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MÓDULO II 2.1 Registro da fotografia A palavra fotografia deriva do grego Photo (luz), acrescido de Graphos (escrita ou desenho). Atualmente, fotografias podem ser registradas por meio de filmes ou papéis fotossensíveis (equipamentos convencionais) ou por sensores de imagem (equipamentos digitais). O Filme Fotográfico O filme negativo fotográfico em cores é composto, basicamente, por uma base plástica transparente e de três películas sensíveis à cada uma das cores primárias, compostas de emulsões à base de sais de prata (virgem), como elemento fotossensível, e de gelatina, como veículo. Cada uma dessas películas possui camadas com corantes com as cores primárias negativas, que atuam como filtros. Só passam pelos filtros as informações de cores diferentes da cor do mesmo. Portanto, cada uma das camadas só registra nuances cromáticas de cores semelhantes à mesma. O Sensor Digital Nas câmeras digitais, no lugar do filme fotográfico, há um ou mais sensores de captação de imagens do tipo CCD (Charged Couped Device) ou CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor). No caso do CCD, cada célula forma um ponto (pixel) sensibilizado analogicamente, cujo valor é mensurado e convertido para sinal digital. A imagem final é composta, portanto, pelo conjunto desses valores e de outros atributos extras necessários à formação do arquivo. Já o CMOS é composto por vários transistores para cada pixel que amplificam e movem a carga por fios condutores. Como o sinal já é digital, dispensa a conversão e, com efeito, permite captações mais rápidas (refresh time). Assim como ocorre com os filmes fotográficos, também, há filtros de cores para captação das cores (em RGB, RGBK etc). Codificação Analógico > Digital Como apresentado antes, no caso da captação por CCD há a necessidade de digitalização da imagem. Cada pixel é formado, basicamente, pelos valores analógicos de cada uma das cores (normalmente pelo RGB). Esses valores são digitalizados, de sorte a amostrar milhões de possibilidades de cores, são agrupados e, por fim, recebem os cabeçalhos e rabichos de fechamento dos arquivos digitais, formando o arquivo final, sem compressão. Compressão JPEG Arquivos de imagem, ou tipo raster, demandam grandes quantidades de memória para amostragem e formação do conjunto de pixels. Para diminuir o tamanho da informação, em bytes, usa-se algoritmos de compressão, sendo o JPEG um dos mais usados, por causa da qualidade final dos arquivos e do alto poder de compressão. Vide no diagrama abaixo, o esquema de compressão e descompressão JPEG. A compressão, como visto, se faz necessária para poder armazenar mais fotos nos dispositivos de armazenamento (principalmente cartão de memória). Existe uma série de fórmulas e algoritmos que são usados em cada etapa da compressão de imagens, estes algoritmos são cada vez mais complexos para que a fotografia fique com tamanhos compatíveis com os dispositivos de armazenamento. Anti Aliasing Como o formato original do pixel é quadrado, as imagens digitais formadas tendem a “serrilhar” os detalhes finos. A solução para disfarçar esse efeito indesejado, foi inserir pixels com valores intermediários nos contornos dos detalhes, formando uma escala em degradê. Convencional x Digital Fotógrafos mais conservadores defendem a qualidade da fotografia convencional como superior, tal como ocorre com outros profissionais ao preferirem a fotografia em preto & branco. Na verdade, se levarmos em conta uma mesma resolução e óptica, a fotografia digital (1:4000 = 12 pontos de f) possui uma faixa dinâmica bem maior do que a convencional (1:32 = 5 pontos f), conforme se pode observar na tabela abaixo, segundo a PMA (Photo Marketing Association). Essa vantagem para o digital permite captações com detalhamento mais fino, com sombras bem mais suaves e menos contrastadas, capazes de mostrar detalhes antes ocultados pela fotografia em cores tradicional. Exercício: Fazer 3 fotografias com uma mesma câmera digital e de um mesmo assunto e ângulo, explorando 3 níveis de compressão distintos. Compararem os resultados obtidos. 