nos seguintes pontos:
a) Interrelação entre a renda nacional e os níveis de emprego. Os determinantes diretos da renda e do emprego são os gastos com consumo e investimento. O gasto público constitui uma adição ao gasto total. A situação de pleno emprego é só um caso especial: o caso geral e característico é do equilibrio com desemprego. Quando o gasto em consumo e investimento é insuficiente para manter o pleno emprego, o Estado deve estar disposto a aumentar o fluxo de renda por meio de gastos financeiros por déficit orçamentário.
b) Determinantes da renda e do emprego, ou os determinantes do gasto em consumo e investimento. O consumo está determinado pelo volume de renda; isto é, para cada nível de renda, o gasto em consumo é uma proporção dada da renda, e esta proporção cai quando a renda aumenta. O nível de consumo varia com a renda, enquanto a renda varia, por sua vez, os gastos públicos variam e isto ocorre de uma forma multiplicativa.
c) Keynes dizia que o gasto com investimento era determinado pela taxa de juros e pela eficácia marginal do capital (ou taxa de retorno esperada sobre o custo de novos investimentos). A eficácia marginal do capital depende da espectativa diante dos lucros futuros e do preço de oferta dos ativos de capital. A taxa de juros era definida como uma recompensa pelo sacrifício da liquidez e da quantidade de dinheiro em circulação mais os depósitos. Ou seja, as três influências psicológicas sobre a renda e o emprego são: a propenção ao consumo, o desejo por ativos líquidos, e a taxa de retorno esperada dos novos investimentos.
O sistema de livre mercado (ou laissez-faire) ficou antiquado e que o Estado deve atuar ativamente para fomentar o pleno emprego, forçando a taxa de juros para baixo (e assim estimular o investimento); e redistribuindo a renda com o objetivo de estimular os gastos de consumo. Para Keynes o Estado deve atuar intensamente para que se possa estabilizar a economia no nível de pleno emprego.
O problema econômico
Recursos Limitados versus Necessidades Ilimitadas
A Economia é a área do conhecimento (e, mais especificamente, das Ciências Sociais) que investiga como produzir bens e serviços para atender necessidades ilimitadas dados os recursos que são escassos e finitos. Por isso mesmo por muitos ela é chamada de ciências da escasses.
Vamos explicar isso melhor...
Imagine um indivíduo há cinquenta anos.
Será que ele precisava ter um computador pessoal em casa?
Ele precisava de celular?
Ele precisava de uma televisão de plasma?
É claro que não.
Mas por que ele não precisava?
Porque não havia necessidadedesses bens ou porque ele não havia descoberto esses bens e tão pouco descoberto a necessidade desses bens.
O capitalismo vive exatamente de descobrir novas necessidades e de oferecer bens e serviços que possam suprir essas necessidades. Imagine que terrível para o mundo dos negócios se ficássemos satisfeitos em ter o mesmo aparelho celular por anos e anos! Portanto, o consumo é fundamental para o funcionamento do sistema. Para consumir cada vez mais, é importante descobrir cada vez mais outras necessidades que possam ser satisfeitas mediante o ato do consumo envolvendo a troca do bem por um valor monetário.
Em contrapartida, os recursos disponíveis para a produção desses bens e serviços não são infinitos e não crescem conforme vão surgindo novas necessidades. Em verdade, é historicamente provado que cada vez o estoque desses recursos necessários é cada vez menor.
O que fazer então?
Essa é uma resposta que os economistas pretendem oferecer. É uma resposta que você também deverá oferecer quando trabalhar numa empresa e atuar no mundo dos negócios.
Pense na seguinte questão:
Leia o seguinte texto: “Cada habitante da Grande SP tem até 201 mil litros de água por ano, menos de um décimo dos 2,5 milhões de litros usados como referência pela Organização Mundial da Saúde para regiões autossustentáveis. O Ceará tem 2,2 milhões de litros por ano, a Paraíba, 1,3 milhão de litros por ano e o Rio de Janeiro, 2,18 milhões de litros por ano. Embora haja hoje um relativo equilíbrio entre oferta e demanda, trata-se de uma equação frágil, pois uma seca prolongada levará à falta de água, avalia o superintendente de produção da Região Metropolitana da Sabesp, Hélio Castro. ‘É bastante preocupante a situação por causa da baixa disponibilidade. Já trazemos de outra bacia [do Piracicaba] 50% da água. Não tem jeito, dois anos de seca já afetariam [o abastecimento]’, diz Castro. Para ele, caso não haja problemas, o sistema atual deve suportar até dez anos. ‘Mas até lá teremos disputa pela água com outras regiões. Teremos percalços políticos a enfrentar’, diz o superintendente. Castro fala em política, porque já em 2014 a Grande SP terá pela frente uma disputa com a região de Campinas pela água que é importada da bacia do Piracicaba, pois a outorga (espécie de acordo que divide a água do Piracicaba) será renovada e a região de Campinas já convive com escassez que afeta seu crescimento econômico”
(disponível em http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/2675. Acesso em 15 de fevereiro de 2010). A escassez é o problema econômico fundamental. Esse conceito implica que:
I. Há sempre mais recursos do que necessidades econômicas a serem satisfeitas por uma coletividade.
II. As necessidades humanas são ilimitadas e incapazes de serem atendidas com os poucos recursos comparativos disponíveis pela sociedade para a geração de bens e serviços.
III. Há sempre menos recursos disponíveis do que os necessários para o atendimento a alguns, mas não todos, tipos de necessidades humanas.
Podemos, então, considerar que:
a) apenas a I está correta
b) apenas a II está correta
c) apenas a III está correta
d) todas estão corretas
e) todas estão incorretas
A resposta correta para essa questão é a alternativa B. A afirmativa I está incorreta, porque não há mais recursos do que necessidades; ainda, há sempre menos recursos, sejam lá quais forem as necessidades, o que torna a III incorreta. Dessa forma, apenas a II está correta.
O que é Mercado?
É um local de encontro entre alguém que oferece algo a outro alguém que necessita desse algo. Assim mercado é um local de trocas, trocas de produto, trocas de serviço, trocas de informação, etc.
