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Direito penal aplicado1

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1.
		Considere que determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano, 300 kg de cocaína. Considere também que, durante o referido período, tenha entrado em vigor uma nova lei elevando a pena relativa ao crime de tráfico de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando em conta o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto, perguntando ao réu qual lei ele pretende que lhe seja aplicada por ser, no seu caso, mais benéfica.
	
	
	As duas leis podem ser aplicadas de modo a dividir a pena de acordo com o período do depósito da droga e a respectiva lei em vigor.
	
	
	Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a vigorar durante o período em que o agente ainda estava com a droga em depósito.
	
	
	As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a combinação das leis sempre que essa atitude puder beneficiar o réu.
	
	
	Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já estava em vigor quando o agente passou a ter a droga em depósito.
	
Explicação:
Como o crime na hipótese é crime permanente o agente está em flagrante delito no momento da entrada em vigor da lei mais severa. Nesse sentido é a súmula 711 do STF: "A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência".
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O estudo da evolução histórico-penal é de suma importância para uma avaliação correta da mentalidade e dos princípios que nortearam o sistema punitivo contemporâneo. Assim, assinale a alternativa CORRETA:
	
	
	
	a novatio legis in mellius é uma causa de extinção da punibilidade
	
	
	a abolitio criminis é a lei posterior que deixa de considerar como crime, uma conduta que anteriormente era considerada criminosa, a exemplo do que ocorreu com a lei que revogou o antigo crime de adultério.
	
	
	a abolitio criminis não opera seus efeitos quando houver sentença condenatória com trânsito em julgado, em respeito ao princípio da coisa julgada.
	
	
	a novatio legis incriminadora deixa de considerar como crime um fato que anteriormente era criminalizado.
	
	
	nenhuma das afirmativas
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Só a lei pode definir crimes e cominar penalidades. Nenhuma outra fonte inferior à lei pode gerar uma norma penal. Dessa forma, não há possibilidade de uma portaria, uma resolução ou medidas provisórias (que são outras espécies de normas) criarem um tipo de crime. Um bom exemplo dessa afirmação é que o presidente não pode criar crime por meio de um ato legislativo seu, a Medida Provisória (art. 62 da CF/88), que não passa pelo congresso. Assim, as demais normas, que não sejam leis, não podem definir crimes nem impor penas. Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da:
 
	
	
	
	Taxatividade
	
	
	Reserva da Lei
	
	
	Irretroatividade das Normas Incriminadoras
	
	
	Irretroatividade da Lei Penal
	
	
	Anterioridade da Lei Penal
	
Explicação:
Princípio da Reserva da Lei
 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 (doze reais). Ao tentar sair do estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que chama a polícia. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado.
	
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de necessidade.
	
	
	Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular.
	
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que será excluída sua culpabilidade.
	
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico.
	
Explicação:
Materialmente atípico tendo em vista o princípio da insignificância (bagatela), pois o crime de furto tutela o patrimônio e neste caso o patrimônio do supermercado não foi materialmente atingido. 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos:
	
	
	
	Legalidade.
	
	
	Pessoalidade;
	
	
	Personalidade da pena;
	
	
	Anterioridade;
	
	
	Humanidade das penas;
	
Explicação:
Segundo o princípio da legalidade, não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Fábio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. Código Penal - Apropriação indébita Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: III - em razão de ofício, emprego ou profissão. Código Penal - Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
	
	
	
	consunção.
	
	
	subsidiariedade
	
	
	subsidiariedade
	
	
	proporcionalidade.
	
	
	especialidade.
	
Explicação:
O conceito de funcionário público para efeitos penais está no art. 327 do CP. Assim, como para efeitos penais o agente era funcionário público e tendo em vista o conflito aparente de normas que é resolvido, no presente caso, pelo princípio da especialidade, deve responder por crime de peculato, previsto no art. 312 do CP.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Não se pode perder de vista que ao ser humano deve ser outorgada toda a dignidade a ele inerente e que tudo que se contrapõe a isso seja repudiado com toda a força da lei. Assim, marque a alternativa CORRETA de acordo com os princípios limitadores da atividade penal:
	
	
	
	o princípio da ultima ratio informa que o Direito Penal somente pode ser utilizado em casos extremos, que afetem os bem jurídicos mais importantes na sociedade, quando os outros ramos do direito não conseguirem solucionar de forma efetiva a lesão ocorrida.
	
	
	nenhuma das afirmativas.
	
	
	O princípio da legalidade informa que, eventualmente, condutas criminosas podem ser caracterizadas por costumes.
	
	
	O princípio da fragmentariedade informa que o Direito Penal somente pode incriminar condutas que efetivamente causem lesão ao bem jurídico tutelado pela norma penal incriminadora.
	
	
	o princípio da insignificância pode ser aplicado sempre que a lesão causada não houver lesionado efetivamente o bem jurídico tutelado, inclusive nos crimes contra a administração pública.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais8.
		No que diz respeito aos princípios aplicáveis ao Direito Penal, analise os textos a seguir:
- A proteção de bens jurídicos não se realiza só mediante o Direito Penal, senão que nessa missão cooperam todo o instrumental do ordenamento jurídico. - ROXIN, Claus. Derecho penal- parte geral. Madrid: Civitas, 1997.1.1, p. 65;
- A criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de ataques contra bens jurídicos importantes. - BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratada de direito penal: parte geral. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 54.
Nesse sentido, é correto afirmar que os textos se referem ao:
	
	
	
	princípio da proporcionalidade, em que somente se reserva a intervenção do Estado, quando for estritamente necessária a aplicação de pena em quantidade e qualidade proporcionais à gravidade do dano produzido e a necessária prevenção futura.
	
	
	princípio da ofensividade, pois somente se justifica a intervenção do Estado para reprimir a infração com aplicação de pena, quando houver dano ou perigo concreto de dano a determinado interesse socialmente relevante e protegido pelo ordenamento jurídico.
	
	
	princípio da insignificância, que reserva ao Direito Penal a aplicação de pena somente aos crimes que produzirem ataques graves a bem jurídicos protegidos por esse Direito, sendo que agir de forma diferente causa afronta à tipicidade material.
	
	
	princípio da adequação social em que as condutas previstas como ilícitas não necessariamente revelam-se como relevantes para sofrerem a intervenção do Estado, em particular quando se tornarem socialmente permitidas ou toleradas.
	
	
	princípio da intervenção mínima, imputando ao Direito Penal somente fatos que escapem aos meios extrapenais de controle social, em virtude da gravidade da agressão e da importância do bem jurídico para a convivência social.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
		No dolo eventual:
	
	
	
	a vontade do agente visa a um ou outro resultado.
	
	
	o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	
	o agente quer determinado resultado.
	
	
	o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça.
	
	
	o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado.
	
