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Apostila2-Fotografia

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MÓDULO II 
 
2.1 Registro da fotografia 
 
A palavra fotografia deriva do grego Photo (luz), acrescido de 
Graphos (escrita ou desenho). Atualmente, fotografias podem ser 
registradas por meio de filmes ou papéis fotossensíveis 
(equipamentos convencionais) ou por sensores de imagem 
(equipamentos digitais). 
 
O Filme Fotográfico 
O filme negativo fotográfico em cores é composto, basicamente, 
por uma base plástica transparente e de três películas sensíveis à 
cada uma das cores primárias, compostas de emulsões à base de 
sais de prata (virgem), como elemento fotossensível, e de 
gelatina, como veículo. 
 
 
 
Cada uma dessas películas possui camadas com corantes com as 
cores primárias negativas, que atuam como filtros. Só passam 
pelos filtros as informações de cores 
diferentes da cor do mesmo. 
 
Portanto, cada uma das camadas só registra nuances cromáticas 
de cores semelhantes à mesma. 
 
O Sensor Digital 
Nas câmeras digitais, no lugar do filme fotográfico, há um ou mais 
sensores de captação de imagens do tipo CCD (Charged Couped 
Device) ou CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor). 
 
No caso do CCD, cada célula forma um ponto (pixel) sensibilizado 
analogicamente, cujo valor é mensurado e convertido para sinal 
digital. A imagem final é composta, portanto, pelo conjunto 
desses valores e de outros atributos extras necessários à 
formação do arquivo. Já o CMOS é composto por vários 
transistores para cada pixel que amplificam e movem a carga por 
fios condutores. Como o sinal já é digital, dispensa a conversão e, 
com efeito, permite captações mais rápidas (refresh time). Assim 
como ocorre com os filmes fotográficos, também, há filtros de 
cores para captação das cores (em RGB, RGBK etc). 
 
 
 
 
 
 
Codificação Analógico > Digital 
Como apresentado antes, no caso da captação por CCD há a 
necessidade de digitalização da imagem. Cada pixel é formado, 
basicamente, pelos valores analógicos de cada uma das cores 
(normalmente pelo RGB). Esses valores são digitalizados, de sorte 
a amostrar milhões de possibilidades de cores, são agrupados e, 
por fim, recebem os cabeçalhos e rabichos de fechamento dos 
arquivos digitais, formando o arquivo final, sem compressão. 
 
Compressão JPEG 
Arquivos de imagem, ou tipo raster, demandam grandes 
quantidades de memória para amostragem e formação do 
conjunto de pixels. Para diminuir o tamanho da informação, em 
bytes, usa-se algoritmos de compressão, sendo o JPEG um dos 
mais usados, por causa da qualidade final dos arquivos e do alto 
poder de compressão. Vide no diagrama abaixo, o esquema de 
compressão e descompressão JPEG. A compressão, como visto, se 
faz necessária para poder armazenar mais fotos nos dispositivos 
de armazenamento (principalmente cartão de memória). 
 
 
 
 
 
 
Existe uma série de fórmulas e algoritmos que são usados em 
cada etapa da compressão de imagens, estes algoritmos são cada 
vez mais complexos para que a fotografia fique com tamanhos 
compatíveis com os dispositivos de armazenamento. 
 
 
Anti Aliasing 
Como o formato original do pixel é quadrado, as imagens digitais 
formadas tendem a “serrilhar” os detalhes finos. A solução para 
disfarçar esse efeito indesejado, foi inserir pixels com valores 
intermediários nos contornos dos detalhes, formando uma escala 
em degradê. 
 
