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Colégio Visconde de Porto Seguro Unidade II - Valinhos Faça tudo com muita atenção! Nome: __________________________________________________________ F-5_____________ Colégio Visconde de Porto Seguro Unidade II - Valinhos Atividades de Recuperação Paralela e Contínua de Língua Portuguesa Nome:.....................................................................................................................Classe: F-5.............. Data da entrega:........./......./2011 Data da devolução: ......./......./2011 Daniel Defoe (1660-1731). Escritor inglês, publicou em 1719 sua mais conhecida obra, ―As aventuras de Robinson Crusoé‖. No livro ―As aventuras de Robinson Crusoé‖ são narradas as aventuras de um jovem que, em 1652, decide deixar a Inglaterra para enfrentar os mais diversos desafios que as viagens pelo mar podiam lhe oferecer. Depois de escapar de um naufrágio e de libertar-se de piratas, chega ao Brasil, onde se estabelece como proprietário de uma lucrativa plantação que o torna muito rico. Mesmo assim, resolve partir em busca de novas aventuras... Mas o navio em que viajava naufraga e, como único sobrevivente, passa a viver em uma ilha deserta, ao norte da América do Sul. Com o que recupera do naufrágio e com os recursos disponíveis no lugar, constrói tudo o que é necessário para sua sobrevivência. Desse modo, reproduz na ilha muitos aspectos de seu ambiente de origem, a sociedade inglesa do século XVII. Robinson Crusoé vive ali durante muitos anos e as únicas pessoas que avista são alguns indígenas do continente que, de tempos em tempos, desembarcavam nas praias da ilha para realizar rituais de canibalismo. Mantendo-se sempre escondido, Crusoé consegue libertar um prisioneiro indígena que seria sacrificado em uma dessas cerimônias. Esse indígena, em homenagem ao dia em que foi libertado, recebe o nome de Sexta-Feira e torna-se o grande companheiro de Crusoé, auxiliando-o em seus planos para deixar a ilha. O trecho que você vai ler narra uma batalha que Crusoé e Sexta-Feira, juntos, travam contra os indígenas inimigos do povo de Sexta-Feira. Nesse episódio, acabam libertando alguém muito importante... Robinson Crusoé Celebrei o vigésimo sétimo aniversário da minha vida na ilha de modo especial. Tinha muito a agradecer a Deus, agora mais do que antes, já que os três últimos anos foram particularmente agradáveis ao lado de Sexta--Feira. Tinha também o estranho pressentimento de que este seria o último aniversário comemorado na ilha. O barco estava guardado, em lugar seco e protegido, esperando a época das chuvas terminar para empreender a viagem até o continente. Enquanto aguardava tempo bom para lançar-me ao mar, eu preparava todos os detalhes necessários ao sucesso da jornada: armazenar milho, fazer pão, secar carne ao sol, confeccionar moringas de barro para transportar água... Sexta- Feira andava pela praia, à procura de tartarugas. Voltou correndo, apavorado. — Patrão, patrão! Três canoas estão chegando com muitos inimigos! Já estão muito perto... Também me assustei. Não contava com o inesperado: os selvagens não vinham à ilha no tempo das chuvas. Espiei-os do alto da paliçada com os binóculos. Desembarcavam muito próximos do meu ―castelo‖, logo depois do ribeirão. O perigo nunca fora tão iminente... — Não são gente do seu povo, Sexta-Feira? — Não, patrão. São inimigos. Eu vi direitinho... — Assim de tão longe? Como é que você sabe? — Eu sei. São todos inimigos. Talvez, o objetivo de todos eles seja me pegar! Acalmei-o. Claro que não tinham vindo até a ilha por causa dele! Já se passara muitos anos... Mas, de qualquer forma, o perigo era grande. Estavam tão próximos que poderiam descobrir-nos facilmente. Se quiséssemos ter alguma chance de sobrevivência, precisávamos atacá-los primeiro, quando não esperassem. Era fundamental fazer da surpresa nosso terceiro guerreiro! — Você pode lutar? — perguntei ao meu companheiro. — Sexta-Feira pode guerrear sim, patrão! Basta dizer o que devo fazer... Carreguei duas espingardas e quatro mosquetes com chumbo grosso para dar a impressão de muitas balas. E preparei ainda duas pistolas. Reparti as armas de fogo com Sexta-Feira e rumamos para o acampamento dos antropófagos. Eu levava também a espada, presa