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QUESTÕES E EXERCÍCIOS 01 1) Defina “Controladoria” como gestão e controle e explique? Departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação e manutenção do Sistema Integrado de Informações operacionais, financeiras e contábeis de determinada entidade, considerada como estágio evolutivo da contabilidade. 2) Nas tomadas de decisão, que papel a controladoria deve ter? O processo decisório é influenciado pela controladoria, por meio das informações de Planejamento e controle. A missão da controladoria é assessorar as diversas gestões da empresa, fornecendo mensurações das alternativas econômicas por meio da visão sistêmica, integrar informações e reportá-las para facilitar o processo decisório, diante disso o Controller exerce influência na organização à medida que norteia os gestores para que mantenham a sua eficácia na organização. 3) Qual a atribuição mais importante da controladoria? Controlar, mensurar e medir a performance e reportar aos usuários da informação. 4) Qual o conceito de estratégia e a Implicação para controladoria? A estratégia é o processo pelo qual os gestores da organização, avaliam as oportunidades ambientais externas, assim como a capacidade a fim de se decidirem sobre as metas e sobre um conjunto de Plano de Ação. Com isso a controladoria é vital para o planejamento e a visão de Longo prazo, pois cada vez mais é exigido um gerenciamento cada vez mais eficiente e eficaz. 5) Como as empresas podem sustentar suas vantagens competitivas? Existem duas formas de as empresas sustentarem suas vantagens competitivas. • Baixo Custo – utilização de baixo custo em relação ao mercado onde a liderança de baixo custo pode ser conseguida por tais abordagens: Economia de escala, Curva de aprendizagem, Controle de custo, Sinergia entre força de vendas e publicidade. • Diferenciação – diferenciar a oferta de produtos de modo que os clientes possam perceber, valorizar e estar sempre dispostos a adquirir o produto pelo fator diferencial. 6) O que afeta as empresas no ambiente externo que ela está inserida? No ambiente externo a empresa pode ser afetada por situações desfavoráveis, que poderá prejudicar de forma quantitativa e qualitativa o desempenho da entidade, sendo que os fatores econômicos, políticos, sociais e tecnológicos podem também influenciar de forma positiva ou negativa as entidades. 7) O que significa fatores chaves de sucesso? O fator chave de sucesso representa um atributo da qual a entidade deve dispor para ser bem-sucedida em seu ramo de negócio. 8) Qual o papel do Planejamento orçamentário? O papel do planejamento orçamentário é de ser o instrumento que permite a administração traçar e monitorar os objetivos de forma coordenada, controlar e alterar os objetivos de curto, médio e longo prazo. 9) Explique os pontos fortes e fracos das organizações? Nas variáveis internas existem fatores ligados ao processo de decisão, os comportamentos destas variáveis podem afetar os fatores- chaves de sucesso, constituindo-se respectivamente em pontos fortes e fracos. Fortes – é uma característica da empresa que a colocam em uma posição estrategicamente favorável para um desempenho eficaz. Fracos – é uma característica da empresa que a colocam em uma posição estrategicamente desfavoráveis para um desempenho eficaz QUESTÕES E EXERCÍCIOS 02 1- Considerando o processo de planejamento estratégico de uma organização, analise as assertivas abaixo e defina qual a opção correta. (ESAF/2016) I. A missão é uma orientação atemporal que exprime o propósito, a razão de ser ou o motivo da existência de uma organização. II. A missão é uma orientação temporal que exprime o propósito, a razão de ser ou o motivo da existência de uma organização. III. A missão é uma orientação temporal que determina aonde a organização deseja chegar. a- ( ) I e II b- ( ) II e III c- ( ) I e III d- ( ) I e- ( ) II 2- Uma determinada Sociedade, entendendo que o Controle Orçamentário é uma das etapas fundamentais para o gerenciamento das suas atividades, está motivando os gestores a elaborarem e acompanharem os orçamentos de suas áreas para que eles possam participar efetivamente de todas as etapas orçamentárias. Os itens a seguir apresentam justificativas que a Controladoria, na função de gerenciamento do sistema de informações gerenciais, poderia apresentar para reforçar o intuito da organização. Com relação às alternativas que poderiam ser utilizadas pela controladoria como argumentos, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. (CFC/2011) I. A elaboração do orçamento e o controle orçamentário proporcionam informações e condições para que os gestores da estrutura organizacional da entidade possam entender os resultados obtidos, conhecer as variações favoráveis e desfavoráveis dos eventos em comparação com o que foi previsto. II. A elaboração do orçamento e o controle orçamentário têm como objetivo proporcionar informações e condições para que os gestores da estrutura organizacional da entidade possam buscar e encontrar os culpados pelos desvios, contribuindo para identificar o perfil operacional de seus recursos humanos. III. A elaboração do orçamento e o controle orçamentário permitem que os gestores tenham condições de questionar as variações em termos de causa e efeito e permite reprogramar o planejamento da entidade. Estão certos os itens: a- ( ) I e II, apenas. b- ( ) I e III, apenas. c- ( ) II e III, apenas. d- ( ) I, II e III. e- ( ) nenhuma das alternativas anteriores. 2 3- Kaplan e Norton (1998:19) consideram que os indicadores e as medidas podem ocorrer em quatro grandes campos ou perspectivas: a- ( ) Perspectiva econômica/Perspectivas dos fornecedores/Perspectivas dos operacional/Perspectiva da sociedade. b- ( ) Perspectiva financeira/Perspectivas dos clientes/Perspectivas operacional/Perspectiva de inovação e do aprendizado. c- ( ) Perspectiva econômica/Perspectivas dos fornecedores/Perspectivas operacional/Perspectiva da sociedade. d- ( ) Perspectiva financeira/Perspectivas dos clientes/Perspectivas dos processos internos/Perspectiva de inovação e do aprendizado. e- ( ) Nenhuma das alternativas anteriores. 4- No Balanço Patrimonial, a diferença entre Ativo Circulante e Passivo Circulante representa: (JUCEPAR-PR/2017) a- ( ) Capital de Giro Próprio. b- ( ) Capital de Giro Líquido. c- ( ) Patrimônio Líquido. d- ( ) Aplicação de recursos. e- ( ) Necessidade de Capital de Giro. 5- O capital de giro necessário para uma empresa é o valor: (TRANSPETRO/2011) a- ( ) de suas vendas menos seu custo de produção b- ( ) do patrimônio líquido de curto prazo c- ( ) do estoque de matérias-primas mantido pela empresa d- ( ) dos juros sobre as dívidas de curto prazo da empresa e- ( ) dos recursos necessários para financiamento do seu ciclo operacional CONTROLADORIA Professor: Diego Dutra Silva diegodutra@hotmail.com GRADE DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 8º PERÍODO 7º PERÍODO 6º PERÍODO 5º PERÍODO 4º PERÍODO 3º PERÍODO 2º PERÍODO 1º PERÍODO INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE CONTABILIDADE 1 CONTABILIDADE 2 CONTABILIDADE COMERCIAL CONTABILIDADE DE CUSTOS CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA FINANÇAS CORPORATIVAS CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE GERENCIAL ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONTROLADORIA AUDITORIA PERÍCIA CONTÁBIL TEORIA CONTÁBIL GRADE DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 8º PERÍODO 7º PERÍODO 6º PERÍODO 5º PERÍODO 4º PERÍODO 3º PERÍODO 2º PERÍODO 1º PERÍODO INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE CONTABILIDADE 1 CONTABILIDADE 2 CONTABILIDADE COMERCIAL CONTABILIDADE DE CUSTOS CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA FINANÇAS