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Pergunta 1

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Prévia do material em texto

· Pergunta 1
0 em 1 pontos
	
	
	
	A aplicação da pena – e, consequentemente, sua individualização – dá-se em fases distintas. De acordo com o Código Penal, em seu art. 59, o magistrado, primeiramente, observará culpabilidade aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e às consequências do crime, além do comportamento da vítima. Assim, estabelecerá o que for necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. Posteriormente, irá analisar outras circunstâncias capazes de influenciar no cálculo da pena definitiva.
 
BRASIL. Decreto-lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Diário Oficial da União , Rio de Janeiro, 31/12/1940. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm >. Acesso em: 08/02/2019.
 
Sobre a dosimetria da pena, analise as assertivas a seguir.
 
I.                    No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua.
II.                  O legislador penal adotou o sistema trifásico para o cálculo da pena, sendo analisadas, em ordem, as circunstâncias agravantes e atenuantes, as majorantes e minorantes e, por fim, as judiciais.
III.               Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime depois de transitar em julgado a sentença que, no país ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior.
IV.               No concurso de circunstâncias legais, a pena deve se aproximar do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência.
 
Assinale a alternativa que apresentaa(s) assertiva(s) correta(s).
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, II e IV.
	Resposta Correta:
	 
I, III eIV.
	Feedback da resposta:
	Infelizmente a resposta está incorreta.  Indicamos a releitura sobre o sistema trifásico da dosimetria da pena, especialmente do art. 59 do Código Penal. Em seguida, estude as circunstâncias preponderantes e sobre a possiblidade de o magistrado aumentar para além ou aquém do limite da pena cominada.
	
	
	
· Pergunta 2
0 em 1 pontos
	
	
	
	O caráter preventivo da pena desdobra-se em dois aspectos (geral e especial), que se subdividem (positivo e negativo): a) geral negativo: significando o poder intimidativo que ela representa a toda a sociedade, destinatária da norma penal; b) geral positivo: demonstrando e reafirmando a existência e eficiência do direito penal; c) especial negativo: significando a intimidação ao autor do delito para que não torne a agir do mesmo modo, recolhendo-o ao cárcere, quando necessário; d) especial positivo: que é a proposta de ressocialização do condenado, para que volte ao convívio social, quando finalizada a pena ou quando, por benefícios, a liberdade seja antecipada.
 
NUCCI, G. de S. Código penal comentado. 17. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2017. p. 213.
 
O texto demonstra a função preventiva geral da pena. Diante disso, assinale a alternativa correta em relação às funções da pena.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
A função especial da pena traduz seus efeitos em relação à coletividade.
	Resposta Correta:
	 
O Estado faz uso da pena para evitar que aquela conduta volte a acontecer. A pena tem o sentido de exemplo para demonstrar àqueles que a observam quais as consequências de se cometer um crime.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	A pena-base é verificada após a análise das circunstâncias judiciais. Já a pena provisória será calculada após a análise das circunstâncias atenuantes ou agravantes, na segunda fase da dosimetria da pena. O legislador também não estabeleceu a quantidade de aumento ou de diminuição de pena a cada circunstância agravante ou atenuante incidente sobre a conduta criminosa, ficando essa contabilidade à livre escolha do juiz, conforme o crime analisado no momento do julgamento, quando irá analisar o caso em concreto.
 
BITENCOURT, C. R. Tratado de Direito Penal – Parte Geral. v. 1. São Paulo: Saraiva, 2012.
 
Sobre as circunstâncias agravantes e atenuantes, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
A prática de crime por motivo fútil ou torpe constitui circunstância agravante.
	Resposta Correta:
	 
A prática de crime por motivo fútil ou torpe constitui circunstância agravante.
	Feedback da resposta:
	Parabéns. A resposta está correta. Motivo fútil é aquele insignificante, já o motivo torpe é repugnante, porém ambos atentam contra princípios éticos e morais da sociedade. O fato de ter o agente cometido crime por motivo fútil ou torpe pode levar ao agravamento da pena, conforme art. 62, II, do Código Penal.
	
	
	
· Pergunta 4
0 em 1 pontos
	
	
	
	No Amapá, os conflitos de terras já causaram a morte de 15pessoas em apenas duas semanas. O último caso foi a de um líder rural no nordeste do estado. Paulo, maior e capaz, em razão de desavenças decorrentes de disputa de terras, planejou matar seu desafeto Alejandro, também maior e capaz. Após analisar detidamente a rotina de Alejandro, Paulo aguardou pelo momento oportuno para efetivar seu plano e disparou seis tiros à queima-roupa na frente do neto de seis anos de Alejandro enquanto os dois almoçavam em família.
 
