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ESTUDO DA TABELA PERIÓDICA

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Prof. : Drielle Caroline 
Av. Higienópolis, 769 – Sobre Loja – Centro – Londrina – PR. – CEP: 86.020-080 
Fones: 43. 3354 – 2334 / 3039 – 2234 
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CAPÍTULO 5 – ESTUDO DA TABELA PERIÓDICA 
 
� O QUE VOCÊ JÁ SABE? 
Antes de estudar a Tabela Periódica, os elementos que a compõe, bem como 
suas propriedades, pense nas seguintes questões: 
• Se todos os materiais naturais conhecidos são formados por substâncias 
constituídas aproximadamente de 90 elementos químicos, como é 
possível termos mais de 4000 minerais diferentes? 
• O que surgiu primeiro: os átomos dos elementos químicos ou o 
Universo? 
• Qual é a importância de classificar os elementos químicos? 
• Que características você observa nos metais que usa em seu dia-a-dia? 
• Quais seriam os possíveis símbolos para os seguintes elementos: cálcio, 
lítio, ferro e oxigênio? 
 
Os elementos químicos 
Os macro e micronutrientes essenciais aos vegetais são átomos de 
elementos químicos que são absorvidos pelos vegetais na forma de diferentes 
substâncias, como sais minerais, que se encontram misturadas ao solo. 
O solo é um material constituído por uma mistura de minerais e matéria 
orgânica. Na litosfera, estão presentes cerca de 4000 minerais conhecidos. A 
maior parte deles é classificada como silicatos, por conterem substâncias 
constituídas por átomos de silício, oxigênio e um ou mais metais. Além desses 
átomos, são encontrados átomos de um pouco mais de 70 elementos químicos 
em todos os minerais conhecidos. 
Na verdade, a composição de todo e qualquer material, seja de origem 
mineral ou de ser vivo, corresponde à soma de diversas substâncias. Já todas 
as substâncias são constituídas, na maioria das vezes, pela combinação de 
átomos de diferentes elementos químicos ou do mesmo elemento químico, ou 
ainda, em alguns casos, por átomos isolados de alguns elementos químicos. 
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Ou seja, tudo no Universo é resultante de átomos de elementos químicos ou de 
sua combinação. 
 
A Química e a Cosmologia, qual seria a relação? 
 
 As duas ciências parecem opostas. Enquanto a Cosmologia trata da 
natureza dos imensos astros do Cosmos, a Química se debruça sobre as 
estruturas microscópicas de substâncias e suas interações. No entanto, essas 
duas ciências estão intimamente ligadas. Afinal, o Universo é formado por 
matéria e toda a matéria é formada por átomos. 
 Uma das teorias mais aceitas sobre a formação do Universo é a do 
Big-Bang. Segundo essa teoria, há uns 15 bilhões de anos teria ocorrido uma 
grande concentração da matéria e da energia cósmica. Dentro desse “bolo” de 
matéria condensada, a temperatura começou a subir até que houve uma 
grande explosão, espalhando partículas de matéria para todo lado. Aos 
poucos, essas partículas se combinaram e formaram núcleos, átomos e 
moléculas, que por sua vez formaram os materiais dos corpos e astros 
celestes. 
 
 
Fonte: Química – volume único 
 
 Os cientistas acreditam que os átomos de diferentes elementos 
químicos tenham sido formados a partir de átomos de hidrogênio. Reações de 
fusão de átomos menores produziram átomos mais complexos, cujos núcleos 
atômicos tem maior quantidade de partículas, constituindo outros elementos. 
Os átomos começaram a se combinar, formando os constituintes das primeiras 
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substâncias. Surgiram as estrelas e os planetas. Assim nasceu a Terra: 
resultado de transformações milenares incessantes, ocorridas com a 
combinação das partículas primordiais, que constituíram os átomos dos 
diferentes elementos químicos, os quais, por meio de reações que constituíram 
os átomos dos diferentes elementos químicos, os quais, por meio de reações 
químicas, se combinaram em diferentes proporções, formando toda a matéria 
que nos rodeia. 
 
“A História de Tudo 
No inicio do universo estava quente e denso 
E então há 14 bilhões de anos a expansão 
começou, espere 
A Terra começou a esfriar 
Os autótrofos começaram a babar 
Neandertais desenvolveram ferramentas 
Nós construímos a Muralha da China (nós construímos as pirâmides) 
Matemática, Ciência, História, desvendamos os mistérios 
Tudo começou com o Big Bang...” 
Trecho da música The History Of Everything. 
 
