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Curso de Vacinas- ORIGINAL

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IMUNIZAÇÃO
Enfermeiro Wendel Tarcísio Silva Gomes
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
➢IMUNIZAÇÃO é definida como a aquisição de
proteção imunológica contra uma doença
infecciosa. Prática que tem como objetivo
aumentar a resistência de um indivíduo contra
infecções.
▪ É administrada por meio de vacina, imunoglobulina
ou por soro de anticorpos.
PROGRAMA NACIONAL DE 
IMUNIZAÇÕES- PNI
➢O Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em
1975 pela Lei 6.259 de 30/10/1975 e Decreto 78.231 de
30/12/1976, é responsável pela organização da política
nacional de vacinação da população brasileira, contra
doenças imunopreveníveis por vacinas.
➢ Tem por objetivo promover o controle das doenças
imunopreveníveis por meio do estabelecimento de
normas e parâmetros técnicos para a utilização de
Imunobiológicos, fornecimento de Imunobiológicos
para estados e municípios, coordenação e supervisão
da utilização desses Imunobiológicos e, ainda,
participação na produção de Imunobiológicos
utilizados no país.
PROGRAMA NACIONAL DE 
IMUNIZAÇÕES- PNI
➢Atualmente o Ministério da Saúde
preconiza três calendários básicos
nacionais obrigatórios, ou seja, devem ser
adotados em todos os municípios
brasileiros:
▪ Criança
▪ Adolescente e adulto
▪ Idoso
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
➢ O objetivo da imunização é a prevenção de doenças;
➢ Para que se possa compreender a complexidade
técnica envolvida no ato de imunizar um indivíduo,
serão esclarecidos alguns conceitos fundamentais
quanto: ao tipo de imunização, aos agentes
imunizantes, à origem e controle do produto, as
contraindicações e eventos adversos.
1- Agentes Imunizantes
❑Natureza: a vacina pode ser isolada ou
combinada, constituída por diversas formas
biológicas, quais sejam: bactérias ou vírus vivos
atenuados; vírus inativados e bactérias mortas.
• As vacinas combinadas são aquelas que contêm no
mesmo frasco várias vacinas diferentes; ex:
tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).
1- Agentes Imunizantes
❑Composição:
▪ agente imunizante;
▪ líquido em suspensão (água destilada);
▪ conservantes/estabilizadores/antibióticos (evitar
crescimento de contaminantes);
▪ adjuvantes (aumenta o poder imunogênico dos
agentes).
2- Tipo de Imunidade
❑ A Imunidade Ativa Naturalmente Adquirida:
tem como exemplo a contração da doença que
acaba gerando a imunidade específica e memória
imunológica aquela doença;
❑A Imunidade Ativa Artificialmente Adquirida:
tem como exemplo o uso de todas as vacinas do
PNI que visam proteger contra microrganismos
específicos.
2- Tipo de Imunidade
❑ A Imunidade Passiva Naturalmente Adquirida:
se dá quando a criança recebe as imunoglobulinas
específicas via transplacentária ou aleitamento
materno, as quais tem um período curto de
existência;
❑A Imunidade Passiva Artificialmente Adquirida:
tem como exemplo as imunoglobulinas como as
utilizadas na hepatite A e sarampo e os soros
antidiftérico, antitetânicos e outros.
Imunidade
Ativa
Passiva
Natural -
Doenças
Artificial -
Vacina
Natural – Placenta, Leite 
Materno
Artificial ou adquirida –
Soros e gamaglobulinas
2- Contra Indicações Gerais
❑ Os Imunobiológicos não devem ser administrados
em pessoas:
▪ Com imunodeficiência congênita ou adquirida;
▪ Acometidos por neoplasias malignas;
▪ Em tratamento com altas doses de
corticosteroides. Deve ser adiada a imunização até
3 meses após o término do tratamento;
➢Submetidos a tratamento quimioterápicos,
radioterapias.
➢Durante a evolução de doenças agudas e
febris, as pessoas não devem ser vacinadas
devendo ser aguardado o final do processo
infeccioso.