2.2 Os Dispositivos de Exposição Foco manual Pode ser feito com o auxílio de Telêmetro de Imagem Partida ou de Micro prismas, que é um recurso óptico presente em algumas câmeras profissionais e pouco usado, hoje , por ter sido substituído por sistemas eletrônicos de focalização automática mais eficientes. Mesmo com as câmeras digitais ainda há nas profissionais o uso de foco manual, mas principalmente em ambiente controlado. Imagine em uma festa onde a pessoa a ser fotografada está dançando ou andando e parando a distâncias variadas, tanto o foco quanto o flash no automático trazem uma qualidade e praticidade superior. Mas em um estúdio onde todo o ambiente é controlado, pode-se controlar o foco de forma manual para diversos efeitos, além é claro, da iluminação. Foco automático Atualmente, são várias as tecnologias de medição de distância, para ajuste de foco, tais como por emissão de raios infravermelhos, ultrassônicos etc. São recursos bem desenvolvidos e confiáveis. Algumas câmeras contam com algoritmos inteligentes, capazes de prever onde (a distância focal) um dado objeto em movimento estará no momento do registro. Fotometria É o ato de medir a quantidade de luz, de sorte a informar quais os números de diafragma e de velocidade do obturador são indicados para o registro da imagem. A fotometria é realizada pelo FOTÔMETRO (interno), ao se pressionar levemente (na maioria das câmeras) o botão do obturador (disparo). Os resultados da medição dependerão da sensibilidade de ISO ajustada. Há equipamentos que permitem a configuração do sistema de fotometria em: ● Evaluative - É o modo mais inteligente presente em câmeras avançadas, que avalia vários pontos no quadro, para analisar o objeto principal, a iluminação de frente e de fundo, brilho etc.; para, então, definir quais regulagens de diafragma e velocidade deve-se usar, em função do programa definido pelo fotógrafo (P, Green Zone, Av, Tv etc.); ● Spot (pontual)- Analisa apenas um ponto central do quadro, ignorando as demais áreas; ● Partial - É como o SPOT, só que mede uma área maior ao centro (+- 9% da área); ● Center-weighted average- Calcula a média de iluminação do quadro, mas prioriza a luz presente no centro (média ponderada). Fotômetro externo - Essa medição pode ser, também, realizada por equipamentos profissionais dedicados, úteis somente para fotografia profissional. A precisão da leitura de um fotômetro resulta na qualidade do registro. Controles básicos da exposição As máquinas fotográficas mais avançadas contam com, pelo menos, três recursos essenciais a uma boa fotografia (diafragma ou íris, cortina do obturador, ajuste de sensibilidade), como forma de ajuste da exposição do filme ou do sensor à luz. Por razões econômicas ou de desenho, alguns equipamentos são construídos com um ou mais desses ajustes com valores medianos fixos. Ou seja, ao invés de contarem com conjuntos eletromecânicos de alta precisão, substituem por circuitos eletrônicos que simulam os seus funcionamentos (por exemplo aparelhos celulares), de forma limitada, ou mesmo não oferecem qualquer ajuste (por exemplo câmeras descartáveis, populares ou falsificadas), tendo suas funções básicas fixadas em valores medianos. Nestes casos, a qualidade final da exposição à luz fica limitada às condições às quais esses equipamentos foram pré-programados, não havendo como o fotógrafo interagir com a exposição. Dispositivos manuais de exposição Estes dispositivos quase não são encontrados em câmeras digitais, em celulares e tablets. Algumas máquinas digitais profissionais vêm com estes controlese as máquinas mais antigas profissionais e semiprofissionais. Cortina do obturador Obturador é o nome dado a uma pequena “janela” dentro da câmera, que funciona basicamente abrindo no momento do disparo