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Ética, Moral e Responsabilidade Social

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A palavra ética é de origem grega derivada de ethos, que diz respeito ao costume, aos hábitos dos homens vivendo em sociedade, no entanto a difícil missão é saber como avaliar o comportamento do ser humano nesta “sociedade”.
Sabemos que no mundo todo existem várias sociedades agindo e convivendo de forma diferente, com costumes, religiões, regras de sobrevivência, dentre outros aspectos diversos; e avaliar o que é correto vai além da forma como fomos educados, é necessário saber avaliar que cada sociedade está ligada às suas origens e história.
A ética serve para qualificar as organizações (empresa ética), as pessoas (sujeito ético) e os comportamentos (conduta ética), dentro de uma sociedade.
Ricardo Vargas, em seu livro Os Meios Justificam os Fins (2005), indica que “a ética de um indivíduo, grupo, organização ou comunidade seria a manifestação visível, através de comportamentos, hábitos, práticas e costumes, de um conjunto de princípios, normas, pressupostos e valores que regem a sua relação com o mundo”.
Conceito de moral e justiça
Ética: forma como o individuo se comporta em sociedade.
Moral: forma como a sociedade enxerga esse “ser” e seus atos perante ela, e pode ir se modificando através dos anos. Ex: visão da mulher no século passado.
Moral: é habitualmente um meio mais poderoso do que a lei para reger o comportamento humano. Muitas vezes é mais fácil infringir a lei para agir de acordo com a moral do que infringir a moral para agir de acordo com a lei.
O conceito de justiça esta diretamente ligado ao contexto social do indivíduo.
Podemos concluir que a moral baseiase no comportamento da sociedade, e que a ética, a partir da reflexão desse comportamento, criará normas universais com a finalidade de estabelecer as melhores ações.
Ética empresarial
Ética empresarial é a maneira que a empresa se comporta, seguindo os valores éticos e morais da sociedade. (No texto diz que dessa forma a empresa vai construir um ambiente melhor e mais feliz, mas na verdade ela vai ser melhor vista se compactuar com a opinião da maioria e consequentemente se expandir mais, mais ou menos como o Trump com a galera conservadora dos EUA), mas as empresas possuem o dever ético de cumprir com as leis e os costumes.
Embora a empresa possa ser um agente moral, ela esta diretamente ligada a seus representantes, por exemplo, o chefe do setor do meio ambiente vai lá e fala uma merda publicamente, ninguém vai falar que ele é um babaca, vai falar que a empresa é babaca, então a visão que a sociedade tem da empresa esta diretamente ligada a seus funcionários, então a mesma deve escolher cuidadosamente seus representantes.
Outro problema relacionado a ética é quando os lideres agem de má fé aí começa a lavagem de dinheiro.
*Motivos para a empresa ser ética por Joaquim Manhães Moreira:
Custos menores, pois não faz pagamentos irregulares ou imorais, por exemplo, o “suborno”.
Possibilidade de avaliar com precisão o desempenho da sua estrutura.
Legitimidade moral para exigir comportamento ético dos empregados.
Geração de lucro livre de contingências, por exemplo, condenações por procedimentos indevidos.
Obtenção de respeito dos parceiros comerciais.
Responsabilidade social
Responsabilidade social são ações realizadas voluntariamente, como por exemplo as políticas públicas como um exemplo governamental, e um trabalho voluntario como no caso da sociedade.
Conjuga o desenvolvimento profissional dos colaboradores e sua coparticipação
em decisões técnicas, estimula investimentos em segurança e melhores
condições de trabalho, concede participação nos lucros e nos resultados, assim
como outros benefícios sociais. Seus impactos imediatos são: maior produtividade, mais eficiência nos processos, incremento do capital intelectual, maior assiduidade do pessoal e menor rotatividade.
Com o passar do tempo, tal concepção originou algumas variantes ou nuances. Assim, conceitos que são usados para definir responsabilidade social, dentre eles: responsabilidade social corporativa (RSC), responsabilidade social empresarial (RSE) e responsabilidade social ambiental (RSA).
RSC: Conceito usado na literatura especializada sobretudo para empresas, principalmente de grande porte, com preocupações sociais voltadas ao seu ambiente de negócios ou ao seu quadro de funcionários.
RSE: ainda que muitos vejam como sinônimo de RSC, tende a envolver um espectro mais amplo de beneficiários (stakeholders), envolvendo aí a qualidade de vida e bemestar do público interno da empresa, mas também a redução de impactos negativos de sua atividade na comunidade e no meio ambiente. Na maioria das vezes, tais ações são acompanhadas por uma mudança comportamental e de gestão.
RSA: ilustra não apenas o compromisso de empresas com pessoas e valores humanos, mas também preocupações genuínas com o meio ambiente.
Certificações socioambientais
As certificações socioambientais surgiram com o objetivo de ser um dos mecanismos de promoção e incentivo às mudanças de qualidade na agricultura em direção à sustentabilidade. Esses processos de transformação devem ser acompanhados de políticas públicas, pesquisas e outros instrumentos complementares.
As empresas certificadoras, através dos seus certificadores, avaliam o desempenho da operação auditada diante de padrões mínimos existentes. É importante salientar a predominância de diferentes tipos de avaliação de desempenho em relação às avaliações de procedimentos, principalmente no sistema de certificação International Organization for Standartization (ISO).