 
 
Classificação dos Elementos Químicos 
 
 Quanto mais informações sobre os elementos químicos surgiram, 
maior foi a necessidade de organizá-los. Mendeleev analisou a composição 
das substâncias, ou seja, quantos átomos de cada elemento químico formavam 
seus constituintes. Comparou também esses dados com as propriedades 
químicas apresentadas por essas substâncias. A partir dos dados obtidos, 
Mendeleev buscou encontrar uma regularidade entre os diversos trabalhos já 
existentes sobre classificação dos elementos químicos e propôs uma nova 
forma de classificação, fundamentada nas propriedades das substâncias 
simples dos elementos químicos. 
 Uma das conclusões desses estudos foi: se os elementos químicos 
estiverem ordenados de acordo com seus pesos atômicos, suas propriedades 
seguirão uma periodicidade, ou seja, após um determinado número de 
elementos, os que se seguem repetem as propriedades dos primeiros. A partir 
dessa descoberta, Mendeleev propôs uma lei que ficou conhecida como Lei 
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Periódica dos Elementos Químicos, que afirma: “As propriedades das 
substâncias dos elementos se apresentam em função de seus pesos 
atômicos”. 
 Com base na Lei Periódica e nos demais estudos que desenvolvera, 
Mendeleev propôs, em 1869, uma classificação dos elementos químicos, que 
resultaria na hoje conhecida Tabela Periódica. 
 No século XIX, quando Mendeleev propôs a sua classificação 
periódica, os estudos estabeleciam a relação entre propriedades das 
substâncias simples e suas massas. No entanto, no século XX, com o 
surgimento dos novos modelos atômicos, foi possível constatar que as 
propriedades das substâncias estão relacionadas com os números atômicos 
(número de prótons), conceito introduzido pelo físico britânico Henry. G. J. 
Moseley (1887-1915). 
 Portanto, na moderna tabela periódica, os elementos estão 
organizados em ordem crescente de número atômico. Ela é organizada por 
colunas, denominadas grupos ou famílias, e linhas horizontais, denominadas 
períodos. Os grupos correspondem a conjuntos de elementos, cujos átomos 
formam substancias com propriedades físicas e químicas semelhantes. 
 
Organização dos elementos químicos 
 
 Os grupos da tabela periódica, também chamados famílias, 
apresentam propriedades químicas e físicas que distinguem uns dos outros. As 
substâncias simples dos elementos de alguns grupos são muito reativas; outras 
praticamente não reagem. Algumas são sólidas, outras gasosas; duas são 
líquidas como mostra a tabela abaixo. 
 
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Fonte: Química – volume único 
 
 
 O quadro abaixo apresenta as principais propriedades das 
substâncias e dos átomos dos grupos: 
 
 
Fonte: Química – volume único 
 
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Fones: 43. 3354 – 2334 / 3039 – 2234 
site: www.seja-ead.com.brHidrogênio (H) 
 O hidrogênio, cujos átomos são responsáveis por aproximadamente 
70% da massa do Universo, é um caso especial na classificação dos grupos: 
seus átomos e substâncias possuem algumas propriedades semelhantes às 
dos elementos do grupo 17 (halogênios) e configuração eletrônica semelhante 
à dos elementos do grupo 1 em várias tabelas, lembre-se de que ele não 
pertence a esse grupo. Seu estudo é feito de maneira isolada dos demais. Nas 
condições ambientes é um gás extremamente inflamável. O hidrogênio 
liquefeito é utilizado como combustível de foguetes. Em algumas tabelas, 
chega-se a colocar o hidrogênio separado de todos os outros elementos. 
 
Elementos representativos e de transição 
 Os elementos dos grupos 1 e 2 e os de 13 a 18 são chamados 
representativos e seus dois primeiros elementos, exceto no caso do grupo 18, 
são denominados típicos, por representarem bem as propriedades químicas 
dos demais componentes de seus grupos. Os átomos desses elementos 
constituem a maior parte das substâncias que nos rodeiam. 
 Os elementos dos grupos de 3 a 12 são chamados elementos de 
transição, pois as suas substâncias possuem propriedades entre os dois 
primeiros grupos dos elementos representativos. 
 Os elementos das duas linhas separadas da tabela periódica 
pertencem, respectivamente, ao sexto e ao sétimo períodos e são 
denominados lantanídios e actinídios (nomes dados pelo primeiro elemento 
de cada série: lantânio e actínio) ou elementos de transição interna. 
Antigamente, essas séries eram denominadas terras raras, por causa da baixa 
incidência de minerais contendo átomos de seus elementos. 
 