para capturar a luz que passa pela lente. O tempo que o obturador passa aberto é chamado de tempo de exposição ou velocidade de obturação. Ou seja, o tempo de exposição do filme (câmeras analógicas) ou do sensor (câmeras digitais), e a variação deste tempo determina a quantidade de luz que será capturada para a fotografia. Quanto mais tempo aberto, mais luz é capturada, quanto menos tempo aberto, menos luz é capturada. A medida da velocidade do obturador é dada em frações de segundos: 1, ½, ¼, 1/250, etc, porém são costumeiramente tratadas como velocidade 60 (referente a 1/60) ou velocidade 100 (referente a 1/100) e assim sucessivamente. O obturador é uma cortina que protege o sensor da câmera, abrindo somente no momento em que o disparador é acionado, para captar a luz. Ele fica atrás do diafragma, só que não na lente e sim no corpo da câmera. A velocidade do obturador (“Shuter”) é uma das variantes mais utilizadas para alterar o resultado final da foto. O tempo de abertura do obturador deve ser combinado com a abertura do Diafragma e com o valor do ISO para que a foto não venha a “estourar” (superexposta), ou para não ficar escura demais (sub exposta). A velocidade o obturador é considerada baixa quando vai de 1 até 30, média de 60 até 250 e alta de 500 até 8.000. Nas câmeras digitais SLR (ou câmeras Reflex) são encontrados dois obturadores, o obturador mecânico e o obturador eletrônico. O obturador eletrônico serve para acionar o sensor digital da câmera, e reage mais rapidamente, sendo capaz de alcançar velocidades muito maiores. Ele vem acoplado a um obturador mecânico. O obturador mecânico, também conhecido como obturador plano focal, é quem determina o tempo de exposição de acordo com a configuração que o fotógrafo determinar, ele pode ser de lâminas de metal ou de cortina. Geralmente, nas câmeras compactas encontramos um obturador eletrônico, enquanto que o de lâminas de metal é utilizado mais comumente nas digitais SLR. Além destes, temos também o raro obturador central, encontrado em câmeras fotográficas médias, este é composto por lamelas giratórias, que abrem e fecham de acordo com a configuração determinada pelo fotógrafo. Ele é bem mais preciso que os outros, permitindo ao fotógrafo sincronizá-lo com o flash de alta velocidade. Ajuste de velocidade do obturador Regula a tempo, em frações de segundos, em que a película ou o sensor será exposto à luz. Quanto maior o número de Velocidade, mais rápida será a exposição. Escala geral: 2”, 1”, 2, 4, 8, 15, 30, 60, 125, 250, 500, 1000, 2000. Velocidades altas, “congelam” a cena. Velocidades baixas, borram os pontos com movimento (Usar tripé). Fotos em longa exposição São fotos registradas a velocidades extremamente baixas, capturadas com tripé e propulsor ou com Timer, para cenas com pouca iluminação (paisagens noturnas) ou quando se pretende enfatizar o movimento. Esta velocidade mencionada é do tempo em que a imagem vai ficar exposta ao sensor, obturador e diafragma que fazem aberturas muito rápidas; captam a imagem com muita luminosidade, já as com pouca luz devem ficar mais tempo expostas para captar a pouca luz. Este tempo parece muito curto para nós mas são rápidos e geralmente não percebemos a diferença. Diafragma ou íris Diafragma Fotográfico é um dispositivo existente dentro da lente objetiva, e que tem a função de regular a abertura da câmera, ou seja, de aumentar ou diminuir a abertura, fazendo com que passe mais ou menos luz através da lente. O diafragma é composto por várias lâminas, como mostra a figura abaixo: O fechamento destas lâminas permite regular a entrada luz, e alterar assim a intensidade da luz que será capturada na fotografia. A representação da abertura do Diafragma é dada pela letra F (“f-stop”) acompanhada de um número que indica a medida do diâmetro desde a abertura até a borda da lente. Sendo assim, quanto mais aberto o diafragma estiver, menor será este número, e quanto mais fechado o diafragma