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O papel da escola frente as desigualdades sociais

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4
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
O PAPEL DA ESCOLA FRENTE ÀS DESIGUALDADES SOCIAIS. 
ARAPIRACA
2018
O PAPEL DA ESCOLA FRENTE ÀS DESIGUALDADES SOCIAIS.
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de: Psicologia da Educação e da Aprendizagem; Ética, Polítia e Cidadania; Políticas Públicas da Educação Básica; Educação e Diversidade e Práticas Pedagógicas – Gestão da Aprendizagem. 
Orientadores: Profs.: Maria Luzia Silva Mariano; Mayra Campos Frâncica dos Santos; Natália Gomes dos Santos; Márcio Gutuzo Saviani; Natália da Silvia Bugança. 
ARAPIRACA
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA	4
3 ESCOLA PÚBLICA E AS DESIGULADADES SOCIAIS ................................................................6
4 CONCLUSÃO .........................................................................................................8
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10
INTRODUÇÃO
Na realidade atual do mundo contemporâneo diante das transformações econômicas, políticas, sociais e culturais, a escola vem sendo questionada acerca do seu papel, na qual é exigido um novo tipo de trabalhador, mais flexível e polivalente, capaz de pensar e aprender constantemente, atendendo as diversas demandas. Devem ser desenvolvidos conhecimentos, capacidades e qualidades para o exercício autônomo, consciente e crítico da cidadania. Para tanto, a escola deve articular o saber para o mundo do trabalho e para o mundo das relações sociais.
Em cada momento histórico a educação teve um papel a cumprir, devendo ser compreendida em sua relação com a prática social que envolve professor e alunos. Aquilo que ocorre e é aceito pela sociedade reflete-se no interior da escola. A mesma é o espaço onde ocorrem os embates ideológicos, onde pode-se continuar reproduzindo o ideário capitalista ou se contrapor priorizando uma prática pedagógica que sirva para romper com as desigualdades sociais, onde a educação priorize a educação de qualidade pautada em conteúdos científicos, artísticos e filosóficos.
O fenômeno educativo deve ser compreendido como uma prática social situada historicamente, numa realidade total, que envolve aspectos valorativos, culturais, políticos e econômicos, que permeiam a vida total do homem concreto a que a educação diz respeito. Portanto, a educação é um processo social que se enquadra numa concepção determinada de mundo, a qual estabelece os fins a serem atingidos pelo ato educativo. 
Dessa forma, o presente trabalho objetiva entender o papel social da escola em meio as desigualdades sociais. 
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
A educação é um direito de todos garantido por meio da Constituição Federal de 1988, da Lei Nº 8069/90- Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/96, que prioriza o acesso e a permanência do aluno na escola, objetivando a formação do usuário para o exercício da cidadania, preparação para o trabalho, e sua participação social (SILVA e FERREIRA, 2014). 
De acordo com Silva (2010), a educação é um processo pelo qual uma sociedade molda os indivíduos que a constituem, assegurando sua repetição ou continuidade histórica, pois o processo de escolarização dura por toda a vida; mostrando-nos que a sociedade pode moldar seus indivíduos de acordo com o seu interesse particular, visando repassar a seus membros, suas significações, valores, saberes e interpretações do mundo. Utilizando o meio que mais o favorece: a escola. 
A escola é uma instituição social de grande relevância, pois além de possuir o papel de fornecer preparação intelectual e moral dos alunos, ocorre também, a inserção social. Isso se dá pelo fato da escola ser um importante meio social frequentado pelos indivíduos, depois do âmbito familiar (SILVA e FERREIRA, 2014).
A escola é uma instituição social que tem como finalidade o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos, por meio da aprendizagem dos conteúdos (conhecimentos, habilidades, procedimentos, atitudes, e valores) que deve acontecer de maneira contextualizada com a realidade dos discentes com o intuito de formar cidadãos participativos na sociedade em que vivem. 
A escola ao longo de sua história passou por grandes mudanças, acompanhando as transformações que ocorrem na sociedade. No momento atual, muitas vezes o sistema educacional apresenta dificuldades em se adequar, o que resulta em uma disparidade, pois a sociedade caminha de forma acelerada e as instituições escolares ainda estão em passos lentos (REZENDE, 2013). 
Apesar dessa desigualdade no que se refere ao ritmo das transformações, a escola deve transmitir ao aluno o saber sistematizado, o conhecimento científico acumulado ao longo dos tempos e que instrumentalizem os mesmos para atuar na sociedade em que vivem, de forma consciente e concreta (REZENDE, 2013). 
3 Escola pública e as desigualdades sociais
Segundo o relatório da Oxfam (2014), uma em cada seis pessoas no mundo sofre os efeitos perniciosos da pobreza, e 50% da riqueza mundial está com 1% da população; além disso, sete em cada dez pessoas vivem em países onde a desigualdade aumentou nos últimos 30 anos. Especificamente no caso do Brasil, em 2009, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 40.066.020 pessoas eram pobres e 13.597.606 eram consideradas extremamente pobres.
Em 2014, segundo dados desse mesmo Instituto, o número de pobres no Brasil era de 25.888.565 pessoas e o de extremamente pobres era de 8.191.008 pessoas (Ipea, 2017a, 2017b.).
O reconhecimento de que a educação é fundamental para retirar as pessoas da condição de pobreza está nas leis, nos planejamentos governamentais, no discurso político e intelectual, no discurso de senso comum. Não sem motivo, constitui-se em uma condicionalidade para o recebimento de um recurso que, para muitos, significa a própria possibilidade de viver. Entendemos que a educação não tem esse “poder”, mas defendemos sua importância nos processos de luta e transformação social (Garcia e Yannoulas, 2017). 