A seguir, alguns exemplos de certificações ambientais:
• Selo Empresa Amiga da Criança: selo criado pela Fundação Abrinq para empresas que não utilizem mão de obra infantil e contribuam para a melhoria das condições de vida de crianças e adolescentes.
• ISO 14000: é apenas mais uma das certificações criadas pela International Organization for Standardization (ISO). O ISO 14000, parente do ISO 9000, dá destaque às ações ambientais da empresa merecedora da certificação
Código de conduta ética
O código de ética é um instrumento que busca a realização e a satisfação dos princípios, visão e missão da empresa. Serve para orientar e disciplinar as ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais interage, como clientes, fornecedores e público em geral. O código de ética formaliza um padrão de conduta, considerado adequado para uma organização.
Podem ser doutrinados através de algumas metas, alguns exemplos de práticas, dentre outros apresentados a seguir:
Treinamento dos conceitos constantes do código.
Sistema de revisão e verificação do efetivo cumprimento das normas do código de ética.
Criação de um canal de comunicação destinado a receber e a processar relatos sobre eventuais violações às normas traçadas no código de ética.
A consciência ética das empresas manifestada através de seus gestores cresce a cada dia, como se pode perceber pelo grande número de causas submetidas à justiça. Essas causas revelam que, em todos os relacionamentos da empresa, a sociedade deseja obediência à legislação e à ética.
O profissional da atualidade, no Brasil, está vivendo uma experiência ímpar ao integrar o mundo dos negócios nessa “Era Ética”.
O código de ética irá formalizar numa espécie de documento da empresa seus padrões éticos e morais, criando assim regras de conduta.
O autor Robert Henry Srour (2008, p. 232), em sua obra Ética Empresarial, apresenta uma lista de alguns temas recorrentes nos códigos de ética no Brasil:
• Relacionamento com clientes, acionistas, colaboradores, fornecedores e prestadores de serviços, distribuidores, autoridades governamentais, órgãos reguladores, mídia, concorrentes, sindicatos, comunidades locais, terceiro setor, associações empresariais.
• Conflitos de interesse entre os vários públicos de interesse.
• Regulamentação da troca de presentes, gratificações, favores, cortesias, brindes, convites de fornecedores ou clientes.
• Observância das leis vigentes.
• Postura diante do trabalhoinfantil e do trabalho forçado.
• Formação de lobbies ou tráfico de influência.
Neste sentido, podese dizer que administrar a ética dentro de uma empresa é gerir o alinhamento do comportamento dos seus colaboradores com um conjunto de normas que consideramos indispensáveis e que formam a base da cultura desejada para a corporação.
O que se procura com essa “Era Ética”, assim denominada por vários doutrinadores, é estabelecer para sempre o orgulho de ser honesto, o qual será ostentado por empresários, acionistas, administradores, empregados, parceiros e agentes das organizações empresariais
Direito
Com o tempo, foi necessária a criação de regras capazes de preservar a paz no convívio social. Dessa forma nasceu o Direito, ou seja, da necessidade de se estabelecer um conjunto de regras que dessem uma certa ordem, no sentido de organização à vida em sociedade.
Distinção entre moral e Direito
Esse processo de formação da “moral” dita diretamente ao sujeito uma escolha entre as ações que pode praticar, mas diz respeito apenas ao próprio sujeito, levando em consideração seus aprendizados culturais e familiares.
No entanto, o Direito leva a confronto vários atos diversos de vários sujeitos que agem de acordo com o que acham correto dentro de sua formação. A moral é unilateral, porque emana do próprio sujeito; e o Direito é bilateral, porque assiste um ou mais indivíduos.
Principais fontes de Direito
As cinco fontes do Direito são: lei, costume, princípios gerais do Direito, jurisprudência e doutrina jurídica. Estão presentes em todas as decisões judiciais na aplicação do Direito.
Ramos do Direito
O Direito, primeiro, pode ser dividido em dois ramos, ou duas classes fundamentais: Direito Público e Direito Privado
. Direito Público: regula as relações em que predominam os interesses gerais da sociedade.
Direito Privado: regula as relações em que predominam os interesses dos particulares
Direito Constitucional
É o ramo do Direito Público composto por regras ligadas a forma do Estado, forma de Governo, modo de aquisição e exercício do poder, estabelecimento dos órgãos do poder e aos direitos e garantias fundamentais.
UNIDADE II
Direito empresarial 
Direito Empresarial é o ramo do Direito Privado que disciplina a atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços, para suprir e atender o mercado consumidor. Antigamente este ramo era conhecido como Direito Comercial, porém esta denominação foi modificada, pois este ramo do Direito não cuida apenas das relações de comércio; abrange todas as atividades empresariais.
Empresa e empresário
Conceito de empresa
Podese conceituar empresa como toda atividade econômica organizada, para a produção ou circulação de bens (produtos) ou de serviços. A empresa é o resultado da atividade do empresário, sendo, assim, sinônimo de atividade empresarial. Contudo, a organização da atividade empresarial é feita pelo empresário. 
Empresa = atividade empresarial 
Vamos analisar cada elemento que compõe a estrutura do conceito de empresa:
 • Atividade empresarial: o empresário exerce uma atividade que é a própria empresa; como dito anteriormente, empresa e atividade empresarial são sinônimos.