Convencional x Digital 
Fotógrafos mais conservadores defendem a qualidade da 
fotografia convencional como superior, tal como ocorre com 
outros profissionais ao preferirem a fotografia em preto & 
branco. Na verdade, se levarmos em conta uma mesma resolução 
e óptica, a fotografia digital (1:4000 = 12 pontos de f) possui uma 
faixa dinâmica bem maior do que a convencional (1:32 = 5 pontos 
f), conforme se pode observar na tabela abaixo, segundo a PMA 
(Photo Marketing Association). Essa vantagem para o digital 
permite captações com detalhamento mais fino, com sombras 
bem mais suaves e menos contrastadas, capazes de mostrar 
detalhes antes ocultados pela fotografia em cores tradicional. 
 
 
 
 
 
 
Exercício: Fazer 3 fotografias com uma mesma câmera digital e 
de um mesmo assunto e ângulo, explorando 3 níveis de 
compressão distintos. Compararem os resultados obtidos. 
 
2.2 Os Dispositivos de Exposição 
 
Foco manual 
Pode ser feito com o auxílio de Telêmetro de Imagem Partida ou 
de Micro prismas, que é um recurso óptico presente em algumas 
câmeras profissionais e pouco usado, hoje , por ter sido 
substituído por sistemas eletrônicos de focalização automática 
mais eficientes. Mesmo com as câmeras digitais ainda há nas 
profissionais o uso de foco manual, mas principalmente em 
ambiente controlado. Imagine em uma festa onde a pessoa a ser 
fotografada está dançando ou andando e parando a distâncias 
variadas, tanto o foco quanto o flash no automático trazem uma 
qualidade e praticidade superior. Mas em um estúdio onde todo o 
ambiente é controlado, pode-se controlar o foco de forma 
 
manual para diversos efeitos, além é claro, da iluminação. 
 
Foco automático 
Atualmente, são várias as tecnologias de medição de distância, 
para ajuste de foco, tais como por emissão de raios 
infravermelhos, ultrassônicos etc. São recursos bem 
desenvolvidos e confiáveis. Algumas câmeras contam com 
algoritmos inteligentes, capazes de prever onde (a distância focal) 
um dado objeto em movimento estará no momento do registro. 
 
Fotometria 
É o ato de medir a quantidade de luz, de sorte a informar quais os 
números de diafragma e de velocidade do obturador são 
indicados para o registro da imagem. A fotometria é realizada 
pelo FOTÔMETRO (interno), ao se pressionar levemente (na 
maioria das câmeras) o botão do obturador (disparo). Os 
resultados da medição dependerão da sensibilidade de ISO 
ajustada. 
 
Há equipamentos que permitem a configuração do sistema de 
fotometria em: 
● Evaluative - É o modo mais inteligente presente em câmeras 
avançadas, que avalia vários pontos no quadro, para analisar o 
objeto principal, a iluminação de frente e de fundo, brilho etc.; 
para, então, definir quais regulagens de diafragma e velocidade 
deve-se usar, em função do programa definido pelo fotógrafo (P, 
Green Zone, Av, Tv etc.); 
● Spot (pontual)- Analisa apenas um ponto central do quadro, 
ignorando as demais áreas; 
● Partial - É como o SPOT, só que mede uma área maior ao 
centro (+- 9% da área); 
● Center-weighted average- Calcula a média de iluminação do
 
quadro, mas prioriza a luz presente no centro (média ponderada). 
Fotômetro externo - Essa medição pode ser, também, realizada 
por equipamentos profissionais dedicados, úteis somente para 
fotografia profissional. A precisão da leitura de um fotômetro 
resulta na qualidade do registro. 
 
Controles básicos da exposição 
As máquinas fotográficas mais avançadas contam com, pelo 
menos, três recursos essenciais a uma boa fotografia (diafragma 
ou íris, cortina do obturador, ajuste de sensibilidade), como forma 
de ajuste da exposição do filme ou do sensor à luz. Por razões 
econômicas ou de desenho, alguns equipamentos são construídos 
com um ou mais desses ajustes com valores medianos fixos. Ou 
seja, ao invés de contarem com conjuntos eletromecânicos de 
alta precisão, substituem por circuitos eletrônicos que simulam os 
seus funcionamentos (por exemplo aparelhos celulares), de forma 
limitada, ou mesmo não oferecem qualquer ajuste (por exemplo 
câmeras descartáveis, populares ou falsificadas), tendo suas 
funções básicas fixadas em valores medianos. 
 
