Buscar

apostila-de-recuperacao-paralela-continua-lp-1-per-2011

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Colégio Visconde de Porto Seguro 
 Unidade II - Valinhos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faça tudo com 
muita atenção! 
 
 
 
 Nome: __________________________________________________________ F-5_____________ 
 
 Colégio Visconde de Porto Seguro 
Unidade II - Valinhos 
Atividades de Recuperação Paralela e Contínua de Língua Portuguesa 
Nome:.....................................................................................................................Classe: F-5.............. 
Data da entrega:........./......./2011 Data da devolução: ......./......./2011 
 
 
 
 
 
 
 
 
Daniel Defoe (1660-1731). 
Escritor inglês, publicou em 1719 sua mais conhecida obra, ―As aventuras 
de Robinson Crusoé‖. 
 
 
 
 
 No livro ―As aventuras de Robinson Crusoé‖ são narradas as aventuras de um jovem que, em 
1652, decide deixar a Inglaterra para enfrentar os mais diversos desafios que as viagens pelo mar 
podiam lhe oferecer. 
 Depois de escapar de um naufrágio e de libertar-se de piratas, chega ao Brasil, onde se 
estabelece como proprietário de uma lucrativa plantação que o torna muito rico. Mesmo assim, resolve 
partir em busca de novas aventuras... Mas o navio em que viajava naufraga e, como único sobrevivente, 
passa a viver em uma ilha deserta, ao norte da América do Sul. Com o que recupera do naufrágio e 
com os recursos disponíveis no lugar, constrói tudo o que é necessário para sua sobrevivência. Desse 
modo, reproduz na ilha muitos aspectos de seu ambiente de origem, a sociedade inglesa do século 
XVII. 
 Robinson Crusoé vive ali durante muitos anos e as únicas pessoas que avista são alguns 
indígenas do continente que, de tempos em tempos, desembarcavam nas praias da ilha para realizar 
rituais de canibalismo. Mantendo-se sempre escondido, Crusoé consegue libertar um prisioneiro 
indígena que seria sacrificado em uma dessas cerimônias. Esse indígena, em homenagem ao dia em 
que foi libertado, recebe o nome de Sexta-Feira e torna-se o grande companheiro de Crusoé, 
auxiliando-o em seus planos para deixar a ilha. 
 O trecho que você vai ler narra uma batalha que Crusoé e Sexta-Feira, juntos, travam contra os 
indígenas inimigos do povo de Sexta-Feira. Nesse episódio, acabam libertando alguém muito 
importante... 
 