 • Atividade econômica: porque está voltada à obtenção de lucro, no sentido de que busca gerar lucro para quem a explora. 
• Atividade organizada: no sentido de que nela se encontram articulados os fatores de produção, que no sistema capitalista são quatro: 
— Capital: montante dos recursos financeiros (dinheiro) necessários ao desenvolvimento da atividade. 
— Mão de obra: envolve o auxílio de prepostos do empresário para a consecução de sua atividade. 
— Insumos: correspondem aos bens articulados pela empresa. 
— Tecnologia: não quer dizer, necessariamente, tecnologia de ponta ou aplicação de altos investimentos em pesquisas de novas fontes e formas de produção, mas sim que o empresário detém as informações necessárias ao desenvolvimento da atividade que se propôs a explorar.
 • Produção de bens ou serviços: a fabricação de mercadorias ou a prestação de serviços. 
• Circulação de bens ou serviços: a intermediação de mercadorias ou serviços. A falta de qualquer um desses requisitos descaracteriza a atividade empresarial e consequentemente a empresa.
 Direito Empresarial é o ramo do Direito Privado que disciplina a atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços, para suprir e atender o mercado consumidor.
 Conceito de empresário 
Nos termos do artigo 966 do Código Civil brasileiro, considerase empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços. 
Assim, o empresário exerce profissionalmente a atividade empresarial. Destacase da definição de empresário a noção dos seguintes elementos: Profissionalismo, atividade econômica e organização de fatores (dinheiro).
 Com a reforma do Código Civil a expressão comerciante foi substituída por empresário, portanto qualquer pessoa natural que explore atividade econômica com profissionalismo será considerada empresário.
Espécies de empresários
Empresário individual: representado pelo seu nome civil, sem CNPJ que explora profissionalmente a atividade empresarial, consequentemente obtendo um só patrimônio, sem separar bens pessoas dos empresariais.
Sociedade empresária: Pessoa jurídica. Os sócios da sociedade empresária não são empresários. É importante traçar uma diferenciação básica para que não se misturem os conceitos. A empresa pode ser desenvolvida por pessoas naturais ou jurídicas.
Empresário individua com responsabilidade limitada: Pessoa natural que explora atividade empresarial, porém, ao contrário do empresário individual, tem personalidade jurídica, e limitações de responsabilidade, sempre atreladas ao valor do capital social, que não poderá ser inferior a cem vezes o maior salário mínimo no país.
Abertura ou registro de empresa 
O procedimento de abertura de uma empresa pode parecer complicado, mas está ao alcance de qualquer um do povo; basta apenas ter tempo disponível para cumprir todas as fases de abertura do empreendimento.
Passos iniciais para abrir uma empresa
*1. Definição do tipo de empresa:*
Empresário (individual)
 Empresário é a pessoa que trabalha no comércio ou com serviços não intelectuais, ou seja, que não dependam de graduação superior para seu desempenho. É a antiga firma individual, e o seu registro é realizado na Junta Comercial. 
Sociedade empresária limitada 
Sociedade empresária limitada (Ltda.) é a sociedade que possui dois ou mais sócios e que trabalha no comércio ou com serviços não intelectuais. 
Sociedade simples limitada 
Sociedade simples limitada (Ltda.) é a sociedade que possui dois ou mais sócios e que trabalha com atividades intelectuais, ou seja, de natureza científica, literária ou artística
.2Tipos de participação:
- Sócio Administrador
- Sócio quotista
3.capital social
O capital social é a primeira fonte de recursos da empresa em moeda corrente. É o valor que a empresa utilizou para iniciar suas atividades e enfrentar suas primeiras despesas, como compra de equipamentos, matériaprima, instalações, divulgação etc.
4. Estabelecimento empresarial
Estabelecimento empresarial é o conjunto de bens que compõem o patrimônio do empresário, diverso do ponto comercial, que compreende apenas o espaço físico onde o empresário explora sua atividade.
Desconsideração da personalidade jurídica 
A distinção entre pessoa jurídica e pessoa natural foi criada para proteger bens pessoais de empresários e sócios em caso da falência da empresa. 
Isso permitiu mais segurança em investimentos de grande monta e é essencial para a atividade econômica. 
Porém, em muitos casos, os empresários abusam dessa proteção para lesar seus credores. A resposta da justiça a esse fato é a desconsideração da personalidade jurídica, que permite não mais separar os bens da empresa e dos seus sócios para efeito de determinar obrigações e responsabilidades de quem age demá-fé.
 
RESUMÃO DO PRÓPRIO LIVRO
O nome empresarial é a forma adotada pelo empresário e pela sociedade para identificar a empresa e diferenciála dos concorrentes; é o instrumento pelo qual o empresário será reconhecido. 
Direito Industrial é a divisão do Direito Comercial que protege os interesses dos inventores, designers e empresários em relação a invenções, modelo de utilidade, desenho industrial e marcas.
 
UNIDADE III
Direito do trabalho 
 O Direito do Trabalho tem por objeto de investigação científica o trabalho humano. Desde os primórdios da civilização até os dias atuais, a noção de trabalho vem, de forma dinâmica, se desenvolvendo no transcurso do tempo.