Observações: 
� A palavra alcalino é de origem grega e significa cinzas de plantas. As 
principais substâncias presentes nessas cinzas são o carbonato de 
sódio e o do potássio. Alcalino também está associado ao caráter básico 
das substâncias. 
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� Os alquimistas denominavam terra as substâncias não-metálicas que 
não se decompunham pela ação do fogo e eram insolúveis em água, 
como o óxido de cálcio (CaO), cal) e o de magnésio (MgO). Como essas 
substâncias também apresentavam caráter básico, os elementos da 
família foram denominados alcalino-terrosos. 
� A palavra halogênio é de origem grega e significa formador de sais. 
 
Metais, não metais (ametais), semi metais e gases nobres 
 De acordo com a IUPAC, os elementos são classificados também, 
conforme as características de suas substâncias simples, em metais, não 
metais ou ametais, semi metais e gases nobres. 
 A maioria dos elementos químicos é classificada como metal, por suas 
substâncias apresentarem propriedades metálicas. 
 Olhe ao redor. Com certeza você vai ver alguma coisa feita de metal: o 
ferro dos parafusos, o cobre dos fios elétricos, o alumínio das panelas, a prata 
e o ouro das joias. E você não deve ter nenhuma dificuldade em distinguir um 
produto feito de metal. Mas você saberia dizer em que um metal é diferente de 
outros materiais? 
 Eis as propriedades que caracterizam os materiais metálicos: 
� Boa condutibilidade térmica (calor) e elétrica; 
� Brilho característico; 
� Ductibilidade (capacidade de formar fios); 
� Maleabilidade (capacidade de formas lâminas finas). 
 
 
Fonte: Química no cotidiano – volume 1 
 
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Observação: A linha vermelha, de acordo com sugestão da Sociedade 
Brasileira de Química, separa os metais dos ametais. Os elementos próximos à 
linha são conhecidos por semi-metais. 
 
 
Fonte: Química no cotidiano – volume 1 
 
Gases nobres 
 
 Como o próprio nome sugere, nas condições ambientes apresentam-
se no estado gasoso e sua principal característica química é a grande 
estabilidade, ou seja, possuem pequena capacidade de se combinar com 
outros elementos. O argônio é um gás nobre e está presente nas lâmpadas de 
filamento. 
 
Fonte: Química no cotidiano – volume 1 
 
A tabela periódica e a configuração eletrônica 
 
 As propriedades químicas estão relacionadas com a possibilidade de os 
átomos de um elemento interagirem com os de outros elementos, causando 
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modificações em suas eletrosferas. Dessa forma, podemos dizer que a 
eletrosfera do átomo define o comportamento químico. A configuração 
eletrônica, de acordo com Bohr, indica como os elétrons se distribuem nos 
átomos. 
 A compreensão de como os elétrons estão distribuídos nos níveis 
eletrônicos dos átomos, ou seja, o conhecimento de sua configuração 
eletrônica é fundamental, pois, essa configuração é responsável pela repetição 
das propriedades dos átomos e das substâncias dos elementos. Os elétrons se 
distribuem na eletrosfera em posições diferentes, uns mais perto do núcleo e 
outros mais afastados, formando as chamadas camadas eletrônicas que são 
designadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q, sendo K a primeira camada, a 
mais próxima do núcleo como mostra a figura abaixo. 
 
Fonte: Química – volume único 
 
 Quanto mais próxima do núcleo está uma camada, maior é a atração 
que o núcleo exerce sobre os elétrons dela e menos energia potencial esses 
elétrons possuem. Em compensação, os elétrons das camadas mais afastadas 
do núcleo são atraídos por ele com intensidade menor, portanto possuem mais 
energia potencial. Isso significa que os elétrons mais próximos do núcleo, ou 
seja, os das camadas mais internas, são mais “presos” a ele, enquanto os 
elétrons das camadas mais externas são mais “livres”. Em outras palavras, um 
nível é mais energético quanto mais afastado ele estiver do núcleo, desta 
forma, podemos concluir que a energia potencial dos elétrons é crescente do 
nível mais interno para o nível mais externo da eletrosfera. 
 Cada nível energético (ou camada) comporta um número máximo de 
elétrons, conforme mostra a tabela abaixo: 
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Fonte: Química – volume único 
 
 Dentro dos níveis energéticos, os elétrons apresentam quantidades de 
energia características. Cada uma dessas quantidades corresponde a uma 
subdivisão do nível, dando origem aos chamados subníveis energéticos. Eles 
são quatro, designados pelas letras minúsculas s, p, d, f. 
 O esquema a seguir mostra o subnível ocupado pelo elétron mais 
energético dos elementos da tabela periódica. 
 