à cintura, e meu companheiro, seu inseparável machado. Protegidos pelas árvores, chegamos a menos de quarenta metros do inimigo. Na hora, não pude contá-los todos. Posteriormente, somando os mortos e os fugitivos, descobri que eram vinte e um. As chamas da fogueira já ardiam, como línguas vorazes à espera da gordura humana, que pingava de membros e partes cortadas para alimentar sua gula. Eu relutava em atacá-los. Estava mesmo disposto a aguardar o máximo possível, escondido no meio do bosque. E, se descobrisse que iriam embora sem andar muito pela ilha, deixá-los-ia voltar sem importuná-los. O grupo todo encontrava-se ocupado em soltar as cordas que prendiam mãos e pés de um prisioneiro. Por fim, desmancharam a roda que ocultava o condenado à morte e o arrastaram para perto do fogo. Meu Deus, o prisioneiro era um homem branco! Não, não iria aguardar os acontecimentos. Um homem cristão como eu estava prestes a ser devorado por selvagens antropófagos... Na minha ilha. Eu não podia deixar aquela bestialidade prosseguir! Fiz sinal a Sexta-Feira. Estava pronto? Então que atirasse com a espingarda, que seguisse meu exemplo... — Agora, Sexta-Feira! — berrei. Os dois tiros ecoaram simultaneamente. Por um instante, o mundo parou. Horrorizados, os selvagens viram vários dos seus guerreiros caírem sem vida. Não conseguiam compreender de onde vinha a morte. As espingardas, carregadas com chumbo grosso, provocaram um enorme estrago entre os inimigos: cinco caíram mortos, três outros feridos. [...] O mundo então pareceu vir abaixo: a praia virou um enorme pandemônio. Tínhamos sido descobertos, mas ainda assim os selvagens não se atreviam a atacar-nos. Gritos de guerra e raiva misturavam-se aos de dor dos feridos. Corri ao encontro do inimigo, Sexta-Feira seguiu atrás de mim. No meio do caminho, já na areia da praia, paramos para garantir a pontaria do tiro do último mosquete carregado. Mais alguns mortos e feridos caíram ao chão. Os que ainda se mantinham em pé não sabiam se corriam ou se lutavam. Fomos ao seu encontro. Ao passar pelo homem branco, entreguei-lhe minha pistola: podia precisar dela para defender-se. A luta prosseguia, agora num combate corpo a corpo. Matei mais dois, três, quatro — não posso precisar quantos — com a espada. [...] Ainda assim, três inimigos conseguiram saltar dentro de um dos barcos e fugiram para o mar. Dois pareciam ilesos; o outro sangrava, estava gravemente ferido. [...] Corremos para a outra canoa, encalhada na areia da praia. Antes de fazê-la navegar, descobrimos, deitado no seu fundo, mais um prisioneiro amarrado. De repente, a máscara de guerra, em que se transformara o rosto de Sexta-Feira, tornou-se doce e suave ao avistar o velho homem, imóvel no chão do barco. Sexta-Feira tratou-o com muito cuidado, dedicação e carinho. Soltou o velho, sentou-o, abraçou-o, apoiou sua cabeça contra seu forte peito, enquanto afagava com mão de criança seus cabelos... Sem o saber, Sexta-Feira acabara de salvar da morte o seu próprio pai. Os fugitivos já iam longe no mar. Era inútil persegui-los. [...] Daniel Defoe. Robinson Crusoé: a conquista do mundo numa ilha. Adaptação para o português: Werner Zotz. São Paulo: Scipione, 1990. p. 85-9. Texto adaptado para fins didáticos. LEITURA 1 Roma nce de aventura Vocabulário: Antropófago: ser humano que se alimenta de carne humana. Bestialidade: comportamento que assemelha o homem à besta (―animal‖);brutalidade, estupidez, imoralidade. Moringa: vaso de barro bojudo e de gargalo estreito usado para acondicionar e conservar fresca e potável a água. Mosquete: arma de fogo similar a uma espingarda. Paliçada: cerca feita com estacas apontadas e fincadas na terra, que serve de barreira defensiva. Pandemônio: mistura confusa de pessoas ou coisas; confusão. Estudo do Texto 1) Quantos anos Robinson Crusoé já havia vivido naquela ilha? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 2) Durante quanto tempo ele viveu sozinho na ilha? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 3) Crusoé teve de aprender a viver em um espaço bem diferente daquele ao qual estava acostumado. Com base no texto, copie e complete a tabela a seguir, apontando as características da ilha e do que ele precisou construir para ali sobreviver. A vegetação da ilha As características do mar da região da ilha O clima da ilha Como Robinson Crusoé se alimentava Instrumentos e objetos que Robinson Crusoé precisou fabricar para obter alimentos e armazená-los As características da moradia de Robinson Crusoé 4) Releia. ―Acalmei-o. Claro que não tinham vindo até a ilha por causa dele! Já se passara muitos anos... Mas, de qualquer forma, o perigo era grande. Estavam tão próximos que poderiam descobrir-nos facilmente. Se quiséssemos ter alguma chance de sobrevivência, precisávamos atacá-los primeiro, quando não esperassem. Era fundamental fazer da surpresa nosso terceiro guerreiro!‖ a) Que fatos da narrativa esse parágrafo permite antecipar? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ b) Nesse trecho também é revelado um dos elementos principais do plano de Robinson Crusoé. Qual é esse elemento? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ c) Por qual motivo os selvagens habitualmente vinham à ilha? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ d) Se para Crusoé estava claro que os selvagens não tinham vindo à ilha com a intenção de capturar Sexta-Feira, por que, mesmo assim, ele decidiu atacá-los? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ e) No texto há outro fato que justifica a ação violenta de Crusoé sobre os selvagens. Qual é esse fato? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 5) Releia. ―Também me assustei. Não contava com o inesperado: os selvagens não vinham à ilha no tempo das chuvas. Espiei-os do alto da paliçada com os binóculos. Desembarcavam muito próximos do meu ‗castelo‘, logo depois do ribeirão. O perigo nunca fora tão iminente...‖ a) Com base no trecho, podemos concluir que Robinson Crusoé estava preparado ou não para um ataque dos selvagens? ____________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 6) O que pode explicar o fato de o pai de Sexta-Feira ter sido aprisionado pelos selvagens e levado à ilha para ser sacrificado? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ A personagem 7) Quem são as personagens da narrativa de aventura que você leu? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 8) Quem lidera as ações principais da narrativa? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 9) Quem auxilia o líder a alcançar esses objetivos? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 10) Quem são as personagens que representam uma oposição aos objetivos e ações do líder? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 11) No texto, Robinson Crusoé menciona como estava se sentindo após viver tanto tempo nesse ambiente tão hostil e qual era seu plano para o futuro. Com base nisso, descreva que tipo de caráter e atitude ele demonstra ter. ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ Estudo do texto Em geral, as histórias de aventura desenvolvem-se em espaços que oferecem grandes desafios às personagens da narrativa. 12) Releia o texto e copie um trecho que caracterize o relacionamento entre Robinson Crusoé e Sexta- Feira. ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ a) Que participação tem Sexta-Feira na elaboração e execução do plano de ataque contra os selvagens? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ b) Sexta-Feira poderia impedir a morte de seu pai sem a interferência de Crusoé? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 13) Crusoé viveu muitos anos isolado e reproduziu na ilha um ambiente semelhante ao da Inglaterra do século XVII. Preencha o quadro com informações do texto. Moradia Alimentação Armas Outros objetos Religião As personagens de narrativas de aventura são marcadas pela coragem, inteligência, força, habilidade e determinação, características necessárias para vencer os desafios que surgem durante a história A inspiração de Daniel Defoe Para escrever seu romance, Daniel Defoe inspirou-se na história verídica de Alexander Selkirk, um marinheiro escocês. A seu próprio pedido, em razão das péssimas condições do navio em que viajava, ele foi abandonado numa ilha do arquipélago Juan Fernández, no Pacífico Sul. Lá viveu de 1704 a 1709, quando foi resgatado por um navio inglês que passava pela ilha. 14) Releia. ―Sexta-Feira andava pela praia, à procura de tartarugas. Voltou correndo, apavorado. […] Também me assustei. Não contava com o inesperado: os selvagens não vinham à ilha no tempo das chuvas. Espiei-os do alto da paliçada, com os binóculos. Desembarcavam muito próximos do meu ‗castelo‘, logo depois do ribeirão. O perigo nunca fora tão iminente...