Direito Individual do Trabalho
 relações individuais de trabalho O Direito Individual do Trabalho é um ramo autônomo do Direito do Trabalho porque cabe a ele estudar o contrato individual do trabalho e as suas regras. Ele estuda o contrato de trabalho, seus sujeitos, alterações e o término do contrato de trabalho.
Relação de trabalho e relação de emprego
 A legislação trabalhista traz em seu texto as expressões contrato de trabalho e relação de emprego. A primeira pode-se entender como relação de trabalho, por conseguinte, um pacto de atividade independente de resultados. Já a relação de emprego fornece a noção exata do tipo de contrato. Por isso, é importante destacar que contrato de trabalho é gênero, pois abrange tanto a relação de trabalho como a relação de emprego. 
Assim sendo, relação de emprego é uma espécie de contrato de trabalho. A relação de trabalho é toda e qualquer atividade humana em que haja prestação de serviços, podendo a lei fixar a competência da Justiça do Trabalho para dirimir os conflitos dela emergentes. Já a relação de emprego é o pacto entre empregador e empregado, necessitando que haja subordinação. 
Caracterização da relação de emprego
Os elementos que caracterizam a relação de emprego ou os requisitos do contrato de trabalho são: pessoalidade; não eventualidade ou habitualidade; subordinação; onerosidade; e alteridade:
 • Pessoalidade: o contrato de trabalho exige uma relação entre empregador e empregado, e este deve ser, obrigatoriamente, pessoa física. Além de ser pessoa física, a prestação de serviços deverá ser realizada pessoalmente pelo empregado, não podendo este ser substituído por outra pessoa. 
• Não eventualidade ou habitualidade: trata-se de continuidade da prestação de serviços, não é permitida nessa relação (de emprego) a eventualidade de prestação de serviços, ou seja, no contrato de trabalho há um trato sucessivo na relação entre as partes que perdura com o tempo. 60 Revisão: Virgínia - Diagramação: Jefferson - 09/04/15 Unidade III
 • Subordinação: do latim sub (abaixo) e ordinare (ordens), significa que o empregado recebe ordens do empregador para executar o seu trabalho
. • Onerosidade: significa que o empregado recebe salário pelos serviços prestados ao empregador. É direito do empregado receber salário diante de sua prestação de serviços, e é obrigação/dever do empregador pagar salários. 
• Alteridade: trata-se de prestação de serviços sem qualquer risco para o empregado. Essa prestação de serviço é por conta alheia, não devendo ser por conta do empregado. 
Conceito de empregado 
Para que a pessoa física seja considerada empregado deve pessoalmente prestar serviços habituais e contínuos a empregador, sendo subordinado a este e mediante pagamento de salário, conforme o artigo 3º da CLT, que diz: “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário” (BRASIL, 1943).
Espécies de trabalhadores e empregados 
· Empregado aprendiz: Eu
· Empregado em domicílio: É a pessoa que trabalha/presta serviços em sua própria residência para um empregador que o remunera. Nesta relação estão presentes todos os elementos de condição de empregado.
· Empregado em regime de teletrabalho: ocorre em ambiente virtual, ou seja, com utilização de tecnologias de informação e comunicação que, por sua natureza, não se constitui trabalho externo.
· Empregado doméstico
· Empregado rural
· Trabalhador temporário
· Trabalhador avulso: prestam serviços para diversos tomadores de forma permanente para mais de um beneficiário de prestação de serviços sem vínculo empregatício
· Trabalhador eventual: admitido em uma empresa como trabalhador para suprir um determinado evento. Não é considerado empregado, pois ausente um dos requisitos indispensáveis para que empregado fosse, o da habitualidade. O eventual realiza um evento sem se fixar a um determinado contratante e, o evento é considerado um acontecimento esporádico que exige prestação de serviço.
· Estagiário
· Trabalhador autônomo
Conceito de empregador
O contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com a empresa de prestação de serviços relacionados a qualquer de sua atividade, quer a atividade-meio quer a atividade principal da empresa.
Alteração no contrato de trabalho
 A alteração no contrato de trabalho – firmado entre empregador e empregado – só será lícita se for por mútuo consentimento e desde que não resulte direta ou indiretamente prejuízo ao empregado. Caso seja alterado sem que o empregado aceite as novas condições e sem que sejam observadas demais condições legais, tais alterações serão consideradas nulas.
Cessação do contrato de trabalho
 Entende-se a cessação do contrato de trabalho a terminação do vínculo de emprego com a extinção das obrigações por parte dos contratantes
A dispensa do empregado por exclusiva vontade do empregador pode ocorrer:
• Sem justa causa
• Por justa causa
Direito coletivo do trabalho 
O Direito Coletivo do Trabalho é o segmento do Direito do Trabalho encarregado de tratar da organização sindical, da negociação coletiva, dos contratos coletivos, da representação dos trabalhadores e da greve.
Greve e lockout
A titularidade da greve é dos trabalhadores, pois somente a eles compete decidir sobre a oportunidade e os interesses a serem defendidos por meio da greve. Deve-se observar que a negociação coletiva é uma fase necessária que deve anteceder a greve. 
Por sua vez, lockout é a paralisação realizada pelo empregador com o objetivo de exercer pressões sobre trabalhadores, frustrando negociação coletiva ou até mesmo dificultando o atendimento das reivindicações dos empregados. O lockout é proibido por lei, conforme o artigo 17 da Lei nº 7.7783/89, se o protesto for contra o governo.