2- Contra Indicações Gerais
3- Falsas Contraindicações
➢ Doenças infecciosas ou alérgicas do trato
respiratório superior (tosse, coriza);
➢ Diarréia leve ou moderada;
➢ Doenças de pele;
➢ Desnutrição;
➢ Uso de qualquer antibiótico;
➢ Epilepsia;
➢ Alergias não relacionadas aos componentes das
vacinas;
➢ Prematuridade ou baixo peso (exceto BCG);
➢ Internação hospitalar.
3- Falsas Contraindicações
4- Adiamento de Vacinação
➢ doenças agudas febris graves;
➢ pessoas submetidas a tratamento com
medicamentos em doses imunodepressoras;
➢ após transplante de medula óssea (por um ano
vacinas não vivas e por dois anos vacinas vivas).
5- Eventos Adversos
➢ As vacinas são constituídas por diversos componentes
biológicos e químicos, que apesar do uso de processos
de purificação, podem causar eventos adversos.
➢ EAPV: qualquer ocorrência clínica indesejável em
indivíduo que tenha recebido algum Imunobiológico
Rede de Frio
➢ A Rede de Frio ou Cadeia de Frio é o
processo de armazenamento, conservação,
manipulação, distribuição e transporte dos
Imunobiológicos do Programa Nacional de
Imunizações (PNI), e deve ter as condições
adequadas de refrigeração, desde o laboratório
produtor até o momento em que a vacina é
administrada.
Conservação dos Imunobiológicos
➢As vacinas precisam ser armazenadas e
transportadas de acordo com as normas de
manutenção da rede de frio, as quais deverão
ser seguidas rigorosamente.
➢A conservação dos Imunobiológicos nas
unidades de saúde deve ser realizada em
geladeiras específicas, fora do congelador, em
temperaturas de +2 a +8ºC.
➢ Os Imunobiológicos são produtos termolábeis, isto
é, deterioram-se depois de determinado tempo
quando exposto a temperaturas inadequadas;
➢ Dessa forma, o manuseio inadequado, equipamentos
com defeitos ou falta de energia elétrica podem
interromper o processo de refrigeração,
comprometendo a eficácia dos Imunobiológicos.
Conservação dos Imunobiológicos
Sala de Vacinação
Geladeira Doméstica
Critérios e Cuidados Básicos
➢ Capacidade mínima de 280 litros;
➢ Congelador interno;
➢ Usar tomada exclusiva para o refrigerador;
➢ Retirar a lâmpada interna do refrigerador;
➢ Manter distante do sol e de possíveis fontes de calor;
➢ Deve estar nivelado e afastado 20 cm da parede;
➢ Não armazenar nada na porta.
➢ Fazer degelo a cada 15 dias ou quando a camada de
gelo atingir 0,5 cm;
➢ Não armazenar outros produtos (comida,
refrigerante, água, etc.);
➢ Fazer leitura da temperatura no início e final da
jornada de trabalho.
Geladeira Doméstica
Critérios e Cuidados Básicos
➢ Congelador-gelo 
reciclável
➢ 1ª Prateleira- Vacinas 
tipo1
➢ 2ª Prateleira- Vacinas 
tipo2
➢ 3ª Prateleira- Soros e 
Diluentes
➢ Prateleiras Inferior-
12 garrafas com água 
colorida.
Congelador
1a. Prateleira
2a. Prateleira
3a. Prateleira
Prateleira
inferior
❑Congelador
Colocar gelo reciclável, 
na posição vertical, 
ocupando todo o espaço.
❑O gelo reciclável serve para manter a temperatura
baixa em caso de defeito ou falta de energia elétrica.
Congelador
❑1ª Prateleira
Aqui devem ser
colocadas as vacinas
que podem ser
submetidas a temperaturas
Negativas. Devem ser colocadas
as vacinas contra vírus.
São elas: Poliomielite, Tríplice Viral e Febre Amarela.
1a. Prateleira
Congelador
❑2ª Prateleira
Aqui devem ser colocadas as vacinas
mais sensíveis ao frio. Portanto, não
podem ser Submetidas a
temperaturas Negativas. Vacinas
contra bactérias.
São elas: dT, Meningocócica,
Pneumocócica.
1a. Prateleira
Congelador
2a. Prateleira
1a. Prateleira
Congelador
Congelador
1a. Prateleira
2a. Prateleira
O termômetro de máxima e de mínima deve
ser colocado em pé, na segunda prateleira,
afixado com barbante ou arame.