		1.
		No dolo eventual:
	
	
	
	a vontade do agente visa a um ou outro resultado.
	
	
	o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	
	o agente quer determinado resultado.
	
	
	o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça.
	
	
	o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Todo crime, seja doloso ou culposo, só pode ser praticado por meio de uma conduta. Não existe crime sem uma respectiva conduta. Bem exprime essa idéia o adágio jurídico 'nullum crimen sine actione'. |Assim em relação às teorias da conduta , responda:
	
	
	
	naturalista constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração.
	
	
	social constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração.
	
	
	naturalista é o comportamento humano, voluntário e consciente (doloso ou culposo) dirigido a uma finalidade.
	
	
	finalista é concebida com um simples comportamento, sem apreciação sobre a sua ilicitude ou reprovabilidade
	
	
	social é tratada como simples exteriorização de movi mento ou abstenção de comportamento, desprovida de qualquer finalidade
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Em virtude da seca que assola o país, considere a hipótese em que seja promulgada uma Lei Federal ordinária que estabeleça como crime o desperdício doloso ou culposo de água tratada, no período compreendido entre 01 de novembro de 2014 e 01 de março de 2015. Em virtude do encerramento da estiagem e volta à normalidade, não houve necessidade de edição de nova lei ou alteração no prazo estabelecido na citada legislação. Nessa hipótese, o indivíduo A que em 02 de março de 2015 estiver sendo acusado em um processo criminal por ter praticado o referido crime de desperdício de água tratada, durante o período de vigência da lei:
	
	
	
	só poderá ser punido pelo crime de desobediência em virtude de não mais subsistir o crime de desperdício de água tratada.
	
	
	poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, no entanto esta condenação não poderá ser executada.
	
	
	não poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada
	
	
	poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, ainda que o período indicado na lei que previu essa conduta esteja encerrado.
	
	
	só poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada se houver nova edição da lei no próximo período de seca.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		De acordo com o Código Penal brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	O artigo 1º do Código Penal brasileiro, o qual dispõe que não há crime sem lei anterior que o defina, bem como não há pena sem prévia cominação legal, enuncia os princípios da legalidade e da anterioridade, vedando a incriminação e a sanção à conduta que não estiver previamente prevista na lei como delito
	
	
	Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado
	
	
	Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir o resultado.
	
	
	José, dias antes de completar 18 anos, com a intenção de matar, utilizando arma de fogo, dispara contra a vítima, que vem a falecer dias depois daquele completar a maioridade penal. José praticou o crime de homicídio, devendo responder penalmente pela sua conduta, não estando sujeito às medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
	
	
	Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato
	
	
	
	 
		
	
		5.
		No que se refere ao Direito Penal no espaço, devemos ter em mente que precisamos estabelecer qual o limite espacial (territorial) que será possível aplicar o Direito penal. O código penal limita a sua incidência ao território nacional, por conta disso afirma-se que aplicamos como regra o princípio da territorialidade exposto no nosso código penal expresso no artigo:
	
	
	
	Artigo 3º do CP
	
	
	Artigo 1º do CP
	
	
	Artigo 5º do CP.
	
	
	Artigo 2º do CP
	
	
	Artigo 7º do CP
	
Explicação:
Territorialidade:
 Art. 5º. - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.
 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.
 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia,o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em:
	
	
	
	Malan partem
	
	
	Bonan partem
	
	
	In dubio pro réu
	
	
	Benefício da lei
	
	
	Princípio da consumação
	
Explicação: O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em Bonan partem.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		José foi julgado pelos crimes de lesão corporal (art. 129, parágrafo 1º, I, do Código Penal) e porte não autorizado de arma de fogo de uso permitido (art. 14 da Lei n.10.826/03). Narra a denúncia que José desferiu um tiro no pé de Rui. A defesa alegou que o réu adquirira o revólver única e exclusivamente para causar a lesão na vítima, razão pela qual ele não deveria ser punido pelo crime previsto no Estatuto do Desarmamento. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre conflito aparente de normas é correto afirmar que a tese defensiva está baseada no princípio da:
	
	
	
	Proporcionalidade
	
	
	Alteridade
	
	
	Consunção
	
	
	Especialidade.
	
	
	Subsidiariedade
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Quanto à lei penal no tempo é correto afirmar que aplica-se ao crime a lei penal vigente no momento:
	
	
	
	da sentença.
	
	
	do resultado. (Teoria do resultado)
	
	
	do trânsito em julgado.
	
	
	da ação ou omissão. (Teoria da atividade)
	
	
	da ação ou omissão, ou do resultado. (Teoria da ubiquidade)
		1.
		O conceito de infração penal é o pressuposto do estudo de muitos outros institutos do Direito Penal. Contudo, por mais que pareça uma tarefa simples, conceituá-la é complexo. Muitos estudiosos se debruçaram e até dispensaram energia em estudar o exato conceito de infração penal e sua relação com outros institutos. Dessa forma, a infração penal, segundo neste aspecto, é toda ação ou omissão humana voluntária que lesa ou expõe a perigo de lesão bens penalmente relevantes. Nesse caso, o aspecto correspondente denomina-se:
 
	
	
	
	Material ou substancial
	
	
	Formal ou legal
	
	
	Histórico
	
	
	Sintético
	
	
	Analítico
	
Explicação:
Material ou substancial
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Joana, jovem de 19 anos engravida de seu namorado e, após o término do namoro decide abortar o filho. Para tanto, adquire dois comprimidos Cytotec, um abortivo de uso restrito, comprados clandestinamente. No dia seguinte à compra, grávida de três meses, colocou os comprimidos na vagina. Pouco tempo depois, passou a ter fortes contrações e precisou ser internada imediatamente tendo sido o aborto consumado com a morte do feto. Ante o exposto, a partir da premissa de que a conduta de autoaborto, prevista no art.124, do Código Penal, somente pode ser praticada pela gestante e de que o delito se consuma com a efetiva morte do produto da gestação, é correto afirmar que esse delito classifica-se como:
	
	
	
	comum, de dano e formal.
	
	
	comum, de mão própria, de dano e material.
	
	
	de mão própria, de dano e material.
	
	
	de mão própria, de dano e formal.
	
	
	comum, de perigo e material.
	
Explicação:
Crime de mão própria é classificação doutrinário em que somente determinado agente pode cometer, não sendo possível coautoria, mas podendo ocorrer participação. Nesse sentido, o crime de auto aborto é crime de mão própria. É também crime de dano, uma vez que exige para consumação efetivo dano ao bem jurídico tutelado (feto), que se diferencia do crime de perigo, que se consuma com a probabilidade de dano (art. 130, caput, CP). É material porque exisge o resultado naturalístico, ou seja, a morte do feto.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta.
	
	
	
	quanto ao resultado naturalístico, os crimes classificam-se em materiais, formais e de mera conduta. Diz-se de mera conduta quando a lei descreve a conduta do agente e o resultado lesivo, sendo este indispensável à consumação do delito.
	
	
	Crime de dano é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, sem produzir dano efetivo.
	
	
	No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado.
	
	
	São considerados crimes próprios aqueles que são habitualmente realizados, enquanto os crimes comuns, são os realizados com menor frequência
	
	
	Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria.
	
Explicação:
Crime comissivo por omissão ou crime omissivo impróprio é aquele em que a lei não tipifica a conduta omissiva, estabelecendo determinadas regras para que se possa punir o agente. É crime de resultado material.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Acerca da Teoria do Crime assinale a alternativa correta:
	
	
	
	Infração penal é o gênero, do qual são espécies crime, contravenção e delito.
	
	
	São consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes cuja pena máxima abstrata não exceda a dois anos.
	
	
	Não existem diferenças entre crime e contravenção.
	
	
	A tentativa de contravenção penal é punida com pena de detenção.
	
	
	A contravenção é um crime de menor gravidade.
	
