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Introdução à farmacologia

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Introdução à farmacologia
Definições e conceitos em farmacologia
Profa. Enfa. Thais Degani
Seções 1.1 e 1.2
1
História da farmacologia
A palavra de origem grega phármakon originou as palavras fármaco e farmácia, que possuem em si um duplo significado, o de medicamento e o de veneno. 
2
História da farmacologia
O Período Greco-romano:
Foi um período marcado pela mitologia, cujos deuses desempenhavam as mais diversas funções: na Grécia, Hecate, ou Pharmakis, era considerada a deusa da magia, que possuía o saber para usar plantas medicinais; suas sacerdotisas eram chamadas de pharmakides. 
Apolo, que foi o fundador da medicina e médico dos deuses, era responsável pela ação de várias drogas. 
Sua irmã, Artemis, possuía o poder da cura. 
Uma figura mitológica bem conhecida, o Centauro Quirón, que era metade cavalo e metade homem, dominava o uso das plantas medicinais e teve como discípulo Asclépio, que, em Roma, passou a ser chamado de Esculápio.
Grécia foi cenário de grandes acontecimentos na área médica, a começar pela queda dos conceitos metafísicos de tratamento, ainda muito praticados na época. 
O médico e filósofo Alcméon, por volta de 535 a.C., introduziu os conceitos de harmonia ou equilíbrio das qualidades dos componentes do corpo, passando depois a Hipócrates.
História da farmacologia
O Período Greco-romano:
Baseando-se nas teorias de Alcméon, Hipócrates criou um sistema mais elaborado de estado de saúde-doença relacionando os quatro humores corpóreos: sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra, que estão relacionados, respectivamente, aos órgãos: coração, cérebro, fígado e baço. 
A chamada medicina hipocrática foi um fator fundamental para a disseminação de novas técnicas da medicina ocidental.
A doença seria devida a um desequilíbrio entre os humores, tendo como causa principal as alterações devidas aos alimentos, os quais, ao serem assimilados pelo organismo, davam origem aos quatro humores: o sanguíneo, o fleumático, o bilioso ou colérico e o melancólico
História da farmacologia
O Período Greco-romano:
Galeno (129-200 d.C.) foi um médico muito conceituado em Roma e, nomeado médico do imperador, foi adepto da medicina hipocrática, embora tenha criado um sistema que relacionava as doenças e tratamentos de forma mais complexa, racional e com coerência sobre o funcionamento dos órgãos. 
Como consequência disso, houve a necessidade de classificar melhor os medicamentos que deveriam ser usados para cada situação.
História da farmacologia
Idade Média
Os boticários se tornaram cada vez mais especializados na manipulação dos medicamentos.
Entre os séculos XIV e XV foram vivenciadas muitas tragédias pela população mundial, como epidemias de peste e guerras, além de um enaltecimento dos altos cargos da igreja católica e de práticas corruptas vindas dessas mesmas pessoas. 
Iniciam, na Itália, o movimento do Renascimento
Esse período de revolução científica teve um grande avanço depois que as experiências e comprovações voltaram a ser realizadas com o corpo humano e a natureza de modo geral, anatomia humana se destacou no campo da medicina.
História da farmacologia
Idade Moderna
As bases para a Idade Moderna vieram do século XVII com as revoluções intelectuais em diversas áreas, como as artes, a filosofia, a literatura e principalmente a ciência, avanços nas ciências da natureza, humana e outras. 
Em consequência disso, marcado pelo contraste entre o humano e o divino, surgimento do movimento barroco no qual, do ponto de vista terapêutico, os boticários e os médicos passam a fazer uso de uma farmácia mais química.
História da farmacologia
Idade Moderna
Uma das descobertas que marcam a era moderna da Medicina e da Farmacologia no século XIX é a de Virchow sobre a observação microscópica de células doentes, as quais, descobriu-se, comportavam-se de forma diferenciada das de um corpo sadio, lançando a ideia da patologia celular e não apenas das diferenças anatômicas no seu livro publicado em 1858. 
Nessa mesma década, surgem novas teorias que iriam revolucionar os conceitos vigentes, como as pesquisas sobre agentes contagiantes do italiano Agostino Bassi e, em seguida, as definições bacteriológicas de Pasteur e uma década depois os conceitos de assepsia e redução das infecções hospitalares.
História da farmacologia
Idade Moderna
Final do século XIX, a maioria dos medicamentos utilizados ainda seguiam uma formulação muito centrada no uso de princípios ativos obtidos de plantas medicinais, mas com pouco isolamento e estudos químicos. 
Após a estruturação da química orgânica e da química analítica, as opções de tratamento começaram a aumentar com as primeiras drogas sintéticas, como é o caso do ácido acetilsalicílico, a Aspirina, sintetizada em 1897.
