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Economia como Fator para o Direito

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Economia Jurídica
A Economia como Fator para o Direito
A economia é a ciência que estuda o processo de produção, distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza), ela está relacionada ao comportamento humano em consequencia à escassez dos recursos. Trata da relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para atingi-los. 
É a ferramenta reguladora dos meios de produção, bem como, uma das áreas mais importantes de governo, pois trata da administração dos recursos (da casa). O governo age de forma a tornar sua economia forte, faz com que os produtos produzidos no seu país, possam ser negociados no mercado internacional, através de acordos firmados entre países, como por exemplo, o Mercosul, este recurso agrega riquezas para o país, e assim consequentemente crescimento para a economia do país. A economia Busca sempre atender as expectativas do mercado, refletindo o desejo da população (do povo). Um país com uma economia estabilizada é um ótimo cartão de visita para que se tenham investimentos externos, fazendo com que este quadro primeiro (estabilidade) se torne ainda mais agradável, dando força, e impulsionando o desenvolvimento do país, fazendo dele um país mais forte, de maior expressão.
É certo afirmar que a economia está totalmente ligada às relações do homem em sociedade, pois trata de atender aos anseios dos indivíduos participantes da sociedade; o indivíduo é o foco que faz com que a economia seja direcionada, a satisfazer os seus interesses como consumidor, e também como cidadão, esta relação estreita pode ser observada dentro da cadeia produtiva, onde desde a matéria prima até o produto acabado há uma relação de ordem economica, do desenvolvimento de tecnologias de produção, market, distribuição e comercialização dos bens e serviços, fazendo a roda da economia girar.
“A economia é o estudo de como as pessoas ganham a vida, adquirem alimentos, casas, roupa e outros bens, sejam eles necessários ou de luxo. Estuda, sobretudo, os problemas enfrentados por estas pessoas e as maneiras pelas quais estes problemas podem ser contornados.”
Wonnacotti
Quando falamos de produção, tratamos do fato de que se os produtos são criados, produzidos, é porque existe um público alvo, sendo assim podemos afirmar que não podemos ter economia sem que haja a sociedade, uma é totalmente ligada à outra.
Podemos citar as idéias de Karl Marx para definir estas relações entre a produção e a sociedade, “ Aquilo que os indivíduos são depende, portanto das condições materiais da sua produção. Esta produção só aparece com o aumento da população e pressupõe a existência de relações entre os indivíduos”.
Trecho do Livro: A Ideologia Alemã – Karl Marx e Friedrich Engels.
Podemos tomar como exemplo, os produtores de hortaliças, nenhum produtor plantaria/produziria em uma área extensa de terra, um ou mais tipos de verduras, frutas e legumes, sem que houvesse alguém que pudesse adquiri-los, por este motivo que existem hoje as Companhias de Entrepostos e Armazéns, como o CEAGESP, que tem por finalidade a distribuição dos produtos produzidos pelos produtores rurais, para que tais produtos possam chegar às feiras, mercados e demais comércios locais de distribuição e finalmente na mesa dos consumidores.
Para a Economia se tornar forte, ela precisa contar com o Direito; sendo assim não temos como considerar economia, sem considerar o Direito, pois para se ter uma economia forte, saudável é necessária que certas ferramentas coercitivas (obrigatórias) sejam aplicadas fazendo valer a lei, para se manter as relações sociais saudáveis, é necessário que alguns conceitos sejam respeitados, que se tenham os direitos normativos garantidos nesta relação entre os indivíduos vivendo em sociedade.
O Direito é a ciência que estuda e põe em prática, todas as normas que regulamentam as relações sociais, ou seja, do cidadão junto ao Estado e vice e versa; do Estado para com o cidadão. O direito utiliza estas normas com o intuito de amenizar os conflitos que as relações sociais podem causar.
Ele é fundamental dentro das atividades econômicas, tendo as leis como uma forma de filtro, uma diminuir ou até mesmo eliminar as diferenças entre os interesses, dos mais favorecidos em detrimento aos menos favorecidos, podendo ter assim um equilíbrio nas relações sócio econômicas, defendendo tanto os interesses dos Produtores, bem como dos operadores do comercio atacadista, varejista, e também. 
O direito serve como um mediador entre as partes, pois se torna um meio de convergência a fazer com que os direitos sejam respeitados, para se ter uma boa política econômica, podendo ela tratar de assuntos relacionados à economia podendo ser ela no âmbito nacional e sem sombra de dúvida internacional.
Sendo assim como considerações finais, percebe-se que é indispensável para que haja um bom andamento da economia o adentramento ao campo do Direito, principalmente tratando-se de assuntos como externalidades, legislação e repressão ao abuso do poder econômico e ainda as leis de proteção ao consumidor.
Bibliografia:
· http://www.google.com.br/
· http://wikipedia.org/
· http://www.priberam.pt/DLPO/
· http://www3.unip.br/default .asp
· http://economialegal.wordpress.com/2009/05/21/sociedade-da-informacao-economia-e-direito/ acesso em 28/03/2011
Universidade Paulista – UNIP

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