Explicação:
Resposta prevista no art. 61 da Lei 9.099/95.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Ao analisar os princípios e os conflitos possíveis das leis penais no tempo, é impossível não concluir outra coisa, senão a flexibilidade das leis quanto ao fito de beneficiar o acusado, beneficiando assim a sociedade, buscando um Estado Mínimo, porém eficiente. A aplicação da lei penal no tempo e no espaço é tratada nas partes gerais do Código Penal e na Lei de Contravenções Penais. Sobre a aplicação da lei penal, é correto afirmar:
	
	
	
	Aplicam - se as leis penais brasileiras, por força da sua extraterritorialidade, a fatos delituosos ocorridos em embarcações privadas de bandeira brasileira que naveguem em alto mar
	
	
	Aplica - se aos fatos anteriores a lei penal posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, sem prejuízo, no entanto, da coisa julgada.
	
	
	Em face das implicações que podem produzir nas relações diplomáticas, a aplicação da lei penal brasileira a fatos ocorridos no estrangeiro é possível, somente, quando houver requisição do Ministro da Justiça.
	
	
	As leis penais brasileiras podem ser aplicadas tanto aos crimes cometidos no território nacional quanto àqueles praticados no estrangeiro, nas hipóteses previstas, mas elas somente podem ser aplicadas às contravenções penais que forem cometidas no território nacional.
 
	
	
	Considera - se praticado o crime no momento e no local da ação ou da omissão, ainda que outros sejam o momento e o local do resultado.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Crime de mera conduta é aquele que:
	
	
	
	apenas descreve, mas não exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
	
	não descreve e nem exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
	
	descreve e exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
	
	exige uma qualidade especial do sujeito ativo.
	
	
	não descreve, mas exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
Explicação:
O crime de mera conduta é classificação doutinária quanto ao resultado naturalístico. Enquanto o crime material é aquele em que se consumacom o resultado naturalístico (homicídio) o crime formal se consuma independentemente de resultado naturalístico (extorsão), mas este resultado existe, porém trata-se de mero exaurimento do crime. No crime de mera conduta não existe resultado naturalístico, como por exemplo o crime de violação de domicílio (art. 125, CP).  
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, sobre a Lei Penal Temporária ou Excepcional, é CORRETO afirmar:
	
	
	
	Se cessar sua duração no curso da ação penal, o réu deverá ser absolvido porquanto o fato será atípico, visto que a lei penal incriminadora foi banida pela abolitio criminis.
	
	
	Considerando-se que o direito penal adota a teoria da ubiquidade, cessada a vigência da lei excepcional, o agente somente será responsabilizado se a infração penal inserir-se no conceito dos crimes habituais, pois a conduta teve início quando ela era vigente e perdurou após sua revogação.
 
	
	
	Se a sua vigência cessar no curso da execução penal, considera-se o sentenciado beneficiário de anistia, ficando excluídos todos os efeitos da decisão condenatória, inclusive o de servir de pressuposto para a reincidência.
	
	
	Aplicar-se-á aos crimes praticados no período em que esteve em vigor, embora decorrido o prazo de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, mesmo que ainda não tenha sido instaurada a ação penal.
	
	
	Aplica-se aos fatos ocorridos em data anterior à sua entrada em vigor, pois sendo lei excepcional é dotada de ultra-atividade, devendo retroagir para atender à proteção do bem jurídico almejada com a sua edição.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, podemos afirmar que o Código Penal brasileiro adotou:
 
	
	
	
	a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da atividade, em relação ao lugar do crime.
	
	
	Nenhuma das afirmativas
	
	
	a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria do resultado, em relação ao lugar do crime.
	
	
	a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiqüidade, em relação ao lugar do crime.
	
	
	a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiqüidade, em relação ao lugar do crime.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
	
	
	
		1.
		Leia as afirmativas sobre o disposto no artigo 13 do CP e seus parágrafos e, após, responda:
I - Nos crimes omissivos não há nexo causal material, mas tão somente normativo.
II - Não é necessário que se demonstre que a ação omitida impediria a produção do resultado.
III - No que se refere a posição de garantidor, a doutrina não fala mais em dever contratual, uma vez que a posição de garantidor pode advir de situações em que não existe relação jurídica entre as partes. O importante é que o sujeito se coloque em posição de garantidor da não ocorrência do resultado, haja contrato ou não.
IV - O sujeito que pratica um fato provocador de perigo de dano, tem por obrigação impedir o resultado.
V - A causa superveniente absolutamente independente exclui o nexo causal nos termos do artigo 13, caput, do CP e não conforme o parágrafo 1º do mesmo artigo.
	
	
	
	Apenas três afirmativas são verdadeiras.
	
	
	Apenas duas afirmativas são verdadeiras.
	
	
	Apenas quatro afirmativas são verdadeiras.
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras.
 
	
	
	todas as afirmativas são falsas 
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Silvia leva Lucas, seu enteado, a praia. Desejando refrescar-se nas águas do mar, pede a alguém que está ao lado para "dar uma olhada na criança", recebendo desse um rápido assentimento. Enquanto a madrasta dá seu mergulho, a criança corre, entra na água e morre afogada, porque a pessoa que deveria vigiá-la resolve dormir ao sol. Esta pessoa responderá pelo crime de:
	
	
	
	não responderá por nada
 
	
	
	homicídio doloso por ação
	
	
	homicídio culposo por omissão imprópria
	
	
	homicídio culposo por omissão própria
	
	
	omissão de socorro
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS
	
	
	
	 
		
	
		3.
		2) Adalto, segurança de um supermercado, assiste inerte à prática da subtração de uma garrafa de vinho importado dentro do estabelecimento no qual trabalhava. Apesar de ter condições de impedir a consumação do crime e deter o autor em flagrante delito sem grandes transtornos, ele apenas assiste ao fato pois, como estava saindo de seu horário de serviço afirmou para si mesmo que caberia ao seu colega de trabalho fiscalizar qualquer acontecimento e não mais a ele. Neste caso é correto afirmar que a conduta de Adalto configura omissão:
	
	
	
	própria com culpa inconsciente.
	
	
	imprópria dolosa.
	
	
	imprópria com culpa inconsciente.
	
	
	própria com culpa consciente.
	
	
	própria dolosa.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A conduta deve refletir um ato voluntário, isto é, algo que seja o produto de determinação consciente. Nos chamados ¿atos reflexos¿ e na coação física irresistível, ocorrem atos involuntários e, por isso mesmo, penalmente irrelevantes. Quando se trata de ¿atos instintivos¿, o agente responde pelo crime, pois são atos conscientes e voluntários ¿ neles há sempre um querer, ainda que primitivo e ímpeto. Nesse caso, o  texto refere-se a um dos elementos da conduta, logo assinale a alternativa abaixo que expressa corretamente o nome da conduta explicada pelo texto acima:
	
	
	
	Vontade
	
	
	Exteriorização
	
	
	Consciência
	
	
	Omissão    
	
	
	Finalidade
	
Explicação:
Vontade - A conduta, ademais, deve refletir um ato voluntário, isto é, algo que seja o produto de sua vontade consciente. Nos chamados ¿atos reflexos¿ (como o reflexo rotuliano) e na coação física irresistível (¿vis absoluta¿), ocorrem atos involuntários e, por isso mesmo, penalmente irrelevantes.  Quando se trata de ¿atos instintivos¿, o agente responde pelo crime, pois são atos conscientes e voluntários ¿ neles há sempre um querer, ainda que primitivo e ímpeto.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Há situações que, de plano, não têm como ser consideradas relevantes para o direito penal. Assim, assinale a alternativa que contempla todas as situações de ausência de conduta humana:
	
	
	
	Movimentos mecânicos repetidos, estados de inconsciência e hipnose.
	
	
	Coação física irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência.
	
	
	Coação moral irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência.
	