LIBERDADE DE INFORMAÇÃO NA INTERNET
“A liberdade de comunicação consiste num conjunto de direitos, formas, processos e veículos, que possibilitam a coordenação desembaraçada da criação, expressão e difusão do pensamento e da informação”
Vivemos um momento no qual a liberdade de informação pela internet se faz mais presente e almejada, apesar da censura imposta por alguns países, como a China.
Paralelamente a esse fato, é crescente e generalizada a preocupação com a invasão indiscriminada e o roubo de informações dos usuários da rede, a qual se mostra cada vez mais vulnerável, apesar dos altos investimentos em segurança efetuados pelas organizações de diferentes portes e setores.
Ante essa nova perspectiva, a proteção dos direitos fundamentais das pessoas, que aspiram à liberdade de informação e, concomitantemente, à sua privacidade, deve ser priorizada por meio da formulação e implementação de preceitos éticos e legais, determinantes para o bem comum de toda a sociedade, mesmo reconhecendo a disparidade entre a rapidez da evolução dos meios de comunicação e a do ordenamento jurídico.
O habeas data 
Com a apropriação, permitida ou não, dos dados pessoais por instituições idôneas e, em muitos casos, por aquelas que nem sempre são constituídas legalmente, a sociedade estava vulnerável, sem dispor de um instrumento que lhe garantisse o acesso seguro às suas informações particulares armazenadas em diferentes bases de dados, legais ou não. 
A partir da instituição do habeas data na Constituição Federal de 1988, art. 5º, inciso LXXII, alíneasa e b, foi prevista a possibilidade de impetrá-lo: 
• para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
 • para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo (BRASIL, 1988a). O habeas data, de origem apontada na legislação ordinária dos Estados Unidos em 1974 e alterada em 1978, visava possibilitar o acesso do particular às informações constantes de registros públicos ou particulares permitidos ao público. 
Conforme conceitua Silva (2001), o habeas data é um remédio constitucional que tem por objetivo proteger a esfera íntima dos indivíduos contra: usos abusivos de registros de dados pessoais coletados por meios fraudulentos, desleais ou ilícitos; introdução, nesses registros, de dados sensíveis (assim chamados os de origem racial, opinião política, filosófica ou religiosa.
Com o remédio constitucional habeas data, objetiva-se que todas as pessoas possam ter acesso às informações que o Poder Público ou entidades de caráter público, Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), por exemplo, possuem a respeito delas. 
Os códigos de ética e o acesso não autorizado
Os computadores e os sistemas de informação são uma parte do ambiente que pode afetar, positiva ou negativamente, a segurança de milhões de pessoas que utilizam os recursos computacionais e de telecomunicações diariamente.
A capacidade de processamento, transporte e armazenamento das informações se amplia para quase todos os tipos de atividade. Boletins médicos, avaliações acadêmicas, condições meteorológicas, operações financeiras, músicas e poesias fluem rapidamente entre as pessoas através de cabos e do ar. 94 Revisão: Virgínia - Diagramação: Jefferson - 09/04/15 Unidade III
 Nesse mesmo cenário, outros fatores afrontam aqueles que fazem um bom uso dos recursos e das inovações disponibilizadas: a utilização de pessoas despreparadas, e de boa-fé, além do uso dos referidos recursos e inovações para o exercício de atividades ilegais, destrutivas ou não autorizadas.
Essa vulnerabilidade é maior num mundo de computação em rede sem fio. As ameaças podem ser classificadas em: 
• não intencionais: relacionadas a erros humanos, riscos ambientais e falhas de sistema; 
• intencionais: referentes ao roubo ou uso indevido de dados, fraudes na internet, destruição por vírus e ataques semelhantes.
Nesse cenário, uma política de segurança da informação serve como base ao estabelecimento de normas e procedimentos que a garantam, bem como determina as responsabilidades relativas à segurança dentro da empresa.
 Uma política como essa também deve prever o que pode ou não ser feito na rede da instituição e o que será considerado inaceitável. 
Tudo o que a descumprir será considerado um incidente de segurança. 
A elaboração dessa política deve ser o ponto de partida para o gerenciamento dos riscos associados aos sistemas de informação. 
Uma das normas mais utilizadas é a ISO 17799, que pode ser aplicada a empresas de qualquer tipo ou porte. Dentre os objetivos da política de segurança, podem-se destacar: 
• a especificação das ações seguras e daquelas não seguras; 
• os mecanismos de segurança, que visam prevenir ou detectar ataques, ou, ainda, recuperarem-se destes; 
• a prevenção, que visa impedir o sucesso dos ataques; 
• a detecção, capaz de determinar se um ataque está ocorrendo ou já ocorreu;
 • a recuperação, que é complexa, porque a natureza de cada ataque é diferente.
Crimes virtuais
Tipificação penal
 O Poder Judiciário brasileiro utiliza os crimes já tipificados em nosso ordenamento para delimitar os crimes virtuais.
