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MEDICINA FORENSE Genética Forense – A análise do DNA na investigação criminal: Faz uso de exames comparativos que utilizam de marcadores moleculares − Polimorfismos são variações em sequencias especificas do DNA e essas mutações são silenciosas e estáveis. As diferenças nesses genes acarretam diferenças fenotípicas entre os indivíduos, nos tornando únicos − Também podem estar relacionados a mutações malignas − Ao longo das gerações, esses polimorfismos podem se conservar e se propagar ao longo das gerações − Assim, através desses polimorfismos, é possível detectar quais são os indivíduos que estavam presentes em uma cena de crime por exemplo − Podem ser originados por microdeleções, translocações, duplicações, que não conseguimos observar facilmente em exames moleculares − Na biologia forense, há análise de várias amostras corporais, materiais químicos (entorpecentes) − A criminalística é uma disciplina que utiliza o conhecimento científico das mais diversas áreas aplicados na área de análise de vestígios de materiais. Tem objetivo de ajudar a polícia e o sistema judiciário na investigação criminal no que for possível para a elucidação do crime e a sua autoria − Os criminalistas são responsáveis por recolher, analisar e interpretar a evidência forense − Os criminalistas trabalham na parte oculta do crime não resolvido − A profissão é constituída por uma enorme variabilidade de disciplinas e especialidades − Equipamentos usados: câmeras, gravadores, cadernos, pinças, cotonetes, pó especial, fitas adesivas especiais, fontes de luz alternativas (ultravioleta, ultravermelha) CRIMINALÍSTICA − É uma disciplina que utiliza o conhecimento científico das mais diversas áreas aplicado na análise de vestígios materiais com o objetivo de auxiliar a polícia e o sistema judiciário na investigação criminal no que for possível para a elucidação do crime e sua autoria. − Possui alguns princípios, como: • Princípio da observação: deve-se analisar corretamente a cena de um crime, para saber quais onde e qual amostra deve ser coletada • Existem protocolos operacionais padrão – POPs – que conferem reprodutibilidade e confiabilidade aos testes. Descreve tudo o que será realizado, desde a coleta até o momento de entrega do relatório final. • Temporaneidade: observa o tempo que as amostras estão em uma certa cena de crime; verificar se o material biológico teve interferências, manipulação da cena de crime, • Individualidade: faz a identificação, classificação e individualização de cada amostra coletada na cena de crime − O que é um Criminalista? • Os criminalistas são responsáveis por recolher, analisar e interpretar a evidência forense • Os criminalistas trabalham na parte oculta do crime não resolvido • A profissão é constituída por uma enorme variabilidade de disciplinas e especialidades • CPP – Art. 159 – O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizadas por peritos oficial, portador de diploma de curso superior − Equipamentos usados • Câmeras • Gravadores • Cadernos de anotações • Pinças e cotonetes • Fontes de luzes alternativas (Ultravioletas e Ultravermelhas) • Kits de modelagens • Pó especial ou fitas adesivas especiais − Biologia Forense • Biologia Forense é a área cientifica em que, através de técnicas e de conhecimentos sobre genética e biologia molecular se auxilia a justiça e se desvendam crimes • Também é conhecida como DNA Forense − Genética Forense • A Genética e a Biologia Forense nascem quando começaram a realizar testes de paternidade com intenção de apoiar a justiça • Em 1980 descobriram regiões do DNA, capazes de individualizar uma pessoa • Em 1984, na Inglaterra, o Médico Alec Jeffreys, elaborou um método de identificar as pessoas por meio de fragmentos do seu material genético • Em 1985, no Reino Unido, pela primeira vez foi efetuada a análise do DNA com aplicação médico legal • Em 1988 o FBI resolve casos com o auxílio da análise do DNA • E na década de 90, houve uma grande evolução tecnológica e científica que levou a popularização da técnica da PCR e um desenvolvimento de técnicas cada vez mais sensíveis, capazes de identificar a origem de amostras biológicas com pouco DNA − Quando se utilizar? • Essa subespecialização da genética está centrada em basicamente três áreas: 1. Investigação de paternidade 2. Criminalística – EX: confronto de vestígios, crimes sexuais, hemogenética forense 3. Identificação – EX: identificação