Robinson Crusoé 
 Celebrei o vigésimo sétimo aniversário da minha vida na 
ilha de modo especial. Tinha muito a agradecer a Deus, agora 
mais do que antes, já que os três últimos anos foram 
particularmente agradáveis ao lado de Sexta--Feira. Tinha 
também o estranho pressentimento de que este seria o último 
aniversário comemorado na ilha. 
 O barco estava guardado, em lugar seco e protegido, 
esperando a época das chuvas terminar para empreender a 
viagem até o continente. 
 Enquanto aguardava tempo bom para lançar-me ao mar, 
eu preparava todos os detalhes necessários ao sucesso da 
jornada: armazenar milho, fazer pão, secar carne ao sol, 
confeccionar moringas de barro para transportar água... Sexta-
Feira andava pela praia, à procura de tartarugas. Voltou correndo, apavorado. 
 — Patrão, patrão! Três canoas estão chegando com muitos inimigos! Já estão muito perto... 
 Também me assustei. Não contava com o inesperado: os selvagens não vinham à ilha no 
tempo das chuvas. Espiei-os do alto da paliçada com os binóculos. Desembarcavam muito 
próximos do meu ―castelo‖, logo depois do ribeirão. O perigo nunca fora tão iminente... 
 — Não são gente do seu povo, Sexta-Feira? 
 — Não, patrão. São inimigos. Eu vi direitinho... 
 — Assim de tão longe? Como é que você sabe? 
 — Eu sei. São todos inimigos. Talvez, o objetivo de todos eles seja me pegar! 
 Acalmei-o. Claro que não tinham vindo até a ilha por causa dele! Já se passara muitos 
anos... Mas, de qualquer forma, o perigo era grande. Estavam tão próximos que poderiam 
descobrir-nos facilmente. Se quiséssemos ter alguma chance de sobrevivência, precisávamos 
atacá-los primeiro, quando não esperassem. Era fundamental fazer da surpresa nosso terceiro 
guerreiro! 
— Você pode lutar? — perguntei ao meu 
companheiro. 
— Sexta-Feira pode guerrear sim, patrão! 
Basta dizer o que devo fazer... 
Carreguei duas espingardas e quatro 
mosquetes com chumbo grosso para dar a 
impressão de muitas balas. E preparei ainda 
duas pistolas. Reparti as armas de fogo com 
Sexta-Feira e rumamos para o acampamento dos antropófagos. 
 Eu levava também a espada, presa à cintura, e meu companheiro, seu inseparável 
machado. Protegidos pelas árvores, chegamos a menos de quarenta metros do inimigo. 
 Na hora, não pude contá-los todos. Posteriormente, somando os mortos e os fugitivos, 
descobri que eram vinte e um. As chamas da fogueira já ardiam, como línguas vorazes à espera da 
gordura humana, que pingava de membros e partes cortadas para alimentar sua gula. 
 Eu relutava em atacá-los. Estava mesmo disposto a aguardar o máximo possível, escondido 
no meio do bosque. E, se descobrisse que iriam embora sem andar muito pela ilha, deixá-los-ia 
voltar sem importuná-los. 
 O grupo todo encontrava-se ocupado em soltar as cordas que prendiam mãos e pés de um 
prisioneiro. Por fim, desmancharam a roda que ocultava o condenado à morte e o arrastaram para 
perto do fogo. Meu Deus, o prisioneiro era um homem branco! Não, não iria aguardar os 
acontecimentos. Um homem cristão como eu estava prestes a ser devorado por selvagens 
antropófagos... Na minha ilha. Eu não podia deixar aquela bestialidade prosseguir! 
 Fiz sinal a Sexta-Feira. Estava pronto? Então que atirasse com a espingarda, que seguisse 
meu exemplo... 
 — Agora, Sexta-Feira! — berrei. 
 Os dois tiros ecoaram simultaneamente. Por um instante, o mundo parou. Horrorizados, os 
selvagens viram vários dos seus guerreiros caírem sem vida. Não 
conseguiam compreender de onde vinha a morte. As espingardas, 
carregadas com chumbo grosso, provocaram um enorme estrago entre 
os inimigos: cinco caíram mortos, três outros feridos. [...] 
 O mundo então pareceu vir abaixo: a praia virou um enorme 
pandemônio. Tínhamos sido descobertos, mas ainda assim os selvagens 
não se atreviam a atacar-nos. Gritos de guerra e raiva misturavam-se aos 
de dor dos feridos. 
 Corri ao encontro do inimigo, Sexta-Feira seguiu atrás de mim. No 
meio do caminho, já na areia da praia, paramos para garantir a pontaria 
do tiro do último mosquete carregado. Mais alguns mortos e feridos 
caíram ao chão. Os que ainda se mantinham em pé não sabiam se 
corriam ou se lutavam. Fomos ao seu encontro. 
 Ao passar pelo homem branco, entreguei-lhe minha pistola: podia 
precisar dela para defender-se. A luta prosseguia, agora num combate 
corpo a corpo. Matei mais dois, três, quatro — não posso precisar 
quantos — com a espada. [...] Ainda assim, três inimigos conseguiram 
saltar dentro de um dos barcos e fugiram para o mar. Dois pareciam 
ilesos; o outro sangrava, estava gravemente ferido. [...] 
 Corremos para a outra canoa, encalhada na areia da praia. 
 Antes de fazê-la navegar, descobrimos, deitado no seu fundo, mais um prisioneiro 
amarrado. De repente, a máscara de guerra, em que se transformara o rosto de Sexta-Feira, 
tornou-se doce e suave ao avistar o velho homem, imóvel no chão do barco. 
 Sexta-Feira tratou-o com muito cuidado, dedicação e carinho. Soltou o velho, sentou-o, 
abraçou-o, apoiou sua cabeça contra seu forte peito, enquanto afagava com mão de criança seus 
cabelos... Sem o saber, Sexta-Feira acabara de salvar da morte o seu próprio pai. 
 Os fugitivos já iam longe no mar. Era inútil persegui-los. 
[...] 
Daniel Defoe. Robinson Crusoé: a conquista do mundo numa ilha. 
Adaptação para o português: Werner Zotz. São Paulo: Scipione, 1990. p. 85-9. 
Texto adaptado para fins didáticos. 
LEITURA 1 Roma 
nce de aventura 
Vocabulário: 
Antropófago: ser humano que se alimenta de carne humana. 
Bestialidade: comportamento que assemelha o homem à besta (―animal‖);brutalidade, estupidez, 
imoralidade. 
Moringa: vaso de barro bojudo e de gargalo estreito usado para acondicionar e conservar fresca e 
potável a água. 
Mosquete: arma de fogo similar a uma espingarda. 
Paliçada: cerca feita com estacas apontadas e fincadas na terra, que serve de barreira defensiva. 
Pandemônio: mistura confusa de pessoas ou coisas; confusão. 
 
