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Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO
LÍNGUA 
PORTUGUESA
Orações Adverbiais x Coordenadas
Livro Eletrônico
ELIAS SANTANA
Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e 
Respectiva Literatura – pela Universidade de 
Brasília. Possui mestrado pela mesma instituição, 
na área de concentração “Gramática – Teoria e 
Análise”, com enfoque em ensino de gramática. 
Foi servidor da Secretaria de Educação do DF, 
além de pro fessor em vários colégios e cursos 
preparatórios. Ministra aulas de gramá tica, 
redação discursiva e interpretação de textos. 
Ademais, é escritor, com uma obra literária já 
publicada. Por essa razão, recebeu Moção de 
Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Orações Adverbiais x Coordenadas
Prof. Elias Santana
SUMÁRIO
1. Orações Subordinadas Adverbiais ..............................................................8
1.1. A Pontuação nas Orações Subordinadas Adverbiais .................................15
1.2. As Orações Subordinadas Adverbiais Reduzidas ......................................15
2. Orações Coordenadas ............................................................................16
2.1. Aditivas ............................................................................................17
2.2. Adversativas .....................................................................................17
2.3. Alternativas .......................................................................................20
2.4. Conclusivas .......................................................................................20
2.5. Explicativas .......................................................................................20
Resumo ...................................................................................................25
Questões de Concurso – Lista I ..................................................................26
Gabarito ..................................................................................................43
Gabarito Comentado .................................................................................44
Questões de Concurso – Lista II .................................................................65
Gabarito ..................................................................................................92
Gabarito Comentado .................................................................................93
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Orações Adverbiais x Coordenadas
Prof. Elias Santana
Olá, querido(a) aluno(a)! Neste PDF, fecharemos o período composto da língua 
portuguesa. Claro que, nas gramáticas, há muito mais acerca do assunto. Todavia, 
você não adquiriu este material para aprender tudo, mas para aprender o que cai. 
Você se lembra das nossas primeiras conversas? Meu primeiro objetivo não é ensi-
nar a você gramática, mas ensinar a você como resolver questões de gramá-
tica. Eu quero que você se torne uma máquina de destruição em massa de itens e 
questões. Eu quero que língua portuguesa deixe de ser seu entrave e passe a ser 
seu diferencial.
Sabe por que quis relembrar toda essa conversa inicial? Porque vamos, agora, 
falar sobre orações subordinadas adverbiais e orações coordenadas. Eu po-
deria passar o PDF inteiro ensinando como identificar e classificar orações (o que 
ensinarei), mas preciso dar prioridade ao que aparece em provas. O assunto deste 
módulo é muito importante, mas o seu principal foco será:
• identificação de conjunções;
• semântica oracional.
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Essa é a parte que despenca em provas (em todas as bancas). E, para começar, 
já preciso fazer um alerta: se você ainda não leu esta tabela:
Conectivos
CLASSIFICAÇÃO CONECTIVOS EXEMPLOS
Aditivos e, nem (nem...nem), não só...mas também, tampouco, tanto...quanto
Não só fez um péssimo trabalho como 
também cobrou caro.
Adversativos mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, e É um bom livro, todavia custa caro.
Alternativos ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, seja...seja
Ou mude seu comportamento ou 
mude-se daqui!
Conclusivos Logo, pois (deslocado), portanto, por con-seguinte, assim, então, por isso
Você estudou, portanto será aprovado 
em um bom concurso!
Explicativos Pois, que, porque, porquanto Não prejudique as pessoas, porque você pode ser prejudicado!
Causais
Pois, Porque, visto que, como, uma vez que, 
na medida em que, porquanto, haja vista 
que, já que
A torcida aclamou porque o gol foi 
lindo!
Consecutivos Tão (tamanho, tanto, tal)...que, de modo que, de maneira que
Foi tanto amor que os dois acabaram 
se casando.
Concessivos
Embora, conquanto, não obstante, ainda que, 
mesmo que, se bem que, posto que, por mais 
que, por pior que, apesar de que, a despeito 
de, malgrado, em que pese.
Embora você tenha boas intenções, é 
impossível acreditar em suas palavras.
Comparativos
Como, mais...(do) que, menos...(do) que, 
, tão...como, tanto...quanto, tão...quanto, 
assim como
O enfermeiro foi mais eficiente que o 
médico.
Condicionais
Se, caso, sem que, se não, a não ser que, 
exceto se, a menos que, contanto que, 
salvo se, desde que
Se você demorar, eu não vou te pro-
curar.
Conformativos Conforme, consoante, como, segundo Segundo pesquisas, o aquecimento global é um efeito natural.
Finais Para, para que, a fim de que, de modo que, de forma que, de sorte que, porque
Os policiais trabalham para que a 
segurança seja mantida.
Proporcionais À proporção que, à medida que, quanto mais, ao passo que
Os homens destroem o planeta à 
medida que se desenvolvem
Temporais Quando, enquanto, assim que, logo que, desde que, até que, mal, depois que, eis que
Enquanto os políticos descansam, os 
brasileiros trabalham arduamente.
 – Parte azul escuro: Conjunções coordenativas.
 – Parte azul claro: Conjunções subordinativas adverbiais.
�Obs2
�Obs1
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 � Obs. 1: É muito comum em provas que conjunções causais sejam usadas 
em orações com semântica explicativa, e vice-versa.
 � Obs. 2: Sempre estudar as semânticas causais, consecutivas e concessivas 
juntas!
 � e : Comparar (adversativas com concessivas; condicionais com tem-
porais)
 � Conjunções em negrito: Estudar com atenção! Costumam confundir, por 
serem semelhantes.
No PDF anterior, uni as orações subordinadas substantivas às adjetivas, pois 
elas possuem algo em comum: o que. Por trás deste também há uma justificati-
va didática: tanto as orações subordinadas adverbiais quanto as coordenadas são 
classificadas de acordo com critérios semânticos (o sentido que elas oferecem ao 
período), e ambas apresentam conjunçõesdotadas de sentido. Por esse motivo, 
as questões sobre esses dois tipos de oração são muito semelhantes. Veja:
Questão 1 (2013/CESPE/TCE-ES) De acordo com o estudo A Cor dos Homicídios 
no Brasil, desenvolvido pelo coordenador da área de estudos da violência da Fa-
culdade Latino-Americana no Rio de Janeiro, de 2001 a 2010, enquanto o índice de 
mortalidade entre jovens brancos no país caiu 27,1%.
O termo “enquanto”, que expressa, no texto, circunstância de conformidade, pode-
ria ser substituído, coerentemente, por como.
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Questão 2 (2016/CESPE/TCE-SC) O fenômeno da corrupção, em virtude de sua 
complexidade e de seu potencial danoso à sociedade, exige, além de uma atuação 
repressiva, também uma ação preventiva do Estado. Portanto, é preciso estimular a 
integridade no serviço público, para que seus agentes sempre atuem, de fato, em 
prol do interesse público.
Seria mantida a correção gramatical do texto se o vocábulo “Portanto” fosse subs-
tituído por Por conseguinte.
Errado, certo.
Você notou o quanto a estrutura das duas questões é parecida? Veja que a banca 
nem faz questão de que você saiba se a oração é coordenada ou subordinada. Você 
precisa saber o sentido da oração e a conjunção adequada. A primeira está errada, 
pois “enquanto” é uma conjunção temporal (e não conformativa) e não poderia ser 
substituída por “como”. A segunda está certa, pois tanto a conjunção “portanto” 
quanto “por conseguinte” possuem valor conclusivo. Se você fez uso da tabela, no-
tou pelas cores que a primeira diz respeito às orações subordinadas adverbiais, ao 
passo que a segunda, às coordenadas. 