A partir dessa situação hipotética e de assuntos a ela correlatos, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
A premeditação do crime justifica o aumento da pena na segunda fase da dosimetria, se verificada uma circunstância agravante.
	Resposta Correta:
	 
A premeditação do crime envolvendo a conduta criminosa enseja a valoração negativa da culpabilidade.
	Feedback da resposta:
	Infelizmente a resposta está incorreta. Releia sobre como a premeditação e o preparo do crime podem influenciar a exasperação da pena-base e em que momento essas circunstâncias serão observadas na dosimetria da pena. 
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	A pena restritiva de direitos é sanção penal imposta em substituição à pena privativa de liberdade consistente na supressão ou diminuição de um ou mais direitos do condenado. Trata-se de espécie de pena alternativa. As penas restritivas de direitos, previstas expressamente no art. 43 do Código Penal, caracterizam-se por ser alternativas à privação da liberdade, tendo por objetivo evitar o encarceramento de sentenciados por infrações penais mais leves, promovendo-lhes a recuperação por meio da restrição a certos direitos. Já o art. 44, caput, do Código Penal estipula a natureza substitutiva e autônoma das penas restritivas de direitos.
 
HC 118.010-SP, 5.a T., rel. Arnaldo Esteves Lima, 24.03.2009, v.u.
BRASIL. Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal. Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, 31 dez. 1940.
 
Sobre os tipos de penas restritivas de direito em espécies previstas, conforme rol previsto no art. 43 do Código Penal, quais das hipóteses a seguir preveem, de forma correta, os tipos de pena restritivas de direitos?
 
I. Prestação pecuniária
II. Limitação de fim de semana
III. Cárcere privado
IV. Prisão domiciliar
V. Interdição temporária de direitos
VI. Perda de bens e valores
 
Assinale a alternativa que contém a enumeração correta acerca dos tipos de penas restritivas de direito existentes.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, II, V, VI.
	Resposta Correta:
	 
I, II, V, VI.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta. A referida pena alternativa está prevista no Art. 45, § 3º do Código Penal, incluída pela Lei nº 9.714 de 1998 que descreve seu regulamento e sua aplicação, estando disposta como restritiva de direitos em substituição a uma pena privativa de liberdade, portanto autônoma, devendo ser estabelecida em sentença condenatória. Sua resposta está correta. O art. 43 do Código Penal prevê que as penas restritivas de direitos são: prestação pecuniária, perda de bens e valores, limitação de fim de semana, prestação de serviço à comunidadeou a entidades públicas e interdição temporária de direitos.
	
	
	
· Pergunta 6
0 em 1 pontos
	
	
	
	A dosimetria da pena no Brasil adota um critério trifásico. Contudo, as duas primeiras fases (circunstâncias judiciais e agravantes/atenuantes) não possuem um parâmetro de aumento ou redução fixado na legislação, dependendo de influências doutrinárias e jurisprudenciais. Por outro lado, a terceira fase (causas de aumento e de redução de pena) possui as balizas estabelecidas no ordenamento jurídico. Nesse sentido, de acordo com a jurisprudência, apesar de a legislação penal não estabelecer parâmetro específico para o aumento na segunda fase da dosimetria da pena, o juiz deve observar o princípio da razoabilidade e da proporcionalidade.
 
Sobre a aplicação das circunstâncias agravantes e atenuantes na fixação da pena, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
A pena poderá ser atenuada em razão de circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime, apenas se prevista expressamente em lei.
	Resposta Correta:
	 
No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes.
	Feedback da resposta:
	Infelizmente a resposta está incorreta. Sugerimos a leitura acerca das causas de aumento e diminuição da pena e dos critérios de sua aplicação pelo magistrado quando do cálculo da pena, nos casos em que este terá a possibilidade, ou não, de ir além ou aquém do mínimo/máximo estabelecido pelo legislador.
	
	
	
· Pergunta 7
0 em 1 pontos
	
	
	
	A medida de segurança é uma providência do Estado, fundamentada no jus puniendi , imposta ao agente inimputável ou semi-imputável que pratica um fato típico e ilícito, com base no grau de periculosidade que apresenta. A finalidade da medida de segurança seria a adequada reintegração social de um indivíduo considerado perigoso para a própria sociedade. O Código Penal Brasileiro de 1940 instituiu e sistematizou a aplicação da medida de segurança, dividindo-a em 02 (duas) espécies de medidas de segurança, sendo estas a internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico e o tratamento ambulatorial.
 
Acerca das modalidades da medida de segurança, associe os conceitos a seguir com seus respectivos fundamentos.
 