estiver, maior será este número. O Diafragma trabalha em unidade com o obturador da câmera. Quanto menor a abertura do Diafragma, mais tempo o obturador passará aberto para capturar a foto, e vice-versa. De um modo geral, quanto mais aberto o diafragma estiver, mais rápido poderá ser feito o disparo, ou seja, mais rápido o obturador poderá abrir e fechar. Dependendo da sua intenção na foto, esta lógica pode ser quebrada propositalmente para se adquirir o efeito desejado. Alguns chamam o diafragma de íris da lente, por ser semelhante a um olho humano. Outra função importante do Diafragma é controlar a profundidade de campo. Relação óptica do diafragma: Quanto mais aberto, menor profundidade de campo, ou seja, a região em foco limita-se ao plano de foco, borrando os elementos anteriores e posteriores deste plano focal. O foco, nesta situação de lente muito aberta, fica muito crítico. À medida em que se fecha o íris ou diafragma, a profundidade de campo em foco aumenta proporcionalmente. Vale ressaltar que a arte fotográfica depende, em muito, desse conceito. Uma boa composição fotográfica pode ser conseguida na delimitação das áreas em foco, como meio de guiar o olhar do expectador para o assunto que o fotógrafo deseja que seja percebido. Sensibilidade Calibra a leitura do fotômetro (dispositivo que mensura a quantidade de luz do ambiente), em função da sensibilidade à luz desejada. Em câmeras convencionais que usam filmes fotográficos, a sensibilidade é definida em ASA ou ISO e depende da quantidade de prata que foi aplicada neles durante a fabricação. Já no caso de equipamentos digitais, trata-se de um ajuste eletrônico que regula o quanto sensível à luz ficará o sensor. Quanto maior a sensibilidade à luz (porque mais sais de prata há nos filmes ou mais forçados serão os circuitos eletrônicos), menos luz precisará para o registro da imagem e, em compensação, mais “granulada” ficará a imagem (porque sais de prata não são translúcidos e o excesso de sensibilidade, ajustado eletronicamente, gera ruídos). Escala geral: ..., 25, 50, 100, 200, 400, 800, 1600... Algumas câmeras convencionais recentes, que fazem uso de filmes fotográficos, eram dotadas com um sistema de leitura de ASA (ou ISO) automático, chamado de sistema DX. As bobinas dos filmes fotográficos 135 possuíam um tipo de código de barras, com informações da quantidade de chapas e da sensibilidade do filme. Em que situações devo alterar o ISO? Imagina que queres tirar uma fotografia numa situação com pouca luz. Sem a possibilidade de alterar o ISO apenas terias 3 soluções (cada uma com as suas desvantagens) para permitir a entrada de mais luz: ● Aumentar a abertura da lente (diminui a profundidade de campo e só pode ser aberta até ao valor máximo permitido pela lente); ● Diminuir a velocidade do obturador (com baixas velocidades os objetos ficam “tremidos”); ● Usar um flash (a imagem fica menos natural e em alguns locais não é permitido como museus e bibliotecas). Se não pudermos usar nenhuma das soluções acima, a solução é aumentar o ISO, permitindo ao sensor gravar mais luz no mesmo espaço de tempo. Em termos práticos, para duplicar a quantidade de luz captada numa foto sem alterar a combinação velocidade/abertura, basta duplicar o valor do ISO. Como em quase tudo na vida, também o ISO alto tem um lado negativo- o ruído. Ao aumentarmos a sensibilidade do sensor à luz, também estamos a amplificar o ruído eléctrico. Para uma boa foto tente utilizar a relação abaixo:Dispositivos automáticos Notem que, nas ilustrações anteriores, por questões econômicas e/ou de desenho, cada câmera possui uma localização própria dessas funções, bem como de quais recursos estão disponíveis. Conforme um disco de modo genérico, podemos descrever os modos mais comuns em uma máquina fotográfica digital. Basicamente existem 4 modos de disparo: Manual, Semi Manual, Automático e Programados. Eles podem ser encontrados no disco de modo e selecionados com um