Moeda
È o meio de troca que tem um determinado valor para realizar essa troca, ou produto ou serviço. Inicialmente eram moedas metálicas, ouro, prata ou bronze e hoje latão depois criaram a moeda fiduciária (papel, cédulas de hoje) e logo em seguida moeda de plástico (cartão) e hoje digital.
Podemos pensar que a moeda seja uma mercadoria. Mas não qualquer mercadoria. Uma mercadoria específica que reúne a propriedade de ser trocada por qualquer outra mercadoria. Basta ter em mãos cédulas ou moedas metálicas para poder trocar por qualquer artigo que represente exatamente as unidades monetárias incorporadas na moeda. Se tivermos em mãos R$ 80,00, podemos adquirir qualquer mercadoria que tenha um preço idêntico ou menor do que esse valor e que esteja disponível para venda, obviamente.
A especial característica que a moeda reúne é a de ser aceita em qualquer situação. Veja um exemplo: seria muito difícil, numa economia moderna, adquirir mercadorias pagando, ou trocando, por outras mercadorias como à época do escambo. Caso você queira um sapato novo, você não conseguirá trocar no mercado pelo seu trabalho direto. Haveria a necessidade de dupla coincidência de desejos: o seu desejo em ter os sapatos e o do vendedor em utilizar sua força de trabalho. Agora, de posse da moeda, tudo fica mais fácil. Se o vendedor coloca à venda os sapatos que você deseja, basta que você tenha poder de compra, representado pela moeda, e os compre, pagando em moeda. Pronto. Efetuamos uma troca indireta. Moeda por mercadoria, no caso do comprador e mercadoria por moeda, no caso do vendedor.
Funções e características da Moeda
Se a moeda, então, pode ser pensada como uma mercadoria, mas uma mercadoria especial, ela deve também desempenhar algumas funções. Devido ao desenvolvimento da divisão do trabalho que especializou pessoas e empresas enquanto produtores de mercadorias, nas economias modernas há um volume absurdamente grande de mercadorias a disposição da sociedade. Ainda mais. Com a divisão do trabalho, os agentes econômicos tornaram- se cada vez mais interdependentes uns dos outros em que cada um depende do trabalho do outro ou depende, para seu bem-estar, da produção do outro. Dessa forma, um volume grandioso de trocas indiretas é realizado e, nesse aspecto, a moeda desempenha uma de suas principais funções: ser intermediária de trocas (meio de trocas).
A função intermediária de trocas, ou, se preferir, meio de troca ou ainda meio de pagamento, permite que mercadorias sejam compradas e vendidas em diferentes períodos sem depender da coincidência de desejos. Além de servir como intermediário de trocas a moeda exerce ainda outras duas funções básicas: servir como reserva de valor e servir como uma unidade de conta (dimensionar a relação entre um valor e outro).
Para que a moeda desempenhe suas funções, algumas características, particulares devem ser reunidas. Dentre as características estão as econômicas, entendidas como custo de estocagem e custo de transação negligenciáveis ou próximos de zero.
O que isso significa?
Significa que para manter moeda seu custo é zero e que transportar moeda também tenha um custo zero. As outras características da moeda, as físicas, dizem que a moeda deve ser divisível, durável, que haja dificuldade em falsificação, que exista manuseabilidade e que também seja favorecida sua transportabilidade. Somente reunindo características físicas e econômicas a moeda consegue exercer suas funções de intermediário de trocas, unidade de conta e reserva de valor.
Evolução histórica da moeda
É necessário efetuar um passeio pela história e conhecer as diversas formas que a moeda assumiu ao longo dos tempos. Desde a antiguidade os povos utilizam moeda para efetuar trocas de mercadorias. Inicialmente as trocas eram efetuadas de forma direta, pois o homem vivia em pequenas comunidades, nas mais primitivas culturas, em que a economia funcionava à base de escambo. Esse sistema exigia a coincidência de desejos pois apenas produtos encontravam-se disponíveis para trocas.
“imaginem um indivíduo que tenha maçãs e queira castanhas. Seria uma coincidência fora do comum encontrar um outro indivíduo que tivesse gostos exatamente opostos, ansioso por vender castanhas e comprar maçãs. Ainda que aconteça o fora do comum, não há garantia de que os desejos das duas partes, no que se refere às quantidades e aos termos de troca exatos,coincidam. Da mesma forma, a menos que um alfaiate faminto encontre um fazendeiro nu que tenha alimentos e o desejo de ter um par de calças, nenhum dos dois pode realizar o negócio”.
Outra forma de moeda utilizada pelas sociedades antigas foram as Moedas Preciosas, representando a Era da Moeda Metálica ou do Metalismo, notadamente pelo uso do ouro e da prata. Também fizeram parte desse período o cobre, o bronze, o ferro. O ouro, em barra, tem um valor incorporado. O mesmo ocorre com as unidades de prata. São mercadorias que, por não apresentarem depreciação, carregam seu valor ao longo dos tempos, permitindo às pessoas guardá-las para serem utilizadas em trocas de mercadorias no melhor momento. Apesar de mais se assemelhar com as funções e características da moeda, são também mercadorias que, para serem trocadas por outras, dependem da dupla coincidência de desejos.
Da modalidade de Moeda Fiduciária (Papel-Moeda) até a modalidade da Moeda Bancária, manual ou escritural, como conhecemos na atualidade foi questão de tempo.
Os Fatores de Produção: Capital, Recursos Naturais, Força de Trabalho, Tecnologia, Capacidade Empresarial
Recursos Naturais
É constituido pelo conjunto de bens disponibilizados pela natureza e que não são objeto de qualquer transformação prévia: é o caso de terra, dos rios, dos minérios do subsolo, etc.
É usual fazer-se a distinção entre recursos naturais renováveis e não renováveis.
Recursos Naturais Renováveis
São considerados renováveis quando possibilitam a sua utilização sistemática sem risco de se esgotarem. A sua reposição ou regeneração é feita de forma contínua pela natureza. Em termos de reservas naturais, trata-se de um bem ilimitado.Por exemplo: energia solar (fotovoltaica), energia eólica(vento), energia hidroelétrica(água), biomassa.
