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Universidade Federal de Juiz de Fora
Faculdade de Educação
Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa I
Estagiária: Maria Lúcia Marcon Benicá
Professora responsável pelo estágio: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Escola Estadual Governador Juscelino Kubitscheck
8° ano A - Ensino Fundamental
Plano de intervenção
Tema: Crônica de humor e notícia jornalística
Objetivos
Objetivo geral:
 - Levar o aluno a reconhecer os gêneros textuais Crônica de Humor e Notícia jornalística a partir de suas características principais, sabendo compreendê-los e produzindo novos textos.
Objetivos específicos
· conduzir a reflexão para a compreensão dos textos;
· levar o aluno a reconhecer a estrutura dos gêneros textuais trabalhados;
· levar o aluno a ser capaz de produzir um texto a partir de outro gênero distinto; 
· desenvolver a capacidade de adequação da linguagem a cada gênero proposto.
Justificativa
A atividade escolhida para esta intervenção leva em conta as características da turma, observadas durante o período em que acompanhamos as aulas dadas pela professora Gisele. Em todos os encontros em que estivemos presentes, ela procurou trabalhar os gêneros textuais a partir de suas características principais, priorizando a produção de textos, enfatizando as características da linguagem e estabelecendo uma conexão entre a linguagem do dia-a-dia e a priorizada pela escola. 
Esta escola é bastante antiga, pública, da rede estadual de ensino, e atende principalmente alunos das proximidades. Os alunos desta turma são, de maneira geral, bastante receptivos e interessados, observamos que principalmente os meninos interagem e participam ativamente das discussões e atividades propostas. Muitas perguntas, muitas respostas, mesmo que estejam tentando acertar sem muita certeza, eles não deixam de dar suas opiniões quando oportuno. É um clima bastante estimulante para o desenvolvimento de qualquer tarefa.
Para estruturar as aulas que daremos em nossa intervenção, procuramos não nos afastarmos muito das aulas da professora regente da turma, elaborando um plano baseado na discussão sobre os gêneros textuais e o cotidiano dos alunos. Considerando o contido nos PCNs de Língua Portuguesa – 3º e 4º ciclos do Ensino Fundamental (pag.35),
Em função de tais eixos [uso da língua oral e escrita, e a reflexão sobre a língua e a linguagem], os conteúdos propostos neste documento estão organizados, por um lado, em Prática de escuta e de leitura de textos e Prática de produção de textos orais e escritos, ambas articuladas no eixo USO; e, por outro, em Prática de análise linguística, organizada no eixo REFLEXÃO.
Entendemos que os alunos de 8º ano devem ser capazes de compreender os textos lidos, reproduzi-los e produzir adequadamente outros textos a partir dessa compreensão, com domínio da estrutura, da linguagem e dos objetivos de cada gênero textual. Com base nisso, procuramos estabelecer como prioridade em nossa intervenção o desenvolvimento da compreensão dos gêneros textuais, trabalhando com dois gêneros ao mesmo tempo, interconectando-os, visando à capacitação dos alunos para uma produção própria, original e independente.
Metodologia
 As atividades propostas neste plano serão realizadas em oito aulas de Língua Portuguesa, de 50 minutos. Haverá apresentação do tema dos textos, leitura individual e resolução dos exercícios, além de uma produção a ser feita com os alunos, que será analisada pelos colegas, antes da produção final e entrega a professor. 
Aulas 1 e 2
I – Apresentar o gênero que será trabalhado: Crônica de Humor, pedindo para que eles observem e anotem as características do texto para serem discutidas em seguida.
II – Apresentar a crônica de humor que será trabalhada: “A velha contrabandista” (anexo1) com distribuição de cópias do texto para os alunos, e perguntar se eles já conhecem essa crônica, pedindo para que não comentem o final com aqueles que porventura não conhecerem, explicando que é justamente o efeito alcançado ao final que determina o valor dessa crônica. Exibir a animação: “A velhinha contrabandista” (<http://www.youtube.com/watch? v=s6BbcI8I7VA>) duas vezes: uma para os alunos assistirem, apenas, outra para que eles acompanhem lendo o texto. 
III – Discutir com os alunos as impressões que eles tiveram do conto e verificar sua compreensão, através de exercícios que serão entregues para resolução em sala, e fazer a correção com discussão das respostas.
IV – Correção da atividade, estimulando-os para que ressaltem as características do gênero.
Aulas: 3 e 4 
I – Continuar a reflexão sobre o texto “A velha contrabandista”, destacando os trechos:
 “- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?”
“- Olha, vovozinha, eu sou fiscal da Alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.”
“- O senhor promete que não ‘espaia’?”
Tentar fazê-los refletir sobre essas construções, para salientar a importância dessa característica no gênero trabalhado, e o efeito que elas causam na leitura do texto. 
II – Pedir aos alunos que façam a Atividade de Compreensão II.
III – Discutir com eles as respostas dadas na Atividade de Compreensão II, levando-os a refletir sobre a importância da adequação vocabular nos gêneros textuais.
Aulas: 5 e 6
I – Apresentar o gênero que será trabalhado: Notícia jornalística, pedindo que observem e anotem as características do texto, para serem discutidas em seguida. Ler, com os alunos, a notícia “PF investiga contrabando de carros de luxo” (anexo 4).
II – Questionar quais as principais diferenças que eles observam entre este e o texto trabalhado anteriormente, destacando o efeito comunicativo de cada um. Pedir que eles anotem essas diferenças.
III – Levá-los a compreender que são os dois textos constituem gêneros textuais distintos, com linguagem, estrutura, objetivos e público-alvo diferentes.