	
	Coação física irresistível, ações em curto circuito e automatismos.
	
	
	Hipnose, embriaguez e automatismos.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Alguns importantes estudiosos do Direito Penal, como Jeschek e Wessels, por exemplo, entenderam que o finalismo de Welzel seria insuficiente para conceituar a conduta, porque esquecia uma característica essencial de todo comportamento humano, que é seu lado social. Nem o causalismo, nem o finalismo, segundo eles, conseguiram explicar a ação, pelo que acresceram ao conceito de conduta a ideia de relevância social. Assim, ação é um comportamento humano socialmente relevante, questionado pelos requisitos do Direito e não pelas leis naturais. Segundo essa teoria, para se verificar a tipicidade de uma conduta é indispensávelconhecer não apenas seus aspectos causais e finalísticos, mas também sua vertente social. Nesse caso, assinale a alternativa abaixo que corresponda corretamente a teoria que critica as teorias casualista e finalista:
	
	
	
	Teoria Social da Pena
	
	
	Teoria Crítica da Conduta
	
	
	Teoria Crítica da Sociedade
	
	
	Teoria Social da Ação
	
	
	Teoria do Controle Social
	
Explicação:
Teoria Social da Ação - Seria relevante do ponto de vista social a conduta que fosse capaz de afetar o relacionamento do indivíduo com o meio social. De acordo com essa teoria, para que o agente pratique uma infração penal, é necessário que, além de realizar todos os elementos previstos no tipo penal, tenha também a intenção de produzir um resultado socialmente relevante.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Assinale a alternativa correta sobre a conduta:
	
	
	
	no crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a simples omissão do agente, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
	
	
	Os denominados crimes omissivos próprios admitem tentativa;
	
	
	No crime omissivo próprio o agente responde pelo resultado que deu causa. Já no caso do crime omissivo impróprio este se aperfeiçoa com a simples omissão;
	
	
	Os denominados delitos omissivos próprios, como os omissivos impróprios ou comissivos por omissão, são considerados crimes de mera conduta, posto que a omissão não pode dar causa a qualquer resultado;
	
	
	No crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio inexiste o dever jurídico de agir, não respondendo o omitente pelo resultado, mas pela própria prática da conduta omissiva, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime omissivo próprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado
	
	
	
	 
		
	
		8.
		LUCIA, mãe da menor KÁTIA, à época com 11 anos de idade, passou a residir maritalmente com PEDRO. Ao acordar de madrugada, LUCIA verificou que seu marido não se encontrava ao seu lado, passando a procurá-lo pela casa, ficando assustada ao encontrá-lo praticando relação sexual com a sua filha menor. Sem nada dizer, voltou para o quarto. Meses após, porém, a empregada de LUCIA também flagrou PEDRO com a menor, tendo chamado os vizinhos, sendo o casal detido e denunciado pelo crime de estupro de vulnerável (art.217-A, do Código Penal). A sentença de primeiro grau absolveu LUCIA e condenou PEDRO por estupro de vulnerável (CP. Estupro de vulnerável. Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos. Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos). O Ministério Público recorreu daquela decisão. Neste caso é correto afirmar que:
	
	
	
	Lúcia e Pedro serão condenados por estupro de vulnerável, pois a conduta de Lúcia configurou omissão própria dolosa.
	
	
	Lúcia será absolvida, pois será considerada vítima juntamente com sua filha e Pedro condenado por estupro de vulnerável.
	
	
	Lúcia e Pedro serão condenados por estupro de vulnerável, pois a conduta de Lúcia configurou omissão própria culposa.
	
	
	Lúcia e Pedro serão condenados por estupro de vulnerável, pois a conduta de Lúcia configurou omissão imprópria dolosa.
	
	
	Lúcia será absolvida, pois praticou conduta culposa e Pedro condenado por estupro de vulnerável.
	
	
	
	
		1.
		A expressão resultado significa a consequência provocada pela conduta do agente, e, nesse caso, na classificação dos crimes quanto ao resultado há uma espécie de crime que não exige nem resultado e nem consumação imediata, assim ele é chamado de:
	
	
	
	Crime de dano ou lesão
	
	
	Crime de mera conduta
	
	
	Crime Formal
	
	
	Crime Material
	
	
	Crime de perigo ou de ameaça
	
Explicação:
Crime de mera conduta. Quando o crime exige produção de resultado, é material. Se não exige, mas tem consumação, é formal. Contudo, se não exige nem resultado nem consumação imediata, é crime de mera conduta.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Segundo as aulas ministradas, há algum ponto de semelhança entre condutas praticadas com culpa consciente e dolo eventual? Aponte a alternativa correta.
	
	
	
	Não. Pois a aceitação do resultado na culpa consciente é elemento normativo da conduta.
	
	
	Não. Não há nenhum ponto de semelhança nas condutas em questão
	
	
	Sim. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é o dolo
	
	
	Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual o agente prevê o resultado.
	
	
	Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual há a aceitação do resultado
	
	
	
	 
		
	
		3.
		No plano dos estudos das condutas, devemos observar que ela pode ser praticada de forma dolosa ou culposa. O código penal estabeleceu que o crime pode ser doloso ou culposo. A regra é que todos os crimes sejam dolosos (em sua maioria os crimes são de fato dolosos), salvo os que a lei expressamente afirmar serem culposos. Dessa regra contida num determinado artigo do CP se extrai a conclusão de que, se a lei for silente em relação à conduta do crime, aplica-se a regra e o crime será doloso, do contrário a responsabilidade por crime culposo apenas ocorrerá se estiver expressa na lei. Sendo assim, assinale abaidxo a alternativa que destaca, acertadamente, o artigo do Código Penal referente ao crime doloso e culposo:guém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
	
	
	
	Artgo 21 do CP
	
	
	Artigo 16 do CP
	
	
	Artigo 18 do CP
	
	
	Artigo 15 do CP
	
	
	Artigo 20 do CP
	
Explicação:
Artigo 18 do CP
Código Penal  - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 18 
Crime doloso
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
Crime culposo
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca do dolo e da culpa, marque a alternativa CORRETA:
 
	
	
	
	O dolo presumido ou dolo in re ipsa é uma espécie de dolo que exige comprovação técnica e fática da sua ocorrência no caso concreto e é perfeitamente compatível com os princípios que regem o direito penal, em especial a vedação da responsabilidade penal objetiva.
	
	
	É possível dizer que o crime culposo, em regra, possui os seguintes elementos: conduta involuntária; violação de um dever de cuidado objetivo; resultado naturalístico involuntário; nexo causal, tipicidade; previsibilidade objetiva e ausência de previsão.
	
	
	A culpa própria, também denominada de culpa por extensão ou equiparação, é aquela em que o sujeito, após prever o resultado, realiza a conduta por erro escusável quanto à ilicitude do fato.
 
	
	
	A culpa consciente é aquela em que o agente não prevê o resultado naturalístico e, mesmo assim, realiza a conduta acreditando verdadeiramente que nada ocorrerá.
	