Aqui comparei duas questões do CESPE, mas é assim que cai em praticamente to-
das as bancas. Lógico que nem todas serão fáceis assim – ainda mais com a tabela 
na mão –, mas essa é a essência do assunto em provas de concursos.
Além disso, neste PDF, também discutirei como funciona a pontuação nesses dois 
grupos oracionais, mas, novamente, vamos retornar ao que vimos em pontuação 
do período simples. Você se lembra de que estudamos a pontuação dos adjuntos 
adverbiais? O que ocorre com as orações subordinadas adverbiais é semelhante. 
Já a pontuação das coordenadas apresenta algumas novidades, mas nada que você 
não vá aprender com facilidade. Vamos juntos?
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1. Orações Subordinadas Adverbiais
As orações subordinadas adverbiais se comportam como adjuntos adverbiais 
oracionais. Quando desenvolvidas, apresentam conjunções subordinativas 
adverbiais. A estrutura do período é
ORAÇÃO PRINCIPAL + ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL ________.
Obs.: � a classificação de uma oração subordinada adverbial está baseada na carga 
semântica oferecida por ela ao período.
Existem nove tipos de orações subordinadas adverbiais. 
Causais
Expressam uma causa em relação à OP.
Consecutivas
Expressam uma consequência em relação à OP.
Obs.: � você precisa ter algo em mente: causa e consequência são relações comple-
mentares! Onde há causa, há consequência (e vice-versa). A oração que é 
classificada como subordinada adverbial é a que possui a conjunção subor-
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dinativa adverbial (ou a que está reduzida por alguma forma nominal, con-
forme veremos adiante), ao passo que a outra é a oração principal. Não 
pense, por favor, que há duas subordinadas ao mesmo tempo!
Concessivas
Expressam uma concessão em relação à OP.
Obs.: � você sabe o que é uma concessão? Gramaticalmente falando, significa que 
algo acontecerá, independentemente de haver uma causa para isso. Na 
oração acima, podemos perceber isso. Por uma lógica simples, pensamos 
que, se alguém estuda muito, em algum momento, saberá tudo. Mas a 
concessão representa essa ruptura da lógica. Por isso, aconselho que você 
estude a causa, a consequência (lógicas) e a concessão (ruptura da lógica) 
juntas. Assim, é mais fácil entender e memorizar!
Comparativas
Oferecem uma comparação em relação à OP.
Obs.: � notou que há apenas um verbo no período 4? Nas comparativas, o segundo 
verbo vem implícito (aquele servidor trabalhou menos do que este traba-
lhou). Além disso, cabe ressaltar que a contração “do” é facultativa!
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Condicionais
Oferecem uma condição em relação à OP.
Obs.: � cuidado para não confundir uma causal com uma condicional. Nas causais, 
apresenta-se um fato que gerou outro (como, por exemplo, em ele não 
poderá dirigir porque bebeu demais). Em uma condicional, não há ainda 
um fato consumado, mas uma situação hipotética.
Conformativas
Oferecem uma conformidade em relação à OP.
Finais
Oferecem uma finalidade em relação à OP.
Proporcionais
Oferecem uma proporção em relação à OP.
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Temporais
Oferecem o tempo em relação à OP.
Questão 3 (2013/CESPE/MPU) Uma legislação que tenha hoje 70 anos de vigência 
entrou em vigor muito antes do lançamento do primeiro computador pessoal e do 
início da histórica revolução imposta pela tecnologia digital. Isso não seria problema 
se esse não fosse o caso da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), destinada a 
regular um dos universos mais impactados por esta revolução, o das relações tra-
balhistas. A conjunção “se” tem valor condicional na oração em que está inserida.
Certo.
É uma questão que envolve a análise do texto. Ele fala que o fato de uma legislação 
vigorar há 70 anos não seria um problema, mediante uma condição: desde que não 
fosse a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).
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Questão 4 (2013/TJDFT) Mesmo com os avanços na área de segurança, os crimes 
virtuais, ou cibercrimes, continuam causando muitos problemas financeiros, como 
mostrouum estudo feito pela empresa de segurança Norton no ano de 2012.
O sentido original e a correção gramatical do texto seriam mantidos, caso a expres-
são “Mesmo com os” fosse substituída por A despeito dos.
Certo.
Essa é uma questão que quer avaliar seu conhecimento acerca das conjunções. Pri-
meiramente, é preciso entender que o trecho “mesmo com os avanços na área de 
segurança” possui valor concessivo, pois, se considerarmos os critérios lógicos, o 
ideal seria que, com avanços na área de segurança, os crimes virtuais diminuíssem. 
Logo, notamos a ruptura da lógica. Agora, recorra à tabela: a despeito dos também 
possui valor concessivo. Faço uma pergunta: alguma vez na vida você já usou um 
a despeito dos? Boa parte das pessoas responderão que não. E essa questão caiu 
em uma prova de nível médio. Então, decore as conjunções!
Questão 5 (2013/CESPE/MPU) Essa blasfêmia contra a razão e a fé, contra a civi-
lização e a humanidade, é a filosofia da miséria; executada, não faria senão inaugu-
rar a organização da miséria.
Não haveria prejuízo para o sentido original nem para a correção gramatical do texto 
caso se inserisse quando ou se for imediatamente antes de “executada”.
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Errado.
MUITO CUIDADO COM ESSA QUESTÃO! Gramaticalmente, quero que você perceba 
que tanto quando como se for se encaixam perfeitamente na sentença. O proble-
ma está no sentido. Compare comigo estes dois períodos.
• Se você vier, ganhará um presente.
• Quando você vier, ganhará um presente.
O sentido é bem diferente, né? Na primeira, ir é uma possibilidade. Na segunda, ir 
é uma certeza, é só uma questão de tempo. Nesses exemplos simples, é fácil en-
xergar. Mas, em um texto de Ruy Barbosa, isso não é mais tão evidente. Por isso, 
saiba: essa troca de conjunções de semânticas diferentes altera o sentido do texto, 
mesmo que não prejudique a correção.
Questão 6 (2013/CESPE/TCE-RO) É assim que funciona o Square, sistema de pa-
gamentos em uso nos Estados Unidos da América. Ele, hoje, é uma das maiores 
referências em pagamentos por celular. É aceito em 200 mil estabelecimentos, entre 
restaurantes, bares, cafés, salões de beleza, spas, lojas e até agências funerárias. 
Para usá-lo, o cliente precisa instalar um programa no celular.
Sem prejuízo para o sentido original do texto, o vocábulo “Para” poderia ser corre-
tamente substituído por Caso, se o trecho “usá-lo” fosse, por sua vez, substituído 
por o usasse.
Errado.
No trecho original, é possível entender que é preciso instalar um programa no ce-
lular se alguém tiver a finalidade de usar o Square. Caso possui valor condicional.
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Questão 7 (2014/CESPE/SUFRAMA) Com efeito, a habitação em cidades é essen-
cialmente antinatural, associa-se a manifestações do espírito e da vontade, na me-
dida em que esses se opõem à natureza.
Sem prejuízo do sentido original do texto, a expressão “na medida em que” poderia 
ser substituída por à medida que.
Errado.
Faça uma visita à tabela de conectivos. “Na medida em que” é uma conjunção cau-
sal, equivalente a porque, pois. “À medida que” possui valor proporcional. Cotidia-
namente, é muito comum ouvir pessoas empregando uma em vez da outra. Tome 
muito cuidado!
Questão 8 (2013/CESPE/TJDFT) O problema é que, na transmissão, pode haver 
um espião conectado à rede, interessado em bisbilhotar a comunicação para obter 
os dados pessoais e, principalmente, o número do cartão de crédito do comprador. 