simples giro. Manual Ele é normalmente indicado pela letra “M” e nele o usuário tem total liberdade de parametrizar todos os ajustes da câmera. Fica claro que é necessário um conhecimento razoável de fotografia para usar esse modo, pois você precisará ajustar o ISO, velocidade, balanço de branco, abertura, fazer fotometria correta e etc. Vale lembrar que o modo manual “puro” é mais comum nas DSLR porque algumas compactas, mesmo possuindo o modo manual; permitem apenas configurar ISO ou balanços de bancos, contudo muitos outros ajustes são feitos pela câmera. Automático Esse modo pode ter outros nomes como “auto”, “smart” e etc e normalmente vem destacado dos outros modos pela cor verde ou azul. Pode-se dizer que o modo automático é o oposto do modo manual, ou seja, a câmera define todos os parâmetros e você apenas aperta do botão disparador. A câmera enxerga o ambiente e faz todos os cálculos sozinha. Um soGware fazendo isso não é tão perfeito quanto um humano, por isso modo automático não tem a mesma precisão que o modo manual. A vantagem é que você não precisa pensar em nada, apenas fazer o clique. Semi manuais Caso não tenha confiança no modo manual nem queira que a câmera ajuste tudo, você pode usar os modos semi manuais. Com eles você pode parametrizar uma função que a câmera acerta o outro para você! Normalmente eles são indicados pelas letras “A” (ou “Av”), “S” (ou “Tv”) e “P”. A prioridade de abertura, indicada pelo “A”, você controla o quanto o diafragma se abrirá e a câmera controlará o tempo de exposição. Dessa forma você pode controlar a profundidade de campo que interfere no foco da câmera. Use esse modo quando você quiser controlar a profundidade de campo para mostrar detalhes ou a cena toda. Em alguns momentos, será preciso uma velocidade muito pequena, com o tempo de exposição grande demais, por isso use um tripé, se quiser a foto nítida. A prioridade de velocidade, indicada pelo “S”, você controla a velocidade do obturador e a câmera controlará a abertura. Esse modo é legal se você quiser registrar movimentos, pois eles exigem velocidades acima de 1/2500 fazendo que as fotos fiquem nítidas. O modo P seria um automático com algumas possibilidades de intervenção do fotógrafo. A câmera escolhe a velocidade do obturador e a abertura do diafragma, mas permite que você ajuste o seu ISO, balanço de branco, compensação de exposição e escolha o tipo do arquivo que você vai utiliza (JPEG ou RAW). Muitos professores de fotografia dizem que este é um modo intermediário para quem quer sair do automático e migrar lentamente para o modo manual. Pré-programados Aqui nós temos modos que são pré-programados, ou seja, eles são específicos para cada situação. Falaremos de alguns porque eles podem variar muito entre os modelos e fabricantes e são eles: Macro Indicado pelo símbolo de uma flor, o modo macro é um grande queridinho da maioria dos fotógrafos porque confere um visual bonito às fotos focando o primeiro plano e desfocando o segundo dando destaques aos detalhes. Ele é muito usado para flores e insetos pequenos e como prioriza a abertura a sua lente precisa conseguir fazer fotos a poucas distâncias. Pode-se usar zoom. Retrato Como o próprio nome diz, esse modo deve ser usado para fazer retratos porque otimiza os resultados de cores e nitidez. Óbvio que você pode usar esses modos fora do objetivo para o qual eles foram feitos, seja criativo! Ele é simbolizado por um rosto feminino de perfil e deve ser usado para qualquer objeto que seja grande demais para o modo macro. Esportes Esse modo é o oposto do macro, ou seja, ele prioriza a velocidade exatamente porque em situações de esportes sempre há velocidade e para uma imagem nítida a velocidade tem que ser alta. Você pode usar o modo esporte para fazer fotos de crianças serelepes ou animais. Ele é representado pelo símbolo de uma pessoa correndo. Paisagem Está com uma bela paisagem na sua frente? Então selecione o modo que é simbolizado