 
Estudo do Texto 
 
1) Quantos anos Robinson Crusoé já havia vivido naquela ilha? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
2) Durante quanto tempo ele viveu sozinho na ilha? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
3) Crusoé teve de aprender a viver em um espaço bem diferente daquele ao qual estava acostumado. 
Com base no texto, copie e complete a tabela a seguir, apontando as características da ilha e do que 
ele precisou construir para ali sobreviver. 
 
A vegetação da ilha 
 
 
 
As características do mar da região da ilha 
 
 
 
 
O clima da ilha 
 
 
 
Como Robinson Crusoé se alimentava 
 
 
 
 
Instrumentos e objetos que Robinson Crusoé 
precisou fabricar para obter alimentos e 
armazená-los 
 
 
As características da moradia de Robinson 
Crusoé 
 
 
 
4) Releia. 
 ―Acalmei-o. Claro que não tinham vindo até a ilha por causa dele! Já se passara muitos anos... 
Mas, de qualquer forma, o perigo era grande. Estavam tão próximos que poderiam descobrir-nos 
facilmente. Se quiséssemos ter alguma chance de sobrevivência, precisávamos atacá-los primeiro, 
quando não esperassem. Era fundamental fazer da surpresa nosso terceiro guerreiro!‖ 
 
a) Que fatos da narrativa esse parágrafo permite antecipar? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
b) Nesse trecho também é revelado um dos elementos principais do plano de Robinson Crusoé. Qual é 
esse elemento? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
c) Por qual motivo os selvagens habitualmente vinham à ilha? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
 
d) Se para Crusoé estava claro que os selvagens não tinham vindo à ilha com a intenção de capturar 
Sexta-Feira, por que, mesmo assim, ele decidiu atacá-los? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
e) No texto há outro fato que justifica a ação violenta de Crusoé sobre os selvagens. Qual é esse fato? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
5) Releia. 
 ―Também me assustei. Não contava com o inesperado: os 
selvagens não vinham à ilha no tempo das chuvas. Espiei-os do 
alto da paliçada com os binóculos. Desembarcavam muito 
próximos do meu ‗castelo‘, logo depois do ribeirão. O perigo 
nunca fora tão iminente...‖ 
 
a) Com base no trecho, podemos concluir que Robinson Crusoé 
estava preparado ou não para um ataque dos selvagens? 
____________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
6) O que pode explicar o fato de o pai de Sexta-Feira ter sido aprisionado pelos selvagens e levado à 
ilha para ser sacrificado? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
 
A personagem 
 
7) Quem são as personagens da narrativa de aventura que você leu? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
8) Quem lidera as ações principais da narrativa? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
9) Quem auxilia o líder a alcançar esses objetivos? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
10) Quem são as personagens que representam uma oposição aos objetivos e ações do líder? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
11) No texto, Robinson Crusoé menciona como estava se sentindo após viver tanto tempo nesse 
ambiente tão hostil e qual era seu plano para o futuro. 
Com base nisso, descreva que tipo de caráter e atitude ele demonstra ter. 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
Estudo do texto 
Em geral, as histórias de aventura desenvolvem-se em espaços que oferecem grandes desafios 
às personagens da narrativa. 
 