Fonte: Química no cotidiano – volume 1 
 
 Também de maneira semelhante aos níveis, cada subnível comporta 
uma quantidade máxima de elétrons. 
 
 O químico norte-americano Linus Pauling elaborou um diagrama que 
permite fazer a distribuição eletrônica segundo essa ordem crescente. O 
dispositivo ficou conhecido como Diagrama de Linus Pauling. De cima para 
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baixo, ele traz os níveis de energia em ordem crescente, representados pelos 
números de 1 a 7. Os subníveis que cada nível possui são representados pelas 
letras s, p, d, f. À direita de cada letra, um número sobrescrito indica a 
quantidade máxima de elétrons que o subnível comporta. As setasindicam o 
sentido em que o diagrama deve ser lido. Cada seta deve ser percorrida até o 
fim, para só então passarmos para o início da próxima. 
 
Fonte: Química no cotidiano – volume 1 
 
 A leitura do diagrama nos fornece a ordem crescente dos 
subníveis de energia, que é a seguinte: 
 
1s2 – 2s2 – 2p6 – 3s2 – 3p6 – 4s2 – 3d10 – 4p6 – 5s2 – 4d10 – 5p6 – 6s2 – 4f14 – 
5d10 – 6p6 – 7s2 – 5f14 – 6d10 – 7p6 
 
 Desta forma, a tabela periódica apresenta a seguinte disposição 
eletrônica: 
 
Fonte: Química – volume único 
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 Observe também que os elementos representativos possuem 
subníveis mais energéticos: s ou p. Já os metais de transição, o subnível mais 
energético é o d, e nos metais de transição interna é o subnível f. 
 A configuração eletrônica também está associada à posição dos 
átomos dos elementos na tabela periódica. Átomos de um mesmo grupo 
possuem o mesmo número de elétrons nos seus últimos níveis e subníveis. 
Com essas informações, podemos identificar a localização de um átomo de 
elemento químico na tabela. Por exemplo: 
O átomo de cálcio (Ca), metal alcalino terroso, possui Z= 20; sendo assim, ele 
possui 20 elétrons que estão distribuídos desta forma: 
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 
 
 Observe que, conforme a distribuição eletrônica em níveis energéticos, 
o átomo de cálcio possui quatro níveis e tem seu último elétron localizado no 
quarto nível. Com essa informação, sua localização na tabela periódica é no 
quarto período e no grupo dois, classificado como elemento representativo. 
 
Propriedades periódicas 
 
 As propriedades periódicas são aquelas que, à medida que o número 
atômico aumenta, assumem valores crescentes ou decrescentes em cada 
período, ou seja, repetem-se periodicamente. Exemplo: o número de elétrons 
na camada de valência. 
 
Raio atômico: o tamanho do átomo 
 O tamanho do átomo é uma característica difícil de ser determinada, 
pois a eletrosfera de um átomo não tem fronteira definida. De maneira geral, 
para comparar o tamanho dos átomos, devemos levar em conta dois fatores: 
1) Número de níveis (camadas): quanto maior o número de níveis, maior será 
o tamanho do átomo. 
Caso os átomos comparados apresentem o mesmo número de níveis 
(camadas), devemos usar outro critério. 
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2) Número de prótons: o átomo que apresenta maior número de prótons 
exerce uma maior atração sobre seus elétrons, o que ocasiona uma redução 
no seu tamanho. 
Generalizando: 
Numa mesma família: o raio atômico (tamanho do átomo) aumenta de cima 
para baixo na tabela, devido ao aumento do número de níveis; 
Num mesmo período: o raio atômico aumenta da direita para a esquerda na 
tabela, devido a diminuição do número de prótons nesse sentido, o que diminui 
a força de atração entre os elétrons. 
 
Fonte: Química – volume único 
 
Energia de ionização 
 A energia de ionização (E.I) é a energia necessária para remover um 
ou mais elétrons de um átomo isolado no estado gasoso. Quanto maior o raio 
atômico, menor será a atração exercida pelo núcleo sobre o elétron mais 
afastado; portanto, menor será a energia necessária para remover esse 
elétron. Desta forma, quanto maior o tamanho do átomo, menor será a sua 
primeira energia de ionização. 
Generalizando: 
Numa mesma família: a energia de ionização aumenta de baixo para cima; 
Num mesmo período: a E.I. aumenta da esquerda para a direita. 
 