Definições e conceitos em farmacologia
Definições e conceitos em farmacologia
O conceito de droga pode ser entendido como uma substância química que, não sendo um nutriente, ao ser administrada em um organismo vivo, pode produzir nele algum efeito biológico, ou seja, alterações celulares com resultados benéficos ou não. 
Dessa forma, a palavra droga é normalmente atribuída às substâncias psicoativas que podem causar dependência ou que são, de alguma forma, ilícitas.
A partir do estudo das drogas, surgem duas grandes áreas: a farmacologia, que faz o estudo dos efeitos benéficos das drogas utilizadas nos organismos vivos, e a toxicologia, que tem como objeto de estudo os efeitos maléficos das drogas nos organismos.
Fármaco é que este representa uma substância química definida, com estrutura conhecida e que terá uma ação benéfica pré-determinada ao organismo receptor, seja ela para profilaxia, tratamento ou diagnóstico. 
Definições e conceitos em farmacologia
Todo fármaco é uma droga, mas nem toda droga é um fármaco
Você concorda?
Definições e conceitos em farmacologia
Exemplificando ...
Um diurético como a furosemida, por exemplo, é um fármaco, pois produz efeitos benéficos no organismo vivo, reduzindo um edema ou auxiliando na diminuição da pressão arterial. 
De acordo com a quantidade e tempo de uso no tratamento proposto, ele pode causar efeitos danosos para o indivíduo que o estiver usando, como a depleção de potássio e suas consequências.
Observando o conceito de droga, a furosemida, quando administrada, causa modificações no funcionamento do organismo, ou seja, pode ser considerada uma droga também.
Definições e conceitos em farmacologia
A definição de medicamento é muito próxima da de fármaco, mas o medicamento deve possuir um fármaco, ou seja, um princípio ativo que tenha uma ação no organismo; para o seu processamento, são utilizados insumos farmacêuticos como os excipientes, corantes, edulcorantes e outras substâncias que possam dar volume e estabilidade ao medicamento. 
Com isso, agora já temos uma diferenciação entre fármaco e medicamento.
Quando se fala sobre remédio, o conceito é muito mais amplo, pois um remédio é qualquer terapia, seja ela medicamentosa ou não, que possa trazer alguma melhoria ou bem-estar para o paciente. 
Por isso, um remédio pode ser uma massagem, uma conversa, acupuntura ou qualquer outra técnica aplicada ao paciente.
Formas farmacêuticas e sua relação com o efeito dos fármacos
A forma farmacêutica de um medicamento implica diretamente a via de administração e esta, por sua vez, possui uma influência muito grande na velocidade de absorção do fármaco.
O tempo de ação de um fármaco depende de vários fatores, como a forma farmacêutica em que é administrado, o processo de absorção e sua distribuição, além da sua eliminação.
Outro fator que deve ser levado em consideração é a biodisponibilidade de um medicamento, a qual depende da via de administração e também da forma farmacêutica adotada, sendo que esses conceitos podem interagir e podem gerar interferências entre si.
Medicamentos de referência, genéricos e similares 
Criou-se, no Brasil, a lei dos medicamentos genéricos (Lei 9787/99), que trata desses produtos que não têm mais exclusividade de produção ou venda e,com isso, podem ser produzidos por diversas outras empresas na forma de genéricos, devendo ter todos os critérios de qualidade comprovados por testes de bioequivalência e biodisponibilidade, realizados da mesma maneira feita pela empresa original, a qual possui o medicamento de referência no mercado.
Outra opção existente é a produção dos medicamentos de referência, que perderam sua patente, por outras empresas que não adotam a produção de um genérico, mas um medicamento com outro nome, de modo que o produto passa a circular com outra marca no mercado. 
Tal medicamento é denominado medicamento similar. 
A diferença básica é que este possui a mesma substância ativa (fármaco), possui os testes de equivalência, mas não tem os testes de biodisponibilidade comparados com os de referência. 
Medicamentos de referência, genéricos e similares 
Para que um medicamento possa ser lançado no mercado para consumo, são necessárias algumas etapas pré-clínicas (organização, planejamento e teste em animais) e depois as clínicas (teste em humanos saudáveis e doentes), que podem levar anos e gerar um gasto de muitos milhões de dólares. 
A empresa que desenvolve todas essas etapas fica como detentora do direito de venda exclusiva do medicamento, ou seja, possui sua patente, a qual fica em vigor por vinte anos; após esse período, a empresa não tem mais a exclusividade de produção ou venda, e outras empresas apenas copiam a molécula para dividir as vendas no mercado, não sendo necessária a realização de todos os testes pré-clínicos e clínicos.

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