CORPORATIVAS CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE GERENCIAL ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONTROLADORIA AUDITORIA PERÍCIA CONTÁBIL TEORIA CONTÁBIL 1. Controladoria 2. Processo de Gestão 3. A Controladoria no Processo de GestãoConteúdo Visão da Ciência da Controladoria Ciência Contábil Economia Direito Matemática Estatística Engenharia Psicologia Sociologia Administração Contabilidade Gerencial e Contabilidade Financeira Contabilidade Financeira Contabilidade Gerencial Financeira 1- Orientação Histórica 2- Custo como base de Valor 3 - Princípios Contábeis 4 - Relatórios Padrões Gerencial 1- Perspectiva de Futuro 2- Valor da Empresa (Fluxo Futuro de Benefícios) 3 - Ciência Contábil 4 - Informações (Relatórios) para qualquer decisão Ciência Contábil CIÊNCIA CONTÁBIL - Conceitos Escola Americana • Processo de comunicação de informação econômica para tomada de decisão Escola Italiana • Ciência que estuda e enuncia as leis do controle econômico das empresas Teorias Contábeis • Teoria da Decisão • Teoria da Mensuração • Teoria da Informação Controladoria como Ciência Objetivos da Controladoria A - Controle do Patrimônio Empresarial • Antecedente (Preliminar) • Concomitante (Concorrente) • Subseqüente (Pós-Controle) B - Assegurar a Eficácia Empresarial Através da Otimização dos Resultados Planejados Controladoria como Ciência Consiste em corpo de doutrinas e conhecimentos relativos à gestão econômica das empresas, com o fim orientá-las para a eficácia. É a utilização da Ciência Contábil em toda a sua plenitude. Controladoria e Ciência Contábil Controladoria Unidade Administrativa Ciência Contábil Contabilidade Financeira Contabilidade Gerencial Missão da Controladoria A missão da controladoria é assegurar a eficácia da empresa por meio da otimização de seus resultados. Lucro : melhor medida da eficácia empresarial. Heckert e Wilson À Controladoria não compete o comando do navio, pois esta tarefa é do primeiro executivo; representa, entretanto, o navegador que cuida dos mapas de navegação. É sua finalidade manter informado o comandante quanto à distância percorrida, ao local em que se encontra, e à velocidade da embarcação, à resistência encontrada, aos desvios da rota, aos recifes perigosos e aos caminhos traçados nos mapas, para que o navio chegue ao destino. Peleias Dar suporte à gestão dos negócios da empresa, de modo a assegurar que esta atinja seus objetivos, cumprindo assim sua missão. A Controladoria na Organização Vice-Presidente (Diretor) de Produção CONTROLLER TESOUREIRO Vice-Presidente (Diretor) Administrativo/ Financeiro Vice-Presidente (Diretor) de Comercialização PRESIDENTE Controladoria e as demais áreas da Empresa CONTROLADORIA Asseguradora da Eficácia Empresarial ComprasCompras ProduçãoProdução Desenvolvimento de Produtos Desenvolvimento de Produtos Comercialização Comercialização FinançasFinanças Sistemas de Informação de Apoio às Operações Sistemas de Informação de Apoio à Gestão Sistemas de Informação de Apoio às Operações Sistemas de Informação de Apoio à Gestão CONTROLADORIA Asseguradora da Eficácia Empresarial Missão, Crenças e Valores A Empresa Produtos / Serviços e Processos Áreas de Responsabilidade • Orçamento e Projeções • Contabilidade de Custos ontabilidade por Responsabilidades • Acompanhamento do Negócio e Estudos Especiais / Análise de Investimentos • Orçamento e Projeções • Contabilidade de Custos • Contabilidade por Responsabilidades • Acompanhamento do Negócio e Estudos Especiais / Análise de Investimentos É a responsável pelo sistema de informação contábil gerencial da empresa. Deve atuar fortemente em todas as etapas do processo de gestão da empresa. A controladoria não se pode furtar, também, as suas funções de execução das tarefas regulamentares. A administração do sistema de informação gerencial deve ter o monitoramento permanente do controller, para alcançar a integração. Estrutura da Controladoria EscrituraçãoEscrituração maçãoSistema de Infor Gerencial Sistema de Informação Gerencial ePlanejamento e Controle Auditoria Interna Auditoria Interna • Contabilidade Societária • Controle Patrimonial • Contabilidade Tributária CONTROLADORIA Papel do Controller ✓ Monitoramento dos Sistemas de Informações Gerenciais ✓ Apoio aos demais gestores ✓ Influência ✓ Persuasão ✓ Não toma decisões operacionais, exceto as da sua área Eficácia e Contabilidade Lucro como Medida da Eficácia da Empresa Planejamento e Controle com Enfoque em Resultados Valor da Empresa Conjunto de teorias, conceitos, modelos e atividades para gestão das entidades. Decorre das crenças e valores da empresa e alinha-se com a sua missão. Processo de Gestão Processo de Gestão Planejamento Estratégico Planejamento Operacional Programação Planejamento Execução Controle Fases do ProcessoFases do Processo FinalidadeFinalidade ProdutoProduto Planejamento Estratégico Garantir a Missão e a Continuidade Diretrizes e Políticas Estratégicas Planejamento Operacional Otimizar o Resultado a Médio e a Longo Prazo Plano Operacional Programação Otimizar no Curto Prazo Programa Operacional Execução Otimizar o Resultado de cada Transação Transações Controle Corrigir e Ajustar para Garantir a Otimização Ações Corretivas Processo de Gestão A Controladoria na Estratégia A Controladoria do Planejamento Estratégico • Informações para a Estratégia • Balanced Scorecard - Controle de Metas Estratégicas • Gerenciamento do Risco Informações para Estratégia Sistema de Informação de Acompanhamento do Negócio Centra-se em coletar e armazenar informações que possibilite visualizar a empresa no seu ramo de atuação, dentro da conjuntura econômica: a - desempenho das vendas, clientes e mercados; b - situação econômica geral do setor de atuação da empresa, da situação econômica geral do país e do mundo; c - indicadores de evolução internos versus os externos (preços, crescimento das vendas, indicadores de produtividade, etc.); d - desempenho das empresas concorrentes, das importações e exportações dos produtos concorrentes e substitutos; e - avaliação do tamanho dos mercados em que a empresa atua (consumo aparente) e participação da empresa no mercado (market-share); f - informações sobre produtividade, qualidade, recursos humanos, satisfação dos clientes, etc. Balanced Scorecard ROCEROCE Financeira Lealdade dos Clientes Lealdade dos Clientes Pontualidade das Entregas Pontualidade das Entre gas Do Cliente Qualidade dos Processos Qualidade dos Processos Ciclo dos Processo s Ciclo dos Processos Dos Processos de Negócios Capacidades do Funcionário Capacidades do Funcionário Do Aprendizado e Crescimento Gerenciamento do Risco Gestão do Risco Controle de ameaças/ riscos internos “Coisas ruins podem acontecer” Retorno de oportunidades externas “Boas coisas podem não acontecer” Conformidade Desempenho A Controladoria no Planejamento Operaciona A Controladoria no Planejamento Operacional Determinação da Estrutura do Ativo (Empresa, Unidades de Negócio, Linhas de Produto) Determinação da Estrutura do Passivo Ativo Passivo Capital de Giro Ativo Fixo Capital de Terceiros Capital Próprio A Controladoria na Programação A Controladoria na Programação Execução do Plano Orçamentário • Definição do modelo; • Elaboração; • Cronograma; • Monitoramento; • Controle Orçamentário; • Utilização para Avaliação de Desempenho. A Controladoria na Execução A Controladoria na Execução A - Gestão Operacional B - Gestão dos Eventos Econômicos Gestão Operacional 1 - Modelos para Gestão do Capital de Giro • Modelo de Feuriet • Modelo Ortodoxo • Ciclo Operacional / Financeiro • Indicadores de Atividades 2 - Modelos para Gestão do Ativo Permanente • Avaliação do Retorno dos Investimentos • Gestão do Fluxo Futuro dos Serviços • Construção de Modelos para Tomada de Decisão