 
 
12) Releia o texto e copie um trecho que caracterize o relacionamento entre Robinson Crusoé e Sexta-
Feira. 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
a) Que participação tem Sexta-Feira na elaboração e execução do plano de ataque contra os 
selvagens? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
b) Sexta-Feira poderia impedir a morte de seu pai sem a interferência de Crusoé? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
13) Crusoé viveu muitos anos isolado e reproduziu na ilha um ambiente semelhante ao da Inglaterra do 
século XVII. Preencha o quadro com informações do texto. 
 
Moradia 
 
 
Alimentação 
 
 
Armas 
 
 
Outros objetos 
 
 
Religião 
 
 
 
 
 
 
 
 
As personagens de narrativas de aventura são marcadas pela coragem, inteligência, força, 
habilidade e determinação, características necessárias para vencer os desafios que surgem 
durante a história 
 
 
 
A inspiração de Daniel Defoe 
 
 Para escrever seu romance, Daniel Defoe inspirou-se na história verídica de Alexander Selkirk, 
um marinheiro escocês. A seu próprio pedido, em razão das péssimas condições do navio em que 
viajava, ele foi abandonado numa ilha do arquipélago Juan Fernández, no Pacífico Sul. Lá viveu de 
1704 a 1709, quando foi resgatado por um navio inglês que passava pela ilha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14) Releia. 
 ―Sexta-Feira andava pela praia, à procura de tartarugas. Voltou correndo, apavorado. […] 
Também me assustei. Não contava com o inesperado: os selvagens não vinham à ilha no tempo das 
chuvas. Espiei-os do alto da paliçada, com os binóculos. 
 Desembarcavam muito próximos do meu ‗castelo‘, logo depois do ribeirão. O perigo nunca fora 
tão iminente...― 
 
a) O que as palavras destacadas no trecho sugerem ao leitor? 
___________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
 
15) Releia: 
 ―De repente, a máscara de guerra, em que se transformara o rosto de Sexta-Feira, tornou-se 
doce e suave ao avistar o velho homem, imóvel no chão do barco. 
 Sexta-Feira tratou-o com muito cuidado, dedicação e carinho. Soltou o velho, sentou-o, abraçou-
o, apoiou sua cabeça contra seu forte peito, enquanto afagava com mão de criança seus cabelos...‖ 
 
 Nesse trecho, há uma mudança no comportamento de Sexta-Feira. 
 
a) Qual expressão indica como Sexta-Feira mostrava-se até aquele momento? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
b) Como o narrador caracteriza Sexta-Feira depois de avistar o velho homem? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
 
 Uma narrativa de aventura procura envolver emocionalmente o leitor com as situações de perigo 
enfrentadas pelas personagens. 
 Recursos linguísticos, como o emprego de frases exclamativas e de determinadas palavras e 
expressões, contribuem para a criação do clima de emoção da história. 
 
Estudo da língua 
 
Emprego do S / SS 
 Quando o S aparece sozinho, entre vogais, ele tem o som de Z: 
asa casa visita 
 Quando queremos fazer o som de S entre vogais, devemos usar SS: 
 assado pessoa sucesso 
 No início das palavras, o S também tem som de S: 
 sacrificado secar sétimo 
 Entre consoante e vogal, usamos sempre S: 
conseguir pensando inseparável 
 
1) Complete as palavras abaixo com S ou SS; se precisar, consulte a regra. 
 
a........ustado vigé.........imo diver.......ão 
pen.......amento ultrapa..........ar atira.............e 
..........obrevivência .........elvagens can.........ado 
pre..........entimento ..........audade de............embarcavam 
 
2) Agora, copie as palavras com SS separando as sílabas: 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
Emprego do C / Ç 
 
 Veja como usamos c ou ç: 
 
 
 
 
 
 
Só usamos Ç seguido das vogais a, o ou u. 
O Ç tem som de ―SS‖. É preciso consultar o dicionário, ou pensar na origem das palavras para descobrir 
quando escolher Ç ou escolher SS. 
 
1) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas de forma correta. 
( ) laço, laçinho, cabeça, necessário. 
( ) laço, laçinho, cabeça, necessário. 
( ) laço, lacinho, cabeca, necessário. 
( ) laço, lacinho, cabeça, necessário. 
( ) laco, lacinho, cabeça, necessário. 
 
 
ç 
a = plantação 
o = soluço 
u = doçura 
c 
e = você 
i = cintura 
 DIMINUTIVO 
 
Para indicar tamanho, podemos variar a forma do substantivo usando-o no diminutivo (tamanho 
pequeno). 
Para formar o diminutivo: 
 Podemos usar zinho ou zinha quando a palavra tem z na última sílaba (raiz – raizinha), ou quando a 
palavra não tem s na última sílaba (degrau – degrauzinho). 
 Podemos usar sinho ou sinha quando a palavra tem s na última sílaba (casa – casinha). 
Obs.: Palavras acentuadas, quando escritas no diminutivo, não recebem mais o acento: 
 (lápis – lapisinho) 
 É necessário lembrar que o til não é um acento, mas sim, um sinal gráfico. Portanto, o til permanece 
em todas as palavras escritas no diminutivo (irmã – irmãzinha). 
 
1- Escreva o diminutivo de: 
 
a-) inglesa = _________________________ b-) raposa = ________________________ 
c-) jovem = ________________________ d-) irmão = ___________________________ 
e-) plantação = __________________________ f-) rosa = ___________________________ 
g-) raiz = _________________________ h-) pão = ________________________ 
 
2- Escreva uma frase usando o diminutivo de pai: 
___________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 Emprego do S / Z 
Leia: 
Inutilidades 
 
De que serve o pé da mesa se não anda? 
E a boca da calça se não fala nunca? 
Nem sempre o botão está em sua casa. 
O dente de alho não morde coisa alguma. 
 (José Paulo Paes. É isso ali. Rio de Janeiro, Salamandra, 1984) 
 
 mesa casa coisa 
 
 vogais vogais vogais 
 
S entre vogais tem som de Z 
 
 
Complete com S ou Z e escreva novamente: 
fa_______enda - ______________________ ga_______olina - _____________________ 
hori_______onte - _____________________ cami______eta - ______________________ 
te_______ouro - ______________________ co_______inha - ______________________ 
a______ulejo - ________________________ fanta_____ia - ________________________ 
bron______eador - ____________________ pra_______o - ________________________ 
 
Agora, das palavras que você escreveu, circule aquelas que o S tem som de Z. 
 
 
 POR QUE / POR QUÊ / PORQUE 
 
 Por que = usado no início ou no meio da frase interrogativa. 
 Por quê = usado no fim da frase interrogativa. 
 Porque = usado nas respostas. 
 
 
 
1) Complete as frases com por que / por quê / porque. 
 
a) _____________________ Sexta-Feira não se alimentou bem ontem à noite? 
b) Seu coração disparou, parecia que ia sair pela boca. _______________________? 
c) Fiquei feliz com o final da história ____________________ tudo acabou dando certo. 
d) Robinson Crusoé passou a ser o assunto de todas as conversas. __________________________? 
e) ________________________ você gostaria de participar dessa aventura? 
 