Nestes casos, a qualidade final da exposição à luz fica limitada às 
condições às quais esses equipamentos foram pré-programados, 
não havendo como o fotógrafo interagir com a exposição. 
 
Dispositivos manuais de exposição 
 
 
 
 
Estes dispositivos quase não são encontrados em câmeras 
digitais, em celulares e tablets. Algumas máquinas digitais 
profissionais vêm com estes controlese as máquinas mais antigas 
profissionais e semiprofissionais. 
 
Cortina do obturador 
Obturador é o nome dado a uma pequena “janela” dentro da 
câmera, que funciona basicamente abrindo no momento do 
disparo para capturar a luz que passa pela lente. O tempo que o 
obturador passa aberto é chamado de tempo de exposição ou 
velocidade de obturação. Ou seja, o tempo de exposição do filme 
(câmeras analógicas) ou do sensor (câmeras digitais), e a variação 
deste tempo determina a quantidade de luz que será capturada 
para a fotografia. Quanto mais tempo aberto, mais luz é 
capturada, quanto menos tempo aberto, menos luz é capturada. 
A medida da velocidade do obturador é dada em frações de 
segundos: 1, ½, ¼, 1/250, etc, porém são costumeiramente 
tratadas como velocidade 60 (referente a 1/60) ou velocidade 100 
(referente a 1/100) e assim sucessivamente. 
 
O obturador é uma cortina que protege o sensor da câmera, 
abrindo somente no momento em que o disparador é acionado, 
para captar a luz. Ele fica atrás do diafragma, só que não na lente 
e sim no corpo da câmera. A velocidade do obturador (“Shuter”) é 
uma das variantes mais utilizadas para alterar o resultado final da 
foto. 
 
O tempo de abertura do obturador deve ser combinado com a 
abertura do Diafragma e com o valor do ISO para que a foto não 
venha a “estourar” (superexposta), ou para não ficar escura 
demais (sub exposta). 
 
A velocidade o obturador é considerada baixa quando vai de 1 até 
30, média de 60 até 250 e alta de 500 até 8.000. 
 
Nas câmeras digitais SLR (ou câmeras Reflex) são encontrados 
dois obturadores, o obturador mecânico e o obturador eletrônico. 
 
O obturador eletrônico serve para acionar o sensor digital da 
câmera, e reage mais rapidamente, sendo capaz de alcançar 
velocidades muito maiores. Ele vem acoplado a um obturador 
mecânico. 
 
O obturador mecânico, também conhecido como obturador plano 
focal, é quem determina o tempo de exposição de acordo com a 
configuração que o fotógrafo determinar, ele pode ser de lâminas 
de metal ou de cortina. 
 
Geralmente, nas câmeras compactas encontramos um obturador 
eletrônico, enquanto que o de lâminas de metal é utilizado mais 
comumente nas digitais SLR. 
 
Além destes, temos também o raro obturador central, 
encontrado em câmeras fotográficas médias, este é composto por 
lamelas giratórias, que abrem e fecham de acordo com a 
configuração determinada pelo fotógrafo. Ele é bem mais preciso 
que os outros, permitindo ao fotógrafo sincronizá-lo com o flash 
de alta velocidade. 
 
Ajuste de velocidade do obturador 
Regula a tempo, em frações de segundos, em que a película ou o 
sensor será exposto à luz. Quanto maior o número de Velocidade, 
mais rápida será a exposição. Escala geral: 2”, 1”, 2, 4, 8, 15, 30, 
60, 125, 250, 500, 1000, 2000. Velocidades altas, “congelam” a 
cena. Velocidades baixas, borram os pontos com movimento 
(Usar tripé). 
 