Para evitar a espionagem, as lojas virtuais utilizam a criptografia por meio de um 
método conhecido como protocolo de chave pública.
A oração “Para evitar a espionagem” denota a finalidade da utilização do protocolo 
de chave pública pelas lojas virtuais.
Certo.
Pelos sentidos do texto, é possível entender que se usa o protocolo de chave públi-
ca (um método de criptografia) com um objetivo, finalidade: evitar a espionagem.
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1.1. A Pontuação nas Orações Subordinadas Adverbiais
Cunha (2008) diz que se emprega a vírgula “para separar orações subordina-
das adverbiais, principalmente quando estão antepostas à principal”. De fato, há 
consenso entre os gramáticos quanto à obrigatoriedade da vírgula quando a oração 
adverbial está deslocada (conforme vimos nos exemplos 3, 5, 6, 8 e 9). Quando 
não estão deslocadas, a vírgula é, para alguns gramáticos, facultativa (os mais 
modernos); para outros, obrigatória (os mais antigos). Apesar da polêmica, sugiro 
que você acompanhe os modernos. Detalhe importante: consecutivas (como em 2) 
e comparativas (como em 4) não costumam receber vírgulas (basta experimentar 
para sentir a estranheza). 
1.2. As Orações Subordinadas Adverbiais Reduzidas
As orações subordinadas adverbiais podem se reduzir em infinitivo, particípio ou 
gerúndio. Nesses casos, nem sempre haverá o auxílio da conjunção para que você 
defina a classificação da oração. Sua obrigação será identificar a relação semântica 
entre as partes.
• Infinitivo
− De tanto dormir, ele perdeu o ônibus. (causal)
− Aquela cena emocionou a ponto de arrancar lágrimas do público. (conse-
cutiva)
− Apesar de gastar muito, ele consegue economizar. (concessiva)
− Sem comer, você não melhorará. (condicional)
− Ela malha para ficar com a saúde perfeita. (final)
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− Antes de comer, lave as mãos. (temporal)
• Particípio
− Chocado com a notícia, ele começou a gritar. (causal)
− Mesmo vencido, comi o queijo. (concessiva)
− Terminado o jogo, a torcida comemorou. (temporal)
• Gerúndio
− Ela não saiu de casa, temendo um temporal. (causal)
− Mesmo ganhando pouco, conseguiu comprar a casa própria. (concessiva)
− Falando com carinho, ele aceitará. (condicional)
− Fui assaltado, saindo de casa. (temporal)
2. Orações Coordenadas
As orações coordenadas são entendidas como sintaticamente independentes 
entre si (por isso, não há mais uma oração principal). Essa independência entre 
elas permite, por exemplo, o emprego de ponto-final ou ponto e vírgula entre elas 
(o que não ocorre nas subordinadas). As orações coordenadas se conectam exclu-
sivamente por semântica. A estrutura do período é:
ORAÇÃO COORDENADA ASSINDÉTICA + ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA.
Obs.: � a classificação de uma oração coordenada sindética está baseada na carga 
semântica oferecida por ela ao período.
As palavras “sindética” e “assindética” são originárias de síndeto, que quer di-
zer conectivo. Portanto,as assindéticas são as orações desprovidas de conectivos, 
ao passo que as sindéticas, não.
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Existem cinco tipos de orações coordenadas sindéticas. Vamos a eles:
2.1. Aditivas
Obs.: � as orações aditivas, via de regra, não podem ser separadas por vírgula. Todavia, 
se as orações ligadas por conjunção aditiva apresentarem sujeitos diferentes, 
uma vírgula pode ser inserida. Ex.: ele chegou, e ela se jogou no sofá.
2.2. Adversativas
Obs.: � você percebeu a semelhança entre os períodos 3 e 11? Cuidado! Os senti-
dos são parecidos, mas as estruturas gramaticais são diferentes! E isso já 
foi assunto de prova!
Questão 9 (2013/CESPE/SEE-AL) Segundo a avaliação do movimento Todos pela 
Educação, o PNE a ser aprovado perpassa os pontos principais da educação no país, 
mas ainda deixa arestas.
A forma “mas” poderia ser substituída por embora, sem prejuízo para a correção 
gramatical e para os sentidos originais do texto.
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Errado.
As conjunções pertencem a estruturas oracionais diferentes. Para que houvesse 
correção gramatical, ao trocar o “mas” por embora, seria necessário alterar o verbo, 
de “deixa” para deixe.
Obs.: � a conjunção “e” pode ser usada como adversativa! Ex.: ele correu, e não 
cansou. Isso também já apareceu em prova.
Questão 10 (2013/CESPE/PRF) Leio que a ciência deu agora mais um passo de-
finitivo. É claro que o definitivo da ciência é transitório, e não por deficiência da 
ciência (é ciência demais), que se supera a si mesma a cada dia... Não indaguemos 
para que, já que a própria ciência não o faz – o que, aliás, é a mais moderna forma 
de objetividade de que dispomos.
Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a conjunção “e”, em “e 
não por deficiência da ciência”, poderia ser substituída por mas.
Certo.
Note que, pela semântica textual, podemos entender que a informação “e não por 
deficiência da ciência” é adversa ao fato de o definitivo da ciência ser transitório 
(isso ocorre porque existe ciência demais, “que se supera a si mesma a cada dia”. 
A conjunção “e”, nesse caso, é adversativa e pode ser substituída por mas.
Obs.: � a conjunção “mas” é adversativa; no entanto, mas também é aditiva. Ex.: 
ele ouviu, mas também copiou tudo.
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É preciso ter muito cuidado com o esquema de pontuação das orações adversativas.
Caso 1: com a conjunção “mas”, existem as seguintes possibilidades.
P1: você estuda muito, mas nunca saberá tudo.
P2: você estuda muito; mas nunca saberá tudo. 
P3: você estuda muito. Mas nunca saberá tudo.
Obs.: � não é permitida a colocação de uma vírgula após “mas”. Porém, tenha aten-
ção para construções como “você estuda muito, mas, definitivamente, nunca 
saberá tudo”, pois a vírgula após “mas” foi empregada para isolar o adjunto 
adverbial, e não para separar a conjunção.
Caso 2: com as demais conjunções adversativas:
Obs.: � nos três primeiros casos, a conjunção está em sua posição original. Nos três 
últimos, deslocada.
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2.3. Alternativas
Veja que as duas orações apresentam conjunção alternativa. Portanto, as duas 
são classificadas como sindéticas. Além disso, nesse tipo de período, o emprego da 
vírgula é obrigatório.
2.4. Conclusivas
Obs.: � a pontuação das orações coordenadas conclusivas segue o mesmo esquema 
apresentado sobre o caso 2 das orações coordenadas adversativas.
 � a conjunção “pois”, quando deslocada, é conclusiva.
2.5. Explicativas
Obs.: � as orações subordinadas explicativas são sempre separadas por vírgula.
Vejamos a diferença entre orações subordinadas adverbiais causais e orações coor-
denadas sindéticas explicativas.
Essa é uma parte do assunto que costuma assustar quem estuda língua portugue-
sa. Antes de traçarmos as diferenças, quero que você tenha duas informações em 
mente:
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• essa diferença cai pouco em provas;
• as orações causais e explicativas compartilham praticamente das mesmas 
conjunções. 
Questão 11 (2013/CESPE/ANS) A fiscalização do cumprimento das garantias de 
atendimento é uma forma eficaz de se certificar o beneficiário da assistência por ele 
contratada, pois leva as operadoras a ampliarem o credenciamento de prestadores 
e a melhorarem o seu relacionamento com o cliente.