❑ 2ª Prateleira
❑3ª Prateleira
Soros, diluentes;
Na prateleira inferior, se tiver gavetas
Plásticas, estas devem ser retiradas e
Preencher com 12 garrafas de água coloridas.
Isto contribui para estabilizar a temperatura.
Congelador
1a. Prateleira
2a. Prateleira
3a. Prateleira
Prateleira
inferior
Refrigerador ou Geladeira
Organização Interna
Limpeza do Refrigerador
➢ Para que sejam mantidas as condições ideais de
conservação dos Imunobiológicos, deve-se fazer a
limpeza da geladeira periodicamente, a cada 15 dias,
ou quando a camada de gelo atingir 0,5 centímetro.
Para isso,recomenda-se:
▪ transferir os Imunobiológicos para outra geladeira, se
houver, ou para uma caixa térmica com gelo reciclável,
mantendo a temperatura recomendada (+2ºC a +8ºC) e
vedar as caixas com fita gomada;
Limpeza do Refrigerador
▪ desligar a tomada e abrir as portas da geladeira
e do congelador, até que todo o gelo aderido se
desprenda;
▪ não usar faca ou outro objeto pontiagudo para a
remoção mais rápida do gelo, pois esse
procedimento pode danificar os tubos de
refrigeração;
▪ não mexer no termostato;
Limpeza do Refrigerador
▪ limpar a geladeira com um pano umedecido em
solução de água com sabão neutro, ou sabão de
coco, por exemplo.
▪ Não jogar água no interior do refrigerador;
Limpeza do Refrigerador
▪ após a limpeza:
▪ ligar a geladeira;
▪ recolocar o termômetro, as 12 garrafas e o gelo
reciclável;
▪ manter as portas fechadas por uma hora, verificando
a temperatura após esse período.
▪ Quando a mesma estiver entre +2ºC e +8°C recolocar
as vacinas e soros nos seus devidos lugares.
➢Observação: Para verificar se a borracha da porta da
geladeira está vedando adequadamente, deve-se
pegar uma tira de papel e colocá-la entre a borracha
da porta e a geladeira.
➢ Se ao puxar o papel, a borracha apresentar
resistência, está em perfeito estado, porém se o
papel sair com facilidade deverá ser trocada a
borracha. Este teste deverá ser feito em vários
pontos da porta.
Transporte de Vacinas
▪ O transporte dos Imunobiológicos deve respeitar as normas
preconizadas de temperatura (+2 a +8ºC), desde o local de
armazenamento até o destino final;
▪ É preciso dispor de equipamentos como caixas térmicas de
tamanho próprio à quantidade de produto a ser transportado,
bobinas de gelo reciclável em quantidade suficiente para manter a
temperatura durante todo o percurso e termômetro para
monitoramento da temperatura.
Pessoas as Serem Vacinadas
➢ O Programa Nacional de Imunizações tem como objetivo, em
primeira instancia, o controle de doenças imunopreveníveis
através de amplas coberturas vacinais, para que a população
posse ser provida de adequada proteção imunitária contra as
doenças abrangidas pelo programa.
➢ Entretanto, continua sendo comum em nosso país a adoção de
falsas Contra-indicações à vacinação durante os encontros da
criança ou da família com o serviço de saúde e o consequente
prejuízo da cobertura vacinal.
Vias de Administração das Vacinas
➢ Para cada agente imunizante há uma via de administração
recomendada, que deve ser obedecida rigorosamente.
➢ Caso isso não seja atendido, podem resultar em menor
proteção imunológica ou maior freqüência de eventos
adversos.
➢ Por exemplo, a vacina contra hepatite B deve ser aplicada por
via intramuscular, no vasto lateral da coxa ou deltoide, não se
devendo utilizar a região glútea, pela possibilidade de
aplicação em tecido gorduroso e assim obter-se menor
proteção contra a doença.
➢ As vacinas que contêm adjuvantes, como a DTP, se forem
aplicadas por via subcutânea podem provocar abscessos.
➢ O mesmo pode acontecer se a vacina BCG for aplicada por
via subcutânea, em vez de intradérmica.
➢ Já as vacinas contra febre amarela, tríplice viral, por
exemplo, devem ser aplicadas por via subcutânea.