 
 
 
 
 
Fotos em longa exposição 
São fotos registradas a velocidades extremamente baixas, 
capturadas com tripé e propulsor ou com Timer, para cenas com 
pouca iluminação (paisagens noturnas) ou quando se pretende 
enfatizar o movimento. Esta velocidade mencionada é do tempo 
em que a imagem vai ficar exposta ao sensor, obturador e 
diafragma que fazem aberturas muito rápidas; captam a imagem 
com muita luminosidade, já as com pouca luz devem ficar mais 
tempo expostas para captar a pouca luz. Este tempo parece muito 
curto para nós mas são rápidos e geralmente não percebemos a 
diferença. 
 
Diafragma ou íris 
 
 
 
Diafragma Fotográfico é um dispositivo existente dentro da lente 
objetiva, e que tem a função de regular a abertura da câmera, ou 
seja, de aumentar ou diminuir a abertura, fazendo com que passe 
mais ou menos luz através da lente. 
 
O diafragma é composto por várias lâminas, como mostra a figura 
abaixo: 
 
O fechamento destas lâminas permite regular a entrada luz, e 
alterar assim a intensidade da luz que será capturada na 
fotografia. A representação da abertura do Diafragma é dada pela 
letra F (“f-stop”) acompanhada de um número que indica a 
medida do diâmetro desde a abertura até a borda da lente. Sendo 
assim, quanto mais aberto o diafragma estiver, menor será este 
número, e quanto mais fechado o diafragma estiver, maior será 
este número. O Diafragma trabalha em unidade com o obturador 
da câmera. 
 
Quanto menor a abertura do Diafragma, mais tempo o obturador 
passará aberto para capturar a foto, e vice-versa. De um modo 
geral, quanto mais aberto o diafragma estiver, mais rápido poderá 
ser feito o disparo, ou seja, mais rápido o obturador poderá abrir 
e fechar. Dependendo da sua intenção na foto, esta lógica pode 
ser quebrada propositalmente para se adquirir o efeito desejado. 
Alguns chamam o diafragma de íris da lente, por ser semelhante a 
um olho humano. Outra função importante do Diafragma é 
controlar a profundidade de campo. 
 
Relação óptica do diafragma: Quanto mais aberto,
 menor profundidade de campo, ou seja, a região em 
foco limita-se ao plano de foco, borrando os elementos anteriores 
e posteriores deste plano focal. O foco, nesta situação de lente 
muito aberta, fica muito crítico. À medida em que se fecha o íris 
ou diafragma, a profundidade de campo em foco aumenta 
proporcionalmente. Vale ressaltar que a arte fotográfica depende, 
em muito, desse conceito. Uma boa composição fotográfica pode 
ser conseguida na delimitação das áreas em foco, como meio de 
guiar o olhar do expectador para o assunto que o fotógrafo deseja 
que seja percebido. 
 
Sensibilidade 
Calibra a leitura do fotômetro (dispositivo que mensura a 
quantidade de luz do ambiente), em função da sensibilidade à luz 
desejada. Em câmeras convencionais que usam filmes 
fotográficos, a sensibilidade é definida em ASA ou ISO e depende 
da quantidade de prata que foi aplicada neles durante a 
fabricação. Já no caso de equipamentos digitais, trata-se de um 
ajuste eletrônico que regula o quanto sensível à luz ficará o 
sensor. Quanto maior a sensibilidade à luz (porque mais sais de 
prata há nos filmes ou mais forçados serão os circuitos 
eletrônicos), menos luz precisará para o registro da imagem e, em 
compensação, mais “granulada” ficará a imagem (porque sais de 
prata não são translúcidos e o excesso de sensibilidade, ajustado 
 
eletronicamente, gera ruídos). Escala geral: ..., 25, 50, 100, 200, 
400, 800, 1600... 
 
Algumas câmeras convencionais recentes, que fazem uso de 
filmes fotográficos, eram dotadas com um sistema de leitura de 
ASA (ou ISO) automático, chamado de sistema DX. As bobinas dos 
filmes fotográficos 135 possuíam um tipo de código de barras, 
com informações da quantidade de chapas e da sensibilidade do 
filme. 
 