Recursos Naturais não Renováveis
São recursos naturais que uma vez consumidos, não podem ser substituídos. São produtos resultantes de processos extremamente lentos da litosfera e que não são auto renováveis. Esses recursos existem muitas vezes em quantidades fixas, ou são consumidos mais rapidamente do que a natureza pode produzí-los. Esses recursos, se forem explorados e consumidos, podem provocar poluição e sua exploração pode ser afetado pelo risco sísmico e pelo risco vulcânico.
Trabalho
É considerado como fator de produção primário, representa não apenas o tempo de trabalho humano, dispêndio na produção, mas, também as capacidades e conhecimento das pessoas utilizado na produção, este fator produtivo é geralmente considerada como a chave do desenvolvimento econômico.
Capital
Inclui todos os bens duráveis produzidos com o fim de produzirem ou apoiarem a produção de outros bens ou serviços, podem ser incluidos nesse tipo de fatores produtivos, as máquinas industriais, os equipamentos de informática, os equipamentos de telecomunicações, os equipamentos de transporte, etc.
TRANSPORTE  é aluguel
CAPITAL  é juros
TRABALHO  é salário
Denominamos os recursos para a produção de bens e serviços de fatores de produção. A esses recursos indispensáveis ao processo produtivo de bens materiais chamaremos de terra, trabalho, capital, tecnologia e capacidade empresarial.
Por terra entende-se as terras destinadas a agricultura e pecuária, ou seja, terras cultiváveis, florestas, minas e outros produtos provenientes da utilização do sol. Hoje na indústria são as instalações.
Por trabalho entende-se a mão de obra empregada na produção de mercadoreias ou na prestação de serviços. São os homens.
Por capital, entenderemos o capital financeiro, ou seja, o dinheiro necessário para dar impulso a qualquer empreendimento industrial, comercial ou qualquer outro. Também considerando como capital as máquinas, os equipamentos e as instalações.
Por tecnologia, entenderemos as máquinas e equipamentos necessários a produção das mais diversas mercadorias. Também chamamos de tecnologias as técnicas de produção utilizadas pela empresa, nohall relativo a tecnica de produção e ao conhecimento científico.
Por capacidade empresarial entenderemos as habilidades e ações empresariais, os frutos do empreendedorismo dos empresários, ou daquelas pessoas disponíveis a empreender um novo investimento ou aptas a abrir uma empresa.
Cada um destes fatores de produção – quando empregados na produção de qualquer mercadoria – deve receber
alguma remuneração. Assim: 
À remuneração do fator de produção terra damos o nome de aluguel. À remuneração do fator de produção trabalho, chamaremos salário. O capital recebe sua remuneração na forma de juros.
Tecnologia utilizada na produção de mercadorias recebe a remuneração em forma de direitos a propriedade . A capacidade empresarial recebe lucros na forma de remuneração .
Agora, faça o exercício abaixo:
Por que os diamantes são mais caros do que a água ou mesmo o ar, absolutamente imprescindíveis para a vida? A explicação que tem sido dada é que os diamantes existem em muito menor quantidade e, portanto, sua oferta é bem menor do que a procura, em relação aos outros dois bens. Na verdade, em várias partes do planeta é preciso pagar para obter ar de boa qualidade e próprio para a respiração, como ocorre, por exemplo, na Cidade do México, que conta com cerca de 19 milhões de habitantes e mais de 3 milhões de veículos, gerando poeira e chumbo. De acordo com o texto, podemos caracterizar que a preocupação fundamental da Economia aqui mencionada é relacionada com:
a) Disseminação da pobreza pelas várias regiões do globo
b) A necessidade de se manter um controle cada vez mais estrito e centralizado da produção de bens e serviços.
c) A ideia de que a capacidade humana de desejar bens ou serviços usualmente supera a quantidade de recursos disponíveis para a sua produção, o que é denominado escassez.
d) A obrigatoriedade de se aplicar uma taxação especial a todos os agentes econômicos que recebem qualquer espécie de renda.
e) A intenção de se melhorar as condições ambientais A estrutura de mercado mais observada, de forma a reduzir os custos de obtenção de ar respirável.
Curvas de Possibilidade de Produção
Você já entendeu que devem ser produzidos bens e serviços para atender necessidades ilimitadas. Também já entendeu que os recursos para essa produção – o estoque de fatores de produção – é limitado. Imagine agora uma economia em que só se produzam dois bens: café e milho.
Poderíamos representá-la da seguinte forma:
Figura 1: Curva de Possibilidade de Produção
As quantidades de café estão representadas no eixo vertical e as quantidades de milho estão representadas no eixo
horizontal. Portanto, Y = toneladas de café e X = toneladas de milho. Essa Curva de Possibilidades de Produção
(CPP), também chamada de Curva de Transformação, mostra as quantidades máximas que podem ser produzidas das duas mercadorias em um sistema econômico, dadas as combinações ótimas entre os seus fatores de produção disponíveis.
Vejamos o que representa cada um dos pontos marcados. Os pontos A, B e C representam as combinações possíveis (e máximas) de produção das duas mercadorias. O ponto B mostra que há produção das duas mercadorias, tanto de café quanto de milho e o ponto C mostra que há produção das duas mercadorias, mas que a produção de uma só pode aumentar em detrimento da produção da outra. A origem dos dois eixos mostra que não há qualquer produção, nem de café nem de milho. Dessa forma, se houvesse um ponto situado na origem, ele representaria o total desemprego de recursos. Já o ponto D mostra a capacidade ociosa da economia, pois seria como se por ele passasse uma CPP imaginária, ou seja, um ponto para dentro daquela CPP que representa as quantidades máximas que essa economia pode produzir diante da disponibilidade total de fatores de produção. O ponto D mostra que há fatores de produção disponíveis que não estão sendo utilizados. Por fim, temos o ponto E, posicionado à direita na CPP. Esse ponto seria alcançado em uma situação de longo prazo, quando fossem aumentadas as quantidades de fatores de produção disponíveis na economia. O ponto E demonstraque houve um deslocamento das possibilidades de produção da economia no sentido de um aumento simultâneo nas quantidades produzidas das duas mercadorias.