Vias de Administração das Vacinas
Assistência de Enfermagem em 
Relação a Vacina
➢Verificar o acondicionamento das vacinas;
➢Observa prazo de validade;
➢ Preparar o isopor com dispositivos congelados
para manter a temperatura;
➢Retirar da geladeira os frascos e ampolas das
vacinas a serem utilizadas no dia;
➢ Prover o material para aplicação.
Assistência de Enfermagem em 
Relação à Criança
➢ Identificar a criança com a carteirinha;
➢Observa a idade;
➢Vacinas a serem aplicadas;
➢ Informa-se com a mãe sobre o estado de saúde
da criança;
➢ Informa sobre as vacinas que serão aplicadas;
➢Doenças que protegem;
➢ Possíveis reações e os cuidados a tomar;
➢ Informar e aprazar na carteirinha a data da
próxima dose;
➢ Importância das doses completas;
➢Anotação no livro de registro de vacinas.
Assistência de Enfermagem em 
Relação à Criança
Atendimento ao Usuário
➢ Realizar atendimento individualizado, por ordem
de chegada e observando os critérios de respeito,
ética e humanização durante o atendimento;
➢Solicitar a apresentação da carteira de vacinação
para verificar as necessidades quanto à
complementação do calendário vacinal.
Atendimento ao Usuário
➢ Realizar orientações sobre a vacina a ser administrada:
denominação, proteção a quais doenças, via de
administração e necessidades de futuros retornos para a
complementação do esquema vacinal;
➢ Orientar sobre possíveis reações esperadas e adversas,
de maneira simples e sem causar apreensões.
Atendimento ao Usuário
➢Retirar o Imunobiológico da prateleira do
refrigerador de uso diário conferindo o
nome da vacina. Examinar o estado da
embalagem, prazo de validade e a dosagem.
Vacina BCG
Vacina BCG
➢ APRESENTAÇÃO: Sob a forma liofilizada em
ampola de multidose (10 doses), acompanhada
do diluente específico para a vacina.
➢ CONSERVAÇÃO: Entre +2ªC+8ªC. Após
reconstituição utilizar no prazo máximo de
06 horas.
BCG
➢ IDADE / DOSES: Dose Única ao Nascer.
➢Doenças Evitadas: Formas Graves de Tuberculose.
➢Dose e Via de Adm.: 0,1 ml Intradérmica.
➢ Local Anatômico: Inserção do Deltóide direito.
➢Utiliza-se seringa de 1 ml e agulha 13x4,5;
➢ Validade do Frasco: Até 6 Horas Após Diluído.
BCG
➢ Obs.: Contra-indicada para crianças com peso inferior
a 2,0 kg.
➢ Revacinação: NÃO!
BCG
• Obs: Pode ser utilizada simultaneamente com
outras vacinas, não ocorrendo com isso prejuízo
para a pessoa vacinada.
• Não existe nenhum problema quanto a intervalo
com outras vacinas, caso não seja feita no
mesmo dia.
Vacina BCG
EVOLUÇÃO NORMAL DA REAÇÃO 
VACINAL - BCG
➢ 1ª a 2ª semana: mácula avermelhada.
➢ 3ª a 4ª semana: pústula crosta.
➢ 4ª a 5ª semana: úlcera com 4 a 10 mm.
➢ 6ª a 12ª semana: cicatriz com 4 a 7 mm, encontrada em
95% dos vacinados.
Inserção inferior do Deltóide Direito - ID
•1ª a 2ª semana: mácula avermelhada.
•3ª a 4ª semana: pústula  crosta.
•4ª a 5ª semana: úlcera com 4 a 10 mm.
HEPATITE B (Recombinante)
➢ IDADE / DOSES:
➢ Crianças: Dose única ao nascer ou até menor de 1
mês.
➢ Adultos: 3 doses com intervalo de 1 mês da 1ª para a
2ª dose e 5 meses da 2ª para a 3ª dose.
➢ DOENÇAS EVITADAS: Hepatite B.
➢ DOSE E VIA DE ADM.:
➢ Até 19 anos: 0,5 ml intramuscular (IM).
➢ 20 anos ou mais: 1,0 ml intramuscular (IM).
HEPATITE B (Recombinante)
➢ LOCAL ANATÔMICO: Vasto lateral da Coxa esquerda (crianças).