Pedofilia
Ameaça
Desvio de dinheiro
Calunia
Discriminação
Estelionato
A fraude contra os cartões de crédito e a captura de senhas por monitoramento
 e interceptação 
como se não bastasse o estelionato pela internet, temos uma conduta típica muito comum no ambiente virtual que alcança o cartão de crédito do cidadão brasileiro em sua boa-fé e em seu descuido, mesmo leve, no uso dentro do ambiente cibernético.
	
Lei Azeredo – Cartões de crédito 
A lei aprovada estabelece punição para quem usar dados de cartão de crédito na internet sem autorização do proprietário. A fraude, que será equiparada à de falsificação de documento, tem pena prevista de um a cinco anos de prisão.
Lei Carolina Dieckmann
A Lei nº 12.737/12 criminaliza a invasão de computadores ou outros dispositivos eletrônicos conectados ou não à internet para obter ou adulterar dados. Além de multa, a pena varia entre três meses e um ano de prisão.
 Destacamos a figura do empregador, aquele que assume os riscos da atividade econômica, possuindo o poder de direção em três estruturas: de organização, de
controle e disciplinar;
A lei presume que o contrato individual de trabalho seja firmado por
prazo indeterminado. O contrato por prazo determinado, na figura de
contrato de experiência ou temporário, exige prova.
A rescisão contratual pode ser feita pelo empregador, ensejada ou não
por justa causa, e pelo empregado, na forma de pedido de demissão ou
rescisão indireta.
Pode-se conceituar convenção coletiva de trabalho como pacto
formalizado e assumido por dois ou mais sindicatos representativos de
categorias profissionais que estipulam condições e direitos de trabalho no
âmbito das respectivas representações.
UNIDADE IV
Código de Defesa do Consumidor (CDC) – Lei nº 8.078/1990 
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) – Lei nº 8.078/90 – estabelece bases para proteger a parte mais frágil nas relações de consumo, ou seja, o consumidor. Mesmo assim, no dia a dia surgem situações não previstas em lei, e cabe aos órgãos de proteção ao cidadão e principalmente aos tribunais a interpretação do que a lei descreve.
Relação de consumo
Será considerada relação de consumo, para os efeitos da lei, quando ao lado dos interesses figurarem um consumidor e um fornecedor.
Essa relação jurídica de consumo envolve duas partes bem definidas: de um lado, o adquirente de um produto ou serviço, chamado de consumidor, enquanto, de outro lado, há o fornecedor ou vendedor de um produto ou serviço.
 
Conceito de consumidor
Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza o produto ou serviço como destinatário final.
Conceito de fornecedor
É aquele responsável pela colocação de produtos e serviços à disposição do consumidor, com a característica da habitualidade
Espécies de fornecedores responsáveis
I. Fornecedor real (fabricante, produtor e construtor) – fabricante é quem fabrica e coloca o produto no mercado. Incluem‑se também o montador e o fabricante de peça ou componente. Produtor é quem coloca no mercado produtos não industrializados de origem animal ou vegetal. Construtor é quem introduz produtos imobiliários no mercado de consumo, respondendo pela construção, bem como pelo material empregado na obra.
II. Fornecedor presumido – importador do produto industrializado ou in natura, porque os verdadeiros fabricantes ou produtores não podem, em razão da distância, ser alcançados pelos consumidores.
III. Fornecedor aparente – também chamado de “quase fornecedor”, é quem apõe seu nome ou sua marca no produto final, aquele que se apresenta como fornecedor. Aplica‑se a Teoria da Aparência, que se justifica pela “apropriação” que a empresa distribuidora faz do produto. 
IV. Comerciantes e demais participantes do ciclo produtivo e distributivo.
Conceito de produto
É qualquer objeto de interesse em dada relação de consumo, destinado a satisfazer uma necessidade do adquirente, como destinatário final.
Conceito de serviço
Qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
Política Nacional de Relações de Consumo 
A Política Nacional de Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde esegurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo. 
-Proteção da vida, da saúde e da segurança
-Recall: Por meio desse instrumento, a legislação pretende que o fornecedor impeça ou procure impedir, ainda que tardiamente, que o consumidor sofra algum dano ou perda em função de vício que o produto ou o serviço tenham apresentado após sua comercialização.
- Educação e informação do consumidor
- Proteção contra publicidade enganosa e práticas comerciais abusivas
- Prevenção de danos individuais e coletivos
Responsabilidade pelo fato do produto e do serviço
 A responsabilidade pelo fato do produto ou serviço decorre de um vício capaz de frustrar a legítima expectativa do consumidor quanto a sua utilização ou fruição.
Exemplos de fato do produto: aqueles famosos casos dos telefones celulares cujas baterias explodiam, causando queimaduras no consumidor; o automóvel cujos freios não funcionam, ocasionando um acidente e ferindo o consumidor.
Exemplos de fato do serviço: uma dedetização cuja aplicação de veneno seja feita em dosagem acima do recomendado, causando intoxicação no consumidor; um serviço de pintura realizado com tinta tóxica, igualmente causando intoxicação.
Os fornecedores não estão impedidos de colocar produtos com vícios no mercado, desde que haja abatimento do preço e informações adequadas ao consumidor.
Prazo de garantia e de validade
Responsabilidade por danos
Direito de arrependimento
Da proteção contratual
Cláusulas abusivas
Cláusulas exemplificativas
Publicidade e propaganda
O anúncio deve apresentar o preço de forma clara, bem como as condições de seu pagamento: à vista, a prazo, parcelado etc. Dos pagamentos a prazo ou parcelados, devem constar os valores da entrada (se houver), das prestações, das taxas de juros e das demais despesas.