por duas montanhas que faça o clique. A câmera, neste modo de disparo, faz exatamente o contrário do que acontece no “macro”, ela ajusta a abertura do obturador para uma profundidade de campo grande e focar a maior área possível na fotografia. Por usar uma abertura pequena em alguns ambientes pode ser preciso usar um tripé, pois a velocidade de disparo será muito pequena, resultando em mais tempo de exposição. Noturno Simbolizado pelo desenho de uma lua, muitas pessoas reclamam desse modo porque dizem que as fotos ficam tremidas. Bom… isso acontece porque a câmera vai ajustar a exposição para um tempo grande e se a câmera não estiver apoiada em algum lugar é bem provável que a foto fique mesmo tremida. Portanto, ao fotografar no modo “noturno”, procure sempre usar um tripé ou apoio. Pode-se usar o flash para diminuir o tempo de exposição, mas você terá que lidar com o realce das imperfeições da pele ou a falta de profundidade de campo que o flash pode gerar, além do problema de clarear o primeiro plano e escurecer o segundo. A regulagem de flash para sincronismo lento pode resolver em parte a parte de clarear o primeiro plano e escurecer o segundo, vai depender também da distância do segundo plano, se estiver muito longe não vai conseguir clarear. Compensação ou back light Praticamente, todos os recursos automáticos falham, por mais precisos que sejam os sensores de distância e de fotometria. Isso ocorre porque, na verdade, a câmera, por mais que seu programa se esforce, não sabe, exatamente, qual é o objetivo do fotógrafo. Em composições com predominância de cores escuras, caso o fotógrafo queira registrar um pequeno objeto claro, haverá a tendência de “estourar” a luz no objeto, porque o sistema automático da câmera tentará clarear o restante da composição (que preenche a maioria do quadro). De forma análoga, objetos dispostos diante de uma forte contraluz, a câmera tenderá cortar o excesso de claridade do fundo, deixando o objeto principal ainda mais escuro, conforme se pode notar na foto a esquerda. Para corrigir essas aberrações de interpretação em situações críticas, algumas câmeras contam com recursos especiais, como Anel de Compensação (presente em equipamentos mais avançados, que, geralmente, permite correções de +2 a –2 pontos de correção) ou com a função Back Light (que, geralmente, aumenta em 2 pontos a exposição para situações de contra luz), conforme se pode ver o resultado na foto à direita. Fotografia com flash Nem sempre o flash precisa ser a luz principal e única de uma cena. Mesmo numa praia ensolarada, o uso do flash pode ser muito útil para correção de sombras muito duras. A luz do flash, portanto, pode e deve ser usada como luz de enchimento ou de correção de sombras, para conseguirmos detalhar relevos e texturas ocultas pela sombra. Explore a iluminação ambiente interna, à noite, abaixando a velocidade até que consiga segurar a câmera sem tremer e explore diafragmas e rajadas de flash mais brandas, para registrar toda a cena, evitando que o fundo fique escuro demais. Em capítulos anteriores quando falamos de flash como acessório também detalhamos alguns pormenores. Preste atenção a todos eles. MultiExposição Para quem não quer usar um editor de fotos, como o Adobe Photoshop, há algumas câmeras profissionais convencionais (filmes) que contam com recurso de multiexposição. Consiste em um recurso que, ao sensibilizar a película, a câmera não avança o filme para a próxima chapa, até que o programa termine, permitindo que, uma mesma chapa seja sensibilizada mais de uma vez. Para tal recurso, demanda-se muita habilidade do fotógrafo e de conhecimento técnico, para que partes da composição não saiam “veladas”. Para que você faça fotos assim procure estudar mais e praticar muito. Dicas Rápidas: Para diminuir a profundidade de campo: Use a objetiva com distância focal acima de 70mm e/ou Abra o DIAFRAGMA até conseguir a profundidade desejada, compensando com o aumento da VELOCIDADE. Para congelar a cena: Aumente a VELOCIDADE, compensando com a abertura do DIAFRAGMA. Para diminuir distorções na imagem: Use objetiva com distância focal acima de 70mm. Para capturar cenas sem tremidos: Use sempre um tripé em baixas exposições ou quando estiver usando uma teleobjetiva ou com zoom muito puxado. 