Deltóide esquerdo (adultos)
➢ AGULHA DE APLICAÇÃO: 20 x 5,5 (crianças).
25 x 6 ou 25 x 7 (adultos)
➢ VALIDADE DO FRASCO: 15 dias após aberto.
❑ OBS.:
➢ Gestantes.
➢ Grupos prioritários.
❑ Grupos Prioritários:
➢ Parceiros sexuais e comunicantes de hepatite B;
➢ Profissionais de saúde;
➢ Coletores de lixo;
➢ Manicures/tatuadores;
➢ Usuários de drogas;
➢ Pacientes com AIDS ou HIV;
➢ Carcereiros;
➢ Portadores de Anemia Falciforme;
➢ População Indígena;
➢ Bombeiros, militares.
➢ Etc....
POLIOMIELITE (VOP)
➢ IDADE / DOSES:
➢DOENÇAS EVITADAS: Poliomielite
➢DOSE E VIA DE ADM.: 2 gotas via oral
➢VALIDADE DO FRASCO: até 5 dias após
aberto.
VACINA INATIVADA 
POLIOMIELITE (VIP)
➢ É inegável o sucesso e contribuição da
vacina VOP na erradicação da Poliomielite. A
interrupção do seu uso deverá ser cuidadosamente
programada. As principais estratégias a serem
consideradas após a interrupção da VOP são uma
vigilância ativa e a não interrupção da imunização
com a Vacina Poliomielite Inativada (VIP).
1) Indicações:
➢A vacina VIP é indicada para imunização ativa
contra a Poliomielite causada pelos três
sorotipos (1, 2 e 3) a partir de dois meses de
idade.
2) Apresentação
➢ DOSE E VIA DE ADM.: 0,5 ml intramuscular.
➢ LOCAL ANATÔMICO: Vasto lateral esquerdo.
➢ AGULHA DE APLICAÇÃO: 20 x 5,5.
➢ FRASCO: cada frascocontém 10 doses com validade
de até 7 dias após aberto.
3) Uso simultâneo com outras 
vacinas:
➢A VIP pode ser administrada simultaneamente
com qualquer outra vacina recomendada pelo
Programa Nacional de Imunizações.
➢Em casos de administração concomitante
devem ser utilizados diferentes locais
anatômicos.
4) Esquema de vacinação
➢2 meses: VIP (0,5 ml vasto lateral esquerdo)
➢4 meses: VIP (0,5 ml vasto lateral esquerdo)
➢6 meses: VIP (0,5 ml vasto lateral esquerdo)
➢ 15 meses: Reforço VOP (2 gotas via oral).
➢4 anos: Reforço VOP (2 gotas via oral).
5) Reações adversas comuns:
➢Febre
➢Choro
➢Irritabilidade
➢Sonolência
➢Falta de apetite
➢Diarréia e vômito
ROTAVÍRUS
➢ IDADE / DOSES: 2 doses com intervalo mínimo de 30 dias
entre as doses.
➢ 1 mês e 15 dias a 3 meses e 15 dias (1ª)
➢ 3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias (2ª)
➢ Com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
➢ DOENÇAS EVITADAS: Diarréia por Rotavírus.
➢ DOSE E VIA DE ADM.: Monodose oral.
➢ VALIDADE DO FRASCO: administrar após aberto.
❑Intervalo entre Outras Vacinas:
➢ Pode ser utilizada simultaneamente com
qualquer vacina do calendário vacinal;
➢Aguardar 15 dias entre a aplicação de vacina
oral contra a poliomielite se a vacinação não
for simultânea.
❑Aplicação:
➢A dose é de 1,5 ml (todo o conteúdo do
aplicador) por via oral.
PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE
➢ DOENÇAS EVITADAS: Alguns tipos de Pneumonia.
➢ DOSE E VIA DE ADM.: 0,5 ml intramuscular.
➢ LOCAL ANATÔMICO: vasto lateral direito.
➢ AGULHA DE APLICAÇÃO: 20 x 5,5.
➢ VALIDADE DO FRASCO: dose única.
