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Lei da Biodiversidade LEI Nº 13.123, DE 20 DE MAIO DE 2015 UC – Legislação Ambiental e Politicas Públicas Discentes: - Ísis Silva França - Suele Mendes Santos - Taís Frazão do Amaral Docente: - Prof. Dr. Mario Roberto Attanasio Junior Lei da Biodiversidade Lei n° 13.123, de 20 de Maio de 2015 Regulamenta: - inciso II do § 1º e o § 4º do art. 225 da Constituição Federal. - o Artigo 1, a alínea j do Artigo 8, a alínea c do Artigo 10, o Artigo 15 e os §§ 3º e 4º do Artigo 16 da Convenção sobre Diversidade Biológica: Decreto 2.519, de 16 de março de 1998 E revoga a Medida Provisória no 2.186-16, de 23 de agosto de 2001; Lei da Biodiversidade Lei n° 13.123, de 20 de Maio de 2015 Regulamenta: - inciso II do § 1º e o § 4º do art. 225 da Constituição Federal. - o Artigo 1, a alínea j do Artigo 8, a alínea c do Artigo 10, o Artigo 15 e os §§ 3º e 4º do Artigo 16 da Convenção sobre Diversidade Biológica: Decreto 2.519, de 16 de março de 1998 E revoga a Medida Provisória no 2.186-16, de 23 de agosto de 2001; Constituição Federal Inciso II §2 do 1º artigo: Preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país e fiscalizar as entidades dedicadas á pesquisa e manipulação de material genético Inciso II § 4 º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. Lei da Biodiversidade Lei n° 13.123, de 20 de Maio de 2015 Regulamenta: - inciso II do § 1º e o § 4º do art. 225 da Constituição Federal. - o Artigo 1, a alínea j do Artigo 8, a alínea c do Artigo 10, o Artigo 15 e os §§ 3º e 4º do Artigo 16 da Convenção sobre Diversidade Biológica: Decreto 2.519, de 16 de março de 1998 E revoga a Medida Provisória no 2.186-16, de 23 de agosto de 2001; Decreto 1998 Artigo 15: Regulariza o acesso a recursos genéticos §3 e § 4 do Artigo 16: Regulariza o acesso a tecnologia e transferência de tecnologia. Lei da Biodiversidade Vigor: 17/11/2015 “Dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade” Separa: Conhecimentos tradicionais associados Patrimônio genético CGen Criado no âmbito do Ministério do Meio Ambiente: Conselho de Gestão do Patrimônio Genético Compete ao Cgen: “Art. 6º [...]coordenar a elaboração e a implementação a elaboração e a implementação de políticas para a gestão do acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado e a repartição de benefícios [...]” Repartição de forma justa e equitativa Repartição de Benefícios Art. 17. Os benefícios resultantes da exploração econômica de produto acabado ou de material reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético de espécies encontradas em condições in situ ou ao conhecimento tradicional associado, ainda que produzido fora do País, serão repartidos, de forma justa e equitativa, sendo que no caso do produto acabado o componente do patrimônio genético ou do conhecimento tradicional associado deve ser um dos elementos principais de agregação de valor, em conformidade ao que estabelece esta Lei. § 1º do art. 18 “A repartição de benefícios, prevista no caput, deverá ser aplicada ao último elo da cadeia produtiva de material reprodutivo, ficando isentos os demais elos.” Repartição de Benefícios Modalidades: monetária e não monetária (Art. 19) Exemplos não monetárias: - projetos para conservação ou uso sustentável de biodiversidade ou para proteção e manutenção de conhecimentos, inovações ou práticas de populações indígenas, de comunidades tradicionais ou de agricultores tradicionais, - transferência de tecnologias; - licenciamento de produtos livre de ônus; - capacitação de recursos humanos em temas relacionados à conservação e uso sustentável do patrimônio genético ou do conhecimento tradicional associado - distribuição gratuita de produtos em programas de interesse social. Repartição de Benefícios Prejuízo às comunidades tradicionais e indígenas. Desprezo ao conhecimento ancestral, intimamente ligado ao patrimônio genético Pois... Repartição de Benefícios Art. 25. O acordo de repartição de benefícios deverá indicar e qualificar com clareza as partes, que serão: I - no caso de exploração econômica de produto acabado ou de material reprodutivo oriundo de acesso a patrimônio genético ou conhecimento tradicional associado de origem não identificável: a) a União, representada pelo Ministério do Meio Ambiente; e b) aquele que explora economicamente produto acabado ou material reprodutivo [...] II - no caso de exploração econômica de produto acabado ou de material reprodutivo oriundo de acesso a conhecimento tradicional associado de origem identificável: a) o provedor de conhecimento tradicional associado; e b) aquele que explora economicamente produto acabado ou material reprodutivo §3º do art. 25: A repartição de benefícios decorrente da exploração econômica de produto acabado ou de material reprodutivo oriundo de acesso ao conhecimento tradicional associado dispensa o usuário de repartir benefícios referentes ao patrimônio genético. Acesso Quando houver acesso ao conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético, o consentimento prévio da comunidade ou povo deve ser obtido antes do início da pesquisa. (Art. 9°) Pesquisas e desenvolvimento de produtos com o patrimônio genético = Não necessitam autorização Consentimento prévio informado = Registro das atividades em cadastro eletrônico do SISGen Exemplo - Mandioca Material/Produto criado a partir do amido da mandioca = NÃO ACESSA O CONHECIMENTO TRADICIONAL PELA LEI Mandioca selecionada e melhorada pelos indígenas Variedades melhoradas por empresas ou pesquisadores teriam direitos reconhecidos Imagem: Roça Tuyuka, com cultivos de mandioca, na comunidade de São Pedro, Alto Tiquié, Amazonas Fotografo: Beto Ricardo Fonte: Instituto Socioambiental Acesso: 11/2015 Referências PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei n° 13.123, de 20 de Maio de 2015. Dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade. Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2015. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto n° 2519 de 16 de Março de 1998. Promulga a Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992. Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1998. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Conselho de Gestão do Patrimônio Genético – Nova Lei da Biodiversidade. Disponível em: http://www.mma.gov.br/patrimonio-genetico/conselho-de-gestao-do-patrimonio-genetico - Acesso em: 25 de nov. 2015 INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Da mandioca à nova lei do patrimônio genético: lições de prepotência de uma sociedade colonizada.
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