Mantêm-se a correção gramatical do período e suas informações originais ao se 
substituir o termo “pois” por qualquer um dos seguintes: já que, uma vez que, 
porquanto.
Certo.
A sua missão em uma questão assim não é diferenciar se a conjunção empregada 
é causal ou explicativa. Tentar fazer essa descoberta, nessa situação, é perda de 
tempo. Quando uma questão vier assim, olhe, simultaneamente, para as conjun-
ções causais e explicativas da tabela. Trate-as como se fosse um grupo só. Tudo 
bem?
Mas, na questão que acabei de apresentar, a oração iniciada por “pois” é coor-
denada explicativa. Chegou a hora de entender o porquê.
Veja a estrutura a seguir:
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Eu te faço uma pergunta bem direta: em qual das duas possibilidades você con-
segue perceber que algo aconteceu primeiro, e outra coisa depois? Apenas na pri-
meira! Note que, primeiro, ela estudou com antecedência e, em seguida, foi aprova-
da no concurso. Logo, estudar é a causa. Isso não se nota na segunda possibilidade. 
Aliás, se analisarmos em uma lógica temporal, a aprovação veio primeiro, e o ato 
de trabalhar naquele órgão é posterior e serve apenas como uma confirmação, uma 
explicação para a aprovação dela. Assim, sabemos que a primeira possibilidade 
representa uma oração subordinada adverbial causal, ao passo que a segunda é uma 
oração coordenada sindética explicativa.O maior erro que você pode cometer é comparar causa com explicação (e é o 
que a maioria faz). Você deve analisar causa com consequência, buscando enten-
der se há um evento que provoca outro. Se não houver, a tendência é que seja uma 
explicação.
Serei ainda mais objetivo.
Quando há causa: quando a oração iniciada pela conjunção apresenta algo que, 
temporalmente, aconteceu primeiro e provocou ou deu origem o que está na oração 
principal.
Ex.: a rua está interditada, porque as obras começaram hoje cedo.
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Quando há explicação: quando a oração iniciada pela conjunção apresenta uma 
confirmação, um esclarecimento (que, temporalmente, aconteceu depois do que 
está na outra oração) ou é usada para justificar uma ordem (verbos no imperativo).
Ex.: as leis brasileiras são frágeis, porque muitos delinquentes estão nas ruas. 
Ex.: estude, porque seu futuro depende disso.
Assim, a conjunção apresentada na questão acima introduz uma oração de 
natureza explicativa, pois a fiscalização é uma forma eficaz. Isso porque, posterior-
mente, leva as operadoras a ampliarem o credenciamento. Viu como é simples?
Uma informação importante: enquanto as orações subordinadas adverbiais cau-
sais podem ser separadas por vírgula, as orações explicativas devem ser.
A conjunção “pois”
• Já falamos um pouco sobre isso, mas não custa frisar.
• Quando a conjunção “pois” aparece no início da oração, possui valor causal ou 
explicativo.
Ex.: trabalhe com seriedade, porque o desemprego está crescendo.
• Quando a conjunção “pois” estiver deslocada dentro da oração, possui valor 
conclusivo.
Ex.: está muito frio; vista, pois, um casaco.
Questão 12 (2013/CESPE/SEE-AL) Às vezes, esse profissional é a ponte entre 
aqueles que tomam decisões gerenciais e os que executarão tais decisões; muitas 
vezes, porém, ele toma decisões e executa tarefas relevantes e decisivas. É, pois, 
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nesse momento, verdadeiro assessor, função que exige competências básicas bem 
específicas e formação voltada essencialmente para questões educacionais.
O termo “pois” explicita uma relação sintática de conclusão
Certo.
Você percebeu que a conjunção está deslocada? Logo, possui valor conclusivo.
Questão 13 (2013/CESPE/STF) O passado jamais pode ser objeto de escolha: nin-
guém escolhe ter havido o saque de Troia; com efeito, a deliberação não se refere 
ao passado, mas ao futuro e ao contingente, pois o passado não pode não ter sido. 
Seriam mantidos o sentido e a correção gramatical do texto, caso o termo portanto 
substituísse “pois”.
Errado.
“Portanto” é uma conjunção conclusiva, mas o “pois” que aparece no texto não está 
deslocado. Por isso, a substituição é proibida.
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RESUMO
Na verdade, falei do que cai logo no começo do material. De todo modo, lembre-se 
de que seu primeiro objetivo não é aprender a classificar orações, uma vez que isso 
pouco aparece em provas. Você acabará aprendendo classificação, mas como uma 
consequência natural de análises semânticas entre orações e substituições de con-
junções (que é o que é cobrado frequentemente). Fique também atento(a) aos tópi-
cos de pontuação (principalmente nas orações coordenadas, pois o que ocorre com 
as subordinadas é semelhante ao que vimos no período simples). Por fim, decore 
as conjunções (nunca é demais dizer isso a você).
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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA I
Questão 1 (2016/TRF3) Embora a composição e a dinâmica precisas das rea-
ções emocionais sejam moldadas em cada indivíduo pelo meio e por um desen-
volvimento único, há indícios de que a maioria das reações emocionais, se não 
todas, resulta de longos ajustes evolutivos. As emoções são parte dos mecanis-
mos biorreguladores com os quais nascemos, visando à sobrevivência. Foi por 
isso que Darwin conseguiu catalogar as expressões emocionais de tantas espé-
cies e encontrar consistência nessas expressões, e é por isso que em diferentes 
culturas as emoções são tão facilmente reconhecidas. É bem verdade que as 
expressões variam, assim como varia a configuração exata dos estímulos que 
podem induzir uma emoção. Mas o que causa admiração quando se observa o 
mundo do alto é a semelhança, e não a diferença. Aliás, é essa semelhança que 
permite que a arte cruze fronteiras. Considerando-se o segundo parágrafo do 
texto, é correto afirmar:
a) O segmento assim como pode ser substituído por “conquanto”, sem prejuízo da 
correção e do sentido.
b) Sem prejuízo da correção, a expressão do alto pode ser substituída por “a dis-
tância”.
c) A supressão da crase no segmento “visando à sobrevivência”, embora correta 
gramaticalmente, acarreta mudança ao sentido original.
d) Caso o verbo “resultar”, originalmente flexionado no singular, seja flexionado no 
plural, haverá prejuízo para a correção.
e) Admite transposição para a voz passiva a frase que as expressões variam.
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Questão 2 (2015/MPE-PB)
“O ar da cidade liberta”, diz um provérbio alemão do fim da Idade Média. Depois, no 
início do século 20, pensadores como Georg Simmel e Walter Benjamin mostraram 
como a grande cidade, lugar da massa, é, paradoxalmente, o lugar da individuali-
dade. Pois, no contexto de comunidades pequenas, a liberdade individual está sem-
pre tolhida pelo olhar e julgamento do vizinho. Já na cidade, ao contrário, o sujeito 
é anônimo na multidão, por isso está livre para ser ele mesmo, isto é, ser outro, 
aquilo que não se esperaria dele.
Toda a graça da cidade, assim, repousa no fato de que ela existe para dar espaço à 
individualidade, não ao individualismo. Lugar da coletividade, ela se funda sobre as 
noções de comum e de público. Na cidade, vivemos com uma multidão que não es-
colhemos. A boa convivência com esses outros depende da aceitação da diferença 
como algo estruturante. Aqui está o ponto crucial. A aceitação radical da diferença 
supõe a empatia, mas não a simpatia nem a recusa. É o que Richard Sennett, em 
“Juntos”, define como conversa dialógica. Uma conversaque não supõe concordân-
cia total, mas uma gestão orquestrada de conflitos.