 PONTUAÇÃO 
 Todo texto é pontuado para ser bem entendido. Uma má pontuação pode causar a interpretação 
errada dos fatos que a história apresenta. Portanto, pontuar é extremamente importante! 
 Função de alguns sinais de pontuação: 
 Ponto Final ( . ): indicar o fim de uma ideia, o fim de uma frase. Em seguida, usa-se letra 
maiúscula. 
 Ponto de Exclamação ( ! ): indicar admiração, espanto, surpresa, alegria... 
 Ponto de Interrogação ( ? ): indicar uma pergunta. 
 Vírgula ( , ): tem várias funções em um texto. Algumas delas são: 
- indicar uma pequena pausa na leitura da frase. 
É utilizada em: 
- datas: ―Campinas, 27 de março de 2011.‖ 
- endereços: ―Rua Campina Grande, 1728.‖ 
- nas palavras repetidas: ―Ele chorou, chorou, chorou, mas de nada adiantou.‖ 
- em enumerações (sequências): Robinson Crusoé chegou, sentou-se, conversou e foi embora.‖ 
- na separação do nome que chamamos: ―Sexta-Feira, corra enquanto é tempo!‖ 
- ao separar fatos de uma explicação: ―Campinas, uma acolhedora metrópole, possui um grande 
número de habitantes.‖ 
 
 Pontuação de diálogo ( - ) ( : ): antes de utilizar o travessão (indicação de que alguém irá falar), 
usamos os dois-pontos: 
―Robinson Crusoé diz ao Sexta-Feira: 
− Uma alimentação saudável e equilibrada é muito importante!‖ 
 
1) Observe algumas frases extraídas da narrativa de aventura que você leu. 
 
―— Patrão, patrão! Três canoas estão chegando com muitos inimigos. Já estão muito perto...‖ 
―— Agora, Sexta-Feira! — berrei.‖ 
 
a) Quanto à pontuação, o que essas frases têm em comum? 
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
 
b) Com qual finalidade esse tipo de pontuação é utilizado? 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
 
 
 Atividade específica com textos a serem completados 
 
1) No texto abaixo falta o início da história. Leia as demais informações para que você conheça o 
assunto escrito e para que possa redigir a introdução com muita criatividade. 
 
 A invasão das borboletas 
 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
 
 De repente, vi que era um bando de borboletas! Multidões de borboletas! Comecei a ficar com 
um certo medo... 
 Fui me esconder, debaixo do lençol e, quando dei por mim, elas invadiram o meu quarto e 
sobrevoavam o meu ―esconderijo‖. 
 Achei melhor rezar uma oração que, quase sempre, dá certo. 
 Mas, parece que o meu anjo da guarda resolveu me ajudar: tive uma ideia: fui até o quadro de 
avisos e soltei a borboleta que havia prendido. Entretanto, para que a multidão de borboletas visse 
que eu não queria fazer o mal, resolvi passar um remédio nos buraquinhos que fiz, nas asas da 
borboletinha. Foi aí que eu falei: 
 - Calma, borboletas! Já vou soltá-la! 
 Graças a São Benedito, a borboletinha mexeu as asas e voou. 
 Digo borboletinha, porque você precisava ver a borboletona atrás de mim. E era ainda um 
filhote. Tanto que começou a fazer manha e a pedir para sua mãe borboleta: 
 - Eu quero que leve esse menino, mãezinha borboleta! Podemos prendê-lo, também, no nosso 
quadro de avisos. Assim, ele vê o quanto é bom... 
 Ó céus! Elas já me levantavam pelos ares, quando, para minha vergonha, confesso, fiz xixi nas 
calças. 
 Mas foi a minha salvação. A mãe borboletona, vendo a poça, acabou com o pedido da filha. 
Acredito que acharam que eu poderia dar trabalho para elas, tendo que limpar o chão, a toda hora. 
 E lá foram elas, pela janela, e eu, finalmente, dormi. 
 - Ó céus! Essas lagartas! 
 Ouvi o que minha mãe disse e desci as escadas, apavorado. Felizmente, era uma só. Peguei 
uma folha no quintal, esperei que ela se instalasse, confortavelmente, e disse: 
 - Com licença, pequena lagartinha. Antes que você vire borboleta e eu arrume confusão, vou 
levar a senhora para o jardim... Lá é o seu lugar! 
 (Ângela Lago) 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Leia,agora, um outro texto e escreva o desenvolvimento da história. 
 
