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8
TIPOS DE PESQUISA QUANTO A:
NATUREZA, AOS OBJETIVOS, AOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS, AOS MEIOS E AOS FINS E A ABORDAGEM DO PROBLEMA
 
Acadêmico(s)
Daniela Maria Dos Santos Bechtold
Alessandra Da Silva Nascimento
Mariana De Souza
Andre Lucas Ferreira
Adriana Madalena Ribeiro
Prof. Maristela Truppel
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Bacharel Serviço Social (SES82) – Seminário Interdisciplinar I
06/12/2017
RESUMO
 Tendo em vista a relevância do desenvolvimento de uma pesquisa, bem como a necessidade de rigor científico na elaboração e execução da mesma, objetiva-se com este trabalho, descrever, de maneira breve, alguns tipos de pesquisas e versar a respeito de suas especificidades. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica. Tal pesquisa, contribuiu para um melhor conhecimento e aprendizado sobre o tema estudado. Em síntese, salienta-se que os diversos tipos de pesquisa possuem grande relevância, tendo em vista que os achados de uma pesquisa terão pouca validade científica se a forma como se chegou a eles, carecer de rigor científico.
 
Palavras-chave: Natureza. Procedimento Metodológico. A abordagem do problema.
1 INTRODUÇÃO
 
Inicialmente, apresentaremos a descrição proposta dos tipos de pesquisas científicas e descreveremos brevemente a função que as mesmas cumprem na esfera acadêmica. Nesse sentido, cumpre salientar que a pesquisa científica pode ser relacionada a um procedimento racional e sistemático cujo objetivo é proporcionar respostas aos problemas anteriormente propostos. Destaca-se ainda, que vários são os tipos de pesquisa existentes, cujas taxionomias podem diferenciar-se umas das outras. Segundo a sua natureza, uma pesquisa pode ser entendida enquanto básica e aplicada. No que concerne à abordagem, destaca-se a ocorrência de pesquisas qualitativas e de pesquisas quantitativas. Com base nos objetivos, é possível classificar a pesquisa científica em três grupos: Exploratória; Descritiva; Explicativa. De modo a explicitar a relevância dos instrumentos e dos procedimentos técnicos e da coleta de dados, busca-se trazer à luz discussões relevantes acerca dos mesmos. Dessa maneira, apresenta-se a seguir, argumentações acerca dos seguintes instrumentos e procedimentos técnicos de coleta de dados: Pesquisa experimental; Pesquisa bibliográfica; Pesquisa documental; Estudo de caso; Pesquisa ex-post-facto; Observação; e Pesquisa-ação.
Apesar da existência de diferentes tipos de pesquisas e taxionomias, ressalta-se que cada uma delas possui especificidades que as tornam mais ou menos adequadas a determinados objetivos de pesquisas e objetos de investigação. De modo geral, observa-se que as pesquisas, são partes fundamentais de uma investigação científica sobre o tema abordado, utilizando recursos, fazendo-se uso de citações para enriquecimento de algumas modalidades, seguindo a argumentação exposta, porém nunca deixando de referenciá-las. 
Tendo em vista a relevância do desenvolvimento de uma pesquisa, bem como da necessidade de rigor científico na elaboração e execução da mesma, este trabalho possui o intuito de versar a respeito dos tipos de pesquisa e de suas especificidades. Para tal feito, este estudo está organizado em dois tópicos além da discussão. Nesse sentido, após a contextualização, discute-se acerca dos tipos de pesquisa. Por fim, apresenta-se algumas considerações finais concernentes a proposta desta investigação.
2. TIPOS DE PESQUISA
 Pesquisa é um procedimento racional e sistemático cujo objetivo é proporcionar respostas aos problemas anteriormente propostos. Nas palavras de Gil (2007, p.17):
Pesquisa é um procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa desenvolve-se por um processo constituído de várias fases, desde a formulação do problema até a apresentação e discussão dos resultados.
Para Silva e Menezes (2005), pesquisa é um conjunto de ações, que são propostas para se encontrar solução para um determinado problema, tendo por base procedimentos que são considerados racionais e sistemáticos. De forma geral, a pesquisa é realizada quando se tem um problema e não se tem informações necessárias para solucioná-lo.