Formas comuns de publicidade enganosa
O “chamariz”
Modo enganoso de atrair o consumidor para que ele, uma vez no estabelecimento (ou telefonando), acabe comprando algo muitas vezes bem constrangido. 
 Informação distorcida
A publicidade será enganosa se o consumidor pudesse não ter adquirido o produto ou o serviço se este tivesse sido anunciado corretamente; o anúncio será enganoso, se não corresponder à verdade, se esta não se verificar. 
Ambiguidade
Se o anúncio “brincar” com o sentido ambíguo de seu texto ou se utilizar a ambiguidade com o intuito de confundir, será enganoso. Se, ao ler o texto, assistir à imagem, ouvir a mensagem falada, restar possível mais de uma interpretação e uma delas levar à “enganosidade”, o anúncio já será enganoso.
INTRODUÇÃO À SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Prevenção 
A prevenção na saúde e segurança do trabalho deve ser desdobrada em duas funções – controlar riscos e controlar emergências –, diminuindo, assim, as estatísticas dos acidentes com os colaboradores.
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa)
A prevenção dos acidentes do trabalho é vista como forma de evitar a incapacitação dos colaboradores nas empresas, abordando as causas dos acidentes e mostrando pesquisas e estudos recentes no nosso país. É a única chance para evitar a incapacitação de milhares de colaboradores, apesar de muitas empresas ainda considerarem que o custo para os seus negócios é irrecuperável.
Equipamento de proteção individual (EPI)
É de fundamental importância orientar e treinar todos os funcionários para eliminar ou evitar os acidentes de trabalho utilizando os equipamentos de proteção.
Base legal A NR6 é a norma que regulamenta os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Considerase EPI todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, sendo a empresa obrigada a fornecê-los aos empregados gratuitamente.
 
Acidente de trabalho
 Definição Acidente de trabalho é considerado como tal quando acontece durante o exercício das atividades laborais. 
Atos inseguros e condições inseguras
Atos inseguros: representam todos os atos praticados pelo colaborador por conta de sua atividade no trabalho. São também definidos como o comportamento consciente ou inconsciente do trabalhador, que pode levá‑lo a sofrer algum tipo de acidente em virtude de sua exposição a um determinado risco exigido por seu trabalho.
Condições inseguras: representam toda e qualquer condição que de alguma forma comprometa a segurança do trabalhador. Um risco ambiental sem controle, como um vazamento de gás, pode ser considerado uma condição insegura. Também podemos citar como exemplos equipamentos com defeito, lâmpadas queimadas, dificuldade de visibilidade, dentre outros.
Prevenção
O Método Árvore de Causas (ADC) 
Há algum tempo, a investigação de acidentes de trabalho era baseada apenas em atos ou condições inseguras. Essa prática foi comum até bem pouco tempo atrás, porém sua pouca representatividade na diminuição dos acidentes de trabalho fez que ela fosse descartada. Atualmente, os acidentes de trabalho têm sido investigados por meio do Método Árvore de Causas, que objetiva encontrar os elementos físicos, ambientais e subjetivos que contribuíram para o acidente. 
A realização de uma investigação dita causal é um evento muito importante para evitar que os acidentes aconteçam, pois é capaz de identificar quais são os fatores de risco e trabalhar na sua eliminação, auxiliando, assim, na diminuição da ocorrência de novos acidentes.
 Árvore de Causas é um método de investigação multicausal, desenvolvido na França, em 1977, por Monteau. Ele representa um meio de investigação certificado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) que se baseia na Teoria dos Sistemas, sendo o acidente não considerado um evento pontual e isolado, e sim a consequência de uma disfunção do sistema do qual faz parte. 
Esse método se fundamenta em relato objetivo e detalhado dos fatos envolvidos na ocorrência do acidente de trabalho a partir da lesão produzida, identificando retroativamente tais fatos, denominados fatores antecedentes. 
Com estas informações, constróise a rede de antecedentes do acidente, representada sob forma de diagrama denominado Árvore de Causas. 
É consenso que, para que um acidente viesse a ocorrer, algum comportamento foi alterado ou alguma variação aconteceu se comparada ao cotidiano ao qual o trabalhador estava habituado. Por isso, o método Árvore de Causas trabalha sobre a reconstituição do acidente, analisando de forma minuciosa todos os fatos, sejam eles comuns ou estranhos, que antecederam o ocorrido. 
Com isso, ele poderá identificar qual alteração ocasionou o acidente. O método De acordo com o Método Árvore de Causas, todo trabalhador desenvolve uma atividade que pode ser decomposta em quatro elementos, descritos a seguir: 
1. O indivíduo: representado pela pessoa física que desenvolve suas atividades em seu ambiente de trabalho, de acordo com as orientações que recebeu ao entrar na organização. Vale lembrar que esse indivíduo carrega consigo toda a sua bagagem pessoal, como crenças, valores e sentimentos. 
2. a tarefa: são as ações do indivíduo na produção dos bens ou serviços de responsabilidade da empresa da qual faz parte. É bom esclarecer que a tarefa não representa apenas as ações desenvolvidas no local de trabalho, mas também o deslocamento do indivíduo até a empresa. 