Da Curva de Possibilidades de Produção apresentada, chegamos a mais um importante conceito em Economia, qual seja, o conceito de custo de oportunidade. Assim, o conceito de custo de oportunidade diz respeito às quantidades de uma mercadoria que deixam de ser produzidas para que sejam produzidas maiores quantidades de outra mercadoria. O custo de oportunidade pode ser entendido também como uma taxa de sacrifício: para satisfazer as necessidades de consumo da sociedade por uma maior quantidade de determinada mercadoria, devemos sacrificar essa mesma sociedade com a menor produção de alguma outra mercadoria. Podemos dizer que quando aumentamos em uma unidade a produção de milho, ou seja, quando passamos a economia do ponto A para o ponto B, sacrificamos a sociedade em duas toneladas de café. Há, portanto, um custo de oportunidade de 2 toneladas de café para a produção de 1 tonelada de milho. Quando essa economia avança do ponto C para o D, o custo de oportunidade de se produzir milho aumenta. Passa agora a ser de 3 toneladas de café, ou seja, foram aumentadas as taxas de sacrifício em trocar a produção de café pela de milho.
Podemos ainda conceituar o custo de oportunidade como o que deixamos de produzir de uma mercadoria para que seja aumentada a quantidade produzida de alguma outra.
Dentre vários investimentos existentes onde todos apresentam retorno você escolhe uma que poderá trazer um retorno maior do que as outras você escolheu este investimento em detrimento de outros. 
A pergunta que você deve estar se fazendo agora é: como calcular o custo de oportunidade da degradação ambiental?
Os Problemas Econômicos Fundamentais
Da escassez dos recursos ou dos fatores de produção, associa-se às necessidades ilimitadas do homem, originando problemas econômicos fundamentais:
I) O quê e quanto produzir: dada a escasses do recurso de produção, a sociedade terá de escolher, quais produtos serão produzidos e em que quantidade.
II) Como produzir: a sociedade terá de escolher ainda quais recursos de produção serão utilizados para a produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente.
III) Para quem produzir: a sociedade terá também de decidir como seus membros participarão da distribuição dos resultados de sua produção (demanda, oferta, determinação de salários, das rendas, dos juros, do aluguel, etc).
Em economias de mercado, esses problemas são resolvidos pelos mecanismos de preços atuando por meio da oferta e da demanda. Nas economias centralizadas, essas questões são decididas por um órgão central de planejamento, a partir de um levantamento dos recursos de produção disponíveis e das necessidades do país, e não pela oferta e demanda no mercado.
Curva de Possibilidades de Produção (ou curva de transformação).
É um conceito teórico com o qual se ilustra, como a questão da escassez impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade, que terá que fazer escolhas entre alternativas de produção.
Devido à escassez de recursos, a produção total de um país tem um limite máximo, onde todos os recursos disponíveis estão empregados.
Suponhamos uma economia que só produza máquinas (Bens de Capital) e alimentos (Bens de Consumo) e que as alternativas de produção de ambos sejam as seguintes:
	Alternativas de Produção
	Máquinas (milhares)
	Alimentos (toneladas)
	A
	25
	0
	B
	20
	30
	C
	15
	45
	D
	10
	60
	E
	0
	70
Faça um gráfico, demonstrando as alternativas de produção:
	Alternativas de Produção
	Máquinas (milhares)
	Alimentos (toneladas)
	A
	25
	0
	B
	20
	30
	C
	15
	45
	D
	10
	60
	E
	0
	70
Conceito de Custo de Oportunidade:
A transferência dos fatores de produção de um bem A para produzir um bem B implica um custo de oportunidade
que é igual ao sacrifício de se deixar de produzir parte do bem A para se produzir mais do bem B.
O custo de oportunidade por representar o custo da produção alternativa sacrificada reflete a um custo implícito
Deslocamento da Curva de Possibilidade de Produção
Isso pode ocorrer fundamentalmente tanto em função do aumento da quantidade física de fatores de produção quanto em função de melhor aproveitamento dos recursos já existentes, o que pode ocorrer com o progresso tecnológico, maior eficiência produtiva e organizacinal das empresas e melhoria no grau de qualificação da mão de obra.
Funcionamento de uma economia de mercado: Fluxos Reais e Monetários
Para entender o funcionamento do sistema econômico, vamos supor uma economia de mercado que não tenha interferência do governo e não tenha transações com exterior (economia fechada).
Os agentes econômicos são as famílias e as empresas.
As famílias são proprietárias de fatores de produção e os fornecem as empresas, através do mercado dos fatores de produção.
As empresas, através da combinação dos fatores de produção, produzem bens e serviços e os fornecem as famílias por meio de um mercado de bens e serviços.
Fluxo Real da Economia
 Mercado de Bens e Serviços
 Demanda	Oferta
 Famílias	Empresas
 Oferta	Demanda
 Mercado de Fatores de Produção
No entanto, o fluxo real da economia só se torna possível com a presença da moeda, que é utilizada para
remunerar os fatores de produção e para o pagamento dos bens e serviços.
Desse modo, paralelamente ao fluxo real temos um fluxo monetário da economia.
Fluxo Monetário da Economia
 Pagamento dos bens e serviços
 Famílias	 Empresas
 Remuneração dos Fatores de Produção
Definição de Bens de Capital, Bens de Consumo, Bens Intermediários e Fatores de Produção.
Bens de Capital: são aqueles utilizados na fabricação de outros bens, mas que não se desgastam totalmente no processo produtivo. Por exemplo: máquinas , equipamentos e instalações.
Bens de Consumo: destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas. Podem ser classificados como duráveis e não duráveis. Ex duraveis: geladeira, fogão, automóvel; ex. de não duráveis: alimentos e produtos de limpeza.
Bens Intermediários: são aqueles que são transformados ou agregados nas produção de outros bens e que são consumidos totalmente no processo produtivo. Ex: Insumo, matéria-prima e componentes
Fatores de Produção: são constituidos pelos recursos humanos, capacidade empresarial, terra, instalação, capital e tecnologia.