 
 
 
Em que situações devo alterar o ISO? 
Imagina que queres tirar uma fotografia numa situação com 
pouca luz. Sem a possibilidade de alterar o ISO apenas terias 3 
soluções (cada uma com as suas desvantagens) para permitir a 
entrada de mais luz: 
● Aumentar a abertura da lente (diminui a profundidade de 
campo e só pode ser aberta até ao valor máximo permitido pela 
lente); 
 
 
 
● Diminuir a velocidade do obturador (com baixas velocidades 
os objetos ficam “tremidos”); 
● Usar um flash (a imagem fica menos natural e em alguns 
locais não é permitido como museus e bibliotecas). 
Se não pudermos usar nenhuma das soluções acima, a solução é 
aumentar o ISO, permitindo ao sensor gravar mais luz no mesmo 
espaço de tempo. 
 
Em termos práticos, para duplicar a quantidade de luz captada 
numa foto sem alterar a combinação velocidade/abertura, basta 
duplicar o valor do ISO. 
 
Como em quase tudo na vida, também o ISO alto tem um lado 
negativo- o ruído. 
 
Ao aumentarmos a sensibilidade do sensor à luz, também 
estamos a amplificar o ruído eléctrico. 
 
Para uma boa foto tente utilizar a relação abaixo:Dispositivos automáticos 
 
 
 
 
Notem que, nas ilustrações anteriores, por questões econômicas 
e/ou de desenho, cada câmera possui uma localização própria 
dessas funções, bem como de quais recursos estão disponíveis. 
 
Conforme um disco de modo genérico, podemos descrever os 
modos mais comuns em uma máquina fotográfica digital. 
 
 
 
 
 
Basicamente existem 4 modos de disparo: Manual, Semi Manual, 
Automático e Programados. Eles podem ser encontrados no disco 
de modo e selecionados com um simples giro. 
 
Manual 
Ele é normalmente indicado pela letra 
“M” e nele o usuário tem total liberdade 
de parametrizar todos os ajustes da 
câmera. Fica claro que é necessário um 
conhecimento razoável de fotografia para 
usar esse modo, pois você precisará 
ajustar o ISO, velocidade, balanço de 
branco, abertura, fazer fotometria 
correta e etc. 
Vale lembrar que o modo manual “puro” é mais comum nas DSLR 
porque algumas compactas, mesmo possuindo o modo manual; 
permitem apenas configurar ISO ou balanços de bancos, contudo 
muitos outros ajustes são feitos pela câmera. 
 
Automático 
Esse modo pode ter outros nomes como 
“auto”, “smart” e etc e normalmente 
vem destacado dos outros modos pela 
cor verde ou azul. Pode-se dizer que o 
modo automático é o oposto do modo 
manual, ou seja, a câmera define todos 
os parâmetros e você apenas aperta do 
botão disparador. 
 
A câmera enxerga o ambiente e faz todos os cálculos sozinha. Um 
soGware fazendo isso não é tão perfeito quanto um humano, por 
isso modo automático não tem a mesma precisão que o modo 
manual. A vantagem é que você não precisa pensar em nada, 
apenas fazer o clique. 
 
Semi manuais 
Caso não tenha confiança no modo manual nem queira que a 
câmera ajuste tudo, você pode usar os modos semi manuais. Com 
eles você pode parametrizar uma função que a câmera acerta o 
outro para você! Normalmente eles são indicados pelas letras “A” 
(ou “Av”), “S” (ou “Tv”) e “P”. 
 
A prioridade de abertura, indicada pelo 
“A”, você controla o quanto o diafragma 
se abrirá e a câmera controlará o tempo 
de exposição. Dessa forma você pode 
controlar a profundidade de campo que 
interfere no foco da câmera. Use esse 
modo quando você quiser controlar a 
profundidade de campo para mostrar 
detalhes ou a cena toda. Em alguns 
momentos, será preciso uma velocidade 
muito pequena, com o tempo de 
exposição grande demais, por isso use 
um tripé, se quiser a foto nítida. 
 