― a) O que as palavras destacadas no trecho sugerem ao leitor? ___________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 15) Releia: ―De repente, a máscara de guerra, em que se transformara o rosto de Sexta-Feira, tornou-se doce e suave ao avistar o velho homem, imóvel no chão do barco. Sexta-Feira tratou-o com muito cuidado, dedicação e carinho. Soltou o velho, sentou-o, abraçou- o, apoiou sua cabeça contra seu forte peito, enquanto afagava com mão de criança seus cabelos...‖ Nesse trecho, há uma mudança no comportamento de Sexta-Feira. a) Qual expressão indica como Sexta-Feira mostrava-se até aquele momento? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ b) Como o narrador caracteriza Sexta-Feira depois de avistar o velho homem? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ Uma narrativa de aventura procura envolver emocionalmente o leitor com as situações de perigo enfrentadas pelas personagens. Recursos linguísticos, como o emprego de frases exclamativas e de determinadas palavras e expressões, contribuem para a criação do clima de emoção da história. Estudo da língua Emprego do S / SS Quando o S aparece sozinho, entre vogais, ele tem o som de Z: asa casa visita Quando queremos fazer o som de S entre vogais, devemos usar SS: assado pessoa sucesso No início das palavras, o S também tem som de S: sacrificado secar sétimo Entre consoante e vogal, usamos sempre S: conseguir pensando inseparável 1) Complete as palavras abaixo com S ou SS; se precisar, consulte a regra. a........ustado vigé.........imo diver.......ão pen.......amento ultrapa..........ar atira.............e ..........obrevivência .........elvagens can.........ado pre..........entimento ..........audade de............embarcavam 2) Agora, copie as palavras com SS separando as sílabas: ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ Emprego do C / Ç Veja como usamos c ou ç: Só usamos Ç seguido das vogais a, o ou u. O Ç tem som de ―SS‖. É preciso consultar o dicionário, ou pensar na origem das palavras para descobrir quando escolher Ç ou escolher SS. 1) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas de forma correta. ( ) laço, laçinho, cabeça, necessário. ( ) laço, laçinho, cabeça, necessário. ( ) laço, lacinho, cabeca, necessário. ( ) laço, lacinho, cabeça, necessário. ( ) laco, lacinho, cabeça, necessário. ç a = plantação o = soluço u = doçura c e = você i = cintura DIMINUTIVO Para indicar tamanho, podemos variar a forma do substantivo usando-o no diminutivo (tamanho pequeno). Para formar o diminutivo: Podemos usar zinho ou zinha quando a palavra tem z na última sílaba (raiz – raizinha), ou quando a palavra não tem s na última sílaba (degrau – degrauzinho). Podemos usar sinho ou sinha quando a palavra tem s na última sílaba (casa – casinha). Obs.: Palavras acentuadas, quando escritas no diminutivo, não recebem mais o acento: (lápis – lapisinho) É necessário lembrar que o til não é um acento, mas sim, um sinal gráfico. Portanto, o til permanece em todas as palavras escritas no diminutivo (irmã – irmãzinha). 1- Escreva o diminutivo de: a-) inglesa = _________________________ b-) raposa = ________________________ c-) jovem = ________________________ d-) irmão = ___________________________ e-) plantação = __________________________ f-) rosa = ___________________________ g-) raiz = _________________________ h-) pão = ________________________ 2- Escreva uma frase usando o diminutivo de pai: ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Emprego do S / Z Leia: Inutilidades De que serve o pé da mesa se não anda? E a boca da calça se não fala nunca? Nem sempre o botão está em sua casa. O dente de alho não morde coisa alguma. (José Paulo Paes. É isso ali. Rio de Janeiro, Salamandra, 1984) mesa casa coisa vogais vogais vogais S entre vogais tem som de Z Complete com S ou Z e escreva novamente: fa_______enda - ______________________ ga_______olina - _____________________ hori_______onte - _____________________ cami______eta - ______________________ te_______ouro - ______________________ co_______inha - ______________________ a______ulejo - ________________________ fanta_____ia - ________________________ bron______eador - ____________________ pra_______o - ________________________ Agora, das palavras que você escreveu, circule aquelas que o S tem som de Z. POR QUE / POR QUÊ / PORQUE Por que = usado no início ou no meio da frase interrogativa. Por quê = usado no fim da frase interrogativa. Porque = usado nas respostas. 