Cada fator de produção corresponde uma remuneração, a saber:
	Fator de Produção
	Tipo de Remuneração
	Trabalho
	 salário
	Capital
	 juros
	Terra
	arrendamento
	Tecnologia
	 royalt
	Capacidade empresarial
	 lucro
Pense a respeito:
Muitos classificam a Economia como sendo uma ciência preocupada, fundamentalmente, com a Lei da Escassez : há sempre pouco para muitos. Esses pensadores admitem que:
a) Os recursos existentes na natureza, apesar de abundantes e sempre renováveis, não conseguem, muitas vezes, saciar os desejos humanos.
b) Os recursos somente permitem a obtenção do indicado na alternativa (a), anterior, quando se referem a fatores de produção utilizados pelos agentes econômicos.
c) Mesmo nas modernas sociedades, a Lei da Escassez está presente, independentemente do avanço da tecnologia dos povos.
d) Entre os fatores de produção requeridos para o atendimento às necessidades dos agentes econômicos, a maior preocupação é com o trabalho, em função da diminuição da população mundial nas últimas décadas.
e) Não existiriam recursos escassos, se a terra fosse de propriedade comum aos agentes econômicos.
Alternativa correta: Letra c
Necessidades Humanas e Bens
Temos as mais variadas necessidades. Para cada uma delas, é produzido um bem ou serviço que possa satisfazê-la.
Agora, gostaríamos de falar umpouco sobre os vários tipos de bens e serviços. Qual a diferença entre bens e serviços?
Os bens são tangíveis, podem ser tocados, são materiais.
Os serviços são intangíveis.
Exemplos?
Uma camiseta é um bem e a assistência que o dentista presta é um serviço
Dentre os bens, temos os livres e os bens econômicos.
Os bens são livres quando não representa custo para seu consum, por ex: mar, luz solar, ar. 
Os bens são econômicos quando envolve uma relação de pagamento para serem consumidos.
Os bens também podem ser intermediários e os finais.
Os intermediários, como o próprio nome diz, são aqueles que serão usados como matéria prima para a produção de outros bens.
Os finais são aqueles pronto para o consumo, e eles podem ser usados tanto para produzir outros bens como podem ser usados para consumo das pessoas.
No último caso, temos então bens de consumo durável (que tem durabilidade, não sendo consumido imediatamente) e os bens de consumo não-durável (que são destruidos com o consumo).
Faça agora os exercícios a seguir:
1) Do ponto de vista econômico o conceito ‘escassez’ é definido como o desejo de possuir os frutos da natureza em um montante que ultrapassa a capacidade de produzir bens, sendo assim um conceito que pode ser atribuído:
a) à natureza e à natureza humana
b) apenas à natureza.
c) apenas à natureza humana.
d) à sociedade industrial.
e) aos limites territoriais das nações
Alternativa correta: letra a. Justificativa vivemos em uma sociedade em que os recursos são escassos e nossas necessidades limitadas
2) As questões centrais: o quê, como e para quem produzir
Como, afinal, administrar os recursos escassos de forma a atender às necessidades ilimitadas?
Quer dizer, estamos perguntando como dar resposta às seguintes questões: o quê e quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir?
Em primeiro lugar vamos lembrar que o problema econômico fundamental se origina da escassez de recursos que é o objeto de investigação da Ciência Econômica. Dessa forma, a sociedade como um todo deve ser capaz de organizar um sistema que assegure a produção de bens e serviços suficientes para a sua sobrevivência. Mais: a sociedade deve ser capaz de ordenar os frutos de sua produção de forma a permitir a continuidade da produção e de forma a distribuir o resultado da produção de forma equitativa entre todos os membros dessa sociedade. Como a procura de recursos para a produção significa a distribuição dos próprios frutos da produção, a tarefa é monumental.
A questão referente ao quê e quanto produzir diz respeito a quais mercadorias devem ser produzidas pelas empresas de um país e em quais quantidades. A questão referente ao como produzir diz respeito à mobilização de esforços, ou seja, diz respeito a qual técnica de produção utilizar na produção de determinadas mercadorias. A questão referente ao para quem produzir diz respeito às opções políticas que, necessariamente, devem ser feitas. A quem priorizar? A qual segmento da sociedade deve-se atender? De todas as demandas feitas por uma sociedade, qual deve ser prioritária e qual deve ser postergada? Quem precisa de mais serviços de saúde: a população dos centros urbanos ou da periferia? Deve-se construir escolas de primeiro ou de segundo grau? Quais são, afinal, as necessidades mais prioritárias e a quem devemos atender primeiro?
Assim, reencontramos o foco da investigação econômica dirigido ao estudo das instituições humanas dedicadas à produção e distribuição de riqueza.
Responda agora ao exercício a seguir: A tabela abaixo, considerada por uma empresa preocupada em decidir “o que produzir”, apresenta a distribuição etária da população de um país, em percentual, ao longo do tempo (com previsão para os próximos 20 anos). Nesse país, a taxa de crescimento populacional prevista é zero. Após analisar a tabela, indique a resposta correta:
	FAIXAS ETÁRIAS
	1940
	1960
	1980
	2000
	2020
	0 a 9 anos
	30
	31
	26
	18
	12
	10 a 19 anos
	24
	22
	24
	20
	19
	20 a 39 anos
	30
	28
	29
	34
	36
	40 a 64 anos
	12
	14
	15
	20
	23
	65 anos ou mais
	4
	5
	6
	8
	10
Como resultado da análise do quadro acima:
a) se esta empresa for um fabricante de sabão em pó, troca a abordagem de propaganda comparativa dos seus comerciais por um tom irônico;
b) se esta empresa for um fabricante de balas e doces, decidiria abrir uma rede de lojas próxima a colégios;
c) se esta empresa for um fabricante de fraldas infantis, passa a produzir, fraldas geriátricas;
d) se esta empresa for fabricante de bicicletas, lança uma linha esportiva para esportes radicais;
e) se esta empresa for fabricantes de refrigerantes, descontinua a sua linha diet;
Alternativa correta: C Comentário: A empresa poderá trocar a produção de fraldas infantis pela de fraldas geriátricas, já que diminuirá a proporção da população com menos de oito anos e aumentará a população mais idosa.