2.3 Zoom Zoom e perspectiva Imagine que você vai fotografar algo, e no fundo da cena existe qualquer outro objeto. Você se coloca próximo ao que deseja fotografar e bate a foto sem usar o zoom. A distância aparente entre os dois objetos presentes na imagem, nesse caso, é semelhante a real, já que não houve alteração de ângulo. Mas digamos que você não pode se aproximar tanto daquilo que deseja fotografar, e precisa utilizar o recurso do zoom. O que a câmera faz é fechar o ângulo de visão para se aproximar do que estiver mais perto, e isso faz com que a distância aparente entre os dois objetos seja drasticamente diminuída, parecendo que eles foram realmente aproximados. Veja isso na prática na foto ao lado: Zoom ótico X zoom digital O zoom ótico não prejudica a qualidade da imagem, já que ele é feito de maneira “analógica”, ou seja, aquilo que está sendo mostrado é exatamente o que a lente está enxergando. Já o zoom digital é feito quando a capacidade ótica se esgota, e é preciso ainda mais aproximação. O que ele faz é igual a dar o zoom em uma imagem no computador. Isto é, ele aproxima a imagem artificialmente através de processos do sensor. A lente enxerga um cenário e o sensor aproxima esse cenário, “esticando” a imagem. Não existe a possibilidade de manter a qualidade da imagem quando se está usando esse tipo de recurso. No exemplo acima, é possível ver a diferença, bem marcante, entre os tipos de zoom. Portanto, quando você for comprar uma câmera nova e o vendedor falar que ela tem 3x de zoom ótico e 10x de zoom digital, não se deixe enganar! A aproximação real é apenas de três vezes, o resto é processamento do sensor e não resultará em imagens com qualidade. Exercício: Explore todas as funções automáticas e manuais presentes na sua câmera, registrando fotos de teste, utilize também o zoom para aproximar objetos, e eleja as que mais gostou, e justifique a resposta. REFERÊNCIAS: Curso de Fotografia Digital? http://www.cursosonlinesp.com.br/product_downloads/q/curso_ fotografia_digital__72393.pdf Diafragma e obturador, os olhos da câmera. https://blog.emania.com.br/diafragma-e-obturador-os-olhos-da- camera/ Fotografia: modos de disparo. https://www.tecmundo.com.br/internet/8258-fotografia-modos- de-disparo.htm Fotografia: zoom ou aproximação real, o que é melhor? https://www.tecmundo.com.br/internet/9391-fotografia-zoom- ou-aproximacao-real-o-que-e-melhor-.htm Guia Definitivo Sobre Profundidade de Campo Para Iniciantes. https://fotodicasbrasil.com.br/guia-definitivo-sobre- profundidade-de-campo-para-iniciantes/ O que é a FOTOMETRIA? https://www.fotografia-dg.com/o-que- e-a-fotometria/ http://www.cursosonlinesp.com.br/product_downloads/q/curso_fotografia_digital__72393.pdf http://www.cursosonlinesp.com.br/product_downloads/q/curso_fotografia_digital__72393.pdf https://blog.emania.com.br/diafragma-e-obturador-os-olhos-da-camera/ https://blog.emania.com.br/diafragma-e-obturador-os-olhos-da-camera/ https://www.tecmundo.com.br/internet/8258-fotografia-modos-de-disparo.htm https://www.tecmundo.com.br/internet/8258-fotografia-modos-de-disparo.htm https://www.tecmundo.com.br/internet/9391-fotografia-zoom-ou-aproximacao-real-o-que-e-melhor-.htm https://www.tecmundo.com.br/internet/9391-fotografia-zoom-ou-aproximacao-real-o-que-e-melhor-.htm https://fotodicasbrasil.com.br/guia-definitivo-sobre-profundidade-de-campo-para-iniciantes/ https://fotodicasbrasil.com.br/guia-definitivo-sobre-profundidade-de-campo-para-iniciantes/ https://www.fotografia-dg.com/o-que-e-a-fotometria/ https://www.fotografia-dg.com/o-que-e-a-fotometria/
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