Vovó comprou uma casa 
 
 Quito e Lela iam passar o fim de semana no velho casarão que vovó Tata tinha acabado de 
comprar. 
 — Fica muito longe, Tata? — perguntou Lela, toda assanhada com a novidade. 
 — O vendedor disse que não, que era ―logo ali‖, depois da ―Curva Torta‖, no ―Morro dos Ventos 
Uivantes‖, na cidade de... como é mesmo o nome? O vendedor disse que era um nome indígena. 
 — Você nunca foi lá, Tata? — quis saber Quito, espantado. 
 — Ainda não. Eu comprei ―pelo catálogo‖. 
 Tata abriu o mapa rodoviário de São Paulo e foi seguindo com o dedo a linha vermelha da 
estrada principal. A estrada acabou e o dedo continuou por uma outra linha mais fina. 
 — Xiii! Acho que é longe — reclamou Quito. 
 — Também, custou uma pechincha! — explicou vovó. 
 — O quê? — perguntou Lela. 
 — Pechincha, preço baratinho no meu tempo. Um castelão daqueles, por preço de banana — se 
defendeu Tata. 
 — Só se for banana do seu tempo, vó. A de hoje não está nada ―pechincha‖ — corrigiu Lela, 
imitando o jeito de falar da avó e se torcendo de rir. 
 O dedo de Tata continuou correndo pelo papel. Já estava chegando ao fim do mapa, seguindo 
uma linhazinha fina que quase não dava para enxergar. 
 — Está aqui. A cidade se chama... Cafundó. 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
 — Chegamos — suspirou Lela. 
 — Ainda não — disse vovó. — Desce todo mundo, senão o carro não sobe. — Tata avançou 
com o carro, Ana e as crianças foram atrás, a pé. 
 — Não estou vendo nenhuma cidade aqui por perto — reparou Ana, quando chegaram lá em 
cima da ladeira. 
 — Mas o vendedor disse que tinha, não disse, Tata? — caçoou Lela. 
 Só se enxergava montanha, uma corcova atrás da outra, até lá longe. Era montanha que não 
acabava mais! 
 Foi, então, que eles viram a casa. Vovó, quando deu com aquilo, explodiu: 
 — Eu mato aquele vendedor! 
(Laís Carr Ribeiro. Essa vida sem fantasmas não tem graça. São Paulo, Moderna, 1995.) 
 
 
3) Para encerrar a atividade: no próximo texto não há o final da história. Escreva um desfecho diferente e 
bem interessante! 
 
 
A estranha passageira 
 
 – O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de 
avião. Estou com zero hora de voo – e riu nervosinha, 
coitada. 
 Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois 
me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. 
 Lá se ia a oportunidade de ler o romance policial que 
eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem. 
Suspirei e disse que eu estava às suas ordens. 
 A madame entrou no avião carregando um monte de 
embrulhos, que segurava desajeitadamente. Gorda como 
era, custou a se encaixar na poltrona e a arrumar todos 
aqueles pacotes. Depois não sabia como amarrar o cinto e eu tive que realizar essa operação em sua 
farta cintura. 
 Afinal, estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas 
custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como 
se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi ficando ridícula. 
 – Para que esse saquinho aqui? – foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela 
estava no Rio eeu em São Paulo. 
 – É para a senhora usar em caso de necessidade – respondi baixinho. 
 Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam 
 – Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro? 
 Alguns passageiros riram, outros – por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da 
incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue (embora com tantas carnes 
parecesse um açougue) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na 
poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo 
para trás e esparramando embrulhos para todos os lados. 
 O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para 
ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer 
coisa. Logo veio a pergunta: 
 – Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só para ela? 
 Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de 
necessidade, saía-se por ela. 
 A senhora sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do ―show‖. 
Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir os jornais, revistas ou se acomodarem para 
tirar uma pestana durante a viagem. 
 Foi quando ela deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janela 
para ver a paisagem) e gritou: 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________ 
 
(Preta, Stanislaw Ponte. Garoto linha dura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975.)

Continue navegando