das Transações; • Utilização dos Conceitos de Custo de Oportunidade (taxas de juros, preços de mercado, etc.); • Compra à Vista,Compra à Prazo; • Venda à Vista, Venda à Prazo; • Aplicações Financeiras, etc. Gestão dos Eventos Econômicos A Controladoria no Controle e Avaliação de Desempenho A - Gestão de Custos; B - Gestão de Preços de Venda; C - Avaliação do Desempenho Global; D - Avaliação do Desempenho Setorial; E - Monitoramento do Valor da Empresa. A Controladoria no Controle e Avaliação de Desempenho • Métodos, Formas e Sistemas de Acumulação; • Apuração dos Custos Unitários; • Modelos de Decisão: Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio; • Inflação da Empresa; • Política de Redução de Custos. Gestão de Custos Gestão de Preços de Venda • Formação de Preços de Venda a partir do Custo • Preço de Venda de Marketing: Valor Percebido pelo Consumidor • Análise de Rentabilidade: - Produtos - Clientes - Canais de Distribuição - Por Fator Limitante Avaliação de Desempenho Global • Análise de Balanço • Liquidez x Rentabilidade • Análise da Geração de Lucro Avaliação de Desempenho Setorial • Visão Multidimensional • Unidades de Negócios • Divisões • Centros de Lucros • Filiais, Estabelecimentos • Centros de Custos • Produtos / Linhas de Produtos • Processos / Atividades Valor da Empresa • Valor Contábil • Valor de Mercado • Valor Econômico • Valor dos Intangíveis - Capital Intelectual - Conhecimento - Marcas - Clientela - Organizacional Criação de Valor - da Empresa - para os acionistas - EVA - MVA Atividades Regulamentares •Escrituração; •Demonstrações publicáveis; •Atendimento à área fiscal; •Atendimento aos investidores, bancos e instituições relacionadas; •Atendimento ao Público Interno. O Contador como Estrategista Organizacional Assegurador da Eficácia Empresarial tendo como premissa: Lucro como Medida da Eficácia Através do: Sistema de Informação Contábil Gerencial Onde: Mensura Corretamente o Resultado das Atividades Empresariais Agindo de Forma: Apoiadora e Influenciadora na Estratégia Organizacional Bibliografia CAGGIANO, Paulo FABRAr; FIGUEIREDO, Sandra. Controladoria : teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. CASTELLI, Armando. Controladoria : uma abordagem da gestão econômica gecon. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007. OLIVEIRA, Luis Martins de; SILVA, Carlos Alberto dos Santos; PEREZ JUNIOR, José Henrique. Controladoria estratégica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 42 CONTROLADORIA Professor: Diego Dutra Silva diegodutra@hotmail.com 1 CONCEITO DE PLANEJAMENTO 5 DIMENSÕES PARA CONCEITUAR O PLANEJAMENTO: 1. ASSUNTO ABORDADO; 2. PROPÓSITOS, OBJETIVOS, ESTRATÉGIAS, POLÍTICAS, PROGRAMAS, ORÇAMENTOS, NORMAS ENTRE OUTROS; 3. TEMPO DO PLANEJAMENTO (CURTO/MÉDIO/LONGO); 4. UNIDADE ORGANIZACIONAL, DEPARTAMENTO, UNIDADE DE NEGÓCIO (ESPAÇO); 5. COMPLEXIDADE OU SIMPLICIDADE, QUALIDADE OU QUANTIDADE, ESTRATÉGICO OU TÁTICO, ECONÔMICO OU CARO. PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO 4 PRINCÍPIOS GERAIS DO PLANEJAMENTO: • O PRINCÍPIO DA CONTRIBUIÇÃO AOS OBJETIVOS E, NESSE ASPECTO, O PLANEJAMENTO DEVE, SEMPRE, VISAR AOS OBJETIVOS MÁXIMOS DA EMPRESA; • O PRINCÍPIO DA PRECEDÊNCIA DO PLANEJAMENTO, CORRESPONDENDO A UMA FUNÇÃO ADMINISTRITIVA QUE VEM ANTES DAS OUTRAS (ORGANIZAÇÃO DE PESSOAS, DIREÇÃO E CONTROLE); • O PRINCÍPIO DAS MAIORES INFLUÊNCIA E ABRAGÊNCIA, POIS O PLANEJAMENTO PODE PROVOCAR UMA SÉRIE DE MODIFICAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS E ATIVIDADE DA EMPRESA (FIGURA, pág. 8); • O PRINCÍPIO DAS MAIORES EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE (COMPARATIVO E FIGURA, pág. 8). PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS • PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO: PRINCIPAL BENEFÍCIO É O PROCESSO DESENVOLVIDO. • PLANEJAMENTO COORDENADO: PLANEJAMENTOS PROJETADOS COM INTERDEPENDENCIA. • PLANEJAMENTO INTEGRADO: TODOS OS PLANEJAMENTO DEVEM ESTAR INTERLIGADOS. • PLANEJAMENTO PERMANENTE: PLANEJAMENTO EM MEIO AO AMBIENTE EMPRESARIAL TURBULENTO. PARTES DO PLANEJAMENTO • PLANEJAMENTO DOS FINS • PLANEJAMENTO DOS MEIOS • PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL • PLANEJAMENTO DOS RECURSOS • PLANEJAMENTO DA IMPLANTAÇÃO E DO CONTROLE TIPOS DE PLANEJAMENTO • PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO • PLANEJAMENTO TÁTICO • PLANEJAMENTO OPERACIONAL EMPRESA COMO SISTEMA Sistema é o conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuando uma função. EMPRESA COMO SISTEMA ELEMENTOS COMPONENTES DE UM SISTEMA: • OBJETIVOS: DOS USUÁRIOS DO SISTEMA E DO PRÓPRIO SISTEMA; • PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO: É DEFINIDO COMO FUNÇÃO QUE POSSIBILITA A TRANSFORMAÇÃO DE UM INSUMO (ENTRADA) OU UM RESULTADO (SAÍDA); • SAÍDAS DO SISTEMA: RESULTADOS DO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO; • CONTROLES E AVALIAÇÕES DO SISTEMA: PARA VERIFICAR SE AS SAÍDAS ESTÃO COERENTES COM OS OBJETIVOS ESTABALECIDOS; • RETROALIMENTAÇÃO OU REALIMENTAÇÃO OU FEEDBACK DO SISTEMA: PODE SER CONSIDERADA COMO A REINTRODUÇÃO DE UMA SAÍDA SOB A FORMA DE INFORMAÇÃO, ENERGIA, PRODUTO, SERVIÇO OU AINDA TECNOLOGIA. SE A ENTRADA FAZ AUMENTAR O DESEMPENHO DA SAÍDA OU DO PROCESSO, A RETROALIMENTAÇÃO É CONSIDERADA POSITIVA, CASO CONTRÁRIO, SERÁ NEGATIVA. (Fig. 26) METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO Expectativa do planejamento estratégico: a) Conhecer e melhor utilizar seus pontos fortes internos. (Ponto forte é a diferenciação conseguida pela empresa que lhe proporciona uma vantagem operacional no ambiente empresarial) b) Conhecer e eliminar ou adequar seus pontos fracos internos. (Ponto fraco é uma situação inadequada da empresa que lhe proporciona uma desvantagem operacional no ambiente empresarial) c) Conhecer e usufruir as oportunidades externas. (Oportunidade é a força ambiental incontrolável pela empresa, que pode favorecer sua ação estratégica, desde que conhecida e aproveitada, satisfatoriamente, enquanto perdura) d) Conhecer e evitar as ameaças externas. (Ameaça é a força ambiental incontrolável pela empresa, que cria obstáculos à sua ação estratégica, mas que poderá ou não ser evitada, desde que conhecida em tempo hábil) 9 FASES DA METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO As fases básicas para elaboração e implementação do planejamento estratégico: 1. Diagnóstico estratégico 2. Missão da empresa 3. Instrumentos prescritivos e quantitativos 4. Controle e avaliação 10 FASES DA METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO 11 FASE I – DIAGNOSTICO ESTRATÉGICO Análise externa: Essa etapa verifica as ameaças e as oportunidades que estão no ambiente da empresa, bem como as melhores maneiras de evitar ou usufruir dessas situações. A empresa deve olhar para fora de si, para o ambiente onde estão as oportunidades e ameaças. 1. Mercado nacional 2. Mercado regional 3. Mercado internacional 4. Evolução tecnológica 5. Fornecedores 6. Mercado financeiro 7. Aspectos políticos 8. Entidades de classe 9. Órgãos governamentais 10. Mercado de mão de obra 11. concorrentes 12 FASE I – DIAGNOSTICO ESTRATÉGICO Divisão do ambiente da empresa (análise externa): 1. Ambiente direto: que representa o conjunto de fatores através dos quais a empresa tem condições não só de identificar, mas também de avaliar ou medir, de forma mais efetiva e adequada, o qrau de influência recebido e/ou proporcionado. 2. Ambiente indireto: que representa o conjunto de fatores através dos quais a empresa identificou, mas não tem condições, no momento, de avaliar ou medir o grau de influência entre as partes. 