Daí que o atributo essencial de um espaço público vivo seja o conflito, não a fal-
sa harmonia. Igualmente, o temor da violência urbana, pretensamente protegido 
atrás de muros e cercas elétricas, aparentemente não enxerga o quanto acaba 
sendo, ele mesmo, produtor de violência, pois a cidade não pode ser segura apenas 
para alguns. Sua lição histórica é a de que a defesa do interesse individual não deve 
ser antagônica a uma visão solidária da coletividade.
(Adaptado de: WISNIK, Guilherme. Disponível em: http://www1. folha.uol.com.br/ilustrada/)
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Considerando a correção e as relações de sentido estabelecidas no texto, afirma-se 
corretamente:
a) O sinal indicativo de crase é facultativo e pode ser inserido no elemento subli-
nhado em: a defesa do interesse individual não deve ser antagônica a uma visão 
solidária da coletividade.
b) Sem prejuízo do sentido original, uma vírgula pode ser inserida imediatamente 
após “multidão” em: Na cidade, vivemos com uma multidão que não escolhemos.
c) No segmento ...o sujeito é anônimo na multidão, por isso está livre para ser ele 
mesmo..., o elemento em destaque pode ser substituído por “conquanto”.
d) O elemento sublinhado em Uma conversa que não supõe concordância total... 
introduz uma restrição ao termo imediatamente anterior.
e) O elemento sublinhado em Daí que o atributo essencial de um espaço público vivo 
seja o conflito indica a continuação de uma ideia e pode ser substituído por “então”.
Questão 3 (2016/SEGEP-MA) A oração sublinhada exerce a função de sujeito no 
seguinte período:
a) Parece que o mito da tolerância já não se sustenta entre nós.
b) A internet derrubou a crença de que somos tolerantes.
c) As redes sociais deram vazão à intolerância que já se notava nas ruas.
d) Uma vez disseminados, os preconceitos vão revelando nossa intolerância.
e) Quando se acessa uma rede social depara-se com uma onda de intolerância.
Questão 4 (2008/TRT2) Não há dúvida de que leitores, ouvintes e espectadores 
seguem suas preferências ao fazer uso dos meios de comunicação: querem se di-
vertir ou se distrair, querem se informar ou tomar parte em debates públicos. (iní-
cio do texto). Considerando o trecho acima, é INCORRETO afirmar:
a) A oração principal do período é Não há dúvida.
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b) A oração subordinada de que leitores, ouvintes e espectadores seguem suas 
preferências tem função sintática de objeto indireto.
c) As orações que se seguem aos dois-pontos constituem um conjunto de quatro 
orações coordenadas, formando dois grupos de orações de sentido alternativo.
d) A oração ao fazer uso dos meios de comunicação denota noção de tempo, sendo 
equivalente a quando fazem uso.
e) O sujeito de querem – verbo repetido nas orações após os dois-pontos – está 
anteriormente expresso numa das orações subordinadas do período.
Questão 5 (2017/TRT11)
Freud uma vez recebeu carta de um conhecido pedindo conselhos diante de uma 
escolha importante da vida. A resposta é surpreendente: para as decisões pouco 
importantes, disse ele, vale a pena pensar bem. Quanto às grandes escolhas da 
vida, você terá menos chance de errar se escolher por impulso.
A sugestão parece imprudente, mas Freud sabia que as razões que mais pesam nas 
grandes escolhas são inconscientes, e o impulso obedece a essas razões. Claro 
que Freud não se referia às vontades impulsivas proibidas. Falava das decisões 
tomadas de “cabeça fria”, mas que determinam o rumo de nossas vidas. No caso 
das escolhas profissionais, as motivações inconscientes são decisivas. Elas deter-
minam não só a escolha mais “acertada”, do ponto de vista da compatibilidade com 
a profissão, como são também responsáveis por aquilo que chamamos de talento. 
Isso se decide na infância, por mecanismos que chamamos de identificações. Toda 
criança leva na bagagem alguns traços da personalidade dos pais. Parece um pro-
cesso de imitação, mas não é: os caminhos das identificações acompanham muito 
mais os desejos não realizados dos pais do que aqueles que eles seguiram na vida. 
Junto com as identificações formam-se os ideais. A escolha profissional tem mui-
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to a ver com o campo de ideais que a pessoa valoriza. Dificilmente alguém consegue 
se entregar profissionalmente a uma prática que não represente os valores em que 
ela acredita.
Tudo isso está relacionado, é claro, com a almejada satisfação na vida profissional. 
Mas não vamos nos iludir. Satisfação no trabalho não significa necessariamente pra-
zer em trabalhar. Grande parte das pessoas não trabalharia se não fosse necessário. 
O trabalho não é fonte de prazer, é fonte de sentido. Ele nos ajuda a dar sentido à 
vida. Só que o sentido da vida profissional não vem pronto: ele é o efeito, e não a 
premissa, dos anos de prática de uma profissão. Na contemporaneidade, em que 
se acredita em prazeres instantâneos, resultados imediatos e felicidade instantânea, 
é bom lembrar que a construção de sentido requer tempo e persistência. Por outro 
lado, quando uma escolha não faz sentido o sujeito percebe rapidamente.
(Adaptado de KEHL, Maria Rita. Disponível em: rae.fgv.br /sites/rae.fgv.br/files/artigos)
Está correto o que se afirma em:
a) O segmento sublinhado em ... que não represente os valores em que ela acre-
dita... pode ser substituído por “no qual”.
b) Ambos os elementos sublinhados em ... Freud sabia que as razões que mais 
pesam... são pronomes.
c) A frase ... você terá menos chance de errar se escolher por impulso... pode ser 
redigida do seguinte modo: “devem haver menos chances de errar na escolha im-
pulsiva”.
d) O elemento sublinhado em ... aqueles que eles seguiram na vida... refere-se a 
“ideais”.
e) Na frase Parece um processo de imitação, mas não é: ..., o sinal de dois-pontos 
pode ser substituído por “pois”, precedido de vírgula.
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Questão 6 (2015/DPE-RR)
Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa 
conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se 
usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi.
Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que 
morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? Não podia 
então ter pensado naquelesbois que puxavam as grandes carroças de lixo que che-
gara a ver em sua infância? O fato é que na época eu estava lendo toda a obra pu-
blicada de Guimarães Rosa, e isso influiu direto na minha escolha. Tudo bem, mas 
onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar 
o que bem entenda dentro dos seus versos. Mas você disse que era um poema pan-
fletário; o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?
Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exata-
mente isso o que eu queria; queria que a minha namorada visse que eu seria capaz 
de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo comple-
tamente estranho para ele, sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e 
escaldante, perplexo diante dos homens de cabeça baixa, desviando-se dos bêbados e 
dos carros, sem saber muito bem onde ele entrava nessa história toda de opressores e 
oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema con-
creto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse 
no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para 
sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência. Fez muito sucesso, entre os 
colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde está o velho caderno com o velho poema. 
Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o 
meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela.
(Adaptado de: GUERRA, Luiz, “Boi no Asfalto”, Disponível em: www.recantodasletras.com.br. 
Acessado em: 29/10/2015)
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Nos segmentos a seguir, a relação estabelecida pelo termo sublinhado está indicada 
corretamente em:
a) ... se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi... 
– O pronome retoma o segmento um deles.
b) Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? − O pronome se refere ao seg-
mento no poema.
c) Mas você disse que era um poema panfletário. − A conjunção introduz um com-
plemento do verbo dizer.
d) ... a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi... − A conjunção 
introduz uma explicação relativa à oração precedente.
e) ... queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante 
dos donos do poder se configurasse... − A locução introduz uma consequência.