A prioridade de velocidade, indicada pelo 
“S”, você controla a velocidade do 
obturador e a câmera controlará a 
abertura. Esse modo é legal se você 
quiser registrar movimentos, pois eles 
exigem velocidades acima de 1/2500 
fazendo que as fotos fiquem nítidas. 
 
 
O modo P seria um automático com 
algumas possibilidades de intervenção do 
fotógrafo. A câmera escolhe a velocidade 
do obturador e a abertura do diafragma, 
mas permite que você ajuste o seu ISO, 
 
balanço de branco, compensação de 
exposição e escolha o tipo do arquivo que 
você vai utiliza (JPEG ou RAW). 
 
Muitos professores de fotografia dizem que este é um modo 
intermediário para quem quer sair do automático e migrar 
lentamente para o modo manual. 
 
Pré-programados 
Aqui nós temos modos que são pré-programados, ou seja, eles 
são específicos para cada situação. Falaremos de alguns porque 
eles podem variar muito entre os modelos e fabricantes e são 
eles: 
 
 
Macro 
Indicado pelo símbolo de uma flor, o 
modo macro é um grande queridinho da 
maioria dos fotógrafos porque confere 
um visual bonito às fotos focando o 
primeiro plano e desfocando o segundo 
dando destaques aos detalhes. 
Ele é muito usado para flores e insetos pequenos e como prioriza 
a abertura a sua lente precisa conseguir fazer fotos a poucas 
distâncias. Pode-se usar zoom. 
Retrato 
Como o próprio nome diz, esse modo 
deve ser usado para fazer retratos porque 
otimiza os resultados de cores e nitidez. 
Óbvio que você pode usar esses modos 
fora do objetivo para o qual eles foram 
feitos, seja criativo! Ele é simbolizado por 
um rosto feminino de perfil e deve ser 
usado para qualquer objeto que seja 
grande demais para o modo macro. 
 
Esportes 
Esse modo é o oposto do macro, ou 
seja, ele prioriza a velocidade 
exatamente porque em situações de 
esportes sempre há velocidade e para 
uma imagem nítida a velocidade tem 
que ser alta. Você pode usar o modo 
esporte para fazer fotos de 
crianças serelepes ou animais. Ele é representado pelo símbolo de 
uma pessoa correndo. 
Paisagem 
Está com uma bela paisagem na sua 
frente? Então selecione o modo que é 
simbolizado por duas montanhas que 
faça o clique. A câmera, neste modo de 
disparo, faz exatamente o contrário do 
que acontece no “macro”, ela ajusta a 
abertura do obturador para uma profundidade de campo grande 
e focar a maior área possível na fotografia. 
 
Por usar uma abertura pequena em alguns ambientes pode ser 
preciso usar um tripé, pois a velocidade de disparo será muito 
pequena, resultando em mais tempo de exposição. 
Noturno 
Simbolizado pelo desenho de uma lua, 
muitas pessoas reclamam desse modo 
porque dizem que as fotos ficam 
tremidas. Bom… isso acontece porque a 
câmera vai ajustar a exposição para um 
tempo grande e se a câmera não estiver 
apoiada em algum lugar é bem provável 
que a foto fique mesmo tremida. 
Portanto, ao fotografar no modo 
“noturno”, procure sempre usar um tripé 
ou apoio. 
 
Pode-se usar o flash para diminuir o tempo de exposição, mas você 
terá que lidar com o realce das imperfeições da pele ou a falta de 
profundidade de campo que o flash pode gerar, além do problema 
de clarear o primeiro plano e escurecer o segundo. 
 
A regulagem de flash para sincronismo lento pode resolver em 
parte a parte de clarear o primeiro plano e escurecer o segundo, 
vai depender também da distância do segundo plano, se estiver 
muito longe não vai conseguir clarear. 
 