13 FASE I – DIAGNOSTICO ESTRATÉGICO 14 FASE I – DIAGNOSTICO ESTRATÉGICO Análise interna: Essa etapa verifica os pontos fortes e fracos bem como os pontos neutros da empresa. Ponto neutro é uma variável identificada pela empresa; todavia, no momento, não existem critérios e parâmetros de avaliação para sua classificação como ponto forte ou ponto fraco. 1. Produtos e serviços atuais 2. Novos produtos e serviços 3. Promoção 4. Imagem institucional 5. Comercialização 6. Sistema de informações 7. Estrutura organizacional 8. Tecnologia 9. Suprimentos 10. Parque industrial 11. Recursos humanos 12. Estilo de administração 13.Resultados empresariais 14. Recursos financeiros 15. Controle e avaliação 15 FASE I – DIAGNOSTICO ESTRATÉGICO Análise dos concorrentes: Corresponde a um aspecto da análise externa. Entretanto, seu tratamento deve ser detalhado, pois seu resultado final irá proporcionar a identificação das vantagens competitivas da própria empresa e a dos concorrentes, bem como a vantagem competitiva que o mercado “quer comprar”. Nessa etapa, evidencia-se a necessidade de uma avaliação da qualidade da informação para uma análise preliminar do nível de risco que a empresa está adotando. 16 FASE II – MISSÃO DA EMPRESA Estabelecimento da missão: Missão é a determinação do motivo central da existência da empresa, ou seja, a determinação de “quem a empresa atende” com seus produtos e serviços. A missão representa a razão de ser da empresa. Chocolates Garoto: “Promover e facilitar o desenvolvimento de pessoas em um ambiente inovador e inspirador.” Fortlev: "Ser referência em soluções para armazenar água." Lorenge: "Incorporar, construir e comercializar imóveis residenciais e comerciais, de forma responsável e rentável, satisfazendo clientes, colaboradores, fornecedores e a comunidade com quem nos relacionamos." 17 FASE II – MISSÃO DA EMPRESA Estabelecimento dos propósitos atuais e potenciais: Propósitos correspondem à explicação dos setores de atuação dentro da missão em que a empresa já atua ou está analisando a possibilidade de entrada no setor. Esses setores de atuação referem-se tanto a produtos e serviços, como a segmentos de mercado. 18 FASE II – MISSÃO DA EMPRESA Estruturação e debate de cenários: Cenários representam situações, critérios e medidas para a preparação do futuro da empresa. 19 FASE II – MISSÃO DA EMPRESA Estabelecimento da postura estratégica: Postura estratégica corresponde à maneira ou postura mais adequada para a empresa alcançar seus propósitos dentro da missão, respeitandosua situação interna e externa atual, estabelecenda no diagnóstico estratégico. 20 FASE II – MISSÃO DA EMPRESA Estabelecimento das macro estratégias e macropolíticas: Macroestratégias correspondem às grandes ações ou caminhos que a empresa deverá adotar para melhor interagir, usufruir e gerar vantagens competitivas da empresa considerada no ambiente competitivo. Macropolíticas correspondem às grandes orientações que servirão como base de sustentação para as decisões, de caráter geral, que a empresa deverá tomar para melhor interagir com o ambiente. 21 FASE III – INSTRUMENTOS PRESCRITIVOS E QUANTITATIVOS Instrumentos prescritivos proporcionam a explicitação do que deve ser feito pela empresa para que se direcione ao alcance dos propósitos estabelecidos dentro de sua missão, de acordo com sua postura estratégica, respeitando as macropolíticas e os valores da empresa, bem como as ações estabelecidas pelas macroestratégias, e se direcionando para a visão estabelecida, ou seja, o que a empresa quer ser. 22 FASE III – INSTRUMENTOS PRESCRITIVOS E QUANTITATIVOS Estabelecimento de objetivos, desafios e metas: Objetivo é o alvo ou situação que se pretende alcançar. Objetivo funcional é o objetivo parcial, correlacionado às áreas funcionais, que deve ser atingido com a finalidade de se alcançar os objetivos da empresa. Desafio é uma realização que deve ser continuadamente perseguida, perfeitamente quantificável e com prazo estabelecido, que exige esforço extra e representa a modificação de uma situação, bem como contribui para ser alcançada uma situação desejável identificada pelos objetivos. Meta corresponde aos passos ou etapas, perfeitamente quantificados e com prazos para alcançar os desafios e objetivos. 23 FASE III – INSTRUMENTOS PRESCRITIVOS E QUANTITATIVOS Estabelecimento de estratégias e políticas: Estratégia é a ação ou caminho mais adequado a ser executado para alcançar, preferencialmente de maneira diferenciada, os objetivos, desafios e metas estabelecidos, no melhor posicionamento da empresa perante seu ambiente. Política é a definição dos níveis de delegação, faixas de valores e/ou quantidades limites e de abrangência das estratégias e ações para a consecução dos objetivos. Diretrizes é o conjunto estruturado e interativo dos objetivos, estratégias e políticas da empresa. 24 FASE III – INSTRUMENTOS PRESCRITIVOS E QUANTITATIVOS Estabelecimento dos projetos e planos de ação: Projetos são trabalhos a serem realizados com responsabilidades de execução, resultados esperados com quantificação de benefícios e prazos para execução preestabelecidos, considerando os recursos humanos, financeiros, tecnológicos, materiais e de equipamentos, bem como as áreas da empresa envolvidas e necessárias ao seu desenvolvimento. Programas são os conjuntos de projetos homogêneos quanto ao seu objetivo ou finalidade maior. Planos de ação são os conjuntos das partes comuns dos diversos projetos quanto ao assunto que está sendo tratado. 25 FASE III – INSTRUMENTOS PRESCRITIVOS E QUANTITATIVOS Instrumentos quantitativos: Projeções econômico financeiras do planejamento orçamentário, devidamente associados à estrutura organizacional da empresa, necessários ao desenvolvimento dos projetos, programas, planos de ação e atividades previstas. São importantes para a interligação do planejamento estratégico com os planejamentos operacionais. 26 FASE IV – CONTROLE E AVALIAÇÃO 27 • Estabelecimento e análise de indicadores de desempenho • Avaliação de desempenho dos profissionais envolvidos no processo • Comparação do desempenho real com os objetivos, desafios, metas e projetos estabelecidos • Tomada de ações corretivas provocadas pelas análises efetuadas • Acompanhamento para avaliar a eficiência e a eficácia da ação de natureza corretiva • Adição de informações ao processo de planejamento, para desenvolver os ciclos futuros da atividade administrativa 28 DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO “Qual é a real situação da empresa quanto aos seus aspectos internos e externos?” • Diagnóstico real; • Benchmarking: processo contínuo e interativo de investigação e análise das estratégias de sucesso das empresas líderes ou de referência e excelência administrativa, procurando conhecer, adaptar e aprimorar essas estratégias para a realidade da empresa considerada (copiar e fazer melhor). 29 VISÃO DA EMPRESA ESTABELECIMENTO DA VISÃO FASES 1. ALGUMAS PERGUNTAS: • O QUE QUEREMOS SER? • QUAL A FORÇA QUE NOS IMPULSIONA? • QUAIS SÃO NOSSOS VALORES BÁSICOS? • O QUE FAZEMOS MELHOR? • O QUE DESEJAMOS REALIZAR? • O QUE GOSTARÍAMOS DE MUDAR? 2. BARREIRAS POTENCIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DA VISÃO: ____________________________________________ 3. FRASE DA VISÃO: ____________________________________________ 30 VALORES DA EMPRESA 1 –CONCEITO: CONJUNTO DE PRINCÍPIOS E CRENÇAS FUNDAMENTAIS DE UMA EMPRESA, BEM COMO FORNECEM SUSTENTAÇÃO PARA TODAS AS SUAS PRINCIPAIS DECISÕES. 2 –APLICAÇÃO: –MELHORIA DO MODELO DE GESTÃO DA EMPRESA. –SUSTENTAÇÃO DE TODAS AS QUESTÕES ESTRATÉGICAS. –DESPERTAR DO PENSAMENTO ESTRATÉGICO. –SLOGAN COMERCIAL. –ENVOLVEM QUESTÕES ÉTICAS E MORAIS. –SUSTENTAÇÃO DA VANTAGEM COMPETITIVA DA EMPRESA. –FORTE INTERAÇÃO COM AS MACROPOLÍTICAS E AS POLÍTICASDA EMPRESA. 