humana − Análise Genética • Benefícios: 1. Velocidade maior de análises 2. Diminui o tempo de término dos inquéritos policiais 3. Nível de assertividade maior. FATOS HISTÓRICOS − A genética e biologia forense nascem quando começaram a realizar testes de paternidade com intenção de apoiar a justiça − Em 1980 descobriram regiões do DNA capazes de individualizar uma pessoa da outra → essas regioes são as de polimorfismos genéticos − Na década de 90, o PCR foi popularizado e várias técnicas foram desenvolvidas para identificar a origem de amostras biológicas com pouco DNA EXTRAÇÃO DE DNA EM OSSOS • A análise de DNA em ossos carbonizados é realizada geralmente em casos de acidentes aéreo, automobilístico ou homicídio, quando não há outros materiais possíveis de investigação PRECAUÇÕES BÁSICAS PARA PROTEÇÃO DAS AMOSTRAS GENÉTICAS • Isole e proteja a cena do crime e retire rapidamente os indícios biológicos. Estes devem ser os primeiros a serem recolhidos • Use luvas de látex limpas e novas. • Evite falar, espirrar ou tossir próximo às amostras • É indispensável o uso de máscaras • Use um jaleco ou outro tipo de roupa protetora • Não adicione conservante às amostras • Deixe que as amostras sequem em temperatura ambiente, em local protegido, antes de colocá- las em sacolas rumo ao laboratório • Embale cada amostra individualmente ARMAZENAMENTO DO DNA • O Banco de dados tem como objetivo reunir informações genéticas e não genéticas sobre crianças, adolescentes e adultos desaparecidos que podem ainda estar vivos e de pessoas que foram mortas e não puderam ser identificadas pelos métodos tradicionais • Dois tipos de dados são arquivados: 1. As informações genéticas obtidas a partir do DNA doado pelos parentes de pessoas desaparecidas 2. E as informações genéticas obtidas a partir do DNA extraído de restos mortais (ossos, dentes, tecidos etc.) • É feito o cruzamento das informações genéticas armazenadas no banco de dados que permite pôr em contato as duas pontas do problema: a pessoa (ou o resto mortal não identificado) e a família • Para que o banco de dados funcione de forma eficiente é importante a participação do IML, órgãos governamentais ligados à defesa dos direitos humanos, bem como organizações não governamentais (ONGs) • O IML coleta e envia para o laboratório amostras ou restos mortais não identificados pelos métodos tradicionais (comparação de arcada dentária, impressões digitais etc.) • Órgãos Governamentais e ONGs fazem rastreamentos e triagens dos parentes dos desaparecidos, para a posterior obtenção de amostra biológica para o estudo do DNA • O laboratório é responsável pela etapa final, que é o estudo, armazenamento e comparação dos dados genéticos BANCO DE DADOS E PERFIS GENÉTICOS BANCO NACIONAL DE PERFIS GENÉTICOS • A Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos foi criada com objetivo de manter, compartilhar e comparar perfis genéticos para ajudar na apuração criminal e no processo de investigação • Atualmente, 18 laboratórios, o laboratório distrital e o laboratório da Polícia Federal geram perfis genéticos que são enviados rotineiramente para o Banco Nacional de Perfis Genéticos • Desde 2013, a legislação brasileira prevê a coleta de material genético para aqueles condenados por estupros e homicídios • Peritos criminais são os responsáveis por coletar o DNA doscondenados nas penitenciárias e processa as amostras • A polícia federal é responsável por administrar o Banco Nacional de Perfis Genéticos • Banco Nacional de Perfis Genéticos permite que os criminosos sejam identificados mesmo quando ele se desloca para outro estado, além disso permite a identificação de inocentes, a prova de que uma pessoa suspeita não cometeu aquele crime • Proposta do Pacote anticrime – ampliar o rol de crimes, permitindo que criminosos, mesmo quando condenados por crimes menos graves também sejam cadastrados, isso vai conferir uma maior eficiência nessa ferramenta e mais crimes poderão ser esclarecidos • Fim de 2018 – cerca de 8 mil condenados cadastrados no Banco Nacional de Perfis Genéticos. • Meio de 2019 – mais de 30 mil cadastrados • Meta para o fim de 2019 – 65 mil cadastrados • Meta para 2022 – banco completo • Os estados que cumprem as suas metas recebem mais recursos para a segurança pública, sendo que esse cadastro se tornou critério para os estados receberem os recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública
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