VACINA PNEUMOCÓCICA -10 VALENTE
VACINA PNEUMOCÓCICA -10 VALENTE
IDADE - MESES NUMERO DE DOSES REFORÇO
2-4-meses 2 doses com
intervalo de 02
meses entre as
doses
01 dose
preferencialmente
entre 12 e
15meses
VACINA PNEUMOCÓCICA -10 VALENTE
IDADE - MESES NUMERO DE DOSES REFORÇO
12 a < 24 Dose Única Sem Reforço
MENINGOCÓCICA C
➢ DOENÇAS EVITADAS: Meningite C.
➢ DOSE E VIA DE ADM.: 0,5 ml intramuscular (IM)
➢ LOCAL ANATÔMICO: vasto lateral esquerdo.
➢ AGULHA DE APLICAÇÃO: 20 x 5,5.
MENINGOCÓCICA C
IDADE / MESES Nº DE DOSES REFORÇO
3 – 5 meses 2 doses com intervalo
de 2 meses, mínimo de
1 mês.
1 dose entre 12 e 15
meses.
10 – 11 meses 2 doses com intervalo
de 2 meses, mínimo de
1 mês
Nesta faixa etária, ao
receber a 2ª dose, não
há a necessidade do
reforço.
12 < 24 meses Dose única Não há reforço
FEBRE AMARELA
➢ IDADE / DOSES: Dose única aos 9 meses de idade.
➢ DOENÇAS EVITADAS: Febre Amarela.
➢ APLICAÇÃO: Por Via subcutânea, na região posterior do
braço. A dose a ser utilizada é de 0,5 ml. Utilizar seringa
de 3ml e agulha 13x4,5.
➢ VALIDADE DO FRASCO: até 6 horas após diluído.
FEBRE AMARELA
➢ OBS.: A vacina contra febre amarela pode ser
administrada simultaneamente com a vacina Tríplice viral
em diferente local de injeção, também pode ser dada
segura e eficientemente ao mesmo tempo que as vacinas
dT, poliomielite, hepatite B.
➢ Quando não aplicadas simultaneamente, aguardar 15 dias
para vacina Tríplice Viral
TRÍPLICE VIRAL
➢ DOENÇAS EVITADAS: Sarampo, Rubéola e
Caxumba.
➢ A sua administração é feita a partir dos 12 meses
de idade, não havendo restrição para idades
superiores. O MS recomenda a vacinação de
mulheres até 49 anos (para profilaxia da Síndrome
da Rubéola Congênita) e de homens até 39 anos.
TRÍPLICE VIRAL
• APLICAÇÃO: é feita por via subcutânea, na
região do deltóide, na face externa superior
do braço.
• A dose a ser aplicada é de 0,5 ml.
• Utiliza-se a seringa de 3 ml e agulha 13x4,5.
TRÍPLICE VIRAL
➢ VALIDADE DO FRASCO: até 6 horas após diluído;
➢ Pode ser utilizada simultaneamente com outras
vacinas, não ocorrendo com isso prejuízo para a
pessoa vacinada;
➢ Quando não aplicada simultaneamente deve-se
respeitar um intervalo de 15 dias para a vacina contra
febre amarela.
TETRA VIRAL
• É indicada para a imunização ativa de crianças
contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela.
• A introdução da vacina tetra viral no PNI
ocorre com a administração de uma dose aos
15 meses de idade, para crianças que já
receberam uma dose da vacina tríplice viral.
TETRA VIRAL
➢ Com a introdução da vacina tetra viral, o PNI visa
reduzir o número de injeções em um mesmo
momento, bem como buscar uma melhor adesão à
vacinação e consequentemente, melhoria das
coberturas vacinais.
➢ Essa vacina será exclusivamente, para as crianças
de 15 meses de idade, que tenham recebido a 1ª
dose da vacina tríplice viral.
TETRA VIRAL
❑Dose e via de administração
✓Administrar dose de 0,5 mL,
exclusivamente, por via subcutânea,
preferencialmente na região deltóide
superior do braço ou na região
anterolateral superior da coxa.
PENTAVALENTE
❑ DOENÇAS EVITADAS:
▪ Difteria
▪ Tétano
▪ Coqueluche
▪ Doenças por Haemophilus Influenzae tipo B
▪ Hepatite B.
DTP + HiB + HB
1) Indicações:
➢A vacina PENTAVALENTE é indicada para
imunização ativa de crianças a partir de dois
meses de idade contra difteria, tétano,
coqueluche, doenças causadas por
Haemophilus influenza tipo B e hepatite B.