Segundo Vergara (2005), vários são os tipos de pesquisa existentes, com diferentes taxionomias. Entretanto, a autora propõe dois critérios básicos, a saber: quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins, para a autora, uma pesquisa pode ser: exploratória; descritiva; explicativa; metodológica; aplicada; intervencionista. Quanto aos meios, Vergara (2005) classifica pesquisa como: de campo; de laboratório; documental; bibliográfica; experimental; ex post fact; participante; pesquisa-ação; e estudo de caso. Já autores como Gil (2007, 2008) e Silveira e Córdova (2009) adotam uma classificação que se aproxima da seguinte composição: natureza da pesquisa; abordagem do problema; realização dos objetivos; e procedimentos técnicos.
Neste tópico, buscaremos versar a respeito dos tipos de pesquisa, a partir da seguinte divisão: natureza da pesquisa; abordagem do problema; realização dos objetivos; e procedimentos técnicos (GIL, 2007; 2008; SILVEIRA; CÓRDOVA, 2009). De forma geral, a pesquisa é realizada quando se tem um problema e não se tem informações necessárias para solucioná-las.
2.1 NATUREZA DA PESQUISA
Pesquisaé um processo formal que desenvolve o método científico, e pode decorrer de razões baseadas em conhecer por uma simples satisfação de poder agir. Silveira e Córdova (2009) argumentam que a segundo a sua natureza, uma pesquisa pode ser entendida enquanto básica e aplicada. Nesse sentido, compreende-se, a partir das autoras do conteúdo exposto, que a pesquisa básica possui por objetivo gerar novos conhecimentos úteis ao avanço da científico, sem aplicação prática prevista. Considera-se ainda, que tal natureza de pesquisa, envolve verdades e interesses universais. Já em relação à pesquisa aplicada, as autoras mencionam que a mesma possui o intuito de gerar conhecimentos   para   aplicação prática, direcionando-se à solução de problemas específicos, e envolvendo interesses locais. De modo geral, é este o tipo de pesquisa à que mais se dedicam os psicólogos, sociólogos, economistas, assistentes sociais e outros pesquisadores sociais.
2.2 ABORDAGEM DO PROBLEMA
Na escolha do tema do trabalho a ser desenvolvido, sabe-se que seu foco de estudo, seu objeto de análise, partirá necessariamente de um problema. No que concerne à abordagem, destaca-se a ocorrência de pesquisas qualitativas e de pesquisas quantitativas. Segundo Creswell (1998, p.15), a pesquisa qualitativa pode ser concebida como “um processo de investigação e entendimento baseado em tradições de investigação metodológicas que exploram o problema humano e social”. No qual, o pesquisador constrói um quadro complexo e holístico, analisa palavras, reporta detalhadamente as visões de informantes e conduz o estudo em um campo natural.
Como características da pesquisa qualitativa, Silveira e Córdova (2009, p.32) pontuam:
objetivação do fenômeno; hierarquização das ações de descrever, compreender, explicar, precisão das relações entre o global e o local em determinado fenômeno; observância das diferenças entre o mundo social e o mundo natural; respeito ao caráter interativo entre os objetivos buscados pelos investigadores, suas orientações teóricas e seus dados empíricos; busca de resultados os mais fidedignos possíveis; oposição ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências.
No tocante à pesquisa quantitativa, Fonseca (2002, p. 20) elucida: 
Diferentemente da pesquisa qualitativa, os resultados da pesquisa quantitativa podem ser quantificados. Como as amostras geralmente são grandes e consideradas representativas da população, os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a população alvo da pesquisa. A pesquisa quantitativa se centra na objetividade. Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros. A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da pesquisa qualitativa e quantitativa permite recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente. 
Com a forte influência do positivismo na pesquisa quantitativa, Bryan (1988), observa a incorporação de princípios como: o empiricismo (ou fenomenalismo), o naturalismo (ou monismo) metodológico, o método hipotético-dedutivo, a doutrina do operacionalismo, a neutralidade, a negação da apropriação normativa. A assimilação de valores fundados nas ciências naturais é igualmente pontuada pelo autor, assim como os seguintes princípios: a importância de estabelecimento de relações de causalidade; os princípios de validade e confiança de medidas; o interesse na generalização e na replicabilidade; e o individualismo. 