IV – Pedir aos alunos, após verificação e solução de dúvidas quanto às características do gênero, que tentem transformar a crônica “A velha contrabandista” em notícia jornalística, sem alteração da quantidade de informações fornecidas na própria crônica, com uma marcação que os identifique para a devolução, mas que não tenha o nome completo.
Aulas: 7 e 8
I – Distribuir entre a sala a atividade, solicitando que cada um leia a notícia produzida por um colega, indicando com uma marcação “Curti” ou “Não Curti”, caso elas tenham conseguido apresentar a história da crônica de maneira satisfatória ou não. Pedir que alguns leiam, respeitando os colegas.
II – Devolver os trabalhos a cada aluno-autor, e solicitar que eles verifiquem se a avaliação dos colegas foi positiva, para procederem a uma reescrita dos textos. Neste momento, salientar que a intenção é verificar a compreensão dos gêneros e suas características, não abordando questões de gramática/ortografia, apenas da adequação vocabular do gênero específico – mas pedir que ainda assim se preocupem com tais questões. 
III – Recolher os trabalhos, informando que eles serão devolvidos logo após a correção.
ANEXOS
Anexo I
A VELHA CONTRABANDISTA
Diz que era uma velha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega a mandou parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim para ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou que a velhinha fosseem frente. Ela montou na lambreta e foi embora com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha vovozinha, eu sou fiscal da Alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não vou dar parte, não apreendo não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia”? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
Anexo II
Atividade de Compreensão I
1) O que fez o fiscal desconfiar da velhinha?
2) Por que é dito que, ao ouvir a resposta da senhora sobre o que levava no saco, “Aí quem sorriu foi o fiscal”? 
3) Por que, mesmo depois de ver o que tinha no saco, o fiscal continuou desconfiado da velhinha?
4) Qual é o motivo de ela sempre levar o saco de areia na lambreta?
Anexo III 
Atividade de Compreensão II
1) Destaque alguns exemplos de uso da linguagem informal no texto.
2) Por que você acha que o início da crônica é feito com a expressão destacada “Diz que era uma velha que sabia andar de lambreta.” Que efeito isso causa em quem está lendo?
3) Tente explicar, com base no que você já sabe sobre o gênero crônica, por que neste trecho não são usadas marca de diálogo (travessão, dois-pontos, novo parágrafo): “Perguntou que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai!
4) Dê possíveis entendimentos para as expressões:
- “tudo malandro velho”
	- “Manjo essa coisa de contrabando pra burro”
 5) Por que você acha que o autor optou por reproduzir a fala da velhinha em “O senhor promete que não ‘espaia’ dessa forma?
Anexo IV
PF investiga contrabando de carros de luxo
Segundo a Polícia Federal, médicos de Ribeirão Preto circulavam ilegalmente em veículos com placas do Paraguai. Esquema, de acordo com delegado, ocorre em várias cidades brasileiras e livra motoristas de multas.
DARIO DE NEGREIROS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO
São Paulo, sábado, 17 de março de 2012.
A PF (Polícia Federal) apreendeu em Ribeirão Preto quatro carros com placas do Paraguai que circulavam ilegalmente pelas ruas da cidade. O mesmo tipo de irregularidade ocorre em vários outros municípios brasileiros - como os próximos às fronteiras do país e na Baixada Santista-, segundo a PF.
De acordo com o jornal "Gazeta de Ribeirão", os veículos apreendidos na cidade circulavam com médicos do Hospital das Clínicas de Ribeirão. Procurada, a assessoria de imprensa do HC informou que não tinha sido comunicada sobre o caso.
Dois dos veículos apreendidos - ambos Hyundai Santa Fé - foram comprados na mesma revendedora, no Paraguai, por dois médicos.
ALTA VELOCIDADE
A polícia chegou ao primeiro dos carros depois que ele passou em alta velocidade por um agente da PF, que interceptou o veículo. Em seguida, a polícia descobriu que outro veículo da mesma marca, também com placa do Paraguai, estava circulando na região do HC.
À Folha a PF não informou se os profissionais são do HC nem os nomes dos quatro motoristas. De acordo com o delegado federal Paulo Víbrio Júnior, os veículos entram no Brasil pelo regime especial de admissão temporária -válido por 90 dias e com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período. Através dele, veículos estrangeiros podem ser expostos em feiras ou turistas têm autorização de circular com seus carros pelo país.
Segundo a PF, o esquema não tem relação com a quadrilha que, no ano passado, importava carros usados dos EUA (leia texto nesta pág.).
Os carros são comprados no Paraguai, diz ele, e cruzam a fronteira livremente, onde existe, segundo o delegado, um grave problema de fiscalização. "Lá, esse contrabando é tão comum que quase todas as revendedoras do lado brasileiro já fecharam."
De acordo com Víbrio Júnior, foram apreendidas na Baixada Santista, no ano passado, 12 camionetes contrabandeadas da mesma forma.
Além de comprar os carros por valores, segundo a PF, até 50% inferiores aos praticados no Brasil, os donos não pagam impostos de importação ou IPVA. "E pode tomar multa à vontade, porque a placa é do Paraguai", disse o delegado.
Quando apreendidos, os veículos são levados para a Receita Federal, podendo ser leiloados ou destinados a órgãos do poder público. Os quatro proprietários irão responder por contrabando.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ribeirao/31663-pf-investiga-contrabando-de-carros-de-luxo.shtml. Acesso em: 19/04/2014.
PRETA, Stanislaw Ponte. Série Para Gostar de Ler, Contos Brasileiros 1. Ed. Ática, São Paulo, s/d.

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