	
	O Código Penal Brasileiro, ao dispor que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, está adotando as teorias da vontade e do assentimento, respectivamente.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Félix, estudante de Direito, estava dirigindo seu automóvel por uma estrada, quando percebeu, à sua direita, um ciclista. Apesar de ter verificado a possibilidade de atropelar o ciclista, Félix não reduziu a velocidade e pensou : sou muito hábil no volantee não irei atropelá-lo. Na hipótese de ocorrer o atropelamento, Félix seria responsabilizado por:
	
	
	
	culposo, por culpa inconsciente;
	
	
	culposo por culpa consciente;
	
	
	doloso por dolo eventual;
	
	
	preterdoloso.
	
	
	doloso por dolo direto
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O Art. 18 do CP dispõe da seguinte forma: ¿Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.¿ Logo deve haver previsão em lei para a responsabilização de uma conduta culposa, do contrário será típica a conduta. Podemos citar como exemplo a conduta de dano causado por meio de uma conduta culposa. Imaginemos que uma pessoa durante a visita em uma loja de cristais esbarre em uma taça que venha a cair no solo e se quebrar. Trata-se de conduta totalmente atípica porque não há previsão legal para o dano causado de forma culposa, em que pese restar o ilícito civil e o dever de indenizar, mas certo que crime não tem. Nesse caso, assinale abaixo a alternartiva que, corretamente, destaca um dos elementos da conduta culposa:
	
	
	
	O resultado lesivo involuntário
	
	
	A inobservância do dever de cuidado objetivo
	
	
	Tipicidade
	
	
	Previsibilidade objetiva
	
	
	A conduta voluntária
	
Explicação:
Tipicidade
¿Tipicidade quer dizer, assim, a subsunção perfeita da conduta praticada pelo agente ao modelo abstrato previsto na lei penal, isto é, a um tipo penal incriminador, ou, conforme preceitua Munhoz Conde: `é a adequação de um fato cometido à descrição que dele se faz na lei penal. Por imperativo do princípio da legalidade, em sua vertente do nullum crimen sine lege, só os fatos tipificados na lei penal como delitos podem ser considerados como tal¿¿.
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/tipicidade-tipo-penal.htm
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é correto afirmar que:
	
	
	
	é previsível o fato cujo possível superveniência não escapa à perspicácia comum.
 
	
	
	a imperícia é a prática de conduta arriscada ou perigosa, aferida pelo comportamento do homem médio.
	
	
	a imprudência é a ausência de precaução, a falta de adoção das cautelas exigíveis por parte do agente.
	
	
	na culpa consciente o agente prevê o resultado e admite a sua ocorrência como consequência provável da sua conduta.
	
	
	no dolo eventual o agente prevê a ocorrência do resultado, mas espera sinceramente que ele não aconteça.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, acerca do dolo e da culpa, assinale a opção correta:
 
	
	
	
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente.
	
	
	Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente.
	
	
	Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso com pena aumentada.
	
	
	Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui-se o dolo, embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto em lei.
	
	
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa consciente.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO.
	
	
	
		1.
		CAIO, conhecido assaltante que atuava num ponto de ônibus situado em movimentada rodovia, aborda a jovem Mévia, subtraindo-lhe mediante grave ameaça seus pertences. Apavorada com o roubo, Mévia resolve atravessar a rodovia correndo, sendo atropelada por um veículo não identificado e morrendo no local. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre relação de causalidade, assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade jurídico-penal de Caio:
	
	
	
	não poderá o resultado morte ser imputado a Caio, pois houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da equivalência das condições, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	
	
	será responsabilizado pelo resultado morte por força do disposto no art.13,§1º, do Código Penal - teoria da causalidade adequada.
	
	
	será responsabilizado pelo delito de lesões corporais seguidas de morte por força do disposto no art.13, caput, do Código Penal - teoria da equivalência das condições.
	
	
	será responsabilizado pelo resultado morte por força do disposto no art.13, caput, do Código Penal - teoria da equivalência das condições.
	
	
	não poderá o resultado morte ser imputado a Caio, pois houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da causalidade adequada, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		NÃO ocorre nexo de causalidade nos crimes:
	
	
	
	materiais;
	
	
	omissivos impróprios;
	
	
	de dano.
	
	
	comissivos por omissão;
	
	
	de mera conduta;
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A respeito da relação de causalidade, é INCORRETO afirmar que
	
	
	
	não há fato típico decorrente de caso fortuito.
	
	
	o Código Penal adotou a teoria da equivalência das condições.
	
	
	não há crime sem resultado.
	
	
	a omissão também pode ser causa do resultado.
	
	
	o resultado, de que depende a existência do crime, só é imputável a quem lhe deu causa.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Wilton, hemofílico, foi atingido por um golpe de faca em uma região não letal do corpo. Jader, autor da facada, que não tinha dolo de matar, mas sabia da condição de saúde específica de Wilton, sai da cena do crime sem desferir outros golpes, estando Wilton ainda vivo. No entanto, algumas horas depois, Wilton morre, pois, apesar de a lesão ser em local não letal, sua condição fisiológica agravou o seu estado de saúde.
Acerca do estudo da relação de causalidade, assinale a opção correta:
	
	
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa absolutamente independente concomitante, e Jader deve responder por homicídio culposo.
	
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa relativamente independente concomitante, e Jader não deve responder pela lesão corporal seguida de morte, mas, sim, por homicídio culposo.
	
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa relativamente independente preexistente, e Jader não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão corporal seguida de morte.
	
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa relativamente independente concomitante, e Jader não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão corporal seguida de morte.
	
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa absolutamente independente preexistente, e Jader não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão corporal seguida de morte.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade Adequada e Teoria da Equivalência das Condições
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato humano voluntário e consciente no intuito de alcançarum resultado considerado como consequência de um crime. Assim, considerando a relação de causalidade prevista no Código Penal, assinale a opção correta:
 
	
	
	
	As causas preexistentes absolutamente independentes possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e não excluem o nexo causal.
	
	
	As causas concomitantes absolutamente independentes não possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e excluem o nexo causal.
 
	
	
	As causas supervenientes relativamente independentes possuem relação de causalidade com conduta do sujeito e não excluem a imputação do resultado.
	
	
	As causas concomitantes relativamente independentes não possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e não excluem a imputação do resultado.
	
	
	As causas preexistentes relativamente independentes não possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e excluem a imputação do resultado.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade Adequada e Teoria da Equivalência das Condições
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um resultado considerado como consequência de um crime. Assim, a relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de crime, consiste no elo entre a conduta e o resultado típico. Acerca dessa relação, assinale a opção correta:
 
	
	
	
	O CP adota, como regra, a teoria da causalidade adequada, dada a afirmação nele constante de que ¿o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa; causa é a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido¿.
	
	
	Para os crimes omissivos impróprios, o estudo do nexo causal é relevante, porquanto o CP adotou a teoria naturalística da omissão, ao equiparar a inação do agente garantidor a uma ação.
	
	
	O estudo do nexo causal nos crimes de mera conduta é relevante, uma vez que se observa o elo entre a conduta humana propulsora do crime e o resultado naturalístico.
	
	
	A existência de concausa superveniente relativamente independente, quando necessária à produção do resultado naturalístico, não tem o condão de retirar a responsabilização penal da conduta do agente, uma vez que não exclui a imputação pela produção do resultado posterior.
	
	
	Segundo a teoria da imputação objetiva, cuja finalidade é limitar a responsabilidade penal, o resultado não pode ser atribuído à conduta do agente quando o seu agir decorre da prática de um risco permitido ou de uma conduta que diminua o risco proibido.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade Adequada eTeoria da Equivalência das Condições
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Anastácia e Betina desentenderam-se em uma festividade na cidade onde moram e Anastácia, sem intenção de matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço esquerdo de Betina, a qual, ao ser conduzida ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de traumatismo craniano. Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Anastácia :
 
	
	
	
	deve responder pelo delito de homicídio consumado.
	
	
	deve responder pelo delito de homicídio na modalidade tentada.
	
	
	não deve responder por delito algum, uma vez que não deu causa à morte de Betina.
	
	
	deve responder apenas pelo delito de lesão corporal.
	
	
	deve responder por lesao seguida de morte
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade Adequada eTeoria da Equivalência das Condições
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A relação de causalidade
	
	
	
	não é excluída por concausa superveniente absolutamente independente.
	
	
	não é normativa, mas fática, nos crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão.
	