3) Formas de organização: livre iniciativa, planificação central e sistemas mistos
Vamos agora analisar as formas de organização da sociedade econômica. Estabeleceremos aqui duas formas de organização da atividade econômica: uma forma centralizada, predominantemente no caso cubano (um dos últimos
exemplos de economias centralizadas que temos à disposição) e uma forma descentralizada, predominante nas economias ocidentais.
A forma centralizada pressupõe uma intervenção total do Estado na economia. O Estado é planejador e produtor: não apenas normatiza o mercado, mas é o único agente a tomar as decisões pela sociedade como um todo. Apenas para dar um exemplo: desde a revolução que destituiu Batista e levou Fidel Castro ao poder, é o governo quem decide o que cada um deve produzir e o que cada agente deve consumir. O princípio que norteia essas decisões é o do princípio socialista, que prevê que cada um deve contribuir/consumir de acordo com sua capacidade e de acordo com seu trabalho. Do ponto de vista prático, as vendas são realizadas através de libretos, criadas em 1962, e que representam o conjunto de mercadorias que podem ser consumidas por cada pessoa.
"A quantidade e tipos de produtos foram os seguintes: Em todo o território nacional, 2 libras de gordura comestível, óleo ou banha de porco ao mês; 6 libras de arroz por pessoa ao mês; 13 libras e meia de feijões de qualquer tipo, grão-de- bico, ervilhas ou lentilhas por pessoa nos nove meses seguintes. Na cidade de Havana, (...) uma barra de sabão por pessoa ao mês; um pacote médio de detergente por pessoa ao mês; um sabonete por pessoa ao mês; um tubo grande de creme dental para cada duas pessoas ao mês. Na cidade de Havana, três quartos de libra de carne de gado por pessoa por semana; 2 libras de frango por pessoa ao mês; meia libra de peixe de escama, limpo e em posta, por pessoa ao mês; cinco ovos por pessoa ao mês; um litro de leite diário para cada criança de menos de sete anos e um litro diário para cada 5 pessoas maiores de 7 anos" (Piñeda, 2001 apud Carcanholo e Nakatani, 2001, p. 142)
A forma descentralizada, também chamada de economia de mercado, reúne três elementos principais: livre iniciativa, presença do Estado e elementos de uma economia capitalista. Vamos examinar detidamente cada um destes elementos.
No caso da livre iniciativa, nenhum agente econômico – empresas como produtoras ou vendedoras de mercadorias ou famílias como fornecedoras de fatores de produção e consumidores de mercadorias – se preocupa em desempenhar o papel de gerenciar o bom funcionamento do sistema de preços. Preocupam-se em resolver, isoladamente, seus próprios negócios.
Você já deve ter percebido: temos raríssimos casos de economias que funcionam apenas contando com o sistema de livre iniciativa. Na maioria das sociedades modernas, o Estado cumpre com suas funções alocativas, distributivas e estabilizadoras, planejando e intervindo no mercado. Afinal, cabe a ele corrigir as falhas do mercado e agir mediante ações corretivas.
Faça agora o exercício abaixo:
Em uma Economia de Mercado:
a) A divisão social e técnica da produção, bem como a do produto, ocorrem através das relações de troca que osagentes encontram em mercado;
b) A divisão social e técnica da produção ocorrem através das determinações do Estado enquanto a divisão social do produto ocorre através das relações de troca que os agentes encontram em mercado.
c) A divisão social e técnica da produção ocorrem através das relações de troca que os agentes encontram em mercado enquanto a divisão social do produto ocorre através das determinações do Estado.
d) A divisão social e técnica da produção, bem como a do produto, ocorrem através das determinações do Estado.
e) A divisão social e técnica da produção ocorre através das determinações do Estado.
Alternativa correta: A. Comentário: Em uma economia de mercado, são as relações de troca entre os agentes que definem a divisão social e técnica da produção, bem como a do produto. Numa economia centralizada, todas essas decisões cabem ao Estado
Fluxos fundamentais: real e monetário
Podemos identificar, numa economia, dois fluxos fundamentais: o fluxo real, que é o fluxo do produto ; e o fluxo monetário, que é o fluxo circular da renda.
Na Figura 1, podemos ver o modelo esquemático desses dois fluxos.
Figura 1: Fluxo circular da renda Fonte: disponível em http://www.mises.org.br/images/articles/2008/Novembro%2008/figure1.jpg, acesso em 01 de novembro de 2010.
O fluxo circular da renda acima representa o funcionamento de uma economia de mercado, e essa representação está bastante simplificada já que deixa de fora o governo, os bancos, os mercados de ações e outras partes do sistema financeiro. Outra questão de vital importância: nosso modelo pressupõe uma economia fechada, sem contato com o exterior e autosustentável do ponto de vista dos recursos naturais.
Estudemos, portanto, nosso modelo simplificado. As empresas destinam bens e serviços as famílias. Como as famílias consomem os bens e serviços que são destinados pelas empresas, as famílias também destinam algo às empresas.
Neste caso, as famílias geram as receitas das empresas. As receitas representam as formas de pagamento dos bens e serviços que são efetuados pelas famílias.
Para que as empresas produzam bens e serviços que serão destinados às famílias, as empresas necessitam empregar fatores de produção. As empresas necessitam então adquirir terras, trabalho, capital, tecnologia e capacidade empresarial, recursos esses que são providos pelas famílias.
As famílias destinam fatores de produção às empresas e como as empresas precisam remunerar a utilização destes fatores de produção, também há a contrapartida: as empresas fazem a remuneração aos fatores de produção que foram destinadas as famílias.
O total desta remuneração é denominado renda.
Vejamos então que na linha interna do fluxo circular da renda há o destino de bens e serviços das empresas às famílias, ao mesmo tempo em que há também o destino de fatores de produção das famílias às empresas. À essa linha interna chamaremos de fluxo real.
Na linha externa do fluxo da renda há a geração de receitas, por parte das famílias, às empresas, ao mesmo tempo em que há a geração, por parte das empresas, de rendas às famílias. Esses movimentos são chamados de fluxo monetário.
