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ATIVIDADE 4 - LABORATORIO DE GESTÃO

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Para uma Gestão Estratégica eficiente, a alocação de recursos deve ser definida visando o crescimento organizacional, destaca-se a Matriz BCG, criada pela Boston Consulting Group, também chamada de matriz de crescimento/participação. Sua função é avaliar os negócios da empresa, sua participação no mercado e no crescimento de nicho, identificando se o portfólio de negócios é rentável. A matriz BCG é classificada em quatro categorias e pode medir um crescimento rápido ou lento e se sua participação será expressiva ou não.
Com base nos conhecimentos apresentados nesta unidade, disserte sobre os componentes da matriz BCG e como sua análise auxilia a empresa nas opções estratégicas.
A Matriz BCG é uma metodologia criada na década de 70, por Bruce Henderson, que permite analisar graficamente os produtos de uma marca em relação ao seu desempenho no mercado.
O nome BCG vem da empresa de consultoria onde Bruce trabalhava quando desenvolveu esse conceito, a Boston Consulting Group.
O método é todo aplicado com base no portfólio de produtos da empresa, analisando o ciclo de vida de cada um, seu desempenho no mercado e o potencial de crescimento desse mercado no qual está inserido.
Seu objetivo é ajudar na tomada de decisões importantes.
A ferramenta permite identificar, através da análise gráfica, quais produtos tiveram bom desempenho e devem ser mantidos e quais estão requerendo muito esforço, mas não estão gerando os resultados esperados.
Na prática, a matriz BCG vai ajudar a ter clareza dos produtos que geram mais receita com menor investimento de tempo e dinheiro em marketing e vendas.
Cada eixo é composto por dois setores, resultando em um quadrante onde são alocados os seguintes grupos de produtos:
Estrelas: são produtos que geram muito lucro, mas, ao contrário das vacas leiteiras, exigem consideráveis investimentos para que alcancem esta boa performance de vendas.
Precisam de acompanhamento e estratégia para se tornarem vacas leiteiras. Se não, devem ser descartados ou mantidos no estoque em pouca quantidade.
Vacas leiteiras: são o ideal de todo o empreendedor, pois geram muito lucro sem a necessidade de grandes investimentos de tempo ou dinheiro em marketing ou vendas. Estes produtos encontram-se estabelecidos no mercado e se “autopromovem” por sua qualidade e/ou reputação junto ao público consumidor.
É importante traçar um planejamento para manter esses produtos sempre disponíveis e, se possível, aumentar suas vendas
Pontos de interrogação: estes produtos ainda não geram grande receita, mesmo com alto investimento em marketing e vendas. Costumam estar nessa categoria os produtos recém-lançados ou disruptivos no mercado, que constituem apostas da empresa.
Também devem ser acompanhados de perto. O objetivo é que se transformem em vacas leiteiras dentro de um período. Se isso não acontecer, considere eliminá-los ou amargará prejuízos
Abacaxis: são produtos com baixa performance de vendas e/ou margem muito ruim. Devem ser submetidos a análise de viabilidade e caso os planos de recuperação envolvam altos investimentos, a descontinuação do produto deve ser considerada.
É preciso pensar em uma estratégia, seja ela mexer o preço, agregar um outro produto que venda melhor, ou simplesmente desistir de vender esse produto. Considere combiná-los em kits ou como produtos sugeridos junto às vacas leiteiras
O estudo da matriz BCG deve ser feito de forma recorrente, pois o cenário do mercado sofre modificações e os próprios produtos enfrentam oscilações positivas e negativas em sua performance de vendas. Isto quer dizer que a matriz é dinâmica e os produtos “se movimentam” de um quadrante para o outro.
O que fazer depois de encaixar os produtos na Matriz BCG?
No início de sua vida útil, o produto se posiciona no quadrante das “interrogações”, ou seja, demonstra potencial de crescimento, mas ainda não gera lucros. O ideal aqui é determinar um tempo limite para voltar a analisar os produtos desse quadrante e, preferencialmente, movê-los.
Da interrogação, o produto tem dois caminhos prováveis. O primeiro é ter baixa performance de vendas e ser classificado como um “abacaxi”. Nesse caso, a estratégia de crescimento desse produto muda, obrigatoriamente, para evitar prejuízo futuro. Esse é um momento de reação, por isso o produto recebe um ultimato – ou se recupera dentro de determinado período, ou é descartado do portfólio.
O segundo caminho é o positivo: se uma “interrogação” tiver sucesso, tende a se transformar em uma “estrela”. Produtos que se estabelecem no mercado costumam ficar neste quadrante por um longo período. Com o passar do tempo, eles podem tanto se tornar líderes do segmento, transformando-se em “vacas leiteiras”, quanto entrar em um processo de declínio até se tornarem “abacaxis”.
É raro ter um produto que, da interrogação, já inicia como uma “vaca leiteira”. Poucos empreendedores têm essa felicidade, então em termos realísticos, você deve se preparar para começar em alguma das outras situações e evoluir o seu produto até este estágio. Mas não fique confortável demais quando essa hora chegar!
Uma “vaca leiteira” também exige olhares atentos à concorrência e melhorias incrementais, para manter uma demanda crescente e não ser desbancada por produtos similares.
Conforme já foi dito, os produtos “se movimentam” entre os quadrantes da matriz BCG. Não há um padrão de comportamento para esta dinâmica – dentro do seu ciclo de vida, um produto bem sucedido pode passar pelas quatro fases compreendidas na matriz.
A importância de se utilizar a matriz BCG
Empresas de sucesso têm diversos aspectos em comum. Um deles é o fato de possuir portfólios compostos por produtos com taxas de crescimento e participações no mercado variadas. Esta heterogeneidade é um dos fatores que levam as marcas a atingirem estabilidade no mercado a longo prazo, superando com relativa facilidade eventuais cenários desfavoráveis a um ou outro produto do seu portfólio.
A representação gráfica da matriz BCG favorece a compreensão da situação dos produtos de forma ampla, facilitando a definição de estratégias específicas para cada um deles. Além disso, torna mais fácil equilibrar a carteira de produtos entre os geradores e consumidores de verbas. A simples distribuição dos produtos do portfólio em listas dentro de cada quadrante facilita a tomada de decisão rápida para os gestores.
Desvantagens
Ao utilizar a matriz BCG, deve-se evitar o risco de tomar decisões com base somente no olhar “para dentro” da empresa. Na dúvida, utilize análises complementares. É importante observar dois aspectos no modelo da matriz BCG:
A participação de mercado não é o único fator para determinar o sucesso de um produto;
Crescimento do mercado não é o único aspecto relevante para a decisão de atuar ou não em um segmento.
Um ponto muito importante é a pouca adequação deste modelo a empresas em fase inicial de operação ou em planejamento. Diferentemente da análise SWOT, em que possibilidades levantadas através de estudos e projeções servem como embasamento para decisões iniciais, para utilizar a matriz BCG, é mais indicado possuir algum tempo de operação. Assim, temos um histórico mais consolidado da performance de cada produto quanto a volume de vendas e custos operacionais.
Por fim, o equilíbrio do portfólio de produtos é fundamental para que sua empresa atinja estabilidade no mercado e se estabeleça de forma consistente no médio e longo prazo. A matriz BCG é considerada uma das formas mais práticas de realizar análise de portfólio e tomar decisões assertivas sobre o ciclo de vida dos produtos.

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