	
	é imprescindível nos crimes de mera conduta.
	
	
	é regulada, em nosso sistema, pela teoria da conditio sine qua non.
	
	
	é excluída pela superveniência de causa relativamente independente que, por si só, produz o resultado, não se imputando também ao agente os fatos anteriores, ainda que típicos.
	
		1.
		Amaro, durante uma calorosa discussão no trânsito, desferiu, com intenção homicida, dois tiros de revólver em Bernardo. Mesmo dispondo de mais munição e podendo prosseguir, Amaro arrependeu-se, desistiu de continuar a ação criminosa e prestou imediato socorro a Bernardo, levando-o ao hospital mais próximo. A atitude de Amaro foi fundamental para a preservação da vida do Bernardo, que, contudo, teve sua integridade física comprometida, ficando incapacitado para suas ocupações habituais, por sessenta dias, em decorrência das lesões provocadas pelos disparos. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta:
	
	
	
	A atitude de Amaro caracteriza desistência voluntária, ficando excluída a ilicitude de sua conduta.
	
	
	Em virtude do arrependimento eficaz, a conduta de Amaro caracterizará causa de diminuição de pena.
	
	
	A atitude de Amaro caracteriza arrependimento posterior, tornando-o isento de pena.
	
	
	Amaro deve responder pelo delito de tentativa de homicídio.
	
	
	Amaro deve responder apenas pelo delito de lesão corporal de natureza grave.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sobre o momento consumativo do crime, assinale a alternativa falsa:
	
	
	
	nos crimes formais a consumação ocorre com a própria ação, já que não se exige resultado naturalístico;
	
	
	nos crimes omissivos impróprios, a consumação ocorre com a simples omissão do agente.
	
	
	nos crimes permanentes, a consumação se protrai no tempo, desde o instante em que se reúnem os seus elementos até que cesse o comportamento do agente;
	
	
	nos crimes materiais, a consumação ocorre com o evento ou resultado;
	
	
	nos crimes culposos, só há consumação com o resultado naturalístico;
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Adalberto, auxiliar de enfermagem, durante uma festa, desejando provocar o aborto na sua ex-namorada Magnólia lhe serve um drinque que contém grande quantidade de substância abortiva. Magnólia, após ingerir a bebida sente-se mal e pede carona a Adalberto que, prontamente aceita o pedido. Durante o trajeto Adalberto, ao perceber que Magnólia ainda demonstra interesse por ele e, em decorrência da substância abortiva ingerida apresenta fortes dores abdominais, Adalberto decide levá-la rapidamente ao hospital mais próximo a fim de tentar evitar a consumação do delito inicialmente visado por ele. Ao chegar ao hospital, Magnólia foi prontamente socorrida, uma vez que Adalberto era a ele conhecido por todos. Após detalhados exames, Adalberto questiona a um dos médicos acerca da saúde de sua amada e de seu bebê, quando é surpreendido pela notícia de que Magnólia não se encontrava grávida, mas apenas sofrera um breve mal-estar decorrente de alguma substância que ingerira na festa. Diante do caso concreto apresentado, assinale a alternativa correta em relação à conduta e respectiva responsabilização penal de Adalberto:
	
	
	
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de arrependimento posterior.
	
	
	Será responsabilizado pelo delito de aborto sem o consentimento da gestante na forma tentada.
	
	
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de arrependimento eficaz.
	
	
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de crime impossível.
	
	
	Será isento de pena, por exclusão de sua culpabilidade.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Tadeu, desejando matar Marcelo, vai à sua casa e, pela madrugada, penetra no quarto onde este dormia, descarregando o revolver que portava. Em seguida se retira. Submetido a exame cadavérico, os legistas concluem que Marcelo morrera em razão de um enfarto, horas antes de ser atingido pelos disparosde Tadeu:
 
	
	
	
	Deu-se violação de cadáver
	
	
	Houve homicídio doloso com a qualificadora do meio que tornou impossível a defesa da vítima
	
	
	Deu-se crime impossível por impropriedade do objeto material
	
	
	Deu-se crime impossível por ineficácia do meio utilizado
	
	
	Houve homicídio tentado
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS DIFERENÇAS SOBRE TENTATIVA, ARREPENDIMENTO EFICAZ E DESISTENCIA VOLUNTARIA E ARREPENDIMENTO POSTERIOR E CRIME IMPOSSIVEL.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Tulio, desejando matar Marcos, vai até a casa do mesmo e aciona por seis vezes o gatilho do revólver que era autorizado a portar, enquanto Marcos dormia. Porém, todas as munições falham e, diante disso, Tulio resolve ir embora sem atingir seu intento. Diante dos fatos narrados, é correto afirmar que:
 
	
	
	
	Houve crime impossivel por ineficacia absoluta do meio
	
	
	Houve tentativa de homicídio, pois o meio foi relativamente ineficaz
	
	
	Todas as alternativas acima estão incorretas
	
	
	Houve crime impossível por impropriedade absoluta do objeto
	
	
	Houve desistência voluntária
	
Explicação:
houve desistência voluntária, pois, mesmo tendo as munições falhado, o agente poderia atingir sua finalidade de outra forma.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior, assinale a opção correta:
 
	
	
	
	A natureza jurídica do arrependimento posterior é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, que provoca a adequação típica indireta, de forma que o autor não responde pela tentativa, mas pelos atos até então praticados.
	
	
	A desistência voluntária e o arrependimento eficaz, espécies de tentativa abandonada ou qualificada, passam por três fases: o início da execução, a não consumação e a interferência da vontade do próprio agente.
 
	
	
	O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza responderá pelo crime consumado com causa de redução de pena de um a dois terços.
	
	
	Arrependimento posterior é causa de redução de pena em todos os tipos de crimes, desde que o criminoso se arrependa e promova o ressarcimento do dano causado.
	
	
	Crimes de mera conduta e formais comportam arrependimento eficaz, uma vez que, encerrada a execução, o resultado naturalístico pode ser evitado.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS ETAPAS DO ITER CRIMINIS, E DIFERENCIAR TENTATIVA DE DESISTENCIA VOLUNTARIA .
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O iter criminis ou caminho do crime, corresponde às etapas percorridas pelo agente para a prática de um fato previsto em lei como infração penal. Assim, NÃO se caracteriza etapa do iter criminis:
 
	
	
	
	desistência.
	
	
	consumação.
	
	
	cogitação.
	
	
	execução.
	
	
	preparação.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS ETAPAS DO ITER CRIMINIS, E DIFERENCIAR TENTATIVA DE DESISTENCIA VOLUNTARIA .
 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior, assinale a opção correta:
	
	
	
	A natureza jurídica da tentativa é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, de forma que o autor não responde pelo resultado, mas pelos atos até então praticados.
	
	
	O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza responderá pelo crime consumado com causa de redução de pena de um a dois terços.
	
	
	A desistência voluntária e o arrependimento eficaz, espécies de tentativa abandonada ou qualificada, passam por três fases: o início da execução, a não consumação e a interferência da vontade do próprio agente.
	