Fonte: Química – volume único 
 
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 Ao retirarmos o primeiro elétron de um átomo, ocorre uma diminuição do 
raio. Por esse motivo, a energia necessária para retirar o segundo elétron é 
maior. Assim, para um mesmo átomo, temos: 
1ªE.I.<2ªE.I.<3ªE.I. 
 
Afinidade eletrônica ou eletroafinidade 
 Afinidade eletrônica é a energia liberada quando um átomo isolado, no 
estado gasoso, “captura” um elétron. Numa família ou período, quanto menor o 
raio, maior a afinidade eletrônica. 
 
Fonte: Química – volume único 
 
Eletronegatividade 
 A eletronegatividade é a força de atração exercida sobre os elétrons de 
uma ligação. Não é uma grandeza absoluta, mas, sim, relativa. Ao estudá-la, 
na verdade estamos comparando a força de atração exercida pelos átomos 
sobre os elétrons de uma ligação. Essa força de atração tem relação com o 
raio atômico: quanto menor o tamanho do átomo, maior será a força de 
atração, pois a distância núcleo-elétron da ligação é menor. A 
eletronegatividade não é definida para os gases nobres. 
 As variações de eletronegatividade podem ser representadas pela 
ilustração a seguir: 
 
Fonte: Química – volume único 
 
Note que: 
� Em uma mesma família, os elementos situados nos primeiros períodos 
apresentam valores maiores de eletronegatividade. Um dos elementos 
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situado acima do outro é mais eletronegativo. (A eletronegatividade do 
flúor do (2° período) é 4 e a do iodo (5e período) é 2,5). 
� Em um período, de maneira geral, a eletronegatividade aumenta da 
família dos metais alcalinos para a dos halogênios. Sódio e cloro situam-
se no 3° período e a eletronegatividade do sódio é 0,9 e a do cloro é 3,0. 
� Os gases nobres, por serem inertes, não tem tendência em atrair 
elétrons de outros átomos; portanto, não apresentam valores de 
eletronegatividade. 
 
Observe o gráfico abaixo da variação da eletronegatividade em função do 
número atômico: 
 
Fonte: Química – volume único 
 
Podemos visualizar que, de maneira geral, à medida que o número 
atômico aumenta, a eletronegatividade apresenta valores crescentes para, em 
seguida, diminuir e, depois, voltar a crescer. 
 
Densidade 
 Experimentalmente verifica-se que: 
1) Entre os elementos das famílias IA e VIIA, a densidade aumenta, de maneira 
geral, de acordo com o aumento das massas atômicas, ou seja, de cima para 
baixo. 
2) Num mesmo período, de maneira geral, a densidade aumenta das 
extremidades para o centro da tabela. 
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 Assim, os elementos de maior densidade estão situados na parte 
central e inferior da tabela periódica, sendo o ósmio (Os) o elemento mais 
denso (22,5 g/cm3). Difícil de ser trabalhado, mesmo a altas temperaturas, o 
ósmio é usado principalmente como endurecedor em ligas de metais platínicos, 
antes de ser substituído pelo rutênio. Na forma de ligas, emprega-se na 
fabricação de contatos elétricos e de pontas de canetas. O tetróxido de ósmio 
(OsO4) (substância tóxica, perigosa aos olhos, oxidante energético e volátil 
com um forte odor) é usado como agente oxidante em química orgânica e 
como corante para gorduras em biologia. O metal foi ainda amplamente usado 
como filamento das primeiras lâmpadas elétricas incandescentes, antes do uso 
do tungstênio. 
 
Fonte: Química – volume único 
 
 
Temperatura de fusão (TF) e temperatura de ebulição (TE) 
 Experimentalmente verifica-se que: 
1) Nas famílias IA e IIA, os elementos de maiores TF e TE estão situados na 
parte superior databela. Na maioria das famílias, os elementos com maiores 
TF e TE estão situados geralmente na parte inferior. 
2) Num mesmo período, de maneira geral a TF e a TE crescem das 
extremidades para o centro da tabela. 
 Assim, a variação da TF e TE na tabela periódica pode ser 
representado pelo esquema abaixo. Entre os metais, o tungstênio (W) é o que 
apresenta maior TF: 3410 °C. O carbono (C) pode formar estruturas com 
grande número de átomos, apresenta TF (3550°C) e TE (4287°C) elevados. 
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Fonte: Química – volume único 
 
