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Portifolio Antropologia Ciclo 2

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CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO 
Administração Bacharelado 
 
 
 
 
 
 
Antropologia, Ética e Cultura 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jose Maria Fialho Junior 
Prof. Everton Luis Sanches 
 
 
 
 
 
 
Marabá-Pará 
 Setembro de 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSUNTO: 
Como têm sido as relações entre economia, desenvolvimento tecnológico e desenvolvimento humano nos períodos da Idade 
Moderna e da Idade Contemporânea? 
O que é considerado mais importante e quais são as dificuldades predominantes nas relações humanas nesses períodos? 
Como a questão da verdade tem sido tratada recentemente, considerando o fenômeno da pós-verdade? 
O que é pós-modernidade, ou modernidade líquida, e quais são as suas consequências para o ser humano? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao longo da história da humanidade, desde a antiguidade, é possível observar a importância do 
desenvolvimento tecnológico para o desenvolvimento da humanidade. 
Aspectos culturais, econômico e sociais foram sendo alterados por meio da introdução de novas 
tecnologias, que fomentavam diferentes práticas e hábitos. 
Na Idade Moderna pudemos observar o nascimento da imprensa, por exemplo, além do 
desenvolvimento de grandes embarcações e tecnologias de direcionamento para a navegação. As 
principais dificuldades neste período estavam relacionadas às doenças, dado que eram ainda 
desconhecidas as causas da maior parte delas, e a lentidão do transporte. 
Na Idade Contemporânea temos uma série de tecnologias inovadoras disponíveis, a exemplo dos 
veículos, aviões, computadores e internet. Hoje, nosso desafio está associado, principalmente, à 
manutenção da paz global, à superação da miséria e ao combate à doenças que afetam a todos, como é 
o caso do Coronavírus no dia Atuais. 
O que é considerado mais importante nas relações humanas, de forma geral, é a cooperação e o diálogo, 
coisa que infelizmente não ocorre sempre, basta analisarmos todo o curso da história, marcado por 
infinitos conflitos, guerras e violência. Normalmente deram-se por ideias políticas, disputas por poder, 
ideologias e crenças conflitantes, religiões conflitantes e a intolerância, de forma geral, que marca a 
história humana. 
A preponderância da pós-verdade não se trata de privilégio brasileiro, mas de verdadeiro movimento 
global. Isto ocorre em função da crise que o sistema democrático vem passando, principalmente diante 
da descrença populacional no sistema representativo. Há um enorme abismo entre o que almeja a 
população e o que seus representantes políticos discutem no parlamento. Com efeito, o povo não se 
sente mais representado. E os endêmicos casos de corrupção no âmbito da política também contribuem 
para desgastar ainda mais a imagem das instituições democráticas. Para além disso, a imprensa oficial, 
ou seja, aquela que ostentaria respeito perante a população, caiu por terra. Passa-se a questionar as 
notícias, ainda que possam ser comprovadas como verdades objetivamente. Constata-se o surgimento 
da “neo-imprensa”, porquanto a imprensa oficial, ou tradicional, ganhou tal descrédito diante do 
vislumbre do cidadão que percebeu que ela, mesmo diante dos fatos ditos objetivos, costumava 
distorcê-los para atender aos seus próprios interesses, pois está sempre ligada a grupos econômicos. 
Foi profético o poeta Raul Seixas quando disse: “eu não preciso de jornais, mentir sozinho eu sou 
capaz”, há mais de trinta anos! O acesso às redes sociais deu a todos essa possibilidade (para o bem ou 
para o mal)! Dá-se maior valor à imprensa alternativa, porquanto esta sim veicularia notícias 
verdadeiras, uma vez que não teriam sido cooptadas pelo sistema. Aliás, é assim que a própria imprensa 
tradicional, diante da sua derrocada, e para não sucumbir de vez, vem adaptando-se ao fenômeno, tanto 
o é que passou a checar as notícias divulgadas nas redes sociais para atestá-las se verdadeiras ou falsas. 
Não que seu “atestado” valha muito, mais assim ela entra no jogo. 
O conceito de modernidade líquida foi desenvolvido pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman e diz 
respeito a uma nova época em que as relações sociais, econômicas e de produção são frágeis, fugazes 
e maleáveis, como os líquidos. O conceito opõe-se, na obra de Bauman, ao conceito de modernidade 
sólida, quando as relações eram solidamente estabelecidas, tendendo a serem mais fortes e duradouras. 
Sua pesquisa não se limita a uma só área da academia: abrange a sociologia, a filosofia e a ciência 
política, analisando as complexas relações nas quais as pessoas se movem. Para o autor, o consumo é 
uma teia de relações bem construída em que não restam muitas alternativas na luta pela sobrevivência. 
A pós-modernidade recobre todos esses fenômenos, conduzindo, em um único e mesmo movimento, à 
um a lógica cultural que valoriza o relativismo e a (in)diferença, a um conjunto de processos intelectuais 
flutuantes e indeterminados, á uma configuração de traços sociais que significaria a erupção de um 
movimento de descontinuidade da condição moderna: mudanças dos sistemas produtivos e crise do 
trabalho, eclipse da historicidade, crise do individualismo e onipresença da cultura narcisista de massa. 
Destaca-se atualmente o grande uso de antidepressivos. Na sociedade de consumidores, nem todos 
conseguem ser celebridades ou a melhor opção no mercado. Precisam ser lembrados para serem 
valorizados e não conseguem superar o descarte. O sofrimento e o modo de aliviar as dores também 
alimentam o sistema, pois pensam que com medicamentos podem resolver o problema. As pessoas 
passam a acreditar que, para cada problema, há uma solução na loja. Não foi provado que essa nova 
atitude diminui as dores humanas; no entanto foi comprovado, além de qualquer questionamento, que 
a induzida intolerância à dor é fonte inesgotável de lucros comerciais. 
Ressalta-se que o consumo aliena a vida humana de sua capacidade de refletir, pois o uso livre e 
consciente da razão limitaria a manipulação. Tem forte influência no consumo a exaltação do tempo 
presente em detrimento do passado e do futuro. Na vida “agorista” dos indivíduos na modernidade 
líquida, o motivo da pressa é, em parte, o impulso de adquirir e juntar. Mas o motivo que torna a pressa 
de fato imperativa é a necessidade de descartar e substituir. Verifica-se que o nível da velocidade é 
diretamente proporcional à intensidade do esquecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografias: 
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/modernidade-liquida.htm 
https://www.vidapastoral.com.br/artigos/atualidade/a-modernidade-liquida-e-a-vida-humana-
transformada-em-objeto-de-consumo/ 
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/modernidade-liquida.htm
https://www.vidapastoral.com.br/artigos/atualidade/a-modernidade-liquida-e-a-vida-humana-transformada-em-objeto-de-consumo/
https://www.vidapastoral.com.br/artigos/atualidade/a-modernidade-liquida-e-a-vida-humana-transformada-em-objeto-de-consumo/

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