Questão 7 (2015/DPE-SP) A penúltima palavra
Eu já fui um sujeito muito polêmico, daqueles que têm a última palavra. Minha 
chatice argumentativa era mais ingênua que beligerante. Pensamentos e ideias 
sempre foram para mim uma espécie de brincadeira, feito peteca que não se deve 
deixar cair. Réplicas, tréplicas, quadréplicas... eram só uma forma de manter os 
pensamentos e as ideias em movimento.
Mas comecei a perceber que as pessoas se irritavam. E se tem gente que perde o 
amigo, mas não a piada, eu preferia perder o argumento a perder a amizade. De-
cidi, então, limitar o número de vezes que argumento a respeito de qualquer coisa. 
Mesmo que o assunto não seja polêmico, e esteja longe de gerar qualquer tipo de 
competitividade desconfortável, procuro reduzir minhas falas a duas ou, no máxi-
mo, três. E faço o possível para que a derradeira não seja provocativa. E se o leitor 
discordar, meu silêncio há de lhe dar razão...
(LOUREIRO JR, Eduardo. www.cronicadodia.com.br/2015/09/a-penultima-palavra-eduardo-lou-
-reiro-jr.html)
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O termo que é empregado para estabelecer relação de comparação na seguinte 
passagem do texto:
a) Eu já fui um sujeito muito polêmico, daqueles que têm a última palavra. 
b) Minha chatice argumentativa era mais ingênua que beligerante. 
c) Mas comecei a perceber que as pessoas se irritavam. 
d) Decidi, então, limitar o número de vezes que argumento a respeito de qualquer 
coisa. 
e) E faço o possível para que a derradeira não seja provocativa. 
Questão 8 (2016/ELETROBRAS) Considere as seguintes passagens do texto:
I – E foi exatamente por causa da temperatura que foi construída em Abu Dhabi 
uma das maiores usinas de energia solar do mundo. 
II – Não vão substituir o petróleo, que eles têm de sobra por mais 100 anos pelo 
menos. 
III – Um traçado urbanístico ousado, que deixa os carros de fora. 
IV – IV – As ruas são bem estreitas para que um prédio faça sombra no outro. 
O termo “que” é pronome e pode ser substituído por “o qual” APENAS em
a) I e II.
b) II e III.
c) I, II e IV.
d) I e IV.
e) III e IV.
Questão 9 (2016/PGE-MT)
Um estudo publicado por um instituto de pesquisas indica que o debate político nas 
redes sociais mobiliza paixões, mas, na prática, resulta em quase nenhum enten-
dimento, porque o ambiente virtual convida ao confronto irracional e à manutenção 
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irredutível de opiniões − o que é a negação da política. O estudo evidencia que o 
melhor da política, entendida como a atividade por meio da qual se convence o 
outro a aderir a determinado ponto de vista, manifesta-se em sua plenitude princi-
palmente no contato pessoal, olho no olho, situação em que os argumentos tendem 
a prevalecer aos punhos.
A pesquisa em questão foi feita nos Estados Unidos, mas pode-se presumir que seus 
resultados sirvam para o cenário brasileiro. Lá como cá, não é incomum que amigos 
rompam relacionamentos em razão da defesa de posições conflitantes.
De acordo com o instituto, 59% dos entrevistados disseram que as interações com 
quem sustenta pontos de vista divergentes nas redes sociais costumam ser “es-
tressantes” − porque envolvem linguagem ofensiva e porque, muitas vezes, repre-
sentam a possibilidade de ruptura com pessoas conhecidas − e “frustrantes”.
uma vez que o outro lado não apresenta nenhuma disposição de ceder e não se 
extrai da conversa nada que se possa considerar aceitável para reflexão. Para 84%, 
as pessoas dizem nas redes sociais coisas que provavelmente não diriam numa dis-
cussão política travada numa conversa pessoal.
Para não perder os amigos por conta das paixões políticas, a maioria dos usuá-
rios das redes sociais diz que quando conhecidos postam comentários políticos dos 
quais discordam é melhor ignorá-los a alimentar uma discussão que, no mais das 
vezes, resulta em tensão.
Não obstante, um em cada cinco entrevistados que revelaram maior gosto pelo en-
volvimento político disse interagir nas redes sociais para defender seus pontos de 
vista, e um terço deles entende que a internet possibilita a inclusão de novas vozes 
no debate.
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Logo, não se trata de descartar as redes sociais como lugar para o debate políti-
co, pois é evidente que, especialmente entre os mais jovens, a interação virtual 
tornou-se a principal forma de comunicação. No entanto, por ora o que se tem não 
pode ser classificado de debate, mas de guerra.
(Adaptado de: A política nas redes sociais. O Estado de São Paulo, p. A3, 6/11/16)
Não obstante, um em cada cinco entrevistados que revelaram maior gosto pelo en-
volvimento político disse interagir nas redes sociais para defender seus pontos de 
vista, e um terço deles entende que a internet possibilita a inclusão de novas vozes 
no debate. 
Considere as afirmações seguintes a respeito da frase em destaque.
I – Sem prejuízo do sentido, o segmento que revelaram maior gosto pelo envol-
vimento político pode ser isolado por vírgulas.
II – A locução que inicia a frase indica restrição ao que se afirmou anterior-
mente. 
III – O segmento a internet possibilita a inclusão de novas vozes no debate está 
corretamente reescrito do seguinte modo: a inclusão de novas vozes são 
possibilitadas no debate pela internet.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) II.
c) I e III.
d) II e III.
e) III.
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Questão 10 (2017/TRT11)
Freud uma vez recebeu carta de um conhecido pedindo conselhos diante de uma 
escolha importante da vida. A resposta é surpreendente: para as decisões pouco 
importantes, disse ele, vale a pena pensar bem. Quanto às grandes escolhas da 
vida, você terá menos chance de errar se escolher por impulso.
A sugestão parece imprudente, mas Freud sabia que as razões que mais pesam nas 
grandes escolhas são inconscientes, e o impulso obedece a essas razões. Claro 
que Freud não se referia às vontades impulsivas proibidas. Falava das decisões 
tomadas de “cabeça fria”, mas que determinam o rumo de nossas vidas. No caso 
das escolhas profissionais, as motivações inconscientes são decisivas. Elas deter-
minam não só a escolha mais “acertada”, do ponto de vista da compatibilidade com 
a profissão, como são também responsáveis por aquilo que chamamos de talento. 
Isso se decide na infância, por mecanismos que chamamos de identificações. Toda 
criança leva na bagagem alguns traços da personalidade dos pais. Parece um pro-
cesso de imitação, mas não é: os caminhos das identificações acompanham muito 
mais os desejos não realizados dos pais do que aqueles que eles seguiram na vida. 
Junto com as identificações formam-se os ideais. A escolha profissional tem mui-
to a ver com o campo de ideais que a pessoa valoriza. Dificilmente alguém consegue 
se entregar profissionalmente a uma prática que não represente os valores em que 
ela acredita.
Tudo isso está relacionado, é claro, com a almejada satisfação na vida profissional. 
Mas não vamos nos iludir. Satisfação no trabalho não significa necessariamente pra-
zer em trabalhar. Grande parte das pessoas não trabalharia se não fosse necessário. 
O trabalho não é fonte de prazer, é fonte de sentido. Ele nos ajuda a dar sentido à 
vida. Só que o sentido da vida profissional não vem pronto: ele é o efeito, e não a 
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premissa, dos anos de prática de uma profissão. Na contemporaneidade, em que 
se acredita em prazeres instantâneos, resultados imediatos e felicidade instantânea, 
é bom lembrar que a construção de sentido requer tempo e persistência. Por outro 
lado, quando uma escolha não faz sentido o sujeito percebe rapidamente.