Salienta-se que os métodos quantitativos são apropriados quando os objetivos da pesquisa pedem por dados quantitativos, quando a informação solicitada é específica e familiar aos respondentes, e quando o pesquisador tem conhecimento de problemas particulares e o alcance das respostas prováveis. Questionários sociais são adequados quando há interesse em uma escala maior e quando há uma preocupação em estabelecer relações de causa e efeito. Experimentos são apropriados em situações em que a variável independente pode ser manipulada e em que a atribuição aleatória é viável (BRYAN, 1988). Tais questões (de adequação) são o que se deve considerar para a escolha do método, segundo o autor, a partir da compreensão das diferentes (quantitativo e qualitativo) como opções técnicas para a pesquisa. Embora Bryan (1988) destaque as diferenças entre as abordagens de pesquisa, adverte que há certo exagero e extremismo na posição dicotômica e “pura” com que as abordagens quantitativa e qualitativa de pesquisa costumam ser percebidas. 
2.3 REALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS
 Com base nos objetivos, é possível classificar a pesquisa científica em três grupos: Exploratória; Descritiva; Explicativa. Conforme o autor, a pesquisa exploratória proporciona maior conhecimento de um problema, com vista a torná-lo mais explícito. Tal pesquisa envolve: levantamentos bibliográficos; entrevistas com pessoa que conhecem o problema; análise de exemplos que estimulem a compreensão dele. Esse estudo descreve os fatos e fenômenos de determinado problema. Em relação à pesquisa explicativa, Gil (2007) refere que na mesma há uma preocupação de se identificar os fatores que levaram a ocorrência daquele fenômeno. Segundo o autor, uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra descritiva, tendo em vista, que a identificação de fatores que determinam um fenômeno exige que este esteja bem descrito e detalhado.
2.4 INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE COLETA DE DADOS
De modo a explicitar a relevância dos instrumentos e dos procedimentos técnicos e da coleta de dados, busca-se trazer à luz discussões relevantes acerca dos mesmos. Dessa maneira, apresentar-se a seguir, argumentações acerca dos seguintes instrumentos e procedimentos técnicos de coleta de dados: Pesquisa experimental; Pesquisa bibliográfica; Pesquisa documental; Estudo de caso; Pesquisa ex-post-facto; Observação; e Pesquisa-ação.
A pesquisa experimental pode ser desenvolvida em laboratório (onde o meio ambiente criado é artificial) ou no campo (onde são criadas as condições de manipulação dos sujeitos nas próprias organizações, comunidades ou grupos). Para Fonseca (2002), as duas modalidades de pesquisa experimental mais comuns são: Pesquisas experimentais apenas com dois grupos homogêneos, denominados experimental e de controle. Aplicado um estímulo ao grupo experimental, no final comparam-se os dois grupos para avaliar as alterações; Pesquisas experimentais antes e depois com um único grupo, definido previamente em função de suas características e geralmente reduzido.
No que tange à pesquisa bibliográfica, destaca-se que a mesma é realizada a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. De maneira geral, o trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém, pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002).
Salienta-se que pesquisa documental trilha os mesmos caminhos da pesquisa bibliográfica, não sendo fácil, por vezes, distingui-las. De modo oposto, a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem tratamento analítico, tais como: tabelas estatísticas; jornais; revistas; relatórios; documentos oficiais; cartas; filmes; fotografias; pinturas; tapeçarias; relatórios de empresas; vídeos de programas de televisão, etc. (FONSECA, 2002).
Já estudo de caso, diz respeito à investigação de uma unidade específica situada em um determinado contexto. Tal unidade, é selecionada com base em critérios pré-estabelecidose em múltiplas fontes de dados. O estudo de caso deve estar preocupado em fornecer uma visão holística do fenômeno ao qual se propõe investigar (ALVES-MAZZOTTI, 2006; STAKE, 2000; PATTON, 2000), possibilitando, tanto um maior aprofundamento do fenômeno estudado quanto a comparação deste com outros fenômenos correlatos (WATTS, 2007). 
A pesquisa ex-post-facto pode ser caracterizada pelo fato de que os dados são coletados após a ocorrência dos eventos. Ela é utilizada quando há impossibilidade da pesquisa experimental, pelo fato de nem sempre ser possível manipular as variáveis necessárias para o estudo da causa e do seu efeito. Na pesquisa ex-post-facto, os fatores são espontâneos e não provocados pelo pesquisador. (FONSECA, 2002). 