Compensação ou back light 
Praticamente, todos os recursos automáticos falham, por mais 
precisos que sejam os sensores de distância e de fotometria. Isso 
ocorre porque, na verdade, a câmera, por mais que seu programa 
se esforce, não sabe, exatamente, qual é o objetivo do fotógrafo. 
 
Em composições com predominância de cores escuras, caso o 
fotógrafo queira registrar um pequeno objeto claro, haverá a 
tendência de “estourar” a luz no objeto, porque o sistema 
automático da câmera tentará clarear o restante da composição 
(que preenche a maioria do quadro). De forma análoga, objetos 
dispostos diante de uma forte contraluz, a câmera tenderá cortar 
o excesso de claridade do fundo, deixando o objeto principal 
ainda mais escuro, conforme se pode notar na foto a esquerda. 
 
 
 
Para corrigir essas aberrações de interpretação em situações 
críticas, algumas câmeras contam com recursos especiais, como 
Anel de Compensação (presente em equipamentos mais 
avançados, que, geralmente, permite correções de +2 a –2 pontos 
de correção) ou com a função Back Light (que, geralmente, 
aumenta em 2 pontos a exposição para situações de contra luz), 
conforme se pode ver o resultado na foto à direita. 
 
Fotografia com flash 
Nem sempre o flash precisa ser a luz principal e única de uma 
cena. Mesmo numa praia ensolarada, o uso do flash pode ser 
muito útil para correção de sombras muito duras. A luz do flash, 
portanto, pode e deve ser usada como luz de enchimento ou de 
correção de sombras, para conseguirmos detalhar relevos e 
texturas ocultas pela sombra. Explore a iluminação ambiente 
interna, à noite, abaixando a velocidade até que consiga segurar a 
câmera sem tremer e explore diafragmas e rajadas de flash mais 
brandas, para registrar toda a cena, evitando que o fundo fique 
escuro demais. Em capítulos anteriores quando falamos de flash 
como acessório também detalhamos alguns pormenores. Preste 
atenção a todos eles. 
 
MultiExposição 
Para quem não quer usar um editor de fotos, como o Adobe 
Photoshop, há algumas câmeras profissionais convencionais 
(filmes) que contam com recurso de multiexposição. Consiste em 
um recurso que, ao sensibilizar a película, a câmera não avança o 
filme para a próxima chapa, até que o programa termine, 
permitindo que, uma mesma chapa seja sensibilizada mais de 
uma vez. Para tal recurso, demanda-se muita habilidade do 
fotógrafo e de conhecimento técnico, para que partes da 
composição não saiam “veladas”. Para que você faça fotos assim 
procure estudar mais e praticar muito. 
 
Dicas Rápidas: 
 
Para diminuir a profundidade de campo: 
Use a objetiva com distância focal acima de 70mm e/ou Abra o 
DIAFRAGMA até conseguir a profundidade desejada, 
compensando com o aumento da VELOCIDADE. 
 
 
 
Para congelar a cena: 
Aumente a VELOCIDADE, compensando com a abertura do 
DIAFRAGMA. 
 
Para diminuir distorções na 
imagem: Use objetiva com distância 
focal acima de 70mm. 
 
Para capturar cenas sem tremidos: 
Use sempre um tripé em
 baixas exposições ou quando 
estiver usando uma teleobjetiva ou 
com zoom muito puxado. 
 
 
 
2.3 Zoom 
 
Zoom e perspectiva 
Imagine que você vai fotografar algo, e no fundo da cena existe 
qualquer outro objeto. Você se coloca próximo ao que deseja 
fotografar e bate a foto sem usar o zoom. A distância aparente 
entre os dois objetos presentes na imagem, nesse caso, é 
semelhante a real, já que não houve alteração de ângulo. 
 