(Adaptado de KEHL, Maria Rita. Disponível em: rae.fgv.br /sites/rae.fgv.br/files/artigos)
Só que o sentido da vida profissional não vem pronto... 
Considerado o contexto e fazendo-se as devidas alterações na pontuação da frase 
acima, o segmento sublinhado pode ser substituído por:
a) Porém
b) Embora
c) Porquanto
d) Já que
e) Mesmo que
Questão 11 (2017/TRT24) Percebe-se uma relação de causa e efeito, nessa or-
dem, entre as orações na seguinte passagem do texto:
a) Na civilização contemporânea, on-line, conectada o tempo todo, se não for re-
gistrado e postado, não aconteceu. 
b) Sendo tudo tão novo nessa área, ainda engatinhamos a respeito de uma etiqueta 
que equilibre a convivência entre câmeras, pratos, extroversão, intimidade. 
c) Houve um tempo em que eu comia um monte de coisas e não precisava contar 
nada para ninguém.
d) Reconheço que, talvez antiquadamente, ainda sinto desconforto em ver casais e 
famílias à mesa, nos salões, cada qual com seu smartphone, sem diálogos presen-
ciais ou interações reais. 
e) Contudo, presumo que algumas coisas não precisam deixar de pertencer à es-
fera privada.
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Questão 12 (2017/TRT11)
Muito antes das discussões atuais sobre as mudanças climáticas, os cataclismos 
naturais despertam interesse no homem. Os desastres são um capítulo trágico da 
história da humanidade desde tempos longínquos. Supostas inundações catastrófi-
cas aparecem em relatos de várias culturas ao longo dos tempos, desde os antigos 
mesopotâmicos e gregos até os maias e os vikings.
Fora da rota dos grandes furacões, sem vulcões ativos e desprovido de zonas habi-
tadas sujeitas a terremotos, o Brasil não figura entre os países mais suscetíveis a 
desastres naturais. Contudo, a aparência de lugar protegido dos humores do clima e 
dos solavancos da geologia deve ser relativizada. Aqui, cerca de 85% dos desastres 
são causados por três tipos de ocorrências: inundações bruscas, deslizamentos de 
terra e secas prolongadas. Esses fenômenos são relativamente recorrentes em zo-
nas tropicais, e seus efeitos podem ser atenuados por políticas públicas de redução 
de danos.
Contudo, a aparência de lugar protegido dos humores do clima e dos solavancos da 
geologia deve ser relativizada. 
Considerado o contexto, o elemento sublinhado na frase acima introduz uma
a) ressalva.
b) consequência.
c) causa.
d) explicação.
e) condição.
Questão 13 (2017/TRT11) A escolha profissional tem muito a ver com o campo de 
ideais que a pessoa valoriza. Dificilmente alguém consegue se entregar profissio-
nalmente a uma prática que não represente os valores em que ela acredita. 
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Consideradas as relações de sentido, as duas frases acima podem ser articuladas 
em um único período, fazendo-se as devidas alterações na pontuação e entre mi-
núscula e maiúscula, com o uso, no início, de:
a) Apesar de
b) Na medida em que
c) Em contrapartida
d) Conquanto
e) Em detrimento de
Questão 14 (2017/TRE-SP) Eles são grandes porque o artista moderno quer nos 
envolver com o seu trabalho... 
Com as devidas alterações, caso se invertam as relações de subordinação da frase 
acima, mantém-se o sentido original fazendo-se uso da conjunção:
a) a despeito de
b) conquanto
c) em conformidade com
d) de maneira que
e) uma vez que
Questão 15 (2017/TRE-SP) Levado ao pé da letra, o resgate puramente historio-
gráfico das contribuições da Antiguidade pode parecer folclórico diante do conhe-
cimento atual. Mas, mesmo que oculta, a influência de Aristóteles e de Platão está 
presente na forma como o pensamento governa os hábitos intelectuais da civiliza-
ção atual.
... mesmo que oculta, a influência de Aristóteles e de Platão... 
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A conjunção da frase acima apresenta sentido
a) consecutivo.
b) causal.
c) concessivo.
d) temporal.
e) condicional.
Questão 16 (2016/PGE-MT) ... são artes legítimas porque sujeitas a normas téc-
nicas conscientemente definidas, e, embora sempre rituais, já dotadas de valor 
decorativo incontestável...
O vocábulo sublinhado equivale a
a) por conseguinte
b) porquanto
c) quiçá
d) de sorte que
e) conquanto
Questão 17 (2016/TRT20) Com a literatura de cordel como aliada, o clichê de 
“mudar o mundo” não soa tão inalcançável. Os folhetos de cordel são baratos, 
acessíveis e extremamente fáceis de transportar e de compartilhar com outras 
pessoas. (1º parágrafo).
Mantendo-se a correção e a lógica, e fazendo-se as alterações necessárias na pon-
tuação entre minúsculas e maiúsculas, as frases acima podem ser articuladas em 
um único período mediante o uso de, após “inalcançável”:
a) uma vez que
b) conquanto
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c) de maneira que
d) a tal ponto que
e) caso
Questão 18 (2016/METRÔ-SP) Mesmo vivendo na avançada Inglaterra, foi conde-
nado à castração química, em 1952.
Na frase acima, a conjunção grifada apresenta sentido
a) consecutivo.
b) condicional.
c) concessivo.
d) temporal.
e) causal.
Questão 19 (2016/TRT14) Atente para esta sequência de frases que compõem um 
período do texto:
I – o ouvinte sente que o narrador se interessa por sua escuta, 
II – o narrador sabe-se valorizado pela atenção de quem o ouve,
III – a narrativa os une como num caloroso laço de vozes e de palavras.
Não se altera o sentido do período acima introduzindo-se as frases II e III, respec-
tivamente, com as seguintes expressões:
a) uma vez que − ainda que
b) ao passo que − por conseguinte
c) desde que − mesmo que
d) conquanto − porquanto
e) portanto – entretanto
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Questão 20 (2015/DPE-SP) Apesar de seu sucesso mundial, primeiro nos Estados 
Unidos na década de 1940 e depois da Segunda Guerra Mundial na Europa Ociden-
tal, em seu país natal quase não se conhece ou se lê a obra de Kafka. 
Preservando o sentido e a coesão textual, a expressão Apesar de, no contexto, 
poder ser corretamente substituída por:
a) A partir de 
b) Em virtude de
c) Consoante a
d) Com vistas a
e) A despeito de
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GABARITO
1. b
2. d
3. a
4. b
5. e
6. c
7. b
8. b
9. b
10. a
11. b
12. a
13. b
14. d
15. c
16. e
17. a
18. c
19. b
20. e
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (2016/TRF3) Embora a composição e a dinâmica precisas das reações 
emocionais sejam moldadas em cada indivíduo pelo meio e por um desenvolvi-
mento único, há indícios de que a maioria das reações emocionais, se não todas, 
resulta de longos ajustes evolutivos. As emoções são parte dos mecanismos bior-
reguladores com os quais nascemos, visando à sobrevivência. Foi por isso que Da-
rwin conseguiu catalogar as expressões emocionais de tantas espécies e encontrar 
consistência nessas expressões, e é por isso que em diferentes culturas as emoções 
são tão facilmente reconhecidas. É bem verdade que as expressões variam, assim 
como varia a configuração exata dos estímulos que podem induzir uma emoção. 
Mas o que causa admiração quando se observa o mundo do alto é a semelhança, e 
não a diferença. Aliás, é essa semelhança que permite que a arte cruze fronteiras. 