Em consonância com Angrosino e Perez (2000), salienta-se que a observação possui origens participante –, apesar de se fazer presente em estudos/métodos de investigação de diversas áreas do saber, tem sido associada de maneira frequente à investigação etnográfica. Angrosino e Perez (2000) destacam três tipologias de papéis e três processos de investigação que alguns pesquisadores caracterizam a investigação naturalista. No que concerne aos papéis em uma investigação naturalista, baseadas em Gold (1958), as autoras ressaltam: o participante completo (uma postura altamente subjetiva cuja validade científica era suspeita); o participante como observador (apenas um pouco menos problemático); o observador como participante (interação casual e não direta) e observador puro/completo (removidos do ambiente, sem interagir com observados). Conforme Angrosino e Perez (2000), atualmente a preocupação tradicional, com processo e método foi, portanto, suplementado com um interesse nas formas como observadores etnográficos interagem com ou ao entrar em um relacionamento dialógico com os membros do grupo a ser estudado. 
A respeito da pesquisa-ação, ressalta-se que as suas envolvem práticas não abstratas. Trata-se de aprender sobre o real, concreto, práticas específicas de determinadas pessoas em determinados lugares. Embora seja claro que não se pode suspender a abstração inevitável, que ocorre sempre que usamos a linguagem para nomear, descrever, interpretar e avaliar as coisas, a pesquisa-ação difere de outras formas de investigação (KEMMIS; MCTAGGART, 2000). Dentre as diferentes abordagens associadas a pesquisa ação participante, para Kemmis e Mctaggart (2000) encontram-se: Pesquisa participante; Pesquisa ação crítica; Pesquisa ação em sala de aula; Aprendizagem da ação; Ciência ação; Soft systems approaches; Pesquisa ação industrial. Em síntese, destaca-se que apesar de alguns autores considerarem a observação participante e a pesquisa ação como modalidades de pesquisa participantes, para Kemmis e Mctaggart (2000), a pesquisa ação participante se utiliza da observação e que possui distintas abordagens, incluindo-se a pesquisa participante. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Em virtude do objetivo deste trabalho, abordou-se anteriormente, discussões acerca dos tipos de pesquisas: quanto à natureza; objetivos; aos procedimentos metodológicos; aos meios e aos fins; e a abordagem do problema. Tendo em vista os aspectos observados, percebe-se, para que o trabalho tenha relevância e rigor científico, deve-se usar métodos que façam sentido para os pesquisadores da área, lidando com problemas semelhantes. A metodologia escolhida deve ser aquela que será mais adequada aos objetivos da pesquisa e ao objeto de estudo. 
 No decorrer de uma jornada acadêmica, realiza-se inúmeras pesquisas científicas, utilizando-se das mais variadas tipologias das mesmas. Circunstância esta, que pode ser considerada enriquecedora e possibilitadora de um processo de amadurecimento acadêmico. Para tanto, é preciso que o acadêmico atente aos métodos científicos utilizados, para cada tipo de pesquisa a ser executada.
 Por fim, cumpre salientar que os diversos tipos de pesquisa possuem grande relevância. Todavia, os achados de uma pesquisa terão pouca validade científica se a forma como se chegou a eles, carecer de rigor científico. Nesse sentido, entende-se que o pesquisador precisa usar métodos cientificamente validados na busca pela compreensão do mundo. O rigor na elaboração e execução dos procedimentos metodológicos adotados, imprime confiança no leitor, pois significa que a pesquisa foi realizada com a cientificidade necessária para que se possa confiar e validar os resultados obtidos.
 
REFERÊNCIAS
ALVES-MAZZOTTI, A. J. Usos e abusos dos estudos de caso. Cadernos de pesquisa, v. 36, n. 129, 2006. p.637-651.
ANGROSINO, M.V., PEREZ, K. A. Rethinking observation. In: DENZIN, N. K. (Edit.); LINCOLN, Y. S.(Edit.). Handbook of qualitative research. Thousand Oaks: SAGE, 2000.
BRYMAN, Alan. Quantity and quality in social research. London: Unwin Hyman, 1988.
CRESWELL, J. W. Qualitative inquiry and research design: choosing among five traditions. Thousand Oaks, California: Sage Publications, 1998.
FLYVBJERG, B. Five Misunderstanding about case study research. In: SEALE, C. et al. (Edit.) Qualitative research practice. London: Sage, 2004. 
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. 
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
______. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
KEMMIS, S., MCTAGGART, R. Participatory action research. In: DENZIN, N. K. (Edit.); LINCOLN, Y. S.(Edit.). Handbook of qualitative research. Thousand Oaks: SAGE, 2000.
SILVA, E. L. da; MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. Florianópolis: UFSC, 2005. 
SILVEIRA, D. T.; CÓROVA, F.P. Pesquisa Científica. In: Métodos de pesquisa. GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. (Orgs.). Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2005.

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