31 ANÁLISE EXTERNA E INTERNA O diagnóstico estratégico, em seu processo de análise interna e externa, apresenta determinados componentes: • Pontos fortes: são as variáveis internas e controláveis que propiciam uma condição favorável para a empresa, em relação ao seu ambiente. • Pontos fracos: são as variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição desfavorável para a empresa, em relação ao seu ambiente. • Oportunidades: são as variáveis externas e não controláveis pela empresa, que podem criar condições favoráveis para a empresa, desde que a mesma tenha condições e/ou interesse de usufruí-las. • Ameaças: são as variáveis externas e não controláveis pela empresa que podem criar condições desfavoráveis para a empresa. Os pontosfortes e fracos representam a análise interna da empresa, a análise externa são representadas pelas ameaças e oportunidades. 32 INTEGRAÇÃO DOS VÁRIOS FATORES 33 VANTAGEM COMPETITIVA CONCEITO IDENTIFICAÇÃO ESTRUTURADA DOS PRODUTOS OU SERVIÇOS E DOS MERCADOS NOS QUAIS A EMPRESA ESTÁREALMENTE CAPACITADA PARA ATUAR DE MANEIRA DIFERENCIADA EM RELAÇÃO AOS CONCORRENTES. 34 MISSÃO DA EMPRESA É a razão de ser da empresa. Nesse ponto procura- se determinar qual o negócio da empresa, por que ela existe, ou, ainda, em que tipos de atividades a empresa deverá concentrar-se no futuro. •É um guia de atuação da empresa. •Todos executivos e profissionais da empresa devem: – CONHECER. – ENTENDER. – CONCORDAR. 35 SUSTENTAÇÃO DA MISSÃO •CAPACITAÇÃO E HABILIDADE DAS PESSOAS. •QUALIDADE DOS PRODUTOS E SERVIÇOS DA EMPRESA. •FIDELIDADE DOS CLIENTES. •PROCESSO DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA EMPRESA. 36 PROPÓSITOS São compromissos que a empresa se impõem no sentido de cumprir sua missão. Representam grandes áreas de atuação selecionadas no contexto da missão estabelecida. A identificação dos propósitos torna-se interessante à medida que a missão é um negócio extremamente amplo e, dificilmente será alcançado em sua totalidade. 37 MISSÃO E PROPÓSITOS DA EMPRESA 38 CENÁRIOS Conceitos: crenças, situações ou medidas para preparação do futuro da empresa. Benefícios: •ESTIMULAM A CRIATIVIDADE. •PROPICIAM VISÃO MAIS AMPLA. •TREINAM OS EXECUTIVOS. Os cenários podem ser analisados em suas situações de mais provável, de otimista e de pessimista. Para cada variável identificada e analisada, deve-se estabelecer a capacidade de interpretação, bem como o tempo de reação. 39 POSTURA ESTRATÉGICA 1 –CONCEITO: FORMA DE ATUAÇÃO DA EMPRESA COM BASE NO DIAGNÓSTICOESTRATÉGICO. 2 –AMPLITUDE: EMPRESA / NEGÓCIO / PRODUTO OU SERVIÇO. 3 –SUSTENTAÇÃO: PRIORIDADES DOS FATORES: •GRAVIDADE / URGÊNCIA / TENDÊNCIA. 40 ESTUDO DA SINERGIA 1 –CONCEITO: AÇÃO COORDENADA ENTRE VÁRIOS ELEMENTOS QUE COMPÕEM UM SISTEMA, DE MODO QUE A SOMA DAS PARTES SE TORNE MAIOR DO QUE O EFEITO OBTIDO, ISOLADAMENTE, ATRAVÉS DE CADA ELEMENTO. 2 –TIPOS: –POSITIVA. –NEGATIVA. 3 –FORMAS: –ADMINISTRATIVA. –INVESTIMENTOS. –MERCADOLÓGICA. –OPERACIONAL. –RISCO. –FLEXIBILIDADE. 41 ESTUDO DO RISCO 1 –RISCO: SÃO CONHECIDOS OS ESTADOS FUTUROS QUE POSSAMSURGIR E SUAS RESPECTIVAS PROBABILIDADES DEOCORRÊNCIA. 2 –PROCESSO IDEAL: 42 OBJETIVOS E DESAFIOS DIFERENÇA BÁSICA ENTRE OBJETIVOS E DESAFIOS: Objetivo: é o alvo ou situação que se pretende alcançar. Desafio: é a quantificação, com prazos definidos, do objetivo estabelecido. E, para serem alcançados, os desafios exigem esforço extra, ou seja, pressupõem a alteração do status quo. 43 META Representa as etapas realizadas para alcançar os desafios e objetivos da empresa. Meta pode ser apresentada por duas definições: • É a quantificação do objetivo; • É a etapa ou passo intermediário para se alcançar determinado objetivo. 44 HIERARQUIA DOS OBJETIVOS E DESAFIOS É bastante importante que os objetivos e desafios das empresas sejam estabelecidos, numa etapa inicial, de maneira bem espontânea, como ocorre em uma situação de brainstorming (técnica grupal – ou individual – na qual são realizados exercícios mentais com a finalidade de resolver problemas específicos). 45 HIERARQUIA DOS OBJETIVOS E DESAFIOS 46 HIERARQUIA DOS OBJETIVOS E DESAFIOS Nível 1: Missão da Empresa Missão é a razão de ser da empresa. Nível 2: Objetivos da Empresa Neste nível, trabalha-se de maneira mais ordenada os aspectos não quantificáveis, através da identificação e qualificação das expectativas dos setores de atuação estabelecidas no nível anterior. Nível 3: Objetivos Funcionais Neste nível correlacionam-se os objetivos da empresa a suas várias áreas funcionais. Podem-se ter vários níveis de objetivos funcionais, de acordo com as necessidades de maior e melhor detalhamento do processo. Nível 4: Desafios Neste nível são estabelecidas a situação atual e a situação futura desejada, perfeitamente quantificáveis, bem como o período de tempo para sua realização. 47 ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS E DESAFIOS Existem dois elementos importantes no estabelecimento de quaisquer objetivos: • O elemento psicológico, que envolve valores, atitudes, motivações e desejos de indivíduos; e • Um conjunto de instrumentos, compostos de recursos – financeiros, humanos, materiais, de equipamentos, etc. – que deverão ser aplicados para atingir os objetivos estabelecidos. 48 Processo de estabelecimento dos objetivos e desafios Quanto ao processo de estabelecimento dos objetivos e desafios, podem ser fixados de cima para baixo, de baixo para cima. Naturalmente, pode-se atuar nos dois fluxos. Outro aspecto quanto ao estabelecimento dos objetivos e desafios é que eles podem ser: • de obtenção: quando a empresa quer obter algo que não possui no momento. Exemplo, aumentar a participação de um modelo de microcomputador no mercado; e • de manutenção: quando a empresa quer manter uma situação ou algo que já tem no momento. Exemplo, pode- se citar a manutenção da atual participação de mercado para determinado produto ou serviço. 49 Quantificação dos objetivos e desafios Gestão à vista é o processo em que os indicadores, parâmetros e critérios de avaliação, bem como a realidade atual das atividades, ficam disponíveis para acompanhamento e possível interação e intervenção de todos os demais envolvidos, de forma direta ou indireta, nas atividades consideradas. 50 Quantificação dos objetivos e desafios Kaplan e Norton (1998:19) consideram que os indicadores e as medidas podem ocorrer em quatro grandes campos ou perspectivas: Perspectiva financeira, na qual se procura responder à questão: “Como estamos indo na perspectiva das pessoas de fora que estão interessadas nos resultados da empresa?”. Perspectivas dos clientes, “Como nossos clientes nos vêem?”. Perspectivas dos processos internos, “No que devemos ser realmente bons?”. Perspectiva de inovação e do aprendizado, “Podemos continuar melhorando e adicionando valor?”. 51 Quantificação dos objetivos e desafios 52 LUCRO COMO OBJETIVO O objetivo de máximo lucro é o mais citado objetivo da empresa, sobretudo pelos economistas. O lucro, bem como seus equivalentes, como a rentabilidade ou a lucratividade, são medida de sucesso da empresa perfeitamente reconhecida pela comunidade empresarial. O que se discute é se o lucro é o único motivo que deve ser considerado na análise do comportamento econômico das empresas. Atualmente, as teorias tratam o problema em termos de maximização de utilidade e não em termos de maximização de lucro. Peter Drucker, um dos gurus da administração, afirmou: “só existe uma definição válida de objetivo empresarial: criar clientes; afinal, quem é que paga as contas?”. Como resultante dessa questão pode-se considerar que o ideal estratégico é colocar o valor do produto e do serviço em primeiro lugar; e o lucro depois; e, talvez nunca, a simples maximização dos lucros. 53 ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS Conceito: Caminho, maneira ou ação formulada e adequada para alcançar, preferencialmente de maneira diferenciada, as metas, desafios e objetivos estabelecidos, no melhor posicionamento da empresa perante seu ambiente. 