 
Volume atômico 
 Quando usamos a expressão volume atômico, não estamos nos 
referindo ao “volume de um átomo”. Na verdade, usamos essa expressão para 
designar — para qualquer elemento — o volume ocupado por uma quantidade 
fixa de número de átomos. O volume atômico sempre se refere ao volume 
ocupado por 6,02 · 1023 átomos, e pode ser calculado relacionando-se a massa 
desse número de átomos com a sua densidade. Assim, temos: 
 
 
Por meio das medidas experimentais, verifica-se que: 
1) Numa mesma família, o volume atômico aumenta com o aumento do raio 
atômico; 
2) Num mesmo período, o volume atômico cresce do centro para as 
extremidades. 
 De maneira geral, a variação do volume atômico pode ser 
representada pelo seguinte esquema: 
 
Fonte: Química – volume único 
 
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O quadro a seguir apresenta alguns elementos e suas características: 
 
 
 
Fonte: Química no cotidiano – volume 1 
 
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Em foco... 
Os elementos e a manutenção da vida 
Para facilitar o estudo da constituição da Terra, os geólogos costumam 
dividi-la em três camadas: núcleo, manto e crosta terrestre. 
O núcleo é a camada mais profunda, e acredita-se ser formada por 
níquel e ferro (NiFe), provavelmente fundidos. O manto localiza-se entre o 
núcleo e a crosta. Supõe-se que seja formado por oxigênio, silício e alumínio 
(OSiAl). A crosta terrestre é a camada mais externa, cuja profundidade é 
estimada em 40 km. Os 12 elementos que constituem 99,7% da crosta terrestre 
são (em ordem decrescente de abundância): O, Si, Al, Fe, Ca, Mg, Na, K, Ti, H, 
P e Mn. 
A exemplo da Terra, o nosso corpo também é constituído por muitos 
elementos, os quais podem ser encontrados em quantidades muito grandes ou 
extremamente pequenas, chamadas traços. Independentemente da 
quantidade, todos esses elementos são fundamentais à manutenção da vida. 
Os oito elementos mais abundantes em nosso corpo são 
(em ordem decrescente de abundância): O, C, H, N, Ca, P, K e S. 
Outros elementos, denominados microelementos, são encontrados em 
nosso corpo em quantidades muito pequenas, o que não os torna menos 
importantes, pois sua ausência ou deficiência pode provocar sérias alterações 
nos processos biológicos. Observe, na tabela a seguir, alguns desses 
microelementos e a sua importância para o nosso corpo: 
 
Fonte: Química no cotidiano – volume 1 
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� O QUE VOCÊ APRENDEU? 
• Uma das teorias mais aceitas sobre a origem do Universo afirma que o 
mesmo surgiu de uma grande explosão: o big-bangue. Essa grande 
sequência de eventos espalhou partículas de matéria que, aos poucos, 
se combinaram para constituírem átomos de diferentes elementos 
químicos. 
• Atualmente, os elementos químicos são organizados na ordem 
crescente de número atômico, na tabela periódica. A tabela periódica é 
formada por linhas (períodos) e colunas (grupos ou famílias). Cada 
grupo apresenta propriedades químicas e físicas semelhantes que os 
diferencia dos demais. 
• Na tabela periódica, os elementos são classificados em metais, não 
metais e gases nobres. 
• Para compreender as informações disponíveis na tabela periódica é 
importante conhecer a forma como essa é organizada. E um dos 
padrões de organização é a periodicidade. As propriedades das 
substâncias dos elementos se repetem nas colunas quando estão em 
ordem crescente de número atômico. 
• A forma como variam várias substâncias dos átomos, como o raio 
atômico, também se repetem de período a período. São chamadas 
propriedades periódicas que estão relacionadas com a configuração 
eletrônica dos átomos de cada elemento. 
 
Referências Bibliográficas: 
NÓBREGA, Olívio Salgado; SILVA, Eduardo Roberto; SILVA, Ruth Hashimoto. 
Química - Volume único. Ed. Ética, São Paulo, 2007. 
PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite. Química na 
abordagem do cotidiano. Ed. Moderna, v.1, São Paulo, 2010. 
SANTOS, Wildson; MOL, Gerson. Química Cidadã. Ed. Nova Geração, v.1, 
São Paulo, 2010. 
USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química – Volume único. Ed. 
Saraiva, São Paulo, 2013.

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