1) Complete as frases com por que / por quê / porque. a) _____________________ Sexta-Feira não se alimentou bem ontem à noite? b) Seu coração disparou, parecia que ia sair pela boca. _______________________? c) Fiquei feliz com o final da história ____________________ tudo acabou dando certo. d) Robinson Crusoé passou a ser o assunto de todas as conversas. __________________________? e) ________________________ você gostaria de participar dessa aventura? PONTUAÇÃO Todo texto é pontuado para ser bem entendido. Uma má pontuação pode causar a interpretação errada dos fatos que a história apresenta. Portanto, pontuar é extremamente importante! Função de alguns sinais de pontuação: Ponto Final ( . ): indicar o fim de uma ideia, o fim de uma frase. Em seguida, usa-se letra maiúscula. Ponto de Exclamação ( ! ): indicar admiração, espanto, surpresa, alegria... Ponto de Interrogação ( ? ): indicar uma pergunta. Vírgula ( , ): tem várias funções em um texto. Algumas delas são: - indicar uma pequena pausa na leitura da frase. É utilizada em: - datas: ―Campinas, 27 de março de 2011.‖ - endereços: ―Rua Campina Grande, 1728.‖ - nas palavras repetidas: ―Ele chorou, chorou, chorou, mas de nada adiantou.‖ - em enumerações (sequências): Robinson Crusoé chegou, sentou-se, conversou e foi embora.‖ - na separação do nome que chamamos: ―Sexta-Feira, corra enquanto é tempo!‖ - ao separar fatos de uma explicação: ―Campinas, uma acolhedora metrópole, possui um grande número de habitantes.‖ Pontuação de diálogo ( - ) ( : ): antes de utilizar o travessão (indicação de que alguém irá falar), usamos os dois-pontos: ―Robinson Crusoé diz ao Sexta-Feira: − Uma alimentação saudável e equilibrada é muito importante!‖ 1) Observe algumas frases extraídas da narrativa de aventura que você leu. ―— Patrão, patrão! Três canoas estão chegando com muitos inimigos. Já estão muito perto...‖ ―— Agora, Sexta-Feira! — berrei.‖ a) Quanto à pontuação, o que essas frases têm em comum? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ b) Com qual finalidade esse tipo de pontuação é utilizado? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ Atividade específica com textos a serem completados 1) No texto abaixo falta o início da história. Leia as demais informações para que você conheça o assunto escrito e para que possa redigir a introdução com muita criatividade. A invasão das borboletas ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ De repente, vi que era um bando de borboletas! Multidões de borboletas! Comecei a ficar com um certo medo... Fui me esconder, debaixo do lençol e, quando dei por mim, elas invadiram o meu quarto e sobrevoavam o meu ―esconderijo‖. Achei melhor rezar uma oração que, quase sempre, dá certo. Mas, parece que o meu anjo da guarda resolveu me ajudar: tive uma ideia: fui até o quadro de avisos e soltei a borboleta que havia prendido. Entretanto, para que a multidão de borboletas visse que eu não queria fazer o mal, resolvi passar um remédio nos buraquinhos que fiz, nas asas da borboletinha. Foi aí que eu falei: - Calma, borboletas! Já vou soltá-la! Graças a São Benedito, a borboletinha mexeu as asas e voou. Digo borboletinha, porque você precisava ver a borboletona atrás de mim. E era ainda um filhote. Tanto que começou a fazer manha e a pedir para sua mãe borboleta: - Eu quero que leve esse menino, mãezinha borboleta! Podemos prendê-lo, também, no nosso quadro de avisos. Assim, ele vê o quanto é bom... Ó céus! Elas já me levantavam pelos ares, quando, para minha vergonha, confesso, fiz xixi nas calças. Mas foi a minha salvação. A mãe borboletona, vendo a poça, acabou com o pedido da filha. Acredito que acharam que eu poderia dar trabalho para elas, tendo que limpar o chão, a toda hora. E lá foram elas, pela janela, e eu, finalmente, dormi. - Ó céus! Essas lagartas! Ouvi