54 TIPOS Diagnóstico Interno Predominância de pontos fracos Predominância de pontos fortes EXTERNO Predominância de ameaças Postura estratégica de sobrevivência Postura estratégica de manutenção • redução de custos • desinvestimento • liquidação de negócio • estabilidade • nicho • especialização Predominância de oportunidades Postura estratégica de crescimento Postura estratégica de desenvolvimento • inovação • internacionalização • joint venture • expansão • de mercado de produtos ou serviços • financeiro • de capacidades • de estabilidade • diversificação: - horizontal - vertical - concêntrica - conglomerada - interna -mista 55 CICLO DE VIDA DA INDUSTRIA OU SETOR 56 FATOR ESTRATÉGICO O executivo deve procurar quais são os fatores estratégicos para o adequado funcionamento da empresa. Esses fatores estratégicos aparecem como fatores de limitação do sistema. Por exemplo, se uma máquina qualquer não estiver funcionando por falta de um parafuso, este parafuso será o fator estratégico; se uma empresa fabricante de microcomputadores começar a perder mercado por não estar acompanhando a evolução tecnológica do setor, esta evolução será o fator estratégico (de limitação). Toda empresa deveria perguntar a si própria quais são os principais fatores estratégicos que devem ser reconhecidos e aperfeiçoados para que seja bem-sucedida. 57 POLÍTICAS EMPRESARIAIS CONCEITOS: 1 – POLÍTICA: PARÂMETRO OU ORIENTAÇÃO PARA A TOMADA DE DECISÕES NAS EMPRESAS. 2 – DIRETRIZ: CONJUNTO ESTRUTURADO E INTERATIVO DOS OBJETIVOS, ESTRATÉGIAS E POLÍTICAS DAS EMPRESAS. 58 TIPOS DE POLÍTICAS 1) QUANTO ÀS FONTES DE CONCEITUAÇÃO: – ESTABELECIDAS: são as provenientes dos objetivos e desafios da empresa e são estabelecidas pela alta administração com a finalidade de orientar os subordinados em seu processo de tomada de decisões. – SOLICITADAS: são os resultados das solicitações dos subordinados aos elementos da alta administração da empresa, tendo em vista a necessidade de obter orientações sobre como proceder em determinadas situações. – IMPOSTAS: são as provenientes de fatores que estão no ambiente da empresa, tais como governo, sistema financeiro, sindicatos, etc. 2) QUANTO À FORMA DE DIVULGAÇÃO: – EXPLÍCITAS. – IMPLÍCITAS. 59 TIPOS DE POLÍTICAS 3) QUANTO À ABRANGÊNCIA: – GERAIS: • DOS NEGÓCIOS • DE DIREÇÃO • DE GESTÃO – ESPECÍFICAS. Exemplos: – exigência mínima do nível universitário para os cargos de chefia (área de recursos humanos); – o pessoal da linha de produção receberá prêmios por nível de qualidade de produção (área de produção); – os títulos não pagos após 15º dia corrido do vencimento serão enviados a cartório de protesto (área financeira); e – os vendedores farão rodízio de região de vendas a cada ano (área comercial). 60 PROJETOS E PLANO DE AÇÃO CONCEITOS: PROJETO: trabalho com datas de início e de término previamente estabelecidas, coordenador responsável, resultado final predeterminado e no qual são alocados os recursos necessários ao seu desenvolvimento. Definições básicas: • ATIVIDADE: maior unidade ou parte de um projeto. • PROGRAMA: conjunto de projetos homogêneos quanto ao seu objetivo maior. • ADMINISTRAÇÃO DE PROJETO: esforço no sentido de melhor alocar os recursos, tendo em vista alcançar os objetivos estabelecidos. • PLANO DE AÇÃO: conjunto das partes comuns dos diversos projetos, quanto ao assunto que está sendo tratado (recursos humanos, finanças, produção, tecnologia e etc.). 61 FASES Um projeto qualquer pode ter duas grandes fases: FASE 1: Caracterização FASE 2: Execução Na fase de caracterização, os aspectos básicos a serem analisados são: · identificação do problema alvo; · análise do ambiente do projeto; · definição dos objetivos, desafios e metas a serem alcançados; · definição dos critérios e parâmetros de avaliação do projeto; · elaboração dos estudos de viabilidade necessários; · negociação e definição dos recursos necessários; · identificação da equipe de trabalho; · programação e alocação dos recursos; e · Elaboração do manual do projeto. Ao final dessa fase tem-se a proposta com o plano de execução do projeto. 62 FASES 63 CARACTERÍSTICAS DO SUCESSO • CUMPRIMENTO DOS PRAZOS. • ENQUADRAMENTO DOS CUSTOS. • CUMPRIMENTO DA QUALIDADE. • CUMPRIMENTO DA VIABILIDADE. • EQUILÍBRIO FINANCEIRO. • EQUILÍBRIO OPERACIONAL. • RENTABILIDADE. • CAPTAÇÃO DE OPORTUNIDADES. 64 TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PERÍODO DE RECUPERAÇÃO DO CAPITAL (PAYBACK): É o número de períodos necessários para se recuperar o investimento em ativo fixo através da soma algébrica dos saldos de fluxos líquidos de caixa no final de cada período. 65 TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR): É a taxa de juros com que o investimento original está sendo remunerado através dos fluxos líquidos de caixa no final de cada período. O executivo efetua sua análise através de porcentagens de juros por mês, por ano, etc. O executivo deve considerar que, caso a taxa interna de retorno do projeto seja igual ou superior à taxa mínima de retorno aceitável, a empresa poderá obter resultados positivos com sua execução. De dois projetos, mutuamente excludentes, o que tiver o menor período de payback é o melhor. 66 TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO TAXA MÉDIA DE RETORNO DO INVESTIMENTO (TMR): Esta taxa é obtida pela divisão da geração interna de caixa (ou lucro líquido ajustado ao regime de caixa) média anual pelo valor do desembolso inicial de caixa (com ativo permanente e capital de giro) previstos para o projeto de investimento. (esta taxa pode ser comparada a taxa mínima esperada). O executivo pode utilizar esse método para a comparação dos recursos sobre os investimentos históricos da empresa ou de concorrentes e para o acompanhamento dos projetos em sua execução. Isto tudo é possível desde que a contabilidade passe a registrar as operações do projeto separadamente. 67 TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO VALOR ATUAL LÍQUIDO (VPL): Esse método consiste em se trazer para o momento presente os valores esperados de entradas e saídas de caixa decorrentes de determinadas alternativas de investimento. As futuras entradas e saídas de caixa devem ser descontadas a uma taxa mínima de retorno aceitável, taxa essa que poderá ser apresentada por uma taxa de oportunidade da empresa. 68 TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO VALOR ATUAL LÍQUIDO ANUALIZADO: Essa técnica corresponde a uma correção do valor atual, e procura trazer para a situação as entradas e saídas de caixa de projetos com horizontes de tempo diferentes. ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE: Essa técnica, que também é uma correção do valor atual, é recomendável para projetos mutuamente exclusivos e em situação de restrição de capital. Correlaciona os valores atuais das entradas de caixa com os valores atuais das saídas de caixa, proporcionando ao executivo uma visão do nível de lucratividade que o projeto poderá proporcionar em relação ao investimento inicial. 69 CONTROLE E AVALIAÇÃO Controle pode ser definido como uma função do processo administrativo que, mediante a comparação com padrões previamente estabelecidos, procura medir e avaliar o desempenho e o resultado das ações, com a finalidade de realimentar os tomadores de decisões, de forma que possam corrigir ou reforçar esse desempenho ou interferir em funções do processo administrativo, para assegurar que os resultados satisfaçam às metas, aos desafios e aos objetivos estabelecidos. 