A escola pública é uma conquista que tem suas origens na Revolução Francesa, isto é, na democratização da sociedade aristocrática e na origem da modernização das sociedades como capitalistas e industriais. Esse é um fato histórico de enorme importância, pois confere à escola pública o caráter democratizante e democratizador. No entanto, sua origem histórica não a exime de problemas também historicamente incorporados, problemas a serem resolvidos e questões teóricas e práticas a serem exploradas. Uma das críticas que esta escola enfrenta, concerne à atualidade de seus conteúdos (Garcia e Yannoulas, 2017).
Se por um lado, o avanço neoliberal – e seu componente mais estritamente econômico, a globalização da economia – trouxe novas exigências, a escola inserida neste mundo tem o papel de preparar o aluno para conhecê-lo e nele atuar de forma adaptadora. Isto é, a escola prepara os sujeitos para atuar de forma a se adaptar às exigências desta doutrina de organização da sociedade e contribuir para seu aprimoramento, permitindo, principalmente, que o aluno tenha competência em diversas tecnologias. As críticas a essa forma de organização das relações sociais veem na escola, em especial na escola pública, o papel de problematizar esse mesmo mundo atual, seus conteúdos e valores constituintes, visando questioná-lo e transformá-lo de forma a contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, mais democrática, mais igualitária.
Frente a essa realidade faz- se necessário o desenvolvimento de práticas diferenciadas em sala de aula, para tanto, a formação continuada do professor é essencial, pois a formação não se dá apenas com um curso, ou em função de interesses deum grupo, ela deve ser contínua e com qualidade, de maneira que atenda as necessidades do professor e dê condições para que possa intervir na sua realidade escolar. Ressaltamos que o trabalho realizado no interior da escola deve ser pensado, refletido e planejado, para isso, faz-se necessário que o professor tenha conhecimento do próprio conteúdo que está abordando. É preciso que o professor saiba o que o aluno está aprendendo, e se não tiver aprendendo o que fazer para que possa aprender, “[...] quem é o homem que se pretende formar e qual modelo de educação faz esta mediação.” (DUARTE, 2004, p. 54). Nesse sentido, a educação deve proporcionar ao indivíduo conhecimento para que seja capaz de conhecer e entender o processo histórico da humanidade e, dessa forma, crie condições de intervir na sua realidade.
CONCLUSÃO
A escola é um espaço onde também ocorre a inserção social, pois se trata de um local onde se tem indivíduos de todos os tipos de raça, cultura, crença, etc; e possui um papel fundamental no desenvolvimento do ser humano. Mas também, o que foi percebido é que a escola também pode e influencia na questão do ser social dos alunos. Ou seja, trata-se de uma via de mão dupla, onde não se atenta apenas para o conhecimento em si, mas também está presente quanto se trata do social. 
Para que a escola exerça sua função social, interação e encontro com o outro e o saber, para que haja esse paralelo tão importante para o sucesso do aluno o bom desenvolvimento das atribuições do coordenador pedagógico tem grande relevância, pois a ele cabe organizar o tempo na escola para que os professores façam seus planejamentos e ainda que atue como formador de fato; sugerindo, orientando, avaliando juntamente os pontos positivos e negativos e nunca esquecendo de reconhecer, elogiar, estimular o docente a ir em frente e querer sempre melhorar, ir além. O fato de a escola ser um elemento de grande importância na formação das comunidades torna o desenvolvimento das atribuições do gestor um componente crucial, é necessário que possua tendência crítico-social, com visão de empreendimento, para que a escola esteja acompanhando as inovações, conciliando o conhecimento técnico à arte de disseminar idéias, de bons relacionamentos interpessoais, sobretudo sendo ético e democrático. 
REFERÊNCIAS
21
Educação, pobreza 
e desigualdade social
Adir Valdemar Garcia
Silvia Cristina Yannoulas
21
Educação, pobreza 
e desigualdade social
Adir Valdemar Garcia
Silvia Cristina Yannoulas
21
Educação, pobreza 
e desigualdade social
Adir Valdemar Garcia
Silvia Cristina Yannoulas
21
Educação, pobreza 
e desigualdade social
Adir Valdemar Garcia
Silvia Cristina Yannoulas
21
Educação, pobreza 
e desigualdade social
Adir Valdemar Garcia
Silvia Cristina Yannoulas
Adir Valdemar Garcia
Silvia Cristina Yannoulas
GARCIA. A. V.; YANNOULAS, S. C. Educação, pobreza e desigualdade social. Em Aberto, Brasília, v. 30, n. 99, p. 21-41, maio/ago. 2017. 
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). 
Número de indivíduos extremamente pobres: linha de pobreza baseada em necessidades calóricas, 2017a.
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). 
Número de indivíduos extremamente pobres: linha de pobreza baseada em necessidades calóricas, 2017b. 
REZENDE, R. M. C. As correntes pedagógicas e a função social da escola. Os desafios da escola pública Paranaense na perspectiva do professor, Cadernos PDE, Volume II, 2013. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_uel_ped_pdp_rosana_meire_cazadei_rezende.pdf > Acesso em: 25 out. 2018. 
SILVA, J. O.; RISTUM, M. A violência escolar no contexto de privação de liberdade. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 30, n. 2, 2010.
SILVA, L. G. M.; FERREIRA, T. J. O papel da escola e suas demandas sociais. 
Periódico Científico Projeção e Docência | v.5, n.2, Dezembro, 2014. Disponível em:<http://revista.faculdadeprojecao.edu.br/index.php/Projecao3/article/viewFile/415/372> Acesso em: 20 out. 2018.

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