Considerando-se o segundo parágrafo do texto, é correto afirmar:
a) O segmento assim como pode ser substituído por “conquanto”, sem prejuízo da 
correção e do sentido.
b) Sem prejuízo da correção, a expressão do alto pode ser substituída por “a dis-
tância”.
c) A supressão da crase no segmento “visando à sobrevivência”, embora correta 
gramaticalmente, acarreta mudança ao sentido original.
d) Caso o verbo “resultar”, originalmente flexionado no singular, seja flexionado no 
plural, haverá prejuízo para a correção.
e) Admite transposição para a voz passiva a frase que as expressões variam.
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Letra b.
A letra a está errada, pois “conquanto” possui valor concessivo, e não comparativo; 
a b é correta, pois a locução “a distância”, sem determinante, deve vir sem crase; 
a c está errada, pois, para muitos gramáticos, o verbo “visar” pode ser VTD ou VTI 
com o sentido de desejar; a d está errada, pois, como o núcleo do sujeito é partiti-
vo, permite-se a concordância com “reações emocionais”; a e está errada, porque 
o verbo é intransitivo.
Questão 2 (2015/MPE-PB)
“O ar da cidade liberta”, diz um provérbio alemão do fim da Idade Média. Depois, no 
início do século 20, pensadorescomo Georg Simmel e Walter Benjamin mostraram 
como a grande cidade, lugar da massa, é, paradoxalmente, o lugar da individuali-
dade. Pois, no contexto de comunidades pequenas, a liberdade individual está sem-
pre tolhida pelo olhar e julgamento do vizinho. Já na cidade, ao contrário, o sujeito 
é anônimo na multidão, por isso está livre para ser ele mesmo, isto é, ser outro, 
aquilo que não se esperaria dele.
Toda a graça da cidade, assim, repousa no fato de que ela existe para dar espaço à 
individualidade, não ao individualismo. Lugar da coletividade, ela se funda sobre as 
noções de comum e de público. Na cidade, vivemos com uma multidão que não es-
colhemos. A boa convivência com esses outros depende da aceitação da diferença 
como algo estruturante. Aqui está o ponto crucial. A aceitação radical da diferença 
supõe a empatia, mas não a simpatia nem a recusa. É o que Richard Sennett, em 
“Juntos”, define como conversa dialógica. Uma conversa que não supõe concordân-
cia total, mas uma gestão orquestrada de conflitos.
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Daí que o atributo essencial de um espaço público vivo seja o conflito, não a fal-
sa harmonia. Igualmente, o temor da violência urbana, pretensamente protegido 
atrás de muros e cercas elétricas, aparentemente não enxerga o quanto acaba 
sendo, ele mesmo, produtor de violência, pois a cidade não pode ser segura apenas 
para alguns. Sua lição histórica é a de que a defesa do interesse individual não deve 
ser antagônica a uma visão solidária da coletividade.
(Adaptado de: WISNIK, Guilherme. Disponível em: http://www1. folha.uol.com.br/ilustrada/)
Considerando a correção e as relações de sentido estabelecidas no texto, afirma-se 
corretamente:
a) O sinal indicativo de crase é facultativo e pode ser inserido no elemento subli-
nhado em: a defesa do interesse individual não deve ser antagônica a uma visão 
solidária da coletividade.
b) Sem prejuízo do sentido original, uma vírgula pode ser inserida imediatamente 
após “multidão” em: Na cidade, vivemos com uma multidão que não escolhemos.
c) No segmento ...o sujeito é anônimo na multidão, por isso está livre para ser ele 
mesmo..., o elemento em destaque pode ser substituído por “conquanto”.
d) O elemento sublinhado em Uma conversa que não supõe concordância total... 
introduz uma restrição ao termo imediatamente anterior.
e) O elemento sublinhado em Daí que o atributo essencial de um espaço público 
vivo seja o conflito indica a continuação de uma ideia e pode ser substituído por 
“então”.
Letra d.
A letra a está errada, pois “uma visão” não admite artigo; a b está errada, porque 
a vírgula alteraria o sentido (de restritivo para explicativo); a c está errada, porque 
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“por isso” é conclusivo, ao passo que “conquanto” é concessivo; a d está certa, pois 
a oração “que não supõe concordância total” é subordinada adjetiva restritiva em 
relação a “conversa”; a e está errada, pois “então” não indica continuação, mas 
conclusão.
Questão 3 (2016/SEGEP-MA) A oração sublinhada exerce a função de sujeito no 
seguinte período:
a) Parece que o mito da tolerância já não se sustenta entre nós.
b) A internet derrubou a crença de que somos tolerantes.
c) As redes sociais deram vazão à intolerância que já se notava nas ruas.
d) Uma vez disseminados, os preconceitos vão revelando nossa intolerância.
e) Quando se acessa uma rede social depara-se com uma onda de intolerância.
Letra a.
Pergunte ao verbo: o que parece? A resposta será “que o mito da tolerância já não 
se sustenta entre nós”, que desempenha a função de sujeito. Na letra b, a oração 
destacada é subordinada substantiva completiva nominal; na c, adjetiva restritiva; 
na d, adverbial causal; na e, adverbial temporal.
Questão 4 (2008/TRT2) Não há dúvida de que leitores, ouvintes e espectadores 
seguem suas preferências ao fazer uso dos meios de comunicação: querem se di-
vertir ou se distrair, querem se informar ou tomar parte em debates públicos. (iní-
cio do texto). Considerando o trecho acima, é INCORRETO afirmar:
a) A oração principal do período é Não há dúvida.
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b) A oração subordinada de que leitores, ouvintes e espectadores seguem suas 
preferências tem função sintática de objeto indireto.
c) As orações que se seguem aos dois-pontos constituem um conjunto de quatro 
orações coordenadas, formando dois grupos de orações de sentido alternativo.
d) A oração ao fazer uso dos meios de comunicação denota noção de tempo, sendo 
equivalente a quando fazem uso.
e) O sujeito de querem – verbo repetido nas orações após os dois-pontos – está 
anteriormente expresso numa das orações subordinadas do período.
Letra b.
A oração “de que leitores, ouvintes e espectadores seguem suas preferências” é 
subordinada substantiva completiva nominal. As demais afirmativas estão corretas.
Questão 5 (2017/TRT11)
Freud uma vez recebeu carta de um conhecido pedindo conselhos diante de uma 
escolha importante da vida. A resposta é surpreendente: para as decisões pouco 
importantes, disse ele, vale a pena pensar bem. Quanto às grandes escolhas da 
vida, você terá menos chance de errar se escolher por impulso.
A sugestão parece imprudente, mas Freud sabia que as razões que mais pesam nas 
grandes escolhas são inconscientes, e o impulso obedece a essas razões. Claro 
que Freud não se referia às vontades impulsivas proibidas. Falava das decisões 
tomadas de “cabeça fria”, mas que determinam o rumo de nossas vidas. No caso 
das escolhas profissionais, as motivações inconscientes são decisivas. Elas deter-
minam não só a escolha mais “acertada”, do ponto de vista da compatibilidade com 
a profissão, como são também responsáveis por aquilo que chamamos de talento. 
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Isso se decide na infância, por mecanismos que chamamos de identificações. Toda 
criança leva na bagagem alguns traços da personalidade dos pais. Parece um pro-
cesso de imitação, mas não é: os caminhos das identificações acompanham muito 
mais os desejos não realizados dos pais do que aqueles que eles seguiram na vida. 
Junto com as identificações formam-se os ideais. A escolha profissional tem mui-
to a ver com o campo de ideais que a pessoa valoriza. Dificilmente alguém consegue 
se entregar profissionalmente a uma prática que não represente os valores em que 
ela acredita.
Tudo isso está relacionado, é claro, com a almejada satisfação

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