70 CONTROLE E AVALIAÇÃO O resultado final do processo de controle é a informação. Antes de iniciar o controle e avaliação dos itens do planejamento estratégico deve-se estar atento a determinados aspectos de motivação, capacidade, informação e tempo. Conforme já se verificou, o planejamento estratégico não deve ser visualizado como a solução de todos os problemas da empresa, mas como um instrumento administrativo que, realmente, ajuda à empresa a “se conhecer e a ter visão do futuro”. 71 INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS –TIPOS DAS INFORMAÇÕES. –FREQUÊNCIA DAS INFORMAÇÕES. –QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES. –FONTES DAS INFORMAÇÕES. 72 FASES 1 –ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE MEDIDA E DE AVALIAÇÃO. 2 –MEDIDA DOS DESEMPENHOS APRESENTADOS. 3 –COMPARAÇÃO DO REALIZADO COM O RESULTADO ESPERADO. 4 –AÇÕES CORRETIVAS. 73 ESTÁGIOS O controle e a avaliação podem ser exercidos em três estágios ou momentos: a) Controle preliminar ou prévio: procura evitar que ocorram variações no plano, bem como minimização do surgimento de problemas; b) Controle corrente ou em tempo real: procura corrigir o desempenho durante sua execução; c) Pós-controle: avalia os desvios ocorridos, determina as causasdos mesmos, bem como corrige o desempenho programado. 74 ESTÁGIOS 1- ESTÁGIOS: 75 NÍVEIS Controle Tático Os padrões de controle e avaliação são estabelecidos a partir dos objetivos setoriais departamentais para avaliar os resultados de cada área e dos sistemas administrativos. Esse controle pode envolver decisões do tipo: · alteração da alocação de recursos numa área funcional da empresa; · revisão dos sistemas de informações entre as grandes áreas para melhorar a eficácia da empresa. 76 NÍVEIS Controle operacional O controle e a avaliação são realizados pela execução das operações. Algumas decisões podem ser: · revisão do quadro de pessoal; · alteração do sistema de controle de vendedores; · alteração dos relatórios de análise de custos; e · determinação do processo de controle de qualidade de produção. 77 Bibliografia OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e práticas. 14. ed. São Paulo: Atlas S/A, 1999. 78 CONTROLADORIA Professor: Diego Dutra Silva diegodutra@hotmail.com 1 2 • Capital de Giro • são recursos que as empresas mantêm para atender suas necessidades operacionais imediatas. • Exemplo: negociar preços melhores com os fornecedores ou aproveitar uma oportunidade de negócio vantajosa, pagar salários e tarifas publica. • Fazem parte do capital de giro os recursos em caixa, aplicações financeiras, estoques e duplicatas a receber. • Os esforços do administrador financeiro típico é resolução de problemas de capital de giro constituídos por formação e financiamento de estoques, gerenciamento das contas a receber e administração de déficits de caixa. • A empresa acaba sendo arrastada pelos problemas de gestão do capital de giro e tende a sacrificar seus objetivos de longo prazo. O MODELO FLEURIET 3 • Capital de giro • O capital de giro é extremamente importante para as empresas, haja vista que é com estes recursos que a empresa se mantém em funcionamento no curto prazo. Caso a empresa não administre corretamente os itens que fazem parte do capital de giro, poderá levá-la a uma situação de insolvência. • a ação preventiva tem um papel importante para a solução dos problemas de capital de giro. A principal ação consiste na formação de reserva financeira para enfrentar as mudanças inesperadas no quadro financeiro da empresa. O MODELO FLEURIET 4 • Necessidade de capital de giro (NCG) • O correto dimensionamento da necessidade de capital de giro é um dos maiores desafios do administrador financeiro. • Elevado volume de capital de giro desvia recursos financeiros que poderiam ser aplicados. • Todavia, capital de giro muito reduzido restringirá a capacidade de operação e de vendas da empresa. O MODELO FLEURIET 5 A necessidade de capital de giro pode ser estimada com utilização dos demonstrativos contábeis (balanço patrimonial). Necessário que se reclassifiquem algumas contas tanto do ativo como do passivo – com a finalidade específica de se proceder a esses cálculos. Passa-se a considerar o balanço patrimonial da seguinte maneira: 1. Ativo Permanente (AP), estratégico ou não ciclico – formado pelos itens de longo prazo do ativo (não circulante). 2. Ativo Operacional (AO) ou ciclico – representa os recursos utilizados nas operações da empresa que dependem das características de seu ciclo operacional. É composto por: duplicatas a receber, estoques e outros valores a receber que possuem natureza permanente. 3. Ativo Flutuante (AF), financeiro ou errático – corresponde aos itens de curtíssimo prazo do ativo circulante que possuem natureza transitória como caixa, bancos e aplicações financeiras de curto prazo (disponibilidades). O MODELO FLEURIET 6 • Necessidade de capital de giro (NCG) 1. Passivo Permanente (PP) ), estratégico ou não ciclico – é formado pelas contas de longo prazo do passivo e representa a fonte permanente de recursos financeiros da empresa. É igual à soma do não circulante com o patrimônio líquido. 2. Passivo Operacional (PO) ou ciclico – representa as contas do passivo vinculadas ao ciclo operacional da empresa, tais como fornecedores, salários, encargos, impostos, taxas e outras contas a pagar. 3. Passivo Flutuante ( PF) financeiro ou errático – corresponde aos itens de curtíssimo prazo do passivo circulante que não têm vinculação direta com as operações da empresa. São eles: empréstimos, financiamentos e outras obrigações financeiras de curto prazo. O MODELO FLEURIET 7 • Modelo dinâmico (Fleuriet) Contas cíclicas- operacionais Contas erráticas ou flutuantes Contas não cíclicas ou permanentes O MODELO FLEURIET 8 • Modelo dinâmico (Fleuriet) • Representa a liquidez corporativa • Utilizado na gerencia financeira das empresas • Reclassificação das contas de balanço – • Estratégicas: vinculadas à alta administração da empresa (longo prazo) • Operacionais: vinculadas à operação, objetivo social da empresa • Táticas: vinculadas ao dia a dia da Tesouraria (curto e curtissimo prazos) • As contas do ativo e passivo devem ser reclassificadas em função do tempo que levam para girar O MODELO FLEURIET 9 • Modelo dinâmico (Fleuriet) NCG = Ativo Operacional – Passivo OperacionalNecessidade de capital de giro Ativo operacional (cíclico) Passivo operacional NCG Quando as saídas de caixa ocorrem antes das entradas de caixa cria-se uma necessidade de aplicação permanente de fundos, evidenciada por uma diferença positiva entre o ativo cíclico e o passivo cíclico. A essa necessidade permanente de fundos denomina-se de Necessidade de Capital de Giro, O MODELO FLEURIET 10 • Modelo dinâmico (Fleuriet) CGL = Passivo Permanente – Ativo Permanentecapital de giro liquido Ativo Permanente Passivo Permanente Capital Giro Tesouraria = Ativo flutuante – Passivo Flutuante Saldo de tesouraria Passivo Flutuante Ativo Flutuante Uma parte dos fundos permanentes é utilizada para financiar a Necessidade de Capital de Giro, visto que esses recursos são normalmente utilizados para financiar as aplicações permanentes (Ativo permanente e certos itens do Realizável a Longo Prazo). A parte do passivo permanente (contas não cíclicas do passivo) que não esteja financiando o ativo permanente (contas não cíclicas do ativo) compõe o Capital de Giro. O MODELO FLEURIET 11 • Modelo dinâmico (Fleuriet) • Efeito Tesoura - ocorre quando a empresa financia a maior parte da necessidade de capital de giro através de créditos de curto prazo. Nesse caso, o saldo de tesouraria se apresenta negativo e crescendo, em valor absoluto, proporcionalmente mais do que a necessidade de capital de giro. • O acompanhamento cuidadoso do Saldo de Tesouraria, observado sob o prisma do grau de alavancagem operacional e financeira, dará ao empresário uma medida adequada de como e quanto se endividar. Nem sempre o