2) Apresentação
➢A vacina PENTAVALENTE é apresentada em
frascos com dose única de 0,5 ml.
3) Via de administração
➢ A vacina deve ser administrada por injeção
intramuscular (IM) de preferência no vasto lateral
da coxa da criança.
➢ A agulha utilizada para a aplicação da vacina será a
20 x 5,5.
➢ Atenção: a vacina não deve, sob nenhuma
circunstância, ser administrada por via endovenosa,
intradérmica ou subcutânea.
4) Uso simultâneo com outras 
vacinas:
➢A vacina PENTAVALENTE pode ser
administrada simultaneamente a outras
vacinas do calendário básico de vacinação, pois
não interfere na resposta de vacinas
inativadas ou atenuadas, quando administradas
simultaneamente em locais diferentes.
5) Esquema de vacinação
➢3 doses com intervalo de 2 meses entre as
doses.
➢2 meses: 1ª dose
➢4 meses: 2ª dose
➢6 meses: 3ª dose
6) Reações comuns:
➢Febre
➢Choro
➢Irritabilidade
➢Sonolência
➢Falta de apetite
➢Diarréia e vômito
DTP
➢ DOENÇAS EVITADAS: Difteria, Tétano e Coqueluche.
➢ IDADE / DOSES: 1º Reforço de 12 a 15 meses.
2º reforço de 4 a 6 anos.
➢ DOSE E VIA DE ADM.: 0,5 ml intramuscular.
➢ LOCAL ANATÔMICO: Vasto lateral direito (criança)
deltóide (adulto)
➢ AGULHA DE APLICAÇÃO: 20 x 5,5
➢ VALIDADE DO FRASCO: Indeterminado.
DTP
➢Seu uso tem sido como reforço da
Pentavalente;
➢Não deve ser administrada a partir dos 7
anos;
➢ Pode ser administrada simultaneamente com
outras vacinas recomendadas pelo PNI.
DUPLA ADULTO (dT)
➢ É indicada para proteção contra difteria e tétano;
➢ DOSE E VIA DE ADM.: 0,5 ml intramuscular (IM).
➢ LOCAL ANATÔMICO: Deltóide direito.
➢ AGULHA DE APLICAÇÃO: 25 x 6 ou 25 x 7.
DUPLA ADULTO (dT)
➢ A vacina dupla do tipo adulto é indicada a partir dos 7 anos
e não há limite a partir dessa idade;
➢ Devendo ser repetida a cada 10 anos por toda a vida;
➢ Para as pessoas que não foram imunizadas contra o tétano
e difteria e se encontram na faixa de idade a partir de 7
anos, o MS recomenda o esquema de 3 doses com intervalo
de 60 dias entre as doses e reforço a cada 10 anos.
INFLUENZA SAZONAL (H1N1)
➢ Devido ao retorno de casos de gripe A (H1N1) no Brasil o
MS recomendou a todos os municípios que ainda possuem
estoque da vacina a continuar a vacinação de Gestantes,
Idosos, crianças de 6 meses a menores de 2 anos,
trabalhadores de saúde e pessoas com comorbidades.
➢ Adultos: dose única de 0,5 ml no deltóide direito.
➢ Crianças: 2 doses de 0,25 ml com intervalo de 30 dias entre
as doses.
Calendário da Gestante
➢ Recomenda-se para gestantes não imunizadas
previamente o esquema de 3 doses da vacina dT com
intervalo de 60 dias, devendo a primeira dose ser
realizada o mais precocemente possível, de forma que
a gestante receba pelo menos duas dose até 20 dias
antes da DPP;
➢ No caso da gestante já vacinada com esquema
completo, verificar a data, fazendo-se um reforço
quando jáse transcorreram 5 anos ou mais.
Calendário da Gestante
➢ Em caso de gestante com vacinação incompleta,
completar as doses restantes, de modo que a mulher
receba pelo menos duas doses até 20 dias antes da
DPP.
Obrigado !
"Ninguém é tão grande que não possa aprender e nem tão 
pequeno que não possa ensinar".
Wendeltarcisio@hotmail.com
mailto:Wendeltarcisio@hotmail.com

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