Mas digamos que você não pode se aproximar tanto daquilo que 
deseja fotografar, e precisa utilizar o recurso do zoom. O que a 
câmera faz é fechar o ângulo de visão para se aproximar do que 
estiver mais perto, e isso faz com que a distância aparente entre 
os dois objetos seja drasticamente diminuída, parecendo que eles 
foram realmente aproximados. Veja isso na prática na foto ao 
lado: 
 
Zoom ótico X zoom 
digital O zoom ótico não 
prejudica a qualidade da 
imagem, já que ele é 
feito de maneira 
“analógica”, ou seja, 
aquilo que está sendo 
mostrado é exatamente 
o que a lente está 
enxergando. Já o zoom 
digital é feito 
quando a capacidade 
ótica se esgota, e é
 preciso ainda mais 
aproximação. O que ele 
faz é igual a dar o zoom 
em uma imagem no 
computador. 
 
Isto é, ele aproxima a 
imagem artificialmente 
através de processos do 
sensor. A lente enxerga 
um cenário e o 
sensor aproxima esse cenário, “esticando” a imagem. Não existe a 
possibilidade de manter a qualidade da imagem quando se está 
usando esse tipo de recurso. No exemplo acima, é possível ver a 
diferença, bem marcante, entre os tipos de zoom. 
 
Portanto, quando você for comprar uma câmera nova e o 
vendedor falar que ela tem 3x de zoom ótico e 10x de zoom 
digital, não se deixe enganar! A aproximação real é apenas de três 
vezes, o resto é processamento do sensor e não resultará em 
imagens com qualidade. 
 
 
 
Exercício: Explore todas as funções automáticas e manuais 
presentes na sua câmera, registrando fotos de teste, utilize 
também o zoom para aproximar objetos, e eleja as que mais 
gostou, e justifique a resposta. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
 
Curso de Fotografia Digital? 
http://www.cursosonlinesp.com.br/product_downloads/q/curso_
fotografia_digital__72393.pdf 
 
Diafragma e obturador, os olhos da câmera. 
https://blog.emania.com.br/diafragma-e-obturador-os-olhos-da-
camera/ 
 
Fotografia: modos de disparo. 
https://www.tecmundo.com.br/internet/8258-fotografia-modos-
de-disparo.htm 
 
Fotografia: zoom ou aproximação real, o que é melhor? 
https://www.tecmundo.com.br/internet/9391-fotografia-zoom-
ou-aproximacao-real-o-que-e-melhor-.htm 
 
Guia Definitivo Sobre Profundidade de Campo Para Iniciantes. 
https://fotodicasbrasil.com.br/guia-definitivo-sobre-
profundidade-de-campo-para-iniciantes/ 
 
O que é a FOTOMETRIA? https://www.fotografia-dg.com/o-que-
e-a-fotometria/ 
 
http://www.cursosonlinesp.com.br/product_downloads/q/curso_fotografia_digital__72393.pdf
http://www.cursosonlinesp.com.br/product_downloads/q/curso_fotografia_digital__72393.pdf
https://blog.emania.com.br/diafragma-e-obturador-os-olhos-da-camera/
https://blog.emania.com.br/diafragma-e-obturador-os-olhos-da-camera/
https://www.tecmundo.com.br/internet/8258-fotografia-modos-de-disparo.htm
https://www.tecmundo.com.br/internet/8258-fotografia-modos-de-disparo.htm
https://www.tecmundo.com.br/internet/9391-fotografia-zoom-ou-aproximacao-real-o-que-e-melhor-.htm
https://www.tecmundo.com.br/internet/9391-fotografia-zoom-ou-aproximacao-real-o-que-e-melhor-.htm
https://fotodicasbrasil.com.br/guia-definitivo-sobre-profundidade-de-campo-para-iniciantes/
https://fotodicasbrasil.com.br/guia-definitivo-sobre-profundidade-de-campo-para-iniciantes/
https://www.fotografia-dg.com/o-que-e-a-fotometria/
https://www.fotografia-dg.com/o-que-e-a-fotometria/

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