Percebemos então que o fluxo monetário complementa o fluxo real, sendo válido também o contrário.
Agora que você já entendeu os movimentos dos fluxos de uma economia, faça o exercício abaixo.
Para entender o funcionamento do sistema econômico, usamos o modelo do Fluxo Circular da Renda e seus subfluxos (real e monetário). No Fluxo Circular da Renda, por simplificação, os agentes econômicos são as famílias (unidades familiares) e as empresas (unidades produtoras). As famílias são proprietárias dos fatores de produção e os fornecem às unidades de produção (empresas) no mercado dos fatores de produção. As empresas, pela combinação dos fatores de produção, produzem bens e serviços e os fornecem às famílias no mercado de bens e serviços. Quanto aos fatores de produção, considere as seguintes afirmativas:
I) São considerados fatores de produção, a terra, o trabalho, o capital, a tecnologia e a capacidade empresarial;
II) Toda a produção de bens e serviços demanda algum ou de alguns desses fatores de produção;
III) O grau de escassez de cada um desses fatores é variável, ou seja, relativo;
IV) As firmas são as proprietárias desses fatores de produção. Assinale a alternativa correta:
a) apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
b) apenas as afirmativas II e III estão corretas.
c) apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
d) todas as afirmativas, exceto a afirmativa IV, estão corretas.
e) todas as afirmativas estão corretas.
Alternativa correta: D. Comentário: a assertiva IV está errada, pois os proprietários dos fatores de produção são as famílias e não as empresas. As empresas são demandantes de fatores de produção
Setores de produção: primário, secundário e terciário
Setor primário: O setor primário reúne a produção realizada por meio da exploração dos recursos da natureza. Assim, ele envolve a agricultura, a mineração o extrativismo vegetal e a pecuária. Como você pode perceber, é o setor responsável pela matéria-prima que será utilizada pela indústria. Ter uma economia baseada, em grande parte, no setor primário, representa riscos:
em primeiro lugar, é o setor que produz mercadorias que agregam menos valor;
em segundo, é um setor que depende das condições naturais para que possa se desenvolver;
 em terceiro, é o setor mais vulnerável a flutuação de preços nos mercados internacionais, já que normalmente envolve commodities. Commodities são mercadorias vendidas hoje com a promessa de entrega no futuro.
O setor secundário é o da indústria. É o setor de transformação, responsável pela produção de todos os produtos industrializados que consumimos. Geralmente, uma proporção elevada desse setor em um país revela desenvolvimento econômico, já que a exportação dos produtos industrializados é favorecida pelo elevado valor agregado que esses produtos costumam apresentar.
.
Setor secundário: atua no sistema industrial, enquadrando a produção de máquinas e equipamentos, produção de bens de consumo, construção civil e geração de energia.
Nesse caso o setor em questão atua no processamento da produção do setor primário, além de promover a distribuição dos produtos em forma de atacado.
Setor terciário: está diretamente ligado à prestação de serviços (nesses estão professores, advogados e profissionais liberais em geral) e comércio em geral. O setor terciário está diretamente ligado ao comércio varejista.
Atualmente, a distribuição da população economicamente ativa nos setores da economia sofreu uma significativa mudança com o aumento do setor terciário.
Em países centrais, pesquisas revelaram que está ocorrendo uma profunda diminuição de pessoas que habitam as zonas rurais, esse processo tende a conduzir a população a tornar-se praticamente urbana, a partir daí ingressar nos setores secundários e terciários.
A partir das evoluções promovidas por tal revolução tecnológica, os serviços estão gradativamente sofisticados, especializados e eficientes, além disso, outras atividades aumentaram suas atuações no mercado, como a do turismo, telecomunicação e informática que cada vez mais absorvem pessoas para atuar nesses segmentos.
O percentual elevado de uma população economicamente ativa inserida em um determinado setor da economia eleva o desenvolvimento econômico e o índice de urbanização de um país.
Quanto mais elevado o nível do terciário, mais a população recebe uma variedade de serviços. Em nações de
economias fragilizadas e países emergentes está ocorrendo um crescimento exacerbado no setor terciário.
O setor terciário é o de serviços. São os bens intangíveis sobre os quais já falamos anteriormente: educação, saude, os bancários, do comércio entre outros.
Costumamos distinguir, nesse setor, três subáreas:
a) o terciário inferior, que representa o comércio varejista e o serviço doméstico;
b) o terciário superior, que representa os serviços de banco e seguros, quer dizer os serviços que envolvem o maiornivel técnico;
c) o terciário tecnológico, que envolve serviços tecnológicos e de ensino. É evidente que, quanto maior o setor de serviços de uma economia, mais desenvolvida e mais aparelhada do ponto de vista tecnológico ela é.
Os setores Quaternário e Quinário da economia
Com as mudanças tecnológicas nos setores produtivos, novas modalidades de trabalho surgem.
Embora estes conceitos não sejam muito utilizados, há autores que defendem a existência de dois outros setores na economia, que são o Setor Quaternário e o Setor Quinário.
O Setor Quaternário da economia abrangeria trabalhos como a geração e troca de informações, as atividades da área da educação, pesquisa e desenvolvimento, bem como a alta tecnologia.
Os defensores do quarto setor argumentam que os serviços intelectuais não podem ser meramente considerados como parte do terciário, pois têm características muito diferentes. Os trabalhadores devem ser altamente qualificados e os investimentos em pesquisa e inovação no caso dessas atividades são muito maiores.
Para as empresas, assim como para os governos, o conhecimento é considerado como um recurso estratégico de agregação de valor e como elemento de competição política e econômica.
No entanto, diferentes autores propõem definições não inteiramente coincidentes para esse novo setor.
Segundo uma primeira definição, o setor quaternário agrupa as atividades produção do saber e da comunicação e repousa sobre a propriedade intelectual.
	_.
Para a economista francesa Michèle Debonneuil, trata-se de um setor econômico que conjuga o setor secundário e o terciário, cujos produtos não são nem bens nem serviços, mas "novos serviços que incorporam bens", tais como a disponibilização temporária de bens, de pessoas ou de combinações de bens e de pessoas.