	
	Crimes de mera conduta e formais comportam arrependimento eficaz, uma vez que, encerrada a execução, o resultado naturalístico pode ser evitado.
	
	
	A natureza jurídica do arrependimento posterior é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, que provoca a adequação típica indireta, de forma que o autor não responde pela tentativa, mas pelos atos até então praticados.
	
	 
		
	
		1.
		As causas de exclusão de ilicitude, previstas no artigo 23 do Código Penal, devem ser entendidas como cláusulas de garantia social e individual. Sobre as excludentes, considere as seguintes afirmativas: 1. Atua em legítima defesa quem repele ataque de pessoa inimputável ou de animal descontrolado. 2. Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 3. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato mediante a existência de perigo atual, involuntário e inevitável. 4. O estrito cumprimento do dever legal pressupõe que o agente atue em conformidade com as disposições jurídico-normativas e não simplesmente morais, religiosas ou sociais. Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras
	
	
	Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras
	
	
	Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras
	
	
	Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras
	
	
	Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O erro sobre a ilicitude do fato
	
	
	
	reflete na culpabilidade, sempre isentando de pena.
	
	
	exclui o dolo, mas permite a punção por crime culposo, se previsto em lei.
	
	
	extingue a punilidade.
	
	
	reflete na culpabilidade, de modo a excluir a pena ou diminuí-la.
	
	
	exclui o dolo e a culpa.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Jaime, objetivando proteger sua residência, instala uma cerca elétrica no muro. Certo dia, Cláudio, com o intuito de furtar a casa de Jaime, resolve pular o referido muro, acreditando que conseguiria escapar da cerca elétrica ali instalada e bem visível para qualquer pessoa. Cláudio, entretanto, não obtém sucesso e acaba levando um choque, inerente à atuação do mecanismo de proteção. Ocorre que, por sofrer de doença cardiovascular, o referido ladrão falece quase instantaneamente. Após a análise pericial, ficou constatado que a descarga elétrica não era suficiente para matar uma pessoa em condições normais de saúde, mas suficiente para provocar o óbito de Cláudio, em virtude de sua cardiopatia. Nessa hipótese é correto afirmar que Jaime:
	
	
	
	Deve responder por homicídio doloso, na modalidade dolo eventual.
	
	
	Pode ser aplicado à hipótese o instituto do resultado diverso do pretendido.
	
	
	Deve responder por homicídio culposo, na modalidade culpa consciente.
	
	
	Pode ser aplicado à hipótese o instituto da legítima defesa preordenada.
	
	
	Deve responder por lesão corporal seguida de morte, pois houve culpa em relação ao resultado morte.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Embora estejamos tratando de uma hipótese de típica, prevista no código penal, através de excludentes, não se criminalizam as condutas caso esta tenham sido motivada em razão de alguns aspectos. Assim, com relação às causas excludentes de ilicitude (ou antijuridicidade), assinale a opção correta:
 
	
	
	
	nenhuma das alternativas
	
	
	Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar-se de perigo atual ou iminente que não provocou por sua vontade ou era escusável.
	
	
	Agem em estrito cumprimento do dever legal policiais que, ao terem de prender indiciado de má fama, atiram contra ele para dominá-lo.
	
	
	O exercício regular do direito é compatível com o homicídio praticado pelo militar que, em guerra externa ou interna, mata o inimigo.
	
	
	Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, e repelindo a suposta agressão, configura-se a legítima defesa putativa, considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo, o denominadoerro de tipo permissivo.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E PUTATIVAS.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Em relação às causas excludentes de crimes, o agente que pratica fato típico em estrito cumprimento do dever legal:
	
	
	
	não comete crime, pois sua conduta não é ilícita.
 
	
	
	nenhuma das alternativas
	
	
	não comete crime, pois sua conduta não é culpável.
	
	
	comete crime, mas terá sua pena atenuada.
	
	
	comete crime, mas estará isento de punibilidade.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E PUTATIVAS.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sentindo-se acuado por um cão de grande porte, e não tendo para onde fugir, o pedreiro Juca abateu o animal com única marretada. Ocorre que o cão pertencia a Murilo, era manso e, em busca de afagos, invadira o parque de obras no qual se encontrava Juca. Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que a conduta de Juca:
 
	
	
	
	não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade
 
	
	
	não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa putativa
	
	
	não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa
	
	
	configurou crime de dano
	
	
	não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade putativo
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E PUTATIVAS.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Com relação às causas de exclusão de ilicitude, assinale a afirmativa correta:
	
	
	
	O agente que culposamente criou a situação de perigo, não pode alegar ter atuado em estado de necessidade para se livrar daquela situação perigosa.
	
	
	Aquele que anteriormente provocou o agressor, não pode alegar legítima defesa.
	
	
	O inimputável por não ter consciência de seu agir, não pode alegar legítima defesa.
	
	
	Aquele que mata um cachorro que o atacava por ordem de terceira pessoa, pode alegar a presença da excludente da legítima defesa.
	
	
	Aplicada a teoria da tipicidade conglobante, houve o esvaziamento de todas as causas de exclusão de ilicitude.
 
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E PUTATIVAS.
		1.
		Em relação à imputabilidade penal, assinale a opção correta:
	
	
	
	Se a embriaguez acidental for completa, acarretará a irresponsabilidade penal.
	
	
	A embriaguez não acidental e culposa exclui a imputabilidade no caso de ser completa.
	
	
	Os menores de dezoito anos de idade, por presunção legal, são considerados inimputáveis somente nos casos de possuírem plena capacidade de entender a ilicitude do fato.
	
	
	Para definir a maioridade penal, a legislação brasileira seguiu o sistema biopsicológico, ignorando o desenvolvimento mental do menor de dezoito anos de idade.
	
	
	Será isento de pena o agente que, por embriaguez habitual, não for capaz de entender o caráter ilícito do fato.
	
Explicação:
Nos termos do art. 28, § 1º, do Código Penal "É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento."
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Excluem a culpabilidade
	
	
	
	o estrito cumprimento do dever legal e a obediência hierárquica.
	
	
	o estado de necessidade e a obediência hierárquica.
	
	
	o exercício regular de direito e o desenvolvimento mental incompleto ou retardado.
	
	
	a legítima defesa e a doença mental.
	
	
	a coação moral irresistível e a menoridade.
	
Explicação:
As causas excludentes da culpabilidade são: inimputabilidade, erro de proibição e inexigibilidade de conduta diversa. A coação moral irresistível (art. 22, do CP) é uma inexigibilidade de conduta diversa, loga exclui a culpabilidade. A respeito da menoridade dispõe o art 228 da Constituição Federal de 1988 que "São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.". Nesse sentido, a menoridade também é uma causa que exclui a culpabilidade. 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Embora estejamos tratando de uma hipótese de típica, prevista no código penal, através de excludentes, não se criminalizam as condutas caso esta tenham sido motivada em razão de alguns aspectos. Assim, dentre as situações abaixo assinale a que apresenta APENAS causas excludentes de culpabilidade:
	
	
	
	Inimputabilidade por menoridade e estrito cumprimento do dever legal.
	
	
	Nenhuma das alternativas
	
	
	Erro de tipo e inimputabilidade por embriaguez incompleta.
	
	
	Inimputabilidade por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado e exercício regular de direito.
	