3. Material: é representado pelo conjunto de meios técnicos e materiais colocados à disposição do trabalhador para o desenvolvimento de suas tarefas. Os produtos ou matériasprimas também são classificados como material.
 4. Meio de trabalho: representa o ambiente físico no qual o indivíduo executa suas tarefas. Uma vez identificados cada um dos quatro elementos descritos anteriormente, a investigação deverá ocorrer na busca das alterações ocorridas nesses. 
Higiene e Segurança do Trabalho 
Segurança do Trabalho pode ser definida como um conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. No Brasil,a Segurança do Trabalho é regulamentada tanto por leis quanto por normas regulamentadoras e normas regulamentadoras rurais.
 
RESUMÃO DO LIVRO
Nas relações de consumo, estão presentes, obrigatoriamente, as figuras
do consumidor e do fornecedor de bens (produtos) ou de serviços. O
consumidor é classificado como toda pessoa física ou jurídica que adquire
ou utiliza o produto ou serviço como destinatário final. 
Por sua vez, fornecedor é aquele responsável pela colocação de produtos e serviços à disposição do consumidor, com a característica da habitualidade.
Por fim, aprendemos que, em relação às cláusulas contratuais, o
Código de Defesa do Consumidor dispõe sobre sua interpretação da forma
mais benéfica ao consumidor em caso de obscuridade. Entretanto, caso as
cláusulas sejam consideradas abusivas, o artigo 51 do Código de Defesa do
Consumidor determina sua nulidade.
Vimos também que, em princípio, o acidente de trabalho acontece
durante o exercício das atividades laborais. Porém, são também considerados
acidentes de trabalho:
• acidente que contribuiu para a morte, perda ou redução da capacidade
do segurado para o exercício laboral, ainda que este acidente não
tenha sido a causa exclusiva;
• o acidente sofrido pelo empregado em horário e local de trabalho
em consequência de atos de terrorismo, sabotagem, agressão,
desabamento, inundação, imprudência, negligência ou imperícia
de companheiro de trabalho, ou, ainda, ofensa física intencional
ocasionada por disputa de trabalho;
• as doenças oriundas da contaminação, por acidente, do empregado
em plena atividade laboral;
• o acidente sofrido fora do horário e do local de trabalho, em viagem
do empregado a serviço da empresa.
Diferença entre insalubridade e periculosidade:
• insalubridade: aquela que, por sua natureza, condições ou métodos
de trabalho, exponha os empregados a agentes nocivos à saúde,
acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos;
• periculosidade: refere‑se a tudo aquilo que possa de alguma forma
oferecer perigo.
Diferença entre atos inseguros e condições inseguras:
• atos inseguros são praticados pelo colaborador por conta de sua
atividade no trabalho também definidos como o comportamento
consciente ou inconsciente do trabalhador;
• condições inseguras representam toda e qualquer condição que de
alguma forma comprometa a segurança do trabalhador.
A perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é
a responsável por caracterizar tecnicamente os acidentes de trabalho.
Ela realiza o reconhecimento do chamado nexo causal entre: o acidente e a
lesão; a doença e o trabalho; e a causa mortis e o acidente.
A prevenção do acidente de trabalho está diretamente ligada à
conscientização dos trabalhadores acerca de suas tarefas, bem como de
tudo o que as envolve. Está ligada também à formação destes trabalhadores
para o desempenho de suas atividades laborais.
Diversas são as causas dos acidentes de trabalho, porém as mais
frequentes estão ligadas a cansaço ou fadiga, álcool, má alimentação,
seleção de pessoal inadequado e falta de treinamento adequado.
A conscientização e a formação são a base para se evitar os acidentes
de trabalho, porém alguns pontos devem ser observados: o trabalhador
precisa sentir‑se parte integrante de seu local de trabalho; é preciso que
o trabalhador perceba que ele somente tem a ganhar quando segue as
regras de segurança de suas atividades; um local de trabalho organizado,
limpo e sem objetos obsoletos, ou seja, que já estão sem utilidade, ajuda
a reduzir os riscos de acidente de trabalho; é importante também que
os colaboradores estejam cientes dos riscos que envolvem sua atividade
laboral, mesmo aqueles mais moderados, e não deixar que falte nenhum
equipamento de proteção, seja ele individual ou coletivo.
Atualmente, os acidentes de trabalho têm sido investigados por meio
do Método Árvore de Causas, que objetiva encontrar os elementos físicos,
ambientais e subjetivos que contribuíram para o acidente. De acordo com
esse método, todo trabalhador desenvolve uma atividade que pode ser
decomposta em quatro elementos descritos a seguir: o indivíduo, a tarefa,
o material e o meio de trabalho.
 Para montar uma Árvore de Causas
1º passo: deve ser realizada uma investigação do acidente tão logo ele
aconteça e de preferência no local do evento.
2º passo: procurar identificar na descrição do acidente apenas o que
forem fatos objetivos.
3º passo: investigar o modo habitual de trabalho (as tarefas rotineiras
e o sistema de trabalho cotidiano).
4º passo: proceder à investigação dos fatos, tanto os que permaneceram
inalterados quanto os que no momento do acidente sofreram alteração.
5º passo: montagem da árvore, procurando identificar uma relação
entre os fatos ocorridos.

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