I.Tratamento ambulatorial
II.Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico
III. Tratamento psiquiátrico
IV.Espécies de medidas de segurança
 
( ) Obrigatória para os inimputáveis que praticam atos análogos aos crimes apenados com reclusão.
(  ) Caso o fato praticado previsto como crime for punível com detenção, o magistrado poderá submetê-lo a esta espécie de medida de segurança.
(  ) Dotado de natureza detentiva.
( ) Tratamento ambulatorial e internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico.
 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de respostas.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
IV, I, III, II.
	Resposta Correta:
	 
II, I, III, IV.
	Feedback da resposta:
	Sua resposta está incorreta. A medida de segurança é uma sanção penal imposta ao inimputável ou ao semi-imputável. De acordo com o artigo 96, incisos I e II do Código Penal, as medidas de segurança são a internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, em outro estabelecimento adequado e a sujeição a tratamento ambulatorial. Já, o art. 97 do CP prevê que, se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial.
	
	
	
· Pergunta 8
0 em 1 pontos
	
	
	
	A dosimetria da pena é um sistema utilizado pelos julgadores para calcular a pena. No Brasil, o sistema idealizado por Nelson Hungria é trifásico, pois possui três fases. De acordo com o art. 68 do Código Penal, na primeira a pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida, na segunda, serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, na terceira, determinam-se as causas de diminuição (minorantes) e de aumento (majorantes).
 
BRASIL. Decreto-lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Diário Oficial da União , Rio de Janeiro, 31/12/1940. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm >. Acesso em: 08/02/2019.
 
No que diz respeito à segunda fase da dosimetria da pena, atentando-se ao que dispõem o texto legal e a jurisprudência majoritária, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Na segunda fase da dosimetria da pena, é possível aumentar a reprimenda acima do patamar máximo previsto pelo legislador para determinado tipo penal.
	Resposta Correta:
	 
Entre as atenuantes da pena, está a prática de delito sob a influência de multidão em tumulto. Contudo, o incidente não pode ter sido provocado pelo próprio agente.
	
	
	
· Pergunta 9
0 em 1 pontos
	
	
	
	O art. 68 do Código Penal prevê um sistema trifásico de aplicação da pena pelo magistrado. Na primeira fase da dosimetria da pena serão analisadas as circunstâncias judiciais do art. 59do Código Penal; na segunda, as circunstâncias agravantes e atenuantes;por fim, na terceira, as causas de aumento (majorantes) e de diminuição (minorantes). Entre as circunstâncias agravantes que incidem na segunda fase de aplicação da pena, tem-se a reincidência, confundida, muitas vezes, com maus antecedentes criminais.
 
BRASIL. Decreto-lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Diário Oficial da União , Rio de Janeiro, 31/12/1940. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm >. Acesso em: 08/02/2019.
 
Sobre o sistema trifásico da aplicação da pena, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
A sentença condenatória definitiva pela prática de crime posterior poderá configurar maus antecedentes, caso o trânsito em julgado ocorra antes do julgamento do primeiro crime.
	Resposta Correta:
	 
A sentença penal condenatória, transitada em julgado e cuja execução da pena tenha se dado há mais de cinco anos, pode ser utilizada para aplicar a circunstância judicial de maus antecedentes.
	Feedback da resposta:
	Infelizmente a resposta está incorreta. Sugerimos a leitura sobre as circunstâncias judiciais e agravantes e atenuantes, considerando a diferença entre maus antecedentes e reincidência.
	
	
	
· Pergunta 10
0 em 1 pontos
	
	
	
	Na obra “Curso de Direito Penal – Parte Geral”, o autor Paulo Queiroz condena a distinção entre pena e medida de segurança, uma vez que, nem sempre, quanto aos inimputáveis, o juízo de culpabilidade é substituído pelo de periculosidade. Contudo, essa não é a posição majoritária da doutrina, que estabelece claras distinções entre os institutos e suas respectivas finalidades, para fins de política criminal e criminologia, assim como a disposição no Código Penal, de 1940, para definir os institutos.
 
QUEIROZ, P. Manual de Direito Penal. Parte Geral. 11. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: Juspodivm, 2015.
 
Nesse diapasão, considerando as diferenças dos institutos e a previsão na legislação penal, assinale a alternativa que traz a resposta correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
O magistrado poderá optar, dependendo do caso concreto e do grau de periculosidade do agente, do bom comportamento e dos antecedentes criminais, se aplicará a pena ou a medida de segurança.
	Resposta Correta:
	 
A medida se segurança apenas busca a constatação do grau de periculosidade do agente e independe se o agente tinha a consciência ou a pretensão do ilícito cometido.
	Feedback da resposta:
	Sua resposta está incorreta. Aconselho uma releitura do e-book a fim de entender melhor o conceito de medida de segurança e sua finalidade. Trata-se de medida de extrema importância e efetiva em casos específicos.

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