crescimento das vendas é um movimento sadio, nem sempre a queda nas vendas é um movimento pernicioso. • Trata-se de um descompasso entre a evolução das fontes disponíveis de longo prazo (CDG) e as aplicações (NCG)que acabam precisando ser financiadas. As empresas que operam com Saldo de Tesouraria negativo financiam sua Necessidade de Capital de Giro com fundos de curto prazo O MODELO FLEURIET 12 • Causas do efeito tesoura e necessidade de capital de giro • surgem como conseqüência de: • Redução das vendas • Investimentos elevados com retorno a longo prazo • Crescimento expressivo do ciclo financeiro (tempo decorrido entre o pagamento do fornecedor e o recebimento das vendas) • Baixa geração de lucros • Investimentos com baixo retorno • Inflação alta • Política de distribuição de dividendos (alto percentual) • Aumento das vendas com longo prazo de realização • má administração da empresa elevando demais os custos fixos; • sazonalidade das vendas; • excesso de inadimplência por parte de clientes; • empréstimos e financiamentos obtidos a custos muito elevados; O MODELO FLEURIET 13 • Modelo dinâmico (Fleuriet)- exemplo ATIVO PASSIVOCaixa 100 Fornecedores 1.000 Bancos 900 Salários a Pagar 2.000 Aplic. Financeiras 2.000 Encargos a Pagar 1.000 Contas a Receber 3.000 Impostos e Taxas 1.000 Estoques 3.900 Empréstimos 2.000 Outros Valores a Rec. 100 Exigível a Longo Prazo 4.000 Realizável a Longo Prazo 2.000 Capital 7.500 Investimentos 2.000 Reservas 1.000 Imobilizado 5.500 Lucros Acumulados 500 Diferido 500 TOTAL DO ATIVO 20.000 TOTAL DO PASSIVO 20.000 O MODELO FLEURIET 14 • Modelo dinâmico (Fleuriet) – após reclassificação ATIVO PASSIVO Caixa 100 Fornecedores 1.000 Bancos 900 Salários a Pagar 2.000 Aplic. Financeiras 2.000 Encargos a Pagar 1.000 Ativo Flutuante 3.000 Impostos e Taxas 1.000 Passivo Operacional 5.000 Contas a Receber 3.000 Estoques 3.900 Empréstimos 2.000 Outros Valores a Rec. 100 Passivo Flutuante 2.000 Ativo Operacional 7.000 Exigível a Longo Prazo 4.000 Realizável a Longo Prazo 2.000 Capital 7.500 Investimentos 2.000 Reservas 1.000 Imobilizado 5.500 Lucros Acumulados 500 Diferido 500 Passivo Permanente 13.000 Ativo Permanente 10.000 TOTAL DO ATIVO 20.000 TOTAL DO PASSIVO 20.000 Neces. Capital giro NCG= AO-PO NCG=7000-5000 NCG=2.000 Capital de giro liq. CGL=PP-AP CGL=13000-10000 CGL=3000 Efeito Tesoura ET= CGL-NCG OU AF-PF ET=3000-2000 ET=1000 (não ocorreu) O MODELO FLEURIET 15 NCG positiva: ocorre quando o ativo cíclico é maior que o passivo cíclico. Neste caso, a empresa apresenta uma demanda de recursos para o giro dos negócios, o que poderá ser financiado com recursos próprios e/ou recursos de terceiros de curto e de longo prazo. · NCG negativa: ocorre quando o ativo cíclico é menor que o passivo cíclico. Neste caso a empresa não apresenta demanda de recursos para o giro dos negócios, mas ao contrário, dispõe de fontes para financiar outras aplicações em conformidade com as políticas de sua administração. NCG nula: ocorre quando o ativo cíclico é igual ao passivo cíclico. Neste caso a empresa não tem necessidade de financiamento para giro dos negócios, financiando-os apenas com contas cíclicas. O MODELO FLEURIET 16 Planejamento Compra e estocagem Pagamento compras Consumo materias Ordem compra Processo fabricação Produção e estoque Pedido cliente venda Recebimento venda CICLO FINANCEIRO: numero dias vendas que a empresa destina ao financiamento de suas necessidades de capital de giro O MODELO FLEURIET 17 CDG positiva: quando as fontes permanentes superam as aplicações permanentes, e, neste caso, há a utilização de recursos estáveis de longo prazo no financiamento da NCG com o CDG representando uma fonte de fundos permanentes para financiar as operações da empresa. CDG negativo: na sua ocorrência as aplicações permanentes superam as fontes permanentes, caracterizando a utilização de recursos de curto prazo no financiamento de ativos de pouca liquidez (de longo prazo). Neste caso, o CDG se transforma em aplicação de fundos, ou seja, ativos permanentes estão sendo financiados por recursos de curto prazo, o que pode acarretar problemas de insolvência. CDG nulo: as aplicações permanentes se igualam às fontes permanentes, indicando que os recursos de curto prazo estão financiando as flutuações da NCG O MODELO FLEURIET 18 Tesouraria positiva: quando Ativo errático > Passivo errático, indica que haverá disponibilidade mais do que suficiente para liquidar as exigibilidades do passivo errático, expressando uma situação financeira folgada. Tesouraria negativa: quando o Ativo errático < Passivo errático, indica que as disponibilidades do ativo errático não são suficientes para liquidar as exigibilidades do passivo errático, mostrando que a empresa está se utilizando de capital de terceiros de curto prazo para financiar suas atividades. Tesouraria nula: ocorre quando o Ativo errático é igual ao Passivo errático. O MODELO FLEURIET 19 Tipo 1: pior situação. Grande dependência de recursos de curto prazo. Necessidade de capital de giro + e capital de giro e tesouraria negativos; Tipo 2: situação delicada. Apesar de não ter Necessidade capital giro, ainda que a tivesse ele não tem nada disponível pois até a tesouraria está negativa. Empresa muito exposta Tipo 3: NCG negativa e suficiente para custear o CDG.formando um excedente em T (positivo) Tipo4: demanda operacional. A NCG é financiada pelo CDG e por T Tipo 5: estrutura confortável. Recursos de CDG suficientes para financiar a NCG Tipo 6: melhor situação. TIPO NCG CDG T 1 >0 <0 <0 2 <0 <0 <0 3 <0 <0 >0 4 >0 >0 <0 5 >0 >0 >0 6 <0 >0 >0 O MODELO FLEURIET 20 a NCG positiva deve ser financiada com parte dos fundos permanentes da empresa, e caso ela seja financiada com parte dos fundos de curto prazo o risco de insolvência aumenta, enquanto a NCG negativa constitui o passivo cíclico como uma fonte de fundos para a companhia. O MODELO FLEURIET 21 Um CDG negativo significa que se está financiando parte dos ativos permanente com fundos de curto prazo, aumentando o risco de insolvência. Mesmo com um CDG negativo a empresa pode se desenvolver desde que tenha uma NCG negativa, o que é observado no período 2004 e 2005. O CDG negativo ou praticamente nulo observado no período de 1998 até 2000 e novamente em 2003 evidencia que a NCG respectiva a esse período foi financiada com recursos de curto prazo. Em 2006 e 2007 o CDG se apresentou positivo, evidenciando que parte da NCG respectiva foi financiada com fundos de longo prazo. O MODELO FLEURIET 22 Se o Saldo de Tesouraria for positivo, significa que a empresa dispõe de fundos de curto prazo que, podem ser aplicados em títulos de liquidez imediata. Aumentando sua segurança financeira. Caso o T seja negativo, significa que o CDG é insuficiente para financiar a NCG. Indicando que a empresa financia parte de sua Necessidade de Capital de Giro e/ou o ativo permanente com fundos de curto prazo, aumentando o risco de insolvência O MODELO FLEURIET 23 Desta forma, evidencia-se essencialmente uma baixa liquidez até 2005, apresentando, porém uma situação excelente em 2006 e 2007. O MODELO FLEURIET 24 Por tratar-se de uma relação de proporção entre o T e a NCG o Indicador de Liquidez reflete adequadamente as relações entre as variáveis do Modelo Fleuriet, uma vez que somente a partir de 2005 o setor em estudo apresentou indicadores positivos. quanto mais negativo for o valor do indicador, pior tenderá a ser situação financeira da empresa e, a análise de tendência, evidenciada por este indicador, ao longo de pelo menos três anos, verifica a existência do efeito tesoura. Desta forma observa-se a possibilidade de ocorrência do Efeito Tesoura no setor estudado no período de 1998 a 2004. O MODELO FLEURIET
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