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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU LETRAS EAD – INGLÊS SEMIÓTICA VLÁDIA PATRÍCIA MEDEIROS SANTOS RAFAELA SOBRAL BRITTO EMERSON LUIZ SILVA Avaliação On-Line 6 (AOL 6) - Atividade Contextualizada Olá, discente! Chegamos ao final da nossa disciplina. Espero que todos os conhecimentos desenvolvidos tenham sido relevantes para o seu crescimento acadêmico e profissional. Leia e analise criticamente os seguintes textos. Texto I Quando se fala em Semiótica, poder-se-ia pensar em algo da ordem do uno, do unívoco, em uma disciplina única: “a” Semiótica. Assim como acontece na Comunicação, cujas teorias se conjugam no plural, no campo da Semiótica não é diferente. Ao observar uma definição do termo, encontramos o seguinte: “O nome Semiótica vem da raiz grega semeion, que quer dizer signo. A Semiótica é a ciência dos signos” (Santaella, 2007, p. 7). Texto II A palavra símbolo vem do grego “sum-ballo”, ou “symballo” e significa pôr junto ou colocar junto. Ou seja, tem relação com a palavra comunicar, que tem raiz latina e também significa “em comum”. O simbolismo tem uma função social de comunicação e de representação de algo que foi vivenciado. O homem é um animal simbólico e constrói símbolos continuamente, como na arte e na linguagem. A partir do que estudamos na disciplina de Semiótica, construa um texto para responder a seguinte pergunta: Por que os sistemas simbólicos funcionam como elementos mediadores, que permitem a comunicação entre indivíduos, o estabelecimento de significados compartilhados por determinado grupo cultural, a percepção e interpretação dos objetos, eventos e situações do mundo circundante? https://sereduc.blackboard.com/webapps/assignment/uploadAssignment?content_id=_2011078_1&course_id=_28116_1&group_id=&mode=view Lembre-se que sua Atividade Contextualizada, com suas considerações, deve conter no máximo 30 (tinta) linhas. Bons estudos e sucesso! O estudo e a aplicação dos meios linguísticos através dos tempos foram responsáveis pela construção de uma sociedade mais interativa, onde o processo comunicativo encontra-se como resultado dos signos e como estrutura interligada entre os símbolos, os índices e os ícones, cada um com suas características específicas, mas conectados entre si. Sendo uma base linguística idealizada e aplicada por Saussure, a análise e a relação dicotômica existente entre significante e significado (de caráter estruturalista), encontra o seu lugar nas experiências lógicas de Peirce e na ciência semiótica através de elementos tripartites com o referente, a referência e o símbolo. Peirce elaborou um triângulo imaginário, onde no topo há o pensamento e na base existe uma relação direta entre o símbolo e seu referente. Para o sistema linguístico é fundamental analisar na linguagem a relação semiótica, obedecendo aos fatores relacionados ao signo, ao elemento designado e à pessoa a quem se destina como signo. Através das tricotomias busca-se considerar e seguir os princípios peirceanos de primeiridade, secundidade e terceiridade, respectivamente relacionados aos ícones, índices e símbolos utilizados pelas diversas camadas sociais em suas representações. Embora ocorram características próprias de vinculação ao pensamento, à carga emocional (sensibilidade) e ao empirismo como resultado das experiências reais, os signos obedecem a uma ordem entre as etapas, atuando de forma sucessiva e relacionadas entre si. No caso específico do símbolo, entendemos a palavra como ideia geral, resultado do pragmatismo, pois existem em agrupamentos dentro de um mesmo sistema uma relação simbólica com o objeto, com o interpretante e com relações remáticas, como por exemplo os signos práticos no substantivo comum, nas proposições lógicas e no silogismo. Sendo assim, convém analisar e ver a importância do símbolo como fundamento, onde o signo representará o seu significado, o seu objeto dinâmico. O ícone pode ser um signo conforme as convenções socioculturais e a formação das linguagens a partir do signo, onde recursos sonoros, verbais e imagéticos transformam-se e são aprimorados como o próprio mundo em sociedade. Fontes de pesquisa: . PEIRCE, Charles S. Semiótica. 2ª edição. São Paulo: Perspectiva, 1990. . SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1999. . NETTO, Teixeira Coelho. Semiótica, informação e comunicação. 5ª edição. São Paulo: Perspectiva, 1999.
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