Marc Porat, em sua tese doutoral The Information Economy: Definition and Measurement,[6] constata o inchaço do setor terciário e propõe que algumas atividades tais como as ligadas a lazer, cultura e comunicações, sejam incluídas no setor quaternário. Além disso propõe que todas as atividades relacionadas com informação e conhecimento eventualmente incluídas nos setores primário, secundário e terciário da economia, passem a ser classificadas no setor quaternário.
O setor quaternário se destaca, principalmente, em países desenvolvidos uma vez que requer mão de obra bastante qualificada. Não impressiona dizer que Coreia do Sul, Japão, EUA e Inglaterra estão nas mais altas posições. Somente neste último país, o terceiro e o quarto setor são responsáveis por 76 % dos empregos formais.
Um grande contraste ocorre na Índia, um país onde 300 milhões de pessoas vivem com menos de US$1,00 por dia, apresenta um desenvolvimento extraordinário no setor de tecnologia da informação. Por ter uma mão de obra abundante, barata e que fala inglês, grandes empresas mundiais, como Amazon.com, têm seus call centers sediados lá. E não é só isso: os indianos dominam o ramo de processamento de dados, montagem e programação de
grandes redes de serviço de informática. Por essa razão, das 500 empresas listadas na revista Fortune como as maiores do mundo, 125 têm seus centros de pesquisa e desenvolvimento na Índia. Em 2005, o país exportou em conhecimento o equivalente a três vezes todas as exportações brasileiras de soja e derivados.
Alguns autores afirmam que a competição econômico-política futuramente dar-se-á não mais pela quantidade de produto físico (matéria-prima ou manufaturados) de uma economia, mas pelo conhecimento técnico-científico gerado e transformado em mercadoria. A informação será o bem econômico mais valioso.
Resumo do Conteúdo
Nesse texto você aprendeu que:
A economia envolve as atividades desenvolvidas por vários trabalhadores de um local e que geram produção e movimentam dinheiro.
A economia é comumente dividida em três setores: Primário, Secundário e Terciário. O Setor Primário está na base da economia.
O Setor Primário envolve atividades como agricultura, pecuária e extrativismo.
O Setor Secundário cria produtos a partir dos recursos naturais advindos do Setor Primário.
Os produtos do Setor Secundário podem ir diretamente ao consumidor através do comércio ou para outras indústrias, como bens intermediários.
O Setor Terciário envolve atividades de comércio e prestação de serviços.
Alguns autores defendem a existência de outros dois setores, que seriam o Setor Quaternário e o Setor Quinário.
Todos os setores da economia são os responsáveis pelo desenvolvimento econômico de um local. Faça agora o exercício a seguir:
O Setor Quaternário e Quinário da economia abrangeria trabalhos não remunerados ligados a saúde, a educação e a cultura. Ainda, atividades como as da polícia, dos bombeiros, do guarda civil, bem como dos servidores das organizações não governamentais.
Responda:
Considere inicialmente a seguinte matéria veiculada no jornal Folha de São Paulo, domingo, 30 de março de 2008, caderno Dinheiro, página B2, escrita por Guilherme Barros, cujo título é Grandes bancos lucram mais no governo Lula que no FHC:
“Os quatro grandes bancos brasileiros registraram um lucro maior nos cinco anos do governo Luis Inácio Lula da Silva do que nos oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso. Os quatro bancos são Bradesco, Itaú, Unibanco e Banco do Brasil. No governo Lula, os quatro lucraram R$ 84,5 bilhões, 198,5% acima do resultado nos anos FHC. Se for excluído o Banco do Brasil, que registrou grandes prejuízos (...), os bancos lucraram 46,2% a mais no governo Lula. O trabalho foi elaborado pela consultoria Economática, tendo como base os valores dos bancos ajustados pelo IPCA até 31 de dezembro de 2007. De acordo com Einar Rivero da Economática, várias razões explicam esse desempenho recorde dos bancos brasileiros no governo Lula, apesar da queda dos juros. Em primeiro lugar, o aquecimento da economia do país contribuiu fortemente para esse comportamento favorável dos bancos (...) Outro ponto importante é que, no início do governo Lula, os juros ficaram muito altos durante um bom tempo, segundo a análise, o que também foi um fator que ajudou a engordar o lucro dos bancos. Também auxiliou bastante o desempenho dos bancos (...) a criação de novos tipos de empréstimos, principalmente os da área de previdência privada (...) A queda do dólar também foi outro fator a atrair recursos de fora para investir no país”.
Diante desta leitura, podemos afirmar que:
a) são argumentos normativos que demonstram dados de um setor da economia da forma como eles aconteceram e não como deveriam se comportar;
b) são argumentos negativos que demonstram dados de um setor da economia da forma como eles aconteceram e não como deveriam se comportar;
c) são argumentos sem relevância para o estudo da Ciência Econômica, uma vez que a investigação econômica se preocupa somente com a produção de bens e não com o comportamento dos bancos, pois as decisões destes, de forma geral, em nada afetam o cotidiano das famílias, das empresas tão pouco do governo;
d) são argumentos impregnados de juízo de valor, uma vez que o autor simplesmente relata o que ele acha que ocorreu com o setor bancário;
e) são argumentos positivos, pois demonstram dados de um setor da economia da forma como eles aconteceram e não como deveriam se comportar; os argumentos positivos não devem envolver juízo de valor, e referem-se a proposições objetivas;
Alternativa correta: E .Comentário: O texto mostra como se comportou o setor bancário, sem estabelecer qualquer juízo de valor. Os argumentos utilizados são positivos, ao contrário dos normativos que, justamente, estão impregnados de juízo de valor e costumam fazer referência ao que “deveria ser”.
FATORES QUE INFLUENCIAM A PERCEPÇÃO DE VALOR
As decisões empresariais associadas à gestão financeira devem sempre preocupar-se com custos incorridos e preços praticados. Uma empresa somente conseguirá prosperar e continuar existindo se praticar preços superiores aos custos incorridos. No entanto, os preços são delimitados pelo mercado. Caso a percepção do valor do mercado para o

Outros materiais