o que minha mãe disse e desci as escadas, apavorado. Felizmente, era uma só. Peguei uma folha no quintal, esperei que ela se instalasse, confortavelmente, e disse: - Com licença, pequena lagartinha. Antes que você vire borboleta e eu arrume confusão, vou levar a senhora para o jardim... Lá é o seu lugar! (Ângela Lago) 2) Leia,agora, um outro texto e escreva o desenvolvimento da história. Vovó comprou uma casa Quito e Lela iam passar o fim de semana no velho casarão que vovó Tata tinha acabado de comprar. — Fica muito longe, Tata? — perguntou Lela, toda assanhada com a novidade. — O vendedor disse que não, que era ―logo ali‖, depois da ―Curva Torta‖, no ―Morro dos Ventos Uivantes‖, na cidade de... como é mesmo o nome? O vendedor disse que era um nome indígena. — Você nunca foi lá, Tata? — quis saber Quito, espantado. — Ainda não. Eu comprei ―pelo catálogo‖. Tata abriu o mapa rodoviário de São Paulo e foi seguindo com o dedo a linha vermelha da estrada principal. A estrada acabou e o dedo continuou por uma outra linha mais fina. — Xiii! Acho que é longe — reclamou Quito. — Também, custou uma pechincha! — explicou vovó. — O quê? — perguntou Lela. — Pechincha, preço baratinho no meu tempo. Um castelão daqueles, por preço de banana — se defendeu Tata. — Só se for banana do seu tempo, vó. A de hoje não está nada ―pechincha‖ — corrigiu Lela, imitando o jeito de falar da avó e se torcendo de rir. O dedo de Tata continuou correndo pelo papel. Já estava chegando ao fim do mapa, seguindo uma linhazinha fina que quase não dava para enxergar. — Está aqui. A cidade se chama... Cafundó. ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ — Chegamos — suspirou Lela. — Ainda não — disse vovó. — Desce todo mundo, senão o carro não sobe. — Tata avançou com o carro, Ana e as crianças foram atrás, a pé. — Não estou vendo nenhuma cidade aqui por perto — reparou Ana, quando chegaram lá em cima da ladeira. — Mas o vendedor disse que tinha, não disse, Tata? — caçoou Lela. Só se enxergava montanha, uma corcova atrás da outra, até lá longe. Era montanha que não acabava mais! Foi, então, que eles viram a casa. Vovó, quando deu com aquilo, explodiu: — Eu mato aquele vendedor! (Laís Carr Ribeiro. Essa vida sem fantasmas não tem graça. São Paulo, Moderna, 1995.) 3) Para encerrar a atividade: no próximo texto não há o final da história. Escreva um desfecho diferente e bem interessante! A estranha passageira – O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de voo – e riu nervosinha, coitada. Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. Lá se ia a oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem. Suspirei e disse que eu estava às suas ordens. A madame entrou no avião carregando um monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente. Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona e a arrumar todos aqueles pacotes. Depois não sabia como amarrar o cinto e eu tive que realizar essa operação em sua farta cintura. Afinal, estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi ficando ridícula. – Para que esse saquinho aqui? – foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela estava no Rio eeu em São Paulo. – É para a senhora usar em caso de necessidade – respondi baixinho. Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam – Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro? Alguns passageiros riram, outros – por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue (embora com tantas carnes parecesse um açougue) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados. O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta: – Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só para ela? Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade, saía-se por ela. A senhora sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do ―show‖. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir os jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem. Foi quando ela deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janela para ver a paisagem) e gritou: ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ (Preta, Stanislaw Ponte. Garoto linha dura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975.)
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