	
	Erro de proibição, coação moral irresistível e obediência hierárquica.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de CULPABILIDADE, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Em relação às causas excludentes de crimes, são consideradas causas legais de exclusão da culpabilidade:
	
	
	
	coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente legal.
	
	
	nenhuma das alternativas.
	
	
	coação moral resistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.
	
	
	coação moral irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.
	
	
	coação física resistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de CULPABILIDADE, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A respeito da imputabilidade penal, é correto afirmar:
	
	
	
	É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
	
	
	A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
	
	
	Nenhuma das alternativas.
 
	
	
	A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
	
	
	É isento de pena o agente que, em virtude de perturbação da saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não possuía a plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de CULPABILIDADE, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		De acordo com artigo 26 do Código Penal é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. A isenção de pena, in casu, é reconhecida em virtude da:
	
	
	
	Ausência de tipicidade.
	
	
	Existência de uma escusa absolutória.
	
	
	Ausência de conduta penalmente relevante.
	
	
	Ausência de culpabilidade.
	
	
	Existência de uma causa justificante.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de CULPABILIDADE, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES.
		1.
		Neste tipo de erro, há uma perfeita noção acerca de tudo o que está se passando. O sujeito conhece toda a situação fática, sem que haja distorção da realidade. Seu equívoco incide sobre o que lhe é permitido fazer diante daquela situação.
A afirmação acima, se refere ao conceito de:Erro de proibição;
	
	
	Erro atípico;
	
	
	Erro escusável;
	
	
	Erro de tipo;
	
	
	Erro inescusável.
	
Explicação:
No erro de proibição, há uma perfeita noção acerca de tudo o que está se passando. O sujeito conhece toda a situação fática, sem que haja distorção da realidade. Seu equívoco incide sobre o que lhe é permitido fazer diante daquela situação.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Ana presenciou o momento em que Beto desferiu um golpe de faca contra Carlos ferindo-o gravemente. Procurando prender o agressor, Ana partiu em sua perseguição, logrando êxito em deter a pessoa de Douglas, sósia perfeito do agente Beto, conduzindo-o contra a vontade até o distrito policial. A conduta de Ana, que em tese caracteriza crime contra a liberdade individual, amolda-se em qual das hipóteses abaixo:
	
	
	
	legítima defesa putativa;
	
	
	exercício regular de direito putativo;
	
	
	estado de necessidade putativo;
	
	
	trata-se de erro sobre elemento normativo da descriminante;
 
	
	
	estrito cumprimento do dever legal putativo;
	
Explicação:
trata-se de exercício regular de direito putativo, pois, o agente acreditava tratar-se de autor de crime e, fez uso do direito que lhe confere a primeira parte do artigo 301 do CPP.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O erro em matéria penal
	
	
	
	reflete na culpabilidade, de modo apenas a atenuála, se o engano incide sobre elemento do tipo penal.
	
	
	afasta a culpabilidade, se o engano recai sobre elemento do tipo penal.
	
	
	exclui sempre o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
	
	
	reflete na culpabilidade, podendo inclusive excluí-la, se o engano recai sobre a ilicitude do fato.
	
	
	afasta a tipicidade, se o engano incide sobre a ilicitude do fato.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A respeito da tipicidade penal, assinale a alternativa incorreta.
	
	
	
	No dolo eventual, o sujeito representa o resultado como de produção provável e, embora não queira produzi-lo, continua agindo e admitindo a sua eventual produção.
	
	
	Caracteriza o erro de proibição a conduta do agente que se apossa de coisa alheia móvel, supondo, nas circunstâncias, ter sido abandonada pelo proprietário.
	
	
	A real consciência do injusto penal é pressuposto elementar da culpabilidade; por conseguinte, o desconhecimento da norma penal, quando inevitável, exclui a culpabilidade
	
	
	O erro de tipo, se escusável, exclui o dolo e a culpa.
	
	
	No crime de omissão de socorro, somente se torna relevante para o Direito Penal caso o agente tenha o dever de agir.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O erro pode ser tanto falsa representação da realidade, como falso ou equivocado conhecimento de um determinado objeto. Vale dizer que este difere da ignorância, uma vez que é a falta de representação da realidade ou total desconhecimento do objeto , sendo um estado negativo, enquanto o erro é um estado positivo. Assim, depois de haver saído do restaurante onde havia almoçado, Lucas, homem de pouco cultivo, percebeu que lá havia esquecido sua carteira e voltou para recuperá-la, mas não mais a encontrou. Acreditando ter o direito de fazer justiça pelas próprias mãos, tomou para si objeto pertencente ao dono do referido restaurante, supostamente de valor igual ao seu prejuízo. Esse fato pode configurar:
	
	
	
	erro determinado por terceiro.
	
	
	erro de proibição.
	
	
	erro de permissão.
	
	
	erro de tipo acidental.
 
	
	
	erro de tipo.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Ana, em sob a influencia do estado puerperal, manifesta a intenção de matar o próprio filho recém nascido. Após receber a criança em seu quarto para amamentá-la, a criança é levada para o berçário. Durante a noite Ana vai até o berçário, e, após conferir a identificação da criança, a asfixia, causando a sua morte. Na manhã seguinte, é constatada a morte por asfixia de um recém nascido que não era o filho de Ana.
(homicídio - Art. 121. Matar alguem: Pena - reclusão, de seis a vinte anos.)
(infanticídio -Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena - detenção, de dois a seis anos.)
Diante do caso concreto, assinale a alternativa que indique a responsabilidade penal da mãe:
	
	
	
	Crime de homicídio, pois, o erro acidental não a isenta de responsabilidade.
	
	
	Crime de homicídio, pois, uma vez que o Artigo 123 do CP trata de matar o próprio filho sob a influência do estado puerperal, não houve preenchimento dos elementos do tipo.
	
	
	Crime de infanticídio, pois houve erro quanto a pessoa.
	
	
	Crime de infanticídio, pois houve erro essencial.
	
	
	Nenhuma das alternativas.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O erro pode ser tanto falsa representação da realidade, como falso ou equivocado conhecimento de um determinado objeto. Vale dizer que este difere da ignorância, uma vez que é a falta de representação da realidade ou total desconhecimento do objeto ,sendo um estado negativo, enquanto o erro é um estado positivo. Assim, supondo que Ana encontrasse na rua uma corrente de ouro, e por não saber quem é a dona da corrente e por não ter como descobrir, resolvesse ficar com a joia, lembrando-se do ditado que diz: - Achado não é roubado -. Contudo, este fato, porém, constitui o crime de apropriação de coisa achada, previsto no art. 169, parágrafo único, inciso II do CP. Nesse caso ocorreu:
	
	
	
	erro de proibição.
	
	
	crime impossível.
	
	
	Nenhuma das afirmativas.
 
	
	
	descriminante putativa.
	
	
	erro de tipo.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Ao surpreender o adolescente Jr. no interior de seu pomar tentando subtrair alguns frutos, o lavrador Arnaldo, armado com uma espingarda municiada com sal grosso, o colocou para fora antes mesmo de sofrer qualquer prejuízo. Em seguida, acreditando estar autorizado pelo ordenamento legal a castigá-lo fisicamente pelo fato de ter invadido sua humilde propriedade, efetuou contra ele um disparo, provocando-lhe lesões corporais leves. O agente não responderá pelo delito tipificado no artigo 129 do Código Penal porque a hipótese caracteriza:
	
	
	
	erro de tipo essencial;
 
	
	
	erro de tipo acidental;
 
	
	
	erro de proibição indireto;
 
	
	
	erro sobre pressuposto fático da legítima defesa;
	
	
	erro de proibição direto;
 
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO

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